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BOLETIM OFICIAL
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ÍNDICE
ASSEMBLEIA NACIONAL
Secretaria – Geral:
Retificação nº 92/2021:
Retificando a publicação feita de forma inexata no Boletim Oficial nº 15, I Série, de 11 de fevereiro de 2021,
a Lei nº 117/IX/2021, que procede à quarta alteração ao Código Penal, aprovado pelo Decreto-Legislativo
nº 4/2003 de 18 de novembro...............................................................................................................1574
CONSELHO DE MINISTROS
Decreto-lei nº 41/2021:
Regula o acesso e exercício da profissão de Empregado de Mesa e Bar.......................................................1574
Decreto-lei nº 42/2021:
Regula o acesso e exercício da profissão de Guias de Turismo....................................................................1578
Decreto-lei nº 43/2021:
Regula o acesso e exercício da profissão de Pasteleiro................................................................................1582
Decreto-lei nº 44/2021:
Regula o acesso e exercício da profissão de Rececionista de Hotel...............................................................1586
Decreto-lei nº 45/2021:
Regula o acesso e exercício da profissão de Cozinheiro.................................................................................1590
Resolução nº 57/2021:
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Aditamentos
Assim,
São aditados ao Código Penal, aprovado pelo Decreto- Ao abrigo do disposto no nº 2 do artigo 5º da Lei
Legislativo nº 4/2003, de 18 de novembro, alterado pelo nº 1 0 7 /IX/2020, de 14 de dezembro; e
Decreto-Legislativo nº 4/2015, de 11 de novembro, os No uso da faculdade conferida pela alínea a) do nº 2 do
artigos 54º-A, 54º-B, 75º - A, 78º - A, 99º-A, 99º-B, 99º-C, artigo 204º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
127º-A, 127º- B, 127º - C, 127º-D, 127º-E, 127º-F, 131ºA,
131º-B, 131º - C, 131º - D, 134º-A, 139º-A, 145º-B, 150º- CAPÍTULO I
A, 150º - B, 150º - C, 152º - B, 193º-A, 193º-B, 205º - A,
205º - B, 205º - C, 291º-A, 301º-D, 365º-A, 365º-B, 369º - A, DISPOSIÇÕES GERAIS
372º-B, 372º-C e 372º-D, com a seguinte redação:
Artigo 1º
(…)
Objeto
Deve ler-se:
O presente diploma regula o acesso e exercício da
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inicial de Empregado de Mesa e Bar confere ao formando entidade emissora e, consequentemente, apreendida, nas
o Nível 3 de qualificação relativo à tabela de níveis de seguintes situações:
qualificação e acreditação de qualificações do Quadro a) Falta de atualização técnica, através da frequência
Nacional das Qualificações (QNQ). da formação contínua de atualização, nos termos
Artigo 10º do artigo 12º;
Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências b) A verificação superveniente da falsidade de qualquer
elemento comprovativo dos requisitos de acesso
A obtenção da Carteira Profissional pela via da à profissão;
experiência profissional está dependente da comprovação
pelo candidato de que foram adquiridas as competências c) Violação grave dos princípios de ética e deontologia
definidas no perfil profissional de Empregado de Mesa profissional.
e Bar, através do RVCC adquiridas ao longo da vida,
regulado pelo Decreto-lei nº 54/2014, de 22 de setembro. d) Quando não tiver sido revalidada por fato imputável
ao titular;
Artigo 11º
e) Quando tenha sido viciada, rasurada ou obtida
Reconhecimento de qualificações profissionais obtidas em
sistemas de formação profissional estrangeiros por meios irregulares ou ilegais.
1- Os diplomas, certificados ou outros títulos de formação 2- A suspensão é determinada pela entidade competente
ou profissionais emitidos, em caso de reciprocidade de mediante denúncia ou por conhecimento oficioso e mantém-
tratamento, em países terceiros que titulem competências se enquanto persistir o fato que a determinou, tendo
idênticas à preconizada no perfil profissional de Empregado como consequência a proibição de exercício da profissão.
de Mesa e Bar estão sujeitos a reconhecimento prévio da 3- No caso da alínea c) do nº 1 a entidade competente
Comissão Nacional de Equivalência Profissional (CNEP), fixa o prazo de suspensão que pode variar entre cinco e
nos termos do Decreto-lei nº 7/2018, de 7 de fevereiro, noventa dias consecutivos.
conjugado com o Decreto-Regulamentar nº 2/2015, de 28
de Janeiro, que regula o reconhecimento de qualificações 4- Em qualquer caso, o visado deve ser ouvido previamente,
profissionais obtidas em sistemas de formação profissional por escrito, concedendo-lhe dez dias úteis para apresentar
estrangeiros, com vista à atribuição de equivalências a sua defesa, antes da tomada de decisão.
profissionais.
5- A suspensão e apreensão da Carteira Profissional
2- Depois de obtida a equivalência profissional, o determinam a suspensão do contrato de trabalho do
interessado deve submeter-se ao disposto no presente trabalhador por conta de outrem, cujos efeitos são os
diploma e na Lei nº 107/IX/2020, de 14 de dezembro, para previstos no Código Laboral.
acesso à correspondente Carteira Profissional. Artigo 15º
Artigo 12º
Comunicação à entidade empregadora
Validade e renovação da Carteira Profissional
A caducidade, a suspensão e o extravio da Carteira
1- A Carteira Profissional de Empregado de Mesa e Profissional são sempre comunicadas imediatamente à
Bar é válida por um período de três anos, renovável por entidade empregadora, quando esta seja conhecida pela
igual período, nos termos do número seguinte. entidade competente.
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de acesso e exercício da profissão. organizados em função das competências detidas por cada
Artigo 18º
candidato de forma a permitir a obtenção das restantes
competências definidas no perfil profissional.
