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r
(n.t.)
e
curadoria ALINE DAKA
artistas da edição
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[Diane Victor]
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HOMENAGEM
[Julia
Julia Margaret Cameron]
Cameron
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(n.t.
Convite
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| Diane Victor
Além da zona de conforto
Aline Daka
C
omo deslocar o ser humano do lugar Com grande controle técnico, repro-
de aparências e projeções que ocupa, duziu realisticamente um conjunto
e fazê-lo observar os frutos do que de rostos trazidos do momento fatal,
chama “ordem” na linha bamba de como imagens da morte. São rostos
sua “humanidade”? Essa “ordem” que, de pessoas que morreram atualmen-
em síntese, representa o conjunto de te na África do Sul vítimas da vio-
suas atitudes que formam seus sis- lência urbana, de atentados crimi-
temas de relações e conflitos. Como nais. Intitula-se: “Mortes recentes”.
provocar seu olhar ao próprio entor- São cabeças flutuantes, fantasmagó-
no e fazê-lo observar aquilo que faz ricas, mas em vez de leveza possuem
e aquilo que sofre ou a que está su- peso, sustentam uma densa carga de
jeito? Como fazê-lo prestar atenção dor e realismos contendo uma vida
em suas responsabilidades e depen- delirante em cada aparição. Como se
dências? Em Diane Victor esse olhar Diane trouxesse esses sobreviventes
para si próprio é como o olhar para de volta aos lugares obscuros do sub-
o outro. O outro que, por suposto, consciente de nossa sociedade, para
também é o eu. Como carregar, en- lhes devolver a expressão (e a nós,
tão, esta carga reflexiva e suportá-la? talvez, um retorno ou um acesso à
Diane reage e, de forma simbólica, própria sensibilidade).
transporta-a de volta ao mundo como Por meio dessas imagens, ela nos
exercício de investigação em arte. coloca em questão a responsabilida-
As gravuras e desenhos de Diane. de humana para com a vida, e sob
Arte como exercício de catarse: e- estado de choque, faz emergir uma
xorcismos. Demônios de nossas ir- espécie de culpa coletiva em uma
responsabilidades e ironias ameniza- sociedade que guarda a violência
dos? Uma espécie de ritual que nos como articulação cotidiana de poder
oferece uma outra chance? (mascarando suas atrocidades).
Diane realizou uma série de dese- O fogo, que desenha as cicatrizes
nhos figurativos com chamas de vela. de uma situação urgente, conserva
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suas metáforas como (auto) conhe- Porém, ela diversifica os métodos,
cimento. A artista, assim, parece ex- fazendo combinar o sentido de suas
perimentar com as simbologias dos imagens com a técnica utilizada para
materiais que utiliza para expandir elaborá-los. “Desastres da Paz” é uma
seus meios de desenhar. As marcas coletânea de gravuras e desenhos
de fuligem, as queimaduras do fogo e iniciada em 2001 que reúne imagens
os traços da fumaça não são gravados sórdidas e de destruição sem conces-
nas telas, e a artista não utiliza ne- sões. Surgiu como resposta direta às
nhum meio para preservar o dese- notícias de atrocidades cometidas na
nho no suporte. Essas imagens con- África do Sul desde a mudança de
servam sua vulnerabilidade a qual- regime em 1994.
quer aproximação física ou interven- Influenciada pelas gravuras de Go-
ção do tempo. O desenho é efêmero ya, os “Desastres da Guerra”, Diane
e frágil como a presença humana no ilustra horrores recorrentes, cometi-
dos em uma época “de paz” em ex-
pressões gráficas como notas jornalís-
ticas, que evocam o ritmo narrativo
dos quadrinhos. O que soa como fic-
ção é, na verdade, representação do
impossível de acontecimentos trági-
cos do cotidiano. Misturando histó-
rias verdadeiras, compõe quadros mí-
ticos. Drástica, com nítido humor
negro e focalizando ironias, constrói
cenas violentas, em que os persona-
Fumaça 6,
da série Mortes recentes (2006) gens se degradam fisicamente e são
submetidos a rituais de sofrimento
mundo. E susceptível, delimita a sua como condição fatal. O corpo hu-
natureza perecível. A figura humana, mano exposto ao caos de seu meio.
sagrada, mas extenuada. Explícita em A artista aponta a natureza humana
seus limites, sempre como paradoxo em sua obscuridade, superando con-
e inevitavelmente marcada por inte- ceitos bipolares, tais como “opresso-
rações com o mundo. A imagem que res e vítimas” ou “bons e maus”, to-
surge investigada em toda sua maté- dos sujeitos a ambiguidades.
