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Doze Câmaras de Amenti

“Thoth, era o escriba dos Deuses, o inventor da escrita, e no Antigo Egito era
normalmente representado com a cabeça de pássaro - Íbis –

Alguns papiros referem que Thoth foi o arquiteto das Grandes Pirâmides de Gizé, em baixo
das quais ele construiu um sistema de túneis onde deixou guardada a real história do
Egito. Diz a Tradição que a verdadeira história da criação foi gravada em lâminas de
esmeraldas, sabemos que apenas uma delas foi encontrada. As demais só virão a serem
descobertas em momento oportuno. Diz a Tradição que esses documentos, embora
continuem enterrados sob a Esfinge, “podem ser vistos pelos olhos dos iniciados como um
portal aberto para a verdade antiga”.

Os túneis são corredores subterrâneos onde estão guardadas as “tábuas esmeraldinas”.


Os mais proeminentes são em número de doze que, por sua vez, ramificam-se em todas
as direções. Diz a Tradição que o Iniciado deve seguir cada um dos corredores e que no
fim de cada um deles acha uma tábua de esmeralda.

No Hermetismo, , são 12 Câmaras Estas representam os graus de conhecimento e


simultaneamente as temáticas de que esse conhecimento trata – Cabala, Magia,
Astrologia, Numerologia, Geometria Sagrada, Filosofia Sagrada, Alquimia, entre outros
temas. Estas câmaras existem fisicamente e simultaneamente existe, como em tudo do
plano denso, uma réplica exata, no plano imaterial.

O estudo da Primeira Câmara tem como meta levar o discípulo até o Primeiro Portal das
12 Câmaras de Conhecimentos – Câmaras de Amenti. 

Tudo está plasmado nestas câmaras, nestes locais criados para guardar todos os
segredos, todas as verdades, todas as respostas a todas as perguntas, todas as soluções.
Desde os mais SAGRADOS escritos de Salomão, Hermes, Apolónio, Pitágoras, Zaratustra
e muitos outros, todos foram salvaguardados em locais fisicamente fora do que a
humanidade julga ser a sua localização.

O acesso a todas ou parte destas câmaras de SABER ARCANO ao nível imaterial, é


garantido pelas hierarquias que acompanham a evolução da humanidade.

A primeira delas chamada de Câmara do Buscador (Busca-dor).


 
Na Primeira Câmara, a pessoa toma ciência dos princípios e das condições que regem o
Universo, especialmente a sua natureza mental. Na realidade, faz- se necessário um
amadurecimento psíquico progressivo, além de um estabelecimento de diversos
questionamentos sobre a natureza de tudo quanto existe.
É na Primeira Câmara que a pessoa tem ciência dos sete níveis da creação, toma
conhecimento dos Princípios Herméticos e também dos sete níveis de como o Poder
Superior se faz sentir na creação.

Além disso, nestes estudos, a pessoa tem contato com os princípios básicos da Cabala e
também percebe os planos da ilusão da creação mental do Mundo Imanente.

Na Segunda Câmara, o discípulo toma ciência de que vive cercado de códigos conceituais,
os quais estabelecem os escrúpulos e conceitos de “errado” e “certo”, estabelecidos pela
sociedade, pela família, pelas doutrinas filosóficas e religiosas e por si mesmo. A pessoa
deve chegar à conclusão segundo a qual existe mergulhada num oceano de preconceitos.

Deve aprender a separar o significado das Leis Divinas e das leis humanas.

Estuda o real sentido de “pecado” e muito especialmente o de “Carma”.

É na Segunda Câmara que se tem ciência dos Códigos e das 12 Câmaras de


Desenvolvimento Espiritual.
 
Na Terceira Câmara, é feito um estudo básico tendo por objetivo mostrar o que é a mente
e o que é a Consciência.

Isso é importante, pois, visto que o mundo é um artifício mental, é imprescindível que se
tenha ciência do que seja a mente e, especialmente, do julgo que ela impõe aos seres.

A partir desta Câmara, começamos a sentir mais intensamente que somos prisioneiros do
jugo da mente. Entenderemos que, dentro do Mundo Imanente, não podemos destruir a
mente sem que destruamos a própria existência.      

Na Quarta Câmara, trabalha-se com distintas formas de energia. Naturalmente, estudar a


energia é estudar todas as ciências, é estudar o Universo, desde o micro até o
macrocosmo, pois tudo quanto há depende dela.

Examina-se como ela se apresenta e como atua, como pode ser adquirida, conservada,
eliminada e, especialmente, como pode ser direcionada.

A Quarta Câmara é uma Câmara em que é revelado que o Universo é “predador”, existindo
uma competição ferrenha entre muitas estirpes de seres em torno de captação de energia.

