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CÓDIGO REV.

ET-DE-C00/014 A
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA maio/2006 1 de 6

TÍTULO

PROCEDIMENTOS PARA A SUBSTITUIÇÃO DE ARMADURAS CORROÍDAS


ÓRGÃO

DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE

Armadura Corroída. Recuperação Estrutural.


APROVAÇÃO PROCESSO

PR 010972/DE/18/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

OBSERVAÇÕES

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 2 de 6

ÍNDICE
1 OBJETIVO .....................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................3
3 MATERIAL ...................................................................................................................................3
4 EXECUÇÃO ..................................................................................................................................3
4.1 Disposições de Caráter Geral .....................................................................................................3
4.2 Emendas por Transpasse ............................................................................................................4
4.3 Emendas por Soldagem ..............................................................................................................4
4.4 Emendas com Luvas – Luvas Prensadas ou Luvas Rosqueadas ................................................5
5 CONTROLE...................................................................................................................................5
6 ACEITAÇÃO .................................................................................................................................5
7 CONTROLE AMBIENTAL ..........................................................................................................5
8 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO............................................................................6
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................................6

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1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos procedimentos de


substituição de armaduras corroídas, mantendo a capacidade portante do elemento estrutural
sem interferir nos critérios ELU1) e ELS2), em obras de arte especiais sob jurisdição do
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

Entende-se por substituição de armadura corroída a substituição controlada de um segmento


comprometido da barra por um segmento íntegro.

A substituição do segmento comprometido deve ser garantida pela emenda do segmento


inserido com a porção mantida da barra original, garantindo a continuidade e funcionalidade
da barra.

As emendas devem ser feitas de acordo com o previsto no projeto estrutural, podendo ser
executadas emendas:
- por transpasse;
- por luva com preenchimento metálico, prensadas ou rosqueadas;
- por solda.

3 MATERIAL

As emendas por transpasse devem seguir todas as disposições constantes da NBR 6118(1).

As luvas devem ter resistência maior que as barras emendadas.

Emendas com solda somente podem ser utilizadas em barras de aço com características de
soldabilidade. Para que um aço seja considerado soldável sua composição deve obedecer
aos limites estabelecidos na NBR 8965(2).

4 EXECUÇÃO

A execução tem início na definição do tipo de emenda; e condicionada à delimitação da


superfície objeto do reparo.

4.1 Disposições de Caráter Geral

a) em cada caso o preparo da superfície deve atender às necessidades físicas mínimas


para o posicionamento do segmento substitutivo;
b) o corte da barra deteriorada deve garantir elemento residual sadio sendo vetada a
manutenção de porções residuais com focos de oxidação, ainda que leves;
c) a delimitação da superfície característica do reparo deve ser determinada após a
definição do tamanho do segmento que deve ser removido: a partir do ponto de corte
1)
Estado limite último
2)
Estado limite serviço
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a marcação da superfície deve avançar, mesmo sobre concreto são, uma quantidade
métrica equivalente ao comprimento físico da emenda e mais 10 cm. No caso de
soldas de topo admite-se comprimento físico de emenda = zero;
d) deve ser dada atenção especial ao cobrimento final, passível de ser atingido no
desenvolver do procedimento; se as condições de cobrimento mínimo não podem ser
atendidas, há a necessidade de revisão na orientação básica do projeto e a fiscalização
deve ser alertada neste particular; nestas condições os serviços devem ser paralisados;
e) os eventuais dobramentos da barra substitutiva não podem ser feitos a quente nas
barras de categoria B; por extensão, não devem ser executadas soldagens em barras
desta categoria;
f) são proibidos dobramentos muito próximos de regiões soldadas;
g) os segmentos substitutivos devem ser dispostos exatamente nos locais previstos no
projeto, e fixados por amarrações ou suportes que devem apresentar solidez adequada
e em número suficiente para impedir que se desloquem durante as várias etapas
operacionais;
h) o parâmetro regulador da emenda é a NBR 6118(1); em qualquer caso os serviços só
podem ser consumados após aprovação prévia da fiscalização; esta exigência fica
atrelada aos itens 5 e 6;
i) as recomendações particulares 4.2, 4.3 ou 4.4 devem ser atendidas sempre que
inexistirem diretrizes específicas do projeto executivo de recuperação com relação às
emendas.

