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quem é lelia?

falar dela na política institucinal, do MNU, falar q a Davis estuda a


Lelia

Sobre a epigrafe:

Foi apresentada na Reunião do Grupo de Trabalho “Temas e Problemas da População


Negra no Brasil”, IV Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Ciências Sociais traz a seguinte reflexão: ironiza a condição de meros
“objetos de pesquisa” imposta aos sujeitos negros por pesquisadoes brancos.

alguém consegue explicar sobre o mito da democracia racial. a democracia racial em


si

democracia racial: igualdade entre as pessoas independente da raça delas.

Nós ouvimos sobre a democracia racial, com Gilberto Freyre q foi escrito nos anos
30, em que ele fala que a miscigenação foi uma especie de evolução.

oq a miscigenação do Freyre esqueceu? da posse do senhor de engenho sobre mulheres


negras, do estupro dessas mulheres.

a autora situa o lugar do qual ela analisará o racismo e sexismo:

- O racismo é sintomático que caracteriza a neurores cultural brasileira

militancia politica do MNU foi determinante para compreensão da questão racial.

Ela usa o "eu" e fala que irá assumir a nossa fala.

Racismo? No Brasil? Quem foi que disse? Isso é coisa de americano.


Aqui não tem diferença, porque todo mundo é brasileiro acima de
tudo, graças a Deus. Preto aqui é bem tratado, tem o mesmo direito que
a gente tem. Tanto é que, quando se esforça, ele sobe na vida como
qualquer um. Conheço um que é médico; educadíssimo, culto, elegante
e com umas feições tão finas… Nem parece preto.

A Lélia fala que ao longo do texto iremos trabalhar com as noções de consciencia e
memoria (lembrando que a Lelia é antropoloa, a antropologia trabalha muito com as
noções de memoria). há trabalhos voltados a memoria afetiva.

Como consciência, a gente


entende o lugar do desconhecimento, do encobrimento, da alienação,
Édo esquecimento e até do saber.

com a memoria, a gente considera como o não saber que conhece, o lugar de
inscrições que restituem uma história não escrita.

A NEGA ATIVA

A Lelia descreve o carnaval, as escolas de sambas, tudo que é presente quando as


escolas de samba, as cores.

Que coxas, rapaz”;


“veja aquela passista que vem vindo; que bunda, meu Deus! Olha como
ela mexe a barriguinha. Vai ser gostosa assim lá em casa, tesão”; “elas
me deixam louco, bicho”
A Lelia fala sobre a importância de reencenar a democracia racial e que o momento
do carnaval mostra a força simbolica da mulher negra.

Durante o carnaval a mulher negra é exaltada, adorada, todos os olhares se voltam


pra ela. Vamos analisar a mulher negra no carnal:

- violência simbolica e quando essa violencia simbolica se transforma? quando


observamos o outro lado da mulher endeusada no carnaval, a empregada domestica e
todos os atributos de endeusamento se transformam em agressividade.

Ou seja, a mulher negra vai ganhar a nomeação a depender da situação que ela é
vista.

Mucama. (Do quimbumdo mu’kama ‘amásia escrava’) S. f. Bras. A escrava


negra moça e de estimação que era escolhida para auxiliar nos serviços
caseiros ou acompanhar pessoas da família e que, por vezes, era ama de leite

a autora mostra o significado de mucama no livro "a mulher no brasil"


- cuidava do caso, dos filhos, tinha seus proprios filhos, satisfazia os senhores

José Honório Rodrigues, ela se refere a um


documento do fim do século XVIII pelo qual o vice-rei do Brasil na época
excluía de suas funções do capitão-mor que manifestara “baixos
sentimentos” e manchara seu sangue pelo fato de ter se casado com
uma negra

para o comcubinato ok, para ser esposa demais.

A Lelia cita a Saffioti ao mostrar que a autora evidencia a função de escrava


produtiva e a prestação de serviços sexuais.

as relações sexuais geraram a disputa de homens brancos e negros e de mulheres pela


atenção do homem branco,.

a domestica: vai ser mucama que carrega sua propria familia e a dos outros nas
costas. o lado oposto da exaltação da mulher negra carnavalesca pq no cotidiano
essa mulher é vista como doméstica.

