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“Thoth, era o escriba dos Deuses, o inventor da escrita, e no Antigo Egito era
normalmente representado com a cabeça de pássaro - Íbis –
Alguns papiros referem que Thoth foi o arquiteto das Grandes Pirâmides de Gizé, em baixo
das quais ele construiu um sistema de túneis onde deixou guardada a real história do
Egito. Diz a Tradição que a verdadeira história da criação foi gravada em lâminas de
esmeraldas, sabemos que apenas uma delas foi encontrada. As demais só virão a serem
descobertas em momento oportuno. Diz a Tradição que esses documentos, embora
continuem enterrados sob a Esfinge, “podem ser vistos pelos olhos dos iniciados como um
portal aberto para a verdade antiga”.
O estudo da Primeira Câmara tem como meta levar o discípulo até o Primeiro Portal das
12 Câmaras de Conhecimentos – Câmaras de Amenti.
Tudo está plasmado nestas câmaras, nestes locais criados para guardar todos os
segredos, todas as verdades, todas as respostas a todas as perguntas, todas as soluções.
Desde os mais SAGRADOS escritos de Salomão, Hermes, Apolónio, Pitágoras, Zaratustra
e muitos outros, todos foram salvaguardados em locais fisicamente fora do que a
humanidade julga ser a sua localização.
Além disso, nestes estudos, a pessoa tem contato com os princípios básicos da Cabala e
também percebe os planos da ilusão da creação mental do Mundo Imanente.
Na Segunda Câmara, o discípulo toma ciência de que vive cercado de códigos conceituais,
os quais estabelecem os escrúpulos e conceitos de “errado” e “certo”, estabelecidos pela
sociedade, pela família, pelas doutrinas filosóficas e religiosas e por si mesmo. A pessoa
deve chegar à conclusão segundo a qual existe mergulhada num oceano de preconceitos.
Deve aprender a separar o significado das Leis Divinas e das leis humanas.
Isso é importante, pois, visto que o mundo é um artifício mental, é imprescindível que se
tenha ciência do que seja a mente e, especialmente, do julgo que ela impõe aos seres.
A partir desta Câmara, começamos a sentir mais intensamente que somos prisioneiros do
jugo da mente. Entenderemos que, dentro do Mundo Imanente, não podemos destruir a
mente sem que destruamos a própria existência.
Examina-se como ela se apresenta e como atua, como pode ser adquirida, conservada,
eliminada e, especialmente, como pode ser direcionada.
A Quarta Câmara é uma Câmara em que é revelado que o Universo é “predador”, existindo
uma competição ferrenha entre muitas estirpes de seres em torno de captação de energia.
No mundo das relações humanas, a moeda pode ser o “dólar” ou o “euro”, mas, no
Universo, é a energia.
Examina-se como ela se apresenta, e como atua, como pode ser adquirida, conservada,
eliminada, e especialmente o como pode ser direcionada. Cabe nessa câmara entender
que o ser vivo em geral, e o humano em particular, depende diretamente da energia, e que
todos os processos, desde o nível intelectual ao físico, dependem dela.
É na Quarta Câmara que se estudam as várias categorias de “sugadores de energia” e
os meios que permitem percebe-los, e evitar a ação predatória deles.
O objetivo do estudo de Quarta Câmara, mais do que descrever as manipulações
energéticas, visa fazer com que a pessoa possa acumular energia sutil importante para
todas as aplicações possíveis, sendo a principal delas a capacidade de libertá-la a pessoa
do mundo predador em que vive. Não existe outro meio para a libertação a não ser ter
energia.
É a Câmara que nos mostra que tudo quanto há está plasmado como imagens virtuais-
mentais naquilo que denominamos “NADA”.
Na Sexta Câmara, o discípulo verá que a natureza de sua própria mente, além de enganá-
lo a todo instante, é parte integrante e, ao mesmo tempo, constitui o Mundo Imanente.
A Sétima Câmara tem o nome de “Câmara da Libertação”, devido ao fato de que somente
aquele que chegou a esse nível tem condições de aproximar-se mais da libertação do jugo
da ilusão do mundo. Contudo, não basta chegar nessa Câmara em nível de intelecto. O
importante é atingi-la em nível de vivência. Em outras palavras, aquilo que foi estudado na
Quarta Câmara deve ser posto em prática.
A Sétima Câmara diz respeito à creação mental. Ao chegar a este patamar, a pessoa deve
ter um grande reserva de energia e especialmente aprender a manipulá-la. Não adianta
muito chegar à Sétima Câmara sem ter a capacidade de manipular a energia. É essa
capacidade que faculta o ser a libertar-se do “mundo predador”. Por isso, a Sétima Câmara
é denominada “Câmara da Libertação”.
Contudo veremos, em outro momento, que a concretude das coisas é apenas a relação
perceptiva e sinestésica entre os seres os níveis vibratórios adequados aos seus mundos.
É a energia o elemento que controla tudo no processo da ilusão. Dentro do Mundo
Imanente, para que algo seja obtido, requer apenas quatro elementos fundamentais:
intencionalidade, concentração mental, visualização mental e energia. Isso permeia toda a
Magia, a Alquimia, o mentalismo e muito mais. Coisa alguma se consegue sem que se
tenha energia. As práticas de Alquimia, de Magia e do mentalismo requerem
sistematicamente energia. Tudo isso pode se fazer sentir de forma aleatória, sem que a
pessoa tenha o domínio da situação, sem conhecimento de causa. São fenômenos que
acontecem naturalmente. Mas é a energia o elemento dinâmico que dá o poder pessoal.
Por isso, a pessoa que sabe e quer agir com conhecimento de causa busca
permanentemente ampliar o seu gradiente de energia. Podemos dizer que é a Quarta
Câmara o patamar que fornece os meios para o incremento energético, ao qual vai ser
fundamental nas práticas da Sétima Câmara. Sem os frutos colhidos na Quarta Câmara, a
Sétima apenas serviria como conhecimento sem aplicação alguma, o que poderia levar a
pessoa a duvidar dos ensinos desta Câmara e mesmo de outras. A rigor, somente aquele
que tenha adquirido poder pessoal e disponibilidade abundante de energia merece ser
admitido à Sétima Câmara. Do contrário, será apenas um curioso em busca de
informações. O alvo básico da Sétima Câmara é a “creação mental”, quer seja ao nível do
micro até o nível do macro. É a essa Câmara aquela que conduz o ser à condição de
creador, condição essencial para libertar-se do domínio da ilusão de mundo, da
multiplicidade e da descontinuidade. Outro alvo muito importante da Sétima Câmara é o
domínio do sonhar. O discípulo entenderá que muitos “sonhos” são efetivas vivências de
outros níveis existenciais. O estudo da Sétima Câmara deve ser iniciado com um
aprofundamento do conhecimento da natureza do Universo, com ênfase para o aspecto
virtual de toda a existência aceita como “realidade” pelos não Iniciados.