SPORTING CLUB

RURÓPOLIS
Fundado em 04 de janeiro de 1981
1° Alteração Estatutária de 04 de junho de 2016.
CNPJ 09.438.131/0001-20

RURÓPOLIS – PA
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 ATA DO CONSELHO DELIBERATIVO PARA REFORMA ESTATUTÁRIA
DO SPORTING CLUB RURÓPOLIS

Aos quatro (04) dias do mês de junho do ano de dois mil e dezesseis (2.016), no salão
social do Sporting Club Rurópolis, localizado na Rua José Rodrigues da Costa, n. 342,
Centro, Rurópolis estado do Pará, onde às 9h30min, reuniram-se, em primeira
convocação, todos os membros efetivos do Conselho Deliberativo do Sporting Club
Rurópolis de acordo com edital de convocação, expedido em data de 15 de maio de
2016, nos termos do estatuto em vigor, para deliberarem quanto a REFORMA
ESTATUTÁRIA. Para presidir os trabalhos sentou-se a mesa a Sra. Rosangela
Sanches, Presidente do Conselho, que escolheu a mim Gilberto Tsuji Barros, para
secretariá-la. Com a palavra a senhora Presidente, fala da necessidade de reformar o
estatuto social da associação, aprimorando-o e adequando-o a legislação vigente,
distribuindo a todos, minutas do Estatuto com as reformas sugeridas. Após a devida
distribuição, o Conselho entrou em deliberação por uma hora, tempo este requerido
pelos presentes para debate e estudo cuidadoso da reforma sugerida. Decorrido o tempo
solicitado, onde se deu o debate de item por item da minuta proposta, restou aprovado
por unanimidade a reforma em pauta, que segue anexa, sendo parte inseparável desta,
ficando desta forma reformado e consolidado o estatuto social da entidade. E, por fim, a
Presidente, declara que as deliberações tomadas na reunião do Conselho Deliberativo
em questão, observaram rigorosamente, o quórum previsto no estatuto social em vigor,
passando a palavra para quem quisesse se manifestar e, na ausência de manifesto, como
nada mais havia para ser tratado, agradeceu a presença de todos e deu por encerrada a
presente reunião do Conselho Deliberativo, determinando a mim, que servi como
secretário, que lavrasse a presente Ata e a levasse a registro junto aos órgãos públicos
competentes para surtir os efeitos jurídicos necessários. Sendo aprovado o texto
estatutário que se segue:

SPORTING CLUB RURÓPOLIS

ESTATUTO SOCIAL

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I

Da Denominação, Sede, Duração, Fins e Patrimônio.

Artigo. 1º - O SPORTING CLUB RURÓPOLIS, fundado em 04 de janeiro de 1981

com sede na Rua José Rodrigues da Costa, nº 342, centro, Rurópolis-Pará, constituída
por tempo indeterminado, com personalidade jurídica distinta da de seus sócios, os
quais não respondem, solidária ou subsidiariamente, pelas obrigações assumidas pela
associação.
Artigo 2º - O SPORTING CLUB RURÓPOLIS, neste Estatuto designado pela
abreviatura de SPORTING, tem por finalidade. Proporcionar aos associados, reuniões e
diversões de caráter social, cultural e cívico, tais como, a prática de atividades
desportivas, do modo mais amplo possível e compatível com a sociedade, desenvolver a
educação física em todas as suas modalidades, em especial aprimoramento da juventude
favorecendo o superior convívio social;
Artigo 3º. - A organização do SPORTING, seu funcionamento e a competência de seus
poderes, regem-se por este estatuto e pelos seus regimentos internos, instruções
normativas, decretos desde que observadas às determinações do poder publico e das
entidades desportivas as quais estiver filiada.
Artigo 4º. - O patrimônio do SPORTING é constituído por bens móveis e imóveis, tais
como: terrenos, edificações, máquinas, motores, troféus, medalhas, materiais e
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equipamentos esportivos, depósitos bancários e toda e qualquer espécie de refeito a
receber.
Parágrafo 1º Todos os bens do Clube, bem como aqueles a serem incorporados ao seu
patrimônio, deverão ser inscritos no Ativo Imobilizado, de maneira individualizada,
com a indicação de suas características, devendo ser feito o registro destes bens no
Livro de Inventário do Patrimônio, que passará a fazer parte da contabilidade do Clube.
Parágrafo 2º - A aquisição, alienação ou constituição de ônus, relativos a bens e ou
serviços, em valor superior a 05 (cinco) Títulos Patrimoniais, dependerá de prévia
autorização do Conselho Deliberativo.
Artigo 5º. - O SPORTING só poderá ser dissolvido por motivos de insuperáveis
dificuldades para a concretização de seus objetivos e em tal caso, a dissolução só poderá
ser decidida:
I. Em Assembleia Geral dos sócios patrimoniais;
II. Com o comparecimento mínimo acima de 51% dos sócios patrimoniais;
III. Por votação aberta;
IV. Por maioria de 2/3 dos sócios patrimoniais presentes.
Paragrafo Único – Na mesma assembleia, os associados resolverão qual o destino a ser
dado ao patrimônio e acervo do clube.
Artigo 6º. - O pavilhão do SPORTING é branco, com lista vermelhas tendo ao centro o
distintivo do clube.
Artigo 7º - Os uniformes do SPORTING obedecerão aos modelos oficiais, sempre
respeitando as cores branco e vermelho, tendo a camisa do lado esquerdo do peito o
distintivo do clube.
Parágrafo Único. O mascote oficial do clube será representado pelo animal (tigre).

