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NOTA TÉCNICA: VACINAS PARA COVID-19 APROVADAS PARA USO NO

BRASIL

A necessidade concreta de transformar pesquisa e conhecimento em


produção para a obtenção de vacinas para a Covid-19 tem provocado
movimentações globais de inovação. Além do desenvolvimento de vacinas,
existe também a urgência de racionalizar o acesso e de garantir a segurança no
uso.
Logo, a grande emergência mundial no combate ao Covid-19 tem trazido
desafios ao setor regulatório do país, com diversos textos normativos e várias
orientações técnicas publicadas em um curto intervalo de tempo, o que nos leva
a reflexões sobre competências dos entes do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária (SNVS).
No Brasil, a garantia ao acesso universal às vacinas para a população tem
no Sistema Único de Saúde (SUS), maior sistema público universal do mundo,
e nas suas bases produtivas (fundamentalmente Bio-Manguinhos / Fiocruz e
Butantan), o seu principal eixo. Também o Programa Nacional de Imunização
(PNI), articulado com o setor produtivo, tem potencial e satisfatória abrangência
de cobertura vacinal. No entanto, a inclusão e o compartilhamento de esforços
ainda se fazem prioritários no desafio para o alcance da vacina para todos no
nosso país.
A farmacovigilância é fundamental para ajustes e correções de processos,
bem como para a adoção de estratégias de segurança e controle na utilização
das vacinas.
Nesta publicação trataremos sobre as vacinas disponíveis no Brasil,
expectativas de novos produtos em tramitação, e ainda os impactos sanitários
diante da qualidade desses produtos no momento do uso.
1- Vacinas comercializadas e a expectativa de novos produtos

O cenário é dinâmico e para adequado acompanhamento é preciso estar


atento às publicações oficiais. O quadro abaixo sinaliza o andamento das
análises das vacinas junto ao órgão sanitário competente, atualizado pelo
“site” da Agência em 23/02/2021 e publicação de 12/03/2021.

Quadro 1- Vacinas aprovadas e em tramitação – Anvisa/Brasil.

Situação na Anvisa (atualizada em Vacina Data última


29/03/2021) aprovação/certificação

Aprovadas pela Anvisa e em uso no - Coronavac/Sinovac 17/01/2021 (emergencial)


Brasil - Oxford/AztraZenica 12/03/2021 (definitiva)

Com registro definitivo concedido e não - Pfizer BioNTech 23/02/2021


comercializada

Com pedido de uso emergencial - Janssen- Cilag 11/02/2021


solicitado (24/03/2021) e com
certificado de BPF publicado1

Com pedido de uso emergencial -Sputnik V/ União Não se aplica


solicitado (26/03/2021) Química

Sem pedido emergencial solicitado ou -BharatBiotech/ Não se aplica


registro. Apenas com solicitação de Precisa
certificado de Boas Práticas
1Última atualização quanto ao processo de tramitação em 30/03/2021.
Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:
http://antigo.anvisa.gov.br/documents/33868/2894786/Boletim+de+Farmacovigil%C3%A2ncia+n
%C2%BA+11/80a00a66-9551-4744-8631-1f7c1ddcc333. Acesso em: 12 mar. 2021.

Desde 17/01/2021 o Brasil já utiliza, no programa de vacinação contra a


Covid-19, duas vacinas disponíveis e aprovadas pela Anvisa para uso
emergencial. Em 12/03/2021 o registro definitivo foi concedido para a vacina
Coronavac/Sinovac.
Seguem as principais observações quanto às vacinas em uso no Brasil.
Quadro 2: Características das vacinas disponibilizadas no Brasil.

Coronavac/Sinovac Oxford/AztraZenica

Laboratório titular da Instituto Butantan Fundação Oswaldo Cruz


autorização

Princípio ativo Antígeno do vírus Sars-Cov-2 Vetor adenovírus recombinante de


inativado chimpanzé para expressão da
glicoproteína Spike do Sars-Cov-2

Eficácia 51% 70% em geral; 64% após a


primeira dose

Características dos Fase III, Instituto Butantan, Fase II/III, cego randomizado,
estudos (até a data duplo-cego randomizado, maiores de 18 anos (profissionais
da aprovação) maiores de 18 anos, 12.688 de saúde). 11.636 participantes
participantes (profissionais de (7548 no Reino Unido, 4088 no
saúde), Brasil. Brasil)

