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2.

Meu cansaçoo

O seu corpo banhado carrega o cheiro da água parada, da toalha


úmida. Antes era uma água de corredeira que enchia por um momento
as saboneteiras dela, uma promessa da espuma à palma da minha
mão. Agora eu peguei unma forma de desgosto, a palavra éessa. Meu
cansaço. Sempre achei que ele estaria lá me esperando toda vez que
eu não dormisse, acumulado em cada trepada meio sem vontade, em
cada repetição automáüca de uma
convicção antiga. Sempre achei
que
fosse a face insone do travesseiro, a fronha com a espuma depositada de
quarenta anos sobre as nossas costas. Não pensei nesse duplo espelhado
e monótono, minha sombra minuciosa e transparente ao longo do dia.

O corpo dela carrega o cheiro da água parada e agora se ergue as


minhas costas. E pegar ou largar. Acho que vou pegar. Bem, mas ainda
ai. Ainda aí as pequenas patas da taturana, seus conselhos: dorme,
Corre de volta para o tempo murmurado, sem nada para fazer. Corre

de volta para o escudo, aquele depois dos filhos, do dinheiro, corre para
O guarda-chuva transparente de simplesmente não querer mais nada.

este o conselho da centopéia. Mas eu quero. Abro minuciosamene


seus dentes sólidos minha
com a
língua mole. Enfio a minha lingua
mole entre as narinas dela. Ela está de costas, fechada entre a borda da
cama e os
próprios punhos. Quer que eu diga, quer que eu diga ou

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ela quer que eu
diga, mas
palavra não sai da minha
boca, não agora
Sinto apenas o gosto de toalha molhada ra.
que há
território que vou lambendo
espalhado por todo a

pouco a pouco.

Então eu quis, mas logo encontro o pequeno


besouro dentro do sono. Ë
como uma maré
ao contrário,
que andasse para trás e fosse
expondo a
praia. Não me deixa dormir porque não
påra de prometer que vai me
fazer dormir. Em poucas horas estou
acordado, fazendo a contabilidade
dos meus méritos
enquanto meu corpo pede propina. Será que coço
osaco? Solto um pum?
Pequenos
narcisismos fecais, abissais, boçais.
Melhor então que me levante
para o dia vertical e inevitável: pé, passo,
roupa retirada do cabide, agregada ao
espantalho, e troque o desejo
invencível de deitar e afundar no solo,
antecipando
a
grande boca
da terra, pelo roteiro minucioso das horas, suas
pequenas causas sem
conseqüencia, todas inadiáveis mas sem resultado, como terminar de
ler notícia
uma no jornal. Meu cansaço. (Sempre achei que ele viria
depois, nunca no meio, como uma espécie de merecimento.
Quando
ficava em casa, pequeno, lendo Robinson Crusoé e fingindo ter febre
li o livro mais de dez vezes), acho que gostava do contraste entre meu

corpo semi-adormecido e aquele personagem laborioso, reconstruindo


minuciosamente o labirinto do seu dia antigo numa ilha perdida e
deserta. Se chovesse, ent o, seria perfeito, meu cansaço embaçando a

proteção das vidraças contra o aguaceiro lá fora. Ainda hoje, quando


entro num
shopping center, por tomado por este duplo
exemplo, sou

meu sósia, torpor das minhas


pernas, desaceleração narcisicae deprimia
que começa por realçar o brilho das vitrines, o murmúrio das falsas
cascatas as iluminações ardilosas das mercalorias contra a opacidade
Surda, em escudo, da minha pessoa única, em meio à multidão de blusas

estampadas Isto é cansaço

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Melhor que me otereça a toda
diversa monotonia de uma manhä sem
a

clima definido. Topo com uma lâmpada acesa quando já é dia, híbrido
de artificio e natureza que sempre me dá aflição. Se já amanheceu,
apaguem logo as lämpadas. Aquele amarelo delas, encantador à noite,
fica patético de dia, um pouco como uma marca de batom, ou a dor de
cabeça, a lembrança do ridiculo, a boca seca do que se bebeu ontem
porque acreditávamos que a noite não ia acabar nunca. Então apaguem
logo a lâmpada. Mas há uma doçura única de manhäzinha, agora que
acordo cedo eu sei, uma doçura que nunca passa das sete, mas que
persiste atë as sete, bem nítida, associada ao silêncio sem trânsito da
cidade, ao frio dessa hora e principalmente à tonalidade intermediária,
noite acendida ou dia apagado, indecisa entre os dois reinados. Gosto de
encontrar os cachorros de ontem já despertos, como mendigos solitários
voltando para suas tocas. Há uma espécie de comunidade entre as pessoas
quando é assim cedo, como se o dia ainda não tivesse nos machucado
muito. E nessa hora que a manhâ mostra toda a malva afirmação da sua
claridade doce, atenta aos meios-tons, sem o exibicionismo escandaloso,
exageradamente contrastado das horas seguintes.

