A.L. 2.

Hoje vamos realizar a atividade laboratorial 2.2 que tem como objetivo responder à questão: “Como se pode
preparar uma solução aquosa a partir de um soluto sólido?”.

Neste caso vamos estar a utilizar uma solução de sulfato de cobre penta-hidratado, de concentração 0,050 mol/dm
cúbicos.

O procedimento geral para a preparação de uma solução a partir de um soluto sólido é:

1. Dissolver o soluto numa parte do solvente.

2. Transferir para um balão volumétrico.
3. Adicionar solvente até à marca e homogeneizar.

n
Para calcular a concentração de uma solução é preciso saber a quantidade de matéria do soluto: c=
V

Porém, não existem aparelhos para medir a quantidade de matéria, n, e por isso tem de ser medida indiretamente
m
através da expressão: n=
M

* exemplo:

Suponhamos que numa solução o soluto tem uma concentração de 0,0200 mol/ dm cúbicos. Para o:

Os materiais necessários para a realização desta experiência são:

 Vareta de vidro
 Espátula
 Gobelé
 Balão volumétrico
 Funil de líquidos
 Frasco de reagente
 Pipeta conta-gotas
 Água destilada
 Sulfato de cobre penta-hidratado
 Balança digital

Os procedimentos desta experiência vão ser:

 1. Medir a massa de soluto necessário numa balança, usando um gobelé limpo e seco e uma espátula.
2. Com a ajuda de uma vareta, dissolver o sólido no gobelé com um volume suficiente de água destilada.
3. Transferir o conteúdo do gobelé para um balão volumétrico, com o auxílio de um funil, lavando com água
destilada o gobelé e a vareta de modo a arrastar todo o soluto para o balão volumétrico.
4. Adicionar água destilada até à marca do balão volumétrico, com a ajuda de uma pipeta conta-gotas.
5. Colocar a rolha no balão volumétrico e agitar para homogeneizar a solução.
6. Enxaguar um frasco com água destilada.
7. Enxaguar esse mesmo frasco três vezes com pequenas porções da solução preparada.
8. Transferir o restante da solução para dentro do frasco, com a ajuda do funil e da vareta, e colocar um rótulo
com a identificação da solução, a concentração, a identificação do grupo e a data de preparação.

O sulfato de cobre não é uma substância que exija cuidados especiais para além dos habituais no laboratório:

 Uso de luvas, bata e óculos de segurança.

 Não brincar
 Verificar o rótulo dos frascos
 Manter a mesa de trabalho organizada
 etc.

Contudo, em caso de:

 Inalação deve-se retirar o produto para local ventilado;

 Contacto com a pele, deve-se lavar com água;
 Contacto com os olhos deve lavar com água e em caso de ingestão e mal-estar deve consultar um médico.

As medições da massa de sulfato de cobre(II) penta-hidratado são efetuadas numa balança de incerteza de leitura
0,001 g. Para medir a massa de sólido com maior rigor seria preferível medir essa massa numa balança de maior
incerteza de leitura (por exemplo, 0,0001 g)

Também é importante ter em consideração de alguns dos erros que podem afetar as medições.

Dentro dos erros sistemáticos temos a má calibração da balança, a deficiência de visão do operador na leitura do
volume e a existência de impurezas na amostra.

Dentro dos erros aleatórios temos os desperdícios do soluto durante as operações e as correntes de ar que podem
fazer oscilar o valor medido na balança.

Concluímos então que, para preparar uma solução aquosa, de concentração rigorosa, a partir de um soluto sólido
será necessário:

–medir a massa de soluto a utilizar numa balança de maior incerteza de leitura possível;

– dissolver o soluto em água destilada num gobelé, transferir o conteúdo para o balão volumétrico e perfazer o
volume com água destilada;

– usar um balão volumétrico de capacidade igual ao volume de solução pretendida e de maior

precisão possível.