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Série Turma Unidade

Polícia Militar do Estado de Goiás


Colégio da Polícia Militar 3º A,B,C,D,E,F,G,H,I HUGO
Divisão de Ensino - Ano Letivo 2011
ATIVIDADES
Disciplina Professor (a) Data
REDAÇÃO ADRIANE SOARES __/__/2011
Aluno (a) VALOR

DICAS PARA SUA PRODUÇÃO DE TEXTO

A redação no vestibular assusta muitos estudantes. Para grande parte dos vestibulandos, os
temas propostos nas provas parecem abstratos e indecifráveis, sem relação como nada que acontece com a gente.
E, para piorar a situação, a redação tem um peso enorme na nota.
Fazer exercícios semanais de redação é a melhor maneira de se preparar para a prova, porque estruturar um
texto é principalmente uma questão de treino, seja esse texto narrativo ou dissertativo.
Talvez o primeiro passo para ir bem na redação do vestibular seja encará-la não como uma obrigação chata
e inevitável, mas como uma oportunidade de se expressar, de mostrar aos outros o que você pensa e com sigilo
absoluto. Os assuntos proposto nos exames normalmente são genéricos e permitam várias abordagens e enfoques.
Você pode pincelar uma frase que tenha haver com o momento que está vivendo e transformá-la em uma redação.
Ninguém irá avaliar se a sua ideia está certa ou não. O que importa é o texto. Leia, a seguir, algumas dicas para fazer
uma boa redação:

REDAÇÃO PASSO A PASSO: Nove entre dez vestibulares pedem textos dissertativos, que nada mais são do que
comentários sobre uma ideia. O que sobra é o texto narrativo, que conta uma história. As dicas a seguir se aplicam
aos dois casos.
LINHA DE RACIOCÍNIO: Você tem de escolher um dos milhões de enfoques possíveis. Anote todas as ideias
que lhe vêm à cabeça, juntamente com palavras e frases de efeitos, e depois selecione os conjuntos mais
interessantes para desenvolver.
LÓGICA: O texto deve ter começo, meio e fim. No começo, você introduz uma ideia; no meio, você a desenvolve,
apresentando argumentos que a comprovem; e, no fim, você faz uma conclusão sobre a ideia inicial.
FUNDAMENTAÇÃO: Todo argumento que você apresentar deve ser fundamentado em histórias, fatos ou opiniões
que você encontra no seu repertório, baseado na sua história pessoal. Ou seja, são as lembranças que você tem
das conversas com amigos e a família, das letras de música, programas de TV, filmes, debates na escola e da leitura de
jornais, revistas e livros.
EMOÇÃO: Um texto "tato-faz-como-tanto-fez" pode ser chato. É mais gostoso ler um texto que tem sentimento. O
uso de frases e palavras fortes pode contribuir para isso. Procure se inspirar em letras de músicas brasileiras, como as
de Arnaldo Antunes, Renato Russo, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Fonte: InfoAfolha/Abril-97

TREINANDO PARA UMA REDAÇÃO NOTA 10!

Um dos piores erros que os candidatos podem cometer em uma prova de redação é a extrema preocupação
com a forma, com a gramática. O importante é que ele opine sobre o tema", explica a coordenadora da banca de
avaliação de redações da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Marisa Magnus Smith. Já
faz tempo que o segredo de escrever uma boa redação deixou de ser o fato de não errar a gramática. Na opinião de
especialistas, acima de tudo, uma boa redação de vestibular - que nada mais é do que um teste para averiguar a
capacidade do estudante em opinar e refletir - deve conter argumentação bem colocada e bem fundamentada.
Para se sair bem em sua "defesa", os especialistas dizem que os candidatos não devem ficar "em cima do
muro" (ora a favor, ora contra o tema), tampouco comprar opiniões do senso-comum. Se o candidato não estiver certo
do que está dizendo e não expuser razões para pensar daquela forma o texto fica vazio. "O texto tem que ter
posicionamento, se for exclusivamente informativo não é bom. Aliás, não dá nem para começar a escrever um texto se
não tiver uma opinião. Um texto sem opinião não existe", reforça o professor de redação do Cursinho Anglo, Maurício
Soares Filho.
Para entender melhor por que os especialistas defendem essa ideia é fácil: imagine que as drogas acabaram
de ser legalizadas pelo governo. Segundo os especialistas, se as pessoas abrem o jornal e procuram um artigo sobre a
questão e encontram um texto sem nenhuma argumentação ou opinião, elas não refletirão, além de chato de ler. Para

