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Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
e Revisão bibliográfica
Discussão nacional e
Internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
2. OS NOVOS ESTÁGIOS DO E-GOVERNMENT NA ÁFRICA....................................................5
2.1. Conceito de e-government...........................................................................................................5
2.2. Estágios chave do e-government..................................................................................................6
3. E-GOVERNMENT EM MOÇAMBIQUE........................................................................................7
3.1. Politicas e praticas de informática em Moçambique....................................................................7
3.2. Estratégia do e-government em Moçambique..............................................................................8
3.3. Projectos Pilotos por áreas prioritárias implementados no âmbito Estratégias do E-government
em Moçambique....................................................................................................................................10
4. CONCLUSÃO...............................................................................................................................12
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
No entanto, o e-Government foi criado, não apenas para dar maior eficiência e eficácia às
práticas e acções internas do Estado com vista ao oferecimento de serviços públicos, mas
também para proporcionar, através do uso das TIC, uma boa relação com a sociedade no que
tange à participação e controle das atividades do Estado.
No que tange a metodologia usada para a concretização do trabalho, importa referir que uma
pesquisa bibliográfica, onde foram consultadas obras cujo, autores encontram-se citados no
interior do trabalho e na respectiva referência bibliográfica. O método usado para a realização do
trabalho foi, o bibliográfico acompanhado pela pesquisa científica.
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2. OS NOVOS ESTÁGIOS DO E-GOVERNMENT NA ÁFRICA
O e-government, também designado e-gov ou mesmo governo electrónico vem sendo estudado
ao longo do tempo, coexistindo com diversos pontos de vistas quanto ao seu conceito. A sua
definição é consolidada periodicamente na tentativa de encontrar uma definição mais precisa e
que melhor se enquadra na nova conjuntura. Isso demostra não só o grau de dificuldade para
estabelecer um único conceito ou um consenso, mas também, ilustra a própria percepção distinta
do Governo electrónico, dependendo da formação e cada pais, instituições e sociedade.
Assim, Evans e Yen (2006) definem o e-government como uma comunicação entre o governo e
seus cidadãos através de rede e computadores e da internet e tem como vantagens a
potencialidade, a capacidade de resposta em tempo real e a diminuição de custos.
Por sua vez Okot-Uma (2014), aborda o e-governmentcomo processo e estruturas dos serviços
públicos on-line com o objectivo de estreitar a relação entre as comunidades envolventes e
melhorar a festão.
O conceito apresentado por Evans e Yen (2006) parece muito simples, mas na verdade, é uma
das primeiras percepções do e-government. De qualquer forma, e-governmenttambém está
associado às tecnologias de comunicação e tem como impacto, a diminuição de custos e uma
maior agilidade da prestação dos serviços. Mas, para isso é relevante considerar a importância
não so de investir-se em tecnologias, mas sobretudo, considerar os aspectos relacionados à
formação das pessoas para um bom uso das TICs, terem o conhecimento necessário para serem
inclusas social e digitalmente e atingir os objectivos da implementação do e-government.
Por sua vez o conceito de Okot-Uma (2014) ilustra o e-government como uma estrutura publica
essencial no processo de afirmação das democracias modernas e, por outro lado, extremamente
relevante para cultivar e profissionalizar os instrumentos da gestão.
Assim, pode-se conceber que a boa gestão não depende da existência isolada desses instrumentos
de controle. Depende sim, da capacidade de percepção e combinação sistémica desses
instrumentos dentro da organização, instituições e governos, qualificados por uma estrutura
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tecno0logica capaz de disseminar as informações junto à a sociedade e, com isso, estimular o uso
dos serviços públicos on-line.
Cada país desenvolve-se passando por estes estágios, com base no seu contexto próprio, no seu
ponto de partida e nos recursos disponíveis.
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3. E-GOVERNMENT EM MOÇAMBIQUE
3.1. Politicas e praticas de informática em Moçambique
A EIPI introduz as TIC’s para o centro das políticas públicas, considerando que constituem um
instrumento decisivo para a materialização de forma integrada dos objectivos do Programa do
Governo e do Programa de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA) e da Política
de Informática, nomeadamente: i) Contribuir para o combate à pobreza e melhorar as condições
de vida dos moçambicanos; ii) Assegurar o acesso dos cidadãos aos benefícios do saber mundial;
iii) Elevar a eficácia e eficiência das Instituições do Estado e de utilidade pública na prestação
dos seus serviços; iv) Melhorar a governação e a Administração pública; v) Fazer de
Moçambique um produtor e não um mero consumidor das TIC’s; vi) Elevar Moçambique ao
nível de parceiro relevante e competitivo na Sociedade Global de Informação.
