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EEstruturas de Aço e Madeira
t t d A M d i
Prof. Marco Antônio
Prof Marco Antônio
marcoaman@unigranrio.edu.br
Aula 03
Aula 03
P
Peças Comprimidas
C i id Período
2018/1
Tipos de Flambagem
A teoria
t i sobreb flambagem
fl b é muito
it maisi abrangente
b t do
d que a exposta
t nos cursos
de Resistência dos Materiais. Assim, considera‐se que peças de aço quando
comprimidas,
p ,p
podem ter 3 tipos
p de ppossíveis modos de flambagem:
g
‐ Flambagem Global por Flexão: a seção translada lateralmente (slide 4)
‐ Flambagem Global por Torção: a seção rotaciona lateralmente (anexo B)
‐ Flambagem Local: a alma e/ou a mesa flambam (slide 10)
Figura 1 ‐ (a) Flambagem
Figura 1 (a) Flambagem global por flexão (b) Flambagem
global por flexão (b) Flambagem global por torção (c)
global por torção (c)
Flambagem local, da mesa e/ou da alma
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Tipos de Flambagem
Vídeos com alguns exemplos de tipos de flambagem:
‐ Member buckling
https //www youtube com/watch?v NBcToktU2oI
https://www.youtube.com/watch?v=NBcToktU2oI
‐ Torsional Buckling
https://www.youtube.com/watch?v cYRicTk Q08
https://www.youtube.com/watch?v=cYRicTk‐Q08
‐ Local buckling of steel section subjected to axial compressoin
https://www.youtube.com/watch?v=UrQ1Kuidmiw
‐ Compression Testing
https://www.youtube.com/watch?v=T5ybR8zZq5w
‐ MBMA Specimen CS4
https://www.youtube.com/watch?v=nVNfRbYsQ1o
‐ [VIDEO TUTORIAL] Simulação da Flambagem
[VIDEO TUTORIAL] Si l ã d Fl b d
de coluna com SAP2000 (PORTUGUÊS)
l SAP2000 (PORTUGUÊS)
https://www.youtube.com/watch?v=_CLyjc4lJtQ
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Flambagem Global por Flexão (Res.Mat)
Peças sujeitas
P j it à esforço
f normall de
d compressãoã podem
d
escoar ou flambar. O matemático suíço Leonhard Euler
(1707‐1783) foi o primeiro a estudar problemas de
flambagem em coluna birotuladas e perfeitas
(homogêneas, isotrópicas e sem excentricidades). Diz se
que uma coluna “flamba” q
q quando se aplica
p a carga
g crítica
(normal de compressão crítica):
‐ Normal Crítica: ‐ Raio de Giro: ‐ Índice de Esbeltez:
2 .E.I I k.
N crit r iesb Figura 2 ‐ Flambagem de Coluna
k. 2 A r
‐ Tensão Crítica:
N crit 2 .E.I 2 .E 2 .E 2 .E
crit
A.k.
2 2 2 2
A A k . i esb
k..
I r
‐ Índice de Esbeltez Limite:
k. E k.
.E
2
E
esc iesbb r esc r
i esb
2
lim esc
Figura 3: Curva de Euler
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Flambagem Global por Flexão
R i tê i d M t i i
Resistência dos Materiais Et t
Estruturas de Aço
d A
Normal Crítica e 2 .E.I 2 .E 2 .E.I 2 .E
N crit crit Ne f crit 2
T ã Cíi
Tensão Crítica: k. 2 i esb
2
k. 2
Raio de Giro e I k. I k.
Índice de Esbeltez da Coluna:
Índice de Esbeltez da Coluna: r iesb i
A r A i
esc fy
Índice de Esbeltez Limite: iesb lim
lim E E
‐ Fator Redutor de Resistência à Compressão ():
.Q.A g .f y N c,Rd .1.f y f c ,Rd : é uma Relação entre
N c,Rd f c ,Rd .f c ,yd R i tê i
Resistências. R l i
Relaciona
a1 Ag a1 f yd a Resistência à
Compressão com a
Tensão de Escoamento.