Proteção contra 100% 100%


hospitalização

Nome comercial Vacina adsorvida Covid-19 Vacina Covid-19


(inativada)/Coronavac (recombinante)/ChAdOx1 nCov-19
(coviShield)

Forma Suspensão aquosa injetável Suspensão injetável contendo 1 x


1011 vp/mL

Apresentação 1° lote: 0,5 mL/dose, contendo Embalagem com 50 frascos-


600SU dos antígenos Sars- ampola com 5,0 mL (10 doses).
Cov-2. Apresentação: 1200 Apresentação: SUS INJ CT 50 FR
SU/ML, SUS INJ IM CT 40 FA VD TRANS X 5ML
VD INC X 0,5 ML - monodose
2° lote - frasco ampola
multidose contendo 10 doses
em cada unidade

Via de administração intramuscular intramuscular

Temperatura e Armazenada e transportada Armazenada e transportada sob


cuidados sob refrigeração entre 2°C- refrigeração entre 2°C-8°C,
8°C, protegida da luz. Não protegida da luz. Não deve ser
deve ser congelada congelada. Não agitar após a
retirada da dose. Após a abertura
do frasco administrar até no
máximo 6 horas sob refrigeração
Fonte. Agência Nacional de Vigilância Sanitária; VaccineTrialGroup. Lancet. 2021;397:99-111. Vaccine
Centre- London SchoolofHygiene& Tropical Medicine.https://vac-
lshtm.shinyapps.io/ncov_vaccine_landscape/.

A seguir, algumas vacinas aprovadas pelas autoridades reguladoras


nacionais de outros países.
❖ Moderna /NIAID /Lonza /Catalent /Rovi /Medidata /BIOQUAL:
autorizado o “uso emergencial” nos Estados Unidos (EUA).
❖ BioNTechzer/Fosun Pharma/RentschlerBiopharma: uso autorizado
pela Comissão Europeia e nos Estados Unidos, México, Arábia Saudita,
Canadá, Barein e Reino Unido.
❖ Instituto Gamaleya: “registrada” pelo Ministério da Saúde da Rússia.
❖ CanSinoBiologics/Instituto de Biotecnologia de Beijing/Petrovax:
autorizado “uso militar” pela Comissão Militar Central da China.
❖ Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan/Sinopharm: autorizado
“uso emergencial" na China e Emirados Árabes Unidos.
❖ Sinovac/Instituto Butantan/Bio Farma: autorizado “uso emergencial” na
China.
❖ Instituto de Produtos Biológicos de Beijing/Sinopharm: autorizado
“uso emergencial" na China e Emirados Árabes Unidos.

Para saber mais, um rastreador desenvolvido pelo Vaccine Centre - London


School of Hygiene & Tropical Medicine para acompanhar os avanços no
processo de desenvolvimento das vacinas pode ser acessado no link a
seguir.https://vac-lshtm.shinyapps.io/ncov_vaccine_landscape/

2- Vacinas antes e depois da aprovação para uso.

Na fase da pré-comercialização, o foco principal é a comprovação da


segurança, da qualidade e da efetividade do produto junto à Anvisa. Para as
vacinas novas, essa comprovação é verificada por meio de ensaios de pesquisa
clínica, que por motivos de segurança são excluídos indivíduos em situações de
risco como gestantes, idosos e crianças.
No entanto, por mais rigorosos que sejam os requisitos para o registro e
todas as exigências da inspeção de boas práticas de fabricação (BPF), que
também deve ocorrer antes da liberação, não é possível prever todas as falhas
ou problemas para saúde que esse produto pode causar.
É na fase de pós-comercialização que a vacina deve ser monitorada, já que
entrará em contato com população de diferentes perfis, e será a partir desta
observação que poderá ser discutida a verdadeira segurança e eficácia do
produto.

3- Qualidade e farmacovigilância das vacinas

A VIGIPÓS é uma ferramenta para Farmacovigilância com enfoque em


medicamentos, onde estão inseridas as vacinas. Representa o monitoramento
contínuo por meio das informações/denúncias fornecidas pelo mercado, pelos
profissionais de saúde e detentores para a detecção precoce de problemas
relacionados aos medicamentos / vacinas, e para desencadear as medidas
pertinentes para que o risco, ao menos, seja minimizado.
No dia 29/07/2020 foram publicadas a RDC Nº 406/2020 que trata das
Boas Práticas de Farmacovigilância e a Instrução Normativa (IN) Nº 63/2020 que
dispõe sobre o Relatório Periódico de Avaliação Benefício-Risco (RPBR) a ser
submetido à Anvisa por Detentores de Registro de Medicamento de uso humano.
O novo marco regulatório altera o procedimento para envio do RPBR, que
deixa de estar vinculado à data do registro no Brasil e passa a ser baseado na
data de registro internacional.
A apresentação deste novo modelo de relatório possibilita a convergência
regulatória internacional e, consequentemente, maior número de dados
compartilhados, resultando em maior produtividade e efetividade nas análises.

