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AS ORIGENS D O CRISTIANISMO
I. I NTRODUÇÃO
* Facultad de Filosofía y Letras UNAM. Assessora: Dra. Carolina Olivares Chávez, Instituto
de Investigaciones Filológicas UNAM. Trabalho de Investigação em Filologia Clássica,
Filosofia da Religião e Teologia. 17 de março de 2014
30 JESHÚA BEN JOSEF, AS ORIGENS DO CRISTIANISMO
Ainda que este Deus seja invisível, o israelita O foi conhecendo através de
sua manifestação histórica com respeito ao povo de Israel e pela revelação
de si mesmo nos heróis nacionais, sacerdotes e profetas, recolhida em um
livro por antonomásia (170).
Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conce-
berá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel […] Porque um
menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus
ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai
Eterno, Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e da paz não haverá
fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o fortificar
em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos
exércitos fará isto (Isaías 7.14; 9.6-7).
V. C ONCLUSÃO
Os eruditos judeus têm o costume de perguntar-se em aramaico, ao
concluir uma questão: “Mai cá mashmd lan?”, ou “Que, pois, diremos a isto?”
O conteúdo do Novo Testamento só se entende em profundidade
se considerado dentro da ideologia e tradições do sincretismo religioso
do helenismo tardio. Essa afirmação é evidente para quem estuda a reli-
giosidade do século primeiro de nossa era, e como tal, essa tese é hoje
uma conquista da ciência histórica e filológica. Não se pode dizer que o
Novo Testamento seja uma mera cópia de ideias religiosas anteriores sem
a menor originalidade nem peculiaridade.
O cristianismo é uma construção ideológica potente, que tem sabido
formar um conjunto que aproveita o que considerava o melhor da me-
lhor religiosidade e misticismo de sua época. Os grupos de ortodoxia do
tempo de Jeshúa tiveram receio dele, por ser um jovem sábio, e ademáis,
consideravam-No uma ameaça aos seus interesses religiosos, pois dia a
dia cresciam a sua fama e o número de seus seguidores. É importante re-
alçar que dentro desses grupos religiosos (sacerdotes, escribas e fariseus),
houve alguns que o admiraram e o reconheciam como mestre. Entre eles,
R EFERÊNCIAS
DUSSEL, Enrique. “Pablo de Tarso en la filosofía política actual.” El Titere y el enano.
Revista de teología crítica. 1 (2010): 9-51. Impresso.
PIÑERO, Antonio. Momentos estelares del mundo antiguo. Madrid: Sociedad Española
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