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Construção
Ademar Pinto do Carmo
Alexandre Marini
Anízio Viana da Silva
Camila Gomes Cunha
Cláudia do Rosário Silva Mendes
Giselle de Oliveira Neves
Kátia de Laura Borges
Samira Maria Araújo
Laís Francini F. Américo (estagiária)
Colaboração
Glenda A. Martins
Parceria técnica
INSTITUTO IUNGO
LEITURA CRÍTICA
Ana Lúcia Ramos Auricchio
Carlos Gomes de Castro
Léa Camargo
Sumário
APRESENTAÇÃO 4
Introdução 5
Ementa 5
Abordagem pedagógica 5
Objetivos de aprendizagem 7
PLANEJAMENTO 8
APRESENTAÇÃO
O Itinerário Formativo é composto por Unidades Curriculares, que se organizam em
Componentes Curriculares. As Unidades Curriculares se estruturam de duas formas:
aquelas que são mantidas na matriz ao longo do ensino médio, como o Projeto de Vida e a
Preparação para o Mundo do Trabalho, e aquelas que permitem a escolha anual pelos
estudantes, como as Eletivas e o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento.
O Itinerário Formativo, parte diversificada do Currículo Referência de Minas Gerais,
tem uma função importante na trajetória escolar dos estudantes, pois estabelece o diálogo
com os contextos de vida dos jovens e com a realidade atual. Assim, um dos principais
propósitos do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é a promoção de abordagens
práticas e contextualizadas , valorizando os saberes trazidos pelas Áreas do Conhecimento.
Ao conectar os saberes da Formação Geral Básica (Geografia, História, Sociologia,
Filosofia, Química, Artes, Educação Física, Matemática etc.) e o Projeto de Vida dos
estudantes, o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento tem como objetivos: produzir
conhecimentos, criar possibilidades de aprofundar e ampliar aprendizagens, intervir na
realidade sociocultural, incentivar a ação de empreender, como uma atividade profissional
ou ter a si mesmo como objeto desse empreender, isto é, empreender-se.
Cada Unidade Curricular do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é
composta por 4 Componentes Curriculares. A unidade curricular Aprofundamento nas
Áreas do Conhecimento para o 1º ano diurno oferta componentes curriculares de cada uma
das 4 áreas para todas as turmas da rede. Para o 2º ano, em 2023, mantém-se a estrutura de
oferta de 4 componentes curriculares, porém organizados de formas diversas que
possibilitaram 9 arranjos distintos, assegurando que os estudantes possam, com as equipes
escolares, escolher qual dos Aprofundamentos é mais compatível com seu projeto de vida.
Neste documento, o professor encontrará as orientações para a implementação do
Aprofundamento em CHS e CNT, contendo cada um a seguinte estrutura:
● Introdução à unidade curricular;
● Ementa do macrotema;
● Abordagem pedagógica;
● Objetivos de aprendizagem;
● Planos de curso contendo sugestões de organização de trabalho com subtemas,
habilidades gerais, específicas e estratégias de ensino aprendizagem.
Introdução
O Itinerário Formativo de Aprofundamento em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
e Ciências da Natureza e suas Tecnologias possui quatro componentes curriculares que se
dividem entre essas duas áreas do conhecimento e articulam-se interdisciplinarmente por
meio do macrotema norteador “Cidades Sustentáveis”, o qual objetiva desenvolver no
estudante o senso crítico, o respeito e cuidado com o meio ambiente do local em que se
vive.
Ementa
Macrotema: “CIDADES SUSTENTÁVEIS”
Abordagem pedagógica
Esta unidade curricular está organizada igualmente entre as áreas de Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza, cada qual com 4 aulas semanais
divididas em dois componentes curriculares.
Cada componente curricular será trabalhado durante o ano inteiro e seus objetos de
conhecimento estão distribuídos de maneira que as duas áreas de conhecimento se
desenvolvam de forma coerente e significativa para os estudantes, o que será detalhado
posteriormente nos planos de curso. Os professores e professoras que trabalharão com esta
unidade curricular em cada uma das escolas de Minas Gerais deverão efetuar os ajustes
necessários para a maior integração entre as áreas, considerando o contexto em que será
desenvolvida e privilegiando metodologias investigativas e participativas, para que os
estudantes façam parte do processo de construção do conhecimento.
Sob a perspectiva de que diversas ações individuais e coletivas impactam as pessoas
que vivem na comunidade e o meio ambiente, o componente curricular Construção Coletiva
Objetivos de aprendizagem
Ao término do ano letivo, espera-se que o estudante seja capaz de:
➢ Reconhecer os pilares do desenvolvimento sustentável nos centros urbanos;
PLANEJAMENTO
Este plano de curso traz sugestões para nortear o trabalho docente para os
componentes curriculares que fazem parte do Aprofundamento em Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas combinado com Ciências da Natureza. Destacamos que é essencial
considerar o contexto local no qual você, professor ou professora, está inserido, assim como
o perfil e o interesse dos estudantes, para que, com eventuais ajustes que se fizerem
necessários, este planejamento seja exequível e significativo para todos os envolvidos:
professores/as, alunos/as e comunidade. É de fundamental importância que os professores
responsáveis pelos quatro componentes curriculares articulem espaços de diálogo entre si e
que contem com a participação efetiva do Coordenador do Novo Ensino Médio em cada uma
das escolas.
A unidade curricular de Aprofundamento nas Áreas de Conhecimento não se
configura como um espaço de revisão ou extensão da Formação Geral Básica, mas de
complementação, desenvolvimento e aprofundamento de aprendizados, organizados em
eixos estruturantes próprios do Itinerário Formativo: Investigação Científica, Processos
Criativos, Mediação e Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo.
Diante de tal perspectiva, as aulas devem, preferencialmente, ser desenvolvidas de
maneira que os estudantes tenham uma participação ativa em seu aprendizado dentro dos
espaços e tempos escolares. Orientamos que os professores utilizem metodologias que
privilegiam atitudes participativas, investigativas e construtivas por parte do alunado, o que
não implica que aulas tradicionais ou exposição de conceitos não devam ser utilizadas como
estratégia de ensino- aprendizagem.
Além disso, sabe-se que alguns subtemas e estratégias de ensino e aprendizagem são
de maior domínio a depender do professor e sua formação, assim como as turmas de
estudantes possuem perfis que respondem melhor a determinadas estratégias, as quais
podem não terem sido descritas aqui. Cabe a cada professor customizar, optar pelo melhor
caminho, contribuir com sua perspectiva sobre este plano de curso para que o
Aprofundamento em Ciências Humanas e Sociais e Ciências da Natureza seja melhor
aproveitado pelos estudantes que escolheram esse Itinerário Formativo.
Convém ressaltar que no 4º bimestre todos os componentes curriculares irão se
debruçar sobre o desenvolvimento do Projeto UTOPIA, no qual cada grupo de trabalho vai se
reunir a cada aula do Aprofundamento para desenvolver seu projeto com a mediação do
professor. O projeto será detalhado à frente, mas reforçamos novamente a necessidade de
combinados, acertos e ajustes entre os professores desta unidade curricular.
Cidades Sustentáveis
Construção
Problema e Ação Urbanização
coletiva nos Cidade e Meio
(CHS) Sustentável (CNT)
diversos espaços Ambiente (CNT)
(CHS)
Efeitos do Práticas
Patrimônios Relações sociais
2º bim Antropoceno Sustentáveis
Trabalho e Tecnologia e
Políticas Públicas Usos da água
3º bim produção Sustentabilidade
Projeto Utopia
4º bim (projeto integrado entre os 4 componentes)
CIDADES SUSTENTÁVEIS
Investigação Científica
EMIFCG01 - Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Processos Criativos
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCG07 - Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
2. Apresentar exemplos de Cidades sustentáveis como: Freiburg (Alemanha), Cochabamba (Bolívia), Bahia
de Caráquez (Equador) e Copenhagen (Dinamarca) são alguns exemplos reais. Analise-os destacando
que embora essas cidades sejam cidades sustentáveis, ainda existem problemas referentes a
desigualdade, uso inadequado dos recursos naturais, entre outros. No entanto, a partir das cidades
abordadas, estimular que os estudantes listem exemplos de ações e perspectivas sustentáveis que
3. Propõe-se uma abordagem que percorra um caminho de desnaturalização do consumo como algo capaz
de suprir necessidades afetivas como pertencimento, felicidade, realização pessoal, entre outros. Para
iniciar este debate, sugerimos a exibição da animação do Instituto Akatu que aborda consumo e
bem-estar (https://www.youtube.com/watch?v=wrKbACVD9es). Em sequência, propõe-se um
brainstorm sobre quais são os motivos para querermos estar sempre consumindo e quais são as
estratégias que os próprios estudantes percebem que são usadas para influenciar seus impulsos
consumistas. A partir daí, sob um viés social, como eles veem a situação de pessoas (ou eles mesmo)
diante da frustração de serem incentivados a consumir (por vários motivos) mas não terem condições
para isso. Essa discussão é a ligação entre a perspectiva social do consumismo atrelada à degradação
social e ambiental, o qual pode ser potencializada com o vídeo The Turning Point, de Steve Cutts, com
três minutos e com linguagem visual que aborda as consequências chocantes frente ao consumismo
desenfreado de uma sociedade com 8 bilhões de pessoas
(https://www.youtube.com/watch?v=p7LDk4D3Q3U) . A pergunta motivadora de reflexão para os
estudantes, após as atividades (brainstorm e vídeos) é: como adequar/equilibrar a necessidade de
consumo como ponto fundamental ao sistema econômico atual, a manutenção e criação de empregos
e a urgência ambiental? Esta pergunta pode servir como base de rodas de discussão, produção textual
de possíveis propostas ou exposição de grupos com possíveis soluções pontuais, assim como ajudar a
fundamentar o bimestre Utopias (4º bimestre).
4. Propor aos estudantes um momento reflexivo e dialogado baseado em questões chaves como:
“Precisamos de tudo que queremos?”, “O que nos faz querer algo?”, “Precisamos de tudo que temos?”
“Quanto empregamos de recursos naturais para a produção de objetos que nem sempre valorizamos?”
Faça a mediação dessa discussão chamando a atenção para a diferença entre precisar e desejar. Em
seguida, demande aos estudantes que criem individualmente uma lista com os objetos realmente
essenciais para a sua vida e indiquem em outra coluna a durabilidade de cada um deles. Depois troque
as listas entre os estudantes e concluam o diálogo observando as diferenças (ou semelhanças) entre o
que cada um valoriza como essencial. É possível, inclusive, elaborar com os estudantes chaves de
problematizações sobre os itens da lista e discuti-los em sala de aula.
5. Desenvolva com os discentes uma Feira do Desapego, que contemple trocas de roupas e sapatos, livros,
aparelhos, coleta de materiais recicláveis e lixo eletrônico (se houver local apropriado para esse
descarte na sua localidade). Essa é uma estratégia que visa incentivar os alunos a pensar coletivamente
sobre formas de sustentabilidade, aproximando-os da ideia de cidades sustentáveis.
6. Delimitar as diferenças entre áreas de proteção e conservação. Contextualizar áreas de proteção a partir
da premissa de que a conservação dos recursos naturais está ligada ao contexto social e ao
desenvolvimento local e regional e de que as unidades de conservação (UCs) são partes integrantes das
relações socioambientais.
7. Analisar pontos favoráveis e possíveis restrições para implementação das unidades de conservação
através da observação dos seguintes fatores: a preservação de ecossistemas naturais; manutenção de
referências paisagísticas importantes para a sociedade; e possibilidade de estabelecimento de parcerias
na gestão. Algumas restrições foram: fontes de recursos financeiros; manutenção da acessibilidade;
impactos do uso atual e futuro do entorno; e responsabilidades na gestão.
