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Paralisia Cerebral e a Educação Inclusiva

Martha Lima

Pensando em que adaptações podem ser usadas para as crianças dos casos clínicos, vemos que as
percepções dos professores sobre a inclusão de alunos com Paralisia Cerebral na sala de aula do ensino
básico regular, e as metodologias e estratégias que usam para trabalhar com esses alunos, assim como,
as suas atitudes e comportamentos durante a atividade docente, suas relações e experiências cotidianas,
nos ajudam a criar e desenvolver um conjunto de materiais de apoio e estratégias diferenciadas que
atendam às necessidades específicas desses alunos.
É importante, também, que as características de cada aluno, um currículo flexível e a gestão dos
recursos, favoreçam ao máximo o desenvolvimento de todos os alunos em espaços que envolvam a
todos nas atividades de apoio tanto dentro como fora da sala de aula.
Mudanças nas metodologias e formas de organização do currículo são necessárias para que a abordagem
inclusiva realmente aconteça.
Tudo isso deve ocorrer sem que a qualidade do ensino diminua, mas facilitando a criação de estruturas
colaborativas e de apoio que viabilizem a prática inclusiva.
Todos os que trabalham nas escolas, precisam estar conscientes da importância de uma educação
inclusiva.
Quando se pretende atuar com segurança no apoio a inclusão de crianças com Paralisia Cerebral, no
contexto escolar, é preciso levar em consideração as questões da individualidade dos casos.
A criança com Paralisia Cerebral apresenta comprometimentos diversos de outras em mesmo
diagnóstico. Para que o educador e a escola possam traçar um plano pedagógico individualizado para
ela, é necessário primeiro conhecer as causas do desenvolvimento da sua Paralisia e as áreas
clinicamente comprovadas como afetadas. Os maiores comprometimentos costumam ser motores:
mobilidade e equilíbrio. Dependendo do grau de comprometimento, ela poderá praticar atividades
físicas sem prejuízo.

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