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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA – LTDA

FACULDADE DE ITAITUBA – FAI


CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

RICARDO FURTADO DO NASCIMENTO


KAYLANE DA SILVA OLIVEIRA
IGOR NAZARÉ SOUSA

STREPTOCOCCUS ALAGACTIAE, PNEUMONIAE, PYOGENES E


RICKETTSIA

ITAITUBA – PA
2021
RICARDO FURTADO DO NASCIMENTO
KAYLANE DA SILVA OLIVEIRA
IGOR NAZARÉ SOUSA

STREPTOCOCCUS ALAGACTIAE, PNEUMONIAE, PYOGENES E


RICKETTSIA

Projeto de Pesquisa apresentado à


disciplina de Microbiologia, do Curso
de Bacharelado em Enfermagem da
Faculdade de Itaituba.

Orientadora: Prof.ª Cristhianny Almeida

ITAITUBA – PA
2021
Streptococcus alagactiae, pneumoniae, pyogenes e Rickettsia

Introdução: Streptococcus corresponde a um gênero de bactérias gram-positivas


caracterizadas por terem um formato arredondado e serem encontradas arranjadas
em cadeias. A Rickettsia corresponde a um gênero de bactérias gram-negativas que
podem infectar piolhos, carrapatos ou pulgas.

Streptococcus alagactiae
Também chamado de Streptococcus do grupo B, é uma bactéria que pode ser
encontrada naturalmente no organismo, sem causar qualquer sintoma. Essa bactéria
pode ser encontrada principalmente no sistema gastrointestinal, urinário e, no caso
das mulheres, na vagina.
Sintomas: A presença do Streptococcus alagactiae, normalmente não é percebida,
pois essa bactéria permanece no organismo sem causar qualquer alteração, no
entanto, devido ao enfraquecimento do sistema imunológico ou a presença de
doenças crônicas, esse microrganismo pode proliferar-se e causar sintomas que
podem variar de acordo com o local em que a infecção acontece.
Diagnóstico: O diagnóstico da infecção por Streptococcus alagactiae é feito por
meio de exames microbiológicos em que são analisados fluídos corporais, como
sangue, urina ou fluído espinhal.
Tratamento: O tratamento para a infecção é feito com antibióticos como o uso da
Penicilina, Vancomicina, Cloranfenicol, dentre outros medicamentos.

Streptococcus pneumoniae
É o principal agente etiológico de infecções respiratórias adquiridas da comunidade
otites, sinusites e pneumonias que podem ser acompanhadas de bacteremias,
principalmente em pessoas idosas ou muito jovens e que pode causar infecções
mais graves como a meningite, peritonites, osteomielite, artrite séptica, que se
associam esse agente. A bactéria Streptococcus pneumoniae é transmitida de
pessoa para pessoa, já que muitas pessoas carregam essas bactérias nas mucosas
da garganta e do nariz
Sintomas: Os sintomas incluem espirros e tosses, que sem uma proteção pode ser
o suficiente para infectar uma pessoa. Quem está mais provável para uma infecção
são crianças com menos de 2 anos de idade e idosos a partir de 65 anos.
Prevenção: Além da higienização é de fundamental importância que as pessoas
mantenham hábitos saudáveis, como uma boa alimentação e uma rotina de
exercícios físicos.
Diagnóstico: O exame clínico é muito importante para o diagnóstico, como o exame
sanguíneo, exames do ouvido e do fluído espinhal, que podem ser necessários e
devem ser pedidos a critério do médico
Tratamento: A imunização é a melhor forma de prevenção, pois ajuda a evitar a
proliferação do Streptococcus pneumoniae. Estima-se que 40% dos pneumococos
são resistentes à Penicilina.

Streptococcus pyogenes
As principais doenças relacionadas com o Streptococcus pyogenes são as
inflamações da garganta, como a amigdalite e a faringite, que se não tratadas
corretamente podem favorecer a proliferação da bactéria a outros locais do
organismo, onde pode levar ao surgimento de doenças mais graves, como a febre
reumática e a síndrome do choque tóxico.
Sintomas: As infecções variam de acordo com o local em que a bactéria está
presente, havendo principalmente manifestações cutâneas e que envolvem a
garganta.
Diagnóstico: O principal exame realizado para identificar o Streptococcus pyogenes
é o ASLO, que é o exame da antiestreptolisina.
Tratamento: Normalmente o tratamento é feito com o uso de antibióticos e,
dependendo da situação, pode ser necessária a realização de pequenas cirurgias,
como é o caso da amigdalite.

Rickettsia
A Rickettsia corresponde a um gênero de bactérias gram-negativas que podem
infectar piolhos, carrapatos, ácaros ou pulgas, por exemplo. Caso esses animais
mordam as pessoas, podem transmitir essa bactéria, havendo desenvolvimento de
doenças de acordo com a espécie de Rickettsia e o artrópode responsável pela
transmissão, como febre maculosa e o tifo.
Sintomas: As infecções causadas pela Rickettsia são semelhantes e nas fases
iniciais da doença normalmente são inespecíficos, sendo os principais sintomas a
febre alta, dor de cabeça intensa e constante, aparecimento de manchas vermelhas
no tronco e nas extremidades, mal-estar geral, cansaço excessivo e fraqueza e em
casos mais graves pode ocorrer o aumento do fígado e do baço.
Tratamento: É feito com antibióticos, normalmente a Doxiciclina ou Cloranfenicol,
que devem ser utilizados de acordo com a orientação do médico mesmo que não
existam mais sintomas.

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