8. Propor um debate a partir de vídeo e reportagens tomando como exemplo o Pico Belo Horizonte que
está em processo de tombamento pelo Estado de Minas Gerais, mas, que vem sofrendo com avanços de
mineradoras. Sugere-se contextualizar a situação da área a partir do vídeo e das reportagens:
9. Problematizar juntos aos discentes os impactos da instalação de uma mineradora dentro de uma área
urbana. Retome a lista construída pelos estudantes com itens essenciais e dialoguem sobre como é
possível conciliar a mineração e o consumo. A partir dessa reflexão, proponha a elaboração de uma
fanzine voltada para o esclarecimento do corpo estudantil. Estruture a fanzine a partir das
problemáticas discutidas em sala, use uma linguagem minimalista e artística com uso de imagens,
referências de filmes, documentários e frases de impacto. Para saber mais sobre construções de
fanzine assista ao vídeo: Como fazer um Fanzine / Zine? disponível em: <<
https://www.youtube.com/watch?v=uICW1MXNR1E >>. Exemplos de fanzines muito diferentes entre si
podem ser vistos aqui e servir como propostas para os estudantes consultarem e escolherem:
https://br.pinterest.com/livcoimbra/fanzine/
Propostas de Avaliação
Autoavaliação
➢ Para você, quais foram as informações mais impactantes em relação à mineração?
➢ Você percebeu alguma mudança de comportamento/ atitude da sua parte em relação ao consumo
após as discussões desenvolvidas no bimestre? Descreva o que aconteceu.
➢ Quais os desafios na produção de uma fanzine?
➢ Você considera que os temas abordados no material têm relevância para a comunidade escolar? Por
quê?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
2º Bimestre - Patrimônios
Sugestão de subtemas:
➢ História local e regional
➢ Patrimônio Histórico
➢ Pontos de referência da história antiga e/ou recente da cidade
➢ Patrimônio Cultural
➢ Estética e arte urbana
➢ Diversidade cultural
➢ Patrimônio imaterial
➢ Patrimônio ambiental
➢ Desenho urbano local
➢ Rios subterrâneos
➢ Áreas de proteção
➢ Povos indígenas: demarcação de terras, exploração de recursos, preservação cultural e do meio
ambiente.
Investigação Científica
EMIFCG01- Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Processos Criativos
EMIFCG04- Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCG07- Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
Investigação Científica
EMIFCHS01 -Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
EMIFCHS03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
Processos Criativos
EMIFCHS05 - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
2. Executar levantamento do patrimônio histórico, cultural e ambiental ( professor deve avaliar qual o
melhor instrumento de pesquisa, como visita in loco, investigação bibliográfica, etc), o qual pode
possuir ênfase na cidade, região ou mesmo compreendendo o estado de Minas Gerais. Cada um desses
patrimônios, por si só, pode conter uma diversidade de pontos a serem pesquisados. Parte desses
patrimônios também podem ter sido (mesmo que tangencialmente) abordados na estratégia anterior
(“histórias dos bairros"). Desta forma, cabe ao professor orientar a melhor forma de fazer esse
levantamento, considerando seu conhecimento prévio sobre a cidade e o que os estudantes já
produziram na construção do material “Histórias dos bairros”. Alguns pontos podem nortear a pesquisa
dos estudantes, como por exemplo:
a. Quais os pontos de referência que podem representar um pouco da estética da arte presente na
região e sua diversidade cultural? Gastronomia, folclore, ícones históricos, etc.
3. Propõe-se que o professor contextualize o patrimônio como conceito para trabalhar algumas
problematizações (Qual a importância de preservar os diversos patrimônios? Como historicamente
costumou-se interpretá-los e como é possível reinterpretá-los?) a partir de leituras, vídeos e ou
podcasts (algumas sugestões logo abaixo). Após a ampliação do repertório (que pode ser realizada em
sala ou por meio da metodologia da sala de aula invertida), rodas de discussão podem ser formadas de
maneira que o debate seja estimulado e moderado pelo professor. Alguns exemplos de indicações:
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2021/08/01/imagens-exclusivas-mostram-como-ficou-galpao-da
-cinemateca-apos-incendio.ghtml
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/25/imagens-registram-momento-em-que-grupo-col
oca-fogo-na-estatua-de-borba-gato-em-sp-veja-video.ghtml
https://www.cafehistoria.com.br/especialistas-comentam-derrubada-de-estatuas-pelo-mundo/
4. O trabalho com a questão indígena pode acontecer de diferentes maneiras a depender da região e
contexto em que a escola está inserida. Regiões mais centrais e urbanizadas podem ter mais
dificuldades de acesso às comunidades indígenas, o que propicia um tratamento dessas questões a
partir de uma visão mais geral, a qual pode considerar o estado e o território nacional. Desta forma,
orienta-se abordagens que tratam sobre questões indígenas presentes no debate público, as quais
necessitam de maior qualificação e compreensão, como a demarcação de terras, exploração de
recursos em terras indígenas, preservação cultural dos povos ameríndios e sua relação com o meio
ambiente. Em escolas com comunidades indígenas próximas, é possível, além de tratar em sala de aula
dos temas acima citados, a promoção de encontros com representantes dessas comunidades dentro do
espaço escolar, o que pode compreender desde uma feira de artes e apresentação cultural, a debates
que incluam a identidade indígena, sustentabilidade e a relação entre as diferentes culturas. Neste
último ponto, salienta-se a importância sobre a desconstrução da visão colonizadora e hierárquica
comum sobre os povos indígenas e sua forma de organização social.
5. Cada grupo que pesquisou a história dos bairros pode elaborar um painel expositivo com as imagens,
textos, recortes, desenhos, fotografias antigas (com o cuidado de não danificá-las com o uso de fitas
adesivas) ou, mesmo uma montagem virtual (no canva, por exemplo) que sirva para representar a sua
pesquisa. Caso o professor achar adequado e os estudantes se sentirem motivados, essa proposta pode
ser ampliada para uma mostra ao final do bimestre.
Propostas de Avaliação
Sugestão de subtemas:
➢ Produção
➢ Coletividade
➢ Consciência individual e coletiva
➢ Trabalho e modos de organização da produção industrial
➢ Legislação trabalhista
➢ Terceirização, uberização e precarização do trabalho
➢ Relações de trabalho mediadas por tecnologias
➢ Trabalho híbrido remoto: novos espaços e tempos
➢ Produção de alimentos
Investigação Científica
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCG07 - Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
Investigação Científica
EMIFCHS02 - Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica,
filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os
conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação
científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCHS08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
1. Analisar a produção significa compreender sua relação com o meio em que ocorre essa produção e
seus fins. Por se tratar de um componente curricular de aprofundamento de estudos, alguns conceitos
poderão ser necessários serem revisitados para a continuidade das discussões que envolvem modelos
produtivos e organização do trabalho, como o taylorismo, fordismo e toyotismo. Após a compreensão
dos conceitos é importante salientar que os tipos de organização da produção não impactam ou se
restringem apenas às fábricas, mas que se reproduzem em outros espaços de trabalho (formais e
informais, no setor de serviços, etc) com desdobramentos na vida cotidiana das pessoas e na
organização social de forma geral. Esta perspectiva é importante para que os temas subsequentes
(terceirização, uberização e precarização) sejam compreendidos como consequência de um longo
processo que se interconecta de diversas maneiras até os dias de hoje. Após reapresentar e/ou
recordar os conceitos de taylorismo, fordismo e toyotismo, sugerimos o documentário "Linha de
Desmontagem -- pausa para o humano" (de André Costantin e Daniel Herrera, 2011:
https://www.youtube.com/watch?v=BYHel1oZ62o) e abrir espaço para que os estudantes façam as
conexões entre as semelhanças do que é apresentado no filme e os tradicionais modelos de produção
formatados no século XX. Essas conexões podem ser feitas com um registro escrito ou tempestade de
ideias.
2. Organizar coletivamente um questionário para que os estudantes pesquisem quais são as atividades
laborais desenvolvidas pelos seus familiares e ou pessoas da comunidade considerando as condições
de trabalho às quais estão submetidos.
4. Retomar os conceitos trabalhados para que os estudantes apontem semelhanças entre esses modelos
de produção e o trabalho desempenhado por seus pais, irmãos, colegas, mesmo que fora de fábricas
e, a partir dos exemplos dados pelos estudantes, buscar responder a pergunta norteadora: Como esses
processos de produção impactam (ou podem impactar) a vida dos indivíduos?
5. Terceirização, uberização e precarização do trabalho são temas que podem ser trabalhados em sala de
aula conceituando, individualmente, cada um deles. Mas também podemos tratá-los na dimensão das
relações de trabalho mediadas por tecnologias. Algumas perguntas motivadoras podem ser feitas para
mobilizar os estudantes a fazer conexões entre estas relações de trabalho e o contexto social,
econômico e político que estamos inseridos no mundo atual: Se a vaga de emprego existe, porque
terceirizá-la? Por que a terceirização gera economia de custos às empresas? Quem ganha e quem
perde com a terceirização? Terceirizar abre vagas de empregos? Terceirizar aumenta a
produtividade? Por que empregados terceirizados estão mais associados a acidentes de trabalho?
Como subsídio, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) oferece diversos estudos sobre o
tema e alguns deles com gráficos capazes de fornecer uma boa perspectiva de análise em sala de aula:
destacamos o material Terceirização do Trabalho no Brasil novas e distintas perspectivas para o
debate”, de 2018, disponível em
https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8258/1/Terceiriza%C3%A7%C3%A3o%20do%20trabal
ho%20no%20Brasil_novas%20e%20distintas%20perspectivas%20para%20o%20debate.pdf .
6. Através dos dados e gráficos do estudo pode-se enfatizar, por exemplo, a relação entre terceirização e
rotatividade, além da pontuar quais as profissões mais diretamente suscetíveis à serem terceirizadas.
Pergunta norteadora: Quais os possíveis motivos para que isso aconteça?
havendo espaço maior para uma discussão mais aprofundada e que envolva questões mais amplas,
como as relações familiares e afins, recomendamos a exibição do filme Você não estava aqui, de Ken
Loach (2019) e posterior análise escrita sobre o filme ou a proposição de uma mesa de debate sobre
as temáticas nele tratadas.
8. Tratar em sala de aula que o trabalho híbrido exige uma postura em discutir sobre o que é novo, ou
seja, mais que a busca de respostas ou de definir certo e errado e as preferências de cada um, quais as
possíveis questões que estão ou podem estar envolvidas . Orientamos que os alunos façam a leitura
de dois artigos e que, posteriormente, tragam as suas impressões quanto ao seu futuro e a visão que
seus pais e outros adultos têm sobre o tema.
9. Um dos caminhos para compreender a construção histórica que resultou nas características comuns à
estrutura produtiva e a organização do trabalho da região em que a escola está inserida perpassa por
relacionar as características geográficas com o seu desenvolvimento econômico. Quais são as suas
riquezas ambientais e como isso estimulou sua organização social, econômica e política? Trata-se de
uma pergunta complexa e que necessita que professores e alunos venham a se debruçar sobre alguns
detalhes que são inerentes à realidade de cada escola, considerando questões regionais como: qual a
importância da terra, do que há nela e em sua topografia? Qual a importância do acesso à água no
processo produtivo? Qual a importância do fluxo migratório (chegadas e saídas) como capital
produtivo? Como a educação se associa à formação de mão de obra da região (educação pública,
universidades, escolas técnicas, institutos, etc). Conceitos como materialismo histórico, estrutura e
superestrutura (entre outros) podem ser aprofundados neste momento em correspondência com o
desenvolvimento da região e suas características socioculturais.