Período transitório
7- As entidades empregadoras são incentivadas a
1- É fixado um período transitório de um ano que se comparticipar nos custos de formação complementar e
caracteriza pelos seguintes princípios: facilitar aos trabalhadores a frequência das ações de
formação que coincide com o horário laboral.
a) A exigência de Carteira Profissional tem caráter
meramente facultativa, mas altamente recomendada; 8- As provas de avaliação ad hoc, incluindo a formação
b) As contraordenações previstas na lei são inaplicáveis, complementar específica, são objeto de regulamentação
mas as ações de fiscalização serão realizadas por Portaria dos membros do Governo responsáveis pelos
com intuito pedagógico e de sensibilização para setores do Trabalho e Emprego, Formação Profissional
a obrigatoriedade futura. e Turismo.
2- No prazo máximo de um ano deve o Governo, 9- Aos Empregados de Mesa e Bar no ativo, desde que
através da entidade competente para emitir façam prova do fato, podem ser concedidos pela autoridade
as Carteiras Profissionais: competente, mediante requerimento, autorização provisória
para o exercício da profissão, enquanto durar o sistema de
a) Criar todas as condições legais e institucionais avaliação, com vista à atribuição da Carteira Profissional.
indispensáveis ao regular funcionamento do
Artigo 20º
sistema de emissão e renovação das carteiras
profissionais; Sistema de Informação das Carteiras Profissionais
b) Promover uma ampla campanha de divulgação O Governo deve instituir e regular, por Decreto-lei,
e sensibilização dos profissionais, entidades mediante previa audição da Comissão Nacional de
empregadoras e população em geral sobre a Proteção de Dados (CNPD), um Sistema de Informação
submissão do exercício da profissão de Empregado das Carteiras Profissionais (SICP) para o registo de
de Mesa e Bar à obtenção da respetiva Carteira todas as informações relativas a emissão, renovação,
Profissional. suspensão e apreensão das carteiras profissionais, bem
Artigo 19º como dos seus titulares, sem prejuízo da sua articulação
com outros sistemas.
Provas de avaliação ad hoc
Artigo 21º
1- O acesso à Carteira Profissional de Empregado de
Mesa e Bar pela via da experiência profissional, enquanto Entrada em vigor
não estiver a funcionar o RVCC, estabelecido pelo
Decreto-lei nº 54/2014, de 22 de setembro, fica dependente O presente diploma entra em vigor trinta dias após a
da comprovação por parte do candidato de que foram data da sua publicação.
adquiridas as competências definidas no correspondente
perfil profissional, através de provas de avaliação ad hoc. Aprovado em Conselho de Ministros aos 04 de março
de 2021.
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José Ulisses de Pina Correia e Silva, Olavo Avelino a) «Acompanhamento turístico», a assistência a turistas
Garcia Correia, Janine Tatiana Santos Lélis, Carlos em viagens, deslocações ou visitas organizadas
Jorge Duarte Santos e Amadeu João da Cruz a locais com interesse turístico;
Promulgado em 11 de maio de 2021. b) «Autoridade Central do Ambiente», a Direção
Nacional do Ambiente ou qualquer serviço ou
Publique-se. organismo que lhe suceda nas suas funções;
O Presidente da República, JORGE CARLOS DE c) «Autoridade Central do Turismo», a Direcção-Geral
ALMEIDA FONSECA do Turismo e Transportes ou qualquer serviço
ou organismo que lhe suceda nas suas funções;
––––––
d) «Condução de visitas», acompanhamento turístico
Decreto-lei nº 42/2021 efetuado por pessoas habilitadas a prestar
de 14 de maio informação turística sobre os locais visitados;
O artigo 5º da Lei nº 107/IX/2020, de 14 de dezembro, e) «Correios de Turismo», são os prestadores de
que estabelece o regime jurídico de acesso e exercício de serviço de acompanhamento turístico, não
profissões e de atividades profissionais sujeitas a Carteira habilitados a prestar informação especializada,
Profissional, veio condicionar, por razões de interesse que acompanham turistas ou utilizadores do
público, o acesso e exercício das profissões que vierem a serviço turístico em viagens, dentro e fora do
ser determinadas e reguladas por Decreto-lei, à obtenção país, velando pelo cumprimento do programa
prévia da correspondente Carteira Profissional. das viagens e pelo bem-estar dos turistas ou
utilizadores do serviço turístico;
O Decreto-lei nº 6/2011, de 24 de janeiro, que regula o
acesso e exercício da atividade dos prestadores de serviço f) «Informação turística», a informação sobre as
de turismo, já havia submetido o acesso e exercício da características naturais, culturais ou históricas
profissão de Guias de Turismo à posse do diploma do próprias dos locais, que justificam o respetivo
respetivo curso de formação e obtenção da correspondente interesse turístico;
Carteira Profissional remetendo a sua regulamentação g) «Locais de interesse turístico», os espaços naturais ou
para Portaria dos membros do Governo competentes, edificados que pelo seu valor histórico ou cultural
mas tal não chegou de ser aprovado. ou pelas suas características são suscetíveis
Ao estabelecer um regime jurídico geral de acesso e de interessar e atrair turistas, de gerar fluxos
exercício de profissões e de atividades profissionais sujeitas turísticos e de contribuir para a dinamização
a Carteira Profissional, entendeu o legislador que devia da economia local através do desenvolvimento
da atividade turística decorrente dos fluxos
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1- Os Guias de Turismo compreendem as seguintes 3- Salvo nos casos admitidos por lei, nenhum individuo
categorias: pode exercer a profissão de Guias de Turismo sem que
esteja na posse da Carteira Profissional válida.
a) Guias-Intérpretes, os Guias de Turismo com formação
específica para acompanhar turistas e utilizadores 4- Nenhuma entidade empregadora, quer seja ela pessoa
de produtos e serviços turísticos em viagens e individual ou coletiva, pode admitir trabalhador no seu
visitas a locais com interesse turístico, à exceção serviço na categoria profissional de Guia de Turismo sem
das áreas protegidas ou de outras com valores que este esteja na posse da Carteira Profissional válida,
naturais; e salvo nos casos admitidos por lei.