4.2 Emendas por Transpasse

As emendas por transpasse devem obedecer ao disposto na NBR 6118(1).

Quando ocorrer necessidade de substituir um número grande de barras, significativo dentro


da seção transversal, o procedimento implica na exigência de uma superfície delimitada para
trabalhos com dimensões avantajadas avançando de forma determinante sobre o concreto
integro. Esta situação deve ser evitada.

Nestes casos, recomenda-se a utilização de emendas soldadas ou por luvas, obedecendo-se


ao disposto nas normas NBR 6118(1) e NBR 14931(3).

Não admite-se mais que 25% de barras emendadas em uma mesma seção.

4.3 Emendas por Soldagem

As emendas por solda podem ser:


- de topo por caldeamento, para bitolas maiores ou iguais a 10 mm;
- de topo com eletrodo, para bitolas maiores ou iguais a 20 mm;
- por traspasse, para todas as bitolas, com pelo menos dois cordões de solda
longitudinais, cada um deles com comprimento não inferior a 5 Φ afastados de no
mínimo 5 Φ;

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- com barras justapostas (para todas as bitolas), com cordões de solda longitudinais,
fazendo-se coincidir o eixo baricêntrico do conjunto com o eixo longitudinal das
barras emendadas, devendo o cordão de solda ter comprimento de pelo menos 5 Φ.

As emendas por soldagem devem obedecer ao disposto na NBR 6118(1) e NBR 14931(3).

4.4 Emendas com Luvas – Luvas Prensadas ou Luvas Rosqueadas

A exigência básica pertinente às ligações com luvas impõe que as luvas apresentem
resistência superior à das barras emendadas.

As emendas por luvas devem obedecer ao disposto na NBR 6118(1) e NBR 14931(3).

5 CONTROLE

O controle é realizado visualmente, através das seguintes etapas:

- verificar se as condições de cobrimento das armaduras foram atendidas na posição


das emendas das barras;
- verificar se não existe dobramento muito próximo às regiões soldadas;
- verificar se não existe mais que 25% de barras emendadas em uma mesma seção, no
caso de emendas por traspasse;
- verificar se o processo de emendas por solda atende aos requisitos de bitolas, como
descrito no item 4.3;
- verificar se formas atendidas as disposições das normas NBR 6118(1) e NBR 14931(3);
- verificar se as emendas das barras feitas mecanicamente ou por solda satisfazem o
limite de resistência convencional à ruptura das barras não emendadas, conforme
NBR 7480(4). O controle desse procedimento deve ser feito respeitando-se o disposto
na NBR 14931(3), item 8.1.5.4.

6 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que sejam atendidas as exigências
estabelecidas nesta especificação.

Os procedimentos de emendas de barras de aço devem são se todos os itens de controle


sejam satisfatórios e estejam de acordo com o que estabelece a NBR 5426(5).

7 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, e à


segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do
meio ambiente a serem observados no decorrer da execução da substituição de armaduras
corroídas.

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas


pertinentes aos serviços;

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b) o material descartado devem ser removidos para locais apropriados, definido pela
fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais, e não ser conduzido a
cursos d’água;
c) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

8 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço é medido pelo peso total de aço utilizado.

O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo preço unitário
contratual, no qual estão inclusos: fornecimento, carga e transporte de material, perdas e
bem como mão de obra com encargos sociais, BDI, ferramentas e equipamentos necessários
à completa execução do serviço. Exceto a execução da emenda com luva, pago em item
próprio.

Os demais serviços que antecedem ou precedem as operações de execução, tais como:


preparo de substrato, ancoragem, preparo e aplicação de argamassa para recuperação da
estrutura devem ser remunerados por itens específicos.

DESIGNAÇÃO UNIDADE

27.06.02.01 - Barra de aço CA-50 para recuperação estrutural kg

27.06.12.01 - Luva prensada ou rosqueada para emenda de barras de aço un

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projeto de


estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.

2 ____. NBR 8965. Barras de aço CA 42 S com características de soldabilidade


destinadas a armaduras para concreto armado. Rio de Janeiro, 1985.

3 ____. NBR 14931. Execução de estruturas de concreto. Procedimento. Rio de Janeiro,


2004.

4 ____. NBR 7480. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado.
Rio de Janeiro, 1996.

5 ____. NBR 5426. Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. Rio
de Janeiro, 1985.

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