ria. Pele do desenho, pele dos senti- Diane é uma artista sul-africana
dos, pele das representações, pele do com uma forte identidade visual co-
mundo. Como se por meio da quei- municante. Sem fingir respirar o que
ma, ela pudesse devolver a memória, não é a imagem do seu tempo, ela
devolver a fala a esses rostos que, em vinga um estudo gráfico que surge
contrapartida, dirigem-se semelhan- para marcar as expressões do veros-
tes para os nossos. símil. Veracidades que vêm como
Outras séries de Diane também loucura, como consequência, fatali-
são graves nos temas que abordam. dade e metáfora. Ela assume a gravi-
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dade do nosso contemporâneo, con- densos negros dos animais e as suti-
sut
fronta e explora os seus acidentes. lezas de detalhes das cidades em cha-
cha
Suas representações possuem fortes mas formam combinações
combinaçõe inespera-
críticas sociais em seu conteúdo e das para além do desconforto que
trazem propostas técnicas pioneiras. instauram. Ações e conceitos vivos,
Extremos, os desenhos gravados sur- complementares entre
en si.
gem como críticas figuradas, catali-
zadoras de contradições e remexem
na aparência humana de maneira
profunda e escandalosa, remoendo
suas bases de sustentação. Sua obra
faz um diagnóstico que supera pro-
blemas isolados que ocorrem na
África do Sul e os transcende à con-
dição humana. Nela, a humanidade
está em questão, vai e vem como Diane Victor, finalizando mais uma obra
da série Retratos de Fumaça.
refém de sua própria coexistência.
Para uma exposição em 2003 cha- Diane encontra expressividade no
mada “Transcender”, na Galeria Good- caos do espírito humano, manifesta-
manifest
man, em Johannesburg, a artista a- do na imagem do seu corpo, do seu
presentou uma série de imagens cotidiano e da sua relação com os
emblemáticas em obras de grande demais. Enquanto a artista experi-
exper
dimensão. Um conjunto de gravuras menta, figurações se insurgem como
traz imagens revoltas de cavalos fora manifestos e técnicas alternativas ex-
de controle sobrevoando cidades pandem o olhar para desenho e o
destruídas, ardendo em conflito, nu- gravado. A artista plástica pode nos
ma visão apocalíptica. As figuras deixar perplexoss com suas imagens
ima
humanas são perturbadoras, ora apa- construídas como indagação, pois ela
recem montadas ou amarradas nos realiza um trabalho que é a afirma-
afirm
animais em fúria ora se encontram ção dessas possibilidades de reflexão
no interior do próprio animal, como em arte nos dias de hoje.
que geradas por ele. A presença hu- Diane Victor vive e trabalha na
mana no âmago desse animal gera África do Sul, e atualmente está nos
inquietação e estranhamentos, e pa- EUA realizando exposições e confe-
conf
rece alertar para algo que nos une à rências sobre suas técnicas. A seleção
natureza do animal, e nos solicita de obras a seguir é uma pequena
qualquer coisa num gesto silencioso. mostra das que estão correndo o
Essa série de gravuras mistura técni- mundo.
cas digitais e tradicionais forçando
limites de impressão, gerando efeitos
gráficos carregados de contrastes. Os
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Mostra Virtual
Modus operandi:
retratando transcendências
"Eu não posso simplesmente deixar que questões como raiva e angústia me isolem.
isolem
Elas fazem parte do meu leque de escolhas e um elemento da minha consciência social
é desejar sacudir as pessoas ou fazê-las
las dar um passo além de sua zona de conforto".
D.V.
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FAULCONER GALLERY
4 cavalos atormentados, 2009
Gravura e impressão digital
Série Transcender
GOODMAN GALLERY
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TAALATLAS 3
TAALATLAS 5
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TAALATLAS 17
TAALATLAS 26
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DESASTRES DA PAZ 1
DESASTRES DA PAZ 2
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DESASTRES DA PAZ 6
DESASTRES DA PAZ 8
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Dançarino, 2008 Sombra de um boxeador, 2009
Cinzas de carvão Cinzas de carvão
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Transcender V, 2010 Deuses manchados, 2004
Cinzas e pó de carvão Cinzas e pó de carvão
Série Transcender Série Deuses manchados
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Nossa Senhora das Nódoas, 2010
Litografia com duas cores
Série Transcender
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Fumaça 15 Fumaça 35
Fumaça 36 Fumaça 47
Fumaça em papel
Série Retratos de Fumaça, 2005
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Consumidor violento, 1999
Pastel e carvão sobre papel
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Consumidor violento, 1999
Pastel e carvão sobre papel
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Consumidor violento, 1999
Pastel e carvão sobre papel
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(n.t.