10. A produção de alimentos e a agroecologia possuem grande relevância na compreensão de alguns dos
problemas produtivos que afetam diretamente a sociedade. Algumas perguntas podem nortear o
desenvolvimento de uma ou mais aulas do professor: A produção de alimentos é sustentável? O que
a produção da carne tem a ver com o consumo de água e o efeito estufa? Devemos parar de comer
carne? O mundo sofre de problemas para produzir ou para distribuir alimentos para todos? Como
alimentar 8 bilhões de pessoas? Qual a relação entre produção de alimentos, pequenas e médias
propriedades de terra e os latifúndios e super latifúndios? Onde estão concentrados os empregos na
produção agrícola? Qual a importância da estrutura dos meios de transporte para a produção
agrícola? A abordagem sobre agricultura familiar e não familiar se faz importante neste momento
para que se torne mais claro que o agronegócio não se reduz a uma única forma de produção, pelo
contrário, possui características, práticas e modelos diferentes. O censo agro 2017 do IBGE traz
informações importantes para estarem presentes em sala de aula e podem ser encontradas a partir
deste link:
https://censoagro2017.ibge.gov.br/2012-agencia-de-noticias/noticias/25786-em-11-anos-agricultura-f
amiliar-perde-9-5-dos-estabelecimentos-e-2-2-milhoes-de-postos-de-trabalho.html
11. Visitar uma horta comunitária pode tanto oferecer um contato mais direto com a agricultura e o
manejo da terra aos estudantes que moram em grandes cidades ou áreas muito urbanizadas, como
fornecer oportunidade àqueles estudantes das áreas mais rurais e que possuem contato com
agricultura em seu dia a dia transporem seus conhecimentos atrelados a esta temática de forma mais
participativa e integrada à sua realidade e experiência. No contexto da visita é preciso salientar o
Propostas de Avaliação
Avaliar a participação dos estudantes nas rodas de discussão e outras dinâmicas utilizadas, incluindo
visitas orientadas. O docente pode avaliar o envolvimento e aprendizagem durante a exposição oral dos
estudantes e também em suas produções textuais.
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu por meio das atividades propostas consolidar os conhecimentos
para responder às questões :como adequar/equilibrar a necessidade de consumo como ponto
fundamental ao sistema econômico atual, a manutenção e criação de empregos e a urgência
ambiental?
➢ Qual foi sua maior dificuldade na apresentação?
➢ Como você avalia a sua participação e interesse?
que temos?” “Quanto empregamos de recursos naturais para a produção de objetos que
nem sempre valorizamos?” ou em temas complexos como a produção; como os processos
de produção impactam (ou podem impactar) a vida dos indivíduos? Refletir sobre a
produção e a geração de empregos, perpassando temas comuns a CNT como produção de
alimentos sustentáveis e como economia e sustentabilidade se comunicam, bem como
dialogar sobre violências e formas de moradias precárias que compõem o cenário de
desigualdade e perpassam os obstáculos para se alcançar uma cidade sustentável.
É muito importante que os professores de todos os quatro componentes planejem o
bimestre coletivamente, para que as atividades não fiquem repetitivas, sobrepostas ou com
prevalência em um ou outro componente curricular, entendendo que não é preciso
necessariamente trabalhar todas as habilidades elencadas no quadro. As habilidades terão
relação com a situação-problema definida para cada grupo de trabalho. Dessa forma, a cada
aula dos quatro componentes curriculares deste Aprofundamento, no 4º bimestre, os
professores irão organizar os estudantes nos grupos (que se mantêm ao longo das aulas) e
dar suporte às etapas do projeto em que cada um se encontra. É essencial que a cada aula o
professor consulte os grupos para saber se estão conseguindo avançar nas etapas e
direcione a produção do Projeto para o tempo da aula, evitando demandas para a casa.
1
Adaptado - BRUNO, G. S. e CAROLEI P. Contribuições do Design para o Ensino de Ciências por Investigação.Revista
Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências 2018, Disponível em:
https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4832 . Acesso em 06 de Ago. de 2022
Investigação Científica
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar
ou propor soluções para problemas diversos.
Processo Criativo
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Empreendedorismo
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e
produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes das Áreas de
Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Investigação Científica
(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
Processos Criativos
(EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica
sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos
e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros)
(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da
Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas
fontes de informação.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação e/ou
pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou equipamentos, com o
intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.
Empreendedorismo
(EMIFCNT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da Natureza
podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem para o Projeto Integrado, que serão desenvolvidas em todas as
aulas dos quatro componentes.
1. Apresentar aos estudantes as possibilidades de temas estruturantes que abrangem uma cidade
sustentável associado às necessidades identificadas durante pesquisa, visita guiada e observação ao
longo do bimestre, como por exemplo: Local e Infraestrutura, Economia Solidária, Energia e
Mudanças Climáticas, Resíduos, Água, Transporte, Educação, Governança, Cultura e Lazer;
2. Agrupar os estudantes e propiciar um momento de reflexão para que possam, a partir de algumas
questões norteadoras, definir e investigar a tema/ situação-problema, tais como: Qual o problema
identificado? (o que de fato aconteceu ou está acontecendo?) Quais as possíveis causas? (quais os
fatores que influenciaram para que a situação ocorresse?) Quem foi impactado? (quais as pessoas
ou grupos foram impactadas direta ou indiretamente pela situação? Quais as consequências?(quais
foram os efeitos observáveis e mensuráveis nas pessoas impactadas), para que possam definir e
investigar a tema/ situação-problema;
8. Dividir as tarefas, conforme a escolha do projeto, propiciar um diálogo coletivo entre os estudantes
e guiar os estudos e propostas para que os jovens possam desenvolver e elaborar as primeiras
possibilidades da proposta do modelo/projeto;
9. Fomentar o pensamento crítico e criativo dos estudantes, por meio de rodas de conversa, debates
para verificar as melhores possibilidades de desenvolvimento do projeto dentro das propostas
feitas pelos estudantes;Mediar os estudantes nas possíveis explicações ou soluções apresentadas
para o projeto integrado e discutir quanto à viabilidade de resolução do problema;
10. Agrupar os estudantes e agir como facilitador do processo para que os estudantes possam fazer
uma imersão nas pesquisas com o foco na resolução do problema;
11. Levantar possíveis estratégias para solução ou amenização para o problema escolhido e debatê-las
por meio de atividades incubadoras, simulados, laboratórios, atividades práticas em ambientes
livres da escola ou da comunidade escolar;
12. Elaborar um mapa mental com os estudantes para decomposição da situação-problema alinhada a
proposta da solução definidora do modelo/projeto;
13. Planejar o projeto com ações, cronograma, divisão de responsabilidades, atores envolvidos,
recursos e materiais que serão necessários para que os estudantes possam apresentar as possíveis
proposições para o modelo/ projeto selecionado pelos estudantes;
14. Propor um momento de reflexão e elaboração dos elementos essenciais do modelo do projeto/ou
modelo de protótipo: nome e versão, nível do projeto/modelo (conceito e se funciona como real),
ideias que sustentam a proposta, por que (qual o desafio que motivou a criação do
projeto/modelo), para quem se destina o projeto/modelo, o que é (como o protótipo se
materializa, quais os impactos e resultados se espera após a apresentação/implementação)2;
16. Vivenciar as etapas do projeto/modelo, tais como: testar, experienciar, avaliar, prever) para futuros
aprimoramentos da proposta de solução;
17. Planejar as etapas da exposição do trabalho final: formato da apresentação, local, nome, público e
montagem;
Propostas de Avaliação
Avaliação
Professor(a), avalie o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, como responsabilidade,
autoconhecimento, respeito aos direitos humanos, tolerância, engajamento, criticidade, respeito a regras,
dentre outras durante a pesquisa e associadas ao tema escolhido tais como:
➢ Observar a realidade local e elencar temas relevantes ao contexto a partir de temas e ou situação-
problema;
2
Adaptado: Narcizo, R. Curso Design Thinking - Módulo - Transição
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu por meio da proposta apresentada evidenciar o papel do cidadão
para a construção de uma cidade sustentável? Qual foi sua maior dificuldade na apresentação?
➢ Compreendeu a importância das etapas vivenciadas ao longo dos bimestres para propor o projeto
integrado?
➢ Ao experienciar o projeto integrado, você considera que as atividades possibilitaram desenvolver
e/ou aprimorar competências e habilidades de atividades em grupo?
➢ Como você avalia a exposição final do projeto? Descreva o que foi mais interessante.
➢ Você considera que o projeto proposto pelo grupo alcance e sensibilize a comunidade escolar?
3
Adaptado. Metodologia de resolução de problema, aplicada a aula de produção de texto. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/13611/9171 Acesso em: 17 de Ago. 2022
CIDADES SUSTENTÁVEIS
1º Bimestre - Desigualdades
O componente curricular Problema e Ação possui um perfil voltado para teoria e
prática dos processos investigativos no qual levantamento de informações, dados e
problemas subsidiarão discussões que se desdobrarão em uma prática em cada bimestre.
Neste 1° bimestre, alguns dos indicadores urbanos que impactam diretamente o dia a dia e o
viver nas cidades deverão ser mobilizados, investigados e compreendidos pelos estudantes.
Importante: apesar de os subtemas e as práticas de ensino aprendizagem sugeridas
se inter-relacionarem, podem se constituir muito amplos e/ou em quantidade maior do que
é possível ser trabalhado durante o período de um único bimestre. Isto se justifica pelo fato
deste componente curricular poder ser ministrado por professores com formações distintas
(história, geografia, filosofia e sociologia), fazendo com que certos subtemas estejam sob
maior ou menor domínio de cada docente dado a sua formação científica. Assim, deverá o
professor responsável fazer as escolhas temáticas, conceituais e pedagógicas mais
apropriadas para este aprofundamento e que poderão ser desenvolvidas considerando a sua
própria formação, conhecimento científico, perfil dos estudantes e o contexto escolar no
qual está inserido.
Investigação Científica
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCG08 - Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Investigação Científica
EMIFCHS01- Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
EMIFCHS03- Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de
citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de
diferentes mídias.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCHS07- Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos
sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em
âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas.
1. Explorar indicadores sociais a respeito de cada um dos subtemas descritos, como violência urbana,
acesso a serviços básicos (água, saneamento, transporte, etc) trabalho análogo à escravidão, fluxos
migratórios e habitação precária. Tais indicadores fomentarão o aprofundamento em cada um
desses subtemas a serem trabalhados em sala de aula. Os estudantes podem ser divididos em
grupos e efetuar pesquisas que contenham tabelas e gráficos que evidenciem os problemas de
ordem local, regional ou nacional. É importante que os professores se atentem à interpretação dos
dados colhidos pelos estudantes, dando a dimensão mais apropriada para a realidade ali
representada. Orientamos separar de duas a três aulas para os estudantes acessarem os sites,
vislumbrarem as informações ali disponíveis e fazerem a curadoria que acharem mais pertinente
(Caso a escola possua laboratório de informática com acesso a computadores, as aulas para busca
de dados em sites como IBGE, FGV, IPEA e outros podem ser usadas para orientação quanto às
buscas nesses sites).
3. A construção de uma cidade cada vez mais sustentável perpassa pelo acesso a serviços básicos e
fundamentais à população. O acesso a serviços pode ser estudado e aprofundado por meio de
uma perspectiva analítica que considere como esse acesso está distribuído na população. Algumas
perguntas norteadoras poderão abrir espaço para discussão e argumentação entre alunos e
professores e alunos/alunos. Por exemplo: Internet é um serviço básico e essencial às pessoas?
Serviços básicos devem ser gratuitos? Se serviços básicos não forem gratuitos, como devem ser
financiados? Qual a importância para que cada cidadão tenha possibilidade de usufruir de água,
saneamento, iluminação, transporte e outros? Quais as possíveis consequências àquelas que não
possuem ou têm dificuldade de acesso a tais serviços? Quais as possíveis soluções para esse e
outros problemas gerados a partir dele?
5. Dados recentes do IBGE a partir da publicação Síntese de Indicadores Sociais - Uma análise das
condições de vida da população brasileira (disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101760.pdf) afirma que 1 em cada 5 pessoas
vivem em condições precárias no Brasil. Recentemente, o mundo chegou aos 8 bilhões de pessoas,
dados mostram que 1 bilhão de pessoas vivem em habitações precárias
(https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/11/no-mundo-de-8-bilhoes-de-habitantes-1-bilhao-
vive-em-favelas-e-moradias-precarias.shtml). O que significa situação precária de moradia? Por
que a questão da moradia é importante para uma cidade sustentável? Apenas moradias precárias
impactam na sustentabilidade? A precariedade das moradias impactam apenas o meio ambiente
ou a organização social de determinada região? São algumas das perguntas norteadoras para a
construção do aprofundamento, seja ele através de discussões em sala com apresentações de
dados, como para as pesquisas que poderão ser realizadas em conexão com com os dados dos
demais indicadores sociais como consta na 1º proposição de estratégia de ensino aprendizagem
deste bimestre.