CAPÍTULO II
Dos Sócios e Suas Categorias

Artigo 8º - O quadro social, especificado neste Estatuto, sem distinção de

nacionalidade, sexo, raça, credo religioso ou político, constituindo obrigação
fundamental dos sócios cumprirem todas as resoluções dos poderes do SPORTING e os
dispositivos do estatuto, que será composto das seguintes formas:.
I. Patrimonial;
II. Benemérito;
III. Contribuinte.
Artigo 9º - Para ser admitido com sócio deverá o candidato ter sua proposta aprovada
pela Diretoria Executiva, além de satisfazer as condições abaixo:
I. Preencher e assinar a respectiva proposta para a categoria a que desejar
pertencer;
II. Ter conduta social compatível com o nível do SPORTING;
III. Prestar informações julgadas necessárias pela Diretoria;
IV. Ser proposto por sócio do SPORTING;
V. Encaminhar à Secretaria a proposta, acompanhada das copias de
documento de identidade e CPF, com duas fotografias 3x4, juntamente
com as de seus dependentes;
VI. Pagar de forma adiantada a taxa de associação, fixada pela Diretoria
executiva, tendo direito à devolução da quantia, caso não seja aceito
como sócio;

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Parágrafo 1º- O proponente é responsável pelas informações que prestar sobre o
proposto.
Parágrafo 2º - Para ser sócio patrimonial não haverá limite de idade, mas, o menor
somente ficará investido na plenitude dos direitos e deveres estatutários, quando atingir
sua maioridade civil de acordo com a legislação pátria.
Parágrafo 3o - O sócio será considerado admitido na data de sua aprovação, com a
devida ciência;
Artigo 10 - No caso de aprovação de sócio patrimonial, será concedido o prazo de 30
(trinta) dias depois de integralizado o título para a entrega do mesmo.
Artigo. 11. - A frequência e o uso das dependências sociais do clube ficam
subordinados á apresentação das carteiras sociais.
Artigo 12. – O adquirente do titulo patrimonial com pagamento parcelado, gozará de
todos os direitos dos demais associados.
Artigo 13. – Os títulos são nominativos, pagos em moeda corrente e transferíveis por
atos “INTER–VIVOS” ou “CAUSA-MORTIS”.
Artigo.14. – A transferência do titulo dependerá da previa aprovação da Diretoria
Executiva e do pagamento da taxa de transferência de 10% sobre o valor nominal atual
dos títulos à venda pelo SPORTING.
Parágrafo Único – Os herdeiros reconhecidos e o cônjuge sobrevivente estão isentos
do pagamento da taxa de transferência.
CAPÍTULO III
Do Sócio Patrimonial
Artigo 15. – SÓCIO PATRIMONIAL é a pessoa que, sendo possuidora de um título
patrimonial do Clube, tenha seu ingresso aprovado pela Diretoria Executiva, na forma
prevista neste Estatuto.
Artigo 16 - O sócio patrimonial, se eliminado ou expulso da sociedade, poderá
transferir o seu titulo.
Parágrafo Único - O simples fato de possuir um Título Patrimonial do Clube, não
caracteriza o seu proprietário como Sócio Patrimonial, assegurando-lhe apenas uma
quota-parte de 49% do patrimônio liquido do Clube.
Artigo 17 – O (a) filho(a), enteado(a) e tutelado(a) do Sócio Patrimonial, poderá passar
à condição de Sócio Patrimonial, adquirindo um título patrimonial com desconto de
50% ( cinquenta por cento), sobre o valor nominal do mesmo, desde que tenha seu
ingresso aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Parágrafo 1o - O pagamento do título adquirido desta forma poderá ser parcelado em
até 06 (seis) pagamentos mensais e consecutivos, corrigidos monetariamente.
Parágrafo 2º - O título patrimonial adquirido na forma do presente artigo terá
observação explícita grafada no verso, e somente poderá ser transferido, depois de
decorridos 05 (cinco) anos de sua aquisição, devendo na oportunidade, ser integralizado
o pagamento do título, recolhendo-se ao Clube os 50% (cinquenta por cento)
anteriormente descontados e em valores atualizados.
Parágrafo 3o - Cada Sócio Patrimonial poderá adquirir somente um título, nas
condições apresentadas neste artigo, para cada filho (a), enteado(a) ou tutelado(a), sendo
que esta compra, deverá ser efetuada, enquanto o mesmo estiver na condição de
dependente.
Parágrafo 4o - O portador de título patrimonial adquirido na forma do presente artigo,
enquanto dependente, estará dispensado do pagamento da taxa de manutenção e de
investimento.
CAPÍTULO IV
Do Sócio Benemérito

Artigo 18. - O título de SÓCIO BENEMÉRITO é pessoal e intransferível, concedido

a:
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 I. Sócio do Clube, apresentado pela Diretoria, que tenha feito de uma única
vez comprovada doação ao Clube, de bens, numerários ou serviços, em
valor igual ou superior a 05 (cinco) vezes o valor nominal vigente do
título patrimonial e tenha seu nome aprovado pelo Conselho
Deliberativo;
II. Pessoa não associada ao Clube, apresentada pela Diretoria, que tenha
feito de uma única vez, comprovada doação ao Clube, de bens,
numerário ou serviços, em valor igual ou superior a 10 (dez) vezes o
valor nominal vigente do título patrimonial e tenha o seu nome aprovado
pelo Conselho Deliberativo;
III. Sócio ou não, que tenha prestado relevantes serviços ao Clube,
apresentado pela Diretoria Executiva ou por, no mínimo, 10% (dez por
cento) dos Sócios Patrimoniais, em pleno gozo dos direitos estatutários e
tenha seu nome aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Parágrafo 1o - Considerar-se-á aprovado pelo Conselho Deliberativo, o indicado que
obtiver votação favorável de pelo menos 2/3 de todos os conselheiros em votação
aberta.
Parágrafo 2o – Nenhum membro da Diretoria Executiva ou Conselho Deliberativo no
exercício de suas funções ou mandato poderá ser declarado Sócio Benemérito.
Parágrafo 3o - A declaração de Sócio Benemérito não poderá tardar mais do que 01
(um) ano do fato gerador.
Parágrafo 4o - É lícita ao Sócio Patrimonial que for agraciado com o título de Sócio
Benemérito, a transferência do seu título patrimonial da forma que bem entender.
Artigo 19. - O Título de Sócio Benemérito será entregue em sessão solene e conjunta
do Conselho Deliberativo e da Diretoria executiva.
Artigo 20. Os sócios beneméritos ficarão isentos de pagar a taxa de manutenção e
investimento, podendo gozar de todas as regalias conferidas aos demais sócios.
CAPÍTULO V
Do Sócio Contribuinte