Provo então o gosto agudo da laranja, ativando regiões próximas ao


que restou dos dentes do siso, penetrando o timpano mais que o palato,
arrepiando mesmo a raiz do cabelo mas principalmente lavando a
imersão esponjosa da noite, o mau hálito que guarda intacta a tumba
do sono, afastando intrusos. Em seguida o café com leite e pecla jancla
aquele comércio entre pombos, penas e arrulhos, as crianças já foram
para a escola e quem é que está aí dentro, suas primeiras pontadas,

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como um desânimo diante da imensidao do que se tem pela frent.
te.
da sucessão numérica de banalidades que vao constituir aquele dia
posso sentir as
patinhas da minha centopeia. Meu
çansaço, E quase
com conforto que volto a ele, como quem veste um sapato velho.

E estranho estar cansado já na


primeira hora, mas é isto
que põe
me
no dia, a
capa protetora de me
saber cansado Vou tentar falar disso
com minúcia: acordo parece um enorme pesadelo, uma voz
quando
murmurando eu não mereço isto, ou preciso fugr daqui, ou alguma fantasia
de façanha sexual, prêmio ou grana, enfim: suborno. Mas logo a minha
voz parece a mesma de ontem, a minha cara é aquela de sempre e todo

o mundo acredita, eu primeiro que todos, e deixo segredos para


os meus

um
repasto bovino solitário que acabo
e naturalmente esquecendo,
escovo os dentes, vistoo meu filho menor, despejo o leite na xícara do do
meio. Então fico sozinho, ela ainda dorme, ela pode dormir sempre que
quiser porque está convalescendo, então fico sozinho, a primeira manh
ja passou, tenho apenas mais alguns minutos antes de entrar no palco
e dar bom-dia a uma dúzia de pessoas. E então que meu cansaço vai
subindo por minhas mãos, esponjosas por ele, desde o cheiro da tinta
do jornal ou do sabor agudo da laranja. Ele soletra: anda, alongando
o tempo dos meus passos, -respira, diminuindo meu fôlego. E quanao

me perguntam como vai eu respondo bem, mas na verdade sei que estou

cansado, (gordo do meu cansaço, inflado pelo gás viscoso do ielu


cansaço. Desempenho as minhas tarefas como um espião atuana0 c m
Outro país, a serviço dele, desse forro duplo dentro da vestimenta o e

ac
carrego a mercadoria secreta da minha tristeza, da minha vontade
desistir.

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Mais do que tudo, no entanto, meu cansaço me afasta dela. Ela que
pode tudo (porque está convalescendo), só pode scr frcada pela minha

morte. Na ausencia disso, por uma doença minha mais séria do quc a
dela. Na ausència disso pela minha raiva ou mau-humor (agudos, mas
breves). Na auséncia disso pelo meu cansaço. Posso deixar que fale de
si mesma durante um mês inteiro, que quase tome o número necessario
de medicamentos para morrer, que corte a própria pele durante o
banho, tingndo a espuma de vermelho, que chore durante toda a tarde,
acompanhando a queda do sol, que durma 48 horas seguidas porque
estoucansado, estou muito cansado, há uma câmara de cortiça dentro
de mim onde toda essa contusão se aquieta.
EL

"Seis meses se passaram desde que isto tudo começou. Eu era um


homem, não este amontoado de trapos. Tinha vontade de pensar
assim, mas na verdade tudo já me parece natural. Provavelmernte foi
dessa forma que perdemos o paraíso saímos dele sem notar. Talvez
a pedra um dia jorrasse leite e os leões fossem amigos assobiando sua
estranha melodia. São seis meses, mas já me parece que a vida é assim
e não de outro modo, que o míninmo que posso fazeré n o me queixar
disso nem de nada - afinal, que sol puro de felicidade faria contraste

a estes seis meses? Onde encontrá-lo? Nos dias anteriores a estes? A


verdade é que me acostumei. Eu e meu cansaço.

O curiosoé que ninguém sabe como estou cansado. Ela não sabe (eu sei).
Olha pra mim como me olhava antes, me pede coisas, e acho estranho
que me tome pelo que ainda consigo fazer. Não vê que é só minha
rcaça? Que vou cair fulminado antes de chegar à cozinha? Ninguém

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ve, nem vou embora, nem me espatifo para sempre no chão. Para isto

se tem um corpo, lava


a
congelada quc ainda se parece conosco. E por
ele que nos tomam.

