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DA TUTELA DE URGÊNCIA
Em sede de tutela antecipada, pleiteia-se junto a este juízo, que seja a Empresa
Requerida obrigada a retirar o protesto em cartório feito em nome do Requerente,
considerando que o protesto é indevido, uma vez que a dívida foi paga e informada a
Requerida no mesmo ato, conforme faz prova anexas aos autos.
Ocorre que p protesto em cartório deixa o nome sujo. Sendo uma das
consequências para o devedor é que quando uma dívida é protestada, o nome é enviado
diretamente para os órgãos de proteção ao crédito, como SPC, SCPC e Serasa.
No pedido de tutela de urgência constante na inicial, se faz a urgência da retirada
de QUALQUER ato que possa restringir o direito de negociação do Requerente.
Considerando que o pagamento da dívida foi feito e informada a Empresa
Requerida, o Constrangimento era evitável.
Por outro lado, entende-se que o protesto de títulos não pagos configura o
exercício regular de um direito e, portanto, não gera danos morais, situação que é
contrária ao fato apresentado na inicial, conforme provas.
Nesse sentido, sabe-se que são inúmeras as consequências para quem tem seu
nome protestado em cartório. As principais são ter o CPF ativo em todas as certidões de
protesto emitidas em território nacional e ter o nome negativado junto aos órgãos de
proteção ao crédito.
Isso impacta na aquisição de crédito e até mesmo no pagamento de uma taxa no
cartório para tirar seu nome da lista de negativados, entre outras situações
desagradáveis. Caso que inclusive aconteceu, pois ao Requerente foi negado o pedido
de crédito em agencia bancária.
Além do mais, não houve aviso prévio de protesto para o requerente. O
Requerente só soube do protesto feito quando necessitou solicitar crédito junto ao banco
e lhe foi negado.
O direito do Requerente inequívoco, baseia-se no fato de não existir motivação
legal para o protesto de seu nome, fato que indiscutivelmente, causou-lhe dano moral e
abalo em seu crédito frente ao comércio.
Sob tal prisma, o Código de Processo Civil, por seu artigo 300 cita:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Temos em que,
pede e espera deferimento.
OAB/RR 1637