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PRO
OJETO APO
OIO AOS DIÁ
ÁLOGOS SETTORIAIS UN
NIÃO EUROP
PEIA - BRASIIL
RELA
ATÓRRIO
EQUIPAMENTOO DE PROT
TEÇÃÃO
A O TRABA
PARA T ALHOO EM ALTU
URA
2
CONTATO
OS
Direção Nacional do Projeto
+ 55 61 20020.4906/44928/5082/44134
contato@ddialogossettoriais.org
www.dialoogossetoriaais.org
PROJETO APOIO
O AOS DIÁLOGOS
S SETORIAIS UNIÃ
ÃO EUROPEIA - BR
RASIL
3
ÍNDICE GERAL
ANEXOS:
Conteúdo Nº Pág.
Este documento foi elaborado por Luis Alves Dias em Julho de 2014 e
contém 84 páginas, incluindo anexos.
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Altura e espaçamentos dos componentes de guarda-corpos (EN 13374) ................ 11
Figura 2 – Inclinação do guarda-corpos em relação à superfície de trabalho ............................ 11
Figura 3 – Representação das cargas estáticas (guarda-corpos) .............................................. 14
Figura 4 – Exemplo de guarda-corpo em tubo de aço com rodapé em madeira ....................... 15
Figura 5 – Classificação e designação dos andaimes de fachada (EN 12810) ......................... 16
Figura 6 – Classes de largura e de altura livre entre níveis do andaime.................................... 19
Figura 7 – Classes de escadas dos andaimes ........................................................................... 20
Figura 8 – Classes de redes e designação (EN 1263) ............................................................... 21
Figura 9 – Sistemas de redes de segurança (EN 1263) ............................................................ 22
Figura 10 – Designação das redes de segurança (EN 1263) .................................................... 22
Figura 11 – Redes de segurança sistema S (áreas de trabalho inclinadas até 20º) .................. 23
Figura 12 – Deformação da rede segurança sistema S (EN 1263) ............................................ 24
Figura 13 – Configuração tipo e deflexão máxima instantânea das redes sistema T ................ 25
Figura 14 – Modelo de cálculo para as redes de segurança sistema T ..................................... 25
Figura 15 – Configuração das redes de segurança sistema V................................................... 26
Figura 16 - Modelo de cálculo das redes de segurança sistema V ............................................ 27
Figura 17 - Modelo de cálculo preconizado para as linhas LVHF .............................................. 28
Figura 18 – Exemplo de forças de tração nos suportes de diferentes LVHF ............................. 29
Figura 19 – Factor de queda (EN 361) ....................................................................................... 31
Figura 20 – Distância mínima de queda ..................................................................................... 32
Figura 21 – Exemplos de arneses (EN 361) .............................................................................. 34
Figura 22 – Exemplo de marcação dos arneses (EN 361 e EN 365) ......................................... 34
Figura 23 – Exemplos de talabartes com absorvedor (EN 354)................................................. 35
Figura 24 – Exemplos de talabartes com absorvedor (EN 354)................................................. 36
Figura 25 – Exemplo de marcação dos talabartes (EN 354 e EN 365) ...................................... 36
Figura 26 – Exemplo de marcação dos absorvedores (EN 355 e EN 365) ................................ 37
Figura 27 – Exemplo de marcação dos dispositivos de ancoragem (EN 795) ........................... 40
Figura 28 – Tipos de degraus das escadas ............................................................................... 43
Figura 29 – Escadas inclinadas com degraus estreitos ............................................................. 45
Figura 30 – Escadas auto suportadas com degraus estreitos ................................................... 46
Figura 31 – Escadas com degraus largos (inclinada e auto suportada) .................................... 47
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Classes de guarda-corpos temporários (EN 13374) ............................................... 12
Quadro 2 – Factores/coeficientes parciais de segurança (guarda-corpos) ................................ 13
Quadro 3 – Requisitos de cargas estáticas (guarda-corpos) ..................................................... 13
Quadro 4 – Características dos materiais dos andaimes ........................................................... 17
Quadro 5 – Classes de carga dos andaimes ............................................................................. 18
Quadro 6 – Deformações máximas das redes de segurança sistema S (EN 1263) .................. 24
Quadro 7 – Tipos de dispositivos de ancoragem (EN 795) ........................................................ 39
Quadro 8 – Exemplos de pictogramas relativos a escadas (EN 131) ........................................ 48
Quadro 9 – Equipamento de protecção colectiva contra quedas em altura ............................... 51
Quadro 10 – Equipamento de protecção individual contra quedas em altura ............................ 52
ABREVIATURAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
CE - Comunidade Europeia
CEE - Comunidade Económica Europeia
CEN - Comité Europeu de Normalização
CEN/TS - Especificação Técnica do CEN
CENELEC - Comité Europeu de Normalização Electrotécnica
EN - Norma Técnica Europeia publicada pelo CEN
EPC - Equipamento de Proteção Colectiva
EPI - Equipamento de Proteção Individual
JOUE - Jornal Oficial da União Europeia
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
NBR - Norma Técnica Brasileira publicada pela ABNT
OIN - Organismo de Inspecção Notificado
OIT - Organização Internacional do Trabalho
SST - Segurança e Saúde no Trabalho
UE - União Europeia
RESUMO
O presente documento refere-se à caracterização técnica dos principais
equipamentos de protecção relativos ao trabalho em altura. Estes trabalhos são
responsáveis por uma parte muito significativa dos acidentes fatais em qualquer
sector de actividade, em particular, no sector da construção.
Por este motivo, a Comissão Europeia tem vindo desde há vários anos a
priorizar a segurança nestes trabalhos, designadamente através da publicação
de Directivas destinadas a promover a melhoria de segurança e saúde no
trabalho (SST), visando a redução do número de acidentes, fatais e não fatais,
em todos os sectores de actividade.
A Directiva-quadro sobre SST (89/391/CEE), publicada em 1989, potenciou as
melhorias introduzidas desde então nas condições de trabalho dos trabalhadores
com forte impacto positivo na melhoria da produtividade e consequentemente
também na competitividade das empresas.
Esta Directiva realça, entre outras situações, a importância da segurança dos
produtos, em geral, e dos equipamentos com influência na SST, em particular.
Estabelece para tal um conjunto de princípios gerais de prevenção, dos quais se
destaca a priorização das medidas de prevenção colectiva em relação às medidas
de protecção individual.
A aplicação deste princípio geral de prevenção ao trabalho em altura é da maior
importância. Para a prevenção de quedas em altura devem assim utilizar-se
prioritariamente os equipamentos de protecção colectiva (EPC) e, apenas
subsidiariamente e em casos justificados depois de uma adequada avaliação do
risco, os equipamentos de protecção individual (EPI).
Assim, no presente documento, caracterizam-se os principais EPC contra
quedas em altura mais utilizados no sector da construção, designadamente, os
guarda-corpos temporários, os andaimes de trabalho temporários, as redes de
segurança e as linhas de vida horizontais flexíveis. Os dois primeiros EPC
referidos destinam-se a impedir as quedas em altura e os dois últimos
pretendem apenas limitar os efeitos de eventuais quedas de trabalhadores.
Apresentam-se também os principais equipamentos de protecção individual
relativos às quedas em altura, incluindo os meios de acesso em altura,
designadamente os elementos ou componentes de um sistema de protecção contra
quedas em altura de um trabalhador constituído pelo conjunto “arnês-talabarte-
absorvedor-ancoragem”. Caracterizam-se assim os arneses ou cintos de segurança
de corpo inteiro, os talabartes, os absorvedores de energia e os dispositivos de
ancoragem. Inclui-se ainda uma caracterização dos principais meios individuais de
acesso em altura, designadamente, as escadas e o acesso por cordas.
Por último, apresentam-se algumas considerações finais, salientando-se a
importância da qualidade dos equipamentos de protecção contra quedas em
altura na redução do número de acidentes de trabalho, sobretudo fatais mas
também não fatais, em particular, no sector da construção.
SUMMARY
1. INTRODUÇÃO
O trabalho em altura envolve riscos com consequências muitas vezes fatais para
os trabalhadores em qualquer sector de actividade económica e, em particular,
no sector da construção especialmente na fase de execução das estruturas. A
protecção dos trabalhadores expostos a este risco passa pela implementação de
diversas medidas, designadamente recorrendo a equipamentos de protecção
(colectiva e individual) para evitar e/ou limitar a ocorrência desse risco. Neste
documento apresenta-se assim uma caracterização técnica dos principais
equipamentos de protecção relativos ao trabalho em altura.
A Directiva-quadro sobre SST (89/391/CEE) potenciou a melhoria das condições de
trabalho dos trabalhadores com forte impacto positivo na melhoria da produtividade
e consequentemente também na competitividade. Esta estabelece um conjunto de
princípios gerais de prevenção, dos quais se destaca a priorização das medidas de
prevenção colectiva em relação às medidas de protecção individual.
A aplicação deste princípio geral de prevenção significa que, para a prevenção de
quedas em altura, devem utilizar-se prioritariamente os equipamentos de protecção
colectiva (EPC) e, apenas subsidiariamente e em casos justificados após uma
adequada avaliação do risco, os equipamentos de protecção individual (EPI).
Por outro lado, no âmbito da prevenção do trabalho em altura importa ter em conta
a Directiva 89/655/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho, em
particular, o ponto (4) do anexo II desta Directiva relativo aos trabalhos
temporários em altura (ponto adicionado pela Directiva 2001/45/CE). Esta
Directiva é incluída, pela sua relevância, no anexo a) do presente documento.
No presente documento, caracterizam-se na secção 2 os principais EPC contra
quedas em altura, designadamente, os guarda-corpos temporários (subsecção 2.1),
os andaimes de trabalho temporários (subsecção 2.2), as redes de segurança
(subsecção 2.3) e as linhas de vida horizontais flexíveis (subsecção 2.4). Os dois
primeiros EPC referidos, destinam-se a impedir as quedas em altura e os dois
últimos pretendem apenas limitar os efeitos de eventuais quedas de trabalhadores.
Na secção 3 apresentam-se os principais equipamentos de protecção individual
relativos às quedas em altura, incluindo os meios de acesso em altura. Sendo
um sistema de protecção contra quedas em altura de um trabalhador constituído
pelo conjunto “arnês-talabarte-absorvedor-ancoragem”, nesta secção
caracterizaram-se cada um destes elementos, designadamente, os arneses ou
cintos de segurança de corpo inteiro (subsecção 3.1), os talabartes (subsecção
3.2), os absorvedores de energia (subsecção 3.3) e os dispositivos de
ancoragem (subsecção 3.4). Nesta mesma secção 3 incluiu-se também uma
caracterização dos principais meios individuais de acesso em altura (subsecção
3.5), designadamente as escadas e o acesso por cordas. A lista das principais
normas técnicas Europeias relativas aos EPC e EPI é apresentada no anexo b)
do presente documento.
Por último, na secção 4, apresentam-se as principais considerações finais do
presente documento, salientando-se os aspectos mais relevantes analisados.
≤ 15º
B Inclinada 250 mm
(para qualquer lado)
C Inclinada ≤α 100 mm
...
2000 mm
48,3 mm 48,3 mm
Tubo aço secção circular (Aço MR290) 48,3 x 3,2 mm 48,3 mm
Aço MR290 48,3 x 3,2 mm
Aço MR290 48,3 x 3,2 mm
1100 mm
Tubo aço secção circular (Aço MR290) 48,3 x 3,2 mm 48,3 mm
Tubo aço secção circular
Tubo aço secção circular
626,2 mm
25,4 mm
Pinho do Paraná (Classe: C25) 2,54 x 15,24 cm 152,4 mm
Elementos Materiais (Aço MR290) b ou D x h x e p (kg/m) 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00
Barra superior Tubo aço secção circular 48,3 x 3,2 mm 3,56 3 3 3 3 3 3 2
Nota 1: Nos elementos de madeira, se for aplicada uma camada protetora, esta não deve impedir a inspeção visual do material Nota 2: No caso dos postes, a cor verde significa que estes cumprem os requisitos
Da análise dos resultados obtidos pela aplicação do método dos estados limites
a esta configuração do guarda-corpo, conforme figura acima, verifica-se que até
3,00 metros de vão (afastamento dos postes/barras verticais) é possível
considerar os três elementos horizontais simplesmente apoiados nos postes
(através por exemplo de apoios soldados nesses postes na parte interior onde
assentam as barras horizontais ficando com apoio livre).
Pode ainda verificar-se que os postes considerados asseguram a estabilidade do
guarda-corpo até 5,00 m de vão da barra horizontal superior. As barras superior
e intermédia podem estar simplesmente apoiadas até 4,50 m de vão e para 5,00
m de vão necessitam apenas de encastramento em pelo menos um dos apoios
(postes). O rodapé (em madeira) deverá ser encastrado em pelo menos um dos
lados para o vão de 3,50 m, encastrado nos dois lados para o vão de 4,00 m e
não satisfazendo os requisitos da norma Europeia a partir de 4,50 m de vão.
2.2. AN
NDAIMES DE TRABA
ALHO TEM
MPORÁRIO
OS
Na União
U Europ peia os anddaimes de trrabalho tem
mporários sãão concebid dos tendo
em conta
c dois grupos
g de n
normas: ENN 12810 e EN 12811, aambas de 20 003. A
prim
meira aplica--se a andaimmes de fach
hada (desiggnados no B Brasil por andaimes
fach
hadeiros) coonstituídos ppor componnentes prefa
abricados qque são ligaddos à
fach
hada atravéss de ancora agens. A seg
gunda é um ma norma dee aplicação o mais geral
não possuindo as limitaçõe es da norm
ma anterior conforme
c see especifica
a adiante.
A no
orma EN 128 810 é consttituída por 2 partes. A pa
arte 1 respeeita às espec cificações
dos produtos, esstabelecend do requisitos
s de desemppenho e reqquisitos gera ais para
cálculo estrutura
al e avaliaçãão para siste
emas prefabbricados de andaimes de d fachada.
A pa
arte 2 refere-se aos méttodos particulares de cá álculo estruttural, definin
ndo regras
para
a análise e projecto
p es sistemas por cálculo e ensaio.
estrrutural deste
A aplicação da a norma ENN 12810 está á limitada a
anddaimes de fa achada basseados em tubos de
seccção circular em ligas dde aço ou alumínio, e
ter outros elem
mentos (ex. plataformas s de
balho) feitos
trab s destes maateriais ou materiais
m
basseados em madeira
m (exx. contrapla
acado/
mad deira compe ensada).
Estabelece tammbém limitaações relativvas a um
con
njunto de coonfiguraçõess com base e nas quais
o cá
álculo estrutural deve sser feito.
