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Sobre a epigrafe:
Nós ouvimos sobre a democracia racial, com Gilberto Freyre q foi escrito nos anos
30, em que ele fala que a miscigenação foi uma especie de evolução.
A Lélia fala que ao longo do texto iremos trabalhar com as noções de consciencia e
memoria (lembrando que a Lelia é antropoloa, a antropologia trabalha muito com as
noções de memoria). há trabalhos voltados a memoria afetiva.
com a memoria, a gente considera como o não saber que conhece, o lugar de
inscrições que restituem uma história não escrita.
A NEGA ATIVA
Ou seja, a mulher negra vai ganhar a nomeação a depender da situação que ela é
vista.
a domestica: vai ser mucama que carrega sua propria familia e a dos outros nas
costas. o lado oposto da exaltação da mulher negra carnavalesca pq no cotidiano
essa mulher é vista como doméstica.
A Lelia faz alguns apontamentos de uma citação de um cientista social BRANCO qem
que ele diz que a escravidão no fator trabalho e sexual determinará relações
elementares muito simples.
ela traz uma reflexão de outra autoria sobre a condição da existencia material, a
partir da concepção de Aristoteles "lugar natural"
lugar do branco: edificios, lugares simples, moradias saudaveis, lugares
protegidos.
o lugar natural do negro são as prisões? aqui explica a repressão policial racista.
CASO MARLI:
debate sobre a iniciação da vida sexual do homem branco: com crioula e para casar é
a mulher virgem, branca, inocente.
ele cita o cientista social novamente quando ele referencia um autor frances com a
seguinte frase:
O milagre do amor humano é que, sobre um instinto tão simples, o desejo, ele
constrói os edi
oq o Cientista está fazendo aqui? oq ele quis dizer com essa frase?
O milagre do amor humano é que, sobre um instinto tão simples, o desejo, ele
constrói os edificios de sentimentos, os mais complexos e delicados.
ela fala sobre a figura da mãe preta citada pelo cientista social. que ela não é
essa super mulher que cria os filhos de seus senhores e os seus, nem a traidora de
raça como fala alguns homens negros, ela é simplesmente mçae.
quem é que amamenta, que dá banho, que limpa cocô, que põe pra
dormir, que acorda de noite pra cuidar, que ensina a falar, que conta
história e por aí afora? É a mãe, não é? Pois então. Ela é a mãe nesse
barato doido da cultura brasileira. Como mucama, é a mulher; então a
“bá” é a mãe. A branca, a chamada legítima esposa, é justamente a
outra que, por impossível que pareça, só serve para parir os filhos do
senhor. Não exerce a função materna. Essa é efetuada pela negra. Por
isso, a “mãe preta” é a mãe
colocar isso em frases espalhadas no slide: Por que será que tudo aquilo que o
incomoda é chamado de coisa de preto? Por que será que ao ler o
Aurélio, no verbete negro, a gente encontra uma polissemia marcada
pelo pejorativo e pelo negativo? Por que será que seu Bispo fica tão
apavorado com a ameaça da africanização do Brasil? Por que será que
ele chama isso de regressão? Por que vivem dizendo pra gente se por
no lugar da gente? Que lugar é esse? Por que será que o racismo
brasileiro tem vergonha de si mesmo? Por que será que se tem “o
preconceito de não ter preconceito” e ao mesmo tempo se acha natural
que o lugar do negro seja nas favelas, nos cortiços e alagados?