Escoamento
Domínios da função :
02
0,658 se : 0 1,5
0,658
2
se : 0 1,5
0
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Coeficientes de Flambagem k
Coeficiente de Flambagem Global por Flexão:
Elemento AA Elemento AL
Apoiado‐Apoiado Apoiado‐Livre
Figura 9 ‐
Fi 9 Elementos de perfil sujeitos
El t d fil j it Figura 10 ‐
Fi 10 Elementos de placa sujeitos
El t d l j it
a flambagem local a flambagem local
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Fator Qa e Qs = 1,00
Tabela 2 ‐ Fatores de redução Q
ç a = Qs = 1,00 para valores de b/t abaixo
, p / do limite,,
referente a flambagem local (tabela F.1 da NBR8800/2008)
Exemplos Descrição (b/t)limite
Grupo 1: Elemento AA
(enrijecido)
‐ Trechos de seções E
tubulares retangul. 1,40
‐ Lamelas, chapas ou fy
barras diretamente
li d
ligadas.
Grupo 2: Elemento AA
(enrijecido)
‐ Almas de seções I, H, E
C e U. 1, 49
fy
‐ Trechos de seções
caixão (composta).
Grupo 3: Elemento AL
(não enrijec.)
(não enrijec.)
‐ Abas de cantoneiras
E
simples. 0,45
‐ Abas de cantoneiras fy
duplas travejadas por
chapas.
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Fator Qa e Qs = 1,00
Tabela 2 ‐ Fatores de redução Q
ç a = Qs = 1,00 para valores de b/t abaixo
, p / do limite,,
referente a flambagem local (tabela F.1 da NBR8800/2008) Continuação
Exemplos Descrição (b/t) lim
Grupo 4: Elemento AL
(não enrijec.)
‐ Abas de seções I, H,
Abas de seções I H E
C, U e T. 0,56
‐ Abas de cantoneiras fy
duplas diretamente
duplas diretamente
ligadas.
Grupo 5: Elemento AL
Grupo 5: Elemento AL E
(não enrijec.) 0,64
fy
‐ Abas de seções I, H,
, ,
C, U e T, soldadas. kc
k c 4 t w h e 0,35 k c 0,76
Grupo 6: Elemento AL
E
(não enrijec.) 0,75
‐ Almas de seções T. fy
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Peças comprimidas (Roteiro de Cálculo)
Uma peça comprimida pode sofrer os seguintes tipos de flambagem: Global por
Flexão, Global por Torção e Local. Segundo o item 5.3.2 da NBR 8800/2008 deve ser
verificada a seguinte expressão:
onde:
.Q.A g .f y Nc,Sd: normal de compressão solicitante de cálculo;
Verificação: N c ,Sd N c,Rd
a1 Nc,Rd: normal de compressão resistente de cálculo;
“chi”:
chi : fator de redução,
redução associado à possibilidade
Índice de k. i k. f y de flambagem global;
Esbeltez 0 Q: fator de redução, associado à possibilidade de
lim E / f y i. E
2
Reduzido: flambagem local (anexo F da NBR 8800/2008);
Ag: área bruta da seção transversal da peça;
Raio de I
i fy: resistência de escoamento à tração do aço
Giro: Ag estrutural;;
a1 : coeficiente de ponderação, para situação
02
Fator de 0,658 se : 0 1,5 normal (tabela 3 da NBR 8800/2008);
Redução : índice de esbeltez da ppeça;
ç
0,658
(Global): 2
se : 0 1,5 lim: índice de esbeltez da limite do material;
0 k: fator relacionado ao tipo de vínculo (apoio);
Fator de
Fator de : comprimento da peça;
b b I: momento de inércia da seção da peça;
Redução Q 1,00 se :
(Local): t t lim E: módulo de elasticidade do aço estrutural =
200GPa;
b/t: relação entre largura e espessura do elemento
da seção composta, sujeito à flambagem local.