De acordo
a com esta normaa, um sistem ma de andaiime de fachhada é class sificado
comm base nos seguintes
s ga de trabalho, plataforrmas e seus
crritérios: carg s suportes,
largu
ura do andaaime e comp primento da a base, alturra livre entree plataforma
as, rede
envoolvente e método de accesso vertic cal. Na Figurra 5 apresennta-se um exemplo
e de
classificação e designaçãoo dos andaim mes de fach hada.
Fiigura 5 – Cllassificação
o e designaç
ção dos and
daimes de ffachada (EN
N 12810)
As característic
c cas desta cla
assificação dos andaim
mes de fachaada são deffinidas na
norm
ma EN 1281 11 que se appresenta addiante.
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A norma EN 12810 define as qualidades mínimas para o aço ou alumínio dos tubos
em função da espessura nominal das paredes, conforme se apresenta no Quadro 4.
Quadro 4 – Características dos materiais dos andaimes
t ≥ 2,9 235
t ≥ 4,0 195
Por outro lado, essa norma especifica requisitos para a sua aplicação,
designadamente, quanto à altura do andaime que deverá estar compreendida
entre 24 e 25,50 m, dependendo da classe de altura do andaime acima referida
e do comprimento da base ajustável do andaime (esta base deverá ter um
ajustamento mínimo de 200 mm).
A norma prevê ainda que o fabricante do andaime deve produzir um conjunto de
instruções formando o Manual do Produto, parte das quais deverão ser também
incluídas no Manual de Instruções para utilização no local de aplicação do
andaime.
Estes manuais devem incluir, designadamente:
- Lista de todos os componentes devidamente identificados, incluindo desenhos;
- Sequência correcta de montagem e desmontagem com segurança;
- Configuração do sistema, incluindo classes, dimensões, ancoragens, etc.;
- Limitações de uso do sistema, incluindo velocidade máxima do vento ;
- Cargas impostas na fachada e na base de apoio;
- Instruções de armazenagem, manutenção e reparação.
Acresce que cada componente do andaime deve possuir uma marcação legível
e durável com dimensão adequada, incluindo:
- a identificação do sistema e do fabricante do andaime; e
- o ano de fabrico ou um código de rastreabilidade.
A verificação/avaliação do andaime deve ser registada em relatório e ser feita
por pessoa diferente de quem projectou ou montou. Esse relatório deverá incluir
o registo de todas as verificações e resultados dos testes efectuados.
Rela
ativamente à norma 12 2811, como referido ac
cima, é umaa norma de aplicação
maiss geral não possuindo as limitações da norma anterior. Esta norma
a que
consstitui um equipamento de trabalho
o temporário
o, inclui 3 ppartes.
A paarte 1 respeita aos requuisitos de de
esempenho e cálculo ggeral dos an ndaimes, os
quaiis são substtancialmentte independentes dos materiais
m doo andaime. A parte 2
referre-se a inforrmação sob
bre os materriais que poodem ser utiilizados nos
s andaimes,
designadamentte, aço, ligass de alumín nio, madeira e materiaiss baseados em
maddeira. A partte 3 especifiica regras para
p s de carga, documentação e
ensaios
avaliação de resultados.
a norma 128
Esta 811 estabele
ece um connjunto de req
quisitos geraais relevanttes para os
andaaimes, aplic
cáveis tamb ém aos and
daimes cobe ertos pela E
EN 12810 attrás
apre
esentada. São estabeleecidas class
ses de cargaa, de larguraa, de alturas
s livres
entre
e níveis e de escadas d
de acesso.
As classes
c de carga
c são 66, variando a carga disttribuída sobbre a platafo
orma
desdde 0,75 kN//m2 (75 kgf/ m2) até 6 kN
N/m2 (600 kgf/m2),
k connforme se mostra
m no
Quaadro 5.
Quadro
o 5 – Classe
es de carga dos andaim
mes
A se
elecção da classe
c de caarga para ca me depende do tipo de trabalhos
ada andaim t a
realiizar no estaleiro/canteirro de obras. Assim:
- a classe de carga 1 é inndicada parra trabalhos
s de inspecçção e opera
ações com
fe
erramentas ligeiras e ssem depósitto de materriais;
- a
as classes de
d carga 2 e 3 são indiccadas para trabalhos dde inspecçã ão e
o
operações sem
s depósitto de materiais, exceptto os que foorem necessários para
u imediato
uso eza de pedrra, rebocos,, entre outro
o, como pin turas, limpe os;
- a
as classes de
d carga 4 e 5 são indiccadas para trabalhos eenvolvendo depósito
d materiais
de s, como alve
enarias, fixa
ação de elementos de betão, rebo
ocos, entre
o
outros;
- a classe de carga
c 6 é in
ndicada para
a trabalhos de alvenariaa pesada en
nvolvendo
d
depósito imp
portante de materiais.
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No que
q respeita a às classess de largura do andaime e alturas llivres entre níveis do
andaaime, a norm
ma estabeleece 7 classees de largurra e 2 classees de altura
a, conforme
se apresentam
a na Figura 6
6.
Figura 6 – Classes d
de largura e de altura liv
vre entre nííveis do and
daime
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Relaativamente às
à escadas, a norma es stabelece 2 classes em função da largura do
patim
m da escadaa e da distân
ncia entre dois
d degraus s consecutivvos, sendo que
q em
ambbos os casoss a largura m
mínima livre
e da escada é de 0,5 m. Na Figura 7
apre
esentam-se essas classses, bem como outras característica
c as que as escadas
deveem satisfaze
er. Embora nnão especificado, o ace
esso em altuura aos diveersos níveis
do andaime
a dev
ve fazer-se p
preferencialmente por escadas
e no interior do andaime.
a
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2.3. RE
EDES DE SEGURAN
S ÇA
As redes
r de segurança pa ara utilização na constrrução e muiitas outras actividades
a
são equipamen ntos de prottecção colecctiva destinados a limittar os efeito
os de uma
pote
encial quedaa dos traba lhadores. As
A redes têm m a vantageem sobre os s sistemas
de protecção
p in
ndividual co nstituídos por
p arnês e talabarte, aadiante apre esentados,
porq
quanto perm mitem uma m maior mobilidade dos trabalhador
t res no traba alho.
Deste modo, é importante salientar que as redes s de seguraança não po odem ser
conssideradas como
c substi tutos dos guarda-corpos tendo em m conta que e estes têm
m
por função
f principal evitar as quedas. As redes devem
d assi m ser utiliza
adas como
mplementos de outros ssistemas de
com e protecção contra queedas em altu ura.
Na União
U Europpeia as rede es de segurança são concebidas
c com base na norma
EN 1263 (versã ão de 2002)) que é constituída porr duas partees (presente emente em
proccesso de rev
visão). A pa arte 1 espec quisitos de ssegurança e métodos
cifica os req
de ensaio
e das redes
r e basseia-se nas características de dessempenho dasd fibras
de polipropileno
p o e poliamid da. A parte 2 especifica
a os requisiitos para os
s limites de
posiicionamentoo, isto é, co ndições de instalação das redes.
Impo orta registarr que uma rrede de segurança é coonstituída poor dois componentes:
a redde propriammente dita e o sistema de d rede. As característiicas das
d suporte da
redees são espe ecificadas na essa norma e devem seer sujeitas a
a parte 1 de
certiificação enqquanto prod uto. O siste
ema de supoorte deverá ser concebido e
dimeensionado para
p cada co o, tendo em conta os lim
onfiguração mites de
posicionamento o especificaddos na parte 2 da norm
ma.
Relaativamente àsà redes proopriamente ditas, especificam-se 4 classes de
e redes em
funçção da máxima dimensã ão da malhaa (mm) e daa capacidadde de absorç
ção de
enerrgia (kJ). A norma espeecifica ainda
a a designaç
ção dessas redes. Na Figura 8
apreesenta-se es ssas classe
es e um exemplo da des signação daas redes.
Figura
F 8–C
Classes de redes
r e des
signação (E
EN 1263)
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No que
q respeita
a ao sistem
ma de rede de
d seguranç ça (rede e ssistema de suporte),
s a
norm
ma EN 1263 as, conforme se mostraa na Figura 9.
3 estabelecce 4 sistema
A no
orma define também a designação o das redes de segurannça, conform
me se
mosstra na Figurra 10, a qua
al inclui aind
da um exemmplo dessa ddesignação..
Figu
ura 10 – Dessignação da
as redes de
e segurançaa (EN 1263))
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Figura 11 – Re
edes de seg
gurança siste
ema S (área
as de traballho inclinada
as até 20º)
a estas rede
Para es, a deflexã
ão máxima instantânea
a sob uma aacção dinâm
mica (e.g.
qued abalhador) não deverá
da de um tra á ser superio
or a 75% doo menor lado
o da rede.
Emb bora a norm
ma não defin
na distâncias
s de seguraança sob a rrede, a máx
xima
defo
ormação da rede causa ada pelo pesso da rede mais
m a carg a dinâmica de teste,
forne
ece uma inddicação gen
nérica do es q deveria haver sob essa
spaço livre que e rede.
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0,0 2,30 2,46 2,62 2,79 3,01 3,17 3,32 3,46 3,54 3,62 3,70 3,63 3,91 4,18 4,45 4,87
0,5 2,47 2,65 2,83 3,01 3,24 3,43 3,62 3,79 3,91 4,04 4,17 4,14 4,40 4,66 4,92 5,32
1,0 2,59 2,78 2,97 3,16 3,41 3,62 3,82 4,02 4,18 4,33 4,49 4,50 4,75 5,00 5,25 5,64
1,5 2,69 2,89 3,08 3,28 3,53 3,76 3,98 4,20 4,38 4,56 4,74 4,78 5,02 5,27 5,51 5,89
2,0 2,76 2,97 3,17 3,38 3,64 3,87 4,11 4,34 4,55 4,75 4,95 5,01 5,24 5,48 5,72 6,09
2,5 2,83 3,04 3,25 3,46 3,72 3,97 4,22 4,47 4,69 4,90 5,12 5,20 5,43 5,67 5,90 6,25
3,0 2,88 3,10 3,31 3,53 3,79 4,05 4,31 4,57 4,81 5,04 5,27 5,37 5,60 5,82 6,05 6,40
3,5 2,93 3,15 3,37 3,59 3,85 4,12 4,39 4,67 4,91 5,16 5,40 5,51 5,74 5,96 6,19 6,53
4,0 2,97 3,19 3,42 3,65 3,91 4,18 4,46 4,75 5,01 5,26 5,52 5,65 5,87 6,09 6,31 6,64
4,5 3,01 3,23 3,46 3,69 3,96 4,24 4,52 4,82 5,09 5,36 5,63 5,76 5,98 6,20 6,42 6,74
5,0 3,04 3,27 3,50 3,74 4,00 4,29 4,58 4,89 5,17 5,45 5,72 5,87 6,09 6,30 6,52 6,84
5,5 3,07 3,30 3,54 3,78 4,04 4,34 4,63 4,96 5,24 5,53 5,81 5,97 6,19 6,40 6,61 6,92
6,0 3,10 3,34 3,57 3,81 4,08 4,38 4,68 5,01 5,31 5,60 5,89 6,07 6,28 6,49 6,70 7,00
As redes de segurança do Sistema U são redes para apoio à construção para uso
vertical, como por exemplo em guarda-corpos.
Estas redes devem ser submetidas a testes específicos
referidos na norma, sendo que as condições de
posicionamento dependem do elemento da construção
onde se inserem.
Por exemplo, se a rede se destina a ser utilizada nos
guarda-corpos, então será a norma de guarda-corpos
que determinará as condições de posicionamento da
rede.
Figu
ura 13 – Configuração ttipo e deflex
xão máxima
a instantâneea das redes
s sistema T
Essee requisito de
d deflexão máxima instantânea, co onjugado coom a força máxima
m de
impaacto (6 kN) do
d corpo em m queda sob bre a rede (q
que não devve tocar no sistema
s de
supoorte), conforrme atrás re
eferido, consstituem os ellementos esssenciais pa
ara
conccepção e cá álculo estrutu
ural do siste
ema de supo orte destas rredes de segurança.
A título de exem
mplo, na Fig esenta-se o modelo de cálculo proposto para
gura 14 apre
as reedes de seg
gurança do sistema T.
Figura 14
4 – Modelo de cálculo para as redes de segurrança sistem
ma T
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26
Figura 15 – Con
nfiguração das
d redes de
e segurançaa sistema V
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27
O cá
álculo estrutural do supporte da redde de segurrança sistemma V com base
b neste
moddelo e tendo
o em conta as caracterrísticas técn nicas dos m
materiais
sele
eccionados, determinarrá a configu uração mais s adequada em cada caso,
desiignadamentte a estabiliidade da soolução precoonizada parra cada valo or
conssiderado de
e L1 (comprrimento da “forca”)
“ e alturas H1 (eentre apoios
s, e.g. entre
e
piso
os de um eddifício) e H2 (altura requerida acim
ma do nível dde trabalhoo, e.g.
acim
ma do piso do á construído).
d edifício já
Na prática,
p a altura H2 devve ser a sufficiente para
a permitir o trabalho em
m
seguurança dos trabalhado res que têm m de executtar o piso accima do últiimo já
consstruído.
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28
2.4. LIN
NHAS DE VIDA HOR
RIZONTAIS
S FLEXÍVEIS
Na União
U Europ peia, as linh
has de vida horizontais
s flexíveis (LLVHF) são
referenciadas, em e particula ar, na norm
ma harmoniz zada EN 7995 (versão ded 2012)
relattiva aos dispositivos de e ancoragem no âmbito do equipaamento de protecção
indivvidual contrra quedas, cconstituindo
o o dispositivo de ancooragem do tipo C para
apen nas um utilizador.
Poréém, a especcificação téccnica CEN/TTS 16415 (ve ersão de 20 13, com umm prazo de
valid
dade de apeenas 3 anos) relativa a recomendaç
r ções para diispositivos de
d
ancooragem para a utilização por mais de
e uma pesso oa simultaneeamente (co onstituindo
tamb bém o dispo
ositivo de anncoragem do o tipo C para
a mais de u ma pessoa)), cabe já
no âmbito
â da prrotecção colectiva por se destinar ao
a uso por mmais de uma a pessoa.
Por outro lado, a norma ISO O 16024 relativa a siste
emas de linnha de vida flexíveis,
f
inclu
ui um conjun
nto de requiisitos para a concepção o destas linhhas, considerando que e
esta
as linhas pod
dem ser utillizadas por, no máximo o, 3 pessoass e que a força
máxxima transmitida ao arn ês ligado aoo corpo de um
u utilizadoor é de 6 kNN (600 kgf).
