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A mula sem cabeça é uma lenda do folclore brasileiro.

A sua
origem é desconhecida, mas bastante evidenciada em todo o Brasil.
A mula é literalmente uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo
pescoço, local onde deveria estar sua cabeça. Possuem em seus cascos,
ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom
ou preta.
Segundo alguns pesquisadores, apesar de ter origem desconhecida, a
lenda fez parte da cultura da população que vivia sobre o domínio da
Igreja Católica.

Segundo a lenda, qualquer mulher que namorasse um padre seria


transformada em um monstro. Dessa forma, as mulheres deveriam ver
os padres como uma espécie de “santo” e não como homem se
cometesse qualquer pecado com o pensamento em um padre,
acabariam se transformando em mula sem cabeça.
Segundo a lenda, o encanto somente pode ser quebrado se alguém tirar
o freio de ferro que a mula sem cabeça carrega, assim surgirá uma
mulher arrependida pelos seus “pecados”.
O lobisomem é um dos mais populares monstros fictícios do mundo. Suas origens
se encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A
lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas
pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato
crêem na existência do monstro.

A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo.


Segunda a lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e, depois, um homem, esse
último filho será um Lobisomem.

Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas.


As formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira
noite de terça ou sexta-feira após seu 13º aniversário, o garoto sai à noite e no
silêncio da noite se transforma pela primeira vez em lobisomem e uiva para a Lua,
semelhante a um lobo.

Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o


homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios
de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e
desliga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante.

Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem. Segundo o


folclore, para findar a situação de lobisomem é necessário que alguém bata bem
forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os monstros têm
preferência por bebês não batizados, fazendo com que as famílias batizem suas
crianças o mais rápido possível.
A lenda da vitória-régia é muito popular no Brasil, principalmente na região
Norte. Diz à lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens
índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo. Em uma
aldeia indígena, havia uma linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua
e mal podia esperar o dia em que o deus iria chamá-la.

Os índios mais experientes alertavam Naiá dizendo que quando a Lua levava uma
moça, essa jovem deixava a forma humana e virava uma estrela no céu. No entanto
a jovem não se importava, já que era apaixonada pela Lua. Essa paixão virou
obsessão no momento em que Naiá não queria mais comer nem beber nada, só
admirar a Lua.

Numa noite em que o luar estava muito bonito, a moça chegou à beira de um lago,
viu a lua refletida no meio das águas e acreditou que o deus havia descido do céu
para se banhar ali. Assim, a moça se atirou no lago em direção à imagem da Lua.
Quando percebeu que aquilo fora uma ilusão, tentou voltar, porém não conseguiu
e morreu afogada.

Comovido pela situação, o deus Lua resolveu transformar a jovem em uma estrela
diferente de todas as outras: uma estrela das águas – Vitória-régia. Por esse
motivo, as flores perfumadas e brancas dessa planta só abrem no período da noite.
Introdução
 
A lenda da mandioca é um exemplo do folclore dos índios tupis. Ela
explica a origem desta raiz que é um dos principais alimentos dos
povos indígenas brasileiros.
 
A lenda 
De acordo com a lenda, uma índia tupi deu a luz a uma indiazinha e a
chamou de Mani. A menina era linda e tinha a pele bem branca. Vivia
feliz brincando pela tribo. Toda tribo amava muito Mani, pois ela
sempre transmitia muita felicidade por onde passava.
Porém, um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou preocupada e
triste. O pajé foi chamado e fez vários rituais de cura e rezas para
salvar a querida indiazinha. Porém, nada adiantou e a menina morreu.
Os pais de Mani resolveram enterrar o corpo da menina dentro da
própria oca, pois esta era a tradição e o costume cultural do povo
indígena tupi. Os pais regaram o local, onde a menina tinha sido
enterrada, com água e muitas lágrimas.
Depois de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro da oca uma
planta cuja raiz era marrom por fora e bem branquinha por dentro (da
cor de Mani). Em homenagem a filha, a mãe deu o nome de Maniva à
planta. 
Os índios passaram a usar a raiz da nova planta para fazer farinha e
uma bebida (cauim). Ela ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma
junção de Mani (nome da indiazinha morta) e oca (habitação
indígena). 

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