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FUNDAMENTOS DO CONCRETO Prof. Lucimara A.

PROTENDIDO – AULA 22.04 Schambeck Andrade


DETERMINAÇÃO DAS PERDAS Tópico IV
DE PROTENSÃO
PERDAS INSTANTÂNEAS

Perda por deformação imediata do


concreto

Perda por atrito dos cabos com a


Instantâneas
bainha (protensão posterior)

Perda por acomodação da ancoragem


PERDAS POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
Equação para determinar a perda de protensão por acomodação
da ancoragem:

∆ = ×

Onde:
∆ é a perda de protensão por acomodação da ancoragem;
é o módulo de elasticidade do Aço;
∆ é o encurtamento do cabo, dado pelo fornecedor;
é o comprimento da pista de concretagem ou da peça estrutural.
PERDAS POR ATRITO NOS CABOS COM A BAINHA
Equação para determinar a perda de protensão por atrito nos cabos com a bainha:

∆ ( )= −
Onde:

∆ ( ) é a perda de protensão devido ao atrito de cabo e bainha;

é a força de protensão inicial;

é o coeficiente de atrito;

∑ é o somatório dos ângulos de desvio entre o cabo e a abcissa x (rad);

é o coeficiente de ondulação (rad/m);

é o comprimento da viga (m).


PERDAS POR DEFORMAÇÃO IMEDIATA DO
CONCRETO – PRÉ-TRAÇÃO
Equação utilizada:

∆ = ×
Onde:
∆ Perda de protensão devido encurtamento imediato do concreto;
Relação entre os módulos de elasticidade;

σC Tensão no concreto
PERDAS POR DEFORMAÇÃO IMEDIATA DO
CONCRETO – PRÉ-TRAÇÃO
Equações utilizadas:

∆ = × =

Onde:
Relação entre os módulos de elasticidade;
módulo de elasticidade do aço de protensão;
módulo de elasticidade do concreto;
E = α! · 5600 · f '

α! coeficiente devido ao agregado utilizado.


PERDAS POR DEFORMAÇÃO IMEDIATA DO
CONCRETO – PRÉ-TRAÇÃO
Equações utilizadas:
3
/ /× 5×
∆ = × = + −
01 4 4

Onde:
() força de protensão
*+ área do concreto
, momento devido ao peso próprio
- excentricidade
. momento de inércia
PERDAS POR DEFORMAÇÃO IMEDIATA DO
CONCRETO – PÓS-TRAÇÃO
Para mais de um cabo, quando tracionados
separadamente, a deformação do concreto provocada
pelo cabo que está sendo tracionada acarreta em perda
de tensão dos cabos já ancorados.

Calculamos tudo da mesma


Pós tração ( + 1 cabo ) : forma que a pré-tração, a
α e . σ C . ( n − 1) diferença é que na equação
∆σ P = da perda consideramos o
2n número de cabos (n)
PERDAS PROGRESSIVAS Tópico IV
PERDAS PROGRESSIVAS
Também denominadas de perdas ao longo do tempo;
São importantes em relação as forças de protensão e a
efetiva consideração dos efeitos nas peças de concreto
protendido.
Perda devido à relaxação da
armadura

Progressivas Perda devido à retração do concreto

Perda devido à fluência do concreto


PERDA DEVIDO À RELAXAÇÃO DA ARMADURA

Relaxação é o alívio de tensão com o tempo de uma


armadura estirada;
A relaxação ocorre a partir do instante em que o
aço é estirado;
A armadura de protensão, mesmo as com baixa
relaxação (RB), após estirada, com o passar do
tempo sofre uma relaxação, resultando em uma
deformação permanente.
PERDA DEVIDO À RELAXAÇÃO DA ARMADURA
Equações Utilizadas:

∆ ;(<,<> ) = Ψ(<,<> ) D C

Onde:
∆ ;(<,<>) Perda de tensão por relaxação da armadura do instante ?@
até A

Ψ(<,<>) é a intensidade da relaxação do aço de protensão (valor em %)