Artigo 9º
b) Guias de Natureza, os Guias de Turismo com
formação específica para acompanhar turistas Competência para emissão e renovação
e utilizadores de produtos e serviços turísticos
em visitas a áreas protegidas ou outras áreas 1- O Serviço Central responsável pelo setor do Emprego
com valores naturais, prestando informação e da Formação Profissional, em articulação com o Serviço
sobre o património natural e cultural respetivo. Central responsável pelo setor do Trabalho, é a entidade
competente para emitir e renovar a Carteira Profissional
2- As atividades desenvolvidas em áreas protegidas relativa ao perfil profissional de Guias de Turismo, podendo
carecem sempre do reconhecimento como atividades de delegar a sua competência noutras entidades públicas
turismo de natureza e o Guia de Natureza deve aderir ou privadas, nos termos da lei, e estabelecer acordos de
ao Código de Conduta para um Turismo sustentável em níveis de serviço.
Cabo Verde, que constitui o Anexo I ao Decreto-lei nº
6/2011, de 24 de janeiro. 2- Compete ainda à entidade competente, em articulação
com o Serviço Central responsável pelo setor do Trabalho:
Artigo 5º
a) Definir os procedimentos práticos inerentes à
Correios de Turismo emissão e renovação da carteira profissional,
1- Os Correios de Turismo estrangeiros que entrem em conformidade com as normas aplicáveis;
no país no exercício das suas funções podem assistir os b) Aprovar os formulários de requerimentos e outros
turistas que acompanham em território nacional, sendo documentos indispensáveis à operacionalização
válido o título de que disponham para o efeito emitido no do processo de requerimento, emissão e renovação
país de origem, não podendo, contudo, conduzir visitas da Carteira Profissional;
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em território nacional.
c) Receber e registar os processos de candidatura à
2- Sempre que as viagens acompanhadas por Correios carteira profissional; e
de Turismo, nacionais ou estrangeiros, incluam visitas
a locais de interesse turístico devem ser requisitados d) Emitir a autorização provisória de exercício da
os serviços de um Guia-Intérprete ou de um Guia de profissão, nos termos da lei.
Natureza, conforme o caso, de preferência domiciliados
nas ilhas ou locais onde as visitas se efetuem. 3- A Carteira Profissional, depois de deferida a sua
concessão pela entidade competente, pode ser emitida
3- Os Correios de Turismo não podem exercer as funções e entregue ao interessado também pelo Instituto de
de Guias de Turismo. Emprego e Formação Profissional (IEFP), os Centros de
Artigo 6º
Emprego e Formação Profissional e/ou a Casa do Cidadão
e outros serviços desconcentrados ou descentralizados
Âmbito profissional com quem a entidade competente para a sua emissão
vier a estabelecer parcerias para o efeito.
Os Guias de Turismo exercem a sua atividade,
fundamentalmente, como profissional autónomo, mas 4- As alterações de quaisquer informações sobre o
também podem participar nas empresas de serviços titular devem ser obrigatoriamente averbadas na Carteira
turísticos como sócio ou contratado. Profissional.
Artigo 7º 5- No caso de extravio da Carteira Profissional o
Unidades de competências titular deve participar imediatamente o facto à entidade
empregadora e à entidade competente para a sua emissão
As Unidades de Competências do perfil profissional de e, ao mesmo tempo, requerer a segunda via.
Guias de Turismo são as previstas no Catálogo Nacional Artigo 10º
das Qualificações Profissionais (CNQP).
Requisitos de acesso à Carteira Profissional
CAPÍTULO II
A Carteira Profissional de Guias de Turismo pode ser
ACESSO E EXERCÍCIO DA PROFISSÃO obtida por candidatos que estejam numa das seguintes
Artigo 8º situações:
Carteira Profissional a) Tenham concluído, com aproveitamento, o curso
de formação de qualificação profissional inicial
1- O acesso e exercício da profissão de Guia de Turismo de Guias de Turismo, nos termos do artigo 12º;
fica condicionado à posse da respetiva Carteira Profissional,
nos termos do artigo 5º da Lei nº 107/IX/2020, de 14 de b) Tenham demonstrado experiência profissional no
dezembro, conjugado com o nº 1 do artigo 7º do Decreto- âmbito do Sistema de Reconhecimento, Validação
lei nº 6/2011, de 24 de janeiro. e Certificação de Competências (RVCC), certificado
nos termos do artigo 13º; ou
2- A regulamentação do acesso e exercício da profissão
de Guia de Turismo fundamenta-se em razões de interesse c) Sejam detentores de diplomas, certificados ou outros
público, designadamente a qualificação do produto turístico títulos de formação ou profissionais emitidos,
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f) Outras entidades com quem o Serviço Central Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
responsável pelo setor do Trabalho venha a
assinar protocolo para o efeito. A obtenção da Carteira Profissional pela via da
experiência profissional está dependente da comprovação
2- Nas ilhas onde não houver os serviços referidos no pelo candidato de que foram adquiridas as competências
número anterior, as candidaturas podem ser entregues nas definidas no perfil profissional de Guia de Turismo,
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Câmaras Municipais ou outros serviços desconcentrados através do sistema de RVCC adquiridas ao longo da vida,
do Estado, mediante protocolo de prestação de serviços, regulado pelo Decreto-lei nº 54/2014, de 22 de setembro.
a assinar entre aqueles e o Serviço Central responsável Artigo 14º
pelo setor do Trabalho, que os faz chegar a esta entidade
competente pelos meios adequados. Reconhecimento de qualificações profissionais obtidas em
sistemas de formação profissional estrangeiros
3- O interessado deve apresentar no dossier de candidatura 1- Os diplomas, certificados ou outros títulos de formação
os seguintes documentos: ou profissionais emitidos, em caso de reciprocidade de
a) Requerimento ou formulário assinado pelo candidato tratamento, em países terceiros que titulem competências
e dirigido ao responsável máximo do Serviço idênticas à preconizada no perfil profissional de Guia
Central responsável pelo setor do Trabalho; de Turismo estão sujeitos a reconhecimento prévio da
Comissão Nacional de Equivalência Profissional (CNEP),
b) Cópia de Bilhete de Identidade ou Passaporte nos termos do Decreto-lei nº 7/2018, de 7 de fevereiro,
válidos; conjugado com o Decreto-Regulamentar nº 2/2015, de 29
de janeiro, que regula o reconhecimento de qualificações
c) Certificado de formação de qualificação profissional profissionais obtidas em sistemas de formação profissional
inicial, certificado de RVCC, certificado de prova estrangeiros, com vista à atribuição de equivalências
de avaliação ad hoc ou certificado de equivalência profissionais.