Na presente
p suubsecção ap
presentam-se os aspecctos mais reelevantes para
p a
conccepção e im
mplementaçção destas LVHF,
L tendo em contaa as normas se
reco
omendação acima refe renciadas.
Uma a linha de viida horizonttal flexível é um disposiitivo constituuído por um
m cabo de
aço ou cabo de e fibra sintétiica conectado nas extremidades a pontos de
ancooragem (pod dendo incluuir outros po ontos intermédios, introdduzindo porrém outros
conddicionantes de cálculo). Estas linha zadas comoo pontos de ancoragem
as são utiliz
de um
u ou mais trabalhadorres dispondo de arnês (cinto de seegurança de e corpo
inteiro) que se liga a essass linhas através, em gerral, de um taalabarte. O modelo de
cálculo preconizzado para e estas linhas de vida é apresentado
a o na Figura 17.
Figura
a 17 - Mode
elo de cálcullo preconiza
ado para ass linhas LVH
HF
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29
Cabos de aço Ca bos de a ço ga l va ni za dos? 6,4 7,9 9,5 11,1 12,7 14,3 15,9 19,1 22,2 25,4 27,0 28,6 31,8 34,9 38,1 41,3 44,5 47,6 50,8
IPS 6 x 7 + 1 AF N N N N 19,1 19,3 19,5 19,8 19,9 20,1 20,2 20,3 20,4 20,5
AA N N N N 22,9 23,2 23,5 23,9 24,2 24,4 24,6 24,7 24,9 25,0
6 x 19 + 1 AF N N N N 18,9 19,2 19,4 19,7 19,9 20,1 20,2 20,3 20,4 20,5 20,7 20,8 20,9 21,0
AA N N N N 22,7 23,1 23,4 23,8 24,1 24,4 24,6 24,7 24,9 25,0 25,2 25,4 25,5 25,7
6 x 37 + 1 AF N N N N 18,9 19,1 19,4 19,7 19,9 20,0 20,2 20,3 20,4 20,5 20,7 20,8 20,9 21,1
AA N N N N 22,5 23,0 23,3 23,8 24,1 24,3 24,5 24,7 24,9 25,1 25,2 25,4 25,6 25,7
EIPS 6 x 7 + 1 AF N N N 18,7 19,1 19,3 19,5 19,8 19,9 20,1 20,2 20,3 20,4 20,5
AA N N N N 22,9 23,2 23,5 23,9 24,2 24,4 24,6 24,7 24,9 25,0
6 x 19 + 1 AF N N N 18,6 18,9 19,2 19,4 19,7 19,9 20,1 20,2 20,3 20,4 20,5 20,7 20,8 20,9 21,0
AA N N N N 22,7 23,1 23,4 23,8 24,1 24,4 24,6 24,7 24,9 25,0 25,2 25,4 25,5 25,7
6 x 37 + 1 AF N N N 18,5 18,9 19,1 19,4 19,7 19,9 20,0 20,2 20,3 20,4 20,5 20,7 20,8 20,9 21,1
AA N N N 22,0 22,5 23,0 23,3 23,8 24,1 24,3 24,5 24,7 24,9 25,1 25,2 25,4 25,6 25,7
EEIPS 6 x 7 + 1 AF N N N 18,7 19,1 19,3 19,5 19,8 19,9 20,1 20,2 20,3 20,4 20,5
AA N N N 22,4 22,9 23,2 23,5 23,9 24,2 24,4 24,6 24,7 24,9 25,0
6 x 19 + 1 AF N N N 18,6 18,9 19,2 19,4 19,7 19,9 20,1 20,2 20,3 20,4 20,5 20,7 20,8 20,9 21,0
AA N N N 22,1 22,7 23,1 23,4 23,8 24,1 24,4 24,6 24,7 24,9 25,0 25,2 25,4 25,5 25,7
6 x 37 + 1 AF N N N 18,5 18,9 19,1 19,4 19,7 19,9 20,0 20,2 20,3 20,4 20,5 20,7 20,8 20,9 21,1
AA N N N 22,0 22,5 23,0 23,3 23,8 24,1 24,3 24,5 24,7 24,9 25,1 25,2 25,4 25,6 25,7
Cabos de fibras
Fibras naturais Sisal (3 cordões) N N N N N N N N N N N N N N N N N 14,3
Nylon (3 cordões) N N N N N N N N N 12,0 12,3 12,6 13,2 13,8 14,3 14,7 15,1 15,8
Nylon 6 (12 cordões) N N N N N N N N N N N 14,5 15,1 15,6 16,0 16,4 16,8 17,3
Polietileno (Spectra/Dyneema) N N 11,7 12,5 13,7 14,7 16,2 16,7 17,2 17,9 18,1 18,4 18,5
Aramida (Kevlar/Twaron) N N N N 17,9 18,4 19,0 19,2 19,4 19,6 19,7 19,7 19,8
Plasma (12 cordões) N N N N 16,7 17,2 17,6 18,2 18,6 18,9 19,1 19,3 19,5 19,6 19,7 19,8
Variáveis cálculo Número pes soa s l iga da s a o ca bo (1‐3): Fl echa i ni ci a l mei o vã o (f/L = 1% a 10%): 5,0% Distância entre
Nota 1: Sisal, manila e polipropileno não rcomendados para LVH. OU, Força a pl i ca da a mei o vã o (kN): 6,00 Força i ni ci a l nos s uportes (k=1,35 a 12,5): suportes (m) (1‐50)
Importa registar que os cabos de fibra natural (sisal e manila), bem como o cabo
de fibra sintética de polipropileno, não são recomendados em linhas de vida
horizontais flexíveis.
3. EQUIPAMEN
NTO DE PROTEC
P CÇÃO IN
NDIVIDUAL RELAATIVO ÀS
À
QUEDAS EM
M ALTUR
RA E MEIOS DE ACESSOO EM ALLTURA
A Diirectiva-quadro sobre ssegurança e saúde no trabalho
t (Dirrectiva 89/3
391/CEE de
19899) relativa à aplicação d de medidass destinadas s a promoveer a melhoria das
conddições de trabalho dos trabalhadorres no traba alho, conform me referido na secção
2 an
nterior, estabbelece princcípios gerais
s de prevennção, sendoo relevante salientar
s no
âmbbito da prese ente Directivva o seguinte princípio “Dar prioriddade às med didas de
prote
ecção colec ctiva em relaação às medidas de protecção inddividual”.
Tal significa
s quee os EPC ap presentados na secção o 2 do preseente documento,
deve em ser cons
siderados p rioritários e os EPI da presente
p seecção devemm ser
utilizzados apenaas como co mplementares daquele es ou quanddo os riscos existentes
não puderem se er evitados ou limitadoss por meios
s técnicos dee protecção
o colectiva
ou por
p medidas s, métodos oou processo os de organização do trrabalho.
No âmbito
â do trrabalho em altura, existtem diversas situaçõess em que a protecção
p
dos trabalhadorres é asseg urada atravvés de meios individuaiss que inclue
em um
ês (cinto de segurança de corpo inteiro) fixo ao corpo do ttrabalhadorr e que liga
arnê
a um
m dispositivoo de ancora
agem atravé és de um talabarte.
Poréém, em casso de queda a do trabalhador, esse conjunto “aarnês-talabaarte-
ancooragem” po
ode introduzzir forças de
e impacto ellevadas quee o corpo humano
não suporta. A nível intern
nacional, como se referriu na secçãão anterior, essa força
de im
mpacto sobbre o corpo humano de eve ser limitada a 6 kN (600 kg) de e acordo
com
m a ISO 16024 e com a as diversas normas Eurropeias a seeguir refereenciadas.
Deste modo, ao o conjunto ccitado é nec
cessário inc
cluir também
m um absorrvedor de
enerrgia para re
eduzir essa força de immpacto para esse limitee de 6 kN, ficando
assim o conjunto constituíd do por “arnês-talabarte
e-absorvedoor-ancorage em”,
adia
ante designa ado por connjunto do sis
stema de protecção dee um trabalh hador.
A força de impa acto (Fa) re
esultante daa queda de um
u trabalhaador depend de da
masssa do traba alhador (em
m geral, 100 kg), do factor de quedda (FQ) e doo módulo
de elasticidade
e do conjuntto do sistem
ma de proteccção. O facctor de qued
da é
deteerminado pe elo quocientte entre a altura
a de queda livre e o comprimeento do
talab
barte (incluiindo absorvvedor e conectores), coonforme se mostra na Figura 19.
PROJETO APOIO
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32
Figura
a 20 – Altura
a total mínim
ma necessá
ária (distânccia de queda
a)
Na presente
p se
ecção caraccteriza-se ca
ada um dos s elementoss desse con
njunto
“arnês-talabarte
e-absorvedoor-ancorage d respecttivas normas técnicas
em”, à luz das
Euroopeias deseenvolvidas p
pelo CEN (C Comité Europeu de Noormalização o) no
âmbbito do Com
mité Técnicoo 160 relativ
vo ao equipaamento de protecção individual
conttra quedas em
e altura.
Assiim, na subsecção 3.1 aapresenta-se e uma carac cterização ddos arnesess com base
na norma
n EN 3661 (arnesess/cintos de corpo
c inteiro
o), na subseecção 3.2 abordam-se
os ta
alabartes coom base na norma EN 354 (talabartes), na suubsecção 3.3 3 referem-
se os
o absorvedores de ene ergia de acoordo com a norma EN 3355 (absorv vedores de
enerrgia) e na su
ubsecção 3 .4 apresenttam-se os dispositivos dde ancorage em com
basee na norma EN 795 (disspositivos de
d ancorage em). Estas nnormas técn nicas
Euroopeias são todas
t harmoonizadas, issto é, foram desenvolviddas tendo porp base a
Directiva Europeia 89/686//CEE relativva à aproxim mação das leegislações dos
d
Esta
ados-membros da UE rrespeitantes s aos equipa amentos dee protecção individual.
Por último, refeerem-se aind o principaiss meios de acesso em
da na subsecção 3.5 os
alturra, onde se aborda o a
acesso por corda
c mas dando-se
d pparticular en
nfâse à
utilizzação das escadas
e ten
ndo por base a norma não
n harmonnizada EN 131. 1
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33
b
b a b
a
1 - Cin
nta de ombro e ombro
1 - Cinta de
2 - Cin
nta secundária 2 – Ponto de
d conexão na frrente
3 - Cin
nta de assento 3 - Cinta na
a coxa (cinta prim
mária)
4 - Cin
nta na coxa 4 - Elemento de ajustamennto
5 - Su
uporte nas costas
s para posiciona
amento de trabalh
ho 5 - Ponto de
d conexão para travamento de queda
q
6 - Ele
emento de ajusta
amento 6 – Fivela
onto de conexão para travamento
7 - Po o de queda
8 - Fivvela
9 - Po
onto de conexão para posicionam
mento de trabalho
o
a - Ma
arcação do arnês
s conforme a EN
N 365 (fabricante
e, ano de fabrico, modelo/tipo, lote
te de produção/n
n.º de série)
b - Ma
arcação da letra “A” nos pontos d
de conexão para
a travamento de queda
q
Fabricante Produto
XYZ Arnês
Modelo e Tip
po/Identificaçã
ão N.º série/Lote produçãoo Norm
ma(s)
EN 361
3
Leiia sempre as Mês e an
no de fabrico Informações coomplementares
instruções de
utilização
Figura 22
2 – Exemp
plo de marca
ação dos arrneses (EN 361 e EN 365)
3
O accondicionam
mento dos a
arneses dev
ve ser feito de
d forma a pprevenir a penetração
p
de humidade.
h
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35
3.2. TALABARTES
A norma EN 354 (versão de 2010) relativa aos equipamentos de protecção contra
quedas, especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação, informação
fornecida pelo fabricante e acondicionamento de talabartes (lanyards).
Os talabartes são elementos ou componentes flexíveis
de ligação de um sistema de protecção individual contra
quedas em altura com pelo menos duas terminações,
com ou sem um dispositivo de ajustamento do
comprimento. Podem ser utilizados como: (i) sistemas de
retenção; (ii) sistemas de posicionamento de trabalho; (iii)
sistemas de acesso por corda; (iv) sistemas de
travamento de quedas; e (v) sistemas de resgate.
Os talabartes podem agrupar-se em dois grandes tipos: com ou sem absorvedor
de energia.
No primeiro caso (com absorvedor de energia ou combinado com este elemento
acessório mas nele integrado), os talabartes são utilizados como parte de um
sistema de retenção contra quedas em altura para ligar um arnês (cinto de
segurança de corpo inteiro) colocado num trabalhador a uma ancoragem, com o
objectivo de limitar a força de impacto sobre o trabalhador a 6 kN (600 kgf). As
características dos absorvedores de energia são abordadas na subsecção 3.3.
No segundo caso (sem absorvedor de energia), os talabartes apenas devem ser
utilizados como limitadores de trabalho, isto é, como equipamentos para
posicionamento do trabalhador (por exemplo, evitar que o trabalhador se aproxime
de uma periferia onde haja o perigo de queda em altura). Em caso algum podem
ser utilizados para fins de retenção de quedas em altura de trabalhadores.
Os talabartes podem ser feitos de cabos ou correias de fibra sintética, cabos de
aço ou correntes. Na Figura 23 apresenta-se um exemplo de talabarte de cada um
destes tipos, sendo que neste caso todos integram absorvedor de energia.
Absorvedor
Absorvedor
Absorvedor
Absorvedor
Os talabartes
t fa
abricados em m qualquer material têx
xtil ou que ccontenham elementos
têxte
eis (e.g. fibrras sintética
as) devem te
er uma resisstência à traacção de 22
2 kN. No
casoo de talabarrtes feitos innteiramente de elementtos metálicoos (incluindo
o
term
minações e acessórios)
a devem ter uma
u resistê
ência à tracçção de 15 kN.
Exisstem diferen
ntes modelo os de talaba
artes, designadamentee, talabartes s de uma
via/p
perna, duass vias/perna
as, ajustáveeis e elástico
os. Na Figuura 24 apres
sentam-se
este
es diferentes
s tipos de ta
alabartes.
T
Talabartes de duas vias/pern nas Talab
barte de uma via/perna
v T
Talabarte elás
stico com
(ccorreia e cabo
o de fibra sintéttica) ajus
stável com abs
sorvedor aabsorvedor inc
corporado
Figurra 24 – Exem
mplos de ta
alabartes com absorveddor (EN 354
4)
O fa
abricante deeve fornece r informaçã
ão detalhada
a sobre o taalabarte no idioma do
paíss de destino
o de acordo com a norm ma EN 365 relativa a re
requisitos geerais para
instrruções para
a utilização, manutençã
ão, inspecção periódicaa, reparaçãão,
marccação e aco ondicionammento dos eqquipamentoos de proteccção individ
dual contra
qued das em altu
ura.
