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MANUALcasco e tubo
Enviado por: Samy Berg | comentários
Arquivado no curso de Engenharia Eletrônica na UFRJ
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(Parte 1 de 2)
INDICE Pagina
INTRODUÇÃO 3 de 13
1- Princípio de funcionamento 3 de 13
Inserir Descrição
2.4 - Observações gerais sobre a construção 5 de 13
3- Instalação 6 de 13 TAGS
4- Entrada em operação 7 de 13
ESTATÍSTICAS
8- Reparos 1 de 13
LIVROS RELACIONADOS
9- Ânodos de sacrifício 12 de 13
10- Figuras 13 de 13
Este manual contem dados instrutivos referentes a operação , instalação e manutenção de TROCADORES DE CALOR
, tipo CASCO-TUBOS
Este manual abrange condições normais de funcionamento, considerando as possibilidades de orientação dentro dos
padrões habituais , sem incorres em recomendações especificas para casos extremos .
1 - PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO:
Os TROCADORES DE CALOR tipo CASCO-TUBOS se caracterizam pela sua forma construtiva e pelo se princípio de
funcionamento .
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12/07/2019 MANUALcasco e tubo - Inserir Descrição
Termodinamicamente , um dos fluidos é resfriado , enquanto o outro fluido envolvido é aquecido . em alguns casos a
retirada de calor não conduz a um resfriamento e sim a uma mudança de fase no fluido , operando assim o trocador
como condensador. da mesma forma pode levar o aquecimento de um fluido não a um aumento de temperatura e sim
também a uma mudança de fase , operando desta forma como evaporador .
Independente das condições operacionais do trocador de calor , o mesmo deve ser adequadamente construído , ou seja
deve possuir uma geometria adequada para que , através da superfície de transmissão fornecida dentro das condições
de projeto consideradas , possa transmitir o fluxo de calor esperado .
2 - CONSTRUÇÃO :
O feixe tubular é composto de uma série de tubos fixados em suas pontas em espelhos . A fixação dos mesmos aos
furos dos espelhos pode ser através de mandrilagem ( expansão ) , solda ou combinação de ambos . Entre os espelhos
são montadas chicanas posicionadas através de espeçadores e tirantes de modo a permitir que o fluxo do fluido seja
conduzido adequadamente através deste . As chicanas possibilitam também um suporte adequado para o feixe como
um todo , de forma a evitar vibrações .
2.2 - CASCO:
O casco é composto de um cilindro , sendo que em suas extremidades poderão estar soldados os flanges ou os
próprios espelhos , dependendo do tipo de construção .
2.3 - CABEÇOTES :
Os cabeçotes destinam-se a receber e distribuir o fluido pelos tubos . Em casco de trocador de calor com número par de
passes do lado dos tubos , um dos cabeçotes opera como cabeçotes de retorno . Nos casos de equipamentos com
cabeçote de retorno do tipo cabeçote flutuante ( mostrada na fig. 01 , coluna da direita , pela letras “S” , “T” e “P” ) estes
formam junto com o feixe , uma unidade .
Caso no entanto esses valores ultrapassem os valores de tensões admissíveis , haverá a necessidade de que a
dilatação térmica seja compensada através de uma junta de expansão montada ao longo do casco ou que a construção
do feixe permita uma dilatação do mesmo , independente do casco . Neste ultimo caso há varias possibilidades de que
isto seja alcançado . A mais simples destas é a introdução de um sistema de preme-gaxeta localizado no espelho
flutuante .
Outras possibilidades de compensação da dilatação térmica estão indicadas na fig. 01 , a qual inclusive contem a
denominação prevista na norma TEMA para tanto .
A fig. 1 mostra os diferentes tipos de cabeçotes flutuantes previstos para a construção em trocadores de calor tipo casco
tubos conforme GEA standard .
Em função das observações aqui feitas , é muito importante que , quando em operação , sejam considerados os limites
de diferença de temperatura máximos admissíveis , principalmente no caso de trocadores de calor com espelhos fixos .
Nesse caso especifico , para efeito de cálculo da necessidade ou não de junta de expansão é considerada a seguinte
condição : fluido quente , entrando ou saindo com a mesma temperatura em um trocador de calor instalado a uma
temperatura de 20° C ambiente. Se as tensões térmicas deste calculo não forem superiores as tensões admissíveis ,
não será instalado qualquer dispositivo para compensação da dilatação térmica .
A norma descrita é uma norma aplicável quando não é expressamente solicitada outra condição para tal
dimensionamento ou quando o projeto do trocador de calor não foi realizado pela GEA DO BRASIL
INTERCAMBIADORES LTDA.
3 - INSTALAÇÃO
Para a instalação correta do trocador de calor devem estar prontos alguns preparativos , como por exemplo as
fundações ou pontos de fixação previstos para a instalação do mesmo . O equipamento deve ser instalado firme e
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12/07/2019 MANUALcasco e tubo - Inserir Descrição
isento de vibrações , sendo que , nos casos onde a operação prevê por exemplo o resfriamento de gases comprimidos ,
não é recomendável a utilização de calços , bem como cunhas soltas de nivelamento .
Caso o trocador de calor seja fornecido pressurizado com gás inerte , antes do início de qualquer trabalho de instalação
deve ser realizado um procedimento de despressurização através dos respiros e drenos correspondentes . O controle
dessa pressurização deve ser realizado através da leitura correspondente . Após isto , o manômetro e as tampas de
vedação dos bocais podem ser retirados .
Caso os fluidos que circulam pelo trocador de calor sejam mantidos em circulação por bombas , o trocador de calor
deve ser instalado o mais próximo possível da conexão de pressão da bomba , de modo a evitar qualquer problema de
cavitação.
No caso de trocador de calor onde haja possibilidade de remoção do feixe tubular, a instalação deve prever o espaço
necessário para a remoção do mesmo , ou seja o comprimento do feixe mais um metro no mínimo .
Após a fixação do trocador de calor , os parafusos de todos os flanges devem ser reapertados , obedecendo sempre
uma seqüência cruzada de aperto . No caso de trocador de calor com preme-gaxetas , os parafusos devem sofrer
aperto adequado .
É recomendável que durante a instalação seja observado um acesso adequado aos drenos e respiros . Durante os
trabalhos de montagem deverão ser tomados os cuidados necessários para que não haja penetração de corpos
estranhos no interior do trocador de calor .
4 - ENTRADA EM OPERAÇÃO
Antes da entrada em operação , nos casos em que o fluido circulante é liquido , deverão ser parcialmente abertos os
respiros adequados de forma a permitir a evacuação do ar .
Caso o trocador de calor seja fornecido com alguma substância protetora , a mesma deverá ser removida através de
lavagem com solvente adequado . A drenagem durante o processo de limpeza pode ser realizada em posição adequada
na tubulação ou mesmo nos drenos instalados nos cascos e cabeçotes do trocador de calor .
Recomendamos que o trocador de calor , em todas as suas conexões , seja provido de válvulas , de modo a possibilitar
quaisquer trabalhos ou mesmo até a desmontagem do trocador sem a necessidade de que a linha toda seja , para
tanto, desmontada .
Para a entrada em operação o trocador de calor deve ser inicialmente inundado , conforme já descrito , com o fluido
refrigerante . Após a total drenagem das bolhas de gás , os respiros correspondentes devem ser fechados . Após isso ,
deve ser iniciado o mesmo procedimento para o fluido a ser resfriado .
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