profissional referente ao perfil de Guia de Turismo,
conforme for o caso; e 2- Depois de obtida a equivalência profissional, o
interessado deve submeter-se ao disposto no presente
d) Foto tipo passe. diploma e na Lei nº 107/IX/2020, de 14 de dezembro, para
Artigo 12º
acesso à correspondente carteira profissional.
Artigo 15º
Curso de formação de qualificação profissional inicial
Validade e renovação da Carteira Profissional
1- A obtenção da carteira profissional de Guia de Turismo
pela via da formação depende da demonstração de que o 1- A Carteira Profissional de Guia de Turismo é válida
candidato tenha concluído, com aproveitamento, um curso por um período de três anos, renovável por igual período,
de qualificação profissional inicial de Guia de Turismo, nos termos do número seguinte.
devidamente homologado nos termos do nº 7 do artigo 11º
do Decreto-lei nº 53/2014, de 22 setembro, que estabelece 2- A renovação da Carteira Profissional de Guia de
o Regime Jurídico Geral da Formação Profissional. Turismo está dependente da manutenção das competências,
através da atualização científica e técnica obtida pela via
2- Os módulos de formação, a carga horária indicativa da formação contínua relevante, através da frequência
mínima do curso, bem como os demais elementos relevantes de, pelo menos, quarenta horas de formação.
constam do CNQP e da lei. 3- Os candidatos devem requerer a renovação da Carteira
3- O curso de formação de qualificação profissional Profissional à entidade competente nos termos do artigo
inicial visa a aquisição das competências indispensáveis 9º, nos sessenta dias anteriores à data da sua caducidade,
para o exercício da atividade profissional, por referência juntando logo os comprovativos da atualização científica
e técnica a que se refere o número anterior.
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4- As entidades empregadoras devem proporcionar aos c) Reimpressão por extravio: 4.000$00 (quatro mil
trabalhadores as atualizações e formação a que estão escudos); e
obrigadas nos termos e condições previstas no Código
Laboral. d) Averbamentos: 1.500$00 (mil e quinhentos escudos).
Artigo 16º 2- Está igualmente sujeita a uma taxa, de montante
Caducidade da Carteira Profissional
igual ao estabelecido na alínea a) do nº 1, a emissão do
título profissional provisório durante o período transitório.
1- A Carteira Profissional caduca no término do seu
prazo de validade, caso o trabalhador não tenha requerido CAPÍTULO IV
a sua renovação ou, tendo-o requerido, não tenha sido
renovado nos termos dos nºs 1 e 2 do artigo anterior. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 20º
2- A caducidade da Carteira Profissional determina
igual efeito relativamente ao contrato de trabalho do Fiscalização
trabalhador por conta de outrem, salvo se vier a ser
renovado no prazo máximo de trinta dias, contados a No exercício dos poderes de fiscalização, a Inspeção
partir da produção do facto referido no nº 1, cujos efeitos Geral do Trabalho (IGT) é apoiada e atua sempre
são os previstos no Código Laboral. que julgar necessário em conjunto com o Instituto do
Turismo de Cabo Verde, com quem deve estabelecer as
Artigo 17º parcerias necessárias, tendo em conta as competências
Suspensão e apreensão da Carteira Profissional desta instituição, com vista a articular a atuação duma
e outra no domínio da fiscalização do cumprimento das
1- A Carteira Profissional pode ser suspensa e, normas em matéria de acesso e exercício da profissão de
consequentemente, apreendida pela entidade competente Guia de Turismo.
para a sua emissão, nas seguintes situações:
Artigo 21º
a) Falta de atualização técnica, através da frequência
da formação contínua de atualização, nos termos Livre-trânsito
do artigo 15º; 1- Os Guias de Turismo, no âmbito do exercício da sua
b) A verificação superveniente da falsidade de qualquer atividade profissional, têm direito, mediante exibição da
elemento comprovativo dos requisitos de acesso respetiva Carteira Profissional, a:
à profissão; a) Entrada livre nas estações, cais e gares marítimas
c) Violação grave dos princípios de ética e deontologia e aéreas comerciais e de recreio; e
profissional;
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Câmaras Municipais ou outros serviços desconcentrados pelo candidato de que foram adquiridas as competências
do Estado, mediante protocolo de prestação de serviços definidas no perfil profissional de Pasteleiro, através do
a assinar entre aqueles serviços e o Serviço Central sistema de RVCC adquiridas ao longo da vida, regulado
responsável pelo setor do Trabalho, que os faz chegar a pelo Decreto-lei nº 54/2014, de 22 de setembro.
esta entidade competente pelos meios adequados.
Artigo 11º
3- O interessado deve apresentar no dossier de candidatura
os seguintes documentos: Reconhecimento de qualificações profissionais obtidas em
sistemasde formação profissional estrangeiros
a) Requerimento ou formulário assinado pelo candidato
e dirigido ao responsável máximo do Serviço 1- Os diplomas, certificados ou outros títulos de formação
Central responsável pelo setor do Trabalho; ou profissionais emitidos, em caso de reciprocidade de
tratamento, em países terceiros que titulem competências
b) Cópia de Bilhete de Identidade ou Passaporte idênticas à preconizada no perfil profissional de Pasteleiro
válidos; estão sujeitos a reconhecimento prévio da Comissão
c) Certificado de formação de qualificação profissional Nacional de Equivalência Profissional (CNEP), nos termos
inicial ou certificado de RVCC ou certificado do Decreto-lei nº 7/2018, de 7 de fevereiro, conjugado com
de prova de avaliação ad hoc ou certificado de o Decreto-Regulamentar nº 2/2015, de 29 de janeiro, que
equivalência profissional referente ao perfil de regula o reconhecimento de qualificações profissionais
Pasteleiro, conforme for o caso e adequado; e obtidas em sistemas de formação profissional estrangeiros,
com vista à atribuição de equivalências profissionais.
d) Foto tipo passe.