C é a tensão na armadura de protensão no instante do seu


estiramento
PERDA DEVIDO À RELAXAÇÃO DA ARMADURA
Equações Utilizadas:
A − AF F,EH
Ψ(<,<> ) em horas: Ψ(<,<> ) = ΨEFFF ×
1000

A − AF F,EH
Ψ(<,<> ) em dias: Ψ(<,<> ) = ΨEFFF ×
41,67

ΨEFFF retirado da tabela


A tempo final
AF tempo inicial
PERDA DEVIDO À RELAXAÇÃO DA ARMADURA
Em algumas situações temos o valor da C em função do
K <L , neste caso determina direto ΨEFFF através da tabela
a seguir:
Valores de ᴪ @@@ em %
Tensão Cordoalhas Fios Barras
Inicial RN RB RN RB
0,5K <L 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,6K <L 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5
0,7K <L 7,0 2,5 5,0 2,0 4,0
0,8K <L 12,0 3,5 8,5 3,0 7,0
PERDA DEVIDO À RELAXAÇÃO DA ARMADURA
Em outras situações não temos o valor da C em função do
K <L , assim precisamos determinar:
Resultado de R é dado em
( C − ∑∆ ) relação ao K <L , assim, com
N= esse valor podemos encontrar
C ΨEFFF utilizando a mesma
tabela apresentada
anteriormente
C é a tensão inicial
∑ ∆ é o somatório das perdas imediatas
PERDA DEVIDO À RELAXAÇÃO DA ARMADURA
Exemplo 1: Determinar a perda de protensão por
relaxação da armadura em um tempo de 25 horas entre o
estiramento e a protensão. Considere Fio RN e C =
− 0,80KPAQ.
t = 25 h
t0 = 0 h
σ Pi = − 0,80 f ptk
Valores de ᴪ @@@ em %
Tensão Cordoalhas Fios Barras
Inicial RN RB RN RB
0,5K <L 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,6K <L 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5
0,7K <L 7,0 2,5 5,0 2,0 4,0
0,8K <L 12,0 3,5 8,5 3,0 7,0

1º )ψ 1000 = Tabela
Fio RN , − 0,80 f ptk , logo ψ 1000 = 8,5 %
Dados :
t = 25 h t0 = 0 h ψ 1000 = 8,5 %
0 ,15
 t − t0 
2 º )ψ ( t ,t 0 ) = ψ 1000 x 
 1000 
0 ,15
8,5  25 − 0 
ψ ( t ,t 0)
= x 
100  1000 
ψ ( t ,t 0)
= 0,049 ou 4,9 %

3º ) ∆ σ PR ( t ,t 0 ) = ψ ( t ,t 0 ) x σ Pi
∆ σ PR ( t ,t 0 ) = 0,049 x ( − 0,80 f ptk )
∆ σ PR ( t ,t 0 ) = − 0,039 f ptk
PERDA DEVIDO À RELAXAÇÃO DA ARMADURA
Exemplo 2: Determinar a perda de protensão por
relaxação da armadura para os seguintes dados:

«Cordoalha RB «t = 1 dia
«σT = 190 kN/cm² «t F = 0
«∑ ∆σ = 45,90 kN/cm² «σ T = σT − ∑ ∆σ
Dados :
σ i = 190 kN / cm 2
Como não foi nos passado
2
Σ∆ σ = 45 ,90 kN / cm C em função do K <L ,
devemos determinar R, que é
dado em relação ao K <L ,
(σ i − Σ∆ σ ) assim, com esse valor
1º ) R =
σi podemos encontrar ΨEFFF
(190 − 45 ,90 )
R=
190
R = 0,76 logo 0,76 f ptk

2 º ) ψ 1000 (não tem 0,76; logo interpolar )


