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INDUSTRIAIS
4ª Edição
4ªEdição
JOSÉ CARLOS VEIGA
JUNTAS
INDUSTRIAIS
4 a Edição
1
©
José Carlos Veiga, 2003
Capa
Alexandre Sampaio
Desenhos
Altevir Barbosa Vidal
Gráfica
Brasilform Chesterman Indústria Gráfica
Tiragem desta impressão: 3000 exemplares
Edições Anteriores
Língua Portuguêsa
1a Edição, 1989 – 3000 exemplares
2 a Edição, 1993 – 3000 exemplares
3 a Edição, 1999 – 1000 exemplares (1 a impressão)
3 a Edição, 1999 – 1000 exemplares (2 a impressão)
Língua Inglesa
1a Edição, 1994 – 10000 exemplares
2a Edição, 1999 – 3000 exemplares
3a Edição, 2003 – 3000 exemplares
Língua Espanhola
1a Edição, 2003 – 2000 exemplares
2
Para a minha esposa
MARIA ODETE
3
AGRADECIMENTO
Agradeço ao
Grupo TEADIT
cujo apoio tem sido
imprescindível para a
contínua atualização
desta obra.
4
Prefácio
A idéia desta publicação surgiu, por acaso, ao final de uma palestra técnica
que estávamos ministrando em um cliente, quando um dos participantes nos perguntou
porque não organizávamos todas as informações e os exemplos que tínhamos
apresentado em um livro, pois não havia conseguido encontrar nenhum material
publicado de pesquisa sobre o tema.
Grupo TEADIT
5
6
SUMÁRIO
7
10. Papelão de Amianto .............................................................. 52
11. Papelão Isolit HT . ............................................................... 53
12. Fibra Cerâmica ..................................................................... 53
13. Beater Addition .................................................................... 53
14. Papelão Teaplac . ................................................................. 53
10
CAPÍTULO
INTRODUÇÃO
11
Este livro está dividido em capítulos que cobrem os seguintes temas:
• Projeto e as Novas Constantes de Juntas.
• Materiais para Juntas Não-Metálicas.
• Juntas em Papelão Hidráulico.
• Juntas em PTFE.
• Materiais para Juntas Metálicas.
• Juntas Metalflex®.
• Juntas Metalbest®.
• Juntas Metálicas.
• Juntas Camprofile
• Juntas para Isolamento de Flanges.
• Instalação e Emissões Fugitivas.
• Fatores de conversão.
12
CAPÍTULO
PROJETO
1. VAZAMENTO
13
2. VEDAÇÃO
14
• Carga do flange: é a força que comprime os flanges contra a junta.
Inicialmente é igual à força dos parafusos, após a pressurização do
sistema é igual à força dos parafusos menos a força de separação
Figura 2.1
Do ponto de vista prático, a pressão residual deve ser “x” vezes a pressão
interna, de modo a manter a vedação. Este valor de “x” é conhecido como fator “m”
no Código ASME e varia em função do tipo de junta. O valor de “m” é a razão entre a
pressão residual (força dos parafusos menos a força de separação) sobre a junta e a
pressão interna do sistema. Quanto maior o valor de “m”, maior será a segurança do
sistema contra vazamentos.
4. CÓDIGO ASME
15
O Apêndice II, do mesmo capítulo, requer que o cálculo de uma união
flangeada com aperto por parafusos seja feito para duas condições independentes: de
operação e de esmagamento.
W m 1 = (π G2 P / 4 ) + (2 b π G m P) (eq. 2.1)
Esta equação estabelece que a força mínima dos parafusos necessária para as
condições operacionais é igual à soma da força de pressão mais uma carga residual
sobre a junta vezes um fator e vezes a pressão interna. Ou, interpretando de outra
maneira, esta equação estabelece que a força mínima dos parafusos deve ser tal que
sempre exista uma pressão residual sobre a junta maior que a pressão interna do
fluido. O Código ASME sugere os valores mínimos do fator “m” para os diversos
tipos de juntas, como mostrado na Tabela 2.1.
4.2. ESMAGAMENTO
W m 2 = π b G y (eq. 2.2)
onde “b” é definido como a largura efetiva da junta e “y” é o valor da pressão mínima
de esmagamento, obtida na Tabela 2.1. O valor de “b” é calculado por:
ou
0.5
b = 0.5 ( b0 ) quando b0 for maior que 6.4 mm (1/4")
16
A m 1 = (W m 1) / Sb (eq. 2.3)
A m 2 = (W m 2) / Sa (eq. 2.4)
Os parafusos devem ser dimensionados de modo que a soma de suas áreas seja
igual ou maior que A m :
ou
Sg (max) = (W m ) / ((π/4) ( (de - 0,125)2 - di2)) ) (eq. 2.6)
Onde W m é o maior valor de Wm 1 ou Wm2. A equação 2.6 deve ser usada para
juntas Metalflex e a equação 2.5 para os demais tipos de juntas.
O valor de Sg, calculado pelas equações 2.5 ou 2.6, deve ser menor que a
pressão de esmagamento máxima que a junta é capaz de resistir. Se o valor de Sg for
maior, escolher outro tipo ou, quando isto não for possível, aumentar a área da junta
ou prover o conjunto flange/junta de meios para que a força de esmagamento não
ultrapasse o máximo admissível. Os anéis internos e as guias de centralização nas
juntas Metalflex são exemplos de meios para evitar o esmagamento excessivo.
17
Tabela 2.1
Fator da junta (m) e pressão mínima de esmagamento (y)
18
19
Tabela 2.2 (Continuação)
Localização da Força de Reação da Junta
5. SIMBOLOGIA
A b = área real do parafuso na raiz da rosca ou na seção de menor área sob tensão
(pol2 )
A m = área total mínima necessária para os parafusos, tomada como o maior valor
entre A m 1 e A m 2 (pol2).
A m 1 = área total mínima dos parafusos calculada para as condições operacionais (pol2)
N = largura radial usada para determinar a largura básica da junta, Tabela 2.2 (pol).
20
P = pressão de projeto (1bs/pol2)
Figura 2.2
21
Onde:
a = ângulo de inclinação da rosca.
d = diâmetro do parafuso.
Fp = força de aperto do parafuso.
Fa = força de atrito.
Fn = força normal à rosca.
k = fator de aperto.
Np = número de parafusos.
r = raio do parafuso.
T = torque aplicado ao parafuso.
u = coeficiente de atrito.
T = Fp r (u + tg a) (eq. 2.10)
22
6.2. TORQUE DE APERTO
Para calcular o toque de aperto devemos verificar qual o maior valor da força
de aperto necessária, Wm 1 ou W m 2, conforme calculado nas equações 2.1 e 2.2.
Substituindo na equação 2.11, temos:
T1 = (k Wm 1 d) / Np (eq. 2.12)
T2 = (k Wm 2 d) / Np (eq. 2.13)
O valor de T deve ser o maior dos valores obtidos nas equações 2.12 e 2.13.
Tabela 2.3
PARAFUSOS OU ESTOJOS EM AÇO OU AÇO-LIGA
Diâmetro Nominal Fios por polegada Fator de Atrito Área da raiz
pol k darosca - mm2
l/4 20 0.23 17
5/16 18 0.22 29
3/8 16 0.18 44
7/16 14 0.19 60
l/2 13 0.20 81
9/16 12 0.21 105
5/8 11 0.19 130
3/4 10 0.17 195
7/8 9 0.17 270
1 8 0.18 355
1 1/8 7 0.20 447
1 1/4 7 0.19 574
1 3/8 6 0.20 680
1 1/2 6 0.18 834
1 5/8 5 1/2 0.19 977
1 3/4 5 0.20 1125
1 7/8 5 0.21 1322
2 4 1/2 0.19 1484
7. ACABAMENTO SUPERFICIAL
Figura 2.3
24
7.3. ACABAMENTO SUPERFICIAL E SELABILIDADE
Figura 2.4
25
Tabela 2.4
Acabamento da Superfície de Vedação dos Flanges
Descrição da junta Tipo Seção transversal Acabamento Superficial
Ra
Teadit da junta
µm µ pol
Plana não-metálica 810
3.2 a 6.3 125 a 250
820
Metálica corrugada 900
1.6 63
926
1.6 a 2.0 63 a 80
927
929
951
BX
26
9. PLANICIDADE DAS SUPERFÍCIES DE VEDAÇÃO
Figura 2.5
Embora o projeto de flanges esteja além do objetivo deste livro, nas figuras a
seguir estão mostradas as combinações mais usadas das possíveis faces dos flanges.
Figura 2.6
27
10.2. FACE RESSALTADA
Figura 2.7
Figura 2.8
28
10.4. MACHO E FÊMEA
Figura 2.9
Figura 2.10
29
10.6. RING-JOINT
Também chamado anel API (Figura 2.11). Ambos os flanges possuem canais
com paredes em ângulo de 23 0 . A junta é de metal sólido com perfil oval ou
octogonal, que é o mais eficiente.
Figura 2.11
30
práticos então obtidos. Até a edição deste livro a ASME ainda não havia publicado a
nova metodologia de cálculo baseada nas constantes
Figura 2.12
Foram realizados ensaios em três pressões, 100, 200 e 400 psi com nitrogênio,
hélio, querosene e água.
Os testes tiveram a seguinte seqüência:
• Esmagamento inicial da junta, parte A da curva da Figura 2.13: a
junta é apertada até atingir uma compressão Sg e deflexão Dg.
31
Mantendo Sg constante a pressão é elevada até atingir 100 psi. Neste
instante o vazamento Lrm é medido. O mesmo procedimento é
repetido para 200 e 400 psi.
• Em seguida o aperto da junta é reduzido (parte B da curva) mantendo
a pressão do fluido constante em 100, 200 e 400 psi, o vazamento é
medido em intervalos regulares. O aperto é reduzido até o vazamento
exceder a capacidade de leitura do aparelho.
A junta é novamente comprimida até atingir valor mais elevado de Sg,
repetindo o procedimento até atingir o esmagamento máximo recomendado para a
junta em teste.
Se a pressão do fluido for colocada em função do vazamento em massa para
cada valor da pressão de esmagamento temos o gráfico da Figura 2.14.
Em paralelo foram também realizados ensaios para determinar o efeito do
acabamento da superfície de vedação. Conclui-se que, embora ele afete a selabilidade,
outros fatores, como o do tipo de junta, o esmagamento inicial e a capacidade da junta
em resistir as condições operacionais são mais importantes que pequenas variações no
acabamento da superfície de vedação.
Figura 2.13
32
Figura 2.14
33
para atingir um vazamento de 1 mg/seg-mm em uma junta com 150mm de diâmetro
externo.
Colocando em escala log-log os valores experimentais do Parâmetro de Aperto
temos o gráfico da Figura 2.15.
Figura 2.15
Na Tabela 2.5 estão algumas constantes para os tipos de juntas mais usados.
Está em fase de aprovação pela ASTM método para determinação das constantes de
juntas.
34
Tabela 2.5
Constantes de Juntas
Gb Gs
Material da Junta (MPa) a (MPa)
Papelão hidráulico com fibra de amianto
1.6 mm espessura 17.240 0.150 0.807
3.2 mm espessura 2.759 0.380 0.690
Papelão hidráulico com 1.6 mm espessura
Teadit NA 1002 0.938 0.45 5 E-4
Teadit NA 1100 0.903 0.44 5.4 E-3
Lâmina de PTFE expandido Quimflex SH
1.6 mm espessura 2.945 0.313 3 E-4
Junta de PTFE expandido Quimflex 8.786 0.193 1.8 E-14
Lâmina de PTFE reforçado
Teadit TF 1580 0.786 0.447 1.103 E-8
Teadit TF 1590 1.793 0.351 0.043
Lâmina de Grafite Expandido (Graflex )
Sem reforço (TJB) 6.690 0.384 3.448 E-4
Com reforço chapa perfurada aço inoxidável (TJE) 9.655 0.324 6.897 E-5
Com reforço chapa lisa de aço inoxidável (TJR) 5.628 0.377 4.552 E-4
Com reforço de filme poliéster (TJP) 6.690 0.384 3.448 E-4
Junta espirometalica Metalflex em aço inoxidável e Graflex
Sem anel interno ( tipo 913 ) 15.862 0.237 0.090
Com anel interno ( tipo 913 M ) 17.448 0.241 0.028
Junta espirometalica Metalflex em aço inoxidável e PTFE
Sem anel interno ( tipo 913 ) 31.034 0.140 0.483
Com anel interno ( tipo 913 M ) 15.724 0.190 0.462
Junta dupla camisa Metalbest em aço carbono e enchimento
em Graflex
Lisa ( tipo 923 ) 20.000 0.230 0.103
Corrugada ( tipo 926 ) 58.621 0.134 1.586
Junta metálica lisa ( tipo 940 )
Alumínio 10.517 0.240 1.379
Cobre recozido ou latão 34.483 0.133 1.779
35
A figura 2.16 mostra o gráfico de uma junta espiralada tipo 913 com aço inox e
Graflex.
Figura 2.16
Tabela 2.6
Classe de Aperto
Classe de Aperto Vazamento ( mg / seg-mm ) Constante de Aperto C
Ar, água 0.2 ( 1/5 ) 0.1
Standard 0.002 ( 1/500 ) 1.0
Apertada 0.000 02 ( 1/ 50 000 ) 10.0
É provável que futuramente haja uma classificação dos diferentes fluidos nas classes
de vazamento levando-se em consideração os danos ao meio ambiente, riscos de
incêndio, explosão etc.