Paraa além dessses requisito
os, a normaa EN 354 in nclui ainda uum conjunto
o de 11
ponttos de informação espe ecíficos parra os talaba
artes que o fabricante deverá
d
forne
ecer ao utilizador.
Os talabartes
t devem
d posssuir uma ma arcação tammbém no idiooma do paíís de
desttino, incluind
do: identificcação do fab úmero de séérie ou lote de
bricante, nú
proddução, modelo e tipo o u identificaç ção, mês e ano de fabbrico e comp primento
máxximo do tala abarte. Na F Figura 25 ap
presenta-se um exemploo de marcaç ção dos
talab
bartes basea ado na norm ma EN 365.
Fabricante Produto
XYZ Talabarte
Modelo e Tip
po/Identificaçã
ão N.º série/Lote produçãoo Norm
ma(s)
EN 354
3
Leiia sempre as Mês e an
no de fabrico Comprim
mento máximoo
instruções de
utilização
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37
3.3. AB
BORVEDO
ORES DE ENERGIA
E
A noorma EN 35 55 (versão d
de 2002) relativa a equuipamento dde protecção
indivvidual contrra quedas e specifica os requisitos, métodos de ensaio,
em altura es
marccação, inforrmação forn necida pelo fabricante e acondicioonamento de
d
abso orvedores ded energia ((energy abs
sorbers).
Os a
absorvedore es de energgia são elem
mentos ou
com
mponentes ded um sistem ma de proteecção individual
conttra quedas em altura, para
p dissipaar a energia
a cinética
deseenvolvida durante umaa queda em m altura.
Devvem resistir no mínimo a uma forçaa de tração de
d 15 kN
Ab
bsorvedor (15000 kgf). Os absorvedore
a es são utilizzados para limitar
l a
de
e energia
força
a máxima ded impacto sobre
s o trabbalhador a 6 kN,
podeendo para issso ter uma
a extensão aaté 1,75 m.
Estaa norma prevê que os aabsorvedore
es de energia possam sser utilizado
os num
siste
ema de prottecção de qu
uedas, desiignadamentte:
- com
mo um com
mponente de
esse sistema
a (ver figura
a acima);
- inccorporado num talabartte (e.g. ver Figura
F 23 na
a subsecçãoo 3.2);
- inte
egrado num
m arnês (cintto de segurança de corrpo inteiro);
- inte
egrado num o de ancoragem (e.g. tipo C, ver suubsecção 3.4).
m dispositivo
O co
omprimentoo total do ab
bsorvedor, talabarte,
t erminações e conectorres (um em
te
cada
a extremida
ade), conjunnto medido sem carga mas esticaddo, é de 2 metros.
m
Os absorvedore
a es de energ gia devem possuir
p umaa marcaçãoo no idioma do país de
desttino, incluind
do: identificcação do fabbricante, nú
úmero de séérie (ou lote
e de
prod
dução), mod delo e tipo, comprimen nto máximo permitido ddo absorved dor de
enerrgia incluinddo o talabarrte (se for o caso) e mêês e ano dee fabrico.
Na Figura
F presenta-se um exempllo de marcação dos abssorvedores de energia
26 ap
base
eado na norrma EN 365.
Fabricante Produto
XYZ A
Absorvedor
Modelo e Tip
po/Identificaçã
ão N.º série/Lote produçãoo Norm
ma(s)
EN 355
3
Leiia sempre as Mês e an
no de fabrico Comprim
mento máximoo
instruções de
utilização
O accondicionam
mento deve
e ser feito de
e forma a prevenir a peenetração de
d
hum
midade.
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38
1. Ponto de ancoragem
2. Estrutura (perfil metálico I)
3. Elemento de fixação
4. Dispositivo de ancoragem
5. Elemento
B 1. Ponto de ancoragem
2. Dispositivo de ancoragem (eslinga)
3. Estrutura (viga metálica H)
1. Ponto de ancoragem
2. Dispositivo de ancoragem (tripé)
1. Ponto de ancoragem
2. Dispositivo de ancoragem (ancor. de porta)
3. Estrutura
C 1. Ancoragem de extremidade
2. Ancoragem intermédia
3. Ponto de ancoragem móvel
4. Linha de ancoragem flexível
D 1. Ancoragem de extremidade
ou intermédia
2. Ponto de ancoragem móvel
3. União na linha de ancoragem
rígida
4. Linha de ancoragem rígida
E 1. Ponto de ancoragem
2. Massa
3. Estrutura
A no
orma EN 7995 especificaa ainda um conjunto de
e requisitos que as ancoragens
deve
em satisfaze
er, incluindo
o:
- disspositivos de ancorage
em devem ser
s concebid
dos de form
ma a podere
em ser
remmovidos da estrutura;
- não deve ser possível de
estacar, de forma não intencional,
i , elementos
s com um
oragem;
ponto de anco
- se for possíve
el remover u
um elementto ou um po onto de anccoragem móóvel, este
deverá ser concebido de ue seja desttacado apennas depois de duas
e forma a qu
acçções manua ais separad
das, conseccutivas e deliberadas;
- disspositivos de ancorageem devem sers concebid mensão adequada
dos e ter dim
para os conec ctores rodarrem livreme
ente e acom
modarem-see na posição
o de
suporte da carga; estes cconectores devem esta ar conformees com a EN
N 362;
- a massa
m de qualquer ele
emento do dispositivo
d de
d ancorageem destinad
do a ser
transportado por
p uma ún ica pessoa não deve ter um pesoo superior a 25 kg.
Em geral, a forç de ensaio dos dispositiv
ça estática d vos de ancooragem é de e 12 kN.
Caso o disposittivo contenh
ha partes nãão-metálicass (para as qquais não ex
xista
evidência de duurabilidade) essa força estática de ensaio devverá ser de 18
1 kN.
Os dispositivos
d s de ancorag gem devem
m possuir umma marcaçãão no idioma do país
de destino,
d connforme esta belecido na ncluindo: ideentificação do
a EN 365, in
fabricante, núm
mero de sériie (ou lote de
d produção o), modelo e tipo, mês e ano de
fabrico. Por outtro lado, a n
norma obrig
ga que essaa marcação dos dispos sitivos de
ancooragem incllua também m uma indicaação de que esses disspositivos de estinam-se
a se
erem utilizad
dos por ape enas um utillizador.
Poré
ém, a espec cificação téccnica (Techhnical Specification -TS
S) do Comitté Europeu
de Normalizaçã
N ão CEN/TS 16415, estabelece rec comendaçõões sobre re equisitos a
seguuir nos ensaaios de disppositivos de
e ancoragemm destinadoos a serem utilizados
por mais de um m utilizador. Segundo esta
e recomeendação, oss dispositivoos de
ancooragem des stinados a ssuportar ma ais do que uma
u pessoaa (ver subseecção 2.4),
deveem ser ensa aiados conssiderando as a forças es
státicas de eensaio acim
ma referidass
(12 ou
o 18 kN), adicionando
a o-se 1 kN por
p cada utillizador adiccional (por exemplo,
e
para
a 3 utilizado
ores, a forçaa estática de
e ensaio se
eria de 14 kNN ou 20 kN).
Na Figura
F 27 ap
presenta-se um exempllo de marcação dos dis positivos de
e
anco
oragem baseado na norrma EN 3655.
Fabricante Produto
XYZ Disposittivo de anco
oragem
Modelo e Tip
po/Identificaçã
ão N.º série/Lote produçãoo Norm
ma(s)
EN 795
7
Leiia sempre as Mês e an
no de fabrico
instruções de Este dis
spositivo de anncoragem dev verá ser
utilização utiliz
zado por apennas um utilizad
dor
F
Figura 27 – Exemplo de
e marcação
o dos dispos
sitivos de anncoragem (E
EN 795)
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3.5. ME
EIOS DE ACESSO
A EM ALTURA
A
Na União
U Europ peia os meiios de aces
sso em alturra estão esppecificamennte
referenciados nan Directivaa 89/655/CE à prescriçõões mínimas de
EE relativa às
seguurança e sa aúde para a utilização pelos
p trabalhadores dee equipame entos de
trabaalho no trab
balho, desig
gnadamente e no ponto 4 do anexoo II aditado em
e 2001
atravvés da Direectiva 2001//45/CEE.
Nesse anexo da Directiva refere-se, designadam
d mente, que a escolha do
d tipo maiss
aproopriado de meio
m de ace
esso aos poostos de trabalho tempporários em altura é
feita
a em função
o da:
- fre
equência de circulação ;
- altu
ura a atingir; e
- duração da uttilização.
Por do, o meio de acesso escolhido ddeve permitir a
P outro lad
evacuação
e e
em caso de e perigo imin
nente e a ppassagem de um meio
de
d acesso a plataforma as, prancha
adas, passaadiços e vice e-versa
não
n deve ge erar riscos de
d queda ad dicionais (vver figura ao
o lado).
Essaa Directiva, no mesmo o anexo acim
ma referenc ciado, estabbelece ainda a um
conjjunto de dis
sposições esspecíficas relativas
r à utilização
u dee: (i) andaim
mes; (ii)
esca
adas; e (iii) técnicas de d posicionamento porr meio de cordas.
e acesso e de
As principais
p disposições rrelativas a andaimes
a fo
oram apressentadas na a
subssecção 2.2 da secção 2 (Equipam otecção col ectiva para o trabalho
mento de pro
em altura)
a do presente
p doccumento.
Na alínea
a a) da
a presente ssubsecção abordam-se
a e as escadaas e na alínea b) as
técn
nicas de ace
esso e de p osicioname
ento por meeio de cordaas, tendo em
m conta em
ambbos os casoos as normaas Europeias aplicáveis
s.
a) Acesso
A em altura por escadas
A Diirectiva 89/6
655/CEE accima referen nciada esta
abelece quee a utilização de uma
esca ada como posto
p de tra balho deve ser limitadaa às circunsstâncias emm que a
utilizzação de ou
utros equipaamentos ma s não se jusstifique, por exemplo,
ais seguros
em razão
r da cu
urta duraçãoo de utilizaç
ção. Adicion
nalmente, a Directiva in nclui um
conjjunto de reqquisitos que
e as escada as devem attender, desiignadamente:
- ass escadas portáteis
p devvem assenttar num sup
porte estáveel, resistentte, de
dim
mensões ad dequadas e imóvel, de modo a que os degrauus se mante enham na
posição horizo
ontal;
- o apoio
a or das esca das portáte
inferio eis deverá ser impedidoo durante a sua
utillização, queer pela fixaçção da parte superior ou
o inferior ddos montantes, quer
por um dispos sitivo antide
errapante ouu outra solu
ução de eficcácia equiva
alente;
- as escadas uttilizadas com
mo meio de e acesso deevem ter co mprimento necessário
o
para ultrapass
sar suficienttemente o nível
n de ace
esso (em geeral, um me
etro);
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43
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44
No que
q respeita a aos tipos dde escadas, existem vá
árias classifficações pos
ssíveis,
conssoante o ob
bjectivo prete
endido. Ass
sim, as esca
adas podem m classificar--se em:
- Po
ortáteis e nã
ão portáteis , consoante
e possam se
er transporttadas e colo
ocadas
anualmente ou não;
ma
- Fixxas ou móveeis, consoa
ante sejam instaladas num
n dado loocal de form
ma fixa ou
possam ser trransportadaas para cada
a local por meio de supportes móv veis;
- Esscadas inclin
nadas (lean
ning ladders
s) ou auto suportadas ((standing laadders),
consoante necessitem de e uma supeerfície vertic
cal de apoioo ou não;
- Esscadas com degraus esstreitos ou largos (rung
g ladders ouu step ladde
ers),
conforme refe
erido acima;;
- Esscadas de comprimento
o fixo ou va
ariável, cons
soante o núúmero de se
egmentos
que constituem as escad
das;
- Esscadas com mais de um m segmento o podem se er escadas sseccionais ou
o
esccadas extennsíveis (tam
mbém desig gnadas por vezes
v por teelescópicas
s); as
primeiras são escadas cu ujos segme entos (ou se
ecções) se eencaixam uns nos
outros atravéss de dispos itivos de co
onexão, senndo que o coomprimento o total da
esccada varia por cada seegmento ad dicionado em
m cada mom mento; as escadas
e
exttensíveis diferem das sseccionais por terem os
o montantees paralelos s ente si e
cujjo comprimeento poder ter increme entos variáv
veis;
- Esscadas extensíveis com
m os segme
entos superiiores colocaados manua
almente ou
por meio de cordas;
c
- Esscadas com topo em pl ataforma e corrimão ou não dispoondo desta plataforma
e corrimão
c (ap
plicável ape
enas às esc
cadas auto suportadas
s ).
Algu
umas destas m inter-relacionar-se, deesignadame
s classificaçções podem ente, tendo
em conta
c o tipo de degrau (estreito ou
u largo, confforme acimaa referido), ajustando-
a
se as
a designaçõ ões das esccadas em co onformidade e.
Apreesentam-se a seguir alg
guns exemp plos de esca
adas e resppectivas dim
mensões
funccionais de ac
cordo com a referida norma EN 13 31.
Assiim, na Figurra 29 aprese entam-se ass escadas inclinadas coom degraus s estreitos
com
m um ou mais segmento os (ou secçõ
ões), incluin
ndo: (i) escaada com um m segmento
(porttátil); (ii) esc
cada seccioonal com 2 segmentos:
s (iii) escadaa extensível
mannualmente com c vários ssegmentos; e (iv) escaddas extensívveis por me eio de
cord
das com várrios segmen ntos (estas cordas
c deveerão ter diâm metro mínim
mo de 8
mm e força de tracção
t mínnima de 4 kNN). De acorddo com a noorma, nesta as escadas
os últimos
ú 3 deggraus no top po não deve
em ser utiliz
zados.
Es
stas escadass são, em geral,
g coloca
adas sobre
superfícies ve
erticais formando um ân ngulo com a e
horizontal (α), conforme figura
f ao lad
do (esquerdda).
A distância
d “e” indicada nessa
n Figura
a 29 (quadro ro de
dim
mensões fun ncionais), aplica-se ape
enas às esccadas
extensíveis e correspond de à distânciia referida nna figura
ta).
ao lado (direita
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Escada
as inclinada graus estre itos
as com deg
a = Escada
E superio a inferior; l9 = co
or ; b = Escada omprimento tottal da (Dimensõ
ões em mm)
escadda
Figura
F 29 – Escadas inc
clinadas com
m degraus eestreitos
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Na Figura
F 30 appresentam-sse alguns exemplos
e dee escadas aauto suportaadas com
degrraus estreitoos e respecctivas dimen
nsões funcio
onais. Comoo a própria designação
d
indicca, são escaadas autóno omas dispensando a ex xistência dee paredes ve
erticais
paraa a sua utiliz
zação.