Artigo 21. - Será admitido como SÓCIO CONTRIBUINTE, sem direito a titulo
patrimonial, as pessoas que tenham suas propostas aprovadas pela diretoria mediante o
pagamento de uma taxa de adesão em valor a ser definido pela Diretoria Executiva e
aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Artigo 22. - Nesta categoria o interessado pagara taxa de manutenção em valor a ser
definido pela Diretoria Executiva, e só serão aceitos os sócios munidos de toda
documentação exigida por este estatuto e serem maiores de 18 anos.
Artigo 23. - O Sócio contribuinte com no mínimo 01 (um) ano de contribuição que
desejar passar a condição de Sócio Patrimonial, adquirindo um título patrimonial,
gozará de um dos seguintes benefícios:
I. Se adquirir o título patrimonial do próprio Clube, caso este os tenha a
venda, terá um desconto de 05% (cinco por cento);
II. Se adquirir o título patrimonial de outro sócio, estará isento da taxa de
transferência.
III. O Sócio contribuinte é isento do pagamento das taxas de investimento,
contudo, deverá pagar normalmente a taxa de manutenção e as taxas
eventuais.
CAPÍTULO VI
Dos Títulos Patrimoniais

Artigo 24. - O TÍTULO PATRIMONIAL, emitido pela Diretoria Executiva, é o

documento representativo de participação ideal em 01 (uma) parte de 49% do acervo
líquido do SPORTING CLUBE RURÓPOLIS, atribuindo ao seu possuidor, após
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regularmente admitido no quadro associativo na forma prevista por este Estatuto, a
qualidade, os direitos e os deveres do sócio patrimonial.
Parágrafo 1º- Os TÍTULOS PATRIMONIAIS são numerados em sequência, de um
(01) em diante, sem repetições ou diferenciações, por letras ou por outra caracterização.
Parágrafo 2° - O valor nominal do TÍTULO PATRIMONIAL será definido pelo
Conselho Deliberativo, em sua reunião ordinária anual, ou a qualquer tempo, mediante
provocação fundamentada da Diretoria Executiva.
Parágrafo 3° - A emissão de novos títulos dependerá de prévia autorização do
Conselho Deliberativo, de acordo com a ampliação e valorização do patrimônio e o
interesse e demanda de subscrições.
Parágrafo 4º - O adquirente de um TÍTULO PATRIMONIAL, somente será
considerado sócio após o cumprimento das formalidades previstas no presente estatuto
em seu art. 4º.
Artigo 25. - Para registro de vendas e transferências de TÍTULOS PATRIMONIAIS o
Clube terá um livro específico denominado de “REGISTRO DE TÍTULOS
PATRIMONIAIS E TRANSFERÊNCIAS”.
Parágrafo Único - O TÍTULO PATRIMONIAL só será entregue ao sócio quando
integralizado na sua totalidade.
Artigo 26. - O TÍTULO PATRIMONIAL será automaticamente reintegrado ao Clube
quando o titular do mesmo se encontrar em débito financeiro com o clube e este for
igual ao valor vigente do Título.
Parágrafo Único - A reintegração prevista no presente artigo será precedida de
notificação ao sócio, por Carta Registrada, com aviso de recebimento (AR), na qual,
conceder-se-á o prazo de 30 (trinta) dias, para a regularização do débito, sob pena de
efetivação da reintegração.
Artigo 27. - O adquirente de um TÍTULO PATRIMONIAL, que efetuar o pagamento
do mesmo a vista terá um desconto de 10%.
Artigo 28. – A forma de pagamento do TÍTULO PATRIMONIAL será definida em
regimento interno.
Artigo 29. – caso o sócio venha a falecer o respectivo título passa aos seus herdeiros
legais, depois de cumprida as seguintes condições:
I. Prova de que a cota lhe coube no respectivo inventário, livre e
desembaraçada de qualquer ônus;
II. Copia autenticada do atestado de óbito do proprietário do titulo
patrimonial.
III. Ter sua proposta aprovada pela Diretoria e Conselho Deliberativo.
Artigo 30. - O TÍTULO PATRIMONIAL responde pelas obrigações contraídas para
com o Clube, por seu titular, não podendo ser transferido enquanto o mesmo estiver em
qualquer débito.
Artigo 31. - Cada sócio poderá adquirir no Máximo 03 (três) títulos patrimoniais, mas
terá direito somente a um voto nas votações que vierem acontecer no clube.
Artigo 32. - Antes de transferir o TÍTULO PATRIMONIAL a terceiros, o sócio
deverá comunicar ao Clube, por escrito, propondo a admissão do comprador, nos
termos deste estatuto.
Parágrafo 1° - O Clube terá o prazo de 30 (trinta) dias para pronunciar-se a respeito,
após o pronunciamento que poderá ser efetivada a transferência.
Parágrafo 2°- Ficará isento da taxa de transferência o filho de sócio que perder a
condição de dependente.
Parágrafo 3º - Em caso de extravio do título, seu proprietário ou possuidor legitimado
deverá, imediatamente por escrito, comunicar o fato à Diretoria Executiva, que, após os
trâmites previstos pelo Regimento Interno do CLUBE, expedirá uma sua segunda via.
Parágrafo 4° - Uma vez convocada a Assembleia Geral, ficarão suspensas as
transferências de Títulos Patrimoniais, até sua realização.

