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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
2. OBJECTIVOS ......................................................................................................................... 2
2.1. Geral ................................................................................................................................. 2
2.2. Específicos ....................................................................................................................... 2
3. GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS ................................................................................ 3
3.1. Gestão dos recursos naturais – Moçambique ................................................................... 3
3.2. Metas a Curto Prazo ......................................................................................................... 3
3.3. Metas a Médio Prazo ........................................................................................................ 3
3.4. Metas a Longo Prazo ........................................................................................................ 3
4. PAPEL DAS EMPRESAS NA GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS ........................... 4
5. PAPEL DAS EMPRESAS NAS ACTIVIDADES ECOTURÍSTICAS NA COMPONENTE
AMBIENTAL ................................................................................................................................. 5
6. PAPEL DAS EMPRESAS NAS ACTIVIDADES TURÍSTICAS ......................................... 7
7. CINCO ACTIVIDADES ECONÔMICAS DESENVOLVIDAS NO ESPAÇO AMBIENTAL
E SEU CONTRIBUTO NO USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS .................. 8
7.1. Ecoturismo ....................................................................................................................... 8
7.2. Sistemas Agroflorestais (SAFs) ....................................................................................... 8
7.3. Manejo Florestal Comunitário e Familiar ........................................................................ 8
7.4. Pesca e Aquacultura ......................................................................................................... 9
7.5. Pecuária Sustentável ......................................................................................................... 9
8. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 10
9. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................... 11
1. INTRODUÇÃO
Recursos naturais são renováveis apenas enquanto houver um equilíbrio entre a taxa de reprodução
e a taxa de extracção (ou exploração) do recurso. No caso da maioria dos minérios e
hidrocarbonetos, a taxa de reprodução é tão lenta e as condições necessárias à sua reprodução são
tão extremas que, por simplicidade e definição, estes recursos são considerados não renováveis.
Isto significa que a sua extracção contínua conduz, ao fim de um certo período e dada uma certa
taxa de extracção e uma certa dimensão dos jazigos, ao seu desaparecimento muito antes de a
natureza conseguir repor o recurso. Outros recursos naturais não minerais, como as florestas e as
reservas marinhas, reproduzem-se mais fácil e rapidamente pelo que podem ser considerados
renováveis desde que as taxas de extracção não sejam superiores às de reprodução. Moçambique
é rico em recursos naturais, mas a sua gestão deixa a desejar, neste âmbito pretende-se neste
trabalho abordar de forma pontual algumas questões intrínsecas na questão da gestão dos recursos
naturais.

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2. OBJECTIVOS
2.1. Geral
• Abordar de forma pontual acerca da gestão dos recursos naturais em Moçambique.

2.2. Específicos
• Identificar as metas governamentais de gestão recursos naturais a curto, médio e longo
prazos.
• identificar o papel das empresas na gestão dos recursos naturais
• apresentar o papel das empresas nas actividades ecoturísticas na componente ambiental
• apresentar 5 actividades econômicas desenvolvidas no espaço ambiental e seu contributo
no uso sustentável dos recursos naturais

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3. GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS
3.1.Gestão dos recursos naturais – Moçambique
Os recursos naturais são para Moçambique um bem fundamental. Têm-se registado cortes
contínuos no orçamento do governo destinado à protecção das florestas e fauna bravia desde a
década de 90; esta situação originou uma escassez grave de quadros, habilidades e equipamentos
para gerir o sector. A protecção dos recursos naturais está agora a ser reconhecida como uma
questão importante, e recentemente a percentagem de terras protegidas aumentou de 11% para
16%. As queimadas descontroladas tornaram-se lugar comum, o que origina uma destruição
significativa das florestas, bens e perda de vidas humanas. Os stocks de peixes estão em risco e
encontram-se neste momento abaixo do nível ideal.

3.2.Metas a Curto Prazo


Promoção de actividades de informação, formação, consciencialização e sensibilização de todos
os cidadãos para o seu maior envolvimento na identificação das causas da degradação do ambiente,
bem como na busca de soluções dos problemas ambientais no interesse do desenvolvimento
sustentável. A estratégia global de solução das carências de educação ambiental sistemática
pressupõe a definição de uma política de educação ambiental que se fundamentalmente na
cooperação intersetorial e que oriente a mitigação dos aspectos ambientais no processo da
educação formal e não-formal.