Estas esca adas dispõe
em de dois segmentos
s innclinados (u
um sobre o
outro) em qque a sua estabilidade
e é asseguradda por um dispositivo
d
ão de abertura. Esses do
de restriçã ois segmenttos formam ângulos,
em que o â ângulo α corresponde ao
a segmentoo de subida da escada
e o ânguloo β corresponde ao segm mento de suuporte. Em alguns
a
casos, os ddois segmentos podem m ser utilizaddos como es scada.
a = Dispositivo
D de restrição
r de ab
bertura; t = esp
pessura do mo
ontante (Dimensõ
ões em mm)
b = estabilizador
e (n
não deverá serr possível remover manualmmente)
Figu
ura 30 – Esccadas auto suportadas
s com degrauus estreitos
s
Na Figura
F 31 (p
página seguuinte) aprese
entam-se ex
xemplos de escadas co om degrauss
largo
os (step lad
dders), desig
gnadamente e uma escad
da inclinadaa e outra au
uto
supoortada com plataforma de topo e corrimão.
c
No caso dda escada com plataforma, esta é cconsideradaa como
degrau e ddeverá poss
suir uma configuração oonde se ins
sira um
quadrado com dimensão de 250 x 250 mm, conforme se s mostra
na figura a
ao lado.
Dura
ante a utiliza
ação destass escadas, os
o degraus devem
d estarr na posição
o horizontal.
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Escaadas com deggraus largos (>= 80 mm))
Esc
cada inclinad
da Escada aauto suportad
da
Dimensões
D fun
ncionais em m
mm (escada au
uto suportada)::
Figura 31
1 – Escadass com degra
aus largos (inclinada e auto suporttada)
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As escadas
e devvem possuiir uma marc cação, inclu
uindo: identiificação do fabricante,
tipo de escada,, mês e ano o de produç
ção ou núme ero de sériee, carga tota
al máxima,
númmero máximo o de utilizad
dores e pes
so da escadda.
A pa
arte 3 da no
orma EN 1331 contém diversas
d instruções parra os utilizad
dores,
ndações para uma utilização seguura das escadas.
desiignadamentte, recomen
Esta
as instruçõe
es deverão eestar no idioma do paíís onde as eescadas são
com
mercializadas, e incluem
m instruções s: (i) gerais; (ii) antes ddo uso; (iii)
posiicionamento
o e colocaçãão da escada; (iv) utilizzação da esscada; (v) reparação,
r
mannutenção e armazenam
a mento da es scada.
Por outro lado, a norma in clui em ane
exo exemploos de pictoggramas quee os
fabricantes das
s escadas ddevem forne ecer aos com
mpradores,, para seremm
ocados nas escadas de
colo e forma crite
eriosa em fu
unção de caada tipo de escada.
No Quadro
Q 8 appresentam--se alguns exemplos
e destes pictoggramas extraídos da
referida norma EN 131 (pa arte 3) e org
ganizados separadame
s ente em “Prráticas
correectas” (picto
ogramas quuadrados co om bordo verde) e “Prááticas incorrrectas”
(picttogramas reedondos co m bordos a vermelho).
Práticas correc
ctas Práticas incorrecta
as
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No âmbito
â das normas
n técnnicas Europe eias, o aces
sso em altura ra por corda é
re
referenciado o na norma ENE 363 defi nido como um u sistema
inndividual dee protecção contra queddas que perm mite ao
uutilizador aceeder (e volta
ar) de um loocal em alturra de tal
foorma que uma queda livre é prevennida ou trav vada. O
ssistema incluui uma corda a de trabalhho e uma corda de
ssegurança separadas,
s ambas
a fixas a uma estru utura (como
o
pprevisto na Directiva
D acima referidaa). Essas corrdas são
liigadas ao mesmo
m arnês
s do utilizaddor, o qual pode
taambém ser um arnês de assento. O sistema pode p ser
uutilizado paraa posicionammento de traabalho depo ois de
aatingir o loca
al desejado.
Por outro lado, a norma EN N 353, relatiiva a equipa
amento de pprotecção in ndividual
conttra quedas em
e altura, in nclui duas partes,
p ambaas referentees a linhas de
d
ancooragem vertticais do tipo o guiado (is
sto é, possuindo uma fuunção de au uto
travaamento e um m dispositivvo de guia). A parte 1 (E
EN 353-1) rerefere-se a paraquedas
p s
do tiipo guiado incluindo linha de ancoragem rígida e a parte 2 (EN 353-2) refere-
se a paraqueda as do tipo gu uiado incluin
ndo linha dee ancoragem m flexível.
No primeiro ca aso (paraque edas ligado a linha de aancoragem rígida,
r ver
figu
ura ao lado)), a norma EN
E 353-1 es stabelece quue estas linh
has podem
serr em carril ou cabo de aço
a e destina am-se a serr fixadas a uma
u
esttrutura de ta
al forma que os movimentos lateraiss da linha sãão
limitados. No ccaso de utiliz
zação de caabo de aço, este deve te er pelo
me enos 8 mm d de diâmetro e ser suficie
entemente eesticado. Emm ambos oss
cassos, a conce epção deve ser tal que o dispositivoo paraqueda as não
posssa ser sepa arado da linha de ancorragem de foorma não inttencional.
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4. CONSIDERA
AÇÕES FINAIS
F
No presente
p do
ocumento a presentaram m-se os prin
ncipais equuipamentos de
proteecção colecctiva e indivvidual relativ
vamente aoo trabalho eem altura quue podem
ser utilizados
u para protecçção das que edas em altuura dos trabbalhadores em
diferrentes secto
ores de actiividade eco onómica, emm particular,, no sector da
d
consstrução em que se inse ere este proojecto de co
ooperação eentre a Uniã ão
Euroopeia e o Ministério
M do
o Trabalho e Emprego do Brasil.
O eqquipamento de protecçã ão colectiva (EPC) conttra quedas eem altura po
ode
subddividir-se em
m dois grand
des grupos: EPC que im mpedem a q ueda em alttura e os
EPCC que limitamm os efeitos da queda eme altura. No primeiro ggrupo incluem-se os
guarrda-corpos e os andaim mes de trabaalho temporáários. No seggundo grupo incluem-
se as
a redes de segurança
s e as linhas de
d vida horiz
zontais flexív
íveis. No Qu
uadro 9
apre
esentam-se os EPC abo ordados com m indicação das normass aplicáveis.
Quadro 9 – Equipame
ento de prote
ecção colec
ctiva contraa quedas em
m altura
Guarda-corpos temp
porários An
ndaimes de ttrabalho temporários
EN 13374 EN 128110 / EN 1281 11
Redes de segura
ança Lin
nhas de vidaa horizontais flexíveis
EN 1263 TS 16415 (Anncoragem C) e ISO 16024
CEN/T 4
Os guarda-corp
g pos temporáários são classificadoss em 3 classses (A, B e C),
conssoante a inc clinação da superfície de trabalhoo (α) e o dessvio entre o guarda-
corp
po e a perpe endicular a essa superrfície de trab
balho. Os gguarda-corp pos
vertiicais (classe
e A) foram ccaracterizados mais de etalhadameente por serrem os
maiss utilizados na prática ccorrente.
Os andaimes
a de trabalho ttemporários s foram tam
mbém apressentados ten ndo em
contta as suas principais
p caaracterística
as dimensioonais e cappacidade de e carga,
desiignadamentte: (i) as 6 cclasses de carga
c das plataformas
p ; (ii) as 7 cla
asses de
largu
ura; (iii) as 2 classes d
de altura; e (iv)
( as 2 claasses de esscadas.
No que
q respeita a às redes d uiram-se os seus dois principais
de segurança, distingu p
com
mponentes: asa redes proopriamente ditas e os sistemas
s dee suporte da
as redes.
Rela
ativamente às
à redes proopriamente ditas, especificaram-see 4 classes de redes
(A1, A2, B1 e B2)
B em funçã ão da capac
cidade de absorção de energia e da d máxima
dime
ensão da malha. Quan to ao sistemma de suporte (que connjuntamente com a
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redee propriame
ente dita for ma a rede de
d segurança), apreseentaram-se os 4
siste
emas previsstos na normma (S, T, U, V). As red
des S e T sãão redes ho
orizontais,
senddo a primeirra aplicávell para grand
des áreas e a segundaa para consoolas. As
redees U e V sãoo redes verrticais, send
do a primeirra em geral usada em guarda-
g
corppos e a segu
unda (tipo fforca) para fachadas
f de edifícios.
Relaativamente às à linhas de vida horizontais flexíveeis, apresenttaram-se os
s principais
requuisitos à luz de especificcação técnic
ca Europeia (constituinddo dispositiv
vo de
ancooragem do tipot C) e norrma internaccional refere
enciada no qquadro acim
ma
(limittando a utiliz
zação destaas linhas de vida para 3 pessoas e a força máxima
transsmitida ao arnês
a ligadoo ao corpo de
d um utiliza ador para 6 kN, em linhha com as
normmas Europe eias). O cálcculo destas linhas de vida deve seer efectuado o para
cadaa situação em e concreto o.
As normas
n técn
nicas atrás referidas re
elativas aos equipamenntos de prottecção
cole
ectiva, não se
s inserem em nenhum a Europeia, não sendo por isso
ma Directiva
conssideradas normas
n harm
monizadas. Assim, estes EPC nãoo são objec cto de
marccação “CE” como acon ntece com a maioria do os EPI que se referem a seguir.
No âmbito
â do tra
abalho em a altura, existe
em diversass situações eem que a prrotecção
dos trabalhadorres é assegu urada atravé és de meioss individuais que incluem
m um arnês
(cintto de segura
ança de corp xo ao corpo do trabalhaador e que liiga a um
po inteiro) fix
dispositivo de ancoragem a através de um talabarte, incluindo aainda um ab bsorvedor
de energia
e para
a limitar a forrça de impacto sobre o corpo humaano a 6 kN (600( kg).
Por outro lado, o acesso ao
os locais de
e trabalho em
m altura, deesignadame
ente atravéss
de escadas
e ou acesso por cordas, coloca também m os trabalhhadores em risco.
No Quadro
Q 10 apresentam-
a -se os EPI mais
m correnttemente utiliizados na protecção
indivvidual contra
a quedas em
m altura que
e foram caracterizados nno presente
docu umento com m indicação d
das normas s aplicáveis.
Q
Quadro 10 – Equipame
ento de prottecção indiv
vidual contraa quedas em altura
Arnese
es Talabartes
T Abbsorvedores de energia
(ccinto seg. corp
po inteiro) EN 354 EN 3555
EN 36
61
Disp
positivos de ancoragens
a Escadas
E Aceesso em altura por corda
EN 7995 EN 131 EN 353 / EN
E 363
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53
ANEXOS
ANEXO a)
Directiva 89/655/CEE (utilização de equipamentos de trabalho no trabalho) e
alterações introduzidas pela Directiva 2001/45/CE (trabalhos temporários em altura)
DIRECTIVA DO CONSELHO .
de 30 de Novernbro de 1989
relativa as prescri~oes rninirnas de seguran~a e de saude para a utiliza~ao pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho no trabalho
(8916551CEE)
0 CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Considerando que a presente directiva e uma directiva
especial, na acep~ao do n<? 1 do artigo 16<? da Directiva
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade 8913911CEE do Conselho, de 12 deJunho del989,-relativa
Econ6mica E uropeia e, nomeadamente, o seu artigo a aplica~ao de medidas destinadas· a prom over a melhoria da
118'?A, _ seguran~a e da saude dos trabalhadores no trabalho (6 ); que,
por esse facto, as disposi~oes da referida directiva se aplicam
Tendo em conta a proposta da Comissao (1), apresentada plenamente ao domlnio da utiliza~ao, pelos trabalhadores,
ap6s consulta ao Comite consultivo para a seguran~a, de equipamentos de trabalho no local de trabalho,. sem
higienee protec~ao da csaude no local de trabalho, prejulzo de disposi~oes mais restritivas e I ou espedficas
contidas na presente directiva;
Em coopera~ao como Parlamento Europeu (2 ), .
Considerando que a presente directiva constitui urn elemento
concreto no ambito da realiza~ao da dimensao social do
Tendo em conta o parecer do Comite Econ6mico e · mercado interno;
Social (3 ),
Considerando que, por for~a da Directiva 8311891CEE (7),
Considerando que o artigo 118<?A do Tratado preve que o OS Estados-membros sao obrigados a notificar a Comissao
Conselho adopte, por directiva, prescri~oes mlnimas desti- qualquer projecto de regulamenta~ao tecnica aplicavel as
nadas; a promover a melhoria, nomeadamente, das condi~oes maquinas, aparelhos e instala~oes;
de trabalho, a fim de assegurar urn melhor nlvel de protec~ao
Considerando que, por for~a da Decisao 7 4 I 325 I CEE do
de seguran~a e da saude dos trabalhadores;
Conselho (8 ), com a ultima reda~ao que lhe foi dada pelo
Acto de Adesao de 1985, o Comite consultivo para a
Considerando que, nos termos do referido artigo., essas seguran~a, a higiene e a protec~ao da saude no local de
directivas devem evitar impor disciplinas administrativas, trabalho deve ser consultado pela Comissao com vista a
financeiras e juddicas que sejam contdrias a cria~ao e elabora~ao de propostas neste dom{nio,
desenvolvimento de pequenas e medias empresas;
Artigo 5?
OBRIGA<;OES DAS ENTIDADES PATRONAIS Sempre que a utiliza~ao de urn equipamento de trabalho
possa apresentar urn risco espedfico para a seguran~a ou a
saude dos trabalhadores, a entidade patronal tomara as
Artigo 3? medidas necessarias para que:
a utiliza~ao do equipamento de trabalho seja reservada
Obriga~oes gerais aos trabalhadores incumbidos dessa utiliza~ao,
1. A entidade patronal deve tomar as di~p9si~oes neces- nos casos de repara~ao, transforma~ao, manuten~ao
ou
sarias para que OS equipamentOS de trabalho, poStOS a conserva~ao, os trabalhadores em questao estejam espe-
disposi~ao dos trabalhadores na empresa e/ ou no estabele- cificamente habilitados para o efeito.
cimento, sejam adequados ao trabalho a efectuar ou conve-
nientemente adaptados para esse efeito e permitam garantir a
. seguran~a e a saude dos trabalhadores aquando da utiliza~ao Artigo 6?
desses equipamentos ·de trabalho.