6. Ao tratar sobre desigualdades, é possível construir uma mostra fotográfica virtual que aborde o
tema a partir da visão do estudante. Os estudantes produzirão uma série fotográfica que
evidenciem algumas das desigualdades discutidas e, no momento da apresentação, comentarão
sobre suas escolhas fotográficas, relacionando suas fotografias com o que estudaram no bimestre.
Propostas de Avaliação
é possível ser trabalhado durante o período de um único bimestre. Isto se justifica pelo fato
deste componente curricular poder ser ministrado por professores com formações distintas
(história, geografia, filosofia e sociologia), fazendo com que certos subtemas estejam sob
maior ou menor domínio de cada docente dado a sua formação científica. Assim, deverá o
professor responsável fazer as escolhas temáticas, conceituais e pedagógicas mais
apropriadas para este aprofundamento e que poderão ser desenvolvidas considerando a sua
própria formação, conhecimento científico, perfil dos estudantes e o contexto escolar no
qual está inserido.
Investigação Científica
EMIFCG01 - Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar
ou propor soluções para problemas diversos.
Processos Criativos
EMIFCG05 - Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCG08 - Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Investigação Científica
EMIFCHS03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
1. Quais são os espaços frequentados pelos jovens? O que chama atenção nesses espaços? Quais as
características destes lugares? O quão importantes são para a construção das identidades juvenis e
por quê? Essas e outras perguntas podem orientar uma breve levantamento dentro da sala de aula,
considerando marcadores sociais como sexo, idade, etc. O objetivo é procurar traçar um olhar para
além do espaço escolar: partindo do pressuposto que somos seres sociais, e construídos a partir das
relações que mantemos durante a vida, entender como outros espaços - que não a escola - nos
influenciam. Essas questões devem ser tratadas e trabalhadas em sala junto aos estudantes para que
possam expor suas experiências e possam repensar sobre a importância social na consolidação de
seus valores pessoais.
2. Demonstrar o conceito de minorias (reforçando quais são e que não necessariamente coincidem com
conceito numérico). Imaginando uma cidade sustentável e acolhedora, em que seus espaços de
convivência e trânsito deveriam ser comuns e seguros a todos: como podemos analisar a nossa
cidade/região hoje em dia? Ela é segura para mulheres? O racismo estrutural influencia o acesso e
o trânsito das pessoas não brancas? Os aparelhos públicos são de acesso à população mais
empobrecida? Em que locais ficam os espaços de leitura e lazer (bibliotecas, parques, museus,
teatros…) e como isso influencia o acesso por parte de estratos populacionais de classes distintas?
E o acesso a hospitais públicos e demais espaços envolvidos com a saúde da população? Propomos
a construção de um mapa em sala de aula no qual estes e outros pontos geográficos importantes
(parques, espaços de convívio e cultura,etc) sejam registrados espacialmente e, a partir deles,
identificar como seria o fluxo das pessoas considerando tempo e valor de deslocamento, levando em
consideração marcadores sociais. O objetivo da construção do mapa é oferecer uma construção
visual sobre como uma mesma região pode oferecer facilidades e dificuldades de acesso a depender
das diferentes características presentes na população (por exemplo: quanto tempo e quanto custa o
deslocamento de quem mora em região mais empobrecida para acessar determinados pontos
geográficos que propiciam cultura, lazer, saúde, em comparação com quem possui condição social
mais privilegiada e condições de morar em regiões mais centrais) .
3. Para trabalhar justiça social e inclusão, alguns índices podem ser aprofundados neste momento,
como o GINI e o IDH. Além de recordar/reforçar o que esses indicadores buscam representar
numericamente (já explorados na FGB), o importante aqui é que eles sejam efetivamente
aprofundados em sala de aula a partir de análises mais pormenorizadas, incluindo dados nacionais,
estadual (MG) e do município/região em que a escola está situada. Propomos trabalhar com esses
índices através de uma perspectiva espacial. Para isso, sugerimos a exibição do vídeo BH Vista de
cima, com aproximadamente dois minutos e apresenta de forma muito visual algumas discrepâncias
gritantes entre bairros de uma mesma cidade. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=F161PwDa--U). Além do vídeo, sugerimos trabalhar marcadores
sociais e espacialidade através de informações visuais como a dos três links abaixo que trazem mapas
e tabelas sobre a frequência dos estudantes na USP (Universidade de São Paulo) e o número de leitos
(UTI) em Minas Gerais. A partir dos dados, discutir possíveis respostas para o por quê isso acontece e
quais soluções ou como reagir a fatos assim. Os links são:
a. Gênero:
https://desigualdadesespaciais.wordpress.com/2016/02/18/distribuicao-por-genero-nos-c
ursos-da-usp/
b. Raça:
https://desigualdadesespaciais.wordpress.com/2015/12/09/onde-estao-os-negros-na-usp
/
c. Saúde (além de MG, há mapas separados por microrregiões mineiras):
https://www2.ifmg.edu.br/santaluzia/noticias/estudo-desenvolvido-pelo-ifmg-revela-que-
90-das-cidades-mineiras-nao-tem-leitos-de-uti
4. Propõe-se discutir o que é entendido como Saúde Mental. Saúde Mental é a ausência de qualquer
doenças ou enfermidades? Como o bem-estar físico, mental e social se configuram como essenciais para a
manutenção da saúde mental das pessoas? O que seria uma cidade acolhedora? O objetivo deste subtema
perpassa por compreender como as circunstâncias socioeconômicas e o meio ambiente em que o indivíduo
vive impactam no seu bem-estar como um todo. Para este momento, orienta-se trabalhar com a expressão
escrita: peça aos estudantes escreverem duas situações pelo qual passaram, uma boa e outra ruim, e como
lidam com aquelas situações (Importante: a situação não precisa ser descrita/narrada/contada, apenas
quais as sensações/sentimentos envolvidos e como lidou com elas e, se o professor julgar adequado, escrita
de forma anônima). Abaixo, algumas possibilidades de abordagens teóricas e, em ambas, sugere-se um
retorno em forma de escrita pessoal:
1. Ansiedade e depressão são cada vez mais comuns nas vidas dos jovens e, neste sentido,
investigar como as novas relações sociais (redes sociais, relações de trabalho, condições e
possibilidades - presente e futuro) afetam a juventude e como lidam com isso. Quanto
tempo você passa nas redes sociais? O que você prevê para seu futuro? Onde estará e o
que estará fazendo? Como tem lidado com as incertezas diante das possibilidades que
estão à sua frente? Qual caminho seguir?
2. Por se tratar de um aprofundamento, abordagens como a pós-modernidade (vários
autores), sociedade líquida (Bauman), Foucault (Vigiar e punir, A ordem do discurso) e
outros podem ser pontuados (mesmo que de maneira mais simplificada) para oferecer
uma perspectiva teórica sobre o mundo atual e suas idiossincrasias a partir de um
questionamento filosófico: Qual mundo estamos construindo? Para onde estamos indo
enquanto coletivo?
5. Após as escritas, o professor pode propor uma roda de conversa trazendo os pontos mais sensíveis ou
mais comentados para que cada estudante dê outras perspectivas sobre o que ficou mais evidente entre
aquilo que os afeta mais individualmente. Não se trata, obviamente, de um debate comum, pois estarão
sendo tratados pontos sensíveis relatados pelos estudantes. Assim, o professor deve avaliar a forma mais
respeitosa e a condução mais apropriada para uma conversa que, apesar de franca, seja confortável.
6. O que são relações éticas? As minhas ações são baseadas na ética, na moralidade social ou são
egoístas? São algumas perguntas norteadoras para a organização deste subtema. Após conceituar a
diferença entre ética e moral, propomos uma dinâmica em sala de aula: solicitar aos alunos apontarem dois
comportamentos que acreditam mais representativos de ações éticas entre a lista abaixo (outras podem ser
incluídas):
a. Respeito ao próximo
b. Ser educado
c. Conduta moral
d. Bom caráter
e. Honestidade
f. Agir de maneira correta
g. Bom comportamento na forma de falar ou agir
h. Uma pessoa correta
Diante das respostas, propor perguntas sobre o cotidiano: Colar na prova é antiético? Sentar em
assento preferencial quando se está cansado é ético? Comprar uma roupa que você acha cara e
perceber que o troco devolvido foi a mais e não devolver, é ético? Pedir para uma pessoa com
direito a fila preferencial fazer as coisas no seu lugar é ético? Consumir produtos que
sabidamente envolvem trabalho análogo à escravidão em outro país é ético? Os alunos
podem ser estimulados a refletirem sobre as ações mais cotidianas presente em seu dia a dia
frente aos comportamentos mais representativos indicados na dinâmica inicial.
7. Após as respostas às perguntas acima, propomos outras perguntas: Vocês concordam que ética tem a
ver com respeito ao próximo? Quais são os meus referenciais éticos? Quais são os referenciais éticos
dos outros? Quem me influencia a adotar esses referenciais éticos? Como ponto de culminância deste
tema, a produção de um texto (modelo ENEM ou menor, com cerca de 8 a 10 linhas, sempre a critério do
professor) com o título: “Caminhos para a construção de uma sociedade ética''. Também sugerimos um
material de apoio (incluindo outras atividades como esta) oferecido pelo projeto Ética para Jovens,
disponível neste link: https://www.eticaparajovens.com.br/home-atividades/
8. Identificar o que vem a ser “diferença” (vivências e experiências) e como a vida em uma sociedade cada
vez mais globalizada e plural nos exige lidar com diferenças que antes não estávamos acostumados. Lidar
com culturas distintas, pessoas com outras visões de mundo, outras soluções, outras formas de se organizar
e viver a vida faz parte do mundo atual. Sugerimos o vídeo “Filosofia da diferença”, com Franklin Leopoldo e
Silva (https://www.youtube.com/watch?v=6Her0PEsMao) para uma abordagem que caminha mais para a
compreensão do conceito filosófico sobre o tema. Após a abordagem conceitual, propomos a análise
(escrita ou oral, estimulada pelo professor) do curta de animação Balance, de Wolfgang & Christoph
Lauenstein, (disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Wc2v-Jg3MpI). Muitas músicas possuem
potência para serem trabalhadas em sala de aula. Como sugestão de dinâmica, a escuta da melodia
acompanhado da letra e uma posterior análise feita em conjunto (toda a sala envolvida ou separados em
grupos de trabalho) e posterior organização de Sarau (poesia e encontro musical) com estas e/ou outras
letras de músicas (autorais ou não) que os estudantes escolherem como representativo do tema. Como
ponto de apoio para o trabalho em sala, algumas músicas:
a. “Diferenças”, de Criolo
b. “Diversidade”, de Lenine
c. “Não recomendado”, de Caio Prado
d. “Paratodos”, de Chico Buarque
e. “Tolerância Zero”, de Romero Ferro
f. “Alucinação”, de Belchior
g. “Rap da felicidade”, de Cidinho e Doca
Propostas de Avaliação
Avaliar a participação dos estudantes na análise escrita ou oral e também no momento de escuta e
conversa sobre músicas mote. O docente pode avaliar o envolvimento e aprendizagem em momentos
diversos dessa proposta, sendo ela escrita ou oral.
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu compreender os temas trabalhados ao longo do bimestre?
➢ Você considera que usar músicas em sala ajuda a refletir sobre o tema trabalhado?
➢ Acredita que a música possui potencial de despertar ideias sem análise da letra?
➢ Como você avalia a sua participação e interessante nessa proposta?