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 CAPÍTULO VII
Dos Dependentes
Artigo 33. – Consideram–se dependentes, os integrantes da família dos sócios
declarados na fixa cadastral:
I. Cônjuge;
II. Descendentes solteiros ou adotados legalmente até 18 anos;
III. Descendentes solteiros até 21 anos desde que estudante de nível superior;
IV. Adotados legalmente até 21 anos desde que estudante de nível superior;
V. A companheira ou o companheiro, a critério da diretoria executiva, com a
(o) qual conviva sob o mesmo teto, por período superior a 01 (um) ano;
VI. A mãe e os menores que vivam, comprovadamente, a expensas do sócio.
Artigo 34. – Para a admissão de pessoas da família do sócio, é preciso que:
I. A solicitação seja feita pelo sócio responsável;
II. A indicação atenda as condições previstas no capitulo do quadro social;
III. Os dependentes gozam das mesmas prerrogativas dos sócios, exceção
feita aos direitos que devem ser exercidos pessoalmente.
Artigo 35. – Os documentos comprobatórios de dependência são os seguintes:
I. Certidão de casamento, certidão de nascimento, termo de adoção, termo
de tutela, comprovante de matrícula, exigidos individualmente ou
cumulativamente, dependendo de cada caso;
II. Para os dependentes mencionados nos incisos “III e IV” do art. 33,
solicitação por escrito do associado, subscrita com o testemunho de dois
sócios não pertencentes à Diretoria executiva, renovadas anualmente;
III. A comprovação da dependência econômica se dará mediante prova da
última dependência, perante o Órgão Oficial de Previdência Social ou da
Declaração de Imposto de Renda;
Artigo 36. - Em todos os casos de dependência, as carteiras sociais terão validade
limitada a 01 (um) ano, quando então deverão ser revistas, desde que retificadas as
solicitações de dependência.
Artigo 37. – É assegurado aos Sócios e Dependentes, em dias com suas obrigações para
com o clube o direito de frequentar as dependências do SPORTING e o de comparecer a
qualquer reunião desportiva ou social promovida.
Paragrafo Único - A diretoria poderá ceder ocasionalmente, dependências sociais e
esportivas, com restrição ao ingresso de sócios e Dependentes.
Artigo 38 – A requerimento do interessado, o pagamento da taxa de manutenção poderá
ser suspenso por ato do presidente, para sócios que, se transferirem para outros locais.
CAPÍTULO VIII
Dos Direitos E Deveres Dos Sócios

Artigo. 39. – Constituem obrigações dos sócios:

I. Contribuir para que o SPORTING promova a educação física, moral,
cultural e cívica de seus sócios;
II. Evitar, nas dependências do SPORTING, manifestação sobre política,
religião e raça;
III. Adquirir a carteira social para comprovação da sua qualidade de sócio e
apresentar ao ingressar nas dependências do SPORTING;
IV. Não fazer declarações à imprensa, que venham constituir ofensas ao
clube e a seus dirigentes.
V. Evitar, o uso nas dependências sociais, de distintivos e ou camisas de
outras associações desportivas locais.

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 VI. Cumprir as disposições estatutárias e as normas do Regimento Interno do
Clube;
VII. Zelar pela preservação do patrimônio moral e material do Clube;
VIII. Acatar decisões de qualquer um dos Poderes do Clube, por intermédio de
seus representantes legais;
IX. Agir com probidade no desempenho das funções que, por mandato
eletivo ou de confiança, lhe forem confiadas;
X. Pagar pontualmente a Taxa de Manutenção e demais compromissos
financeiros assumidos para com o Clube.
Artigo 40. - Compete ainda ao sócio o dever de orientar os seus dependentes para o fiel
desempenho das obrigações sociais que lhes forem pertinentes e para o acatamento das
disposições regimentais do estatuto, bem como das deliberações dos Poderes do Clube.
Artigo 41 - São direitos de todos os sócios em dia com suas obrigações perante o
Clube, extensivo aos seus dependentes:
I. Usar e frequentar as dependências do Clube, de acordo com o presente
Estatuto, Regimento Interno e regulamentos;
II. Utilizar os serviços oferecidos pelo Clube ou seus prepostos;
III. Participar dos eventos sociais, culturais e esportivos promovidos pelo
Clube;
IV. Recorrer ao poder competente, na forma do Estatuto, de decisão que lhe
diga respeito.
Artigo 42. - São direitos exclusivos dos SÓCIOS PATRIMONIAIS, em dia com suas
obrigações perante o Clube:
I. Participar ativa ou passivamente, votar nas Assembleias Gerais do Clube,
sendo vedada sua representação por procurador, dependente ou qualquer
outro;
II. Integrar o Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva ou Conselho
Fiscal;
III. Propor admissão de novos sócios, desde que não faça parte da Diretoria
Executiva;
IV. Apresentar convidados, responsabilizando-se pelos atos praticados pelos
mesmos, nas dependências do Clube, consoante regulamentos e
regimento interno;
V. Transferir o título patrimonial;
Artigo 43. - São direitos exclusivos do SÓCIO PATRIMONIAL:
I. Participar no rateio do patrimônio líquido do Clube que lhe couber, em
caso de dissolução do mesmo, se assim a assembleia geral decidir;
II. Ausentar-se do quadro social, quando fixar residência em local distinto
do foro Rurópolis, devendo para tanto comunicar a Diretoria do clube, e
passando, a partir do momento da comunicação e até o seu retorno
receber um desconto de 50% (cinquenta por cento), unicamente sobre o
valor da taxa de manutenção.
Parágrafo Único - Se durante o período de ausência referido no inciso “II” deste artigo,
o sócio ou dependente desejar fazer uso das dependências do Clube, perderá o direito ao
desconto durante os meses que fizer uso.
Artigo. 44. Ao que se refere ao inciso I do artigo anterior o sócio patrimonial só terá
direito a participação no rateio do patrimônio liquido do Clube, após 05 (cinco) anos na
sociedade como SÓCIO PATRIMONIAL.
Artigo 45. - A especificação dos direitos mencionados nos artigos anteriores não
impede o exercício de outros, desde que sejam compatíveis com os objetivos do Clube,
com as disposições deste Estatuto e /ou Regimento Interno.