As autoridades encarregadas da defesa do meio ambiente de alguns países já estão
estabelecendo níveis máximos de vazamentos aceitáveis.
36
Podemos visualizar os valores propostos fazendo um exemplo prático. Se
tomarmos uma junta espiral para flange ASME B16.5 de 4 polegadas de diâmetro
nominal e classe de pressão 150 psi, padrão ASME B16.20 com aperto na classe de
vazamento standard de 0.002 mg/seg.mm temos:
Tabela 2.7
Equivalência volumétrica
Equivalência volumétrica
Fluido Massa - mg / seg Volume - l / h
Água 1 0.036
Nitrogênio 1 3.200
Hélio 1 22.140
Tabela 2.8
Equivalência em bolhas
Vazamento Volume equivalente Equivalente em bolhas
-1
10 mg / seg 1 ml a cada 10 segundos Fluxo constante
10 -2 mg / seg 1 ml a cada 100 segundos 10 bolhas por segundo
10 -3 mg / seg 3 ml por hora 1 bolha por segundo
10 -4 mg / seg 1 ml a cada 3 horas 1 bolha a cada 10 segundos
Estudos mostraram uma grande variação da força exercida por cada parafuso
mesmo em situações onde o torque é aplicado de forma controlada. O PVRC sugeriu
a introdução de um fator de eficiência de aperto diretamente relacionado com o
método usado para aplicar a força de esmagamento. Os valores da eficiência do aperto
estão na Tabela 2.9.
Tabela 2.9
Eficiência do aperto
Método de aperto Eficiência do aperto “Ae”
Torquímetro de impacto ou alavanca 0.75
Torque aplicado com precisão ( ± 3 % ) 0.85
Tensionamento direto e simultâneo 0.95
Medição direta da tensão ou elongação 1.00
37
11.4. PROCEDIMENTO DE CÁLCULO MÉTODO PVRC
A i = ( π /4 ) G2
G = de- 2b
b = .5 ( b ) 0.5 ou b = b o se b o menor que 6.4 mm ( 1/4 pol )
bo = N / 2
onde G é o diâmetro efetivo da junta conforme Código ASME ( Tabelas 2.1 e 2.2 )
Tpmin = 18.0231 C Pd
38
onde C é a constante de aperto escolhida e Pd é a pressão de projeto.
Tpa = X Tpmin
Sm 2 = [( Sb / Sa )( Sy a / 1.5 )] - Pd (A i / Ag)
W m o = ( Pd A i ) + ( Sm o A g )
A m = W m o / Sb
39
• Número de parafusos:
A área real dos parafusos, A b, deve ser igual ou maior que A m . Para isso
é necessário escolher um número de parafusos tal que a soma das suas
áreas seja igual ou maior do que A m
A i = ( π /4 ) G2 = 29711.878 mm2
G = (de - 3.2) - 2b = 194.50 mm
b = b0 = 5.95mm
b o = N/2 = ((de - 3.2) - di)/4 = 5.95 mm
40
• Parâmetro de aperto de montagem:
W m o = ( Pd A i ) + ( Sm o A g )
Sm 1 = 15.171
Sm 2 = 19.759
2 Pd = 4
W m o = ( Pd A i ) + ( Sm o A g ) = 203 089 N
41
12.1 CÁLCULO DA FORÇA MÁXIMA DE APERTO
A seguir está descrito método para calcular o aperto máximo admissível pela
junta e pelos parafusos.
A i = ( π /4 ) G2
G = de - 2b
b = .5 ( b ) 0.5 ou b = b0 se b0 for menor que 6.4 mm
b 0 = N/2
H = Ai P d
W disp = A ml N p S a
onde Aml é a área da raiz da rosca dos parafusos ou menor área sob
tensão, Np é o número de parafusos e Sa é a tensão máxima admissível
nos parafusos na temperatura ambiente.
Sy a = Wdisp / A g
W m a x = Sys A g
42
• Se o valor de Wm a x for menor do que Wm o a combinação das juntas e
parafusos não é adequada para a aplicação.
A i = ( π /4 ) G2 = 29711.8 mm2
G = (de - 3.2) - 2b = 194.50 mm
b = b0 = 5.95mm
b o = N/2 = ((de - 3.2) - di)/4 = 5.95 mm
H = Ai P d = 29711 x 2 = 59 423 N
S y m = 210 MPa
43
• Pressão de esmagamento máxima, menor valor entre Sy a e Sy m :
W m o = 203 089 N
44
CAPÍTULO
MATERIAIS
PARA JUNTAS NÃO-METÁLICAS
1. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
45
• Ponto de condensação: a passagem do fluido com presença de enxofre e
água pelo ponto de condensação, comum em gases provenientes de
combustão, pode provocar a formação de condensados extremamente
corrosivos.
Tabela 3.1
Fator de Serviço
3. PAPELÃO HIDRÁULICO
46
4. POLITETRAFLUOROETILENO ( PTFE )
47
Tabela 3.2
Tipos de Placas de Graflex®
Tipo TJR TJE TJB
Reforço lâmina lisa de aço lâmina perfurada de aço
nenhum
inoxidável 316L inoxidável 316L
serviços gerais, serviços gerais, vapor, serviços gerais,
Aplicação vapor, fluido térmico, flanges frágeis
hidrocarbonetos hidrocarbonetos em geral
Tabela 3.3
Temperaturas de Trabalho
Temperatura oC
Máxima
Meio Mínima
TJR TJE TJB
Neutro / redutor -240 870 870 3 000
Oxidante -240 450 450 450
Não
Vapor -240 650 650
recomendado
Os valores de “m” e “y” e das constantes para cálculo para cada tipo de Placa
de Graflex estão na Tabela 3.4.
Tabela 3.4
Valores para Cálculo
48
Tabela 3.5
Fitas Graflex®
6. ELASTÔMEROS
49
6.3. BORRACHA NATURAL (NR)
Possui boa resistência aos sais inorgânicos, amônia, ácidos fracos e álcalis;
pouca resistência a óleos, solventes e produtos químicos; apresenta acentuado
envelhecimento devido ao ataque pelo ozônio; não recomendada para uso em locais
expostos ao sol ou ao oxigênio; tem grande resistência mecânica e ao desgaste por
atrito. Níveis de temperatura bastante limitados : de -50o C a 90o C.
50
6.10. HYPALON
Elastômero da família do Neoprene , possui excelente resistência ao ozônio,
luz solar, produtos químicos e boa resistência aos óleos. Limites de temperatura de
-100 oC a 260 oC.
7. FIBRA CELULOSE
8. CORTIÇA
9. TECIDOS E FITAS
51
Os tecidos feitos a partir de fio de filamento contínuo possuem espessura
reduzida e, conseqüentemente, menor resistência mecânica.
Os tecidos com fio Texturizado, processo que eleva o volume do fio, possuem
maior resistência mecânica, por isso, mais usado em juntas industriais.
Figura 3.2
52
11. PAPELÃO ISOLIT HT
Papelões para isolamento térmico sem Amianto Teaplac 800 e Teaplac 850 são
usados na fabricação de juntas para usos em elevadas temperaturas e baixas pressões
53
ANEXO 3.1
54
ANEXO 3.1 (Continuação)
55
ANEXO 3.1 (Continuação)
57
ANEXO 3.2 ( Continuação )
RESISTÊNCIA QUÍMICA DE ELASTÔMEROS PARA JUNTAS
58
ANEXO 3.2 ( Continuação )
RESISTÊNCIA QUÍMICA DE ELASTÔMEROS PARA JUNTAS
59
ANEXO 3.2 ( Continuação )
RESISTÊNCIA QUÍMICA DE ELASTÔMEROS PARA JUNTAS
60
ANEXO 3.2 ( Continuação )
RESISTÊNCIA QUÍMICA DE ELASTÔMEROS PARA JUNTAS
61
62
CAPÍTULO
JUNTAS EM
PAPELÃO HIDRÁULICO
2. COMPOSIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
63
2.1 FIBRAS
2.2 ELASTÔMEROS
2.4 ACABAMENTO
2.6.2 SELABILIDADE
Medida de acordo com a Norma ASTM F37, indica a capacidade de vedar sob
condições controladas de laboratório com isoctano, pressão de 1atm e de carga do
flange variando de 125 psi (0.86 MPa) a 4000 psi (27.58 MPa).
65
2.6.3 RETENÇÃO DE TORQUE
Medida de acordo com a ASTM F38, indica a capacidade do material em
manter o aperto ao longo do tempo, expressa como uma percentagem de perda de
carga inicial. Um material estável retém o torque após uma perda inicial, ao contrário
de um material instável que apresenta uma contínua perda, causando uma degradação
da vedação, com o tempo. A pressão inicial de teste é de 21 MPa, temperatura 100o C
e tempo 22 horas. Quanto maiores a espessura do material e temperatura de operação,
menor a retenção de torque. As Normas DIN 52913 e BS 2815 estabelecem os métodos de
medição da Retenção de Torque.
66
Para os Papelão Hidráulicos Teadit do tipo NA (Não Amianto), foram
determinadas as curvas P x T que representam o comportamento do material,
considerando a ação simultânea da pressão e temperatura. As curvas P x T são
determinadas com Nitrogênio e junta na espessura de 1.6 mm. Para determinar se uma
condição é adequada, dever-se verificar se a pressão e a temperatura de operação
estão dentro da faixa recomendada para o material, que é representada pela área sob a
curva inferior do gráfico. Se o ponto cair na área entre as duas curvas é necessário
consultar a Teadit pois, dependendo de outros fatores tais como tipo de fluido e
existência de ciclo térmico, o material pode ou não ser adequado para a aplicação.
O Tipo 810 ou RF ( Figura 4.1 ) é uma junta cujo diâmetro externo tangência
os parafusos, fazendo-a auto-centrante ao ser instalada. É o tipo de junta mais usado
em flanges industriais por ser o mais econômico, sem perda de performance.
• Sempre que possível, deve-se usar o tipo RF, pois é mais econômico e,
apresentando menor área de contato com o flange, tem maior facilidade de
esmagamento.
Figura 4.1
67
3.3.2. TIPO 820 FF ( FULL FACE )
O Tipo 820 ou FF ( Figura 4.2 ) é uma junta que se estende até o diâmetro
externo do flange. É normalmente usada em flanges de materiais frágeis ou de baixa
resistência. Deve-se tomar bastante cuidado em esmagar adequadamente a junta,
devido a sua maior área de contato.
Figura 4.2
68
3.7 TOLERÂNCIAS
Tabela 4.1
Tolerâncias de Fabricação
Característica Tolerância - mm
Até 300 mm (12") +0 -1.5
Diâmetro Externo
Acima de 300 mm (12") +0 -3.0
Até 300 mm (12") ± 1.5
Diâmetro Interno
Acima de 300 mm (12") ± 3.0
Círculo de Furação ± 1.5
Centro a centro dos furos dos parafusos ± 0.8
4.1 CAUDA-DE-ANDORINHA
A = B = C = (.3 a .4 ) L
A = (.15 a .2 ) L
B = (.15 a .25 ) L
C = (.25 a .3 ) L
69
Figura 4.3
4.2 CHANFRADA
Figura 4.4
70
5. ESPESSURA
71
Flanges com ranhuras em espiral são mais difíceis de vedar. Um esmagamento
inadequado pode permitir um ‘canal de vazamento’ através da espiral.
Riscos radiais são difíceis de vedar e devem ser evitados.
9. ARMAZENAMENTO
O papelão hidráulico em folhas, bem como juntas já cortadas, não deve ser
armazenado por longos períodos. O elastômero usado como ligante, provoca o
“envelhecimento” do material com o tempo, alterando as suas características físicas.
Ao armazenar deve-se escolher um local fresco, seco e sem luz solar direta.
Evitar contato com a água, óleos e produtos químicos. As folhas e juntas de papelão
hidráulico devem ser mantidas de preferência, deitadas, sem dobras ou vincos. Evitar
pendurar ou enrolar, para não provocar deformações permanentes.
72
Gráfico P x T para NA 1002
73
10.5 Papelão hidráulico NA 1040
Papelão hidráulico universal de fibra celulose e borracha NBR. Indicado para
derivados de petróleo, água e produtos químicos em geral a baixa
temperatura.
Cor: vermelho.
Classificação ASTM 712990E34M4
74
10.7 Papelão Hidráulico NA 1060 FDA
Papelão hidráulico isento de amianto a base de fibra aramida e borracha
SBR. Indicado para trabalhar com alimentos, remédios e outros produtos que
não podem sofrer contaminação.
Cor: branco.
Classificação ASTM F104: 712940E34M9
Atende os requisitos da Food and Drug Administration – USA (FDA) para uso em
contato com alimentos e produtos farmacêuticos.
75
11. PAPELÕES HIDRÁULICOS COM AMIANTO
76
11.6. Papelão hidráulico U 90
Papelão hidráulico especial com amianto e borracha SBR, para vapor a
altas pressões e temperaturas, ácidos e álcalis moderados e produtos
químicos em geral.
Cor: prata.
Normas atendidas: - ASTM F 104: F112940E39-M7.