2- Depois de obtida a equivalência profissional, o
Artigo 9º
interessado deve submeter-se ao disposto no presente
Curso de formação de qualificação profissional inicial diploma e na Lei nº 107/IX/2020, de 14 de dezembro, para
acesso à correspondente Carteira Profissional.
1- A obtenção da Carteira Profissional pela via da
formação depende da demonstração de que o candidato Artigo 12º
tenha concluído, com aproveitamento, um curso de
qualificação profissional inicial de Pasteleiro, devidamente Validade e renovação da Carteira Profissional
homologado nos termos do nº 7 do artigo 11º do Decreto-
lei nº 53/2014, de 22 setembro, que estabelece o Regime 1- A Carteira Profissional de Pasteleiro é válida por
Jurídico Geral da Formação Profissional. um período de três anos, renovável por igual período, nos
termos do número seguinte.
2- Os módulos de formação, a carga horária indicativa
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mínima do curso, bem como os demais elementos relevantes 2- A renovação da Carteira Profissional de Pasteleiro
devem constar do Catálogo Nacional das Qualificações está dependente da manutenção das competências,
Profissionais (CNQP). através da atualização científica e técnica obtida pela via
3- O curso de formação de qualificação profissional da formação contínua relevante, através da frequência
inicial visa a aquisição das competências indispensáveis de, pelo menos, quarenta horas de formação.
para o exercício da atividade profissional, por referência
ao perfil profissional, no sentido de assegurar uma plena 3- Os candidatos devem requerer a renovação da Carteira
integração dos profissionais no mercado de emprego. Profissional à entidade competente nos termos do artigo
6º, nos sessenta dias anteriores à data da sua caducidade,
4- As condições de acesso à formação de qualificação juntando logo os comprovativos da atualização científica
profissional inicial de Pasteleiro são as previstas no e técnica a que se refere o número anterior.
diploma que regula o CNQP.
4- As entidades empregadoras devem proporcionar aos
5- A entidade formadora deve preencher os requisitos trabalhadores as atualizações e formação a que estão
básicos estipulados pelo regime jurídico de acreditação de obrigadas nos termos e condições previstas no Código
entidades formadoras, regulado pelo Decreto-lei nº 6/2013, Laboral.
de 11 de fevereiro, e obter a acreditação previamente.
Artigo 13º
6- No final do curso de formação de qualificação profissional
inicial, os formandos devem ser submetidos a provas de Caducidade da Carteira Profissional
avaliação final, de acordo com o disposto no artigo 11º do
Decreto Regulamentar nº 13/2005, de 26 de dezembro, 1- A Carteira Profissional caduca no término do seu
que regula a certificação da formação profissional. prazo de validade, caso o trabalhador não tenha requerido
7- As provas de avaliação referidas no número anterior a sua renovação ou, tendo-o requerido, não tenha sido
devem incluir uma prova teórico-prática, a fim de verificar renovado nos termos dos nºs 1 e 2 do artigo anterior.
se o candidato detém os conhecimentos e as competências
definidas no perfil profissional. 2- A caducidade da Carteira Profissional determina
igual efeito relativamente ao contrato de trabalho do
8- O curso de formação de qualificação profissional trabalhador por conta de outrem, salvo se vier a ser
inicial de Pasteleiro confere ao formando o Nível 4 de renovado no prazo máximo de trinta dias, contados a
qualificação relativo à tabela de níveis de qualificação partir da produção do facto referido no nº 1, cujos efeitos
e acreditação de qualificações do Quadro Nacional das são os previstos no Código Laboral.
Qualificações (QNQ).
Artigo 14º
Artigo 10º
Suspensão e apreensão da Carteira Profissional
Reconhecimento, Validação e Certificação
de Competências (RVCC)
1- A Carteira Profissional pode ser suspensa pela
A obtenção da Carteira Profissional pela via da entidade competente pela sua emissão e, consequentemente,
experiência profissional está dependente da comprovação apreendida, nas seguintes situações:
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b) A verificação superveniente da falsidade de qualquer 1- É fixado um período transitório de dois anos que se
elemento comprovativo dos requisitos de acesso caracteriza pelos seguintes princípios:
à profissão;
a) A exigência de Carteira Profissional tem carater
c) Violação grave dos princípios de ética e deontologia meramente facultativa, mas altamente recomendada;
profissional;
b) As contraordenações previstas na Lei são inaplicáveis,
d) Quando não tiver sido revalidada por facto imputável mas as ações de fiscalização são realizadas com
ao titular; e intuito pedagógico e de sensibilização para a
obrigatoriedade futura.
e) Quando tenha sido viciada, rasurada ou obtida
por meios irregulares ou ilegais. 2- No prazo máximo de um ano deve o Governo, através
da entidade competente para emitir as Carteira Profissional:
2- A suspensão é determinada pela entidade competente
mediante denúncia ou por conhecimento oficioso e mantém- a) Criar todas as condições legais e institucionais
se enquanto persistir o facto que a determinou, tendo indispensáveis ao regular funcionamento do
como consequência a proibição de exercício da profissão. sistema de emissão e renovação das Carteira
Profissional;
3- No caso da alínea c) do nº 1 a entidade competente
fixa o prazo de suspensão que pode variar entre cinco e b) Promover uma ampla campanha de divulgação
noventa dias consecutivos. e sensibilização dos profissionais, entidades
empregadoras e população em geral sobre a
4- Em qualquer caso, o visado deve ser ouvido previamente, submissão do exercício da profissão de Pasteleiro
por escrito, concedendo-lhe dez dias úteis para apresentar à obtenção da respetiva Carteira Profissional.
a sua defesa, antes da tomada de decisão.