4- O que precisamos monitorar para a segurança no uso das vacinas?

Toda fabricação possui, dentro das normas de BPF, um nível de qualidade


aceitável. Logo, além dos Eventos Adversos (EA), que representam ocorrências
clínicas indesejáveis em um indivíduo após a vacinação, temporalmente
associado à vacina, mas que não possui necessariamente uma relação causal
com ela, temos também as Queixas Técnicas (QT).
As QT representam suspeitas de irregularidades, seja por um afastamento
dos parâmetros de qualidade de um produto, exigidos no processo de registro
da ANVISA, ou por outras práticas ilegais, tais como empresas clandestinas,
produtos falsificados ou sem registro, venda de medicamentos a empresas sem
autorização de funcionamento.
As QT são falhas associadas às “Boas Práticas”, na sua grande maioria às
BPF; no entanto, neste momento pandêmico, onde tudo acontece em grande
velocidade, é imprescindível destacar a importância de que toda a cadeia
farmacêutica esteja alinhada, o que inclui as práticas de armazenagem e de
transporte que podem diretamente afetar a qualidade da vacina a ser
disponibilizada. Por se tratar de produto imunobiológico, variações de
temperatura podem inativar os componentes imunogênicos, e por isso a
manutenção da temperatura adequada durante todo o processo de transporte e
armazenamento são fundamentais para assegurar a identidade e eficácia das
vacinas.
As causas do EA devem ser investigadas, com enfoque nas questões
estruturais do serviço de atenção à saúde que realiza a vacinação, os processos
de trabalho envolvidos, e em especial às boas práticas relacionadas à
administração de vacinas.
Temos ainda a importante tarefa de estar atentos e de divulgar, aos
profissionais de saúde, os critérios e ferramentas necessárias para o
desenvolvimento de um olhar crítico associado à queixas técnicas, desvios e
falhas que possam colocar pacientes em risco ou comprometer o grande esforço
coletivo de combate à pandemia.
No quadro a seguir podem ser verificados exemplos de queixas técnicas
associadas às vacinas.

Quadro 3: Queixas técnicas associadas às vacinas.


Observação Alteração possível Dispositivo
regulatório

Alteração da cor do líquido a ser O produto pode estar precipitado; RDC 301/2019
administrado (As vacinas logo, pode ter sua eficácia e RDC
CoronavacButantan e Oxford Aztra- comprometida, e ainda poderá 304/2019
Zenica são translúcidas) implicar em evento adverso
associado à administração.

Rachadura no frasco (medicamento Contaminação microbiológica ou RDC 304/2019


estéril) inatividade do produto
Informações de rotulagem não Impedir a identificação correta do RDC 71/2009
legíveis produto; impossibilidade de e RDC
rastreabilidade. 301/2019

Ausência de informações de lote, Pode impactar na rastreabilidade e RDC 71/2009


data de validade e data de fabricação, dificultar o uso racional de e RDC
tanto para embalagem primária medicamentos 301/2019
(frasco-ampola) quanto para
secundária (cartucho)

Ausência de informações de Impede verificar a legalidade do RDC 71/2009


responsabilidade sanitária (CNPJ, produto
responsabilidade técnica e número
de registro, cadastro ou autorização
junto à Anvisa)

Atenção necessária ao produto: verificar a aparência geral das embalagens,


se as embalagens estão completas, se os produtos e materiais de embalagem
corretos foram usados e se as impressões aplicadas durante o processo de
embalagem estão corretas.