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Exercício 1: Considere os seguintes perfis conectados abaixo, determine se resistem
à compressão solicitante de cálculo Nc,Sd (já majorada no ELU):
a) b) c)
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Questão a)
Barra chata 3”x5/8”: b=76,2mm e t=15,88mm
Aço A36: fy=250MPa Aço: E=200GPa
‐ Coeficiente de Flambagem Global por Flexão:
k y 1,00 k x 0,65 1,00
‐ Raio de giro da seção:
Ix b . t 3
/ 12 t 0,01588
i ix 0,004584m
A b.t 2 12 12
‐ Índice de Esbeltez reduzido:
k 1 f y k x x 1 f y 1,00.1,80 1 250.10
6
0 4,419
i E i x E 0,004584 200.10 9
‐ Fator de Redução associado a flambagem global:
Conservativamente,
0,658 0,658
0 1,5 0,0337 calcula‐se a menor
2
4,419 2
resistência Nc,Rd :
resistência N
‐ Fator de Redução associado a flambagem local: ‐ menor :
Q Qa .Qs 1.1 1 (seção simples, não tem elementos para ‐ maior 0 :
fl b l l
flambar localmente)
t ) ‐ maior k
maior k em
‐ Resistência à compressão: ‐ maior X
A g b.t 0,0762.0,01588 0,001210m 2 ‐ menor i :
‐ menor I
menor I
.Q.A g .f y 0,0337.1.0,00121.250.106
N c,Rd 9,27kN N t ,Sd N t ,Rd (não atende)
a1 1,10 Prof. Marco Antônio 16
Questão b)
Perfil C10”x22,77: Ag=29,00cm², ix=1,81cm e iy=9,84cm
h 2 4
h=254mm t f=6,1mm b
61 bf=66,04 t
66 04 f=11,1mm
11 1
Aço MR250: fy=250MPa Aço: E=200GPa
‐ Coeficiente de Flambagem
Coeficiente de Flambagem Global por Flexão:
Global por Flexão:
k y 1,00 k x 0,65 1,00
‐ Índice de Esbeltez reduzido:
k 1 f y k x x 1 f y 1,00.1,50 1 250.106
0 0,9326
i E ix E 0,0181 200.10 9
‐ Fator de Redução associado a Flambagem
Fator de Redução associado a Flambagem Global:
0 1,5 0,6580 0,6580,9326 0,6768
2 2
‐ menor i
‐ Resistência à compressão:
.Q.A g .f y 0,6768.1.29.104.250.106
N c,Rd 446kN N t ,Sd N t ,Rd (atende)
a1 1,10 Prof. Marco Antônio 17
Questão c)
Perfil W200x26,6: Ag=34,2cm², ix=3,10cm, iy=8,73cm
h=207mm, tw=5,8mm, bf=133mm e tf=8,4mm
Aço MR250: fy=345MPa Aço: E=200GPa
‐ Coeficiente de Flambagem
Coeficiente de Flambagem Global por Flexão:
Global por Flexão:
k y 0,65 k x 0,65
‐ Índice de Esbeltez reduzido:
k 1 f y k x x 1 f y 0,5.8,00 1 345.106
0 1,7059
i E ix E 0,0310 200.10 9
‐ Fator de Redução associado a Flambagem
F d R d ã i d Fl b Gl b l
Global:
0 1,5 0,658
0,658
0,2261
2
1,7059 2
Comentários
Perfis Laminados (formados à quente): Raramente apresentam possibilidade de Flambagem
Local e Global por Torção, diz‐se que são protegidos para tais fenômenos. Desta maneira, as
peças são utilizadas com maior comprimento e apresentam maior resistência
ê à compressão.
Perfis de Chapa Dobrada (formados à frio): Geralmente apresentam possibilidade de
Flambagem Local e Global por Torção.
Torção Desta maneira,
maneira as peças são utilizadas com menor
comprimento e apresentam menor resistência à compressão.
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ANEXO A: Fator Qa e Qs < 1,00
Tabela 3 ‐ Fatores de redução Q
ç a e Qs p
para valores de b/t acima
/ do limite,,
referente a flambagem local (itens F.2 e F.3 da NBR8800/2008)
Grupos Relação (b/t) Qa ou Qs
Grupo 1: Elemento AA (enrijecido) Aef : área efetiva total, é o somatório da área efetiva de
A ef A g b bef .t
todos os elementos com
largura efetiva bef :
bef : largura efetiva E ca E
bef 1,92 t 1 b
b t
do elemento
comprimido:
Grupo 2: Elemento AA (enrijecido) ca = 0,38 para mesa ou alma de seção tubular retangular;
ca = 0,34 para demais elementos.