Informa~ao dos trabalhadores
Aquando da escolha dos equipamentos de trabalho que
pretenda utilizar, a entidade patronal deve ter em aten~ao as 1. Sem preju£zo do artigo tOe:> da Directiva 89 I 391 /CEE,
condi~oes e as caracterlsticas espedficas do trabalho e os a entidade patronal tomara as medidas necessarias para que
riscos existentes na empresa e/ ou no estabelecimento, os trabalhadores disponham de informa~oes adequadas e,
nomeadamente nos postos de trabalho, para a seguran~a e a quando necessario, de folhetos de informa~ao sobre os
saude dos trabalhadores e/ OU OS eventuais riscos adicionais equipamentos de trabalho utilizados no trabalho.
resultantes da utiliza~ao dos equipamentos de trabalho em
questao. 2. As informa~oes e os folhetos de informa~ao devem
conter, no m£nimo, as indica~oes do ponto de vista de
2. Quando nao for possfvel garantir inteiramente desse seguran~a e da saude relativas:
modo a seguran~a e a saude dos trabalhadores ao utilizarem
os equipamentos de trabalho, a entidade patronal tomara as as condi~oes de utiliza~ao dos equipamentos de tra-
medidas adequadas para minimizar os riscos. balho,
as situa~oes anormais previs£veis,
. Artigo 4? as conclusoes a retirar da experiencia eventualmente
adquirida com a utiliza~ao dos equipamentos de tra-
Regras relativas aos equipamentos de trabalho balho.
1. Sem prejufzo do disposto no artigo 3 c;>, a entidade 3. As informa~oes e os folhetos de informa~ao devem ser
patronal deve obter e/ ou utilizar: compreensfveis para os traballiadores em questao.
30 .. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N~ L 393/15
1. 0 aditamento ao anexo de prescri~oes mfnimas suple· Os Estados-membros sao OS destinatarios da presente direc-
mentares aplicaveis a equipamentos de trabalho espedficos, tiva.
referidas no ponto 3 do anexo, sera adoptada pelo Conselho,
de acordo com o processo previsto no .artigo 118 '!A do
Tratado.
Feito em Bruxelas, em 30 de Novembro de 1989.
2. As adapta~oes de natureza exclusivamente tecnica do
anexo em fun~ao:
Pelo _Conselho
da adop~ao de directivas em materia de harmoniza~ao
tecnica e de normaliza~ao, relativas aos equipamentos de 0 Presidente
trabalho, e/ ou J.-P. SOISSON
Nc:> L 393/16 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89
ANEXO
PRESCRI<;OES MINIMAS REFERIDAS NO N'? 1, ALINEA a), SUBALINEA ii), E ALINEA b), DO
ARTIGO 4?
1. Observa~ao previa
As obriga~oes previstas no presente anexo sao aplica~eis no respeito das disposi~oes da presente directiva e
quando o correspondente risco existir relativamente ao equipamento de trabalho considerado.
2.1. Os sistemas de comando de urn equipamento de trabalho que tenham incidencias sabre a seguran~a devem
ser clar;:tmente visiveis e identificaveis e, se for caso disso, ser objecto de uma marca~ao apropriada.
Os sistemas de comando devem ser colocados fora das zonas perigosas, salvo no caso de determinados
sistemas de comando, se necessario, e de modo a que o seu accionamento nao possa ocasionar riscos
suplementares. Os sistemas de comando nao devem ocasionar riscos na sequencia de uma manobra nao
intencional. ·
0 operador deve, se necessaria, poder certificar-se da ausencia de pessoas nas zonas perigosas, a partir do
posto de comando principal. Setal for impossivel, cada arranque deve ser automaticamente precedido de
urn sistema seguro, como, por exemplo, urn sinal de aviso sonora e/ ou visual. 0 trabalhador exposto deve
ter tempo e/ou meios para se colocar rapidamente ao abrigo dos riscos ocasionados pelo arranque e/ou
paragem do equipainento de trabalho.
Os sistemas de comando devem ser seguros. Uma avaria ou urn dana nos sistemas de comando nao devem
provocar uma situa~ao perigosa.
2.2. Os equipamentos de trabalho so devem poder ser postos em funcionamento mediante uma acc;ao
voluntaria sabre urn sistema de comando previsto para esse fim.
0 niesmo se aplica:
ao arranque apos uma paragem, qualquer que seja a sua origem,
ao comando de uma modifica~ao importante nas condi~oes de funcionamento (por exemplo,
velocidade, pressao, etc.),
salvo se esse arranque ou essa modifica~ao nao representarem qualquer risco para os trabalhadores
expostos.
0 arranque ou a modifica~ao das condi~oes de funcionamento que resultem da sequencia normal de urn
ciclo automatico nao sao abrangidos por esta exigencia.
2.3. Cada equipamento de trabalho deve estar provido de urn sistema de comando que permita a sua paragem
geral em condi~oes de seguranc;a.
Cada posto de trabalho deve dispor de urn· sistema de comando que permita, em fun~ao das riscos
existentes, parar todo o equipamento de trabalho, ou apenas uma parte dele, de forma a que o equipamento
de trabalho fique em situa~ao cle seguranc;a. A ordem de paragem do equipamento de trabalho deve ter
prioridade sabre as ordens de arranque. Uma vez obtida a paragem do equipamento de trabalho ou dos
seus elementos perigosos, deve ser interrompida a alimentac;ao de energia dos accionadores em
questao.
2.4. 0 equipamento de trabalho deve ser munida de urn dispositivo de paragem de emergencia, se tal for
apropriado em func;ao dos perigos inerentes a esse equipamento e ao tempo normal de paragem.
2.5. 0 equipamento de trabalho que seja perigoso em virtude de quedas de objectos ou de projecc;oes deve ser
munida de dispositivos de seguran~a adequados correspondentes a esses perigos.
0 equipamento de trabalho que seja perigoso em virtu de de emanac;oes de gases, vapores ou Hquidos ou de
emissoes de poeiras deve ser equipado com dispasitivos adequados de retenc;ao e/ au extracc;ao
correspondentes a esses perigos, instalados proximo da respectiva fonte.
2.6. Os equipamentos de trabalho e respectivos elementos devem ser estabilizados por fixac;ao au por outros
meios, setal for necessaria paia a seguranc;a au a saude dos trabalhadores.
2. 8. Sempre que apresentem riscos de contacto mecanico que possam ocasionar acidentes, os elementos m6veis
de urn equipamento de trabalho devem ser equipados com protectores ou dispositivos que impe~am o
acesso as zonas perigosas ou interrompam o movimento dos elementos perigosos antes do acesso as zonas
perigosas.
Os protectores e dispositivos de proteq:iio
devem ser de constru~ao robusta,
niio devem ocasionar riscos suplementares,
nao devem poder ser facilmente neutralizados ou tornados inoperantes,
devem estar situados a uma distancia suficiente da zona perigosa,
niio devem limitar mais do·que o necessario a observa~ao do ciclo de trabalho,
devem permitir as interven~oes indispensaveis a coloca~ao e/ ou substitui~iio dos elementos, bern como
aos trabalhos de manuten~ao, permitindo o acesso apenas ao sector em que esses trabalhos devem ser
realizados e, se possfvel, sem desmontagem do protector ou do dispositivo de protec~ao.
2.9. As zonas e pontos de trabalho ou de manuten~ao dos equipament~S de trabalho devem estar
convenientemente iluminadas em fun~ao dos trabalhos a efectuar.
2.10. As partes de urn equipamento de trabalho que tenham uma temperatura elevada ou muito baixa devem, se
tal for apropriado, dispor de uma protec~ao contra os riscos de contacto ou de aproxima~ao por parte dos
trabalhadores;
2.11. Os -dispositivos de alerta doequipamento de trabalho devem poder ser ouvidos e compreendidos facilmente
e sem ambiguidades. ,
2.12. Os equipamentos de trabalho nao podem ser utilizados para opera~oes e em condi~oes para as quais nao
sejam apropriados.
2.13. As opera~oes de manuten~ao devem poder efectuar-se quando o equipamento de trabalho esteja parado. Se
isso nao for possfvel, devem poder ser tomadas medidas de protec~ao adequadas a execu~ao dessas
opera~oes ou estas devem poder efectuar-se fora das areas perigosas.
E necessario que o livrete de manuten~ao dos equipamentos de trabalho que dele disponham se encontre
actualizado.
2.14. Todos os equipamentos de trabalho devem ser equipados com dispositivos claramente identificaveis, que
permitam isola-los de cada uma das suas fontes de energia.
A reconexao pressupoe a ausencia de perigo para os trabalhadores em causa.
2.15. Os equipamentos de trabalho devem ter avisos e a sinaliza~ao indispensavel para garantir a seguran~a dos
trabalhadores.
2.16. Para efectuar as opera~oes de produ~iio, de regula~ao e de manuten~ao dos equipamentos de trabalho, os
trabalhadores devem poder ter acesso a todos os locais necessarios e neles permanecer com. toda a ·
seguran~a.
2.17. Todos os equipamentos de trabalho devem ser adequados a protec~ao dos trabalhadores contra os riscos de
incendio ou de sobreaquecimento dos equipamentos de trabalho ou de liberta~ao de gases, poeiras,
Hquidos, vapores ou outras substancias por eles produzidas ou neles utilizadas ou armazenadas.
2.18. Todos os equipamentos de trabalho devem ser adequados a preven~ao dos riscos de explosiio. dos
equipamentos ou de substancias por eles produzidas ou neles utilizadas ou armazenadas.
2.19. T odos os equipamentos de trabalho devem ser adequados aproctec~ao dos trabalhadores expostos contra
os riscos de contacto directo ou indirecto com a electricidade.
Deliberando nos termos do procedimento previsto no Considerando que a presente directiva se deve limitar a
artigo 1899C do Tratado (3), definir os objectivos a atingir e os principios a respeitar,
deixando aos Estados-membros a escolha das modalida-
des que assegurem, nas suas legisla<;6es nacionais, o
Considerando que o artigo 1189A do Tratado preve que respeito e a melhoria destas prescri<;6es;
o Conselho adopte, por meio de Clirectiva, prescri<;6es
minim as destinadas a pro mover a melhoria, nomeada-
mente, das condi<;6es de trabalho, para protegerem a Considerando que os Estados-membros determinarao,
seguran<;a e a saude dos trabalhadores; ap6s consulta dos parceiros sociais e tendo em conta as
legisla<;6es e/ou praticas nacionais, as normas que permi-
tam alcan<;ar urn nivel de seguran<;a que corresponda aos
Considerando que, nos termos do referido artigo, essas objectivos visados no anexo II da presente directiva;
directivas devem evitar impor disciplinas administrativas,
financeiras e juridicas tais que sejam contrarias a cria<;ao
e desenvolvimento de pequenas e medias empresas; Considerando que a presente directiva constitui urn ele-
mento pratico para a realiza<;ao da dimensao social do
mercado interno,
Considerando que o cumprimento das prescn<;oes mint-
mas destinadas a garantir urn maior nivel de seguran<;a e
de saude na utiliza<;ao de equipamentos de trabalho e
essencial para garantir a seguran<;a e a saude dos traba-
ADOPTOU A PRESENTE DIRECTlY A:
lhadores;
«c) Sem preJmzo do ponto i) da alinea a) e em Caso os equipamentos de trabalho em causa sejam
derrogac;iio ao ponto ii) da alfnea a) e a alinea utilizados fora da empresa, devem ser acompanhados
b), equipamentos de trabalho especificos sujei- de uma prova material da realizac;iio da ultima verifi-
tos as prescric;6es do ponto 3 do anexo I que, cac;ao.
ja colocados a disposic;iio dos trabalhadores
na empresa e/ou no estabelecimento em 8 de 4. Compete aos Estados-membros determinar as
Dezembro de 1998, obedec;am, o mais tardar modalidades dessas verificac;6es. »;
quatro anos ap6s essa data, as prescric;oes
minimas pre vistas no anexo I.»;
3) E inserido o seguinte artigo:
c) t aditado o seguinte numero:
«Artigo S?A
«3. Os Estados-membros determinariio, ap6s
consulta dos parceiros sociais e tendo em conta as Ergonomia e saude no trabalho
legislac;6es e/ou praticas nacionais, as normas que
Na aplicac;iio das prescric;6es minimas de seguranc;a e
permitam atingir urn nivel de seguranc;a que cor-
de saude, devem ser plenamente tornados em conside-
responda aos objectivos visados nas disposic;6es
rac;ao pela entidade patronal o posto de trabalho e a
do anexo II.»
posic;ao dos trabalhadores durante a utilizac;iio do
equipamento de trabalho, bern como os principios
ergon6micos. »;
2) E inserido o seguinte artigo:
Verifica\oes dos equipamentos de trabalho «Os trabalhadores devem ser informados dos riscos
que correm, dos equipamentos de trabalho presentes
no seu ambiente imediato de trabalho e das alterac;oes
1. A entidade patronal tomara as medidas necessa-
que lhes dizem respeito, na medida em que afectem os
rias para· que os equipamentos de trabalho cuja segu-
equipamentos de trabalho situados no seu ambiente
ranc;a dependa das condic;6es de instalac;iio sejam
imediato de trabalho, mesmo que os niio utilizem
submetidos a uma verificac;iio inicial na acepc;iio das
directamente. »
legislac;6es e/ou praticas nacionais, ap6s a instalac;iio e
antes de entrarem em servic;o pela primeira vez e ap6s
cada montagem num novo local ou num novo sitio, a 5) No artigo 8?, a palavra «anexo» e substituida por
efectuar por pessoas competentes, com vista a garan- «anexos»;
tir a correcta instalac;iio e o born funcionamento dos
equipamentos de trabalho em causa.
6) 0 artigo 99 e alterado do seguinte modo:
2. A entidade patronal tomara as medidas necessa-
rias para que os equipamentos de trabalho sujeitos a no titulo, a expressiio «do anexo» e substituida
influencias geradoras de deteriorac;6es susceptiveis de por «dos anexos »,
estar na origem de situac;oes perigosas sejam objecto
de:
no n<? 1, ap6s a expressao «anexo» (duas vezes), e
inserido o algarismo romano «l»,
verificac;6es peri6dicas e, se necessario, de ensaios
peri6dicos efectuados por pessoas competentes, na no n<? 2, a expressao «do anexo» e substituida por
acepc;iio das legislac;6es e/ou praticas nacionais, «dos anexos»;
ANEXO I
0 anexo, que passa a ser o anexo I da Directiva 89/655/CEE, e alterado do seguinte modo:
<<As prescric;oes minimas a seguir enunciadas, se bern que aplicaveis aos equipamentos de trabalho em
servi~o, nao exigem necessariamente as mesmas medidas que as exigencias essenciais aplicaveis aos
equipamentos de trabalho novas.>>
<< Os sistemas de comando devem ser seguros e ser escolhidos tendo em conta as fa! has, perturbac;oes e
limitac;oes previsiveis na utilizac;ao para que foram projectados. >>
3.1. Prescrifoes minimas aplicaveis aos equipamentos de trabalho m6veis, automotores ou nao.
3.1.1. Os equipamentos de trabalho que transportem urn ou mais trabalhadores devem ser adaptados
de forma a reduzir os riscos para esse ou esses trabalhadores durante a desloca~ao.
