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CESSUAL CIVIL.

AGRAVO INTERNO NO RECURSO


ESPECIAL. CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
JURÍDICA. REQUISITOS.
NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO. HARMONIA ENTRE O
ACÓRDÃO RECORRIDO E A
JURISPRUDÊNCIA DO STJ. FUNDAMENTAÇÃO. AUSENTE.
DEFICIENTE. SÚMULA
284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. SIMILITUDE
FÁTICA NÃO
DEMONSTRADA. DECISÃO UNIPESSOAL.
IMPOSSIBILIDADE. NÃO INDICAÇÃO DO
DISPOSITIVO LEGAL COM INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE.
SÚMULA 284/STF.
1. Consoante a jurisprudência desta Corte, é necessária a
demonstração dos elementos caracterizadores do abuso da
personalidade jurídica para a decretação desconsideração
da
personalidade jurídica da empresa, os quais não se
presumem pela
existência de grupo econômico.
2. A ausência de fundamentação ou a sua deficiência
importa no não
conhecimento do recurso quanto ao tema.
3. O dissídio jurisprudencial deve ser comprovado mediante
o cotejo
analítico entre acórdãos que versem sobre situações fáticas
idênticas.
4. Decisão unipessoal não é adequada para comprovação
da divergência
jurisprudencial.
5. Não se conhece do recurso especial quando ausente a
indicação
expressa do dispositivo legal a que se teria dado
interpretação
divergente.
6. Agravo interno no agravo em recurso especial não
provido.
IREITO PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AGRAVO INTERNO EM
RECURSO
ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL CUMULADA COM
RESTITUIÇÃO DE VALORES.
FUNDAMENTAÇÃO. DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF.
FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO
NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS
E INTERPRETAÇÃO DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INADMISSIBILIDADE.
SÚMULAS 5/STJ E 7/STJ.
1. Ação revisional cumulada com restituição de valores.
2. O juízo de admissibilidade dos recursos extremos é
bifásico, de
modo que a decisão proferida pelo Tribunal de origem em
juízo prévio
não vincula esta Corte Superior, destinatária do recurso
especial, à
qual compete o juízo definitivo de sua admissibilidade.
3. A ausência de fundamentação ou a sua deficiência
importa no não
conhecimento do recurso quanto ao tema.
4. A existência de fundamento do acórdão recorrido não
impugnado ?
quando suficiente para a manutenção de suas conclusões ?
impede a
apreciação do recurso especial.
5. O reexame de fatos e a interpretação de cláusulas
contratuais em
recurso especial é inadmissível.
6. Agravo interno não provido.
RAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. ROUBO
CIRCUNSTANCIADO. EXTORSÃO
MEDIANTE SEQUESTRO. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA.
ADULTERAÇÃO DE SINAL
IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR. RECEPTAÇÃO.
PORTE ILEGAL DE ARMA
DE FOGO. SÚMULA N. 691 DO STF. PRISÃO PREVENTIVA.
ART. 312 DO CPP.
PERICULUM LIBERTATIS. INDICAÇÃO NECESSÁRIA.
FUNDAMENTAÇÃO
SUFICIENTE. FALTA DE REVISÃO DA NECESSIDADE DA
CUSTÓDIA CAUTELAR.
INSTRUÇÃO DEFICIENTE. EXCESSO DE PRAZO PARA
JULGAMENTO DA APELAÇÃO.
QUANTUM DE PENA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. De acordo com o explicitado na Constituição Federal (art.
105, I,
"c"), não compete a este Superior Tribunal conhecer de
habeas corpus
impetrado contra decisão denegatória de liminar, por
desembargador,
antes de prévio pronunciamento do órgão colegiado de
segundo grau.
2. Em verdade, o remédio heroico, em que pesem sua
altivez e sua
grandeza como garantia constitucional de proteção da
liberdade
humana, não deve servir de instrumento para que se
afastem as regras
de competência e se submetam à apreciação das mais altas
Cortes do
país decisões de primeiro grau às quais se atribui suposta
ilegalidade, salvo se evidenciada, sem necessidade de
exame mais
vertical, a alegada violação do direito de liberdade do
paciente.
Somente em tal hipótese a jurisprudência, tanto do STJ
quanto do
STF, admite o excepcional afastamento do rigor da Súmula
n. 691 do
STF.
3. A prisão preventiva é compatível com a presunção de
não
culpabilidade do acusado desde que não assuma natureza
de
antecipação da pena e não decorra, automaticamente, da
natureza
abstrata do crime ou do ato processual praticado (art. 313,
§ 2º,
CPP). Além disso, a decisão judicial deve apoiar-se em
motivos e
fundamentos concretos, relativos a fatos novos ou
contemporâneos,
dos quais se possa extrair o perigo que a liberdade plena
do
investigado ou réu representa para os meios ou os fins do
processo
penal (arts. 312 e 315 do CPP).
4. O Juiz de primeira instância apontou a presença dos
vetores
contidos no art. 312 do Código de Processo Penal,
indicando
motivação suficiente para decretar a prisão preventiva, ao
salientar
a gravidade dos delitos, em que grave ameaça foi exercida
com arma
de fogo, e a periculosidade dos agentes.
5. Não é possível o conhecimento da alegada violação do
art. 316,
parágrafo único, do CPP, ante a falta de documentos que
demonstrem
atraso na revisão da necessidade da custódia.
6. A alegação de excesso de prazo para o julgamento da
apelação deve
levar em conta a quantidade de pena aplicada na sentença
condenatória.
7. No caso dos autos, um dos pacientes foi condenado a 42
anos e 9
meses de reclusão e os demais a 31 anos e 10 meses de
reclusão, a
evidenciar que não é desproporcional o lapso decorrido
desde a
prolação da sentença (10/7/2019). Além disso, não foi
demonstrado
que, em razão de eventual demora para a apreciação da
apelação, os
sentenciados estejam impedidos de usufruir de benefícios
relativos à
execução de sua pena, tudo a afastar a apontada
ilegalidade.
8. Na espécie, não há como se identificar manifesta
ilegalidade no
édito prisional que permita inaugurar a competência
constitucional
deste Tribunal Superior, ressalvando-se que não preclui o
exame mais
acurado da matéria, em eventual impetração que venha a
ser aforada a
partir da decisão colegiada do tribunal competente.

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