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 CAPÍTULO IX
Dos Poderes e Sua Organização

Artigo 46. – São poderes do SPORTING CLUB RURÓPOLIS:

I. A Assembleia Geral;
II. O Conselho Deliberativo;
III. A Diretoria Executiva;
IV. O Conselho Fiscal.
Artigo 47. – ASSEMBLEIA GERAL é o órgão máximo e soberano do Clube e dela
participarão todos os SÓCIOS PATRIMONIAIS, maiores de dezoito anos, desde que
em dia com suas obrigações para com o Clube.
Artigo 48. – A ASSEMBLEIA GERAL será dirigida por uma mesa composta por um
Presidente, o 1º e 2º Secretário, eleitos pela própria Assembleia Geral, em escrutínio
secreto, para um mandato de 02 (dois) anos.
Artigo 49 – O CONSELHO DELIBERATIVO será integrado por sócios eleitos em
escrutínio secreto pela Assembleia Geral e terão um mandato de 02(dois) anos.
Parágrafo Único - O numero de conselheiros eleitos será de 20 (vinte) efetivos e
05(cinco) suplentes.
Artigo 50 – A mesa diretora do Conselho Deliberativo será constituída por um
Presidente, um Vice – Presidente, 1º e 2º Secretario, eleitos pelo Conselho, em
escrutínio secreto, para um mandato de 02(dois) anos.
Artigo 51 – A DIRETORIA EXECUTIVA constituir-se-á do Presidente, Vice-
Presidente, dos Diretores (financeiro, patrimônio, social, de esportes) e do Secretário
Geral.
Parágrafo 1º - Os Diretores serão de livre escolha e nomeação do PRESIDENTE do
SPORTING, podendo a qualquer tempo serem substituído.
Parágrafo 2º - À Diretoria Financeira (DF) estarão subordinados os Departamentos: de
Comunicação e Jurídico.
Parágrafo 3º - À Diretoria Patrimonial (DP) estarão subordinados os Departamentos:
De compras, de obras, de patrimônio.
Parágrafo 4º - À Diretoria Social (DS) estarão subordinados os Departamentos: De
relações publicas, artístico e cultural, sede social, bar e restaurante.
Parágrafo 5º - À Diretoria de Esportes (DE) estarão subordinados os departamentos: de
futebol de campo, futebol de salão, voleibol, basquetebol e outros.
Parágrafo 6º - Os Coordenadores dos Departamentos serão indicados pelos Diretores a
quem estiverem vinculados, e aprovados pelo presidente do SPORTING.
Artigo 52. – Perderá o mandato e/ou cargo, o membro da Diretoria, que sem motivos,
deixar de exercer suas funções durante 30 (trinta) dias, ou faltar a 04 (quatro) sessões da
Diretoria Executiva.
Artigo 53. – A DIRETORIA EXECUTIVA deverá reunir-se no mínimo uma vez a
cada mês.
Paragrafo 1º – A Diretoria só decidirá com a presença de no mínimo 50% mais 01
(um), dos seus membros e as decisões serão tomadas pela maioria de votos dos
presentes.
Parágrafo 2º - Em assuntos discutidos pela Diretoria em que houver votações
empatadas, competirá ao presidente, o voto de minerva;
Artigo. 54. – O CONSELHO FISCAL, eleito bienalmente pelo Conselho
Deliberativo, será composto de 05 (cinco) membros efetivos e 03 (três) suplentes.
Artigo. 55. - Para ser eleito membro de um dos Conselhos que compõem os poderes do
Clube é indispensável:
I. Ser sócio patrimonial;
II. Pertencer a mais de 01 (um) ano no quadro social;
III. Estar em dia com as obrigações financeiras para com o Clube;
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 IV. Ser maior de 18 anos;
V. Estar em pleno gozo de seus direitos sociais;
Parágrafo Único. Os membros do Conselho Fiscal não poderão fazer parte do
Conselho Deliberativo e/ou da Diretoria Executiva do Sporting Club Rurópolis.
CAPÍTULO X
Da Competência Dos Poderes

Artigo 56 – Compete a Assembleia Geral, eleger a sua mesa diretora e em escrutínio