Esses riscos incluem o risco de contacto dos trabalhadores com as rodas ou as lagartas ou seu
entalamento par essas pe~as.
3.1.2. Sempre que o bloqueio intempestivo dos elementos de transm1ssao de energia entre urn
equipamento de trabalho move! e os seus acessorios e/ou reboques puder dar origem a riscos
especificos, esse equipamento de trabalho deve estar equipado ou ser adaptado por forma a
impedir o bloqueio dos elementos de transmissao de energia.
Sempre que nao for passive! impedir urn bloqueio dessa natureza, devem ser tomadas todas as
medidas possiveis para evitar consequencias nefastas para os trabalhadores.
3.1.4. Os equipamentos de trabalho moveis que transportem urn ou mais trabalhadores devem ser de
molde a limitar, nas condic;oes efectivas de utilizac;ao, os riscos decorrentes da capotagem do
equipamento de trabalho:
ou par uma estrutura de protecc;ao que impec;a o equipamento de se virar mais de urn quarto
de volta,
ou par uma estrutura que garanta urn espac;o suficiente em torno do ou dos trabalhadores
transportados, se o movimento puder continuar para alem de urn quarto de volta,
Estas estruturas de protecc;ao nao sao necessarias quando o equipamento de trabalho se encontre
estabilizado durante a utilizac;ao ou quando a capotagem do equipamento de trabalho for
impassive! devido a sua propria concepc;ao.
3.1.5. As empilhadoras sobre as quais tomem Iugar urn ou mais trabalhadores devem ser adaptadas ou
equipadas de modo a limitar os riscos de capotagem da empilhadora atraves, por exemplo,
N? L 335/32 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 95
de uma estrutura que garanta que, em caso de capotagem da empilhadora, fica espa\o
suficiente entre o solo e certas partes da empilhadora para o ou os trabalhadores transporta-
dos,
3.1.6. Os equipamentos de trabalho m6veis automotores cuja movimenta\ao pode dar origem a riscos
. para os trabalhadores devem preencher as seguintes condi\oes:
a) Devem estar providos de meios que permitam evitar uma entrada em funcionamento nao
autorizada;
b) Devem estar providos de meios adequados que permitam reduzir as consequencias de uma
eventual colisao em caso de movimenta\ao simultanea de diversos equipamentos de trabalho
que se desloquem sobre carris;
e) Se for prevista a sua utiliza\ao nocturna ou em locais obscuros, devem estar providos de urn
dispositivo de ilumina\ao adaptado ao trabalho a realizar e garantir uma seguran\a suficiente
para os trabalhadores;
f) Se, por razoes intrfnsecas ou devido aos seus atrelados e/ou cargas, comportarem urn risco de
incendio susceptive! de por em perigo os trabalhadores, devem estar providos de dispositivos
adequados de combate ao fogo, excepto se estes se encontrarem disponfveis e suficientemente
pr6ximos no local de utiliza\ao;
3.2. Prescrifoes m{nimas aplicdveis aos equipamentos de trabalho destinados a elevafiio de cargas.
3.2.2. As maquinas destinadas a eleva\aO de cargas devem ostentar uma indica\aO claramente visfvel da
sua carga nominal, e se necessaria, uma placa de carga que indique a carga nominal para cada
configura\aO da maquina.
Todos os acess6rios de eleva\ao devem ser marcados por forma a que se possam identificar as
caracterfsticas essenciais a uma utiliza\ao segura.
c) Se soltarem involuntariamente.
30. 12. 95 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N<? L 335/33
ANEXO II
«ANEXO II
0. Observa~ao previa
0 disposto no presente anexo e aplicavel no respeito das disposi~oes da directiva e quando o risco
correspondente existir relativamente ao equipamento de trabalho considerado.
1.1. Os equipamentos de trabalho devem ser instalados, dispostos e utilizados de forma a poder reduzir
os riscos para os utilizadores do equipamento de trabalho e para os outros trabalhadores, por
exemplo fazendo que haja espa~o livre suficiente entre os seus elementos m6veis e os elementos fixos
ou m6veis do seu meio circundante e que toda a energia ou qualquer substancia utilizada ou
produzida possa ser movimentada e/ou evacuada com seguranc;:a.
1.2. A montagem e a desmontagem dos equipamentos de trabalho devem ser realizadas de modo seguro,
nomeadamente grac;:as ao respeito das eventuais instruc;:oes do fabricante.
1.3. Os equipamentos de trabalho que, durante a sua utiliza~ao, possam ser atingidos por relampagos
devem estar protegidos por dispositivos ou medidas adequadas contra os efeitos dos relampagos.
2.2. Devem ser estabelecidas e respeitadas regras de circula~ao apropriadas caso o equipamento de
trabalho se movimente numa zona de trabalho.
2.3. Devem ser tomadas medidas de organizac;:ao para evitar que trabalhadores que se deslocam a pe se
encontrem na zona de trabalho de equipamentos de trabalho automotores.
Se, para a boa execuc;:ao dos trabalhos for necessaria a presenc;:a de trabalhadores apeados, devem ser
tomadas as medidas necessarias para evitar que sejam feridos pelos equipamentos.
2.5. Os equipamentos de trabalho m6veis com motor de combustao s6 devem ser utilizados nas zonas de
trabalho se nestas estiver garantido, em quantidade suficiente, urn ar que nao represente riscos para a
seguranc;:a ou a saude dos trabalhadores.
3.1. Generalidades
3.1.1. Os equipamentos de trabalho desmontaveis ou m6veis destinados a elevac;:ao de cargas devem ser
utilizados de modo a garantir a estabilidade do equipamento de trabalho durante a sua utilizac;:ao em
todas as condic;:oes previsiveis, tendo em conta a natureza do solo.
30. 12. 95 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N9 L 335/35
Sem prejufzo do artigo 5? da Directiva 89/391/CEE, a titulo excepcional, podem ser utilizados para
esse efeito equipamentos nao previstos para a eleva~ao de trabalhadores, desde que tenham sido
tomadas as medidas necessarias para garantir a seguran~a, nos termos das legisla~oes e/ou praticas
nacionais que preveem uma vigihincia adequada.
Durante a presen~a de trabalhadores sobre o equipamento de trabalho que serve para a eleva~ao de
cargas, o posto de comando deve estar ocupado em permanencia. Os trabalhadores elevados devem
dispor de urn meio de comunica~ao seguro. Em · caso de perigo, deve estar prevista a sua
evacua~ao.
3.1.3. A menos que nao seja necessaria para o born desenrolar dos trabalhos, devem ser tomadas medidas
para evitar a presen~a de trabalhadores sob cargas suspensas.
Nao e permitido deslocar cargas suspensas por cima dos locais de trabalho nao protegidos
habitualmente ocupados por trabalhadores.
Todavia, se a boa execu~ao dos trabalhos nao puder ser garantida de outra forma, devem ser
definidos e aplicados procedimentos adequados.
3.1.4. Os acess6rios de eleva~ao devem ser escolhidos em fun~ao das cargas a manipular, dos pontos de
preensao, do dispositive de fixa~ao e das condi~oes atmosfericas e ter em conta o modo e a
configura~ao de lingagem. Os conjuntos de acess6rios de eleva~ao devem ser claramente identificados
para que o utilizador possa conhecer as suas caracterfsticas, se nao forem desmontados ap6s
utiliza~ao.
3 .1.5. Os acess6rios de eleva~ao de vern ser armazenados de modo a nao se danificarem ou deteriorarem.
3.2.1. Se dois ou mais equipamentos de trabalho destinados a eleva~ao de cargas nao guiadas estiverem
instalados ou montados num local de trabalho de modo que os respectivos campos de ac~ao se
sobreponham, devem ser tomadas medidas adequadas para evitar colisoes entre as cargas e/ou
elementos dos pr6prios equipamentos de trabalho.
3.2.2. Durante a utiliza~ao de equipamentos de trabalho m6veis destinados a eleva~ao de cargas nao
guiadas devem ser tomadas medidas para evitar o basculamento, a capotagem e, eventualmente, a
desloca~ao e o deslizamento do equipamento de trabalho. A boa execu~ao destas medidas deve ser
verificada.
3.2.3. Caso o operador de urn equipamento de trabalho destinado a eleva~ao de cargas nao guiadas nao
possa observar o trajecto inteiro da carga nem directamente, nem atraves de dispositivos auxiliares
que forne~am informa~oes uteis, deve ser designado urn sinaleiro em comunica~ao com o operador
para o orientar, devendo ainda ser tomadas medidas de organiza~ao com vista a evitar colisoes da
carga susceptfveis de par em perigo os trabalhadores.
3.2.4. Os trabalhos devem estar organizados de forma a garantir que, quando o carga for fixada ou
libertada manualmente por urn trabalhador, estas opera~oes possam ser realizadas com toda a
seguran~a, acautelando nomeadamente que esse trabalhador conserva o controlo directo ou indirecto
dessas opera~oes.
3.2.5. Todas as opera~oes de eleva~ao de carga devem ser correctamente planificadas, vigiadas de forma
adequada e efectuadas de forma a proteger a seguran~a dos trabalhadores.
Em especial, se uma carga for levantada simultaneamente por dois ou mais equipamentos de
trabalho destinados a eleva~ao de cargas nao guiadas, devera ser estabelecido e aplicado urn
procedimento destinado a assegurar a boa coordena~ao dos operadores.
3.2.6. Caso OS equipamentos de trabalho destinados a eleva~ao de cargas nao guiadas nao possam reter as
cargas em caso de corte de energia total ou parcial, devem ser tomadas medidas adequadas para
evitar a exposi~ao dos trabalhadores aos riscos correspondentes.
N? L 335/36 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 95
As cargas suspensas devem ser vigiadas permanentemente, a niio ser que seja impedido o acesso a
zona de perigo e a carga tenha sido fixada com toda a seguran~a e seja mantida com toda a
seguran~a.
3.2.7. A utiliza~iio ao ar livre de equipamentos de trabalho destinados a eleva~iio de cargas niio guiadas
deve ser suspensa caso as condi~oes meteorol6gicas se degradem a ponto de por em perigo a
seguran~a de funcionamento e de expor assim os trabalhadores a riscos. A fim de evitar riscos para
os trabalhadores, devem ser tomadas medidas de protec~iio suplementares destinadas, nomeada-
mente, a impedir a capotagem do equipamento de trabalho.»
Página intencionalmente em branco
L 195/46 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 19.7.2001
(2) Nos termos do referido artigo, essas directivas devem (10) De um modo geral, as medidas de protecção colectiva
evitar impor restrições administrativas, financeiras e jurí- para evitar quedas proporcionam uma melhor protecção
dicas contrárias à criação e ao desenvolvimento de do que as medidas de protecção individual. Sempre que
pequenas e médias empresas. tal se revele adequado, a escolha e a utilização de equi-
pamento apropriado a cada local específico, para
(3) A melhoria da segurança, da higiene e da saúde dos prevenir e eliminar riscos, devem ser acompanhadas de
trabalhadores no trabalho constitui um objectivo que uma formação específica e de investigações complemen-
não pode ser subordinado a considerações de ordem tares.
puramente económica.
(4) O cumprimento das prescrições mínimas destinadas a (11) As escadas, os andaimes e as cordas constituem os equi-
garantir um melhor nível de saúde e de segurança na pamentos normalmente utilizados para executar traba-
utilização de equipamentos de trabalho disponibilizados lhos temporários em altura e, por conseguinte, a segu-
para trabalhos temporários em altura é essencial para rança e a saúde dos trabalhadores que efectuam esse
garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores. género de trabalhos dependem significativamente de
uma utilização correcta desses equipamentos. Por isso, é
(5) As disposições aprovadas por força do n.o 2 do artigo necessário especificar o modo como esses equipamentos
137.o do Tratado não obstam à manutenção e ao estabe- podem ser utilizados pelos trabalhadores, nas condições
lecimento, por cada Estado-Membro, de medidas de mais seguras. É, portanto, necessário dar aos trabalha-
protecção reforçadas das condições de trabalho compatí- dores uma formação específica e adequada neste
veis com o Tratado. domínio.
(6) O trabalho em altura pode expor os trabalhadores a (12) A presente directiva constitui o meio mais adequado
riscos particularmente elevados para a sua saúde e segu- para a realização dos objectivos pretendidos e não
rança, nomeadamente a riscos de quedas de altura e de excede o necessário para esse efeito.
outros acidentes de trabalho graves, que representam
(14) Deve conceder-se aos Estados-Membros a possibilidade 2. Quando os Estados-Membros aprovarem essas disposi-
de disporem de um período transitório de forma a ções, estas devem incluir uma referência à presente directiva ou
poderem ter em conta os problemas específicos que as ser dela acompanhadas aquando da sua publicação oficial. As
pequenas e médias empresas (PME) deverão enfrentar, modalidades dessa referência serão aprovadas pelos Estados-
-Membros.
ADOPTARAM A PRESENTE DIRECTIVA: 3. Os Estados-Membros comunicam à Comissão o texto das
disposições de direito interno já adoptadas ou a adoptar nas
Artigo 1.o matérias reguladas pela presente directiva.
ANEXO
«4. Disposições relativas à utilização dos equipamentos de trabalho disponibilizados para trabalhos
temporários em altura
4.1.1. Se, em aplicação do artigo 6.o da Directiva 89/391/CEE e do artigo 3.o da presente directiva, não for possível
executar os trabalhos temporários em altura de forma segura e em condições ergonómicas apropriadas a partir de
uma superfície adequada, serão escolhidos os equipamentos mais apropriados para garantir e manter condições de
trabalho seguras. Deve dar-se prioridade às medidas de protecção colectivas em relação às medidas de protecção
individual. O dimensionamento do equipamento de trabalho deve corresponder à natureza dos trabalhos a
executar e às dificuldades previsíveis, e permitir a circulação sem perigo.
A escolha do tipo mais apropriado de meio de acesso aos postos de trabalho temporários em altura é feita em
função da frequência de circulação, da altura a atingir e da duração da utilização. O meio de acesso escolhido deve
permitir a evacuação em caso de perigo iminente. A passagem de um meio de acesso a plataformas, pranchadas,
passadiços e vice-versa não deve gerar riscos de queda adicionais.