Processos Criativos
EMIFCH06 Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global
1. Subsidiar os estudantes com textos, revistas e artigos e criar uma oficina de leitura sobre o papel
das políticas públicas, suas características e como elas afetam a vida dos cidadãos. Apresente o
conceito de política pública sustentável, observando a necessidade da permanência das políticas
públicas entre mandatos (é necessário destacar a diferença entre políticas de Estado e de
governo). Para essa discussão sugere-se a apreciação do vídeo : O que é sustentabilidade na
política pública? | Nexo Políticas Públicas disponível em <<
https://www.youtube.com/watch?v=n8K1wSFllQ0 >>.
2. Proponha um estudo sobre movimentos populares. Sugerimos três grandes movimentos que
ocorreram em diferentes períodos, mas que se assemelham em seus objetivos: o exercício da
cidadania, a expressão democrática e a busca por direitos e deveres sociais.
i. Diretas já
ii. O movimento dos caras pintadas
iii. As Jornadas de junho de 2013
Como ponto de apoio, sugere-se a utilização de documentários como “Senado Documento -
Diretas Já - O grito das ruas - Bloco 1” (disponível em: <<
https://www.youtube.com/watch?v=1DE4ttIIgh0 >>) e outros que abordem as mobilizações,
para que sejam exibidos e discutidos com intuito de responder questionamentos como: Quais
fatores contribuíram com a mobilização da sociedade civil? Como essas mobilizações eram
vistas pelas demais parcelas da sociedade? Havia pessoas responsáveis por fomentar o
movimento?
Propostas de Avaliação
Avaliar a participação dos estudantes nas apresentações, participação geral, postura em sala de
aula e a partir dos registros do diário de bordo .
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu compreender os temas trabalhados ao longo do bimestre?
➢ Acredita que a feitura de um diário de bordo auxilia a prática de reflexão sobre o tema
estudado? Explique como essa experiência o auxiliou?
➢ Como você avalia a sua participação e interessante nessa proposta?
dar suporte às etapas do projeto em que cada um se encontra. É essencial que a cada aula o
professor consulte os grupos para saber se estão conseguindo avançar nas etapas e
direcione a produção do Projeto para o tempo da aula, evitando demandas para a casa.
Investigação Científica
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar
ou propor soluções para problemas diversos.
Processo Criativo
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Empreendedorismo
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e
produtivos com foco, persistência e efetividade.
4
Adaptado - BRUNO, G. S. e CAROLEI P. Contribuições do Design para o Ensino de Ciências por Investigação.Revista
Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências 2018, Disponível em:
https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4832 . Acesso em 06 de Ago. de 2022
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes das Áreas de
Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Investigação Científica
(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
Processos Criativos
(EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica
sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos
e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros)
(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da
Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas
fontes de informação.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação e/ou
pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou equipamentos, com o
intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.
Empreendedorismo
(EMIFCNT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da Natureza
podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
(EMIFCNT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
(EMIFCNT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências da Natureza e suas
Tecnologias para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.
Processos Criativos
EMIFCHS05 - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
EMIFCHS06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
Empreendedorismo
EMIFCHS11 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem para o Projeto Integrado, que serão desenvolvidas em todas as
aulas dos quatro componentes.
1. Apresentar aos estudantes as possibilidades de temas estruturantes que abrangem uma cidade
sustentável associado às necessidades identificadas durante pesquisa, visita guiada e observação ao
longo do bimestre, como por exemplo: Local e Infraestrutura, Economia Solidária, Energia e
Mudanças Climáticas, Resíduos, Água, Transporte, Educação, Governança, Cultura e Lazer;
2. Agrupar os estudantes e propiciar um momento de reflexão para que possam, a partir de algumas
questões norteadoras, definir e investigar a tema/ situação-problema, tais como: Qual o problema
identificado? (o que de fato aconteceu ou está acontecendo?) Quais as possíveis causas? (quais os
fatores que influenciaram para que a situação ocorresse?) Quem foi impactado? (quais as pessoas
ou grupos foram impactadas direta ou indiretamente pela situação? Quais as consequências?(quais
foram os efeitos observáveis e mensuráveis nas pessoas impactadas), para que possam definir e
investigar a tema/ situação-problema;
4. Subsidiar os estudantes com materiais de apoio como livro, artigos, jornais, revistas, pesquisas em
ferramentas de busca, vídeos, podcast, para que possam realizar uma pesquisa e, ao mesmo
tempo, orientá-los como realizar a curadoria destes recursos, para que possam buscar por fontes
confiáveis;
8. Dividir as tarefas, conforme a escolha do projeto, propiciar um diálogo coletivo entre os estudantes
e guiar os estudos e propostas para que os jovens possam desenvolver e elaborar as primeiras
possibilidades da proposta do modelo/projeto;
9. Fomentar o pensamento crítico e criativo dos estudantes, por meio de rodas de conversa, debates
para verificar as melhores possibilidades de desenvolvimento do projeto dentro das propostas
feitas pelos estudantes;Mediar os estudantes nas possíveis explicações ou soluções apresentadas
para o projeto integrado e discutir quanto à viabilidade de resolução do problema;
10. Agrupar os estudantes e agir como facilitador do processo para que os estudantes possam fazer
uma imersão nas pesquisas com o foco na resolução do problema;
11. Levantar possíveis estratégias para solução ou amenização para o problema escolhido e debatê-las
por meio de atividades incubadoras, simulados, laboratórios, atividades práticas em ambientes
livres da escola ou da comunidade escolar;
12. Elaborar um mapa mental com os estudantes para decomposição da situação-problema alinhada a
proposta da solução definidora do modelo/projeto;
13. Planejar o projeto com ações, cronograma, divisão de responsabilidades, atores envolvidos,
recursos e materiais que serão necessários para que os estudantes possam apresentar as possíveis
proposições para o modelo/ projeto selecionado pelos estudantes;
14. Propor um momento de reflexão e elaboração dos elementos essenciais do modelo do projeto/ou
modelo de protótipo: nome e versão, nível do projeto/modelo (conceito e se funciona como real),
ideias que sustentam a proposta, por que (qual o desafio que motivou a criação do
projeto/modelo), para quem se destina o projeto/modelo, o que é (como o protótipo se
materializa, quais os impactos e resultados se espera após a apresentação/implementação)5;
16. Vivenciar as etapas do projeto/modelo, tais como: testar, experienciar, avaliar, prever) para futuros
aprimoramentos da proposta de solução;
17. Planejar as etapas da exposição do trabalho final: formato da apresentação, local, nome, público e
montagem;
Propostas de Avaliação
Avaliação
Professor(a), avalie o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, como responsabilidade,
autoconhecimento, respeito aos direitos humanos, tolerância, engajamento, criticidade, respeito a regras,
dentre outras durante a pesquisa e associadas ao tema escolhido tais como:
➢ Observar a realidade local e elencar temas relevantes ao contexto a partir de temas e ou situação-
problema;
➢ Analisar a situação problema, identificar causas e consequências definida pelos estudantes;
➢ As possíveis hipóteses elencadas, compartilhadas com seus pares e aplicadas;
➢ A habilidades dos estudantes em construir argumento coerente e que possibilite-o a fazer a defesa
da proposição de resolução de problema;
➢ A capacidade dos estudantes em observar e respeitar a diversidade de culturas, posicionamento e
opiniões6;
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu por meio da proposta apresentada evidenciar o papel do cidadão
para a construção de uma cidade sustentável? Qual foi sua maior dificuldade na apresentação?
➢ Compreendeu a importância das etapas vivenciadas ao longo dos bimestres para propor o projeto
integrado?
➢ Ao experienciar o projeto integrado, você considera que as atividades possibilitaram desenvolver
e/ou aprimorar competências e habilidades de atividades em grupo?
➢ Como você avalia a exposição final do projeto? Descreva o que foi mais interessante.
➢ Você considera que o projeto proposto pelo grupo alcance e sensibilize a comunidade escolar?
5
Adaptado: Narcizo, R. Curso Design Thinking - Módulo - Transição
6
Adaptado. Metodologia de resolução de problema, aplicada a aula de produção de texto. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/13611/9171 Acesso em: 17 de Ago. 2022
Cidades Sustentáveis
Investigação Científica
EMIFCG01 - Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar
ou propor soluções para problemas diversos.
Investigação Científica
EMIFCNT01 - Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos
da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes
mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
EMIFCNT02 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
EMIFCNT03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante
argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar
conclusões com o uso de diferentes mídias.
2. Conduzir um momento de reflexão sobre os impactos da urbanização sobre o planeta para coletar
informações e avaliar as concepções prévias dos estudantes. Essa ação poderá ser problematizada da
seguinte forma: Quais os caminhos para resolver e equacionar as áreas verdes com o avanço da
urbanização?
4. Esquematizar e relacionar por meio de uma tabela comparativa os tipos de impactos ambientais
(positivo, negativo, direto, indireto, local, regional, imediato, a médio e longo prazo, temporário,
permanente);
5. Elaborar um roteiro da atividade para que os estudantes sejam orientados e ao longo da pesquisa
possam identificar e registrar no caderno os tipos de alteração observados no meio ambiente de médio
e longo prazo, permanente e temporária;
6. Direcionar uma pesquisa acerca de possíveis doenças emergidas na sociedade causadas em virtude das
alterações do meio ambiente;
7. Elaborar e propor um roteiro de pesquisa para que os estudantes possam investigar e registrar os tipos
de alterações observadas no meio ambiente em médio e longo prazos, de forma permanente e
temporária. Essa pesquisa poderá incluir uma curadoria de fotos, vídeos, reportagens, gravações com a
comunidade entre outros registros. Subsidiar os estudantes com materiais de apoio como livros, artigos,
jornais, revistas, sites de busca, vídeos, podcasts para pesquisa. No entanto, incentivar que os
estudantes também possam apresentar possíveis fontes de pesquisa, propiciando a eles reflexões sobre
escolhas responsáveis sobre essas fontes.
8. Para que os estudantes continuem seu aprendizado sobre modificação na paisagem e o impacto
causado a partir dela, poderão pesquisar/debater (ou outra ação) sobre as diferentes etapas de
construção de prédios, casas, indústrias que resultam em alto gasto energético, impactos ambientais
como destruição da fauna e flora locais. Esse conhecimento é importante para caracterizar e realizar
conexões com o que aprendeu nas pesquisas anteriores;
9. Organizar a turma em grupos, de modo que cada equipe fique responsável por um bioma brasileiro.
Orientar que os estudantes busquem informações acerca das transformações que esses biomas estão
passando;
10. Fazer uma visita guiada em algum parque ou reserva ecológica próxima à comunidade escolar. Mostrar
a importância das unidades de conservação para a preservação de biomas e ecossistemas brasileiros;
11. Para promover uma culminância de tudo que foi visto ao longo do bimestre, realizar um debate sobre
urbanização acelerada e os impactos que isso causa para a população e para o Meio Ambiente, como
habitações precárias, falta de saneamento básico, difícil acesso aos serviços de saúde, surgimento de
doenças, poluição de cursos d'água etc.
Propostas de Avaliação
Avaliação do Grupo
➢ Quais os maiores desafios ao longo da pesquisa?
Avaliação do percurso
➢ Você considera que os temas abordados ao longo do bimestre tem relevância para a comunidade?
Por quê?
➢ Quais novidades ou informações que antes eram desconhecidas foram acrescentadas à sua
observação a partir dos depoimentos das pessoas da comunidade acerca das mudanças locais?
Autoavaliação
➢ Explique como você vivenciou as tarefas. Análise de dados e tabelas, visita guiada possibilitou
evidenciar o problema e pensar em proposições?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
Investigação Científica
EMIFCG01 - Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar
ou propor soluções para problemas diversos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
Investigação Científica
EMIFCNT01 - Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos
da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes
mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
EMIFCNT02 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
EMIFCNT03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante
argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar
conclusões com o uso de diferentes mídias.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCNT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza
para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas socioculturais e
problemas ambientais.
