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CURSO

NOME

ALTERAÇÕES
PULMONARES E DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO
SANGUÍNEA E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO
BIOMÉDICO

CIDADE - ESTADO
2021
NOME

ALTERAÇÕES
PULMONARES E DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO
SANGUÍNEA E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO
BIOMÉDICO

Trabalho apresentado à Universidade como requisito


parcial à aprovação no semestre do curso de Farmácia.

Professora: XXXXXXXXXXXXXX

CIDADE - ESTADO
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................4
DESAFIO 1....................................................................................................................4
DESAFIO 2....................................................................................................................4
DESAFIO 3....................................................................................................................6
DESAFIO 4....................................................................................................................7
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................8
REFERÊNCIAS.............................................................................................................9
3

INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta a SGA com o quadro de doença da Sra Elizabeth, 68


anos e com sintomas de covid-19. Na primeira tarefa do trabalho apresentou-se
como ocorre a ligação entre o novo coronavírus e as células humanas, identificando
o receptor é reconhecido pelo vírus para que possa ocorrer a penetração deste na
célula, bem como sua relação com o sistema renal. No segundo desafio relatou-se
sobre a fisiopatologia da trombose venosa e o objetivo da utilização de
anticoagulantes como profilaxia em pacientes com COVID-19. Já na terceira
atividade, abordou-se sobre a inflamação como um processo bom ou ruim para o
organismo humano, indicando se em toda inflamação tem a presença de todos os
sinais cardinais.
DESENVOLVIMENTO

DESAFIO 1

ACE2 é uma proteína transmembrana expressa na superfície de várias


células do corpo (como o epitélio do sistema respiratório). Claro, alguns estudos
comprovaram a relação entre a proteína ACE2 e o mecanismo de entrada de
certos coronavírus, como HCoV-NL63, SARS-CoV e o novo SARS-CoV-2
(causando COVID-19). Em primeiro lugar, esse gene é responsável pela
expressão da proteína ACE2 de mesmo nome (abreviatura em inglês: enzima de
conversão da angiotensina 2). Essa proteína é expressa na superfície celular e
nada mais é do que um homólogo da conhecida ACE (portuguesa: ECA) -
responsável pela regulação da pressão arterial no sistema renina-angiotensina
(SCHOLZ, 2020).
A análise mostra que a picada de proteína usada pelo vírus o torna cerca
de quatro vezes mais forte do que o vírus sars da mesma família de vírus. A
SARS se espalhou em 2002 e foi erradicada em dois anos. Estudos também
mostraram que o novo coronavírus pode entrar no corpo humano pelo nariz ou
pela boca e suas partículas se ligam às células do sistema respiratório. Muito
poucas partículas de vírus são necessárias para infectar humanos (UZUNIAN,
2020).
Esse gene é responsável pela expressão da proteína ACE2 de mesmo
nome (abreviatura em inglês: enzima de conversão da angiotensina 2). Essa
proteína é expressa na superfície celular e nada mais é do que um homólogo da
conhecida ACE (portuguesa: ECA) - responsável pela regulação da pressão
arterial no sistema renina-angiotensina.
Nesse sentido, as variantes do ACE2 descobertas em 2000 são muito
semelhantes em estrutura (aproximadamente 42%), mas têm o efeito oposto.
Este último realiza vasoconstrição e, portanto, faz com que a pressão arterial
aumente, enquanto o ACE2 promove vasodilatação e reduz a pressão arterial.
Dessa forma, o sistema renina-angiotensina é regulado (SCHOLZ, 2020).
DESAFIO 2

