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RESUMO
Este trabalho apresenta uma breve reflexão sobre o artigo 149, do Código Penal
Brasileiro, que prevê como crime, de modo geral, a prática de conduta que reduza o
ser humano no desenvolvimento de sua atividade laboral cotidiana a condição
análoga à de escravo.
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Acadêmico graduando do curso de Direito da Faculdade Campo Real, Guarapuava – PR, cursando
o 6º período.
1. INTRODUÇÃO
3. LEI PENAL
(...) 197, que trata do constrangimento ilegal; 203, que tipifica a frustração
de direito assegurado por lei trabalhista; e 207, relativo ao aliciamento de
trabalhadores, aplicando especificamente aos chamados “gatos”, que se
encarregam do recrutamento de mão-de-obra escrava. (Ministério do
Trabalho e Emprego, 2008, p.27)
Uma visão mais extremista, dentro dos que pregam o Direito Penal Máximo, é
a do Direito Penal do Inimigo, que não enxerga um cidadão que delinquiu, mas sim
inimigos do Estado, a serem combatidos (CITAR, LIVRO p. 18).
O homem, aqui, deve ocupar o centro das atenções do Estado, que, para a
manutenção da paz social, deverá somente proibir os comportamentos
intoleráveis, lesivos, socialmente danosos, que atinjam os bens mais
importantes e necessários ao convívio em sociedade.
3.2.2. Uma análise do art. 149 do Código Penal sob a ótica do Direito Penal
Mínimo
A análise do tipo penal, quando feita sob as concepções do Direito Penal
Mínimo, deve partir do princípio da intervenção mínima, que implica na verificação
da relevância do bem jurídico tutelado, a necessidade da utilização do direito penal e
a não-aceitação pela sociedade da conduta a ser proibida, ou seja, sua inadequação
social.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ferrajoli, L. (2006). Direito e Razão: teoria do Garantismo Penal. São Paulo: Revista
dos Tribunais.