77
Anexo 4.1
Características Físicas - Papelões Não Amianto
NA 1060FDA
NA 1000M
NA 1000
NA 1002
NA 1020
NA 1040
NA 1100
Características Físicas
Características Físicas
Máxima 240
Temperatura limite - oC 200
Uso contínuo
Máxima 68
Pressão limite – bar
Uso contínuo 50
Densidade – g/cm 3 1.7
Compressibilidade – ASTM F36A - % 5 – 15
Recuperação – ASTM F36A - % 40
Resist. tração transversal ASTM F152 - MPa 14
Perda por calcinação - % 37
Aumento de espessura H 2SO 4 6
concentração 25% a 23 o C HNO3 6
% máximo HCl 5
Aumento de peso concentração H 2SO 4 6
25% a 23o C HNO3 6
% máximo HCl 5
Perda de torque ASTM F 38 - % 26
Selabilidade Isoctano 1000 psi ASTM F38 – ml/h 0.2
Retenção de torque DIN 52913 - MPa 28
78
Características Físicas - Papelões Com Amianto
U 60M
S 1212
S 1200
AC 83
U 60
U 90
V 15
Características Físicas
Nota 1
ASTM F 146 - % Fuel B 11 13 18 17 21
Aumento de peso IRM903 11 11 24 25 24
ASTM F 146 - % Fuel B 11 10 16 13 13
Nota 1: na descrição do produto estão o aumento de espessura e de peso com ácidos.
79
Anexo 4.2
Tabela de Recomendações
Papelões Hidráulicos Teadit Não-Amianto
A: recomendado.
B: depende das condições de trabalho, recomenda-se consultar o fabricante
C: não-recomendado
NA1000 NA1100
Fluido NA1002 NA1020 NA1040 NA1060 NA1085
NA1000M NA1092
Acetamida A A C A C B A
Acetaldeído B B B B B B B
Acetato de Alumínio A A A B A A A
Acetato de Amila B B B B B B B
Acetato de Butila B B C C C C B
Acetato de Etila C C C C C C C
Acetato de Potássio A A B B B C A
Acetileno A A A A A A A
Acetona C C B C B B C
Ácido Acético (T 90ºC) A A A A A A A
Ácido Acético (T 90ºC) C C C C C A C
Ácido Adípico A A B A B A A
Ácido Benzóico B B B C B B B
Ácido Bórico A A A A A A A
Ácido Cítrico A A A A A A A
Ácido Clorídrico 10% A A C B C A A
Ácido Clorídrico 37% C C C C C A C
Ácido Crômico C C C C C B C
Ácido Esteárico A A A A B A A
Ácido Fluorídrico C C C C C C C
Ácido Fórmico B B A C A A B
Ácido Fosfórico B B C C C A B
Ácido Lático 50% A A A B A A A
Ácido Maléico A A C A C C A
Ácido Nítrico 50% (T 50ºC) C C C C C A C
Ácido Nítrico 50% C C C C C C C
80
Anexo 4.2 (Continuação)
Tabela de Recomendações
Papelões Hidráulicos Teadit Não-Amianto
NA1000 NA1100
Fluido NA1002 NA1020 NA1040 NA1060 NA1085
NA1000M NA1092
Ácido Oléico A A C A C A A
Ácido Oxálico B B B C B A B
Ácido Palmítico A A B B B A A
Ácido Sulfúrico 90% C C C C C A C
Ácido Sulfúrico 95% C C C C C B C
Ácido Sulfúrico oleum C C C C C C C
Ácido Sulfuroso B B B C B A B
Ácido Tânico A A A A A A A
Ácido Tartárico A A A A A A A
Água A A A A A A A
Água de Alimentação de
Caldeira A A A A A A A
Água do Mar A A A A A A A
Aguarrás A A C A C C A
Álcool Isopropilico A A A A A A A
Amônia – Fria (Gás) A A A A A A A
Amônia – Quente (Gás) C C C C C B C
Anilina C C B C B C C
Ar A A A A A A A
Benzeno C C C C C C C
Bicarbonato de Sódio A A B A B A A
Bissulfito de Sódio A A A A A A A
Butadieno C C C C C B C
Butano A A C B C A A
Butanol A A A A A A A
Butanona (MEK) C C C C C C C
Carbonato de Amônia C C A C A C C
Carbonato de Sódio A A A A A A A
Ciclohexano A A C A C C A
Ciclohexanol A A C B C B A
Ciclo-hexanona C C C C C C C
Cloreto de Alumínio A A A A A A A
Cloreto de Amônia A A A A A A A
Cloreto de Bário A A A A A A A
81
Anexo 4.2 (Continuação)
Tabela de Recomendações
Papelões Hidráulicos Teadit Não-Amianto
NA1000 NA1100
Fluido NA1002 NA1020 NA1040 NA1060 NA1085
NA1000M NA1092
Cloreto de Cálcio A A A A A A A
Cloreto de Etila B B C C C C B
Cloreto de Magnésio A A A A A A A
Cloreto de Metila C C C C C C C
Cloreto de Potássio A A A A A A A
Cloreto de Sódio (T<50ºC) A A A A A A A
Cloro (Seco) B B B C B B B
Cloro (Úmido) C C C C C C C
Clorofórmio C C C C C C C
Condensado A A A A A A A
Creosato A A C A C C A
Cresol B B C C C C B
Decano A A C A C C A
Dicromato de Potássio A A B A B A A
Dimetilformamida C C C C C C C
Dióxido de Carbono A A A A A A A
Dióxido de Cloro C C C C C C C
Dióxido de Enxofre C C B C B B C
Dissulfeto de Carbono C C C C C C C
Estireno C C C C C C C
Etano B B B C B B B
Etanol A A A B A A A
Éter de Petróleo A A C A C A A
Éter Etílico B B C C C B B
Etileno A A B B B B A
Etileno Glicol A A A A A A A
Fenol C C C C C C C
Formaldeído A A B B B B A
Freon 12 A A A A A A A
Freon 22 C C A C A A C
Freon 32 A A A A A A A
Gás Natural - GLP A A B B B C A
82
Anexo 4.2 (Continuação)
Tabela de Recomendações
Papelões Hidráulicos Teadit Não-Amianto
NA1000 NA1100
Fluido NA1002 NA1020 NA1040 NA1060 NA1085
NA1000M NA1092
Gasolina A A C A C C A
Glicerina A A A A A A A
Glicol A A A A A A A
Graxa A A C A C C A
Heptano A A C B C B A
Hexano A A C B C A A
Hidrogênio A A A A A A A
Hidróxido de Amônia 30%
A A C B C A A
(T<50ºC)
Hidróxido de Cálcio (T<50ºC) A A A A A A A
Hidróxido de Magnésio
(T<50ºC)
B B B C B A B
Hidróxido de Potássio
B B B C B A B
(T<50ºC)
Hidróxido de Sódio (T<50ºC) B B B C B A B
Hidróxido de Sódio (T≥50ºC) C C C C C C C
Hipoclorito de Cálcio B B C C C A B
Isooctano A A C A C A A
Metano A A C B C B A
Metanol A A A A A A A
Nafta A A C A C B A
Nitrato de Potássio A A B B B A A
Nitrobenzeno C C C C C C C
Nitrogênio A A A A A A A
Octano A A C B C B A
Óleo Diesel A A C A C B A
Óleo de Rícino A A A A A A A
Óleo de Silicone A A A A A A A
Óleo de Transformador A A C A C B A
Óleo Hidráulico – Base Petróleo A A C A C B A
Óleo Mineral A A C A C B A
Óleo Térmico Dowtherm C C C C C C C
Oxigênio C C C C C B C
Ozônio C C C C C B C
Pentano A A C B C B A
83
Anexo 4.2 (Continuação)
Tabela de Recomendações
Papelões Hidráulicos Teadit Não-Amianto
NA1000 NA1100
Fluido NA1002 NA1020 NA1040 NA1060 NA1085
NA1000M NA1092
Percloroetileno B B C C C C B
Permanganato de Potássio A A B A B B A
Peróxido de Hidrogênio
<30% A A B A B B A
Petróleo A A B A B B A
Piridina C C C C C C C
Propano A A C B C B A
Propileno C C C C C C C
Querosene A A C A C B A
Salmoura A A A A A A A
Silicato de Sódio A A A A A A A
Sulfato de Alumínio A A B A B A A
Sulfato de Cobre (T<50ºC) A A A A A A A
Sulfato de Magnésio A A A A A A A
Sulfato de Sódio A A A A A A A
Sulfeto de Sódio A A A A A A A
Tetracloreto de Carbono B B C C C C B
Tetracloro-eteno B B C C C C B
Tolueno C C C C C C C
Tricloro-trifluor-etano A A C A C C A
Trietanolamina – TEA B B B C B A B
Vapor de água saturado A A A B A B A
Xileno C C C C C C C
84
ANEXO 4.3
Dimensões das juntas FF e RF conforme ASME B16.21 para flanges ASME B16.5
Classes 150 e 300 psi - dimensões em polegadas
Diâmetro Junta Diametro Diametro Externo Circulo Furação No de Furos Diametro Furos
Nominal Tipo Interno 150 psi 300 psi 150 psi 300 psi 150 psi 300 psi 150 psi 300 psi
FF 3.50 3.75 2.38 2.62 4 4 0.62 0.62
1/2 0.84
RF 1.88 2.12
FF 3.88 4.62 2.75 3.25 4 4 0.62 0.75
3/4 1.06
RF 2.25 2.62
FF 4.25 4.88 3.12 3.50 4 4 0.62 0.75
1 1.31
RF 2.62 2.88
FF 4.63 5.25 3.50 3.88 4 4 0.62 0.75
1 1/4 1.66
RF 3.00 3.25
FF 5.00 6.12 3.88 4.50 4 4 0.62 0.88
1 1/2 1.91
RF 3 .38 3.75
FF 6.00 6.50 4.75 5.00 4 8 0.75 0.75
2 2.38
RF 4.12 4.38
FF 7.00 7.50 5.50 5.88 4 8 0.75 0.88
2 1/2 2.88
RF 4.88 5.12
FF 7.50 8.25 6.00 6.62 4 8 0.75 0.88
3 3.50
RF 5.38 5.88
FF 8.50 9.00 7.00 7.25 8 8 0.75 0.88
3 1/2 4.00
RF 6.38 6.50
FF 9.00 10.00 7.50 7.88 8 8 0.75 0.88
4 4.50
RF 6.88 7.12
FF 10.00 11.00 8.50 9.25 8 8 0.88 0.88
5 5.56
RF 7.75 8.50
FF 11.00 12.50 9.50 10.62 8 12 0.88 0.88
6 6.62
RF 8.75 9.88
FF 13.50 15.00 11.75 13.00 8 12 0.88 0.88
8 8.62
RF 11.00 12.12
FF 16.00 17.50 14.25 15.25 12 16 1.00 1.12
10 10.75
RF 13.38 14.25
FF 19.00 20.50 17.00 17.75 12 16 1.00 1.25
12 12.75
RF 16.13 16.62
FF 21.00 23.00 18.75 20.25 12 20 1.12 1.25
14 14.00
RF 17.75 19.12
FF 23.50 25.50 21.25 22.50 16 20 1.12 1.38
16 16.00
RF 20.25 21.25
FF 25.00 28.00 22.75 24.75 16 24 1.25 1.38
18 18.00
RF 21.62 23.50
FF 27.50 30.50 25.00 27.00 20 24 1.25 1.38
20 20.00
RF 23.88 25.75
FF 32.00 36.00 29.50 32.00 20 24 1.38 1.62
24 24.00
RF 28.25 30.50
85
Anexo 4.4
Dimensões das juntas RF conforme ASME B16.21 para flanges ASME B16.5 -
Classes 400, 600 e 900 psi - dimensões em polegadas
86
Anexo 4.5
Dimensões das juntas FF conforme ASME B16.21 para flanges ASME B16.24
em Liga de Cobre Fundido Classes 150 e 300 psi - dimensões em
polegadas
87
Anexo 4.6
Dimensões das juntas RF conforme ASME B16.21 para flanges ASME B16.47
Série A
Classes 150, 300, 400 e 600 psi - dimensões em polegadas
Nota 1: o flange de 22" está incluído apenas como referência pois não pertence à
ASME B16.47.
88
Anexo 4.7
Dimensões das juntas RF conforme ASME B16.21 para flanges ASME B16.47
Série B
Classes 75, 150, 300, 400 e 600 psi - dimensões em polegadas
89
Anexo 4.8
Dimensões das juntas FF conforme ASME B16.21 para flanges MSS SP-51
Classe 150LW - dimensões em polegadas
90
Anexo 4.9
Dimensões das juntas conforme ASME B16.21 para flanges ASME B16.1
Classe 25 de Ferro Fundido - dimensões em polegadas
Juntas RF Juntas FF
Diâmetro Diâmetro
Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diam.
Nominal Interno
Externo Externo Furos Circ.
Furo
Furação
4 4.50 6.88 9.00 8 0.75 7.50
5 5.56 7.88 10.00 8 0.75 8.50
6 6.62 8.88 11.00 8 0.75 9.50
8 8.62 11.12 13.50 8 0.75 11.75
10 10.75 13.63 16.00 12 0.75 14.25
12 12.75 16.38 19.00 12 0.75 17.00
14 14.00 18.00 21.00 12 0.88 18.75
16 16.00 20.50 23.50 16 0.88 21.25
18 18.00 22.00 25.00 16 0.88 22.75
20 20.00 24.25 27.50 20 0.88 25.00
24 24.00 28.75 32.00 20 0.88 29.50
30 30.00 35.12 38.75 28 1.00 36.00
36 36.00 41.88 46.00 32 1.00 42.75
42 42.00 48.50 53.00 36 1.12 49.50
48 48.00 55.00 59.50 44 1.12 56.00
54 54.00 61.75 66.25 44 1.12 62.75
60 60.00 68.12 73.00 52 1.25 69.25
72 72.00 81.38 86.50 60 1.25 82.50
84 84.00 94.25 99.75 64 1.38 95.50
96 96.00 107.25 113.25 68 1.38 108.50
91
Anexo 4.10
Dimensões das juntas conforme ASME B16.21 para flanges ASME B16.1
Classe 125 de Ferro Fundido - dimensões em polegadas
Juntas RF Juntas FF
Diâmetro Diâmetro
Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diam.
