VEDADEIRA: Fragmentos de carvão finamente divididos, substâncias
húmicas, biomassa meso e microbiana, e outros compostos orgânicos naturalmente presentes no solo, os quais podem estar associados à material mineral em proporções variáveis. O conteúdo de constituintes orgânicos impõe preponderância de suas propriedades sobre os constituintes minerais.
2. FALSA: Material mineral e aquele formado, predominantemente, por
compostos inorgânicos, em vários estágios de intemperismo. O material do solo é considerado material mineral quando não satisfizer o requisito exigido para material orgânico.
3. VEDADEIRA: Calculada pela expressão: CTCtotal x 1000/g kg de argila.
Atividade alta (Ta) designa valor igual ou superior a 27 cmolc/kg de argila, sem correção para carbono e atividade baixa (Tb), valor inferior a 27 cmolc/kg de argila, sem correção para carbono. Este critério não se aplica aos solos das classes texturais areia e areia franca. Para distinção de classes por este critério, é considerada a atividade da fração argila no horizonte B, ou no C, quando não existe B.
4. VEDADEIRA: Usado para distinguir solos com horizontes pedogenéticos
subsuperficiais adensados, muito resistentes à penetração da faca e muito duros a extremamente duros quando secos, passando a friáveis ou firmes quando úmidos. Uma amostra úmida quando submetida à compressão, deforma-se lentamente, ao contrário do fragipã, que apresenta quebradicidade (desintegração em fragmentos menores). Estes horizontes são de textura média, argilosa ou muito argilosa e, em condições naturais, têm uma fraca organização estrutural, são geralmente maciços ou com tendência a formação de blocos. O caráter coeso é comumente observado nos horizontes transicionais AB e, ou, BA entre 30 cm e 70 cm da superfície do solo, podendo prolongar-se até o Bw ou coincidindo com o Bt, no todo ou em parte. Uma amostra de horizonte com caráter coeso, quando seca, desmancha-se ao ser imersa em água.
5. VEDADEIRA: O emprego do teor de óxidos de ferro (expresso na forma
Fe2O3 e determinado por extração com ataque sulfúrico) possibilita uma melhor separação das classes de solo. Considerando-se os teores de óxidos de ferro, pode-se separar: - solos com baixo teor de óxidos de ferro: teores < 80g/kg de solo (hipoférrico); - solos com médio teor de óxidos de ferro: teores variando de 80 a < 180g/kg de solo (mesoférrico); - solos com alto teor de óxidos de ferro: teores de 180g/kg a < 360g/kg de solo (férrico); o termo férrico é aplicado também na classe dos NITOSSOLOS para solos que apresentem teores de Fe2O3 (pelo H2SO4) > 150g/kg e menor que 360g/kg de solo; e - solos com muito alto teor de óxidos de ferro: teores > 360g/kg de solo (perférrico).
6. FALSA: Refere-se à proporção (taxa percentual, V% = 100* S / CTC) de
cátions básicos trocáveis em relação à capacidade de troca determinada a pH 7. A expressão alta saturação se aplica a solos com saturação por bases igual ou superior a 50% (eutrófico) e baixa saturação para valores inferiores a 50% (Distrófico). Utiliza-se, ainda, o valor de V > 65% para identificação do horizonte A chernozêmico. Para a distinção entre classes de solos por este critério é considerada a saturação por bases no horizonte diagnóstico subsuperficial (B ou C). Na ausência destes horizontes a aplicação do critério é definida para cada classe específica.