A Lelia faz alguns apontamentos de uma citação de um cientista social BRANCO qem
que ele diz que a escravidão no fator trabalho e sexual determinará relações
elementares muito simples.

VÊ O TEXTO DA SAFFIOTI Q FALA DISSO.


A autora fala sobre a neuroso cultural brasileira: onde um neurotico constroi modos
de ocultamento do sintoma pq isso lhe traz beneficios. E ela ainda diz que pouco
teria a dizer sobre a mulher negra, seus irmaos, seus filhos pq lhe nega o estatudo
de sujeito humando, tratando sempre como o objeto.

É muito importante compreendermos essa analise, pq quando focamos na luta de


classes, a raça e o sexuao é esquecida, mas será q é esquecido de uma forma
proposital?

ela traz uma reflexão de outra autoria sobre a condição da existencia material, a
partir da concepção de Aristoteles "lugar natural"
lugar do branco: edificios, lugares simples, moradias saudaveis, lugares
protegidos.

lugar do negro: cortiços, invasões, conjuntos habitacionais.

o criterio é a divisão racial.

o lugar natural do negro são as prisões? aqui explica a repressão policial racista.

vamos articular divisão sexual e divisão racial do trabalho

em quais atividades mulheres negras estão?


qual emprego elas são maioria?

lembrem-se das médicas, professoras, empresárias.

CASO MARLI:

musica "nega do cabelo duro"

debate sobre a iniciação da vida sexual do homem branco: com crioula e para casar é
a mulher virgem, branca, inocente.

ele cita o cientista social novamente quando ele referencia um autor frances com a
seguinte frase:

O milagre do amor humano é que, sobre um instinto tão simples, o desejo, ele
constrói os edi

oq o Cientista está fazendo aqui? oq ele quis dizer com essa frase?

romantizando a violencia colonial.

O milagre do amor humano é que, sobre um instinto tão simples, o desejo, ele
constrói os edificios de sentimentos, os mais complexos e delicados.

ela fala sobre a figura da mãe preta citada pelo cientista social. que ela não é
essa super mulher que cria os filhos de seus senhores e os seus, nem a traidora de
raça como fala alguns homens negros, ela é simplesmente mçae.

quem é que amamenta, que dá banho, que limpa cocô, que põe pra
dormir, que acorda de noite pra cuidar, que ensina a falar, que conta
história e por aí afora? É a mãe, não é? Pois então. Ela é a mãe nesse
barato doido da cultura brasileira. Como mucama, é a mulher; então a
“bá” é a mãe. A branca, a chamada legítima esposa, é justamente a
outra que, por impossível que pareça, só serve para parir os filhos do
senhor. Não exerce a função materna. Essa é efetuada pela negra. Por
isso, a “mãe preta” é a mãe

MUITO MILONGA PRA UMA MIRONGA SÓ

africanização da cultura brasileira:

o Brasil é uma america africana ou uma améfrica ladina


sobre-nome, ela explica a partir do exemplo do macunaíma que nasceu negro e depois
se branqueia, ela fala sobre esse processo de branqueamento para atender os padrões
dominantes e outros herois oficiais ela cita, zumbi e até pelé: , os herois
oficiais são produto da lógica da
dominação, não têm nada a ver com “a alma de nossa gente”.

colocar isso em frases espalhadas no slide: Por que será que tudo aquilo que o
incomoda é chamado de coisa de preto? Por que será que ao ler o
Aurélio, no verbete negro, a gente encontra uma polissemia marcada
pelo pejorativo e pelo negativo? Por que será que seu Bispo fica tão
apavorado com a ameaça da africanização do Brasil? Por que será que
ele chama isso de regressão? Por que vivem dizendo pra gente se por
no lugar da gente? Que lugar é esse? Por que será que o racismo
brasileiro tem vergonha de si mesmo? Por que será que se tem “o
preconceito de não ter preconceito” e ao mesmo tempo se acha natural
que o lugar do negro seja nas favelas, nos cortiços e alagados?

Nos vamos observar uma cultura dominante, de uma batalha discursiva,


De repente, a gente
deixa de ser marginal para se transformar no símbolo da alegria, da
descontração, do encanto especial do povo, dessa terra chamada Brasil.

é no carnaval que se tem o mito da democracia racial,

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