Nominal Interno
Externo Externo Furos Furo Circ.
Furação
1 1.31 2.62 4.25 4 0.62 3.12
1¼ 1.66 3.00 4.62 4 0.62 3.50
1½ 1.91 3.38 5.00 4 0.62 3.88
2 2.38 4.12 6.00 4 0.75 4.75
2½ 2.88 4.88 7.00 4 0.75 5.50
3 3.50 5.38 7.50 4 0.75 6.00
3½ 4.00 6.38 8.50 8 0.75 7.00
4 4.50 6.88 9.00 8 0.75 7.50
5 5.56 7.75 10.00 8 0.88 8.50
6 6.62 8.75 11.00 8 0.88 9.50
8 8.62 11.00 13.50 8 0.88 11.75
10 10.75 13.38 16.00 12 1.00 14.25
12 12.75 16.12 19.00 12 1.00 17.00
14 14.00 17.75 21.00 12 1.12 18.75
16 16.00 20.25 23.50 16 1.12 21.25
18 18.00 21.62 25.00 16 1.25 22.75
20 20.00 23.88 27.50 20 1.25 25.00
24 24.00 28.25 32.00 20 1.38 29.50
30 30.00 34.75 38.75 28 1.38 36.00
36 36.00 41.25 46.00 32 1.62 42.75
42 42.00 48.00 53.00 36 1.62 49.50
48 48.00 54.50 59.50 44 1.62 56.00
92
Anexo 4.11
Dimensões das juntas RF conforme DIN 2690 – dimensões em mm
93
94
CAPÍTULO
JUNTAS EM PTFE
1. POLITETRAFLUOROETILENO - PTFE
*TEALON é marca registrada da E.I. DuPont de Nemours e usada sob licença pela Teadit.
96
• Tealon* TF1570: placa de PTFE com micro-esferas ocas de vidro. Este aditivo
produz placas com elevada compressibilidade usadas em flanges frágeis ou
revestidos, substituindo com vantagens as juntas tipo envelope. Soluções
cáusticas fortes podem atacar o vidro, por isso não é recomendado para estas
aplicações. É fornecido na cor azul.
• Tealon* TF1580: placa de PTFE com Barita. Este material possui excepcional
resistência a agentes cáusticos fortes, como a Soda Cáustica. Também atende aos
requisitos da Food and Drug Administration (FDA) para serviços com alimentos
e remédios. De cor branca é utilizado para aplicações onde existe risco de
contaminação do produto.
• Tealon* TF1590: placa de PTFE com Sílica. Produto indicado para serviços com
ácidos fortes. Também pode ser considerado um produto para serviço geral incluindo
soluções cáusticas fracas. Fornecido na cor marrom.
Figura 5.1
97
Figura 5.2
98
Figura 5.3
O resultado do teste está mostrado nos gráficos das Figuras 5.4 e 5.5. A
primeira figura mostra que a queda de pressão do TF1570 é desprezível ao passo que
a do PTFE sinterizado é de mais de 50% da pressão inicial. O motivo desta acentuada
99
perda é a redução na pressão de esmagamento provocada pela escoamento do PTFE
sinterizado, conforme mostrado na Figura 5.5.
Este teste é uma demonstração prática das diferenças entre o PTFE sinterizado
e os produtos laminados como o Tealon. A estrutura fibrilada e os aditivos do Tealon
reduzem significativamente o seu escoamento, um dos grandes problemas das juntas
de PTFE.
Figura 5.4
Figura 5.5
100
3.1.5. RESISTÊNCIA À PRESSÃO (HOBT-2 TEST)
Juntas de TF1580 e TF1590 foram testadas e aprovadas pelo DVGW – Deutscher Verein
des Gasund Wasserfaches e.V. para verificar o atendimento à Norma DIN 3535 que
estabelece as condições de teste para serviço com gás quente.
Tabela 5.1
Características típicas do Tealon*
102
3.5. TABELA DE COMPATIBILIDADE QUÍMICA
Tabela 5.2
Fatores para Cálculo
Propriedade TF1570 TF1580 TF1590
m 2 2 4.4
y (psi) 1500 1800 2500
Gb (psi) 244 114 260
a 0.31 0.447 0.351
Gs (psi) 1.28 x 10- 2 1.6 x 10- 3 6.3
• PTFE puro, sem aditivos ou cargas, para maior resistência aos produtos
químicos. Faixa de pH de 0 a 14.
103
• Faixa de temperatura de –240º C a +270º C, em serviço contínuo ou até
+310o C em picos (curtos períodos de tempo).
• Pressão de trabalho de vácuo a 200 bar.
• Baixo relaxamento, dispensando o reaperto freqüente dos parafusos.
• Elevada compressibilidade: muito usado em flanges delicados, como vidro,
cerâmica e PVC.
• Conforma-se facilmente às irregularidades da superfície de vedação, como
riscos, marcas de corrosão e ondulações.
• Juntas de PTFE expandido podem ser usadas de vácuo a alta pressão com
grande eficiência.
• Fisiologicamente inerte: não tem cheiro ou sabor, não é tóxico ou
contaminante.
• Não é atacado por microorganismos ou fungos.
• Atende às exigências da FDA (Food and Drug Administration – USA) para
uso em contato com produtos alimentícios e medicamentos.
• Não possui substâncias lixiviáveis.
• Vida ilimitada, o Quimflex® não altera as suas propriedades com o tempo,
não envelhece ou deteriora.
• Não é atacado por agentes atmosféricos e luz solar (UV).
• BAM Tgb. No. 6228/89 4-2346: para uso em flanges face lisa ou macho e
fêmea de aço, cobre e ligas de cobre em oxigênio a pressões de até 100 bar e
temperaturas de até 90o C.
• DVGW Reg. No. G88e089: para linhas de gás com pressão até 16 bar e
temperaturas de –10o C a +50º C.
• FMPA Reg. No. V/91 2242 Gör/Gö: para uso em produtos alimentícios.
• British Oxygen Corporation (BOC) Reg. No. 1592 4188/92: aprovação
inglesa para uso em oxigênio líquido e gasoso.
• British Water Research Council (WRC) Reg. No. MVK/9012502: aprovação
inglesa para uso em água potável quente e fria.
Uma das formas mais comuns do Quimflex® para uso em vedações industriais
é a de perfil retangular com auto-adesivo em um dos lados.
A extrusão e expansão produz fibras com orientação axial de elevada
resistência mecânica longitudinal. Durante o processo de esmagamento da junta o
material reduz a sua espessura ao mesmo tempo que aumenta a sua largura. A
espessura final é bem reduzida diminuindo a força radial e, com isso, a tendência a
expulsar a junta (blow-out).
104
Por ser altamente flexível e de fácil aplicação, pode ser usado em flanges com
formato irregular com bastante facilidade. A Figura 5.6 mostra uma típica aplicação
de Quimflex® .
Figura 5.6
Tabela 5.3
Dimensões dos Perfis
Diâmetro Nominal do Flange Dimensão do perfil
mm largura x espessura - mm
até 50 3 x 1.5
de 50 a 200 5 x 2.0
de 200 a 600 7 x 2.5
de 600 a 1500 10 x 3.0
12 x 4.0
maior do que 1500 17 x 6.0
20 x 7.0
Para flanges padronizados as dimensões recomendadas estão na Tabela 5.3.
Para flanges especiais a largura do Quimflex® deve ser de 1/3 a 1/2 da largura
disponível para a vedação. Para flanges muito danificados ou irregulares, usar a maior
espessura possível.
105
São mantidas as mesmas características de elevada compressibilidade para uso
em flanges com superfícies de vedação distorcidas, corrugadas ou curvadas.
As fitas podem ser fornecidas com ou sem auto-adesivo em um dos lados para
facilitar a instalação da junta.
Dimensões de fabricação:
• Largura: 25, 50, 100, 150 e 200 mm
• Espessura: 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, e 3.0 mm
Tabela 5.4
Fatores para Cálculo
Figura 5.7
106
5. JUNTAS TIPO 933 ENVELOPADAS EM PTFE
É o tipo mais comum, por ser o mais econômico. A Figura 5.8 mostra o corte
transversal da junta. Tem espessura total limitada a aproximadamente 3.2mm (1/8").
Devido ao elevado custo do PTFE, o envelope é normalmente fabricado nas
dimensões RF (raised face). Quando é necessário que a junta cubra toda a superfície
do flange, o enchimento pode ser FF (full face) com o envelope de PTFE indo apenas
até os parafusos, reduzindo, desta forma, o custo da junta sem prejudicar a sua
performance.
Figura 5.8
107
5.3. TIPO 933-U
Figura 5.9
Figura 5.10
108
Anexo 5.1
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
A: adequado B: consultar Teadit C: não recomendado
Fluido TF1570 TF1580 TF1590
Acetaldeído A A A
Acetamida A A A
Acetato de alila A A A
Acetato de amila A A A
Acetato de butila A A A
Acetato de etila A A A
Acetato de potássio A A A
Acetato de vinila B B B
2-Acetilaminofluoreno A A A
Acetileno A A A
Acetofenona A A A
Acetona A A A
Acetonitrila A A A
Ácido abiético A A A
Ácido acético (bruto, glacial, puro) A A A
Ácido acrílico B B B
Ácido benzóico A A A
Ácido bórico A A A
Ácido bromídrico A A A
Ácido butírico A A A
Ácido carbólico, fenol A A A
Ácido carbônico A A A
Ácido cianídrico A A A
Ácido cítrico A A A
Ácido clorídrico A A A
Ácido cloroacético A A A
Ácido cloroazótico (Água Régia) A A A
Ácido clorossulfônico A A A
Ácido crômico A A A
Ácido crotônico A A A
Ácido esteárico A A A
Ácido flúor silícico C A C
Ácido fluorídrico, anidro C C C
Ácido fórmico A A A
Ácido fosfórico , puro, < 45% A A A
109
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
110
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
111
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
112
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
113
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
114
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
115
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
116
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
117
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
118
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
119
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
120
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
121
Anexo 5.1 (Continuação)
Tabela de Compatibilidade Química dos produtos Tealon*
122
CAPÍTULO
MATERIAIS
PARA JUNTAS METÁLICAS
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
123
2 . AÇO CARBONO
Liga com 18% Cr e 8% Ni, a mais usada para a fabricação de juntas industriais
em virtude da sua excelente resistência à corrosão, preço e disponibilidade no
mercado. Sua temperatura máxima de operação é de 760oC; entretanto, devido às
corrosões sob tensão e intergranular, sua temperatura para serviço contínuo está
limitada a 420 o C. Dureza: 160HB.
Esta liga, com 13% Cr e 18% Ni com adição de 2% Mo, tem excelente
resistência à corrosão. Pode apresentar a precipitação intergranular de carbonetos em
temperaturas entre 460o C e 900o C, quando as condições de corrosão forem severas.
A temperatura máxima de operação, em serviço contínuo, recomendada é de 760o C.
Tem preço superior ao AISI 304 e é facilmente encontrado no mercado nacional.
Dureza: 160 HB.
Liga austenítica com 18% Cr e 10% Ni, estabilizada com Ti, que elimina a
precipitação intergranular de carbonetos e, portanto, a corrosão intergranular. Pode ser
usada em temperatura de até 815o C. Material disponível no mercado nacional, com
preço um pouco superior ao AISI 304. Dureza: 160 HB.
124
8. AÇO INOXIDÁVEL AISI 347
9. MONEL
Liga com 67% Ni e 30% Cu, possui excelente resistência à maioria dos ácidos
e álcalis, exceto ácidos extremamente oxidantes. Sujeita à corrosão sob tensão em
presença de ácido fluor-silício e mercúrio, não devendo ser usado nestes casos. Em
combinação com o PTFE é muito usada em juntas Metalflex para condições severas
de corrosão. É disponível no mercado nacional com preço bastante elevado.
Temperatura máxima de operação: 815o C. Dureza: 95 HB.
Liga com 99% Ni, possui grande resistência à corrosão aos álcalis cáusticos,
embora não possua a mesma resistência global do Monel. É também usada em juntas
Metalflex para aplicações especiais. É disponível no mercado nacional com preço
bastante elevado. Temperatura máxima de operação: 760o C. Dureza: 110 HB.
11. COBRE
12. ALUMÍNIO
13. INCONEL
14. TITÂNIO
125
Além destes materiais, os mais usados em aplicações industriais são algumas
vezes recomendados metais ou ligas especiais como o Hastelloy, dependendo das
condições operacionais. Deixamos de analisá-los neste livro em virtude da sua
disponibilidade bastante limitada no mercado nacional e de sua aplicação restrita a
situações muito especiais.