secreto o Conselho Deliberativo.
Artigo 57 – A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente de dois em dois anos, para
eleger e empossar o seu Presidente, os seus secretários e também os membros efetivos e
suplentes do Conselho Deliberativo.
Artigo 58 – A Assembleia Geral reunir-se-á de forma extraordinária em qualquer
tempo.
Artigo 59- A convocação da Assembleia Geral será feita pelo seu Presidente ou pelo
Presidente do SPORTING, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, determinando
local, dia e hora da reunião.
Artigo 60. – Compete ao Conselho Deliberativo:
I. Eleger o seu Presidente, o Vice Presidente e Secretários e os membros do
Conselho Fiscal;
II. Bienalmente, na primeira quinzena de dezembro, para eleger o Presidente
e o Vice-Presidente do SPORTING.
III. Bienalmente, no dia 04 (quatro) dias de janeiro, para dar posse ao
Presidente e Vice-presidente da Diretoria Executiva.
IV. Autorizar as emissões de títulos de sócios, mediante proposta da diretoria
do clube;
V. Apreciar proposta da Presidência do Clube, fixando taxas e valor dos
títulos dos sócios;
VI. Julgar as contas anuais da Diretoria, o parecer do conselho fiscal e
apreciar o relatório do Presidente da Diretoria;
VII. Reformar o Estatuto, quando houver comprovada necessidade.
Artigo 61 – O Conselho Deliberativo reunir-se-á, convocado pelo seu presidente.
I. Ordinariamente, até 30 de abril, para julgar as contas anuais da Diretoria
Executiva, o parecer do Conselho Fiscal e conhecer o relatório do
Presidente da Diretoria Executiva;
II. Extraordinariamente a critério da Presidência do Conselho, por
solicitação escrita do Presidente da Diretoria Executiva, para assunto de
emergência;
III. A reunião ordinária do conselho deliberativo será convocada por Editais,
com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, devendo constar no
mesmo a ordem do dia.
IV. O conselho deliberará, em primeira convocação, com a presença da
maioria absoluta de seus Conselheiros ou 30 (trinta) minutos após, com
no mínimo 1/3 (um terço) destes.
V. Embora sem direito a voto, o Presidente da Diretoria Executiva poderá
tomar parte das reuniões do Conselho Deliberativo, a convite do
presidente deste, manifestando opinião em nome da Diretoria Executiva,
a propósito de deliberações tomadas.
Artigo 62 - As deliberações deste Conselho Deliberativo serão tomadas pela maioria
relativa dos votos dos membros presentes.
Parágrafo 1° - O Presidente do Conselho Deliberativo somente votará em caso de
empate, sendo seu voto considerado de “Minerva”.
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Parágrafo 2° - Não será permitido o voto por procuração.
Parágrafo 3° - As reuniões do Conselho Deliberativo serão registradas em atas,
transcritas em livro próprio e assinadas por todos os presentes.
Parágrafo 4º – O membro do Conselho Deliberativo eleito ou nomeado para a Diretoria
Executiva não terá direito a voto naquele conselho, durante o período de sua gestão,
sendo imediatamente substituído por seu suplente.
Artigo 63. - As reuniões do Conselho Deliberativo serão sempre presididas por seu
Presidente e na falta deste, pelo Vice-Presidente ou por seu Conselheiro efetivo mais
idoso.
Parágrafo Único. - Os Presidentes do Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e
Conselho Fiscal poderão ser reeleitos por uma única vez.
Artigo 64. – Compete à Diretoria Executiva:
I. Dirigir o SPORTING CLUB RUROPOLIS;
II. Resolver sobre admissão e readmissão de sócios;
III. Impor penalidades;
IV. Elaborar regulamentos e regimentos dos órgãos subordinados ao clube;
V. Fornecer ao Conselho Fiscal todas as informações e documentos por ele
solicitados.
VI. Propor ao Conselho Deliberativo a fixação de taxas e valores de títulos
de sócios.
VII. Propor a reforma ou emenda do Estatuto.
Artigo. 65 – São atribuições do Presidente do SPORTING:
I. Administrar o SPORTING, fazer cumprir o Estatuto e regimentos;
II. Convocar reuniões extraordinárias da Diretoria Executiva;
III. Resolver sobre admissões, demissões, licenças e transferências;
IV. Nomear e exonerar os diretores da Diretoria Executiva, o Secretário
Geral e os Coordenadores dos diversos departamentos;
V. Conceder licença de até 120 dias aos membros da Diretoria;
VI. Admitir, contratar e dispensar empregados do SPORTING;
VII. Assinar os contratos, as carteiras de sócios, cheques, cauções, ordem de
pagamento ou outros documentos de responsabilidade financeira,
conjuntamente com o Diretor Financeiro.
VIII. Ceder, a título oneroso ou gratuito, qualquer dependência ou material do
SPORTING;
IX. Representar o SPORTING em juízo e fora dele, podendo constituir
mandatários.
Artigo 66 – Compete ao Vice-presidente:
I. Auxiliar o presidente no desempenho das suas funções, especialmente no
quer concerne à coordenação e fiscalização dos diversos departamentos
do clube;
II. Substituir o Presidente, com todas suas atribuições, nas faltas e
impedimentos.
Artigo 67 – Ao Diretor Financeiro compete supervisionar e orientar:
I. A arrecadação de valores e sua aplicação;
II. A execução das despesas autorizadas;
III. Os registros contábeis e patrimoniais, balancetes mensais e balanço
anual;
IV. Os serviços de expediente, protocolo e comunicação;
V. Elaboração anual da estatística do quadro social;
Artigo 68 - Ao Diretor Patrimonial compete supervisionar e orientar:
I. Os serviços da compra e almoxarifado, com entrada e saída de material;
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 II. Manter, registrar e conservar os bens do SPORTING;
III. Estudar, sugerir e fiscalizar a execução de qualquer obra, obedecidos os
critérios aprovados pela Diretoria;
IV. Fiscalizar as condições de limpeza, asseio das instalações internas e
externas;
Artigo 69 – Ao Diretor Social compete supervisionar e orientar:
I. A apresentação do clube em atos de caráter social, comemorações e
celebrações cívicas ou religiosas;
II. O relacionamento com outras agremiações congêneres;
III. A promoção artística, cultural, de esporte e lazer dos associados;
IV. Participação externa do SPORTING em eventos especiais de caráter
social;
V. A realização de eventos festivos e bailes nas dependências do clube;
VI. A utilização das dependências da sede social;
VII. Os serviços de bares e restaurantes da sede social, estabelecendo o seu
funcionamento e utilização.
VIII. Designar auxiliares necessários à promoção e realização de festividades
sociais;
IX. Manter a ordem social, levando ao conhecimento ao Presidente eventuais
irregularidades.
Artigo 70. – Ao Diretor de Esportes, compete orientar e supervisionar:
I. A preparação das equipes;
II. A inscrição dos atletas das equipes, na respectiva federação e/ou
entidades desportivas;
III. A busca e obtenção de patrocinadores para os diversos departamentos de
esporte amador;
IV. Representar o Clube junto às Entidades Esportivas Oficiais, por
delegação do Presidente.
V. Incentivar a prática de todos os esportes que forem permitidos pelo
Clube;
VI. Manter o intercâmbio com os demais Clubes da Cidade, do Estado, do
País e também do exterior;
VII. Informar ao Presidente de todas as atividades esportivas a serem
realizadas no Clube.
Artigo 71. – A Competência das coordenadorias vinculadas às Diretorias será regulada
no Regimento Interno.
Artigo 72 – Ao Secretário Geral compete:
I. Dirigir e assinar atas da reunião da Diretoria Executiva;
II. Preparar a pasta da reunião da Diretoria Executiva, de acordo a
orientação do Presidente;
III. Orientar o expediente a ser submetido ao Presidente;
IV. Elaborar as exposições de motivos ou propostas a serem feitas pela
Diretoria Executiva ao Conselho Deliberativo.
Artigo 73. – Compete ao Conselho Fiscal:
I. Examinar livros, documentos e os balancetes mensais da Diretoria
Executiva, dar parecer e enviar cópias aos presidentes do conselho
Deliberativo e do clube;
II. Examinar a contabilidade e o balanço anual do SPORTING, dar parecer
sobre as contas a serem julgadas pelo Conselho Deliberativo;
III. Sugerir e justificar ao Conselho Deliberativo, sanções a membros da
Diretoria, quando encontrar irregularidades nas contas.