A tarde chega, a pior hora do dia. Fico como um caranguejo espatitado


na areia. Durmo por dentro. Primeiro o pulmão, depois o estômago,
depois a paral1sia das pernas e a da fala - por último meus olhos quue

ficam se mexendo, sonhando. O nome disso é torpor. No calor é bem


pior. Preguiça. Vontade sem vontade dentro. Automatismos insurretos
(bocejar, peidar). O suor grudado na camisa. No calor é bem pior. Ele
dá espessura à transparência radiosa do lugar, tira das minhas pernas
a certeza cilíndrica de estarem envolvidas num vácuo. Não há para
onde fugir no ar quase sólido e quando dormimos, bem, dormimos
boiando no calor. Poucas coisas são mais estúpidas do que dias quentes.
O melhor remédio é olhar para longe. Mas em São Paulo não há para
onde olhar e esses dias costumam brilhar exageradamente, para além
da capacidade elástica das nossas pupilas, então toda a população se
transforma em delegados gordurosos pendurados em óculos escuros e
dizemos uns aos outros que belo dia para se estar na praia. Depois é claro
que o céu despenca com aquele ressentimento da água aprisionada,
despejando em poucos minutos o que devia ter expectorado ao longo
de meses a fio e dizemos uns aos outros anda bem que refrescou. Mas
não refrescou coisa nenhuma, apenas a umidade aumenta em torno de
nós, como restos de um cozido na panela, e então consigo dormir por

exaustão, apanhado pela maré inexorável de um sonho sufocado, sem

que me movimente dentro dele. Essa soneca pastosa e suada não é nada
boa. Alivia o cansaço, meu cansaç0, mas perturba, com a possibilidade
de migrações mais distantes, aquele võo rasteiro que faz passar as horas
e ancora o dia. Alguma cOisa acontece nestes minutos, um descuido do

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hábito (mas alguns conseguem até mesmo sonhar por
hábito). ciSinto e
aue acordo mais deprimido, como quem pisou sem
transpor a porta da
cadeia (dia, cadeia) e voltou para a cela.

Acordo para uma lâmpada acesa, jáanoiteceu,


sensação pånica de
para a
que é tarde- de queperdi meu tempo. Para isto talvez fosse preciso tê-lo
aprisionado algum dia. Acontece que me livrei de sua triste
companhia
por uns momentos, uns poucos momentos, e
gostei de perambular
assim, andando debaixo dos
postes, dono do meu nariz, irmanado aos
caes, aos uivos, à própria lua para onde
dirigem seus ganidos e agora
não sei voltar para o
lugar de onde vim. Eu devia continuar andando
debaixo dos postes de luz branca
enquanto os ces farejam ao meu
redor, furando os sacos de lixo. A noite está parada, é tarde, nada me
ameaça. Devia continuar, se não estivesse tão cansado

Acabo desistindo. Já é madrugada e volto para a casa adormecida, a


casa em
que estou sozinho, a casa que afinal parece minha. Respondo
à saudação da cachorra, leio um pouco ou ouço música ou escrevo 1stO

que vocës estão lendo. Então parece que a pantomima rastaquera e


diurna ficou definitivamente para trás. Não me sinto feliz por caus4
disso, nem um pouco, apenas concentrado. A cama e a escuridao a

poucas horas de distância comprimem as minhas ambições. O tempo

que tenho é claramente este, não há dispersar ali


como me deu
Entao procuro produzir um pouco, botar as idéias em ordem, escrevcere

ler. No final, sei que ele vai estar lá me esperando, imperioso e so


Meu cansaço. Entro na cama fingindo que ele não entrou ante,
o frmo dos lençóis novos como uma ontro
segunda pele refrescante, cl

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o corpo dela de costas pra mim (cla dorme o tempo todo porque

está comwalescendo), meus músculos mergulham na própria piscina e


torpor. Procuro nào dormir de imediato. A manhà parece tão longe
ainda. O barulho da cidade - carros, miados, gritos de adolescentes
bebados - não me irrita nem amedronta. M a s preciso tomar cuidado

com pequenos ruídos próximos a mim, colocar duas meias em cima


do despertador e torcer para a caixa d'água já estar cheia. Entäão estou
pronto, posso sonhar como um copo que transborda, a tinta escura da
noite encharcando o chão do meu quarto. Agora não há palavras, nem
imagens, nem cansaço, mas uma realidade aflita onde tudo sou eu,
metamorfose monótona de um único animal espalhado em tudo, por
tudo, em todos, por todos. Este animal sou eu. Disso não posso falar,
nem julgar - meus sonhos, desterro destemperado em que acreditei ser

um mendigo, e acreditei ver um poste, e provei de um fruto doce, e


acreditei ser eu mesmo. Apenas parece curioso que toda essa quantidade
Oceänica de água em vai e vem, calmaria ou tempestade em que me
transformei se afunile subitamente de volta neste mesmo antigo corpo,
pobre e moribundo (porque se eu morresse nem perceberia), meu corpo
restituído ao seu centro de motivações e explosões musculares, iniciando
uma vez mais, com a chegada do dia, que me acorda afinal, a busca do

próprio cansaço.