Homenagem
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| Julia Margaret Cameron
Da atemporalidade das fotografias
sépias d’outrora
Aline Daka
O
que é o Universal, que quando acon- alguma maneira, sentimos pertencer
tece sabemos reconhecê-lo para, em e proceder... Mas será que podere-
seguida, nele nos reconhecermos? mos corresponder plenamente às fo-
Longe demais mas também perto tografias de outrora desde o lugar
demais... O encantamento das foto- que estamos? Os contrastes, eles po-
grafias antigas: que fascínio nos re- deriam nos aproximar? Ainda que
servam com seus aspectos de curio- talvez não possamos descobri-las por
sidades e estranhamentos? Elas se meio de semelhanças estéticas no
fazem irresistíveis afirmando mu- nosso cotidiano contemporâneo ou
danças, perdas e testemunhando aos que não tenhamos conhecimento das
nossos desejos as nossas possibilida- histórias que elas possam represen-
des de permanência? O que há nas tar: as fotografias de época se fazem
fotografias de época que as tornam surpreendentemente próximas. E,
tão compreensíveis apesar de preser- existe um lugar, onde imagens sur-
varem a imagem daquilo que já foi, gem vencendo a barreira do tempo,
marcando irrealidades e distâncias? um lugar onde este diálogo atempo-
Algum aspecto familiar naquilo que ral é mantido, residência das expres-
representam? O que pode ser re- sões humanas. É onde encontramos a
conhecido pelo imaginário? Aquilo fotografia de Julia Margaret Came-
que, em contrapartida, poderá facil- ron, seja pela inquietação imagética
mente estimulá-lo? ou filosófica que a fotografia dela
Podemos encontrar essas imagens possa provocar... seja pela carga de
em tom sépia em nossas memórias sentimentos e grandezas humanas
mais profundas, como num sonho, que possa despertar ou testemunhar.
como num álbum de fotografias que,
há muito guardado, registra alguma De onde estamos para Cameron:
parte importante de nossas origens... possibilidades.
como se pudéssemos, a partir delas,
fazer um mapeamento, ainda que Uma fotografia antiga: veladuras
fragmentado, do passado, ao qual, de como a pele de um mundo que gu-
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arda seus segredos. Duas crianças se demos a verdade desse beijo nessa
beijam apaixonadamente numa at- imagem. Podemos os sentir de diversas
mosfera etérea. Espantosa pureza em maneiras suas emanações, mesmo
sensualidade. Corpo, mas espírito. em nosso tempo.
Poderiam ser meninos, ou meninas, See quisermos tocar os elementos
poderiam não pertencer a nenhum que rondaram a realização
realiza da foto-
lugar, a tempo algum. As vestem ca- grafia a fim de nos aprofundarmos
em ondulantes pelo gesto, como os para além das impressões que com- co
cabelos. Seus corpos esmaecem pen- põem o seu fascinante emotivo, pó-
didos pelo beijo, pela força simbólica deremos, imaginativamente, chegar
dele. Morte? Talvez o aspecto antigo ainda mais perto de Cameron, assim,
desse sentimento, os efeitos no tra- a partir dela, de onde acreditamos
tamento da fotografia, a sua fronteira encontrá-la...
la... A memória, refletida e
entre o real e o sonho atravessados re-inventada
inventada pela arte.
pelo tempo nos remetam à Morte.
Síntese.
íntese. Falamos de uma fotografia
Mas Cameron provavelmente estaria
de técnica complexa, (al) química,
motivada pelo tema com o qual ela
manual, multi-instrumental
instrumental e, por is- is
intitulou a foto:
so, constantemente sujeita a irregula-
irregul
ridades ou experimentações. Traba- Trab
lho que demanda largo tempo de ex- ex
posição e de revelação, de manipula-
ção ― um tempo que não conhece- conhece
mos, que parece que não sabemos
mais esperar. Uma arte nova questi- quest
onada enquanto arte: a fotografia e
seus negativos que revolucionam os
meios de reprodução geralmente ins- ins
trumentalizados
talizados na gravura. Século
XIX. O que viria a ser o Pictorialis-
Pictoriali
“As rolinhas” (1864) mo: a fotografia como pintura se- s
Arquivo (n.t.)
gundo padrões temáticos e de com- co
posição para elevar--se ao estatuto de
“As rolinhas”. Duas rolinhas, sím- Arte. Simbolismos: sensibilidade es-
bolos bíblicos de amor devoto a piritual. Pré-Rafaelismo.