Valores de ᴪ em %
@@@
Como o valor de R é 0,76K <L e a
Tensão Cordoalhas Fios Barra
Inicial
RN RB RN RB
s tabela não traz esse valor,
0,5K <L 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 precisamos interpolar entre o valor
0,6K <L 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5 antes de 0,76 e depois dele. Assim,
0,7K <L 7,0 2,5 5,0 2,0 4,0 interpolamos os números conforme
0,8K <L 12,0 3,5 8,5 3,0 7,0 destacado na tabela
Interpolação: Valores de ᴪ @@@ em %
Tensão Cordoalhas Fios Barras
Inicial
0,7 f ptk = 2,5 %
RN RB RN RB
0,76 f ptk = x 0,5K <L 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,6K <L 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5
0,8 f ptk = 3,5 %
0,7K <L 7,0 2,5 5,0 2,0 4,0
0,8K <L 12,0 3,5 8,5 3,0 7,0

Maior − Menor
( 0,76 − 0,70 ) ( 0,80 − 0,76 )
=
( x − 2,5) (3,5 − x )
x = 3,1

Logo ψ 1000 = 3,1 %


Dados :
t = 1 dia t 0 = 0 dias ψ 1000 = 3,1 %
2 2
σ i = 190 kN / cm Σ∆ σ = 45 ,90 kN / cm
0 ,15
 t − t0 
3º )ψ ( t ,t 0 ) = ψ 1000 x 
 41,67 
0 ,15
3,1  1− 0 
ψ ( t ,t 0)
= x 
100  41,67 
ψ ( t ,t 0)
= 0,018 ou 1,8 %

4 º )σ Pi = σ i − Σ∆ σ
σ Pi = 190 − 45 ,90
σ Pi = 144 ,1 kN / cm 2
5 º ) ∆ σ PR ( t ,t 0 ) = ψ ( t ,t 0 ) x σ Pi
∆ σ PR ( t ,t 0 ) = 0,018 x 144 ,1
2
∆ σ PR ( t ,t 0 ) = 2,6 kN / cm
PERDA DEVIDO À RETRAÇÃO DO CONCRETO

A retração do concreto é um fenômeno reológico, ou


seja, tem relação direta com as deformações e
escoamentos dos materiais sujeitos a uma ação
mecânica;

Retração é o processo de redução de volume que


ocorre na massa de concreto;

25
PERDA DEVIDO À RETRAÇÃO DO CONCRETO

Geralmente a retração ocorre devido a saída de


água por exsudação;

A protensão deve ser adiada tanto quanto possível,


com o objetivo de diminuir as perdas de protensão,
pois a retração é mais intensa nas primeiras idades
do concreto.

26
PERDA DEVIDO À RETRAÇÃO DO CONCRETO
Equações principais:
Perda de protensão:

∆ C= _ `(<,<> ) ×

= módulo de elasticidade do aço

_ `(<,<> ) =_ `a × b`(<) − b`(<> )

27
PERDA DEVIDO À RETRAÇÃO DO CONCRETO
Exemplo 3: Admitindo-se uma viga de seção retangular, determinar a perda
de protensão devido à retração do concreto de acordo com os dados
fornecidos abaixo:
« Umidade relativa: U = 60%
« Temperatura média: T = 22ºC
« Slump: 8,0 cm
« Tempo inicial: A c(F) = 28 ef)g

« Tempo final: A c = 3000 ef)g

« Ac = 2560 cm²
« i j = 288 kl
« Ep = 1950000 kgf/cm² 28
1º ) Determinar ε CS ∞ :
onde : ε CS ∞ = ε 1S . ε 2 S

a )ε 1S depende da umidade relativa do ar e do slump


* Slump : 5 a 9 cm Umidade : 40% ≤ U ≤ 90%
U U2 U3 U4
10 4 ε 1S = − 8,09 + − + −
15 2284 133765 7608150

* Slump : 0 a 4 cm Umidade : U ≤ 90%


0,75 . ε 1S

* Slump : 10 a 15 cm Umidade : U ≤ 90%


1,25 . ε 1S
29
a) Determinar ε 1S :
* Slump : 8 cm U = 60%

* Slump : 5 a 9 cm Umidade : 40% ≤ U ≤ 90%


U U2 U3 U4
10 4 ε 1S = − 8,09 + − + −
15 2284 133765 7608150
60 60 2 60 3 60 4
10 4 ε 1S = − 8,09 + − + −
15 2284 133765 7608150
10 4 ε 1S = − 5,75
− 5,75
ε 1S =
10 4
ε 1S = − 5,75 x10 - 4