No mundo das relações humanas, a moeda pode ser o “dólar” ou o “euro”, mas, no
Universo, é a energia.

É na Quarta Câmara que estudamos as várias categorias de “sugadores de energia” e os


meios que permitem percebê-los e evitar a sua ação predatória.

Examina-se como ela se apresenta, e como atua, como pode ser adquirida, conservada,
eliminada, e especialmente o como pode ser direcionada. Cabe nessa câmara entender
que o ser vivo em geral, e o humano em particular, depende diretamente da energia, e que
todos os processos, desde o nível intelectual ao físico, dependem dela.
   
     É na Quarta Câmara que se estudam as várias categorias de “sugadores de energia” e
os meios que permitem percebe-los, e evitar a ação predatória deles.
     O objetivo do estudo de Quarta Câmara, mais do que descrever as manipulações
energéticas, visa fazer com que a pessoa possa acumular energia sutil importante para
todas as aplicações possíveis, sendo a principal delas a capacidade de libertá-la a pessoa
do mundo predador em que vive. Não existe outro meio para a libertação a não ser ter
energia.

Na Quinta Câmara, abordaremos os estudos complementares a respeito do Mundo


Transcendente. Veremos, de modo efetivo, o quão aquele Mundo não passa de uma
ilusória concepção elaborada pela mente. Abordaremos que, em essência, aquilo que
denominamos “Universo” é apenas uma imagem mental, que é limitadamente apreendida
pelos diferentes seres que povoam as mais variadas dimensões existenciais.

Prosseguiremos com os estudos de Astrofísica, a fim de darmos um embasamento


importante para a abordagem intercomparativa com o Hermetismo.

 A Quinta Câmara de estudos Herméticos tem o nome de Câmara da Libertação, nome


decorrente do fato de que somente aquele que chegou a esse nível tem condições de se
libertar do jugo da ilusão do mundo. Contudo, não basta chegar nessa Câmara em nível do
intelecto, mas sim em nível da vivencia. O que foi estudado na Quarta Câmara precisa ser
posto em prática.
     A Quinta Câmara diz respeito à criação mental. Chegando nela, a pessoa deve ter um
grande reserva de energia e especialmente aprender a manipulá-la. Não adianta muito
chegar a Quinta Câmara sem ter a capacidade de manipular a energia. É essa capacidade
que faculta o ser a se libertar do mundo predador, por isso a Quinta Câmara é denominada
de Câmara da Libertação. Estuda a manipulação da energia .
     Todos os processos que ocorrem no mundo em essência são ilusões, mas em toda
ilusão há um substrato e isso é o que a torna algo muito mais efetivo do que uma
imaginação. O mundo não é uma imaginação, ele é sim uma ilusão e como tal tem um
substrato, mesmo que seja imaterial. É a energia quem controla tudo dentro do processo
da ilusão.
     Tudo dentro do mundo imanente – ilusão – para ser obtido requer apenas 4 elementos
fundamentais: Intencionalidade, concentração mental, visualização mental e energia. Isso
vai desde toda a magia, toda alquimia, mentalismo e muito mais. Coisa alguma se
consegue sem que se tenha energia. Assim, nas praticas de alquimia, de magia, do
mentalismo, etc. sistematicamente requerem energia. Tudo isso pode se fazer sentir de
forma aleatória, sem que a pessoa tenha o domínio da situação, sem conhecimento de
causa. São fenômenos que acontecem naturalmente. Mas é a energia quem dá o poder
pessoal, por isso a pessoa que sabe e quer agir com conhecimento de causa, vive
permanentemente buscando ampliar o seu gradiente de energia.
      Outro alvo muito importante da Quinta Câmara é o domínio do sonhar. O estudo do
sonhar começa na Quarta Câmara e se aprofunda na Quinta.
      O alvo básico da Quinta Câmara é a “criação mental”, quer seja ao nível do micro até o
nível do macro. É a essa câmara quem conduz o ser à condição de creador, condição
essencial para ele se libertar do domínio da ilusão de mundo, da multiplicidade, e da
descontinuidade.
     O estudo da Quinta Câmara deve ser iniciado com um aprofundamento do
conhecimento da natureza do mundo, com ênfase para o aspecto virtual de toda a
existência aceita como realidade pelos não iniciados.

A Sexta Câmara é deveras impactante, no sentido de expor claramente à pessoa a real


natureza do Universo. Nesta Câmara, o discípulo dar-se-á conta efetivamente da
existência de uma “trama universal”, na qual o mundo em que acredita viver é apenas uma
construção da mente, a qual, por sua vez, engendra a manifestação do próprio Universo.
Os estudos desta Câmara violentam qualquer conceito “objetivo” que tenhamos a respeito
das coisas.