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Artigo 74. – O Conselho Fiscal reunir-se-á:
I. No período de 1º a 15 de abril de cada ano, para analisar as contas da
Diretoria Executiva e dar parecer;
II. Bimestralmente, para analisar o balancete dos meses anteriores;
III. Extraordinariamente, quantas vezes se tornarem necessárias a critério do
seu presidente.
Artigo 75 – O Conselho Fiscal será presidido pelos mais antigos entre os eleitos para
esse colegiado.
CAPÍTULO XI
Dos Procedimentos e Normas Eleitorais

Artigo 76 - A eleição do Presidente e Vice Presidente do Sporting será concomitante

precedida de edital de convocação pelo Conselho Deliberativo, no qual deverá constar,
obrigatoriamente:
I. Prazo para o registro das chapas;
II. Indicação do local onde poderão ser inscritas;
III. Indicação do local onde acontecerá a eleição;
IV. Horário de início e término da eleição;
Artigo 77 - A Junta Eleitoral será constituída por 03 (três) Sócios Patrimoniais ou
Beneméritos, nomeados pelo Presidente do Conselho Deliberativo, à qual compete:
I. Conduzir o processo eleitoral;
II. Decidir sobre todas as impugnações que lhe forem dirigidas;
III. Proceder à apuração dos votos;
IV. Informar ao presidente do conselho deliberativo resultado do pleito.
Artigo 78 - As chapas que concorrerem à eleição da Diretoria deverão ser inscritas até
24 (vinte quatro) horas antes do horário previsto para o início da eleição, mediante
correspondência dirigida à Junta Eleitoral, registrada e protocolada na Secretaria do
Clube, na qual deverão constar:
I. O nome e assinatura de cada um dos candidatos indicando o cargo a ser
ocupado;
II. O nome e o número da chapa, sendo que este último não poderá exceder
dois (02) dígitos e não poderá coincidir com o número de outra chapa
concorrente, hipótese na qual o respectivo número será utilizado pela
chapa que se inscrever primeiramente;
Parágrafo Único – Qualquer candidato somente poderá figurar em uma chapa.
Artigo 79 - A campanha eleitoral e suas manifestações a serem realizadas nas
dependências do Clube, serão reguladas pela diretoria executiva.
Artigo 80 – Chegado o horário para o inicio da eleição o Presidente do Conselho
Deliberativo determinará o início da votação, que deverá ser feita em cédula única, onde
constará o número e/ou nome de identificação de cada chapa, segundo a ordem de
registro.
Parágrafo 1° - A votação será secreta.
Parágrafo 2° - Na(s) cabine(s) de votação e em locais de visualização do público será
fixada a relação nominal dos integrantes de cada chapa.
Parágrafo 3° - A Junta Eleitoral decidirá sobre as dúvidas que forem apresentadas.
Parágrafo 4° - Será permitida a presença de 01 (um) Fiscal de cada chapa inscrita,
junto à Mesa Receptora de votos e/ou Mesa Escrutinadora.
Artigo 81. - Após o encerramento da votação, serão apurados os votos pela Junta
Eleitoral.

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Parágrafo Único - Qualquer impugnação deverá ser imediatamente apresentada pelo
Fiscal ou candidato ao cargo de Presidente junto à Junta Eleitoral, que dará solução
imediata ao caso.
Artigo 82 - Encerrada a apuração, a Junta Eleitoral informará ao Presidente do
Conselho deliberativo a chapa vencedora e esta homologará o resultado da eleição.
Parágrafo 1° - Será considerada vencedora a chapa que obtiver a maioria relativa dos
votos válidos.
Parágrafo 2° - Em caso de empate, será considerada vencedora a chapa cujo candidato
a Presidente for o mais velho.
Parágrafo 3° - Havendo metade mais um de votos em branco do total de eleitores com
direito a voto, a eleição será considerada nula, devendo ser realizada nova eleição no
prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Artigo 83. - Em caso de não ser apresentada nenhuma chapa para concorrer à eleição o
Conselho Deliberativo deliberará sobre como ficará a administração do clube até a
realização da eleição.
CAPÍTULO XII
DAS FINANÇAS
Das Taxas, Contribuições e Receitas.