4.1.2. A utilização de uma escada como posto de trabalho em altura deve ser limitada às circunstâncias em que, tendo
em conta o ponto 4.1.1, a utilização de outros equipamentos mais seguros não se justifique em razão do nível
reduzido de risco e em razão, quer da curta duração de utilização, quer das características existentes que a
entidade patronal não pode alterar.
4.1.3. A utilização de técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas é limitada às circunstâncias em que a
avaliação de risco indique que o trabalho pode ser realizado de forma segura e em que não se justifique a
utilização de outro equipamento de trabalho mais seguro.
Tendo em conta a avaliação dos riscos e nomeadamente em função da duração dos trabalhos e das restrições de
natureza ergonómica, deve ser previsto um assento equipado com os acessórios adequados.
4.1.4. Em função do tipo de equipamento de trabalho escolhido com base no disposto nos pontos precedentes, devem
ser identificadas medidas adequadas para minimizar os riscos incorridos pelos trabalhadores em consequência da
utilização deste tipo de equipamento. Em caso de necessidade, deve prever-se a instalação de dispositivos de
protecção contra as quedas. Estes dispositivos devem ter uma configuração e uma resistência capazes de evitar ou
de parar as quedas de altura e de prevenir, na medida do possível, as lesões dos trabalhadores. Os dispositivos de
protecção colectiva contra as quedas só podem ser interrompidos nos pontos de acesso de escadas verticais ou de
outras escadas.
4.1.5. Quando, para a execução de um trabalho específico, for necessário retirar temporariamente um dispositivo de
protecção colectiva contra as quedas, deverão ser tomadas medidas de segurança alternativas e eficazes. O trabalho
não poderá realizar-se sem a prévia adopção destas medidas. Finalizado esse trabalho especial, definitiva ou
temporariamente, os dispositivos de protecção colectiva contra as quedas deverão voltar a ser colocados.
4.1.6. Os trabalhos temporários em altura só podem ser efectuados se as condições meteorológicas não comprometerem
a segurança e a saúde dos trabalhadores.
4.2.1. As escadas serão colocadas de forma a garantir a sua estabilidade durante a utilização. Os apoios das escadas
portáteis devem assentar num suporte estável, resistente, de dimensões adequadas e imóvel, de modo a que os
degraus se mantenham na posição horizontal. As escadas suspensas deverão ser amarradas de maneira segura e,
exceptuando as escadas de corda, de forma a evitar que se desloquem ou balancem.
4.2.2. O deslizamento do apoio inferior das escadas portáteis deverá ser impedido durante a sua utilização, quer pela
fixação da parte superior ou inferior dos montantes, quer por um dispositivo antiderrapante ou por qualquer
outra solução de eficácia equivalente. As escadas utilizadas como meio de acesso devem ter o comprimento
necessário para ultrapassar suficientemente o nível de acesso, a menos que outros dispositivos permitam um apoio
seguro. As escadas de enganchar com vários segmentos e as escadas telescópicas serão utilizadas de forma a
garantir a imobilização dos vários segmentos. As escadas móveis deverão ser imobilizadas antes da sua utilização.
4.2.3. As escadas devem ser utilizadas de modo a permitir aos trabalhadores dispor a todo o momento de um apoio e de
uma pega seguros. Nomeadamente, em caso de necessidade de carregar um peso à mão sobre uma escada, tal não
deverá impedir a manutenção de um apoio seguro.
4.3.1. Quando a nota de cálculo do andaime escolhido não se encontra disponível, ou quando as configurações
estruturais pretendidas não estão nela contempladas, deverá ser feito um cálculo de resistência e de estabilidade,
excepto se o andaime estiver montado respeitando uma configuraçãotipo geralmente reconhecida.
19.7.2001 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 195/49
4.3.2. Em função da complexidade do andaime escolhido, deverá ser elaborado um plano de montagem, de utilização e
de desmontagem por uma pessoa competente. Este plano pode assumir a forma de um plano de aplicação geral,
completado por instruções precisas relativas a detalhes específicos do andaime em questão.
4.3.3. Os elementos de apoio de um andaime serão protegidos contra os riscos de deslizamento, quer pela fixação à face
de apoio, quer por um dispositivo antiderrapante ou por qualquer outro meio de eficácia equivalente e a superfície
de apoio da carga deve ter capacidade suficiente. Deverá garantir-se a estabilidade do andaime. Dispositivos
adequados devem impedir a deslocação acidental dos andaimes sobre rodas durante os trabalhos em altura.
4.3.4. As dimensões, a forma e a disposição das pranchadas de um andaime deverão ser adequadas à natureza do
trabalho a executar, adaptadas às cargas a suportar e permitir trabalhar e circular em segurança. As pranchadas
dos andaimes serão fixadas sobre os respectivos apoios por forma a que não possam deslocar-se em condições de
utilização normal. Não poderá existir nenhum vazio perigoso entre as componentes das pranchadas e os
dispositivos de protecção colectiva verticais contra as quedas.
4.3.5. Sempre que certas partes de um andaime não estejam prontas a ser utilizadas, nomeadamente durante a
montagem, a desmontagem ou as transformações, deverão ser assinaladas por meio de uma sinalização geral de
perigo, segundo as normas nacionais de transposição da Directiva 92/58/CEE, e convenientemente delimitadas por
elementos materiais que impeçam o acesso à zona de perigo.
4.3.6. Os andaimes só podem ser montados, desmontados ou substancialmente modificados sob a direcção de uma
pessoa competente e por trabalhadores que tenham recebido, em conformidade com o disposto do artigo 7.o, uma
formação adequada e específica às operações previstas, para riscos específicos, que incida nomeadamente sobre:
a) A interpretação do plano de montagem, desmontagem e transformação do andaime em questão;
b) A segurança durante a montagem, a desmontagem ou a transformação do andaime em questão;
c) As medidas de prevenção dos riscos de queda de pessoas ou objectos;
d) As medidas de segurança em caso de alteração das condições meteorológicas que prejudique a segurança do
andaime em questão;
e) As condições em matéria de carga admissível;
f) Quaisquer outros riscos que as referidas operações de montagem, desmontagem e transformação possam
comportar.
A pessoa que dirige e os trabalhadores em questão devem dispor do plano de montagem e desmontagem referido
no ponto 4.3.2 do presente anexo, incluindo as eventuais instruções que o acompanhem.
4.4. Disposições específicas relativas à utilização de técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas
A utilização das técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas deve respeitar as seguintes condições:
a) O sistema deve comportar pelo menos duas cordas fixadas separadamente, uma das quais será utilizada como
meio de acesso, descida e sustentação (corda de trabalho), e a outra como dispositivo de socorro (corda de
segurança);
b) Os trabalhadores devem receber e utilizar arneses adequados através dos quais fiquem ligados à corda de
segurança;
c) A corda de trabalho deve estar equipada com um mecanismo seguro de subida e descida e conter um sistema
autobloqueante que impeça a queda do utilizador na eventualidade de este perder o controlo dos seus
movimentos. A corda de segurança deve estar equipada com um dispositivo móvel antiqueda que acompanhe
as deslocações do trabalhador;
d) As ferramentas e outros acessórios a utilizar pelo trabalhador devem estar ligados ao seu arnês ou ao seu
assento ou presos de outra forma adequada;
e) O trabalho deve ser correctamente programado e supervisionado, de modo a que o trabalhador possa ser
imediatamente socorrido em caso de necessidade;
f) Os trabalhadores em questão devem receber, em conformidade com as disposições do artigo 7.o, uma
formação adequada e específica para as operações em causa, e nomeadamente sobre os procedimentos de
salvamento.
Em circunstâncias excepcionais em que, feita uma avaliação dos riscos, a utilização de uma segunda corda tornaria
o trabalho mais perigoso, poderá ser autorizada a utilização de uma única corda desde que tenham sido tomadas
as medidas adequadas para garantir a segurança, em conformidade com as legislações e/ou práticas nacionais.».
ANEXO b)
Lista de normas europeias mais relevantes no âmbito da segurança no trabalho em altura
Lista não exaustiva de grupos de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a SST (Trabalhos em Altura)
Comité técnico Período publicação (% desde 2010) Nr. normas
TC 53 ‐ Equipamento para trabalhos temporários 1996 ‐ 2013 (12%) 25
TC 93 ‐ Escadas 2003 ‐ 2013 (58%) 7
TC 160 ‐ Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho 1992 ‐ 2013 (18%) 23
Número de normas selecionadas: 55
Lista não exaustiva de grupos de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a SST (Trabalhos em Altura)
Referência da norma Descrição
TC 53 ‐ Equipamento para trabalhos temporários
EN 74‐1:2005 Couplers, spigot pins and baseplates for use in falsework and scaffolds ‐ Part 1: Couplers for tubes ‐ Requirements and test procedures
EN 74‐2:2008 Couplers, spigot pins and baseplates for use in falsework and scaffolds ‐ Part 2: Special couplers ‐ Requirements and test procedures
EN 74‐3:2007 Couplers, spigot pins and baseplates for use in falsework and scaffolds ‐ Part 3: Plain base plates and spigot pins ‐ Requirements and test procedures
EN 1004:2004 Mobile access and working towers made of prefabricated elements ‐ Materials, dimensions, design loads, safety and performance requirements
EN 1065:1998 Adjustable telescopic steel props ‐ Product specifications, design and assessment by calculation and tests
EN 1263‐1 Safety nets ‐ Part 1: Safety requirements, test methods
EN 1263‐1:2002 Safety nets ‐ Part 1: Safety requirements, test methods
EN 1263‐2 Safety nets ‐ Part 2: Safety requirements for the positioning limits
EN 1263‐2:2002 Safety nets ‐ Part 2: Safety requirements for the positioning limits
EN 1298:1996 Mobile access and working towers ‐ Rules and guidelines for the preparation of an instruction manual
EN 12810‐1:2003 Façade scaffolds made of prefabricated components ‐ Part 1: Products specifications
EN 12810‐2:2003 Façade scaffolds made of prefabricated components ‐ Part 2: Particular methods of structural design
EN 12811‐1:2003 Temporary works equipment ‐ Part 1: Scaffolds ‐ Performance requirements and general design
EN 12811‐2:2004 Temporary works equipment ‐ Part 2: Information on materials
EN 12811‐3:2002 Temporary works equipment ‐ Part 3: Load testing
EN 12811‐3:2002/AC:2004 Temporary works equipment ‐ Part 3: Load testing
EN 12811‐4:2013 Temporary works equipment ‐ Part 4: Protection fans for scaffolds ‐ Performance requirements and product design
EN 12812:2008 Falsework ‐ Performance requirements and general design
EN 12813:2004 Temporary works equipment ‐ Load bearing towers of prefabricated components ‐ Particular methods of structural design
EN 13331‐1:2002 Trench lining systems ‐ Part 1: Product specifications
EN 13331‐2:2002 Trench lining systems ‐ Part 2: Assessment by calculation or test
EN 13374:2013 Temporary edge systems ‐ Product specification ‐ Test methods
EN 13377:2002 Prefabricated timber formwork beams ‐ Requirements, classification and assessment
EN 14653‐1:2005 Manually operated hydraulic shoring systems for groundwork support ‐ Part 1: Product specifications
EN 14653‐2:2005 Manually operated hydraulic shoring systems for groundwork support ‐ Part 2: Assessment by calculation or test
CEN/TR 15563:2007 Temporary works equipment ‐ Recommendations for achieving health and safety
EN 16031:2012 Adjustable telescopic aluminium props ‐ Product specifications, design and assessment by calculation and tests
EN 16508 Temporary works equipment ‐ Encapsulation constructions ‐ Performance requirements and general design
Luis Alves Dias; Pág. 1
Normas Técnicas Europeias no âmbito da SST mais relevantes relacionadas com o Trabalho em Altura
Referência da norma Descrição
TC 93 ‐ Escadas
EN 131‐1:2007+A1:2011 Ladders ‐ Part 1: Terms, types, functional sizes
EN 131‐2:2010/prA2 Ladders ‐ Part 2: Requirements, testing, marking
EN 131‐2:2010+A1:2012 Ladders ‐ Part 2: Requirements, testing, marking
EN 131‐3:2007 Ladders ‐ Part 3: User Instructions
EN 131‐4:2007 Ladders ‐ Part 4: Single or multiple hinge‐joint ladders
EN 131‐6 Ladders ‐ Part 6: Telescopic ladders
EN 131‐7:2013 Ladders ‐ Part 7: Mobile ladders with platform
EN 14183:2003 Step stools
EN 14975:2006+A1:2010 Loft ladders ‐ Requirements, marking and testing
Durabilty testing of standing ladders
TC 160 ‐ Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho
EN 341:2011 Personal fall protection equipment ‐ Descender devices for rescue
EN 353‐1 Personal fall protection equipment ‐ Guided type fall arresters including an anchor line ‐ Part 1: Guided type fall arresters including a rigid anchor line
EN 353‐1:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Part 1: Guided type fall arresters including a rigid anchor line
EN 353‐2:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Part 2: Guided type fall arresters including a flexible anchor line
EN 354:2010 Personal fall protection equipment ‐ Lanyards
EN 355:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Energy absorbers
EN 358:1999 Personal protective equipment for work positioning and prevention of falls from a height ‐ Belts for work positioning and restraint and work positioning lanyards
EN 360:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Retractable type fall arresters
EN 361:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Full body harnesses
EN 362:2004 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Connectors
EN 363:2008 Personal fall protection equipment ‐ Personal fall protection systems
EN 364:1992 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Test methods
EN 364:1992/AC:1993 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Test methods
Personal protective equipment against falls from a height ‐ General requirements for instructions for use, maintenance, periodic examination, repair, marking and
EN 365:2004
packaging
Personal protective equipment against falls from a height ‐ General requirements for instructions for use, maintenance, periodic examination, repair, marking and
EN 365:2004/AC:2006
packaging
EN 795:2012 Personal fall protection equipment ‐ Anchor devices
EN 813:2008 Personal fall protection equipment ‐ Sit harnesses
EN 1496:2006 Personal fall protection equipment ‐ Rescue lifting devices
EN 1497:2007 Personal fall protection equipment ‐ Rescue harnesses
EN 1498:2006 Personal fall protection equipment ‐ Rescue loops
EN 1868:1997 Personal protective equipment against falls from a height ‐ List of equivalent terms
EN 1891:1998 Personal protective equipment for the prevention of falls from a height ‐ Low stretch kernmantel ropes
EN 12841:2006 Personal fall protection equipment ‐ Rope access systems ‐ Rope adjustment devices
CEN/TS 16415:2013 Personal fall protection equipment ‐ Anchor devices ‐ Recommendations for anchor devices for use by more than one person simultaneously
Luis Alves Dias; Pág. 2
Notas
PROJETO APOIO
O AOS DIÁLOGOS
S SETORIAIS UNIÃ
ÃO EUROPEIA - BR
RASIL