eles, aquilo que o leitor espera de um articulista é o mesmo que um examinador de vestibular espera de um futuro
universitário (especialmente se for de universidade pública): opinião e reflexão.
De acordo com Soares Filho, para seu texto causar impacto, porém, a opinião deve estar muito clara. Por
isso, a construção da redação deve valorizar seus argumentos. A ordem é apostar na organização da estrutura textual
para não perder o fio da meada. "Organizar as informações é o segredo para fazer com que a opinião apareça",
complementa Soares Filho.
Se a intenção é obter destaque por meio de uma boa argumentação, o que fazer para se preparar? Ler, ler, ler
e escrever, escrever e escrever. "O hábito da leitura ajuda a desenvolver a escrita. Além disso, com a prática da
redação, alguns padrões de textualidade são mais facilmente assimilados do que pelo professor a falar em sala de
aula", enfatiza Marisa. Para Soares Filho, a prova de redação é 50% leitura e 50% escrita. "Uma é consequência
da outra. O primeiro passo para ter sucesso é ler o tema com muita atenção e, em seguida, posicionar sua opinião para
definir o que será defendido".
Uma boa dica é ler editoriais, crônicas, artigos e textos assinados que emitam opinião sobre o tema que é
retratado. Com isso, é possível criar uma bagagem de como e em que momentos é pertinente evidenciar as opiniões
pessoais. Outra dica valiosa é procurar ser autêntico. Na hora de escrever um texto sobre a legalização das drogas
ou do aborto ninguém precisa "encarnar o revolucionário" para passar em um vestibular de uma universidade famosa
por sua histórica política de contestação. A autenticidade do seu pensamento deve estar refletida em seu texto, nem
mais, nem menos.
"Como professor, uma de minhas preocupações é esclarecer para os meus alunos que eles não devem fingir
ser uma pessoa que não são na hora de escrever, pois assim, vão ter dificuldades em sustentar os argumentos, e fica
muito fácil se contradizer, o que compromete a qualidade do texto", diz Maurício.
Por fim, a prova de redação serve para avaliar a capacidade do candidato de se comunicar por escrito, de
fazer reflexão e de conseguir se expressar de maneira simples e coesa. Por isso é tão importante não ser superficial
e mostrar uma visão crítica sobre o tema a ser discutido. (Fundação Universitária para o Vestibular – Fuvest)

SUGESTÃO DE ALGUNS TEMAS:

01. Explosões em Hiroshima e Nagazaki inauguraram era nuclear: Eram 8h15 da manhã do
dia 6 de agosto de 1945 quando os habitantes da cidade japonesa de Hiroshima viram um enorme clarão seguido de
um colossal estrondo. Pela primeira vez, uma bomba de fissão nuclear era usada numa guerra contra uma população
civil. Isso aconteceria somente mais uma vez na história: três dias depois, em Nagazaki, atingida por outro artefato
desenvolvido pelos norte-americanos.

02. 60 ANOS DA TV NO BRASIL: Da improvisação ao vivo à era digital: No cotidiano dos


brasileiros, nenhum outro meio de comunicação foi mais presente ou influente do que a TV. Mesmo famílias
que vivem em moradias simples, sem acesso à infraestrutura básica, como água encanada e esgoto, possuem
um aparelho de TV no qual assistem a telejornais, novelas e jogos de futebol.

03. Nova capital levou desenvolvimento ao interior do país: A inauguração de Brasília, em 21


de abril de 1960, é considerada um marco na história brasileira, tão importante quanto a Independência
(1822) ou a Proclamação da República (1889). A criação da capital promoveu o desenvolvimento do interior
do país e concentrou o poder político longe dos principais centros urbanos.

04. Mandela: 20 anos de liberdade - O que significa esse fato para nossa história
recente?: Há vinte anos, em 11 de fevereiro de 1 990, Nelson Mandela foi libertado da prisão para
conduzir o processo de extinção do apartheid - legislação que segregou negros na África do Sul por quatro
décadas - e a democratização do país.

05. Confecom propõe controle dos meios de comunicação: Sem a participação das empresas
de mídia e repleta de sugestões polêmicas, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) terminou
no dia 17 de dezembro de 2009 com a aprovação de propostas como a criação de dispositivos de fiscalização
da imprensa, proibição da posse de emissoras de rádio e TV por políticos e o fim do oligopólio dos meios de
comunicação no Brasil. Caso sejam acolhidas pelo Poder Executivo, elas podem dar origem a projetos de
lei.

06. Terremoto arrasa país mais pobre das Américas: De colônia mais rica do mundo no século
17 a país mais pobre do Hemisfério Ocidental, o Haiti passou os últimos 200 anos martirizado por golpes
militares, violência, corrupção, fome e catástrofes naturais. O terremoto que praticamente destruiu a capital
Porto Príncipe no dia 12 de janeiro de 2010 foi a pior das tragédias de sua história.
07. Queda do muro foi ato final da Guerra Fria: Há 20 anos, a queda do Muro de Berlim (1961-
1989) abriu caminho para a reunificação da Alemanha, acelerou o fim dos regimes comunistas no Leste
Europeu, colocou um ponto final na Guerra Fria (1945-1989) e foi um dos fatores que contribuíram para o
surgimento do mundo globalizado.

08. Destino dos dejetos é grande desafio ambiental: A descoberta de contêineres provenientes do
Reino Unido, com 1.500 toneladas de lixo tóxico, nos portos de Santos (SP) e do Rio Grande do Sul, é
apenas uma amostra de um dos maiores problemas enfrentados pelo mundo globalizado. O destino do lixo
produzido pela sociedade tornou-se um negócio que movimenta bilhões de dólares e envolve desde
empresas lícitas até o crime organizado.

09. ONU escolhe 2009 como Ano Internacional da Astronomia: Há exatos 400 anos, a
invenção do telescópio pelo astrônomo italiano Galileu Galilei ampliou nossa visão do universo. Em
comemoração ao aniversário dessa invenção, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 2009 como
o Ano Internacional da Astronomia. Coincide também com as celebrações dos 40 anos do homem na Lua,
outro importante marco da ciência moderna.

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