Rafaelismo. Contempla-
Contempl
Deus. A essência do tema é evocada ção. Representação. Teatralidade.
pela fotografia que assegura seu diá- Artificialidade. Literatura.
teratura. Ilustração.
logo e se abre a novas possibilidades. Metáfora. Melancolia. Drama. Tra- Tr
As fotografias de Cameron parecem gédia. Morte. Morte enquanto poe- po
ser motivadas por essa essência, sia e beleza, enquanto transição e
transpondo o seu sentido particular. eternidade, enquanto alegoria dos
O amor. O amor que consegue ser poderes do espírito e de Deus. Vida
pleno e humano. O humano que enquanto dedicação do amor huma- hum
consegue ser espiritual. Compreen-
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no. Caridade cristã. Relações. Ro- cender os destinos. Cameron conse-
cons
mantismos. Inglaterra. Convenções gue feitos grandiosos em registros
registro de
de uma sociedade onde a família expressões de homens, mulheres e
redescobre as suas hierarquias em crianças, e muitas vezes em grupo.
meio às fábricas e as relações de in- Em cada rosto retratado ela faz uma
teresse para com as colônias. Estran- descrição profunda do caráter de
geirismos. Para a mulher: a família, suas emoções sem, com isso, reduzir
os filhos, os empregados, os amigos suas imagens em apelações contem-
conte
poetas, a casa. Todos disponíveis co- plativas. Pormenores do interior hu-
hu
mo modelos. A mulher que trans- mano são revelados
evelados em plena pe-p
forma a todos por meio da lingua- numbra. E dessa maneira, a fotogra-
fotogr
gem: na família as mulheres se con- fia passa a falar por meio de sensa-
sens
vertem em madonas, empregadas ções, questionando a temporalidade
tornam-se personagens femininas dos seus valores.
que se tornam protagonistas de obras
literárias. As crianças viram anjos,
metáforas do amor, da morte e da
redenção. Os amigos poetas viram
poesia. A casa que vira atelier... Es-
tranhamentos. A mulher é re-inter-
pretada, os mitos de compaixão sur-
gem a partir dela, é dada a formação
da sua própria leitura de mundo.
Cameron é hoje reconhecida como
excêntrica precursora da fotografia
artística, lembrada por imagens sen-
sibilizadas pelos seus efeitos de uso Cameron com os filhos, Henry
de foco suave ou desfoque em algu- Herschel Hay e Charlie Hay
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de transcendência. O poder sugesti- rias, e estórias, contadas, lidas, vistas,
vo dessas imagens é a força que elas vividas, desejadas... e em muitas de-
exercem em nossas memórias, nós las poderemos encontrar Cameron.
enquanto seres humanos saturados
de imagens. Sabemos de tantas histó-
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Mostra Fotográfica
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DIMBOLA MUSEUM
Annie, 1864
[Primeira fotografia de Cameron. Modelo: Annie Wilhelmina Philpot]
NATIONAL MUSEUM OF PHOTOGRAPHY, FILM & TELEVISION, BRADFORD
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Beatrice, 1866
[Estudo para Beatrice Censi. Modelo: May Prinsep]
HULTON ARCHIVE, LONDRES
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Dias de Água-doce, 1870
[Modelos: Claud Anson, Florence Anson e menino desconhecido]
THE MARJORIE AND LEONARD VERNON COLLECTION, LOS ANGELES
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A Noviça e a Rainha, 1874
Página | 30
O Astrônomo, 1867
[Foto do astrônomo e matemático inglês John Herschel]
HULTON ARCHIVE, LONDRES
Página | 31
O Diálogo, 1866
[Modelos: Mary Ann Hillier e May Prinsep]
NATIONAL MUSEUM OF PHOTOGRAPHY, FILM & TELEVISION, BRADFORD
Página | 32
Príncipe Alámayou, 1868
[Foto de Déjatch Alámayou, filho do Rei Teodoro da Abssínia]
HULTON ARCHIVE, LONDRES
Página | 33
Eu espero, 1872
[Modelo: Rachel Gurney]
THE J. PAUL GETTY MUSEUM, LOS ANGELES
Página | 34
As rolinhas, 1864
[Modelos: Alice Jessie Keown e Elizabeth Keown]
NATIONAL PORTRAIT GALLERY, LONDRES
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O Sussurro da Musa, 1870
[Foto do pintor inglês George Watts]
HULTON ARCHIVE, LONDRES
Página | 36
Retrato de Charles Darwin, 1881
[Foto do naturalista britânico]
HULTON ARCHIVE, LONDRES
Página | 37
Vivien e Merlin, 1874
[Modelos: Agnes Mangles e Charles Hay Cameron]
SAINT LOUIS ART MUSEUM
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Aline Daka dedica-se ao desenho, à ilustração de livros e escreve. Formanda
(n.t.)| em Artes Visuais pela UFRGS com passagem pela UFBAUL – Lisboa (2009-
CURADORIA 2010). Exposições coletivas no Brasil, em Portugal e na Espanha. Individual
em Porto Alegre (2009). Atualmente trabalha na produção de uma exposição
coletiva e prepara ilustrações/desenhos para três publicações brasileiras, uma
HQ e dois livros, com lançamento para 2011.
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[Diane Victor]
www.art.co.za/dianevictor
(n.t.)
www.notadotradutor.com/galeria
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