3. Trazer dados do AKATU sobre o quanto de lixo produzimos por dia e produzir oficinas com as
questões-problema: “De onde sairá tanta matéria-prima para abastecer as nossas necessidades
cada dia maiores?”, “Onde depositaremos tanto lixo de materiais e embalagens que compramos e
não precisamos”? O que podemos fazer para reverter essa situação caótica?”, “Por que os produtos
eletrônicos duram menos se a tecnologia só evolui?”;
4. Propor aos estudantes Júris Simulado, com temas relacionados à interferência humana no Meio
Ambiente, como modificações genéticas, mineração, pesca industrial etc;
5. Fazer um levantamento de espécies ameaçadas de extinção no Brasil, por meio de sites de busca,
jornais, livros e revistas e pedir para que os alunos desenvolvam projetos de conservação de
animais ameaçados e levantar hipóteses de possíveis causas de extinção da fauna brasileira;
6. Fazer estudos de caso sobre os impactos trazidos pela agricultura e pecuária no Brasil, como
desmatamento, emissão de gases estufa, sistemas de irrigação (Pivôs) etc;
7. Trabalhar a relação entre fuligem e derretimento das calotas polares por meio da metodologia
ensino por investigação, apresentar imagens e levantar as seguintes questões: “O que vocês acham
que está acontecendo?”, “De onde vem essa fuligem?”, “Vocês acham que essa fuligem está
causando algum tipo de impacto ambiental, como acontece?”. Pode ser feita, também, uma
atividade prática sobre absorção de luz em superfícies claras e escuras;
8. Desenvolver com os estudantes o Projeto Sabão Ecológico. Para a realização desta atividade o
professor deve mobilizar seus estudantes para arrecadarem óleo de cozinha usado para a produção
do sabão orgânico. Após a arrecadação do óleo, é interessante que o professor faça um momento
de conscientização acerca da quantidade de óleo que é descartado e, muitas vezes, de forma
inadequada, além de colocar em pauta a forma com que este material impacta negativamente o
ambiente e a importância de alternativas sustentáveis de reaproveitamento desse tipo de material,
de modo a contribuir para a preservação ambiental. Para produzir o sabão ecológico, existem várias
receitas disponíveis na internet, mas como sugestão disponibiliza-se o site eCycle
(https://www.ecycle.com.br/sabao-caseiro/). Cabe ressaltar que para produzir o sabão ecológico
deve se atentar ao uso dos equipamentos de segurança como máscaras, luvas e óculos, assim como
extrema atenção ao manuseio dos produtos químicos, visto que podem causar problemas quando
utilizados inadequadamente.
Propostas de Avaliação
Avaliar o caderno de registro, que comprova a participação nas atividades e realização das tarefas propostas.
O docente pode avaliar (fazendo devolutiva ao estudante) o envolvimento e aprendizagem durante a
execução do Projeto Sabão Ecológico, Júri Simulado e demais atividades desenvolvidas. Cabe ressaltar que
todas produções e atividades desenvolvidas ao longo do bimestre são potenciais ferramentas avaliativas
para o docente.
Avaliação do Grupo
➢ Como foi a participação e o engajamento durante a realização das atividades?
➢ O aprendizado gerou alguma mudança de comportamento? Qual?
Avaliação do percurso
➢ Você gostou de vivenciar as experiências do bimestre?
➢ Você considera que os temas abordados ao longo do bimestre são relevantes para sensibilizar
acerca dos problemas causados pela atividade humana no planeta? Por quê?
Autoavaliação
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
➢ Com relação ao seu estilo de vida, você acha que está ajudando a preservar ou impactar o meio
ambiente? O que você pode fazer para melhorar?
Investigação Científica
EMIFCG01 - Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processos Criativos
EMIFCG04 - Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências
presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
EMIFCGOS - Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCNT07 - Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos físicos,
químicos e/ou biológicos.
EMIFCNT08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza para
propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas socioculturais e problemas
ambientais.
EMIFCNT09 - Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza
sociocultural e de natureza ambiental relacionados às Ciências da Natureza.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
EMIFCNT01 - Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias,
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
EMIFCNT02 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando procedimentos
e linguagens adequados à investigação científica.
EMIFCNT03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou
de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso
de diferentes mídias.
Processos Criativos
EMIFCNT04 - Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica
sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e
aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre
outros).
EMIFCNT05- Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da Natureza
para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas fontes de
informação.
EMIFCNT06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação e/ou pensamento
computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de
melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.
1. Fazer visita técnica com os estudantes em Centros de Tratamento de Água, para que eles entendam
quais são os processos de tratamento que a água sofre até chegar às casas de forma potável e própria
para o consumo. É interessante, também, que o professor aplique um Relatório de Visita Técnica, onde
os alunos irão dissertar sobre o que foi tratado na visitação;
2. Fazer estudos e pesquisas acerca dos cursos de água presentes na comunidade e construir possíveis
estratégias de preservação desses locais. Além disso, é viável que essa proposta de projeto de
conservação e uso consciente da água seja divulgada para toda a comunidade escolar, seja por meio de
oficinas, feiras, rodas de conversa etc;
3. Desenvolver no campo escolar medidas de captação e armazenamento de água da chuva para utilização
nas demandas da própria escola. Cabe ressaltar que após a água ser armazenada ela deve ser tratada
para que permaneça em condições adequadas para o consumo durante um período de tempo maior. É
viável que os resultados desse projeto sejam disponibilizados em repositórios para que outras pessoas
tenham acesso;
4. Propor aos estudantes um estudo investigativo das principais causas de poluição das águas, analisando
a realidade local, solicitar que eles desenvolvam medidas para tratamento dessas águas, ou formas de
mitigação dessa poluição. A Lagoa da Pampulha é um clássico exemplo referente à poluição aquática, na
qual, com o passar dos anos, tornou-se uma lagoa totalmente eutrofizada, desse modo é interessante
que essa temática seja um objeto de estudo, dado que é um Patrimônio Cultural da Humanidade e está
presente no Estado;
5. Fazer um levantamento epidemiológico acerca das principais doenças causadas por vetores que se
relacionam com a água presentes na região onde está localizada a escola. Escolher a doença de maior
prevalência e desenvolver campanhas de prevenção para a comunidade escolar;
6. Trabalhar de forma analítica e crítica o tema “Transposição de rios”, fazendo apontamentos dos pontos
positivos e negativos dessa técnica. Buscar informações acerca da Transposição do Rio São Francisco,
por meio de sites de busca, revistas, jornais etc. Após isso, solicitar aos alunos que produzam um
podcast falando sobre o andamento da Transposição do Rio São Francisco, ressaltando sua finalidade e
como será desenvolvida.
Propostas de Avaliação
Além do caderno de registros, que comprova a participação nas atividades e realização das tarefas propostas, o
professor pode avaliar, também, as propostas de resolução de problemas dos estudantes, o Relatório de Visita
Técnica, assim como o engajamento para execução dos trabalhos propostos. Cabe ressaltar que todas produções
e atividades desenvolvidas ao longo do bimestre são potenciais ferramentas avaliativas para o docente.
Avaliação do grupo
➢ Como foi a participação dos colegas na realização das atividades?
➢ O aprendizado ocorrido gerou mudanças na coletividade?
Avaliação do Percurso
➢ Você julga o tema do bimestre, Usos da água, importante para a sociedade? Por que?
Autoavaliação
➢ Explique como foi seu desempenho ao longo do bimestre. Foi proativo? Poderia ter se empenhado
mais? De qual forma?
➢ As discussões ocorridas ao longo do bimestre contribuíram para mudar alguns dos seus pensamentos
e/ou atitudes? Se sim, quais?
➢ Teve dificuldade em desenvolver alguma atividade? Se sim, o que fez para superar?
Etapas do Projeto
- Etapa Identificar: A partir da necessidade e entendimento, definir a situação-problema.
- Etapa Aproximar: Observar o macro e o micro da situação-problema, conhecer, sentir, investigar,
definir escopo, elaborar pauta e compreender.
- Etapa Propor: Definir critérios para a solução da situação-problema: Imaginar, Idear, desenvolver
hipóteses e soluções.
- Etapa Criar: Desenvolver um projeto integrado para prototipar e/ou construir um modelo para
apresentar a solução;
- Etapa Validar e Aprimorar: Testar, experenciar, avaliar, prever e validar.
- Etapa Comunicar, implementar e aprender: Compartilhar, executar, implementar, agir, lançar,
produzir versão final7.
Investigação Científica
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processo Criativo
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Empreendedorismo
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
7
Adaptado - BRUNO, G. S. e CAROLEI P. Contribuições do Design para o Ensino de Ciências por Investigação.Revista
Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências 2018, Disponível em:
https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4832 . Acesso em 06 de Ago. de 2022
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes das Áreas de
Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Investigação Científica
(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
Processos Criativos
(EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica
sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos
e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros)
(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da Natureza
para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas fontes de
informação.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação e/ou
pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou equipamentos, com o
intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.
Empreendedorismo
(EMIFCNT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da Natureza
podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
(EMIFCNT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
(EMIFCNT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências da Natureza e suas
Tecnologias para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.
Processos Criativos
EMIFCHS05 - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
EMIFCHS06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
Empreendedorismo
EMIFCHS11 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem para o Projeto Integrado, que serão desenvolvidas em todas as aulas
dos quatro componentes.
1. Apresentar aos estudantes as possibilidades de temas estruturantes que abrangem uma cidade
sustentável associado às necessidades identificadas durante pesquisa, visita guiada e observação ao
longo do bimestre, como por exemplo: Local e Infraestrutura, Economia Solidária, Energia e
Mudanças Climáticas, Resíduos, Água, Transporte, Educação, Governança, Cultura e Lazer;
2. Agrupar os estudantes e propiciar um momento de reflexão para que possam, a partir de algumas
questões norteadoras, definir e investigar a tema/ situação-problema, tais como: Qual o problema
identificado? (o que de fato aconteceu ou está acontecendo?) Quais as possíveis causas? (quais os
fatores que influenciaram para que a situação ocorresse?) Quem foi impactado? (quais as pessoas
ou grupos foram impactadas direta ou indiretamente pela situação? Quais as consequências?(quais
foram os efeitos observáveis e mensuráveis nas pessoas impactadas), para que possam definir e
investigar a tema/ situação-problema;
4. Subsidiar os estudantes com materiais de apoio como livro, artigos, jornais, revistas, pesquisas em
ferramentas de busca, vídeos, podcast, para que possam realizar uma pesquisa e, ao mesmo tempo,
orientá-los como realizar a curadoria destes recursos, para que possam buscar por fontes confiáveis;
8. Dividir as tarefas, conforme a escolha do projeto, propiciar um diálogo coletivo entre os estudantes e
guiar os estudos e propostas para que os jovens possam desenvolver e elaborar as primeiras
possibilidades da proposta do modelo/projeto;
9. Fomentar o pensamento crítico e criativo dos estudantes, por meio de rodas de conversa, debates
para verificar as melhores possibilidades de desenvolvimento do projeto dentro das propostas feitas
pelos estudantes;Mediar os estudantes nas possíveis explicações ou soluções apresentadas para o
projeto integrado e discutir quanto à viabilidade de resolução do problema;
10. Agrupar os estudantes e agir como facilitador do processo para que os estudantes possam fazer uma
imersão nas pesquisas com o foco na resolução do problema;
11. Levantar possíveis estratégias para solução ou amenização para o problema escolhido e debatê-las
por meio de atividades incubadoras, simulados, laboratórios, atividades práticas em ambientes livres
da escola ou da comunidade escolar;
12. Elaborar um mapa mental com os estudantes para decomposição da situação-problema alinhada a
proposta da solução definidora do modelo/projeto;
13. Planejar o projeto com ações, cronograma, divisão de responsabilidades, atores envolvidos,
recursos e materiais que serão necessários para que os estudantes possam apresentar as possíveis
proposições para o modelo/ projeto selecionado pelos estudantes;
14. Propor um momento de reflexão e elaboração dos elementos essenciais do modelo do projeto/ou
modelo de protótipo: nome e versão, nível do projeto/modelo (conceito e se funciona como real),
ideias que sustentam a proposta, por que (qual o desafio que motivou a criação do projeto/modelo),
para quem se destina o projeto/modelo, o que é (como o protótipo se materializa, quais os
impactos e resultados se espera após a apresentação/implementação)8;
16. Vivenciar as etapas do projeto/modelo, tais como: testar, experienciar, avaliar, prever) para futuros
aprimoramentos da proposta de solução;
17. Planejar as etapas da exposição do trabalho final: formato da apresentação, local, nome, público e
montagem;
Propostas de Avaliação
Avaliação
Professor(a), avalie o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, como responsabilidade,
autoconhecimento, respeito aos direitos humanos, tolerância, engajamento, criticidade, respeito a regras,
dentre outras durante a pesquisa e associadas ao tema escolhido tais como:
➢ Observar a realidade local e elencar temas relevantes ao contexto a partir de temas e ou situação-
problema;
➢ Analisar a situação problema, identificar causas e consequências definida pelos estudantes;
➢ As possíveis hipóteses elencadas, compartilhadas com seus pares e aplicadas;
➢ A habilidades dos estudantes em construir argumento coerente e que possibilite-o a fazer a defesa
da proposição de resolução de problema;
➢ A capacidade dos estudantes em observar e respeitar a diversidade de culturas, posicionamento e
opiniões9;
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu por meio da proposta apresentada evidenciar o papel do cidadão
para a construção de uma cidade sustentável? Qual foi sua maior dificuldade na apresentação?
