GEOGRAFIA GERAL

Aspectos Físicos – Geomorfologia IV

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ASPECTOS FÍSICOS – GEOMORFOLOGIA IV

AGENTES MODELADORES DO RELEVO (EXÓGENOS)

Os agentes exógenos, também são chamados de agentes erosivos ou modeladores. O

primeiro deles é o Intemperismo, que corresponde à erosão sobre as rochas e pode ser divi-
dido em químico, físico e biológico.
• Intemperismo químico: é fruto das reações químicas, por exemplo, a rocha é um con-
junto de minerais, isto é, um processo de oxidação a partir do fenômeno de precipitação.
• Intemperismo físico: está relacionado ao fenômeno de desagregação.
• Intemperismo biológico: acontece através da atuação dos vegetais, entre eles
os líquens.

Em hipótese, existe uma montanha. Durante o dia acontece o fenômeno de dilatação,

porque a montanha é o conjunto de minerais, já durante à noite, acontece a contração. Com
isso, começa a ocorrer a formação de ravinas (rachaduras), que podem vir a se tornar crate-
ras, que são chamadas de voçorocas. Entre as ravinas podem surgir alguns vegetais, os mais
comuns são os líquens. Os líquens, por sua vez, podem ocasionar o alargamento das ravinas,
potencializando a erosão.
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Nessas regiões, a ocorrência da chuva é muito intensa e, esta chuva, no contato com os
minerais presentes nas rochas, podem promover reações químicas, entre elas a oxidação,
com isso ocorre o intemperismo químico. Ressaltando que os líquens são intemperismo bio-
lógico e a contração e dilatação são intemperismo físico. O processo de desagregação das
rochas também é considerado intemperismo físico.
Além do intemperismo, o segundo processo erosivo é chamado de Erosão por meio dos
fiordes, isto é, erosão promovida pela ação do gelo. Isso é muito comum nos países nórdicos.
Existem três estados físicos, as substâncias possuem o estado sólido, líquido e gasoso. O
estado de maior organização é o sólido. Sendo assim, o volume no estado sólido é menor que
o volume no estado líquido, que é menor que o volume no estado gasoso. Porém, as ligações
de hidrogênio fogem a essa regra.
Os fiordes estão relacionados a ligações de hidrogênio, que é quando o hidrogênio se liga
com flúor, o oxigênio ou o nitrogênio, o chamado HFON. Nas ligações de hidrogênio da água,
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por exemplo, o volume no estado líquido da água é menor que o volume do estado sólido da
água, que é menor que o volume no estado gasoso da água. Nesse caso, o estado líquido e o
estado sólido mudam de posição. Por exemplo, na Noruega, um lago está com a água no estado
líquido, quando acontece o inverno rigoroso, o volume do estado sólido será maior que volume
do estado líquido. Assim, haverá o alargamento e essa expansão, é o que se chama de fiordes.
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O terceiro agente erosivo seria a Abrasão, uma erosão promovida pela ação dos mares.
Isso acontece muito na região de Torres, no Rio Grande do Sul. Existem os paredões, as
ondas do mar se chocam com o relevo. Após um tempo considerável, naturalmente, acontece
a erosão desse relevo, que receberá o nome de falésia.
Ainda existe a erosão eólica, isto é, a erosão promovida pela ação dos ventos. Por exem-
plo, há uma montanha e micropartículas vão se chocando contra ela havendo a formação de
que e rachaduras (ravinas). É um agente erosivo que atua 24 horas por dia e sete dias por
semana, ocorrendo principalmente no litoral, por causa das brisas marítimas. À noite, a brisa
é do continente para o mar, denominada brisa terrestre, pois o continente está mais frio e a
água mais quente, sendo assim uma área de baixa pressão. Já durante o dia, o continente
está mais quente que a água, então a água vai ser uma área de alta pressão e o continente
será uma área de baixa pressão, ou seja, é a brisa marítima.
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Além disso, também existe a erosão promovida pela ação das chuvas, chamada de lixi-
viação, ou seja, a lavagem dos solos pelas águas da chuva. Ela é a responsável pela baixa
fertilidade do solo da Amazônia, uma vez que ela retira os nutrientes, apesar de não ser a
única corrente, porém é a majoritária.
Enquanto isso, a erosão fluvial é, muitas vezes, responsabilidade da ação antrópica, seja
em função da alteração do leito do rio ou do aumento de dejetos no Rio. Isto é, a erosão fluvial
tem uma forte relação com a ação antrópica. Por exemplo, se começar a depositar o esgoto
não tratado em um rio, vai haver um acúmulo desse dejeto que promoverá o assoreamento,
a diminuição da profundidade do rio. Naturalmente, já que dois corpos não ocupam o mesmo
espaço no mesmo intervalo de tempo, o rio acaba subindo e muitas famílias que vivem nessa
região as margens, acabam estando submetidas a um processo de erosão. Por isso, é muito
importante a preservação das matas ciliares ou matas de galeria.
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O conjunto de agentes endógenos mais agentes exógenos é o responsável pela forma-
ção do relevo terrestre. O relevo brasileiro é muito peculiar, 36% dele é formado por escudos
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cristalinos, por isso, tamanha variabilidade mineralógica. Já os outros 64% são formados por
bacias sedimentares. O Brasil tem grande volume de petróleo, mas se explora o petróleo no
litoral, porque, no país, o petróleo em superfície é pesado e de má qualidade.
A Petrobras foi criada no ano 1953 e tinha o monopólio estatal, ou seja, toda a exploração
de petróleo caberia à atuação da Petrobras, criada no governo de Getúlio Vargas. Porém,
por volta do ano de 1988, começa o fim do monopólio, que coincidiu com o uso de ações da
Petrobras no mercado, promovendo um processo de capitalização. Parte do dinheiro obtido
através da entrada de suas ações no mercado, para a capitalização, foi utilizado de maneira
muito interessante para o desenvolvimento de tecnologias voltadas à exploração de petróleo
em grandes profundidades.
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Vale lembrar que existem basicamente três formas de relevo:
• os crátons;
• as bacias sedimentares; e
• os dobramentos modernos.
Os crátons são divididos em plataformas continentais e escudos cristalinos. O Brasil possui
crátons, em razão dos escudos cristalinos, e bacias sedimentares, porém não tem dobramen-
tos modernos, uma vez que o país está localizado no centro de uma placa tectônica.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Júlio Cezar dos Santos.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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