30
b) Determinar ε 2 S :
33 + 2 . h fic
ε 2S =
20 ,8 + 3 . h fic

γ . 2 . AC
onde : h fic =
u ar

h fic = altura fictícia


γ = 1 + e ( −7 ,8 + 0 ,1 . U )
u ar = perímetro externo da seção transvers al em contato com o ar
A C = área de concreto

31
b) Determinar ε 2 S :
γ = 1 + e ( −7 ,8 + 0 ,1 . U ) = 1 + e ( −7 ,8 + 0 ,1 . 60 )
γ = 1,165

u ar = 288 cm AC = 2560 cm 2
γ . 2 . AC 1,165 . 2 . 2560
h fic = =
u ar 288
h fic = 20 ,71 cm = 0, 207 m

33 + 2 . h fic 33 + 2 . 20 ,71
ε 2S = =
20 ,8 + 3 . h fic 20 ,8 + 3 . 20 ,71
ε 2 S = 0,897
32
Determinar ε CS ∞ :
ε CS ∞ = ε 1S . ε 2 S
ε CS ∞ = − 5,75 x10 − 4 . 0,897
ε CS ∞ = − 5,158 x10 − 4

33
2º ) Determinar β S ( t ) e β S ( t 0 ) :
3 2
 t   t   t 
  + A.  + B . 
=  3    
100 100 100
β S (t ) 2
 t   t   t 
  +C .  + D . + E
 100   100   100 

a) Determinar os coeficientes A, B, C, D e E:
A = 40
B = 116h 3 − 282h 2 + 220h − 4,8
C = 2,5h 3 − 8,8h + 40,7
D = − 75 h 3 + 585h 2 + 496h − 6,8
E = − 169 h 4 + 88h 3 + 584h 2 − 39h + 0,8
h = h fic (valor em metros)
34
a) Determinar os coeficientes A, B, C, D e E:
A = 40

B = 116h 3 − 282h 2 + 220h − 4,8


B = 116(0,207) 3 − 282(0,207) 2 + 220(0,207) − 4,8 = 29 ,685

C = 2,5h 3 − 8,8h + 40,7


C = 2,5(0,207) 3 − 8,8(0,207) + 40,7 = 38,901

D = − 75 h 3 + 585h 2 + 496h − 6,8


D = − 75 (0,207) 3 + 585(0,207) 2 + 496(0,207) − 6,8 = 120,273

E = − 169 h 4 + 88h 3 + 584h 2 − 39h + 0,8


E = − 169 (0,207) 4 + 88(0,207) 3 + 584(0,207) 2 − 39(0,207) + 0,8 = 18 , 22
35
b) Determinar Idade Fictícia (t e t0):

Para T = 20º C
t = α . t ef
Adotar α = 1

Para outras temperatu ras


(T + 10 )
t =α . . t ef
30

T = temperatur a
Calcular para t e t 0 , usar respectiva mente t ef e t ef ( 0 )
Adotar α = 1
36
Dados :
T = 22º C
t ef ( 0 ) = 28 dias
t ef = 3000 dias
α =1

(T + 10 ) ( 22 + 10 )
Para t 0 = α . . t ef ( 0 ) = 1 . . 28 = 29 ,867 dias
30 30
(T + 10 ) ( 22 + 10 )
Para t = α . . t ef = 1 . . 3000 = 3200 dias
30 30