126
ANEXO 6.1
FLUIDO C I L M N A
ácido clorídrico X
ácido cresílico (vapores) X
ácido crômico X
ácido fluorídrico X X X
ácido fluorsilícico X
ácido nítico + cloreto de magnésio X
ácido nítrico – vapores X
ácido nítrico diluído X
ácido sulfúrico + nítrico X
ácido sulfúrico fumegante X
água salgada + oxigênio X X
aminos X
amônia (diluída) X
amônia (pura) X
brometo de cálcio X
butano + dióxido de enxofre X
cianeto de hidrogênio + água X
cianogênio X
cloreto de amônia X
cloreto de hidrogênio + água X X
cloretos inorgânicos + água X
cloretos orgânicos + água X
compostos de enxofre X
hidróxido de potássio X X X
hidróxido de sódio X X X X X
líquor sulfato (branco) X X
líquor sulfeto X
mercúrio X X
nitrato de amônia X X X
nitratos de mercúrio X X
nitratos inorgânicos X
permanganato de potássio X
sais silicofluoretos X
sulfito de hidrogênio + água X
vapor d’água X X
127
ANEXO 6.2
FLUIDO
ácido acético
ácido acético + ácido salícico
ácido cianídrico
ácido cianídrico + dióxido de enxofre
ácido crômico
ácido fluorídrico + sulfato de ferro
ácido fórmico
ácido fosfórico
ácido ftálico
ácido lático
ácido lático + ácido nítrico
ácido maléico
ácido nítrico
ácido nítrico + ácido clorídrico
ácido nítrico + ácido fluorídrico
ácido oxálico
ácido sulfâmico
ácido sulfúrico
ácido sulfúrico + ácido acético
ácido sulfúrico + ácido nítrico
ácido sulfúrico + metanol
ácido sulfúrico + sulfato de cobre
ácido sulfúrico + sulfato de ferro
ácido sulfuroso
ácidos graxos
água + amido + dióxido de enxofre
água + sulfato de alumínio
água do mar
cloreto de cromo
cloreto de ferro
dióxido de enxofre ( úmido )
dissulfato de cálcio + dióxido de enxofre ( ácido gástrico )
dissulfato de sódio
fenol + ácido naftênico
hidróxido de sódio + sulfeto de sódio
hipoclorito de sódio
128
ANEXO 6.2 (Continuação )
FLUIDO
líquor sulfuroso de cozimento
nitrato de amônia
nitrato de cálcio
nitrato de prata + ácido acético
óleo cru
salt spray
soluções de sulfeto
suco de beterraba
sulfato de amônia
sulfato de amônia + ácido sulfúrico
sulfato de cobre
sulfato de ferro
129
ANEXO 6.3
RESISTÊNCIA QUÍMICA DE METAIS PARA JUNTAS
1: boa resistência 3: sem informação
2: resistência regular 4: pouca resistência
A : Alumínio N : Níquel S : aço carbono
C : Cobre 4 : aço inoxidável AISI 304
M : Monel 6 : aço inoxidável AISI 316
FLUIDO A C M N 4 6 S
ácido bórico B R B B B B F
ácido brômico F - - - - - F
ácido carbólico, fenol B F B B B B -
ácido cianídrico - - B - B B -
ácido cítrico B B B - B B F
ácido clorídrico, frio F F - - F F F
ácido clorídrico, quente F F - - F F F
ácido cloroacético F F - R F F F
ácido crômico F F R - - B -
ácido esteárico - - B B B B -
ácido fluorídrico, menos de 65% F F R F F F F
ácido fluorídrico, mais de 65% F R B - F F -
ácido fluorsilícico - - - - F F F
ácido fórmico F R - - R R F
ácido fosfórico, até 45% - R R - B B F
ácido fosfórico, mais de 45%, frio F R F R B B F
ácido fosfórico, mais de 45%, quente F - - - F F -
ácido lático, frio - - B B - R F
ácido lático, quente F - - F - - -
ácido nítrico concentrado B F F F R R F
ácido nítrico diluído F F F F B B F
ácido oléico B F B B B B -
ácido oxálico R B R R B B F
ácido palmítico B B B - B B B
ácido pícrico F F F F B B -
ácido sulfúrico até 10%, frio - - - - R R F
ácido sulfúrico até 10%, quente - F - F F R F
ácido sulfúrico 10-75%, frio - F - - F R F
ácido sulfúrico 10-75%, quente F F - F F F R
ácido sulfúrico 75-95%, frio - F - - B B -
ácido sulfúrico 75-96%, quente F F - F F F R
ácido sulfúrico fumegante - F F F - R -
ácido sulfuroso - - F F F - B
ácido tânico F B B B R R -
130
ANEXO 6.3 ( Continuação )
RESISTÊNCIA QUÍMICA DE METAIS PARA JUNTAS
FLUIDO A C M N 4 6 S
ácido tartárico B - - - - B F
água destilada B F - B B B F
água do mar F - B - F F -
água potável B B B - B B -
alcatrão B B R - B B B
álcool butílico, butanol - B - B - - -
amônia, gás, frio B - B - B B B
amônia, gás, quente - F - - - - -
anidrido acético - R R R - R F
anilina F F B - B B B
ar B B B B B B B
asfalto - B B - B - B
benzeno B B B - B B B
benzol B B B - B B B
bicarbonato de sódio F - B B B B -
bórax R R B B B B B
bromino - F - - F F F
butano B - B - - B B
cerveja B B B B B B B
cianeto de potássio F F B - B B B
cloreto de alumínio F R B - F F R
cloreto de amônia F F R R R R -
cloreto de bário F - - B R B -
cloreto de cálcio - B R - - - B
cloreto de cobre F - R - F F R
cloreto de enxofre - F - - - - -
cloreto de etila - B B B B B B
cloreto de magnésio F R R R R R R
cloreto de mercúrio F F F F F F -
cloreto de metileno - B B - - - B
cloreto de níquel F F - - R R -
cloreto de potássio - B B B B B B
cloreto de sódio F R B - B R B
cloreto de zinco F F B - F F -
cloreto estânico F F F F - - -
cloreto férrico F F F F F F F
cloro (seco) B B B - B B B
cloro (úmido) F F F - F - F
cola B - B - B B B
131
ANEXO 6.3 ( Continuação )
RESISTÊNCIA QUÍMICA DE METAIS PARA JUNTAS
FLUIDO A C M N 4 6 S
dióxido de carbono, seco B B B - B B B
dióxido de carbono, úmido R R B - B B R
dióxido de enxofre, seco B B B B B B B
trióxido de enxofre, seco B B B - B B B
dissulfeto de carbono B F B - B B B
dissulfito de cálcio - F F - - B F
dowtherm A B F - - - - B
dowtherm E F B - - - - B
enxofre B F F F R R B
esgoto doméstico R - B - R R R
éter B B R - - - B
fluoreto de alumínio F - - - - - -
formaldeído R R B - B B R
fosfato de amônia R R B B B B F
fosfato de sódio B - B B - B -
freon B B B - - - -
furfural B B B - B B B
gás de alto forno - F - - - - B
gás natural - B B - B B B
gasolina B B B B B B B
gelatina B - B - B B -
glicerina, glicerol B R B - B B B
glicose B B B - B B B
hidrogênio, gás frio B B B - B B B
hidrogênio, gás quente B B B - B B B
hidróxido de amônia R F - - B B B
hidróxido de bário F F - B B - -
hidróxido de cálcio - - B B R R B
hidróxido de magnésio F F B B B B B
hidróxido de potássio F F B B R R -
hidróxido de sódio F F B B R R B
hipoclorito de sódio F - - - F F F
leite B - B B - B B
licor de cana-de-açúcar B B B - B B B
metanol B B B - B B B
mercúrio F F B - B B B
nitrato de amônia R F - - B B B
nitrato de sódio B R B B R B B
óleo combustível - B B - B - B
132
ANEXO 6.3 ( Continuação )
RESISTÊNCIA QUÍMICA DE METAIS PARA JUNTAS
FLUIDO A C M N 4 6 S
óleo combustível (ácido) - - B - - - -
óleo de algodão B - B - B B B
óleo de linhaça B B B - B B B
óleo lubrificante refinado B B B - B - B
óleo de milho B - B - B B B
óleos minerais B B B - B B B
óleo de soja - - - - B B -
oxigênio, frio B B B - B B B
oxigênio, até 260°C B B B - B B B
oxigênio, 260 a 540°C - F B - B B -
oxigênio, mais de 540°C F F F B F F F
peróxido de hidrogênio B F R R B B F
peróxido de sódio B - B B B B -
petróleo cru, até 540°C B - - - B B B
petróleo cru, mais de 540°C F F F F F F F
propano - - B - B B B
querosene - B B - B B B
sabão - - B - B B B
silicato de sódio F - B B - B B
solventes clorados, secos B B B - B - B
solventes clorados, úmidos F F B - - - F
sulfato de alumínio - R R - R R F
sulfato de amônia - R B - B B B
sulfato de cobre F - B - B B F
sulfato de magnésio - B B - B B B
sulfato de níquel F F - - B B -
sulfato de potássio B B B B R R B
sulfato de sódio - B R B B B B
sulfato de zinco - F B - B - -
sulfato férrico F F F F R B F
sulfeto de sódio F F R R B B B
sulfito de bário - F B - B B -
sulfito de hidrogênio, frio B F B B B B B
sulfito de hidrogênio, quente B F F F - - F
sulfito de sódio F F R R B B B
tetracloreto de carbono - - B - - - -
tolueno B - B - - - B
tricloroetileno - - B - - - -
uísque B - B - R B F
133
ANEXO 6.3 ( Continuação )
134
CAPÍTULO
JUNTAS METALFLEX®
135
seu formato em ‘V’ como um anel “chevron” permite à junta reagir como uma mola se
acomodando às variações de pressão e temperatura.
Pode ser fabricada em diversas combinações de materiais, dimensões e formas.
As juntas para flanges ASME e DIN são padronizadas e produzidas em série. As
juntas Metalflex são cada vez mais utilizadas cobrindo ampla faixa de aplicação,
oferecendo uma vedação eficiente. Capaz de suportar pressões e temperaturas
elevadas a custo bastante reduzido.
Este capítulo apresenta as principais normas técnicas, valores para projeto e
outras informações relacionadas às juntas Metalflex.
2. MATERIAIS
2.2. ENCHIMENTO
136
sua água de cristalização a 760° C. A partir desta temperatura até o ponto de fusão a
1521° C transforma-se em pó sem resistência mecânica. Entretanto, por estar
inteiramente confinado entre espiras metálicas, continua a oferecer uma vedação
satisfatória, sendo considerado fire-safe.
2.2.3. PTFE
137
2.2.4. MICA-GRAFITE
Material à base de clorita, grafite e celulose ligados com látex NBR. Por ter o
mesmo preço e desempenho bastante similar ao amianto até aproximadamente 232o C
teve o seu uso bastante difundido como alternativa. Entretanto, acima desta
temperatura, degrada-se rapidamente, não sendo considerado fire-safe. Temperatura
de operação máxima: 232o C.
3. DENSIDADE
4. DIMENSIONAMENTO
O projeto de juntas para flanges não normalizados deve ser feito de modo que
a espiral esteja sempre em contato com as superfícies dos flanges. Se a espiral for
menor que o diâmetro interno, ou maior que a face do flange, pode haver a sua
quebra, prejudicando a vedação, ou, até mesmo, provocando vazamentos. Se a espiral
se projetar para dentro do diâmetro interno do flange, pedaços podem ser carregados
pelo fluido, danificando os equipamentos.
As recomendações a seguir, devem ser usadas ao dimensionar espirais de
juntas não normalizadas.
138
• Juntas em flanges lisos ou com ressalto:
diâmetro interno da junta = diâmetro interno da face + no mínimo 6.4mm
diâmetro externo da junta = diâmetro externo da face – no mínimo 6.4mm.
5. ESPESSURA
Tabela 7.1
Espessura das Juntas
Espessura de fabricação - mm ( pol) Espessura após esmagamento - mm
3.2 ( 1/8 ) 2.3 a 2.5
4.45 ( 0.175 ) 3.2 a 3.4
4.76 ( 3/16 ) 3.2 a 3.4
6.4 ( ¼ ) 4.6 a 5.1
Tabela 7.2
Limitações Dimensionais das Juntas
Espessura mm Diâmetro interno máximo mm Largura máxima mm
3.2 1000 19
4.45 1800 25
4.76 1900 25
6.4 3800 32
139
As juntas com enchimento em PTFE, possuem maior tendência a se
“desmancharem” no transporte e manuseio, as suas limitações são mais apertadas,
conforme mostrado na Tabela 7.3.
Tabela 7.3
Limitações Dimensionais das Juntas com enchimento em PTFE
Espessura mm Diâmetro interno máximo mm Largura máxima - mm
3.2 500 19
4.45 1100 25
4.76 1100 25
6.4 3800 25
7. TOLERÂNCIAS DE FABRICAÇÃO
Tabela 7.4
Tolerâncias de Fabricação
140
Tabela 7.5
Acabamento da Superfície de Vedação
Importante: as superfícies de vedação dos flanges não podem ter riscos ou marcas
radiais, isto é, que se estendam do diâmetro interno ao externo. A existência de
irregularidade deste tipo dificulta a vedação para qualquer tipo de junta, e, em especial,
para as Metalflex.
9. PRESSÃO DE ESMAGAMENTO
10. TIPOS
141
Figura 7.2
Figura 7.3
11.1. DIMENSIONAMENTO
As dimensões das juntas para flanges ASME B16.5 estão nos Anexos 7.5 e
7.6, no final deste capítulo.
142
Para outras aplicações, onde for necessário dimensionar a espiral, deve-se
assegurar que a junta esteja totalmente sob compressão, entre as faces dos flanges. As
indicações do Seção 4 deste capítulo, devem ser cuidadosamente seguidas.