: tensão no elemento f 1,00
y conservativo fy
analisado:
Qa : fator de redução: Qa A ef A g Ag : área bruta
total
Grupo 3: Elemento AL (não enrijecido)
E b E b fy
0,45 0,91 Qs 1,340 0,76
fy t fy t E
b E 0,53E
0,91 Qs
f y b t
2
t fy
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ANEXO A: Fator Qa e Qs < 1,00
Tabela 3 ‐ Fatores de redução Q
ç a e Qs p
para valores de b/t acima
/ do limite,,
referente a flambagem local (itens F.2 e F.3 da NBR8800/2008) Continuação
Grupos Relação (b/t) Qa ou Qs
Grupo 4: Elemento AL (não enrijecido) E b E
0,56 1,03 b fy
Qs 1,415 0,74
fy t fy t E
b E 0,69 E
1,03 Qs
f y b t
2
t fy
Grupo 5: Elemento AL (não enrijecido) E b E b fy
0,64 1,17 Qs 1,415 0,65
f y kc t fy kc t kc E
b E 0,90E
1,17 Qs
t f y kc f y b t
2
kc 4 t w h e 0,35 k c 0,76
Grupo 6: Elemento AL (não enrijecido) E b E
0,75 1,03 b fy
Qs 1,908 1,22
fy t fy t E
b E 0,69 E
1,03 Qs
f y b t
2
t fy
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ANEXO B: Flambagem Global por Torção
Normall Crítica
N C íti (Ne):) É a força
f axial
i l de
d compressãoã que poded causar flambagem
fl b
global, seja por flexão ou por torção. Veja anexo E da NBR 8800/2008.
a) Seções com dupla simetria:
‐ Normal crítica que pode causar flambagem global por flexão em X:
2 E.I x
N ex
k x L x 2
‐ Normal crítica que pode causar flambagem global por flexão em Y:
2 E.I y
N ey
k y Ly 2
‐ Normal crítica que pode causar flambagem global por torção em Z:
1
N ez 2
2 E.C w
GJ r0 r 2 2 2
ry x 0 y 0
2
k z L z
2 x
r0
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ANEXO B: Flambagem Global por Torção
Normall Crítica
N C íti (Ne):) É a força
f axial
i l de
d compressãoã que poded causar flambagem
fl b
global, seja por flexão ou por torção. Veja anexo E da NBR 8800/2008.
b) Seções monosimétricas: → considerado eixo y de simetria
‐ Normal crítica que pode causar flambagem global por flexão em X:
2 E.I x
N ex
k x L x 2
‐ Normal crítica que pode causar flambagem global por flexo‐torção:
flexo torção:
N eyz
N ey N ez
1 1
4.N ey .N ez 1 y 0 r0
2
2. 1 y 0 r0
2
N ey N ez
2
onde: N ey
2 E.I y 1
N ez 2
2 E.C w
GJ r0 r 2 2 2
ry x 0 y 0
2
k L y y
2
r0 k z L z
2
x
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ANEXO B: Flambagem Global por Torção
Normall Crítica
N C íti (Ne):) É a força
f axial
i l de
d compressãoã que poded causar flambagem
fl b
global, seja por flexão ou por torção. Veja anexo E da NBR 8800/2008.
c) Seções assimétricas,
assimétricas exceto cantoneiras:
‐ Normal crítica, é a menor das raízes da seguinte equação cúbica:
2 2
x
N e N ex .N e N ey .N e N ez N e 2 .N e N ex y0 N e .N e N ey 0 0
2
r0 r0
2 E.I x 2 E.I y 1 2 E.C w
onde: N ex N ey N ez 2 GJ
k x L x 2 k L
y y
2
r0 k z L z
2
r0 r
x
2 2 2
ry x 0 y 0
2
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ANEXO B: Flambagem Global por Torção
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