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3. Meu mar

Se eu pudesse contar depois de acontecer, morrer afogado seria morrer


de alegria. Tenho medo, um certo nojo, dos peixes que viriam me
morder e da coincidencia confusa entre meus
cabelos (algo de vegetal
em mim) e as
algas. Mas não tenho medo das águas densas de sal e
proteinas, do vai e vem monocórdio onde nada se repete, do grave
murmúrio, indiferenciadoe lento, parado demais para ser o
vento, que
a concha das lesmas copia.

Estou em São
Paulo, a cem quilômetros do mar, tentando lembrar. Que
mar devo escolher?
Aquele que espatifa contra as pedras e arrasta alguns
turistas bbados? Aquele que vai espalhando uma onda baixinha e lenta
entre Itanhaém e Peruíbe, morno e lodoso, como se tivesse nascido
sujo? Ou aquele das praias côncavas e claras de Ubatuba, as sombras
bojudas dos cascos brancos refratadas no fundo? São poucos os mares
que conheço e nunca passei muito tempo perto do mar, mas agora me
lembro do mar, lanço meu grito para ele. Não para a praia, o futebo
na areia dura, não para os prédios bêbados, inclinados, de Santos, onac

passava as térias e tomava caldo de peixe, mas para o mar abstrato ond
possa dormir - onde possa ser algo diverso do meu cansaço sem soO

Não o conteúdo do mar vivi


que eu mas a palavra mar repetida a esi
até que não queira dizer nada, até que eu adormeça.

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Tudo o que vivi deve afundar ali -

cada dia, cada data, cada momento


de amor verdadeiro. O medo de que ela morresse (ainda tenho), o
medo de que ela vivesse, o medo pelas crianças, o medo de não
estar
sentindo nada, devem afundar sem retorno dentro da
espiral salgada
como um casco de ferro
partido. Logo novas formas de vida vão aderir
a estes
escolhos, restos do que foi importante para mim, a ávida treliça
da ferrugem, o bicho-coral cheio de cores, a monotonia
musgosa de
algumas algas, a matéria irreversível que apaga e recobre tudo. Desejo
isto, esta continuidade sem nome, como uma morte
boa, não aquele
lugar escuro e malcheiroso onde tudo apodrece mas uma sucessão de
-

silencios dentro da placenta clara por isto procuro o mar.

Desejo boiar. Abro meus braços. Movo lentamente os pés porque se


fico imÓvel afundo, mas sinto como se estivesse usando um truque
ilegal. Queria boiar imóvel, como aquele gordo ali. De toda forma
estou dentro, repousado, sentindo estranha
a
espessura) do que me
sustenta. Não é como boiar na água doce e límpida de um lago -o mar
vive, respira, encrespa, espalha seus humores desde a borda de outro
continente. Talvez seja a escala do seu corpo comparada à do meu que
me descansealém do sal, que me ajuda a boiar. Escapo à seqüencia
naturalizada mas descontínua da vida em terra firme e me deixo durar
sem pedaços. Ouço o rumor dos gritos de duas crianças, o motor de uma
lancha vindo de dentro da água mas estou preservado do que havera
de estimulo nisso. Durmo sem sonhos, escama pequena de um
dragao
imóvel, afundado em minha leveza como uma pedra em seu peso.

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E assim, como se retornasse de uma longa viagem da qual já nao
alheio
lembro nada que me aproximo de voce, mar remoto mas íntimo,
setimento de que mereço vOce
mas meu. Tenho um agora

depois de tudo o passei, mereço pelo menos você. Afundo meus ps


que
em tua areia gelada, vejo as nmarcas que deixei. Me deixo engolir pela
onda num mergulho assustado, ponho a cabeça para fora para respirar,
E quando volto
já tomado. Já fi tomado. Você não poupa ninguém.
para casa, para
a solidez estranha da parede, da telha, da madeira e do
vocë. Não atrav s de
chão, penso numa carta que gostaria de enviar a

vocë
alcançar outra praia dentro de uma garrafa,
mas a
voce, tentando
a
no meio delas, em papel comum que
mesmo, lançada em tuas ondas,
tua espuma logo vai dissolver.

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Ramos, Nuno

Ensaio geral projetos, roteiros, ensaios, memórias


- S ã o Paulo: Globo, 2007.
/ Nuno Ramos.

ISBN 978 - 85 2 5 0 - 4382 - 5

1. Ensaios brasileiros 2. Memórias autobiográficas


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