37
Dados :
A = 40 B = 29,685 C = 38,901 D = 120,273 E = 18,22
t 0 = 29 ,867 dias t = 3200 dias

Determinar β S ( t ) e β S ( t 0 ) :
3 2
 t   t   t 
  + A.  + B . 
=  3    
100 100 100
β S (t ) 2
 t   t   t 
  +C .  + D . + E
 100   100   100 
3 2
 3200   3200   3200 
  + 40 .   + 29 ,865 .  
β S (t ) =  100   100   100 
3 2
 3200   3200   3200 
  + 38 ,901 .   + 120 , 273 .   + 18 , 22
 100   100   100 
β S (t ) = 0,977
38
Dados :
A = 40 B = 29,685 C = 38,901 D = 120,273 E = 18,22
t 0 = 29 ,867 dias t = 3200 dias

Determinar β S ( t ) e β S ( t 0 ) :
3 2
 t0   t0   t0 
  + A .   + B .  
=  3  100   100 
100
β S (t ) 2
 t0   t0   t0 
0

  + C .   + D .  + E
 100   100   100 
3 2
 29 ,867   29 ,867   29 ,867 
  + 40 .   + 29 ,865 .  
β S (t =  100   100   100 
) 3 2
 29 ,867   29 ,867   29 ,867 
0

  + 38 , 901 .   + 120 , 273 .   + 18 , 22


 100   100   100 
β S (t 0 )
= 0, 217
39
Dados :
ε CS ∞ = − 5,158 x10 − 4
β S ( t ) = 0,977
β S ( t ) = 0, 217
0

3º ) Determinar ε CS ( t ,t 0 ) :
ε CS ( t ,t ) = ε CS ∞ . [β S ( t ) − β S ( t
0 0)
]
ε CS ( t ,t ) = − 5,158 x10 − 4 . [0,977 − 0, 217 ]
0

ε CS ( t ,t ) = − 3,92 x10 − 4
0

40
Dados :
ε CS ( t ,t ) = − 3,92 x10 − 4
0

E P = 1950000 kgf / cm 2

4 º ) Calcular perda de protensão ∆ σ Pi :


∆ σ Pi = ε CS ( t ,t 0 ) . E P
∆ σ Pi = − 3,92 x10 − 4 . 1950000
∆ σ Pi = − 764 , 4 kgf / cm 2

5 º ) Calcular perda de protensão ∆ σ Pi em % :


∆ σ Pi
∆ σ Pi (%) = . 100
σ Pi
41
PERDA DEVIDO À FLUÊNCIA DO CONCRETO
Fluência ocorre quando a água dentro do concreto se
move sob carga permanente;

O concreto sofrerá um encurtamento devido a fluência, e


por estarem aderidas ao concreto, a armadura sofrerá
uma perda de protensão devido a este comportamento;

A tensão na armadura de protensão diminui linearmente


durante o período no qual a fluência ocorre.
PASSO A PASSO
p <,<> = p + pca bc (A) − bc (Aq r + psa bs

1º: Determinar a idade fictícia:


Para m = 20°+:
Cimento Valor de
A= ×A c
CP III e CP IV 1
coeficiente relacionado ao cimento CP I e CP II 2
A c é o tempo estabelecido no inicio CP V - ARI 3

Para outras temperaturas:


T + 10
A= × ×A c
30
coeficiente relacionado ao cimento
A c é o tempo estabelecido no inicio
m é a temperatura (em ºC)
Passo a passo
p <,<> = p + pca bc (A) − bc (Aq r + psa bs
2º Calcular tu
cv (<> )
p = 0,8 1 −
cv (<w )

xy >,z xy >,z
` E ` E
<> <
K AF = - K (Aa ) = -

Onde:
g = 0,38 para cimentos CP III e CP IV
g = 0,25 para cimentos CP I e CP II
g = 0,20 para cimentos CP V – ARI
A é a idade fictícia (usar A e Aq )
Passo a passo
p <,<> = p + pca bc (A) − bc (Aq r + psa bs

3º Determinar {|a
pca = pE × px
a) Determinar pE :
pE = 4,45 − 0,035} Usar U em %

b) Determinar px :
42 + ℎcC Usar ℎcC em cm
px =
20 + ℎcC
•×x×0v
ℎcC =
€/•

i j = perímetro externo em contato com o ar;