11.2. ESPESSURA
A espessura padrão para juntas tipo 911 é 3.2 mm (1/8"). Para maiores
diâmetros podem ser fabricadas em espessuras de 4.45 mm , 4.76 mm e 6.4 mm.
É a espiral de vedação com anel interno ( Figura 7.4. ). A finalidade deste anel
é preencher o espaço entre os flanges, evitando turbulência no fluxo do fluido e a
erosão das faces dos flanges. É usado também como limitador de compressão, quando
a pressão de esmagamento é maior que 210 MPa.
Juntas com enchimento de PTFE possuem tendência a escoar no sentido do
diâmetro interno, para este material, é mandatório o uso de anel interno, quando a
junta não for instalada confinada pelo diâmetro interno.
Figura 7.4
143
Figura 7.5
12.1. APLICAÇÃO
144
e determinar qual a classe de pressão e o diâmetro nominal. Nos Anexos 7.1 e 7.3, no
final deste capítulo, estão as dimensões, tolerâncias de fabricação e recomendações de
uso.
Figura 7.6
12.2. MATERIAIS
12.3. ESPIRAL
145
• Volta final de fita metálica com três pontos de solda e espaçamento de,
aproximadamente, 1.50" (38.1mm ).
• Para assegurar o encaixe com o anel de centralização, podem ser usadas
até quatro voltas soltas de fita metálica. Estas voltas soltas não são
incluídas ao determinar o diâmetro externo da espiral.
Para evitar o esmagamento excessivo das juntas de alta pressão, devido à força
de aperto dos parafusos, é necessário a colocação de anel interno, conforme mostrado
na Figura 7.7. O seu uso também é necessário quando se deseja reduzir a turbulência
do fluido na região de transição entre os flanges. É usualmente fabricado no mesmo
material da fita metálica e aumenta consideravelmente o preço da junta.
Também é de uso obrigatório quando o fluido contém partículas abrasivas. Em
processos altamente corrosivos, na presença de ácido fluorídrico ( HF ), é usado anel
interno em PTFE para evitar que a junta e a parte interna do flange, entrem em
contato direto com o fluido.
As juntas com enchimento em PTFE apresentam a tendência de flambagem do
diâmetro interno, devido às características de incompressibilidade do PTFE. Para
evitar esta flambagem, que pode reduzir consideravelmente a selabilidade da junta, é
obrigatório o uso de anel interno em todas as juntas com enchimento em PTFE,
independente do diâmetro ou classe de pressão.
As juntas com enchimento de Graflex também, em algumas situações, podem
apresentar tendência à flambagem do diâmetro interno. Por esta razão está cada vez
mais difundido o uso do anel interno, nas juntas com enchimento em Graflex.
A espessura do anel interno é a mesma do anel externo. O diâmetro interno
pode se projetar para dentro do flange até 1.5mm. Nos Anexos 7.1 a 7.3 estão as
dimensões dos anéis internos para flanges ASME B16.5 E ASME B16.47.
Figura 7.7
146
12.5. MARCAÇÃO
Tabela 7.7
Código de Cores da Fita Metálica
Fita metálica Cor
AISI 304 Amarelo
AISI 316 Verde
AISI 347 Azul
AISI 321 Turquesa
Monel Laranja
Níquel Vermelho
Aço carbono Prata
Inconel Ouro
Tabela 7.8
Código de Cores do Enchimento
Enchimento Cor
Amianto sem pintura
PTFE branco
Grafite Flexível - Graflex cinza
Mica-grafite rosa
147
13. JUNTAS TIPO 913 – APÊNDICE E DA NORMA ASME B16.5
Sendo uma norma de flanges e não de juntas, a ASME B16.5 não menciona
detalhes construtivos ou de materiais. As dimensões indicadas nas tabelas, são apenas
orientativas, cabendo ao projetista determinar as dimensões de acordo com as
condições específicas da aplicação.
No Brasil, é comum o uso das dimensões da Tabela HE1, figuras HE1 e HE2
da Normas ASME B16.5 para fabricação de juntas espirais. Estas juntas apresentam
várias deficiências, tais como área de aperto maior, reduzindo a pressão de
esmagamento, tendência a se projetar no interior da tubulação, e o anel de
centralização não atua como limite de compressão da junta.
O anexo 7.7 mostra os diâmetros da junta e do anel de centralização. Conforme
já mencionado, por não ser uma norma de juntas, não existem espessuras nem
tolerâncias.
Figura 7.8
148
15.1 ESPIRAL
Tabela 7.9
Guia de Centralização - Limitações Dimensionais
149
15.4. DIVISÕES TIPO DUPLA-CAMISA
Figura 7.9
150
17. JUNTAS TIPO 914
São espirais em formas não circulares, tais como: oval, retangular e quadrada
de cantos arredondados, diamante, oblonga e pêra, conforme mostrado na Figura 7.10.
Figura 7.10
17.1. APLICAÇÃO
As juntas Metalflex tipo 914 são usadas principalmente em: janelas e portas
de visita de caldeiras (handhole e manhole), castelos de válvulas, cabeçotes e
escapamentos de motores.
17.2. DIMENSIONAMENTO
Não existe uma norma específica para este tipo de junta, devendo o projetista,
ao dimensionar, usar as recomendações do Código ASME.
Devido à forma irregular das juntas, é sempre necessário o fornecimento de
desenho. Se possível, a mostra de fornecimento anterior, ou, até mesmo, a tampa ou
peça onde a junta será aplicada.
17.3. ESPESSURA
As espessuras disponíveis para juntas tipo 914 são: 3.2 mm, 4.45 mm, 4.76
mm e 6.4 mm.
151
17.4. JUNTAS PARA PORTAS DE VISITA DE CALDEIRAS
Figura 7.11
152
Anexo 7.1
153
Anexo 7.1 (Continuação)
NOTAS: 1. Não existem juntas classe 400 de ½” a 3" ( use classe 600 ), nem classe
900 de ½” a 2 ½” ( use classe 1500 ) e classe 2500 de 14" ou maior.
2. Anéis internos são requeridos em todas as juntas com enchimento em
PTFE e nas juntas de 24", classe 900; 12" a 24", classe 1500; de 4" a 12",
classe 2500.
3. Tolerâncias de fabricação em polegadas:
• espessura da espiral : ± 0.005" – medido na fita metálica, não
incluindo o enchimento que pode se projetar
um pouco acima da fita metálica
• diâmetro externo da junta: de ½” a 8" : ± 0.03"
de 10" a 24" : + 0.06" – 0.03"
• diâmetro interno da junta: de ½” a 8" : ± 0.016"
de 10" a 24" : ± 0.03"
154
Anexo 7.1 (Continuação)
NOTAS: 1. Não existem juntas classe 400 de ½” a 3" ( use classe 600 ), nem classe
900 de ½” a 2 ½” ( use classe 1500 ) e classe 2500 de 14" ou maior.
2. Tolerância do diâmetro externo do anel de centralização: ± 0.03"
155
Anexo 7.1 (Continuação)
NOTAS: 1. Não existem juntas 400 de ½” a 3" ( use classe 600 ), nem classe 900 de
½” a 2 1/2" ( use classe 1500 ) e classe 2500 de 14" ou maior.
2. A espessura do anel interno deve ser de 0.117" a 0.131"
3. Tolerâncias no diâmetro interno: de 1 ¼” a 3": ± 0.03"
4" e maiores: ± 0.06"
156
Anexo 7.2
Dimensões de Juntas Padrão ASME B16.20 Para Flanges ASME B16.47 Série A
157
Anexo 7.2 (Continuação)
Dimensões de Juntas Padrão ASME B16.20 Para Flanges ASME B16.47 Série A
NOTAS: 1. Anéis internos são requeridos em todas as juntas com enchimento em PTFE
e nas juntas classe 900.
2. Tolerância em Polegadas
• espessura da espiral : ± 0.005" – medido na fita metálica, não
incluindo o enchimento que pode se projetar
um pouco acima da fita metálica
• diâmetro externo da junta : ± 0.06"
• diâmetro interno da junta de 26" a 34" : ± 0.03"
• 36" e maiores : ± 0.05"
• diâmetro externo do anel de centralização : ± 0.03"
158
Anexo 7.2 (Continuação)
Dimensões de Juntas Padrão ASME B16.20 Para Flanges ASME B16.47 Série A
159
Anexo 7.3
Dimensões de Juntas Padrão ASME B16.20 Para Flanges ASME B16.47 Série B
160
Anexo 7.3 (Continuação)
Dimensões de Juntas Padrão ASME B16.20 Para Flanges ASME B16.47 Série B
NOTAS: 1. Anéis internos são requeridos em todas as juntas com enchimento em PTFE
e nas juntas classe 900.
2. Tolerância em Polegadas
• espessura da espiral : ± 0.005" – medido na fita metálica, não
incluindo o enchimento que pode se projetar
um pouco acima da fita metálica
• diâmetro externo da junta : ± 0.06"
• diâmetro interno da junta de 26" a 34" : ± 0.03"
• 36" e maiores : ± 0.05"
• diâmetro externo do anel de centralização : ± 0.03"
161
Anexo 7.3 (Continuação)
Dimensões de Juntas Padrão ASME B16.20 Para Flanges ASME B16.47 Série B
162
Anexo 7.4
Dimensões para juntas 914
163
Anexo 7.5
Juntas Tipo 911 para Flanges Lingüeta e Ranhura Grande e Pequena
164
Anexo 7.6
Juntas Tipo 911 para Flanges ASME B16.5 Tipo Macho e Fêmea
1 1 ½ 2 1 ¼ 2
1¼ 1 7/8 2 ½ 1 5/8 2 ½
7
1½ 2 1/8 2 /8 1 7/8 2 7/8
2 2 7/8 3 5/8 2 3/8 3 5/8
3 1
2½ 3 /8 4 /8 3 4 1/8
3 4 ¼ 5 3 ¾ 5
3½ 4 ¾ 5 ½ - -
3 3
4 5 /16 6 /16 4 ¾ 6 3/16
5
5 5
6 /16 7 /16 5 ¾ 7 5/16
6 7 ½ 8 ½ 6 ¾ 8 ½
8 9 3/8 10 5/8 8 ¾ 10 5/8
10 11 ¼ 12 ¾ 10 ¾ 12 ¾
12 13 ½ 15 13 15
14 14 ¾ 16 ¼ - -
16 17 18 ½ - -
18 19 ¼ 21 - -
20 21 23 - -
24 25 ¼ 27 ¼ - -
166
Anexo 7.8
D3 – Classe de
DN D1 D2 Pressão -bar D4 – Classe de Pressão - bar
2 a 64 100 a 250 40 40 63 100 160 250
10 16 24 36 46 56 67
15 20 28 40 51 61 72
20 28 36 50 61
25 35 43 57 71 82 83
32 43 51 67 82
40 50 58 74 92 103 109
50 61 73 91 107 113 119 124
65 77 89 109 111 127 138 144 154
80 90 102 122 126 142 148 154 170
100 115 127 147 151 168 174 180 202
125 140 152 174 178 194 210 217 242
150 167 179 201 205 224 247 257 284
175 191 203 229 235 254 265 277 287 284 316
200 215 227 253 259 284 290 309 324 358
250 267 279 307 315 340 352 364 391 388 442
300 318 330 358 366 400 417 424 458
350 360 380 410 418 457 474 486 458
400 410 430 462 470 514 546 543
450 460 480 516
500 510 530 566 628 624 628
600 610 630 666 731
700 710 730 770 822
800 810 830 874 942
900 910 930 974 1042
1000 1010 1030 1078 1154
167
168
CAPÍTULO
JUNTAS METALBEST®
É uma junta fabricada a partir de uma alma de material macio, revestida por
uma ou mais camadas metálicas ( Figura 8.1). Existem diversos tipos de construção,
que serão descritos a seguir.
Figura 8.1
169
2. METAIS
3. ENCHIMENTO
4. DIMENSIONAMENTO
• Juntas não-confinadas:
• Diâmetro interno junta = diâmetro interno flange + no mínimo 3.2 mm.
• Diâmetro externo junta = diâmetro círculo de furação – diâmetro dos parafusos.
170
Figura 8.2
Figura 8.3
171
5.3. TIPO 926
Figura 8.4
Similar ao tipo 926, com enchimento metálico corrugado (Figura 8.5). Este
tipo oferece as vantagens da 926 com o limite máximo de temperatura dependendo
apenas do metal empregado na sua fabricação.
Figura 8.5
172
6. JUNTAS PARA TROCADORES DE CALOR
A grande maioria dos trocadores de calor tipo “Shell and Tube” são fabricados
de acordo com a Norma “Standards of the Tubular Exchanger Manufactures
Association – TEMA”, que estabelece os critérios para o projeto, construção, teste,
instalação e manutenção destes aparelhos.
São definidas pela Norma TEMA três classes de Trocadores de Calor tipo
“Shell and Tube”:
• Classe R: para uso em aplicações relacionadas ao processamento de Petróleo,
considerado serviço severo. São especificadas juntas dupla camisa (923, 926 ou 927)
ou metal sólido (940, 941 ou 942) para os cabeçotes flutuantes internos, para pressões
de 300 psi ou maior e para todas as juntas em contato com hidrocarbonetos.