➢ Compreendeu a importância das etapas vivenciadas ao longo dos bimestres para propor o projeto
integrado?
➢ Ao experienciar o projeto integrado, você considera que as atividades possibilitaram desenvolver
e/ou aprimorar competências e habilidades de atividades em grupo?
➢ Como você avalia a exposição final do projeto? Descreva o que foi mais interessante.
➢ Você considera que o projeto proposto pelo grupo alcance e sensibilize a comunidade escolar?
8
Adaptado: Narcizo, R. Curso Design Thinking - Módulo - Transição
9
Adaptado. Metodologia de resolução de problema, aplicada a aula de produção de texto. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/13611/9171 Acesso em: 17 de Ago. 2022
Cidades Sustentáveis
Urbanização Sustentável
Investigação Científica
EMIFCG01 - Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processos Criativos
EMIFCGOS - Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Investigação Científica
EMIFCNT01 - Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias,
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
EMIFCNT02 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
EMIFCNT03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou
de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.
Processos Criativos
EMIFCNTOS - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da Natureza
para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas fontes de
informação.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. Trabalhar, inicialmente, com os estudantes os conceitos relacionados ao tema, por exemplo o que é
energia, de onde ela vem, para que serve etc, por meio de uma aula expositiva dialogada. O professor
deve fazer perguntas norteadoras relacionadas ao assunto estudado com o objetivo de fomentar a
participação dos alunos e alunas. Após discussão, o docente poderá produzir um painel com essas
considerações e depois realizar uma análise comparativa participativa e verificar aqueles
conhecimentos que tinham base científica e aqueles que precisam ser ajustados ou ampliados;
2. Dividir a turma em oito equipes, distribuir os temas os temas de fontes de energia (Solar, Eólica,
Biomassa, Nuclear, Geotérmica, Maremotriz, Hidrelétrica e Combustível Fóssil) para cada grupo. Propor
aos estudantes discutam seus respectivos temas numa perspectiva de aula invertida. Espera-se que os
estudantes abordem os pontos positivos e negativos de cada fonte de energia, ressaltando os possíveis
impactos ao meio ambiente e, caso houver, formas de minimizar tais prejuízos ambientais;
3. Solicitar que os alunos façam pesquisas a respeito da usina hidrelétrica de Belo Monte, localizada no
Pará. Propor os seguintes questionamentos: “O que motivou a construção da usina de Belo Monte?”
“Explique por que essa hidrelétrica produz menos energia, considerando a capacidade projetada para
ela.” “Quais impactos ambientais e sociais a construção dessa usina causou?” “Na sua opinião, há
alternativas para amenizar esse problema? Quais?”. O produto final desta pesquisa poderá ser um
registro escrito ou uma breve apresentação individual ou em grupo ;
4. Propor que os estudantes realizem um levantamento sobre as características climáticas, assim como
dos recursos para produção de energia presentes na cidade onde estão inseridos. Fazer um projeto de
criação de uma fonte para obtenção de energia na cidade, espera-se que essa fonte apresente pouco
impacto ao ambiente, assim como seja eficiente para abastecer toda a população;
5. Os conhecimentos obtidos na etapa anterior poderão subsidiar esta ação, em que os estudantes
desenvolverão propostas de estratégias para diminuir o gasto de energia na escola e em residências.
Fazer cartilhas dos resultados e divulgar para a comunidade escolar;
6. Para ampliar ainda mais a compreensão sobre o gasto de energia em ambiente doméstico, propor aos
estudantes que realizem pesquisas em sites de busca para entender como os equipamentos
eletrônicos funcionam. Algumas questões norteadoras dessa pesquisa poderão ser propostas: Por que
colocamos os celulares para carregar? Para onde vai a energia nesses equipamentos? Como a energia
elétrica faz com que os equipamentos funcionem? Após responder essas e outras perguntas que
surgirem, divulgar os resultados da pesquisa para a comunidade escolar, por meio de apresentações,
rodas de conversa, oficinas, feiras, cartilhas, podcasts etc;
7. É importante que os estudantes compreendam que a energia é fundamental para os seres, assim como
é para o funcionamento de máquinas e equipamentos. Portanto, perguntas como: Os seres vivos
também precisam de energia? Como a energia chega aos animais? Para que usamos energia? Se a
energia não chegar aos organismos vivos, o que acontece? podem ser utilizadas para mediar uma aula
dialogada, além disso usar a estratégia metodológica “Tempestade de ideias”, onde o professor vai
anotar na lousa as respostas dos estudantes. Esse recurso poderá auxiliar o fechamento de todos os
conhecimentos mobilizados durante o bimestre.
Propostas de Avaliação
Proposta de Avaliação
Avaliar o caderno de registro, que comprova a participação nas atividades e realização das tarefas propostas, o
professor pode avaliar, também, o envolvimento e aprendizagem durante a execução das atividades
desenvolvidas. Cabe ressaltar que todas produções e atividades desenvolvidas ao longo do bimestre são
potenciais ferramentas avaliativas para o docente.
Avaliação do grupo
➢ Como foi a participação dos colegas na realização das atividades?
➢ Qual o tema mais interessante trabalhado no bimestre?
Avaliação do Percurso
➢ Você julga o tema do bimestre, Energia, importante para a sociedade? Por quê?
Autoavaliação
➢ Para você, existe algum meio de obtenção de energia que seja melhor? Por quê? Você considera esse
tema importante? Por quê?
➢ Como você avalia seu engajamento ao longo do bimestre?
➢ Teve dificuldade em desenvolver alguma atividade? Se sim, o que fez para superar isso?
Investigação Científica
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processos Criativos
EMIFCGOS - Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Investigação Científica
EMIFCNT01 - Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias,
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
EMIFCNT02 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando procedimentos
e linguagens adequados à investigação científica.
EMIFCNT03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou
de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.
Processos Criativos
EMIFCNT04 - Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica
sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e
aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre
outros).
EMIFCNTOS - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da Natureza
para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas fontes de
informação.
EMIFCNT06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação e/ou pensamento
computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de
melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.
1. Propor uma aula dialogada para mapear o que os estudantes entendem acerca de sustentabilidade.
Apresentar o conceito dos 7 R’s da sustentabilidade e levantar exemplos sobre Repensar, Recusar,
Reduzir, Reaproveitar, Reutilizar, Reciclar e Recuperar. Além disso, vale identificar entre os estudantes, as
práticas que eles e suas famílias já exercem;
2. Após a compreensão sobre o conceito dos 7Rs, os estudantes poderão ampliar seus conhecimentos
sobre reciclagem. Portanto, deverão pesquisar sobre a importância da coleta seletiva e da reciclagem
para diminuição dos impactos ambientais causados pelo descarte incorreto dos resíduos sólidos. Buscar
possíveis alternativas para reciclagem do papel, plástico, vidro, metal e outros materiais. Disseminar as
informações coletadas para a comunidade escolar por meio de podcasts, feiras, rodas de conversas,
oficinas etc. Para esta atividade, pode ser utilizado o aplicativo Rota de Reciclagem com o intuito de
identificar os pontos de coleta de lixo reciclável na região escolar, (disponível em:
https://www.rotadareciclagem.com.br/);
4. Fazer um levantamento sobre possíveis organismos que têm grande potencial para fomentar a
sustentabilidade no planeta, alguns exemplos são: Ideonella sakaiensis, uma bactéria capaz de degradar
Polietileno tereftalato, PET; Bactérias biorremediadoras dos gêneros Bacillus, Pseudomonas,
Rhodobacter e Achromobacter capazes de degradar petróleo e seus derivados; Tenébrio, larvas que
consomem plástico. É viável que os estudantes, durante a execução da atividade, levantem hipóteses
de como os organismos utilizam esses materiais em seus metabolismos e maneiras de utilização desses
organismos como meio de atenuação de problemas ambientais;
5. Desenvolver com os estudantes o projeto Compostagem na Escola. Para essa atividade o professor deve
trabalhar com os estudantes, primeiramente, o funcionamento, finalidade e utilização de composteiras
orgânicas, uma prática totalmente sustentável, higiênica e que contribui para a redução de lixo
descartado pela escola. Além disso, pode ser feito, em concomitância, uma horta comunitária, com o
objetivo de utilizar os produtos da compostagem na adubação das plantas cultivadas. Na internet
existem vários exemplos de como pode ser feita uma composteira orgânica de forma simples e prática,
mas como sugestão disponibiliza-se o site eCycle (https://www.ecycle.com.br/composteira/). Caso a
escola já tenha desenvolvido Composteiras em oportunidades anteriores, é viável que o professor
proponha aos estudantes que planejem formas de ampliar, melhorar as condições, reativar,
complementar de alguma forma essa proposta já feita;
6. Criar uma proposta de aplicativo sobre sustentabilidade. Nesta estratégia, os estudantes devem propor
ideias de apps que contribuem para o desenvolvimento sustentável, perguntas norteadoras devem ser
levantadas para iniciar o processo criativo: “Qual a finalidade desse aplicativo?”; “O que este app vai
oferecer?”; “Quem é o público alvo que irá utilizá-lo?"; “Como é a aparência do app?” outras perguntas
podem ser propostas. Como culminância da atividade, os estudantes devem elaborar o layout deste
aplicativo, isso poderá ser feito em cartolinas, EVA, aplicativos de design como Canva entre outros
recursos disponíveis. Os resultados dessa proposta podem ser divulgados para a comunidade escolar
por meio de feiras, oficinas, Instagram etc.
Propostas de Avaliação
Proposta de Avaliação
Avaliar o caderno de registro, que comprova a participação nas atividades e realização das tarefas propostas, o
professor pode avaliar, também, o engajamento dos estudantes no desenvolvimento do Projeto de
Compostagem, proposições de ideias, levantamento de hipóteses, assim como envolvimento e aprendizagem
durante a execução das atividades desenvolvidas. Cabe ressaltar que todas produções e atividades desenvolvidas
ao longo do bimestre são potenciais ferramentas avaliativas para o docente.
Avaliação do grupo
➢ Como foi a participação dos colegas na realização das atividades?
➢ Retome práticas sustentáveis discutidas no bimestre e apresente para seus colegas o que foi significativo
para você ao estudá-las.
Avaliação do Percurso
➢ Que experiências vivenciadas foram mais significativas para seu aprendizado? Por quê?
Autoavaliação
➢ As experiências adquiridas ao longo do bimestre foram relevantes para a sua formação?