A trombose venosa profunda (TVP) ocorre quando um coágulo sanguíneo


(trombo) se forma em uma ou mais veias profundas do corpo, geralmente nas
pernas. A trombose venosa profunda pode causar dor ou inchaço nas pernas,
mas também pode ocorrer sem sintomas. A trombose venosa profunda pode se
desenvolver se você tiver certas condições médicas que afetam a coagulação do
sangue. Isso também pode acontecer se você não se mexer por muito tempo,
como após uma cirurgia ou um acidente, ou quando está confinado na cama. A
TVP pode ser muito grave porque coágulos sanguíneos nas veias podem se
soltar, viajar pela corrente sanguínea e se alojar nos pulmões, bloqueando o
fluxo sanguíneo (embolia pulmonar) (GROSSMAN; PORTH, 2019).
A trombose venosa profunda geralmente começa nas cúspides da válvula
venosa. Os trombos consistem em trombina, fibrina e glóbulos vermelhos com
relativamente poucas plaquetas (trombos vermelhos); sem tratamento, os
trombos podem se propagar proximalmente ou viajar para os pulmões. Todos os
pacientes que apresentam sintomas devem ser avaliados usando o escore DVT
Wells de dois níveis para determinar a probabilidade clínica da doença
(VANPUTTE; REGANM; RUSSO, 2016).
A avaliação pode ser feita nos cuidados primários por uma enfermeira ou
um clínico geral. Se não for possível realizar a avaliação na atenção primária, o
paciente deve fazer uma avaliação urgente no hospital. Pacientes de alto risco
devem ser encaminhados para a clínica de TEV mais próxima para avaliação e
investigação adicionais. A pontuação ajuda a estratificar os pacientes nos
grupos 'TVP improvável' e 'TVP provável' e é usada em conjunto com um exame
de sangue com dímero D. O teste do dímero D mede a degradação da fibrina e
aumenta na presença de uma trombose aguda. Na ausência de uma trombose,
espera-se que os níveis do dímero D sejam normais, mas podem aumentar
quando os fatores de coagulação são ativados por cirurgia, gravidez ou infecção
recente. 6 O teste do dímero D às vezes é realizado na atenção primária pelo
enfermeiro avaliador, mas também pode ser realizado no hospital (GROSSMAN;
PORTH, 2019).
A doença por coronavírus 2019 (COVID-19) é uma doença grave causada
pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2). Sua
principal manifestação é a insuficiência respiratória, que também pode estar
relacionada à microtrombose pulmonar difusa observada em pacientes com
COVID-19. A doença também causa eventos tromboembólicos, como embolia
pulmonar, trombose venosa profunda, trombose arterial, trombose de cateter e
coagulopatia intravascular difusa. Estudos recentes mostraram que pacientes
com COVID-19 com tromboembolismo têm um prognóstico ruim (SOEIRO,
2021).
Anticoagulantes e medicamentos antiplaquetários eliminam ou reduzem o
risco de coágulos sanguíneos. Eles costumam ser chamados de
anticoagulantes, mas esses medicamentos realmente não diluem o sangue. Em
vez disso, ajudam a prevenir ou romper coágulos sanguíneos perigosos que se
formam nos vasos sanguíneos ou no coração. Sem tratamento, esses coágulos
podem bloquear sua circulação e levar a um ataque cardíaco ou derrame
(VANPUTTE; REGANM; RUSSO, 2016).
Os antiplaquetas e os anticoagulantes trabalham para evitar coágulos nos
vasos sanguíneos, mas funcionam de maneiras diferentes. As antiplaquetárias
interferem na ligação das plaquetas ou no processo que realmente inicia a
formação de coágulos sanguíneos. Os anticoagulantes interferem nas proteínas
do sangue envolvidas no processo de coagulação. Essas proteínas são
chamadas de fatores. Anticoagulantes diferentes interferem em diferentes
fatores para evitar a coagulação (VANPUTTE; REGANM; RUSSO, 2016).

DESAFIO 3

A inflamação é uma reação natural do corpo, que ocorre quando o corpo


é infectado com agentes infecciosos, como bactérias, vírus ou parasitas,
venenos ou quando é ferido devido ao calor, radiação ou trauma. Nesses casos,
o corpo irá desencadear uma resposta inflamatória para eliminar a causa do
dano, eliminar células mortas e tecidos danificados e iniciar sua reparação. A
inflamação pode ocorrer em diferentes partes do corpo, como orelhas, intestinos,
gengivas, garganta ou útero, e a inflamação pode ser aguda ou crônica,
dependendo de quando os sintomas aparecem ou quando a inflamação é
curada (GROSSMAN; PORTH, 2019). Logo, a inflamação é um aviso de que há
algo errado no corpo do indivíduo, sendo positiva, se medicada em tempo hábil
(BRASILEIRO FILHO, 2019).
Existem cinco sinais clássicos de inflamação, chamados de "sinais
cardinais"que estão presentes em todos os processos inflamatórios. São eles:
edema, febre, vermelhidão, dor e perda de função. Devido ao aumento de
fluidos e células corporais, o edema é causado principalmente por períodos
exsudativos e de reparo produtivo. O calor vem da fase vascular, onde há
congestão arterial (é um aumento do volume de sangue nessa área), então a
temperatura local também sobe. Rubor é vermelhidão e também vem de
congestão (GROSSMAN; PORTH, 2019).
A dor é causada por mecanismos mais complexos. Esses mecanismos
incluem compressão local das fibras nervosas devido ao edema, ataques diretos
às fibras nervosas e efeitos farmacológicos nas terminações nervosas. Envolve
pelo menos três estágios de inflamação (irritante, vascular e exsudativo).
Finalmente, a perda de função é causada por edema (principalmente nas
articulações, impedindo os movimentos) e dores, que dificultam os movimentos
locais.