• Classe B: para uso na industria química em geral. São especificadas juntas dupla
camisa (923, 926 ou 927) ou metal sólido (940, 941 ou 942) para os cabeçotes
flutuantes internos e para pressões de 300 psi ou maior. Nas juntas externas é permitido
o uso de juntas não metálicas, desde que haja compatibilidade térmica e química com
o fluido
• Classe C: para serviço considerado moderado na industria em geral. São
recomendados os mesmos critérios de seleção do tipo de junta da Classe B.
As juntas tipo 923 são as mais usadas nos Trocadores de Calor. Podem ser
fabricadas nas mais diversas formas, tamanhos e com divisões para trocadores de
várias passagens. A vedação primária é obtida no diâmetro interno, onde existe a
superposição dos materiais. Neste ponto, a espessura é maior antes do esmagamento
e a junta mais densa após o aperto, ocorrendo o maior escoamento do material e
173
favorecendo a vedação. O lado externo da junta, que também possui espessura maior,
atua como vedação secundária. A parte central da junta não participa decisivamente
na vedação. A Figura 8.6 mostra como a junta deve ser instalada em flange lingüeta
e ranhura.
Figura 8.6
Figura 8.7
174
6.4. MATERIAIS
As juntas para trocador de calor podem ser fabricadas na maioria dos metais
disponíveis em chapas de 0.4 mm a 0.5 mm de espessura. A escolha do material da
camisa externa deve levar em consideração, as condições operacionais e o fluido a ser
vedado. Consultar o Capítulo 6 deste livro ao especificar os materiais para a camisa
metálica.
O material de enchimento mais usado é o Grafite Flexível, que estando
totalmente encapsulado pelo metal, tem a sua oxidação bastante reduzida, mesmo em
elevadas temperaturas. O PTFE sinterizado também pode ser usado como
enchimento quando o fluido não for compatível com o Graflex®.
Nos projetos mais antigos o enchimento especificado é o Papelão de Amianto
PI 97B, que em razão dos problemas ambientais relacionados ao Amianto, tem o seu
uso cada vez mais limitado.
Figura 8.8
175
6.6. JUNTAS COM DIVISÕES SOLDADAS
Figura 8.9
176
6.7. DIMENSIONAMENTO
O Anexo 8.1 mostra as formas mais usuais das juntas para Trocador de Calor.
As dimensões consideradas normais são:
• Largura da junta ( B ): 10, 12 e 13, 16, 20 e 25 mm.
• Largura das divisões ( C ): 10, 12 e 13 mm.
• Espessura ( E ): 3.2 mm (1/8 pol ).
• Raios de concordância: conforme Tabela 8.1.
• Folga de montagem: 3.2 mm ( 1/8 pol ) entre a junta e seu alojamento para
permitir a montagem e o correto esmagamento.
Tabela 8.1
Raios de Concordância
Material da junta Raio de concordância mínimo - mm
Alumínio 6
Cobre 8
Aço carbono 10
Aço inoxidável 12
Níquel 10
Tabela 8.2
Tolerâncias de Fabricação
Característica Tolerância - mm
Juntas sem divisões ± 1.6 (médio)
Diâmetro externo (A) ± 1.6
Juntas com divisões
Ovalização do diâmetro Juntas sem divisões 4.0
externo Juntas com divisões 1.6
Largura (B) +0.0, -0.8
Espessura (E) +0.6, -0.0
Fechamento (S) Igual ou maior que 3
Largura das divisões (C) +0.0, -0.8
Posicionamento das divisões
(F) ± 0.8
177
Figura 8.10
A solda das divisões deve ser de tal forma que não se projete além da
superfície da junta, conforme mostrado na Figura 8.11.
Figura 8.11
178
7. JUNTAS TIPO 927 PARA TROCADORES DE CALOR
As juntas para Trocador de Calor tipo 927 (Figura 8.11) são constituídas de
uma junta 923, com cobertura em ambas as faces de vedação com fita corrugada de
Grafite Flexível Graflex® tipo TJH, conforme mostrado na Figura 8.12. O material de
enchimento da junta também é o Graflex®. A construção da junta 923 é a mostrada no
Seção 6 deste Capítulo, com as divisões soldadas.
A cobertura de Graflex® aumenta sensivelmente a selabilidade da junta,
principalmente se os flanges não estiverem em perfeito estado, o que é muito comum
neste tipo de equipamento.
As juntas Metalbest Tipo 927 aliam a melhor selabilidade das juntas com
divisões soldadas, e enchimento de Graflex® e a capacidade de tolerar imperfeições
proporcionada pela fita TJH, solucionando muitos problemas de vedação até então
considerados crônicos. É recomendável usar este tipo de junta sempre que as condições
operacionais permitirem.
Figure 8.12
179
Anexo 8.1
180
Anexo 8.1 (Continuação)
181
182
CAPÍTULO
JUNTAS METÁLICAS
1. DEFINIÇÃO
Figura 9.1
3. MATERIAIS
Figura 9.2
184
Estas juntas, dependendo da liga ou metal usado na sua fabricação, possuem
elevada capacidade de resistência ao esmagamento. Os valores das pressões de
esmagamento máxima e mínima em temperatura ambiente para diversos materiais
estão mostradas na Tabela 9.1.
A largura da superfície de vedação da junta deve ser, pelo menos, 1.5 vezes a
sua espessura.
Tabela 9.1
Pressão de Esmagamento para Juntas Tipo 940
Pressão de esmagamento
Material (MPa)
Mínima Máxima
Ferro Doce 235 525
AISI 1006/1008 235 525
AISI 1010/1020 265 600
AISI 304/316/321 335 750
AISI 309 400 900
Níquel 190 510
Cobre 135 300
Alumínio 70 140
Figura 9.3
185
5.3. TIPO 943
Figura 9.4
Figura 9.5
186
5.5. TIPO 905
É uma junta tipo 900 com uma lâmina de Grafite Flexível Graflex® colada em
ambos os lados das corrugações (Figura 9.6). A espessura do metal é de 0.4 mm a
0.5 mm e o passo das corrugações, 4 mm, 5 mm ou 6 mm. Por ser uma junta que
atende as exigências “Fire Safe” tem sido muito empregada em fluidos inflamáveis.
Figura 9.6
Figura 9.7
187
6. RING-JOINTS
Figura 9.8
188
6.1. MATERIAIS
Tabela 9.2
Dureza Máxima e Temperatura dos Ring-Joints
Dureza Máxima Dureza Máxima Temperatura
Material Código
Brinell Rockwell B Máxima ° C
Ferro doce 90 56 538 D
Aço carbono 120 68 538 S
AISI 502 130 72 649 F5
AISI 410 170 86 704 S410
AISI 304 160 83 nota c S304
AISI 316 160 83 nota c S306
AISI 347 160 83 nota c S347
Monel 125 70 nota c M
Níquel 120 68 nota c N
Cobre - - nota c CU
NOTAS:
a) Dureza Brinell medida com carga de 3 000kg, exceto para o aço doce, medida com 500kg.
b) Dureza Rockwell medida com carga de 100kg e esfera de 1/16" de diâmetro.
c) Temperatura máxima de serviço de acordo com ASME B16.20 para tipos 950 e 951. Para
os tipos BX e RX, a temperatura máxima é de 121°C.
d) A temperatura máxima depende das condições operacionais.
e) De acordo com a Norma API 6 A os anéis em ferro doce e aço carbono devem ser
cadmiados com uma camada de 0,0002" a 0,0005".
f) O código de cada material é gravado na junta ao lado da referência do seu tamanho,
conforme indicado nas Normas API 6A e ASME B16.20.
6.2. DUREZA
Recomenda-se que a dureza da junta seja sempre menor que a do flange, para
não danificá-lo. Esta diferença deve ser de, pelo menos, 30 HB. Quando os materiais
189
da junta e do flange tiverem dureza similar, é necessário fazer tratamento térmico na
junta, para deixá-la com a menor dureza possível.
Figura 9.9
190
6.5.2. TIPO 951
Figura 9.10
6.5.3. TIPO RX
Possui forma especialmente projetada para usar a pressão interna como auxílio
à vedação (Figura 9.11). A face externa da junta faz o contato inicial com o flange,
fazendo o esmagamento e vedação. À medida que a pressão interna da linha ou
equipamento, aumenta, o mesmo acontece com a força de contato entre a junta e o
flange, elevando, desta forma, a eficiência da vedação. Esta característica de projeto,
torna este tipo mais resistente às vibrações que ocorrem durante a perfuração e
elevações súbitas de pressão e choque, comuns nos trabalhos em campos de petróleo.
O tipo RX é totalmente intercambiável com os tipos 950 e 951, usando o mesmo tipo
de canal de alojamento no flange e número de referência.
Figura 9.11
191
6.5.4. TIPO BX
Possui seção quadrada com cantos chanfrados (Figura 9.12). Projetada para
emprego somente em flanges API 6BX, em pressões de 2000 a 20000 psi. O diâmetro
médio da junta é ligeiramente maior que o do alojamento no flange. Assim, a junta ao
ser montada, fica pré-comprimida pelo diâmetro externo, criando o efeito de elevação
da vedação com o aumento da pressão de operação. As conexões que usam juntas tipo
BX, possuem pequena interferência. A junta é efetivamente “estampada” pelos
alojamentos dos flanges, não podendo ser reutilizada.
Figura 9.12
192
Anexo 9.1
Dimensões para Ring-Joints Tipo 950 e 951 em polegadas
193
Anexo 9.1 (Continuação)
Dimensões para Ring-Joints Tipo 950 e 951 em polegadas
194
Anexo 9.1 (Continuação)
Dimensões para Ring-Joints Tipo 950 e 951 em polegadas
Tolerâncias:
• Diâmetro médio P: ±0.007”
• Largura A: ±0.007”
• Altura B e H: +0.05”,-0.02”. A variação da altura em todo o perímetro do anel
não pode exceder de 0.02”
• Largura C: ±0.008”
• Raio R: ±0.02”
• Ângulo de 23o : ± 0.5o.
195
Anexo 9.1 (Continuação)
Tabela de Aplicação dos Anéis 950 e 951
196
Classe de Pressão e Diâmetro Nominal
Número
ASME B16.5 API 6B ASME B16.47 Série A
do Anel
R 150 300 900 1500 2500 720 2000 3000 5000 150 300 900
600 960 600
R-59 14
R-60 12
R-61 14 14 14 14 14
R-62 14 14
R-63 14
R-64 16
R-65 16 16 16 16
R-66 16 16 16
R-67 16
R-68 18
R-69 18 18 18 18
R-70 18 18 18
R-71 18
R-72 20
R-73 20 20 20 20
R-74 20 20 20
R-75 20
R-76 24
R-77 24 24
R-78 24 24
R-79 24
R-80 22
R-81 22
R-82 1
R-84 1½
R-85 2
R-86 2½
R-87 3
R-88 4
R-89 3½
R-90 5
R-91 10
R-92
R-93 26
R-94 28
R-95 30
R-96 32
R-97 34
R-98 36
R-99 8 8
R-100 26
R-101 28
R-102 30
R-103 32
R-104 34
R-105 36
197
Anexo 9.2
Dimensões para Ring-Joints Tipo RX em polegadas
Notas:
1. Para os anéis de RX-82 a RX-91 é necessário apenas um furo de equalização de
pressão, localizado no ponto médio da largura C.
2. A Tolerância destas dimensões é +0, -0.015”
3. A Tolerância destas dimensões é +0.02”, - 0.
Tolerâncias:
• Diâmetro externo OD: +0.020”, -0.
• Largura A: +0.008”, -0. A variação da largura em todo o perímetro do anel não
pode exceder de 0.004”
• Largura C: +0.006”, -0.
• Altura CH: +0, -0.03”
• Altura H: +0.008”, -0. A variação da altura em todo o perímetro do anel não pode
exceder de 0.004”
• Raio R: ± 0.02”
• Ângulo de 23o : ± 0.5o.
• Furo D: ±0.02”
199
Anexo 9.2 (Continuação )
Tabela de Aplicação dos Anéis RX
Número do Anel Classe de Pressão e Diâmetro Nominal - API 6B
RX 720 - 960 - 2000 2900 3000 5000
RX-20 1½ 1½ 1½
RX-23 2
RX-24 2 2
RX-25 3 1/8
RX-26 2½
RX-27 2½ 2½
RX-31 3 3
RX-35 3
RX-37 4 4
RX-39 4
RX-41 5 5
RX-44 5
RX-45 6 6
RX-46 6
RX-47 8
RX-49 8 8
RX-50 8
RX-53 10 10
RX-54 10
RX-57 12 12
RX-63 14
RX-65 16
RX-66 16
RX-69 18
RX-70 18
RX-73 20
RX-74 20
RX-82 1
RX-84 1½
RX-85 2
RX-86 2½
RX-87 3
RX-88 4
RX-89 3½
RX-90 5
RX-91 10
RX-99 8 8
RX-201 1 3/8
RX-205 1 13/16
RX-210 2 9/16
RX-215 4 1/16
200
Anexo 9.3
Dimensões para Ring-Joints Tipo BX em polegadas
201
Anexo 9.3 (Continuação)
Dimensões para Ring-Joints Tipo BX em polegadas
1. Para todos os anéis é necessário apenas um furo de equalização de pressão,
localizado no ponto médio da largura C.
Tolerâncias:
• Diâmetro externo OD: +0, -0.005”
• Altura H: +0.008”, -0. A variação da altura em todo o perímetro do anel não pode
exceder de 0.004”
• Largura A: +0.008”, -0. A variação da largura em todo o perímetro do anel não
pode exceder de 0.004”
• Diâmetro ODT: ± 0.002”
• Largura C: +0.006”, -0.