3.3. Metas a Médio Prazo


Estratégia Ambiental de Desenvolvimento Sustentável 2007-2017 (EADS)
A EADS é uma estratégia a médio prazo que proporciona uma visão comum para todos os
diferentes intervenientes do sector ambiental no seu objectivo comum de desenvolvimento
sustentável e erradicação da pobreza. Ela define os seus objectivos dentro de quatro grupos
principais: protecção e gestão dos recursos naturais, planeamento urbano, poluição do ar e
população.

3.4. Metas a Longo Prazo


• Uso sustentável de recursos naturais renováveis e não renováveis
• Desenho e implementação de políticas de desenvolvimento sustentável e respectiva
legislação

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• Sustentabilidade no processo de tomada de decisões relativo à gestão e uso dos recursos
naturais
• Aplicação de princípios ambientais em actividades, projectos e programas de trabalho
sectoriais
• Melhoria da qualidade ambiental através da adopção da ecoeficiência, redução da poluição,
requalificação urbana e melhoramento industrial, bem como um planeamento e
demarcação territoriais adequados
• Redução das assimetrias na integração das questões de género nas políticas de
desenvolvimento
• Estabelecimento, manutenção e desenvolvimento da cooperação com instituições
congéneres a nível regional e internacional.

4. PAPEL DAS EMPRESAS NA GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS


Segundo a Política Nacional de Ambiente No 5/95 de 3 de agosto, ponto 2.3.11 Papel do sector
privado na gestão ambiental:

Ao sector privado, cujo papel e contribuição para o crescimento econômico nacional vem
assumindo um papel cada vez mais crescente é chamado a participar na gestão dos recursos
naturais de forma activa e consequente, auxiliando e comparticipando nos esforços de preservação
ambiental com acções correctas. O Governo criará incentivos para os que neste processo se
revelarem identificados, com acções concretas, com estes propósitos.

Em 2005, foi criada uma rede de organizações da sociedade civil para se centrar no ambiente e
desenvolvimento, embora esta não tenha desempenhado um papel activo nos últimos tempos. Mais
recentemente, foi criado um mecanismo de apoio à Sociedade Civil (MASC – Mecanismo de
Apoio à Sociedade Civil em Moçambique). O MASC tem sido essencialmente financiado pelo
DFID e Irish Aid. Também existe um movimento no sentido de criar um Fórum da Sociedade Civil
para o Meio Ambiente, que, no entanto, está a enfrentar constrangimentos de ordem financeira. O
Fórum Empresarial para o Meio Ambiente (FEMA) inclui membros dos 90 maiores operadores do
sector privado em Moçambique com o objectivo de sensibilizar para as questões ambientais,
prestar assistência técnica a um investimento ambientalmente são e facilitar o diálogo entre os
sectores público e privado sobre a sensibilização para as questões ambientais.

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O sector privado é representado pelo Fórum Empresarial para o Meio Ambiente (FEMA). O
FEMA foi criado em 1996 e entre os seus membros encontram-se os representantes do sector
produtivo privado, empresas de consultoria e outros operadores do sector privado. Depois de
alguns anos em que desempenhou um papel activo na educação / consciencialização sobre as
questões ambientais e no diálogo com o governo sobre aspectos legais relacionados com o
ambiente e o sector privado, esta organização retirou-se consideravelmente do panorama
institucional nos últimos 4-5 anos.

O Global Compact (Pacto Mundial) com iniciativa promovida pela Nações Unidas, na sua
tradução para o português, na qual as empresas participantes comprometem-se em alinhar as suas
operações e estratégias com dez princípios divididos em quatro áreas: direitos humanos, relações
laborais, meio ambiente e combate à corrupção. mas sendo que o tema sugere recursos naturais
identificaremos apenas os princípios das empresas para com a questão do meio ambiente.

• As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;


• Desenvolver iniciativas para promover uma maior responsabilidade ambiental;
• Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.

5. PAPEL DAS EMPRESAS NAS ACTIVIDADES ECOTURÍSTICAS NA


COMPONENTE AMBIENTAL
O turismo representa um importante instrumento de transformação das sociedades, que promove
a inclusão social, oportunidades de emprego, novos investimentos, receitas e empreendedorismo;
além de ser uma atividade de relevante importância para a economia mundial, pois, é atualmente
uma das mais rentáveis e promissoras em franca expansão no mundo. Está actividade, em 2001
constituiu uma indústria internacional de extrema importância, contribuindo por cerca de 4.2% do
PIB mundial e empregando 8.2% da população mundial economicamente ativa, onde a África Sub
Sahariana3 cresceu 7,5% do emprego. Este crescimento, representa uma contribuição de 10,6% da
força de trabalho global e cerca de 10,2% do produto nacional bruto mundial, além de gerar receitas
no valor de 655 biliões de dólares.
O negócio turístico movimenta muitas pessoas e divisas entre os países, além de movimentar
também muitos outros setores em sua cadeia produtiva.