É a Câmara que nos mostra que tudo quanto há está plasmado como imagens virtuais-
mentais naquilo que denominamos “NADA”.

Também daremos prosseguimento ao estudo cosmogônico, mas sob a perspectiva virtual


da creação. Na Terceira Câmara, a pessoa se deu conta de que é a mente quem sintoniza
o plano dimensional que quiser, mas precisa saber fazê-lo.

Na Sexta Câmara, o discípulo verá que a natureza de sua própria mente, além de enganá-
lo a todo instante, é parte integrante e, ao mesmo tempo, constitui o Mundo Imanente.

A Sétima Câmara tem o nome de “Câmara da Libertação”, devido ao fato de que somente
aquele que chegou a esse nível tem condições de aproximar-se mais da libertação do jugo
da ilusão do mundo. Contudo, não basta chegar nessa Câmara em nível de intelecto. O
importante é atingi-la em nível de vivência. Em outras palavras, aquilo que foi estudado na
Quarta Câmara deve ser posto em prática.

A Sétima Câmara diz respeito à creação mental. Ao chegar a este patamar, a pessoa deve
ter um grande reserva de energia e especialmente aprender a manipulá-la. Não adianta
muito chegar à Sétima Câmara sem ter a capacidade de manipular a energia. É essa
capacidade que faculta o ser a libertar-se do “mundo predador”. Por isso, a Sétima Câmara
é denominada “Câmara da Libertação”.

Contudo veremos, em outro momento, que a concretude das coisas é apenas a relação
perceptiva e sinestésica entre os seres os níveis vibratórios adequados aos seus mundos.
É a energia o elemento que controla tudo no processo da ilusão. Dentro do Mundo
Imanente, para que algo seja obtido, requer apenas quatro elementos fundamentais:
intencionalidade, concentração mental, visualização mental e energia. Isso permeia toda a
Magia, a Alquimia, o mentalismo e muito mais. Coisa alguma se consegue sem que se
tenha energia. As práticas de Alquimia, de Magia e do mentalismo requerem
sistematicamente energia. Tudo isso pode se fazer sentir de forma aleatória, sem que a
pessoa tenha o domínio da situação, sem conhecimento de causa. São fenômenos que
acontecem naturalmente. Mas é a energia o elemento dinâmico que dá o poder pessoal.
Por isso, a pessoa que sabe e quer agir com conhecimento de causa busca
permanentemente ampliar o seu gradiente de energia. Podemos dizer que é a Quarta
Câmara o patamar que fornece os meios para o incremento energético, ao qual vai ser
fundamental nas práticas da Sétima Câmara. Sem os frutos colhidos na Quarta Câmara, a
Sétima apenas serviria como conhecimento sem aplicação alguma, o que poderia levar a
pessoa a duvidar dos ensinos desta Câmara e mesmo de outras. A rigor, somente aquele
que tenha adquirido poder pessoal e disponibilidade abundante de energia merece ser
admitido à Sétima Câmara. Do contrário, será apenas um curioso em busca de
informações. O alvo básico da Sétima Câmara é a “creação mental”, quer seja ao nível do
micro até o nível do macro. É a essa Câmara aquela que conduz o ser à condição de
creador, condição essencial para libertar-se do domínio da ilusão de mundo, da
multiplicidade e da descontinuidade. Outro alvo muito importante da Sétima Câmara é o
domínio do sonhar. O discípulo entenderá que muitos “sonhos” são efetivas vivências de
outros níveis existenciais. O estudo da Sétima Câmara deve ser iniciado com um
aprofundamento do conhecimento da natureza do Universo, com ênfase para o aspecto
virtual de toda a existência aceita como “realidade” pelos não Iniciados.

Na Oitava Câmara, o discípulo tomará ciência da importância, da teoria e da prática do


estudo da Magia. Verá como ela se apresenta ao longo das épocas e como o seu
funcionamento está necessariamente ligado à mente. Nesta Câmara, a pessoa aprenderá
a manipular a energia psíquica, a fim de operar certos fenômenos mágicos, repercutindo,
inclusive, sobre matéria. Neste nível, também verá como as interações denominadas
“parapsicológicas” são diversas e manifestam a grande capacidade que a mente possui
para agir sobre os objetos e em outros elementos. É a partir desta Câmara que a pessoa
começa claramente a estudar outros planos dimensionais do Universo, em especial o
Astral, além de aprender certas técnicas mágicas de contatos com os seres deste e de
outros planos.

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