• Furo D: ±0.02”
• Altura CH: +0, -0.03”
• Raio R: de 8% a 12% da altura do anel H.
• Ângulo de 23o : ± 0.25o.
10
JUNTAS CAMPROFILE
1. INTRODUÇÃO
Com o avanço tecnológico dos processos, são exigidas juntas para aplicações
em condições cada vez mais rigorosas, obrigando o desenvolvimento de novos produtos
para atender estas exigências. O tipo de junta considerado clássico para uso em
trocadores de calor é a chamada “Dupla Camisa Metálica” (Teadit Tipo 923), que
consiste em um enchimento macio revestido por dupla camisa metálica, conforme
mostrado na Figura 8.6.
Uma das característica das juntas para trocadores de calor é serem fabricadas
sob encomenda. Como estes aparelhos são construídos para atender as condições
específicas de troca térmica do processo, não existem dimensões e formatos
padronizados.
Um dos requisitos para que uma junta possa ser usada em pressões elevadas é
resistir aos apertos elevados, necessários para se conseguir uma vedação adequada. As
juntas “Dupla Camisa Metálica” em razão da sua construção, com um enchimento
macio, possuem boa capacidade de acomodação às irregularidades dos flanges.
Entretanto, esta característica vem em detrimento de uma maior resistência ao
esmagamento, não sendo, portanto, recomendáveis para trabalho com pressões de
esmagamento maiores que 250 MPa ( 36 000 psi ).
Uma das alternativas para pressões de trabalho elevadas é o uso das juntas
metálicas planas (Teadit Tipo 940), mostrada na Figura 9.2. As juntas tipo 940
apresentam diversos problemas para a sua fabricação e instalação. Este tipo de junta é
muito sensível a quaisquer danos nos flanges, em especial riscos ou falhas radiais.
203
Fabricadas com um metal ou liga maciço é evidente a dificuldade em escoar o
material para preencher as irregularidades normais dos flanges. As dimensões, muitas
vezes também obrigam a soldagem da junta, criando pontos de dureza elevada. Estes
pontos podem danificar os flanges ou não permitir o esmagamento uniforme da junta.
Figura 10.1
204
O perfil metálico serrilhado permite atingir elevadas pressões de esmagamento
com baixos apertos nos parafusos. A fina camada de Graflex® ou Quimflex® preenche
as irregularidades e evita que o serrilhado marque a superfície dos flanges. O efeito de
labirinto também é acentuado pelo Graflex® ou Quimflex®, criando uma vedação que
alia a resistência de uma junta metálica com a selabilidade do Graflex® ou do
Quimflex® .
2. MATERIAIS
Tabela 10.1
Limites de Pressão e Temperatura
Temperatura
oC Pressão de operação
Material
bar max
min max
Graflex® -240 650 250
Quimflex® -240 270 100
3. LIMITES DE OPERAÇÃO
205
4. CÁLCULO DO APERTO
Os valores de “m” e “y” para cálculo pela Norma ASME são mostrados na
Tabela 10.2 e os valores para cálculo pela Norma DIN estão na Tabela 10.3.
Tabela 10.2.
Constantes Para Cálculo ASME
Material m y-psi
Alumínio 3.25 5500
Cobre 3.50 6500
Latão 3.50 6500
Aço Carbono 3.75 7600
Monel 3.75 9000
Aços Inoxidáveis 4.25 10100
Tabela 10.3
Constantes Para Cálculo DIN
Fator Pressão de
da esmagamento Pressão de esmagamento - operação
Material
junta instalação MPa
m MPa
Mín. Máx.
100 200 300 400 500 600
σVU σVO
Alumínio 1.1 20 140 120 93
Cobre 1.1 20 300 270 195 150
Níquel 1.1 20 510 500 490 480 240
AISI 1006/1008 1.1 20 500 500 495 315
AISI 304/316 1.1 20 500 500 450 420 390 350
AISI 321 1.1 20 500 500 450 420 460 400 240
AISI 309 1.1 20 600 570 530 500
5. EXEMPLO DE APLICAÇÃO
O exemplo a seguir mostra o estudo para troca de uma junta maciça tipo Teadit
940 de aço inoxidável 304 por uma junta Camprofile com o mesmo aço e cobertura
de Graflex:
206
5.1. Dados do Trocador de Calor:
207
5.2.4. Força máxima nos parafusos, Fp m a x:
• A e = 1 787 mm2 - área resistiva dos parafusos
• σa = 172 MPa - tensão admissível nos parafusos
• Fp m a x = Ae σa
• Fp m a x= 1 787 x 172 = 307 364 N
5.3.3.1. Na instalação:
• FEimax = π d D b D σVO
• σVO = 500 MPa - tabela DIN 2505
• FEmax = π x 504 x 16 x 500 = 12 666 901 N
5.3.3.2. Na operação:
• FOimax = FOmax + Fi
• FOmax = π d D b D σBO
• σBO = 414 MPa - interpolado na tabela DIN 2505 para 280 oC
• FOmax = π x 504 x 16 x 414 = 10 488 195 N
• FOimax = 10 488 195 + 3 192 059 = 13 680 254 N
5.3.7.Torque máximo:
• Tmax = k d p Fpmax / n p
• Tmax = 0.2 x (50.8 / 1000 ) x 4 917 824 / 16 = 3 122 N-m
6. ACABAMENTO SUPERFICIAL
7. DIMENSIONAMENTO
209
Tabela 10.4
Folga entre a Junta e o Flange
Tabela 10.5
Tolerâncias de Fabricação
8. FORMATOS
As larguras padrão da junta, dimensão “B”, são 10, 13, 16 e 20 mm. Outras larguras
podem ser produzidas sob consulta.
Por ocasião da edição deste livro ainda não existia uma norma para este tipo de
juntas publicada pela ASME. Entretanto, existem várias propostas e estudos.
A Figura 10.2 mostra a forma construtiva mais comum, com uma área de
vedação serrilhada com cobertura de Grafite Flexível (Graflex) ou PTFE e anel de
centralização.
210
Figura 10.2
Os diâmetros das juntas para flanges ASME B16.5 estão mostradas no Anexo
10.1. As demais dimensões estão na Tabela 10.6.
Tabela 10.6
Dimensões de Fabricação
Dimensões (polegadas)
Característica
Mínimo Máximo
Espessura do Anel de Vedação 0.115 0.131
Espessura do Anel de Centralização 0.024 0.035
Espessura da Cobertura 0.015 0.030
Passo das Ranhuras 0.03 0.06
9.2 MARCAÇÃO
211
Anexo 10.1
Dimensões de Juntas Camprofile para flanges ASME B16.5
Tolerâncias:
• Diâmetro interno do anel de vedação:
o DN ½” a DN 8": ± 0.03 pol
o DN 10" a DN 24": ± 0.06 pol
• Diâmetro externo do anel de vedação:
o DN ½” a DN 8": ± 0.03 pol
o DN 10" a DN 24": ± 0.06 pol
• Diâmetro externo do anel de centralização: ± 0.03 pol
212
Anexo 10.2
Códigos dos materiais para Juntas Camprofile para flanges ASME B16.5
Material Código
Anéis de Vedação e Centralização
Aço Carbono CRS
Aço Inox 304 304
Aço Inox 304 L 304 L
Aço Inox 309 309
Aço Inox 310 310
Aço Inox 316 316 L
Aço Inox 317 L 317 L
Aço Inox 347 347
Aço Inox 321 321
Aço Inox 430 430
Monel 400 MON
Niquel 200 NI
Titanio TI
Hastelloy B HAST B
Hastelloy C HAST C
Inconel 600 INC 600
Inconel 625 INC 625
Inconel X-750 INX
Incoloy 800 IN 800
Incoloy 825 IN 825
Zirconio ZIRC
Cobertura
Graflex FG
PTFE PTFE
213
214
CAPÍTULO
11
JUNTAS
PARA ISOLAMENTO ELÉTRICO
1. CORROSÃO ELETROQUÍMICA
215
Figura 11.1
Tabela 11.1
Série eletrolítica em água salgada
Figura 11.2
217
Todos os componentes do sistema estão dimensionados para uso em flanges
ASME B16.5.
Materiais da junta:
• Resina fenólica reforçada com 3.2 mm de espessura ou resina fenólica
reforçada com 2 mm de espessura, revestida, em ambas as faces de vedação,
com Neoprene de 0.5 mm de espessura.
• Papelão Hidráulico de acordo com as recomendações do Capítulo 4 deste livro.
Figura 11.3
218
3.2. JUNTAS PLANAS TIPO F
São projetadas de modo que o seu diâmetro externo seja um pouco menor que
o diâmetro do círculo de furação dos flanges, tocando, portanto, nas buchas de
proteção dos parafusos. São mais econômicas que o tipo E. Sempre que houver perigo
de material estranho penetrar entre os flanges, é necessário protegê-los
adequadamente. A Figura 11.4 mostra um sistema típico de junta F.
Figura 11.4
São juntas de isolamento fabricadas para uso em flanges com canal para Ring-
Joints. O tipo RJD 950 tem forma oval e o RJD 951 octogonal. Sempre que houver
perigo de materiais estranhos penetrarem entre os flanges, estabelecendo contato
219
elétrico, é necessário protegê-los adequadamente. A Figura 11.5 mostra um sistema
típico de juntas RJD.
Material da junta: resina fenólica reforçada.
Dimensões: conforme norma ASME B16.20, mostrada no Capítulo 9.
Figura 11.5
220
3.5. ARRUELAS DE ISOLAMENTO
221
222
CAPÍTULO
12
INSTALAÇÃO
E EMISSÕES FUGITIVAS
1. PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO
2. APLICAÇÃO DO APERTO
4. CAUSAS DE VAZAMENTOS
Figura 12.1
6. CARGA CONSTANTE
226
• tensão. Estudos mostram que, quando o sistema estabiliza, há uma redução de 5%
a 10% da tensão inicial.
• Relaxamento por temperatura: parafusos usados em elevada temperatura tendem
a relaxar com o tempo. O valor deste relaxamento depende do material,
temperatura e tempo de exposição.
• Vibração: sob vibração severa os parafusos tendem a relaxar podendo ocorrer até
mesmo o perda total do aperto.
• Aperto não simultâneo: normalmente os parafusos são apertados em etapas
usando seqüência cruzada. Desta forma, quando um parafuso é apertado o seus
vizinhos perdem um pouco da tensão. Se o aperto for simultâneo este fenômeno é
minimizado.
• Expansão térmica: com a mudança da temperatura ambiente para a de operação
ocorrem dilatações no conjunto. Como a junta e o flange estão em contato com o
fluido e os parafusos estão mais distantes ocorrem gradientes de temperatura e de
dilatação. O mesmo acontece quando sistema é desligado. Estas expansões e
contrações térmicas provocam o relaxamento do conjunto.
• Ciclo térmico: quando o sistema opera com variações de temperatura, ou é
desligado com freqüência, o relaxamento provocado pelas dilatações e contrações
térmicas é aumentado.
Figura 12.2
227
6.1 SITEMA TEADIT LIVE LOADING
Figura 12.3
O LIVE LOADING não corrige problemas de vedação mas, por outro lado,
mantendo o valor da força de aperto, reduz significativamente os problemas de
vazamento em situações críticas.
228
com o valor de torque tabelado o parafuso fica com 414 MPa (60 000 psi), 310 MPa
(45 000 psi) ou 207 MPa (30 000 psi), dependendo do sistema escolhido. O valor da
força exercida pelo conjunto parafuso/mola ao atingir o torque também está indicada
na tabela do Anexo 12.2.
A montagem nos flanges deve ser a indicada na Figura 12.3, com uma mola de
cada lado do flange. Ao montar observar rigorosamente a posição da mola, a sua
superfície mais elevada deve ficar para o lado da porca ou da cabeça do parafuso. Se
a montagem não for como mostrado, o valor da força exercida pela mola não será o
indicado. Ao atingir o torque recomendado a mola deve estar plana. Importante: os
valores de torque são válidos para parafusos novos e bem lubrificados.
Para flanges de equipamentos, tais como trocadores de calor, que trabalham com
ciclo térmico, temperaturas elevadas e fluidos muito perigosos, pode ser necessário a
instalação de mais de duas molas por parafuso. Neste caso, a Teadit deve
ser consultada, para calcular o número de molas, que vai depender das condições
específicas de cada caso.
7. EMISSÕES FUGITIVAS
229
O controle da Emissões Fugitivas desempenha também um importante fator na
prevenção de acidentes. Os vazamentos não detectados são grande parte das causas
dos incêndios e explosões nas indústrias.
Os EUA foram o primeiro país a estabelecer um controle efetivo sobre as
Emissões Fugitivas através do Clean Air Act Amendments (CAA), estabelecido 1990
pela Evironmental Protection Agency (EPA) em conjunto com as indústrias. O CAA
estabeleceu a relação dos Poluentes Voláteis Nocivos do Ar (Volatile Hazardous Air
Poluents), conhecidos pela sigla VHAP. É necessário também controlar qualquer
outro produto que tenha mais de 5% de um VHAP em sua composição.
0.733
Vazamento = 0.02784 (SV ) g / hora
0.733
Vazamento = 0.02784 (SV ) = 0.02784 (50000.733) = 14.322 g / hora
230
Anexo 12.1
Seqüência de Aperto
231
232
Anexo 12.2
Sistema LIVE LOADING para Flanges
233
234
CAPÍTULO
13
FATORES DE CONVERSÃO
235
236
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