Neste sentido são definidos objetivos de curto, médio e longo prazo. A longo prazo a Estratégia
de Implantação da Política de Informática visa:
Expandir a cobertura nacional e melhorar a qualidade do ensino através do uso das TIC’s,
particularmente o poder da Internet; Aumentar o número e qualidade de profissionais das TIC’s
por forma a torná-los competitivos no mercado mundial; Modernizar a infraestrutura de suporte e
providenciar acesso às TIC’s ao maior número possível de pessoas através dos telecentros e
outros pontos de acesso público ou comunitário; criar uma rede eletrónica do Governo que
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concorra para aumentar a eficácia e eficiência das instituições do Estado e que contribua para a
redução dos custos operacionais e melhoria da qualidade de serviços prestados prestado ao
público; Criar novas oportunidades de negócios através do uso das TIC’s; e Criar conteúdos e
aplicações apropriadas que reflitam a realidade cultural nacional e as aspirações das populações”
(CPinfo, 2002:3).
Para a concretização desses objetivos foi definida uma estratégia integrada, composta por seis
áreas diferentes, nomeadamente: i) Capacidade institucional e humana; ii) Conteúdo e
aplicações; iii) Governo eletrónico (do Governo Central ao nível dos Distritos e Municípios) para
se funcionar como um conjunto; iv) política e regulação; v) Infraestrutura; vi) Desenvolvimento
empresarial.
Como meio central de alcance dos objetivos estratégicos das diferentes áreas mencionadas na
sessão anterior, foram criados os Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRD’s)
“concebidos como um meio importante de prestação de serviços para as seis áreas prioritárias e
para o estímulo da atividade de TIC’s em todo o país” (CPinfo, 2002:9), cujas principais tarefas
passam pelo desenvolvimento das capacidades, conteúdos e aplicações, apoio aos serviços de e-
government e desenvolvimento de pequenas empresas.
Em termos globais, esta estratégia visava ou visa, essencialmente, coordenar, fazer convergir e
integrar, através das TIC’s e da Internet em particular, os objectivos de três programas-chave,
nomeadamente: o Plano de Acão para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA), o Programa
da Reforma do Sector Público (PRSP) e a Estratégia de Implementação da Política de
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Informática, cujos vectores principais foram retomados e consagrados no Programa Quinquenal
do Governo (2005-2009).
Neste sentido a EGEM bebeu das áreas prioritárias da Reforma do Setor Público para
desenvolver projectos de e-government nessas áreas, de forma a explorar e melhorar os factores
que partilham (inputs, outputs, formação, gestão, instituições envolvidas). Os principais desafios
identificados para implementação desta estratégia foram (CPinfo e CIRESP, 2005):
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iii. As instituições envolvidas na coordenação e implementação dos projectos deviam
beneficiar de capacitação institucional e em recursos humanos, de forma a estarem à
altura de assegurar a sinergia e integração dos projetos da Política de Informática e da
Reforma do Sector Público;
iv. O quadro de integração arquitetónica do ambiente da infraestrutura eletrónica devia ser
criado de modo a servir de estrutura da fundação necessária para o Governo Eletrónico;
v. O Sector Privado e a Sociedade Civil, como importantes parceiros da agenda nacional de
desenvolvimento económico e social, deviam ser conscientemente incluídos e chamados
a ter um papel relevante na implementação do Governo Eletrónico.
Diante destes desafios foram definidos como objectivos de âmbito geral (CPinfo e CIRESP,
2005):
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Endereçamento (MAE) SISA
Governo tornados mais transparentes para o
(Imposto) Registo da Propriedade
cidadão e para o sector empresarial
Imobiliária (MJ)
Integração dos dados e sistemas de
Bilhete de Identidade NUIT Balcões identificação civil para se ter uma referência
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de Atendimento Único (BAU) comum para o Governo e tornar a vida mais
fácil para os cidadãos e as empresas
SISCAL (Sistema de Cadastro e Integração e optimização dos sistemas de
Licenciamento de Empresas) registo e licenciamento de empresas e outras
Sistemas de Informação em entidades legais para se ter uma referência
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Desenvolvimento no Ministério da comum para o Governo e tornar a vida mais
Justiça Balcões de Atendimento fácil para os cidadãos, as empresas e outras
Único (BAÚS) entidades legais
Integração e optimização de dados e
Balcões de Atendimento Único sistemas entre os Órgãos Centrais e
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Centros Provinciais de Recursos Provinciais do Estado para facilitar a
descentralização
Fonte: Estratégia de Governo Electrónico de Moçambique (2006)
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4. CONCLUSÃO
Conclui-se que a implementação do E-Government nos países africanos já vem abordada desde a
entrada no novo milénio. Os países perceberam da necessidade de uma reforma para melhoria da
eficiência, transparência, accountabilitty, assim como de uma administração pública, sendo que a
mesma tinha que estar orientada para prestação de um serviço de qualidade e participativa na sua
gestão.
Para alcançarem os objetivos das reformas, foi incontornável ter em consideração o papel do e-
government, que se diferencia do simples uso das TIC’s na administração pública, na medida em
que realça a capacidade transformativa que estas podem exercer ao nível organizacional e das
competências dos servidores públicos.
De forma resumida, o e-Government passou por muitos estágios ate ao actual, trazendo novas
funcionalidades eficientes e eficazes da administração publica Moçambicana.
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5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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