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Trabalho de Filosofia Tuaia 2o Ano
Trabalho de Filosofia Tuaia 2o Ano
Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
e Revisão bibliográfica
Discussão nacional e
Internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................1
2. COMPREENSÃO DE POLITICA.......................................................................................2
2.1. Conceito de Politica..........................................................................................................2
3. POLÍTICA SEGUNDO MAQUIAVEL...............................................................................2
3.1. Maquiavel e sua biografia.................................................................................................2
3. A teoria Politica Maquiaveliana...........................................................................................3
3.2. A Concepção política em Maquiavel................................................................................3
4. Aderência de Muitos Países Africanos à sua teoria..............................................................4
5. CONCLUSÃO......................................................................................................................5
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................6
1. INTRODUÇÃO
No que tange a metodologia usada para a concretização do trabalho, importa referir que uma
pesquisa bibliográfica, onde foram consultadas obras cujo, autores encontram-se citados no
interior do trabalho e na respectiva referência bibliográfica. O método usado para a realização
do trabalho foi, o bibliográfico acompanhado pela pesquisa científica.
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2. COMPREENSÃO DE POLITICA
Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política é a ciência que tem por objectivo a felicidade
humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-
Estado, ou pólis), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva). A
política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento
como meio para a ação.
Segundo o filosofo,
"Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma
com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com
vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam algum bem, é
evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras, tem mais que
todas, este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e
é a comunidade política" (Pol., 1252a).
Enfim a Política é tudo o que se relaciona à busca de ações para o bem-estar tanto individual
como coletivo.
Defensor dos ideais republicanos, sua teoria estava pautada nos princípios morais e éticos para
a Política. Foi o primeiro a separar a Política da Ética com o intuito de estudar a cultura política
como ela é realmente e não como ela deveria ser. Ademais seus estudos estão baseados nos
conceitos: união da teoria e da prática; empirismo e método indutivo; Estados imaginários
perfeitos e imutabilidade da natureza humana. A partir disso, em 1520, Maquiavel recebe o
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título de mais importante historiador de Florença. Em 1527, com a queda dos Médici, foi
considerado um tirano e morre nesse ano no dia 21 de junho de 1527.
Sua obra que mais se destaca é "O Príncipe", escrita em 1513, publicada postumamente em
1532, no qual propõe a unificação da Itália por meio da figura de um Príncipe. Maquiavel, foi
um importante teórico do Renascimento e escreveu sobre política, ética, natureza humana, além
de peças de teatro e contos. Suas obras: "Decenal" (1506), "Relatos sobre os Fatos na
Alemanha" (1508), "Retrato das coisas da França" (1510), “Discursos sobre a primeira década
de Tito Lívio” (1513 a 1521), “A arte da Guerra” (1517 e 1520), "A Mandrágora" (1518).
Maquiavel defende a tese de que para ser bem-sucedido, o governante deve equilibrar a Virtude
e a Fortuna a fim de assegurar seus interesses políticos e de poder. No entanto, para que esse
equilíbrio fosse possível, o pensador sugeriu que os valores morais impostos pela fé e pela
sociedade não poderiam restringir a ação do rei. Com isso, Nicolau Maquiavel promoveu a cisão
entre Moral e Política tecendo sua célebre frase, onde pregava a idéia de que “os fins justificam
os meios”.
Para Maquiavel:
A política: pela primeira vez é mostrada como esfera autônoma da vida social
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Não é pensada a partir da ética nem da religião: rompe com os antigos e com os cristãos
Não é pensada no contexto da filosofia: passa a ser campo de estudo independente
Vida política: tem regras e dinâmica independentes de considerações privadas, morais,
filosóficas ou religiosas
Política: é a esfera do poder por excelência
Política: é a atividade constitutiva da existência coletiva: tem prioridade sobre todas as
demais esferas
Política é a forma de conciliar a natureza humana com a marcha inevitável da história:
envolve fortuna e virtu.
Fortuna: contingência própria das coisas políticas: não é manifestação de Deus ou
Providência Divina
Há no mundo, a todo momento, igual massa de bem e de mal: do seu jogo resultam os
eventos (e a sorte)
Virtu: qualidades como a força de caráter, a coragem militar, a habilidade no cálculo, a
astúcia, a inflexibilidade no trato dos adversários
Pode desafiar e mudar a fortuna: papel do homem na história.
O Príncipe. Inicialmente espelho para os governantes, torna-se notável somente cinco anos após
sua morte, ocorrida em 1527.
Síntese de sua vida, rica em experiências múltiplas, perturbada por desejos de poder nunca
alcançados e inalcançáveis por sua pouca sorte, injustiçado e esquecido em vida, elogiado após a
morte, é a frase que se encontra na lápide do túmulo de sua sepultura: Tanto nomini nullum par
elogium.
Hoje, a obra se reveste de actualidade, não só como manual para governantes e políticos, mas
para a sociedade civil que nele encontra um alerta relativo à realidade que a mesma política vive
entre abusos por partes dos políticos e indiferença por parte do homem comum.
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5. CONCLUSÃO
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, Denise de. (2014). Psicologia Organizacional. 3ª. Ed. Ver. Ampl; Florianópolis:
Departamento de Ciências da Administração; Universidade Federal de Santa Catarina. Brasília.
ZANELLI, José Carlos. (2002). O psicólogo nas organizações de trabalho. Artmed. Porto
Alegre