➢ Você acha possível aplicar alguma prática sustentável no seu cotidiano?
➢ Como você avalia seu engajamento ao longo do bimestre?
➢ Teve dificuldade em desenvolver alguma atividade? Se sim, o que fez para superar isso?
Investigação Científica
EMIFCG01 - Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
(EMIFCNT01) - Investigar e analisar situações problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias,
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
(EMIFCNT02) - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando procedimentos
e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFCNT03) - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou
de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
2. Solicitar que os estudantes façam uma pesquisa sobre quais políticas sustentáveis foram adotadas pelo
governo e indústrias locais, e quais tecnologias de baixo impacto se mostram mais presentes nos meios
de divulgação e incentivo governamentais. Para essa etapa, subsidiar os estudantes com materiais de
apoio como livro, artigos, jornais, revistas, sites de busca, vídeos, podcasts para pesquisa e ao mesmo
tempo orientar para que realizem buscas de forma autônoma e responsável para escolhas de fontes;
3. Realizar um debate sobre avanços tecnológicos e os impactos que isso causa para a população e para o
Meio Ambiente, como aumento no consumo de energia, poluição ambiental etc.
4. Propor um debate sobre como avanços tecnológicos modernizam e melhoram a qualidade de vida da
sociedade, e também contribui de maneira significativa com os problemas ambientais. “De onde sairá
tanta matéria-prima para abastecer as nossas necessidades cada dia maiores?”, “Onde depositaremos
tanto lixo de materiais e embalagens que compramos e não precisamos”? O que podemos fazer para
reverter essa situação caótica?”, “Por que os produtos eletrônicos duram menos se a tecnologia só
evolui?”;
5. Fazer estudos de caso sobre os processos de produção de equipamentos, alto consumo de energia,
descarte inapropriado de dispositivos obsoletos e outros impactos negativos;
7. Organizar a turma em grupos de modo que cada um fique responsável por um tipo de tecnologia
sustentável. Pedir para que os estudantes façam pesquisas sobre tal recurso e desenvolvam a sua
prototipagem por meio de maquetes. Temas como automóveis elétricos, Wetlands para tratamento de
esgoto, lâmpadas inteligentes, uso de drones e satélites para monitoramento ambiental, polinização
artificial (Flores Robóticas) e chaminés não poluentes podem ser trabalhados nessa proposta. Propor
uma feira de tecnologia, com o objetivo de divulgar os produtos desenvolvidos para a comunidade
escolar.
Propostas de Avaliação
Proposta de Avaliação
Avaliar o caderno de registro, que comprova a participação nas atividades e realização das tarefas propostas, o
professor pode avaliar, também, o engajamento dos estudantes durante os debates, proposições de ideias,
levantamento de hipóteses, assim como envolvimento e aprendizagem durante a execução das atividades
desenvolvidas. Cabe ressaltar que todas produções e atividades desenvolvidas ao longo do bimestre são
potenciais ferramentas avaliativas para o docente.
Avaliação do grupo
➢ Como foi a participação dos colegas na realização das atividades?
➢ Retome tecnologias sustentáveis discutidas no bimestre e apresente para seus colegas o que foi
significativo para você ao estudá-las.
Avaliação do Percurso
➢ Que experiências vivenciadas foram mais significativas para seu aprendizado? Por quê?
Autoavaliação
➢ As experiências adquiridas ao longo do bimestre foram relevantes para a sua formação?
➢ Se tivesse os recursos necessários, qual tecnologia sustentável você desenvolveria? Por que?
➢ Como você avalia seu engajamento ao longo do bimestre?
população dessa cidade?”; “Há reaproveitamento de água? Como é feito?”; “O que é feito
para diminuir as desigualdades dessa comunidade?”Qual a base econômica dessa cidade? É
uma economia sustentável?”
Já as questões que guiarão as problematizações que se referem aos componentes das
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas abarcarão desde os pilares da sustentabilidade como
“Precisamos de tudo que queremos?”, “O que nos faz querer algo?”, “Precisamos de tudo
que temos?” “Quanto empregamos de recursos naturais para a produção de objetos que
nem sempre valorizamos?” ou em temas complexos como a produção; como os processos
de produção impactam (ou podem impactar) a vida dos indivíduos? Refletir sobre a
produção e a geração de empregos, perpassando temas comuns a CNT como produção de
alimentos sustentáveis e como economia e sustentabilidade se comunicam, bem como
dialogar sobre violências e formas de moradias precárias que compõem o cenário de
desigualdade e perpassam os obstáculos para se alcançar uma cidade sustentável.
É muito importante que os professores de todos os quatro componentes planejem o
bimestre coletivamente, para que as atividades não fiquem repetitivas, sobrepostas ou com
prevalência em um ou outro componente curricular, entendendo que não é preciso
necessariamente trabalhar todas as habilidades elencadas no quadro. As habilidades terão
relação com a situação-problema definida para cada grupo de trabalho. Dessa forma, a cada
aula dos quatro componentes curriculares deste Aprofundamento, no 4º bimestre, os
professores irão organizar os estudantes nos grupos (que se mantêm ao longo das aulas) e
dar suporte às etapas do projeto em que cada um se encontra. É essencial que a cada aula o
professor consulte os grupos para saber se estão conseguindo avançar nas etapas e
direcione a produção do Projeto para o tempo da aula, evitando demandas para a casa.
Investigação Científica
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processo Criativo
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Empreendedorismo
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes das Áreas de
Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Investigação Científica
(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
Processos Criativos
(EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica
sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos
e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros)
(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da Natureza
para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas fontes de
informação.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação e/ou
10
Adaptado - BRUNO, G. S. e CAROLEI P. Contribuições do Design para o Ensino de Ciências por Investigação.Revista
Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências 2018, Disponível em:
https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4832 . Acesso em 06 de Ago. de 2022
pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou equipamentos, com o
intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.
Empreendedorismo
(EMIFCNT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da Natureza
podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
(EMIFCNT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
(EMIFCNT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências da Natureza e suas
Tecnologias para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.
Processos Criativos
EMIFCHS05 - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
EMIFCHS06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCHS08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas
no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
Empreendedorismo
EMIFCHS11 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem para o Projeto Integrado, que serão desenvolvidas em todas as aulas
dos quatro componentes.
1. Apresentar aos estudantes as possibilidades de temas estruturantes que abrangem uma cidade
sustentável associado às necessidades identificadas durante pesquisa, visita guiada e observação ao
longo do bimestre, como por exemplo: Local e Infraestrutura, Economia Solidária, Energia e
Mudanças Climáticas, Resíduos, Água, Transporte, Educação, Governança, Cultura e Lazer;
2. Agrupar os estudantes e propiciar um momento de reflexão para que possam, a partir de algumas
questões norteadoras, definir e investigar a tema/ situação-problema, tais como: Qual o problema
identificado? (o que de fato aconteceu ou está acontecendo?) Quais as possíveis causas? (quais os
fatores que influenciaram para que a situação ocorresse?) Quem foi impactado? (quais as pessoas
ou grupos foram impactadas direta ou indiretamente pela situação? Quais as consequências?(quais
foram os efeitos observáveis e mensuráveis nas pessoas impactadas), para que possam definir e
investigar a tema/ situação-problema;
4. Subsidiar os estudantes com materiais de apoio como livro, artigos, jornais, revistas, pesquisas em
ferramentas de busca, vídeos, podcast, para que possam realizar uma pesquisa e, ao mesmo tempo,
orientá-los como realizar a curadoria destes recursos, para que possam buscar por fontes confiáveis;
8. Dividir as tarefas, conforme a escolha do projeto, propiciar um diálogo coletivo entre os estudantes e
guiar os estudos e propostas para que os jovens possam desenvolver e elaborar as primeiras
possibilidades da proposta do modelo/projeto;
9. Fomentar o pensamento crítico e criativo dos estudantes, por meio de rodas de conversa, debates
para verificar as melhores possibilidades de desenvolvimento do projeto dentro das propostas feitas
pelos estudantes;Mediar os estudantes nas possíveis explicações ou soluções apresentadas para o
projeto integrado e discutir quanto à viabilidade de resolução do problema;
10. Agrupar os estudantes e agir como facilitador do processo para que os estudantes possam fazer uma
imersão nas pesquisas com o foco na resolução do problema;
11. Levantar possíveis estratégias para solução ou amenização para o problema escolhido e debatê-las
por meio de atividades incubadoras, simulados, laboratórios, atividades práticas em ambientes livres
da escola ou da comunidade escolar;
12. Elaborar um mapa mental com os estudantes para decomposição da situação-problema alinhada a
proposta da solução definidora do modelo/projeto;
13. Planejar o projeto com ações, cronograma, divisão de responsabilidades, atores envolvidos,
recursos e materiais que serão necessários para que os estudantes possam apresentar as possíveis
proposições para o modelo/ projeto selecionado pelos estudantes;
14. Propor um momento de reflexão e elaboração dos elementos essenciais do modelo do projeto/ou
modelo de protótipo: nome e versão, nível do projeto/modelo (conceito e se funciona como real),
ideias que sustentam a proposta, por que (qual o desafio que motivou a criação do projeto/modelo),
para quem se destina o projeto/modelo, o que é (como o protótipo se materializa, quais os
impactos e resultados se espera após a apresentação/implementação)11;
16. Vivenciar as etapas do projeto/modelo, tais como: testar, experienciar, avaliar, prever) para futuros
aprimoramentos da proposta de solução;
17. Planejar as etapas da exposição do trabalho final: formato da apresentação, local, nome, público e
montagem;
11
Adaptado: Narcizo, R. Curso Design Thinking - Módulo - Transição
Propostas de Avaliação
Avaliação
Professor(a), avalie o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, como responsabilidade,
autoconhecimento, respeito aos direitos humanos, tolerância, engajamento, criticidade, respeito a regras,
dentre outras durante a pesquisa e associadas ao tema escolhido tais como:
➢ Observar a realidade local e elencar temas relevantes ao contexto a partir de temas e ou situação-
problema;
➢ Analisar a situação problema, identificar causas e consequências definida pelos estudantes;
➢ As possíveis hipóteses elencadas, compartilhadas com seus pares e aplicadas;
➢ A habilidades dos estudantes em construir argumento coerente e que possibilite-o a fazer a defesa
da proposição de resolução de problema;
➢ A capacidade dos estudantes em observar e respeitar a diversidade de culturas, posicionamento e
opiniões12;
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu por meio da proposta apresentada evidenciar o papel do cidadão
para a construção de uma cidade sustentável? Qual foi sua maior dificuldade na apresentação?
➢ Compreendeu a importância das etapas vivenciadas ao longo dos bimestres para propor o projeto
integrado?
➢ Ao experienciar o projeto integrado, você considera que as atividades possibilitaram desenvolver
e/ou aprimorar competências e habilidades de atividades em grupo?
➢ Como você avalia a exposição final do projeto? Descreva o que foi mais interessante.
➢ Você considera que o projeto proposto pelo grupo alcance e sensibilize a comunidade escolar?
12
Adaptado. Metodologia de resolução de problema, aplicada a aula de produção de texto. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/13611/9171 Acesso em: 17 de Ago. 2022
REFERÊNCIAS
Ciências da Natureza e suas tecnologias
BRASIL; PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Agenda 21 brasileira: bases para
discussão. Brasília: PNDU, 2000. 192p
GLIESSMAN, Stephen R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. 2.ed. Porto Alegre: Ed.
da UFRGS, 2001. 653p
RICKLERFS, R. E. A economia da natureza. um livro-texto em ecologia básica 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c1996. 470p.
Tecnologia e Meio Ambiente: conheça 5 soluções tecnológicas para ajudar o planeta. Code Buddy. Disponível
em:
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Tutor Mundi. Plano de Aula para Aprendizagem Baseada em Problema. Disponível em:
https://tutormundi.com/blog/aprendizagem-baseada-em-problemas/ Acesso em 16 de Nov de 2022