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Dada a ênfase na conservação ambiental e nos benefícios proporcionados às populações das áreas
envolvidas, não é surpresa que o ecoturismo esteja a crescer significativamente e a ganhar
aceitação na comunidade internacional. Neste âmbito, que a Organização Mundial do Turismo
(OMT), organismo setorial das Nações Unidas declarou o ano de 2002 como o ano internacional
do Ecoturismo.

O ecoturismo é um segmento de turismo que se tornou uma importante atividade económica em


áreas naturais a nível mundial nos últimos tempos, ela proporciona atividades recreativas além dos
visitantes de desfrutar da natureza. Esta atividade possui conceito e princípios que propõem
contribuir para conservação da biodiversidade dentro e fora das áreas protegidas, de aprenderem
sobre a importância da conservação da biodiversidade e das culturas locais assim como a geração
de renda para a conservação e benefícios das comunidades locais. O seu termo designativo de um
segmento do turismo inserido no conjunto de alternativos turísticos, ganha espaço privilegiado
para abordagem mais ampla e análise mais detalhada.

O ecoturismo é hoje uma atividade ampla e em crescimento em muitos países. Uma das principais
vantagens do ecoturismo é de proporcionar um impulso que favorece tanto à conservação quanto
o desenvolvimento local através da geração de emprego e renda. Por isso, é eleita por vários países
como oportunidade de promover o desenvolvimento socioeconómico e propiciar a população local
fontes de renda sem degradar os recursos naturais.

O ecoturismo se caracteriza por ser um segmento do turismo de natureza que utiliza o património
natural de forma sustentável e que procura sua proteção por meio da sensibilização e da educação
ambiental.

Impactos Positivos
• Destina recursos para a conservação e incentiva a recuperação de áreas degradas;
• Estimula levantamentos de fauna e flora e incentiva a pesquisa científica;
• Promove a educação ambiental e maior consciência ambiental nas populações e visitantes;
• Manutenção da paisagem;
• Controle da poluição;
• Auxílio na conservação de áreas naturais;
• Conscientização sobre o equilíbrio do meio ambiente.

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Impactos Negativos
• Descaraterização da paisagem;
• Poluição da água, do solo, sonora e do ar;
• Alteração na produção, comportamento e hábitos alimentar da biota e na produção dos
animais silvestres pelo excesso de visitas e ou presença do lixo
• Coleta e comércio ilegal de espécies silvestres;
• Erosão e desmatamento em trilhas;
• Abertura de estradas inadequadas;
• Compactação do solo;
• Desrespeito à capacidade de carga dos ecossistemas;
• Uso de meio de transporte poluente.

6. PAPEL DAS EMPRESAS NAS ACTIVIDADES TURÍSTICAS


Nesta abordagem a declaração de Djerba sobre turismo e mudanças climáticas analisando a
complexa relação entre o turismo e as questões climáticas e especialmente os efeitos que estas têm
provocado nalguns destinos turístico, reconhecendo a incidência atual e futura das mudanças
climáticas no desenvolvimento do turismo nos ecossistemas frágeis.
A declaração “incentiva o setor turístico incluindo as empresas de transportes, hoteleiros,
operadores turísticos, agências de viagens e guias turísticos para adaptar nas suas atividades
através da utilização de tecnologias e logísticas mais limpas que possibilitem o consumo de
energia mais racional para minimizar e recordando que o direito de viajar e o impacto das
alterações climáticas”.
As novas formas de turismo surgem, pois, como reflexo de uma preocupação crescente com as
alterações ambientais provocadas por um conjunto de fatores, em particular pelo turismo de massa.
O turismo de natureza, turismo cultural, turismo étnico, turismo ecológico ou ecoturismo turismo
rural são apenas alguns exemplos dessas “novas” formas de turismos resultante da nova tendência
no turismo global.

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7. CINCO ACTIVIDADES ECONÔMICAS DESENVOLVIDAS NO ESPAÇO
AMBIENTAL E SEU CONTRIBUTO NO USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS
NATURAIS
- Tendo a exemplo actividades desenvolvidas no Brasil.
7.1. Ecoturismo
7.2. Sistemas Agroflorestais (SAFs)
Desenvolver sistemas produtivos análogos `a floresta ainda representa um desafio técnico,
econômico e de apropriação cultural pelas comunidades. Mas também um potencial para a
sustentabilidade na agricultura, particularmente dos grupos sociais priorizados. Isso vale
especialmente para um contexto em que se pretende elevar a soberania alimentar ao status de
política pública prioritária, na qual os SAFs podem ter papel relevante.
Constituem opção complementar ao uso da floresta podem estar presentes nas diversas estratégias
de prevenção do desmatamento e de recuperação de áreas degradadas. Embora o número das
iniciativas alcance a casa das centenas na Amazônia, estas se encontram pulverizadas e geralmente
não
possuem alcance regional e econômico significativo. Demandam, portanto, incentivos para se
consolidarem, ganharem escala e se integrarem em cadeias de valor mais estruturadas.