Artigo 19º
5- A suspensão e apreensão da Carteira Profissional
Provas de avaliação ad hoc
determinam a suspensão do contrato de trabalho do
trabalhador por conta de outrem, cujos efeitos são os
previstos no Código Laboral. 1- O acesso à Carteira Profissional de Pasteleiro pela
via da experiência profissional, enquanto não estiver a
3 744000 000000
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organizados em função das competências detidas por cada ambos valores constitucionais, mas também o incentivo
candidato de forma a permitir a obtenção das restantes à qualificação de profissionais para a prestação dum
competências definidas no perfil profissional. serviço de qualidade, em especial no domínio turístico,
um setor com muito potencial de desenvolvimento para
7- As entidades empregadoras são incentivadas a Cabo Verde.
comparticipar nos custos de formação complementar e
facilitar aos trabalhadores a frequência das ações de Nestes termos, o presente diploma regula o acesso e
formação que coincide com o horário laboral. exercício da profissão de Rececionista de Hotel, integrante
da família profissional de Hotelaria, Restauração e Turismo,
8- As provas de avaliação ad hoc, incluindo a formação pelo que, doravante, nenhuma entidade empregadora,
complementar específica, são objeto de regulamentação por quer seja ela pessoa individual ou coletiva, poderá admitir
Portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis trabalhador no seu serviço na categoria profissional de
pelas áreas do Trabalho, Emprego, Formação Profissional Rececionista de Hotel, nem aquele pode exercer à atividade,
e Turismo. sem que este esteja na posse da Carteira Profissional
válida, salvo nos casos admitidos por lei.
9- Aos Pasteleiros no ativo, desde que façam prova do Foram ouvidas as organizações sindicais e patronais.
fato, podem ser concedidos pela autoridade competente,
mediante requerimento, autorização provisória para Assim,
o exercício da profissão, enquanto durar o sistema de Ao abrigo do disposto no nº 2 do artigo 5º da Lei nº 107/
avaliação, com vista à atribuição da Carteira Profissional. IX/2020, de 14 de dezembro;
Artigo 20º No uso da faculdade conferida pela alínea a) do nº 2 do
artigo 204º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Sistema de Informação das Carteiras Profissionais
CAPÍTULO I
O Governo deve instituir e regular, por Decreto-lei,
mediante previa audição da Comissão Nacional de DISPOSIÇÕES GERAIS
Proteção de Dados (CNPD), um Sistema de Informação Artigo 1º
das Carteiras Profissionais (SICP) para o registo de
todas as informações relativas a emissão, renovação, Objeto
suspensão e apreensão das carteiras profissionais, bem
como dos seus titulares, sem prejuízo da sua articulação O presente diploma regula o acesso e o exercício da
com outros sistemas. profissão de Rececionista de Hotel.
Artigo 2º
3 744000 000000
Artigo 21º
Perfil profissional
Entrada em vigor
1- O Rececionista de Hotel é o profissional que assegura o
serviço de receção de unidade hoteleira ou estabelecimento
O presente diploma entra em vigor trinta dias após a similar, atendendo, acolhendo e apoiando os clientes,
data da sua publicação. antes, durante e no final da sua estadia, de acordo com
a planificação geral do estabelecimento, desenvolvendo
Aprovado em Conselho de Ministros, do dia 04 de e assegurando a prestação dos serviços, caso necessário,
março de 2021. utilizando uma língua estrangeira.
José Ulisses de Pina Correia e Silva, Olavo Avelino 2- O perfil profissional de Rececionista de Hotel integra
Garcia Correia, Janine Tatiana Santos Lélis, Carlos a família profissional de Hotelaria, Restauração e Turismo
Jorge Duarte Santos e Amadeu João da Cruz (HRT).
Artigo 3º
Promulgado em 11 de maio de 2021
Âmbito profissional
Publique-se. O Rececionista de Hotel desenvolve a sua atividade
em todo o tipo de estabelecimentos hoteleiros e ou outros
O Presidente da República, JORGE CARLOS DE alojamentos turísticos tais como apartamentos turísticos,
ALMEIDA FONSECA parques de campismo e caravanismo, empreendimentos
de turismo de habitação, empreendimentos de turismo
–––––– no espaço rural, cruzeiros e outros.
Artigo 4º
Decreto-lei nº 44/2021
Unidades de competências
de 14 de maio
As Unidades de Competências do perfil profissional
O artigo 5º da Lei nº 107/IX/2020, de 14 de dezembro, de Rececionista de Hotel são as previstas no Catálogo
que estabelece o regime jurídico geral de acesso e exercício Nacional das Qualificações Profissionais.
das profissões e atividades profissionais sujeitas a CAPÍTULO II
Carteira Profissional, nos limites do estabelecido no
artigo 42º da Constituição, veio regular, por razões de ACESSO E EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
interesse público, o acesso e exercício das profissões que
vierem a ser determinadas e reguladas por Decreto-lei do Artigo 5º
Governo, à obtenção prévia da correspondente Carteira Carteira Profissional
Profissional.
1- O acesso e exercício da profissão de Rececionista de
O interesse público subjacente a esta medida é a defesa e Hotel fica condicionado à posse da respetiva Carteira
preservação da saúde pública, bem como garantir o direito Profissional, nos termos do artigo 5º da Lei nº 107/IX/2020,
dos consumidores a produtos e serviços de qualidade, de 14 de dezembro.