5- Onde notificar? Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)

Profissionais de saúde e cidadãos


Eventos adversos: deverão ser notificados seguindo o fluxo estabelecido
pelo Protocolo de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos
Pós Vacinação.
O sistema para notificação definido entre Anvisa e Ministério da Saúde é
o e-SUS Notifica, disponível no link: https://notifica.saude.gov.br/
Cidadãos e Profissionais de saúde sem vínculo institucional podem
notificar pelo VigiMed - https://primaryreporting.who-
umc.org/Reporting/Reporter?OrganizationID=BR
QT ou desvios de qualidade: problemas de qualidade observados em
vacinas, seringas, agulhas e outros produtos para saúde utilizados no processo
de vacinação deverão ser notificados no Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - Notivisa, disponível em:
https://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmlogin.asp
Detentores de registro ou Autorização de Uso: As empresas Detentoras da
autorização deverão utilizar o VigiMed, conforme RDC 406/2020.

Queixas técnicas – Sistema Notivisa, da Anvisa

Eventos adversos - Sistema VigMed, da Anvisa.

6- Considerações finais

Diante do atual cenário brasileiro, em razão da inserção da vacinação


ascendente na população, considera-se que o maior desafio seja a
disponibilização de vacinas para todos, com atenção às boas práticas para
segurança na administração e vigilância de eventos pós-vacinais, com vistas à
proteção dos profissionais de saúde e população em geral,

É imperioso conciliar a emergência em saúde pública com a necessária


flexibilidade regulatória para a ampliação da oferta de vacinas aprovadas para
uso no território nacional, mas também atentar para a importância da educação
em saúde e da disseminação do conhecimento como fatores essenciais para
garantia da qualidade do cuidado.

Bibliografia

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil).


Farmacovigilância de vacinas. Boletim de Farmacovigilância, nº 11, julho,
2020. Disponível em:
http://antigo.anvisa.gov.br/documents/33868/2894786/Boletim+de+Farmacovigil
%C3%A2ncia+n%C2%BA+11/80a00a66-9551-4744-8631-1f7c1ddcc333.
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0055_16_12_2010.ht
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Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 dez. 2009.Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/res0071_22_12_2009.ht
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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Instrução Normativa nº 36,


de 21 de agosto de 2019. Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação
complementares a Insumos e Medicamentos Biológicos. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 21 ago. 2019. Disponível em:
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-in-n-36-de-21-de-
agosto-de-2019-211913888. Acesso em:12 mar. 2021.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Resolução RDC nº 301, de


21 de agosto de 2019. Dispõe sobre as Diretrizes Gerais de Boas Práticas de
Fabricação de Medicamentos.Diário Oficial da União, Brasília, DF,21 ago.
2019. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-301-
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HOMMA A.; POSSAS, C; NORONHA, J.C.; GADELHA, P. Vacinas e


vacinação no Brasil: horizontes para os próximos 20 anos [recurso eletrônico]
– Rio de Janeiro: Edições Livres, 2020.

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https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/53248/OPASFPLIMCOVID-
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https://www.who.int/publications/m/item/draft-landscape-of-covid-19-candidate-
vaccines. Acesso em: 10 mar. 2021.

Elaboração:
Rodrigo Pires Santos
Médico Intensivista e Infectologista; Doutor em Clínica Médica; Coordenador da
Comissão de Controle de Infecção de Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS;
Professor do programa de Pós-Graduação da Fundação Faculdade de
Cardiologia do Rio Grande do Sul; Membro do Conselho Científico da
SOBRASP.

Sônia Ramirez
Farmacêutica; Doutoranda e Mestre em Ciências pela Fiocruz; Especialista em
Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente pela Fiocruz; Professora da
disciplina Segurança do Paciente do Programa de Residência em Cirurgia
Traumato-bucomaxilofacial da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Diretora Tesoureira da SOBRASP e participante do Comitê Estadual de
Segurança do Paciente/RJ.

Michele Feitosa
Farmacêutica e Doutora em Vigilância Sanitária pela Fiocruz; Pesquisadora na
área de VISA e regulação sanitária do Núcleo de Saúde Coletiva do Instituto
Aggeu Magalhães-Fiocruz PE.; membro do GT Visa da ABRASCO. Membro
associado da SOBRASP.

André Luís Oliveira


Médico Intensivista e Cardiologista pelo INCOR/HC/FMUSP; Atuou como
médico intensivista e cardiologista nos Hospitais Israelista Albert Einstein e
INCOR/HC/FMUSP; Mestre em Pesquisa Clínica pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul; Coordenador médico e preceptor de ensino da Unidade de
Terapia Intensiva do Hospital universitário da Universidade de Sergipe; Membro
do Conselho Científico da SOBRASP.

Rio de Janeiro, 30 de março de 2021.

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