Usar U em %
‚ = 1 + -( ƒ,y F,E„)
Passo a passo
p <,<> = p + pca bc (A) − bc (Aq r + psa bs

4º Determinar …†
A − AF + 20
bs =
A − AF + 70

5º Determinar t†a :
psa = 0,4

Sempre adotar 0,4; este é o valor do coeficiente de deformação


lenta reversível
Passo a passo
p <,<> = p + pca bc (A) − bc (Aq r + psa bs
6º Determinar …‡ (?) e …‡ (?ˆ ):
Determinar bc (A) através da seguinte equação, tanto para A quanto para Aq .
Adotar as idades fictícias calculadas anteriormente.

A x + *A + ‰
bc A = x
A + +A + Š
Onde A, B, C e D serão determinados através das seguintes equações:
(usar ℎ = ℎcC em metros).
* = 42ℎ‹ − 350ℎx + 588ℎ + 113
‰ = 768ℎ‹ − 3060ℎx + 3234ℎ − 23
+ = −200ℎ‹ + 13ℎx + 1090ℎ + 183
Š = 7579ℎ‹ − 31916ℎx + 35343ℎ + 1931
Passo a passo

7º Determinar t ?,?@ :
p <,<> = p + pca bc (A) − bc (Aq ) + psa bs

8º Determinar a perda de protensão ∆Œ t

×p <,<> ×( Ž − F )
∆ •= p
F <,<>
1− × × 1+
F 2
Passo a passo
8º Determinar a perda de protensão ∆Œ t

=
(F (F -²
F =− −
* .

(F = (C 1 − P-•e)g fl-ef)A)g
(F
F =−
*
,Ž × -
Ž =
.

Perda de protensão em porcentagem:

∆ •
× 100
C
PERDA DEVIDO À FLUÊNCIA DO CONCRETO
Exemplo 4: Admitindo-se uma viga de seção retangular, determinar a perda de
protensão devido à fluência do concreto de acordo com os dados fornecidos abaixo:
« Umidade relativa: U = 60% « Cimento CP IV
« Temperatura média: T = 22ºC « i j = 288 kl

« Slump: 8,0 cm « F = −98,87 Q•K/cm²


« Ž = 33,09 Q•K/cm²
« Tempo inicial: A c(F) = 28 ef)g
« F = 12675 Q•K/kl²
« Tempo final: A c = 3000 ef)g

« Ac = 2560 cm²
« i j = 288 kl
« Ep = 1950000 kgf/cm²
« Ec = 306724,6 kgf/cm²
1º) Calcular t e t0:

Dados :
T = 22º C
t ef ( 0 ) = 28 dias
t ef = 3000 dias
α = 1 (CP IV − tabela )

(T + 10 ) ( 22 + 10 )
Para t 0 = α . . t ef ( 0 ) = 1 . . 28 = 29 ,867 dias
30 30
(T + 10 ) ( 22 + 10 )
Para t = α . . t ef = 1 . . 3000 = 3200 dias
30 30
2º) Calcular φa:

 fc ( t 0 ) 
ϕ a = 0,8 . 1 − 
 fc ( t ∞ ) 

Calcular fc ( t 0 ) e fc ( t∞ ) :
   28  0 , 5  
 s . 1−   
   t   
fc ( t∞ ) = e

Calcular fc ( t ∞ ) para t e fc ( t 0 ) para t 0 :


Usar S = 0,38 (CP IV − tabela )
Dados :
t 0 = 29 ,867 dias
t ef = 3200 dias
S = 0,38 (CP IV − tabela )

Calcular fc ( t 0 ) e fc ( t∞ ) :
   28  0 , 5      28  0 , 5  
 s . 1−     0 , 38 . 1−   
   t       3200   
fc ( t∞ ) = e =e ∴ fc ( t∞ ) = 1, 411

   28  0 , 5      28  0 , 5  
  
 s . 1−      0 , 38 . 1−   
   t 0     
 
29 , 867   
fc ( t 0 ) = e =e ∴ fc ( t 0 ) = 1,012
Dados :
fc ( t∞ ) = 1, 411
fc ( t 0 ) = 1,012