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Artigo 10º
Suspensão e apreensão da Carteira Profissional
Reconhecimento, validação e certificação de competências
1- A Carteira Profissional pode ser suspensa pela entidade
competente para a sua emissão e, consequentemente,
A obtenção da Carteira Profissional pela via da apreendida, nas seguintes situações:
experiência profissional está dependente da comprovação
pelo candidato de que foram adquiridas as competências a) Falta de atualização técnica, através da frequência
definidas no perfil profissional de Rececionista de Hotel, da formação contínua de atualização, nos termos
através do RVCC adquiridas ao longo da vida, regulado do artigo 12º;
pelo Decreto-lei nº 54/2014, de 22 de setembro.
b) A verificação superveniente da falsidade de qualquer
Artigo 11º
elemento comprovativo dos requisitos de acesso
à profissão;
Reconhecimento de qualificações profissionais obtidas em
sistemas de formação profissional estrangeiros
c) Violação grave dos princípios de ética e deontologia
profissional;
1- Os diplomas, certificados ou outros títulos de formação
ou profissionais emitidos, em caso de reciprocidade de d) Quando não tiver sido revalidada por fato imputável
tratamento, em países terceiros que titulem competências ao titular;
idênticas à preconizada no perfil profissional de Rececionista
de Hotel estão sujeitos a reconhecimento prévio da e) Quando tenha sido viciada, rasurada ou obtida
Comissão Nacional de Equivalência Profissional (CNEP), por meios irregulares ou ilegais.
nos termos do Decreto-lei nº 7/2018, de 7 de fevereiro,
conjugado com o Decreto-Regulamentar nº 2/2015, de 28 2- A suspensão é determinada pela entidade competente
de janeiro, que regula o reconhecimento de qualificações mediante denúncia ou por conhecimento oficioso, nos termos
profissionais obtidas em sistemas de formação profissional do artigo seguinte, e mantém-se enquanto persistir o fato
estrangeiros, com vista à atribuição de equivalências que a determinou, tendo como consequência a proibição
profissionais. de exercício da profissão.
2- Depois de obtida a equivalência profissional, o 3- No caso da alínea c) do nº 1 a entidade competente
interessado deve submeter-se ao disposto no presente fixa o prazo de suspensão que pode variar entre cinco e
diploma e na Lei nº 107/IX/2020, de 14 de dezembro, para noventa dias consecutivos.
acesso à correspondente Carteira Profissional.
4- Em qualquer caso, o visado deve ser ouvido previamente,
Artigo 12º por escrito, concedendo-lhe dez dias úteis para apresentar
a sua defesa, antes da tomada de decisão.
Validade e renovação da Carteira Profissional
5- A suspensão e apreensão da Carteira Profissional
1- A Carteira Profissional de Rececionista de Hotel é determinam a suspensão do contrato de trabalho do
válida por um período de três anos, renovável por igual trabalhador por conta de outrem, cujos efeitos são os
período, nos termos do número seguinte. previstos no Código Laboral.
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Fiscalização
necessário para a atribuição da Carteira Profissional,
No exercício dos poderes de fiscalização a Inspeção deve realizar formação complementar especifica de
Geral do Trabalho (IGT) é apoiada e pode atuar, sempre forma a obter competências nas temáticas consideradas
que julgar necessário, em conjunto com o Instituto do insuficientes ou nulas pelo júri.
Turismo de Cabo Verde, a Autoridade Turística Nacional.
6- A duração da formação complementar e os respetivos
Artigo 18º
conteúdos programáticos fundamentais devem ser
Período transitório organizados em função das competências detidas por cada
candidato de forma a permitir a obtenção das restantes
1- É fixado um período transitório de um ano que se competências definidas no perfil profissional.
caracteriza pelos seguintes princípios:
7- As entidades empregadoras são incentivadas a
a) A exigência de Carteira Profissional tem caráter comparticipar nos custos de formação complementar e
meramente facultativa, mas altamente recomendada; facilitar aos trabalhadores a frequência das ações de
formação que coincide com o horário laboral.
b) As contraordenações previstas na Lei são inaplicáveis,
mas as ações de fiscalização são realizadas com
intuito pedagógico e de sensibilização para a 8- As provas de avaliação ad hoc, incluindo a formação
obrigatoriedade futura. complementar específica, são objeto de regulamentação
por Portaria dos membros do Governo responsáveis pelos
2- No prazo máximo de um ano deve o Governo, setores do Trabalho e Emprego, Formação Profissional
através da entidade competente para emitir e Turismo.
as Carteiras Profissionais:
9- Aos Rececionista de Hotel no ativo, desde que façam
a) Criar todas as condições legais e institucionais prova do fato, podem ser concedidos pela autoridade
indispensáveis ao regular funcionamento do competente, mediante requerimento, autorização provisória
sistema de emissão e renovação das carteiras para o exercício da profissão, enquanto durar o sistema de
profissionais; avaliação, com vista à atribuição da Carteira Profissional.
b) Promover uma ampla campanha de divulgação Artigo 20º
e sensibilização dos profissionais, entidades
empregadoras e população em geral sobre a Sistema de Informação das Carteiras Profissionais
submissão do exercício da profissão de Rececionista
de Hotel à obtenção da respetiva Carteira O Governo deve instituir e regular, por Decreto-lei,
Profissional. mediante previa audição da Comissão Nacional de
Artigo 19º Proteção de Dados (CNPD), um Sistema de Informação
das Carteiras Profissionais (SICP) para o registo de
Provas de avaliação ad hoc todas as informações relativas a emissão, renovação,
suspensão e apreensão das carteiras profissionais, bem
1- O acesso à Carteira Profissional de Rececionista como dos seus titulares, sem prejuízo da sua articulação
de Hotel pela via da experiência profissional, enquanto com outros sistemas.
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3- A Carteira Profissional, depois de deferida a sua Central responsável pelo setor do Trabalho;
atribuição pela entidade competente, pode ser
emitida e entregue também pelos Centros de b) Cópia de Bilhete de Identidade ou Passaporte
Emprego e Formação Profissional e/ou a Casa válidos;
do Cidadão e outros serviços desconcentrados ou c) Certificado de formação de qualificação profissional
descentralizados com quem a entidade competente inicial, certificado de reconhecimento, validação
para a sua emissão vier a estabelecer parcerias e certificação de competências, certificado de
neste sentido. prova de avaliação ad hoc ou certificado de
4- As alterações de quaisquer informações sobre o equivalência profissional referente ao perfil
titular devem ser obrigatoriamente averbadas na Carteira de Cozinheiro(a), conforme for o caso; e
Profissional. d) Foto tipo passe.