7.3. Manejo Florestal Comunitário e Familiar


Os produtos resultantes do manejo florestal comunitário e familiar e das áreas de florestas
comunitárias da Amazônia adquirem importância crescente tanto para os mercados como para a
conservação. Por isso, têm inspirado a formulação de políticas públicas. Apesar de sua participação
restrita no cenário legal que regula o setor, a melhoria da qualidade da produção e o
desenvolvimento de estratégias para agregar valor aos produtos. Investir em MFCF representa uma
forma de fortalecer a gestão do uso planejado de diferentes tipos de recursos pelas populações
locais.

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7.4. Pesca e Aquacultura
Embora não constituam atividades produtivas diretamente relacionadas ao uso dos recursos
florestais, a pesca e aquacultura, desempenham diferentes papéis nas estratégias de prevenção e
combate ao desmatamento da Amazônia. A base da sobrevivência de diversos grupos sociais
amazônicos está ligada à pesca artesanal, porém poucos municípios prioritários elencam a pesca
como atividade produtiva sustentável. No entanto, a aquicultura é discutida como opção para
pequenos e médios produtores, inclusive como estratégia viável para assentamentos, enquanto o
manejo de pesca e aquicultura desponta como opção viável para reservatórios e represas.

7.5. Pecuária Sustentável


A bovinocultura constitui a principal causa do desmatamento na Amazônia, contribuindo
significativamente para que o Brasil esteja entre os principais emissores dos gases do efeito estufa.
Nas
últimas décadas, o número de cabeças de gado aumentou 300%. Essa atividade, que possui uma
cadeia de valor bem estruturada, vem atraindo um número crescente de pequenos produtores,
inclusive populações tradicionais. A transformação do setor rumo à pecuária sustentável requer
intervenções visando conter a expansão geográfica dessa actividade, aumentar a sua produtividade
em áreas já desmatadas e reverter o processo de degradação dos solos. Importantes avanços
tecnológicos têm ocorrido nesse sentido. O desafio – que, ao mesmo tempo, significa oportunidade
de apoio – consiste em contribuir com essas inovações e torna-las acessíveis a pequenos e médios
produtores amazônicos.

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8. CONCLUSÃO

A temática dos recursos naturais tem é a mais intrigante no âmbito de produção e desenvolvimento
econômico. A extração de matéria-prima é comumente limitada pela sua escassez no meio natural.
Sendo os recursos naturais classificados em recursos renováveis e não-renováveis, o segundo em
maior risco de esgotamento pela sua dificuldade temporal de retornar à existência. Isso culminaria
em vários sentidos, como o preço do produto acabado, influenciando grandemente na economia
de um país, como recursos naturais exploráveis, minerais, florestais, marinhos, etc., localizam-se
frequentemente em áreas onde já há outras actividades económicas e sociais, onde vivem
populações, onde actividades económicas alternativas a exploração dos recursos naturais podem
ser desenvolvidas. Estas alternativas podem entrar em conflito com a exploração de recursos
naturais, especialmente quando esta exploração
gera (ou corre o risco de gerar) externalidades negativas como poluição da água, solo e ar,
desflorestamento, redução da biodiversidade, etc., daí a importância da economia e gestão dos
recursos naturais no nosso país.

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9. BIBLIOGRAFIA

MICOA. Relatório Final - Revisão da Despesa Pública do Sector Ambiental. 2011 [PDF]
Política Nacional do Ambiente No 05/95, de 3 de Agosto
GÓMEZ, Jose Manuel; SÁNCHEZ, Eduardo; CASALDÀLIGA, Nuria e MARTÍNEZ Rudy.
Responsabilidade social, empresa e desenvolvimento. Apontamentos para Moçambique. 2015
[PDF]
Artigos: CASTEL-BRANCO, Carlos. Recursos Naturais e Desenvolvimento. 2017 [Capítulo V -
PDF]
Tese: MACAMO, Maria. Contribuição do ecoturismo no Desenvolvimento da Reserva Nacional
de Maputo. 2014

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