Determinar ϕ a :
 fc ( t 0 )   1,012 
ϕ a = 0,8 . 1 −  = 0,8 . 1 − 
 fc (t∞ )    1, 411 
ϕ a = 0, 226
3º )Calcular ϕ f∞
ϕ f ∞ = ϕ 1C . ϕ 2 C

ϕ1C = 4, 45 − 0,035 . U = 4, 45 − 0,035 . 60 ∴ ϕ1C = 2,35

42 + h fic
ϕ 2C =
20 + h fic

Calcular h fic :
γ . 2 . AC
h fic =
u ar
u ar = 288 cm AC = 2560 cm 2
γ = 1 + e ( −7 ,8 + 0 ,1 . U ) = 1 + e ( −7 ,8 + 0 ,1 . 60 ) = 1,165
3º )Calcular ϕ f∞
ϕ1C = 2,35

Calcular h fic :
u ar = 288 cm AC = 2560 cm 2 γ = 1,165
γ . 2 . AC 1,165 . 2 . 2560
h fic = = = 20 ,71 cm = 0, 207 m
u ar 288

42 + h fic 42 + 20 ,71
ϕ 2C = = ∴ ϕ 2 C = 1,54
20 + h fic 20 + 20 ,71

ϕ f∞ = ϕ1C . ϕ 2 C = 2,35 . 1,54 ∴ ϕ f∞ = 3,619


4º ) Calcular β d :
t 0 = 29 ,867 dias
t = 3200 dias
t − t 0 + 20 3200 − 29 ,867 + 20
βd = = ∴ β d = 0,984
t − t 0 + 70 3200 − 29 ,867 + 70

5 º ) ϕ d ∞ = 0, 4
6º ) Calcular β f ( t 0 ) e β f ( t ) :
t2 + A .t + B
β f (t ) = 2
t +C .t + D

Determinar os coeficientes A, B, C, e D:

h = h fic = 0,207 m
A = 42h 3 − 350h 2 + 558h + 113 = 220,14
B = 768h 3 − 3060h 2 + 3234h − 23 = 522,36
C = 200h 3 + 13h 2 + 1090h + 183 = 407,53
D = 7579 h 3 − 31916h 2 + 35343h + 1931 = 7949,20
6º ) Calcular β f ( t 0 ) e β f ( t ) :
A = 220,14 B = 522,36 C = 407,53 D = 7949,20

2
t0 + A . t0 + B 29 ,867 2 + 220 ,14 . 29 ,867 + 522 ,36
β f (t ) = 2 = 2
0
t 0 + C . t 0 + D 29 ,867 + 407 ,53 . 29 ,867 + 7949 , 20
β f ( t ) = 0,380
0

t2 + A .t + B 3200 2 + 220 ,14 . 3200 + 522 ,36


β f (t ) = 2 =
t + C . t + D 3200 2 + 407 ,53 . 3200 + 7949 , 20
β f ( t ) = 0,947
7º ) Calcular ϕ ( t ,t 0 ) :
ϕ ( t ,t ) = ϕ a + ϕ f [β f ( t ) − β f ( t
0 ∞ 0)
]+ ϕ d∞ . βd
ϕ ( t ,t ) = 0, 226 + 3,619 [0,947 − 0,380 ] + 0, 4 . 0,984
0

ϕ ( t ,t ) = 2,671
0
8º ) Calcular Perda ∆ σ Pϕ :
α e . ϕ ( t ,t ) . (σ cg − σ CP )
∆ σ Pϕ = 0 0

σ CP  ϕ ( t ,t 0 ) 
1−αe . 0
.  1 + 
σP 0  2 

E P 1950000
Calcular α e = = = 6,35
E C 306724 ,6

6,35 . 2,671 . (33,09 − 98,87 )


∆ σ Pϕ =
98 ,87  2,671 
1 − 6,35 . . 1 + 
12675  2 
∆ σ Pϕ = − 1261 ,66 kgf / cm 2

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