5- No caso de extravio da Carteira Profissional o Artigo 9º
titular deve participar imediatamente o fato à entidade
empregadora e à entidade competente para a sua emissão Curso de formação de qualificação profissional inicial
e, ao mesmo tempo, requerer a segunda via. 1- A obtenção da Carteira Profissional pela via da
Artigo 7º formação depende da demonstração de que o candidato
tenha concluído, com aproveitamento, um curso de
Requisitos de acesso à Carteira Profissional qualificação profissional inicial de Cozinheiro, devidamente
A Carteira Profissional de Cozinheiro pode ser obtida homologado nos termos do nº 7 do artigo 11º do Decreto-
por candidatos que estejam numa das seguintes situações: lei nº 53/2014, de 22 setembro, que estabelece o Regime
Jurídico Geral da Formação Profissional.
a) Tenham concluído, com aproveitamento, o curso
de formação de qualificação profissional inicial 2- Os módulos de formação, a carga horária indicativa
de Cozinheiro, nos termos do artigo 9º; mínima do curso, bem como os demais elementos
relevantes constam do Catálogo Nacional das Qualificações
b) Tenham demonstrado experiência profissional no Profissionais (CNQP) e da lei.
âmbito do Sistema de Reconhecimento, Validação
e Certificação de Competências (RVCC), nos 3- O curso de formação de qualificação profissional
termos do artigo 10º; inicial visa a aquisição das competências indispensáveis
para o exercício da atividade profissional, por referência
c) Sejam detentores de diplomas, certificados ou outros ao perfil profissional, no sentido de assegurar uma plena
títulos de formação ou profissionais emitidos, integração dos profissionais no mercado de emprego.
em caso de reciprocidade de tratamento, em
4- As condições de acesso à formação de qualificação
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tratamento, em países terceiros que titulem competências se enquanto persistir o fato que a determinou, tendo
idênticas à preconizada no perfil profissional de Cozinheiro como consequência a proibição de exercício da profissão.
estão sujeitos a reconhecimento prévio da Comissão
Nacional de Equivalência Profissional (CNEP), nos termos 3- No caso da alínea c) do nº 1 a entidade competente
do Decreto-lei nº 7/2018, de 7 de fevereiro, conjugado com fixa o prazo de suspensão que pode variar entre cinco e
o Decreto-Regulamentar nº 2/2015, de 29 de janeiro, que noventa dias consecutivos.
regula o reconhecimento de qualificações profissionais 4- Em qualquer caso, o visado deve ser ouvido previamente,
obtidas em sistemas de formação profissional estrangeiros, por escrito, concedendo-lhe dez dias úteis para apresentar
com vista à atribuição de equivalências profissionais. a sua defesa, antes da tomada de decisão.
2- Depois de obtida a equivalência profissional, o 5- A suspensão e apreensão da Carteira Profissional
interessado deve submeter-se ao disposto no presente determinam a suspensão do contrato de trabalho do
diploma e na Lei nº 107/IX/2020, de 14 de dezembro, para trabalhador por conta de outrem, cujos efeitos são os
acesso à correspondente Carteira Profissional. previstos no Código Laboral.
Artigo 12º Artigo 15º
Validade e renovação da Carteira Profissional Comunicação à entidade empregadora
1- A Carteira Profissional de Cozinheiro é válida por A caducidade, a suspensão e o extravio da Carteira
um período de três anos, renovável por igual período, nos Profissional são sempre comunicadas imediatamente à
termos do número seguinte. entidade empregadora, quando esta seja conhecida pela
2- A renovação da Carteira Profissional de Cozinheiro entidade competente.
está dependente da manutenção das competências, Artigo 16º
através da atualização científica e técnica obtida pela via
Taxas
da formação contínua relevante, através da frequência
de, pelo menos, quarenta horas de formação. 1- A emissão, renovação, reimpressão e averbamentos
3- Os candidatos devem requerer a renovação da Carteira da Carteira Profissional estão, nos termos do artigo 16º
Profissional à entidade competente nos termos do artigo da Lei nº 107/IX/2020, de 14 de dezembro, sujeitos às
6º, nos sessenta dias anteriores à data da sua caducidade, seguintes taxas:
juntando logo os comprovativos da atualização científica a) Emissão: 3.000$00 (três mil escudos);
e técnica a que se refere o número anterior.
b) Renovação:1.500$00 (mil e quinhentos escudos);
4- As entidades empregadoras devem proporcionar aos
trabalhadores as atualizações e formação a que estão c) Reimpressão por extravio: 4.000$00 (quatro mil
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Nº Nome Valor
1. Filomena Maria Carvalho Fialho Wahnon 17.978$00 (dezassete mil, novecentos de
(viúva do CLP Rolando James Wahnon) setenta e oito escudos)
2. Luísa Fortes Gonçalves Tolentino (viúva do 5.822$00 (cinco mil, oitocentos e vinte e
CLP Luís de Oliveira Tolentino) dois escudos)
3. Maria Helena Fernandes Barbosa Vicente 38.063$00 (trinta e oito mil e sessenta
(viúva do CLP Alcides Barbosa Vicente) e três escudos)
4. Maria Pires Gomes Tavares (viúva do CLP 38.063$00 (trinta e oito mil e sessenta
Miguel Honório dos Santos Tavares) e três escudos)
5. Maria Rosa Borges (irmã e tutora do incapaz 38.063$00 (trinta e oito mil e sessenta
Eusébio Borges Tavares, filho do CLP Mar- e três escudos)
tinho Gomes Tavares)
6. Virgínia da Cruz Évora Tavares (viúva do 38.063$00 (trinta e oito mil e sessenta
CLP Luciano Tavares) e três escudos)
I SÉRIE
BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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