DESAFIO 4

À medida que a pandemia de coronavírus SARS-Cov-2 se espalha


globalmente, a demanda por testes diagnósticos cresceu exponencialmente. Os
testes disponíveis no mercado aumentaram exponencialmente, mas esses
testes ainda precisam ser verificados pela OMS e, de forma geral, parece que
não há capacidade de produção suficiente para atender à demanda mundial.
Depois que a Organização Mundial da Saúde lançou um desafio em 16 de
março de 2020 para exigir que os Estados membros reforcem os testes do
COVID 19, a competição de testes está em pleno andamento. Se adotado nos
estágios iniciais de uma epidemia, testes extensivos da população parecem
certos.
Os exames utilizados pelo Ministério da Saúde no setor público foram
verificados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS)
da FioCruz. Outros testes que podem ser adquiridos por empresas privadas não
passaram na verificação do INCQS e podem não ter a qualidade esperada. Por
meio da força-tarefa, o Brasil pretende evitar problemas que outros países já
enfrentaram, como a Espanha, que importou milhares de testes e percebeu que
sua sensibilidade era baixa no início de sua aplicação, por isso não deveriam ser
usados.
Considerando que muitas empresas podem obter exames sorológicos
para determinar quais funcionários foram expostos ao novo coronavírus, traça-
se a estratégia de retomada das atividades, por isso é importante lembrar que a
direção é que os exames sejam realizados em ordem médica e os resultados
são negativos. Pode ter muitos significados, como a estratégia da empresa ao
testar funcionários.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi possível entender que uma das complicações mais preocupantes é a


formação anormal de coágulos sanguíneos em muitos pacientes com covid-19,
mesmo aqueles que estão recebendo terapia anticoagulante. Esses coágulos
podem atingir órgãos como pulmões, coração ou cérebro e causar um ataque
cardíaco ou derrame com consequências fatais. A doença por coronavírus 2019
(COVID-19) é uma doença grave causada pelo coronavírus da síndrome
respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) 2.
Estudos recentes mostraram que pacientes com COVID-19 com
tromboembolismo têm um prognóstico ruim. Além de suas propriedades
anticoagulantes, os heparinoides também apresentam outro potencial
antiinflamatório. Este atributo pode afetar o progresso clínico de pacientes com
COVID-19.
Para a inflamação, dependendo da localização e intensidade do
processo inflamatório, a perda de função pode ser maior ou menor. A inflamação é
sempre limitada e nunca se espalha, não importa o quanto e quantos tipos de dano
possa causar em nosso corpo, e não é contínua.
REFERÊNCIAS

BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2019.

GROSSMAN, S.C., PORTH, C.M. Porth: fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2019.

SCHOLZ, J. R. et al. Covid-19, sistema renina-angiotensina, enzima conversora


da angiotensina 2 e nicotina: qual a inter-relação? Arq. Bras. Cardiol. vol.115 no.4.
São Paulo, 2020.

SOEIRO, A. M et al. Posicionamento sobre o uso de antiplaquetários e


anticoagulantes nos pacientes infectados pelo novo coronavírus (COVID-19) –
2020. Arq. Bras. Cardiol., v. 115, n. 2, p. 292-301, 2020. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2020000900292&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 27 fev. 2021.

UZUNIAN, A. Coronavírus SARS-CoV-e e Covid-19. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol


56. Rio de Janeiro, 2020.

VANPUTTE, C.; REGANM, J.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed.
Porto Alegre: AMGH Editora, 2016. (Disponível em Minha Biblioteca)

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