Artigo 84 - O sócio pagará mensalmente uma “Taxa de Manutenção”, cujo valor, será
fixado anualmente pelo Conselho Deliberativo, por proposta da Diretoria Executiva.
Artigo 85 - Poderá ser cobrada do sócio patrimonial, a Taxa de Investimento, desde que
vinculada ao plano de obras aprovada pelo Conselho Deliberativo, que também
aprovará o prazo de sua vigência e o valor da mesma.
Artigo 86 - As contribuições e taxas não pagas no prazo regulamentar sujeitam os
devedores, independentemente de qualquer interpelação, os acréscimos legais a título de
mora.
Artigo 87 - O Clube poderá cobrar ainda, taxas eventuais ou serviços:
I. Mensalmente, do sócio ou seu dependente, que receber aula de qualquer
espécie, ministrada por instrutor contratado pelo Clube;
II. Do sócio que utilizar serviços e ou dependências postos pelo Clube à sua
disposição, destinadas a cobrir custos dos mesmos;
III. Anualmente em casos especiais, se considerados relevantes pela Diretoria
executiva.
Parágrafo Único - Os valores a serem cobrados serão sempre fixados pelo Conselho
Deliberativo.
Artigo 88 - Constituem receitas do Clube:
I. O produto da venda dos Títulos Patrimoniais;
II. Taxas de qualquer natureza;
III. Rendas de promoções sociais;
IV. Doações de qualquer natureza;
V. Contribuição de qualquer espécie;
VI. Aluguel de qualquer móvel ou imóvel;
VII. O produto da venda de qualquer bem móvel ou imóvel;
VIII. Rendas de título ou valores;
IX. Outras rendas eventuais.
Artigo 89- O exercício financeiro do Clube será anual, iniciando - se no dia 04 (quatro)
de janeiro e terminando no dia 03 (três) de janeiro do ano seguinte.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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Artigo 90 – As disposições do presente Estatuto serão completadas pelos regimentos
internos, regulamentos e instruções normativas expedidas para consecução dos seus
objetivos.
Artigo 91. – A manifestação dos sócios pelo voto é pessoal.
Artigo 92. - O Clube será administrado pelos próprios sócios, através dos poderes
sociais legalmente constituídos na forma do presente estatuto, vedando-se qualquer
remuneração pelo exercício de cargos de quaisquer poderes.
Artigo 93 - O Regimento Interno do CLUBE deve ser aprovado pelo Conselho
Deliberativo, por proposta da Diretoria executiva, no prazo máximo de 90 (noventa)
dias, contados do registro da presente atualização do estatuto.
Parágrafo único - Enquanto não aprovado o Regimento Interno do CLUBE, o
Regimento anterior serve de fonte subsidiária das matérias pendentes de
regulamentação.
Artigo 94 - É vedada a celebração de contrato oneroso, de qualquer natureza, entre o
Clube e os integrantes da Diretoria Executiva, do Conselho Deliberativo e do Conselho
Fiscal, seus cônjuges, companheiros, parentes consanguíneos ou afins, até o segundo
grau, ou empresas por estes controladas direta ou indiretamente.
Artigo 95 - Ressalvada a hipótese em que fique plenamente caracterizada a sua culpa, o
CLUBE não se responsabiliza pelos danos pessoais ou materiais sofridos em suas
dependências pelos associados, dependentes e autorizados à frequência.
Artigo 96 - Para os fins do presente Estatuto, na contagem do tempo de vida associativa
não é computado o período de permanência na condição de dependente; e o de
Associado Ausente é contado pelo número de mensalidades pagas durante a ausência.
Artigo 97 - A Diretoria Executiva, o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal devem
dar publicidade de seus atos de gestão em seus veículos internos de divulgação.
Artigo 98. - As nomeações e exonerações serão sempre através de Portarias.
Artigo 99 - Os benefícios para os associados e seus dependentes, decorrentes das
alterações introduzidas por este Estatuto, somente têm eficácia a partir de sua vigência,
não cabendo ao associado qualquer direito a restituição ou indenização por importâncias
pagas, sendo, porém, exigíveis todas as contribuições até então devidas e pendentes de
pagamento.
Artigo 100 – Para a execução de seus serviços administrativos, operacionais e técnicos,
o SPORTING poderá ter um corpo de funcionários sob a direção da Diretoria
Executiva.
Artigo 101. – O presente Estatuto, aprovado pelo Conselho Deliberativo dentro das
normas instituídas pelo mesmo Conselho, constitui a lei máxima do SPORTING, que
todos os sócios são obrigados a cumprir.
Artigo 102 – Os presidentes e seus vices, de todos os poderes do SPORTING, prestarão
o compromisso de manter, defender e cumprir este Estatuto no ato de suas posses.
Artigo 103. – Fica assegurado a atual estrutura da Diretoria e seus mandatos até a
próxima eleição.
Artigo 104 – O presente Estatuto entrará em vigor após cumprir as formalidades legais,
tendo seus efeitos a contar da data de sua aprovação.

Rurópolis-PA, 04 de junho de 2016.

_____________________________ ____________________________
Rosangela Sanches Gilberto Tsuji Barros
Presidente do Conselho Deliberativo Secretário do Conselho Deliberativo

_____________________________ ___________________________
Luiz Adilson Dombrowski Renato Ferreira de Barros Neto
Vice - Presidente do Conselho Deliberativo Advogado OAB/PA 24.141
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