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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Ensino à Distância de Pemba

Os Novos Estágios do E-Government na África

Fátima Amane Saide


708204949

Curso: Administração Pública


Disciplina: Governo Electrónico
Ano de Frequência: 2º ano

Pemba, Maio de 2021


Folha de feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subtot
máxima tutor al
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizaciona
is  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
objectivos 1.0

 Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0

 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
e  Revisão bibliográfica
Discussão nacional e
Internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0

Conclusão  Contributos práticos


2.0
teóricos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
Bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
2. OS NOVOS ESTÁGIOS DO E-GOVERNMENT NA ÁFRICA....................................................5
2.1. Conceito de e-government...........................................................................................................5
2.2. Estágios chave do e-government..................................................................................................6
3. E-GOVERNMENT EM MOÇAMBIQUE........................................................................................7
3.1. Politicas e praticas de informática em Moçambique....................................................................7
3.2. Estratégia do e-government em Moçambique..............................................................................8
3.3. Projectos Pilotos por áreas prioritárias implementados no âmbito Estratégias do E-government
em Moçambique....................................................................................................................................10
4. CONCLUSÃO...............................................................................................................................12
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................13
1. INTRODUÇÃO

Este trabalho resulta no âmbito avaliativo da disciplina de E-Governmt e Globalização do II ano,


curso de Administração Pública ministrada no Instituto de Educação à Distância da Universidade
Católica de Moçambique - Delegação de Pemba.

Através do uso intensivo de tecnológicas de informação e comunicação, os actuais governos


buscam, através de programas e/ou políticas de informação, o controle, fluxos e usos de toda
cadeia de produção da informação para a exercitação do poder, quer no contexto nacional, como
no internacional. Dentre esses programas, destaca-se o e-Government ou e-Gov (governo
electrónico) como um dos principais instrumentos de aplicação. Este termo, passou a ingressar
nas agendas governamentais como assunto de grande relevância, notadamente associado aos
movimentos de reforma do Estado e às transformações na administração pública.

No entanto, o e-Government foi criado, não apenas para dar maior eficiência e eficácia às
práticas e acções internas do Estado com vista ao oferecimento de serviços públicos, mas
também para proporcionar, através do uso das TIC, uma boa relação com a sociedade no que
tange à participação e controle das atividades do Estado.

É no âmbito da construção da política de e-Government, como subdomínio das políticas públicas


de informação em Moçambique, que o presente trabalho se propõe abordar com o foco nos novos
estágios do e-Government em Africa. Especificamente, encontrar as praticas, estratégias e
caminhos do e-Government em Moçambique.

No que tange a metodologia usada para a concretização do trabalho, importa referir que uma
pesquisa bibliográfica, onde foram consultadas obras cujo, autores encontram-se citados no
interior do trabalho e na respectiva referência bibliográfica. O método usado para a realização do
trabalho foi, o bibliográfico acompanhado pela pesquisa científica.

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2. OS NOVOS ESTÁGIOS DO E-GOVERNMENT NA ÁFRICA

2.1. Conceito de e-government

O e-government, também designado e-gov ou mesmo governo electrónico vem sendo estudado
ao longo do tempo, coexistindo com diversos pontos de vistas quanto ao seu conceito. A sua
definição é consolidada periodicamente na tentativa de encontrar uma definição mais precisa e
que melhor se enquadra na nova conjuntura. Isso demostra não só o grau de dificuldade para
estabelecer um único conceito ou um consenso, mas também, ilustra a própria percepção distinta
do Governo electrónico, dependendo da formação e cada pais, instituições e sociedade.

Assim, Evans e Yen (2006) definem o e-government como uma comunicação entre o governo e
seus cidadãos através de rede e computadores e da internet e tem como vantagens a
potencialidade, a capacidade de resposta em tempo real e a diminuição de custos.

Por sua vez Okot-Uma (2014), aborda o e-governmentcomo processo e estruturas dos serviços
públicos on-line com o objectivo de estreitar a relação entre as comunidades envolventes e
melhorar a festão.

O conceito apresentado por Evans e Yen (2006) parece muito simples, mas na verdade, é uma
das primeiras percepções do e-government. De qualquer forma, e-governmenttambém está
associado às tecnologias de comunicação e tem como impacto, a diminuição de custos e uma
maior agilidade da prestação dos serviços. Mas, para isso é relevante considerar a importância
não so de investir-se em tecnologias, mas sobretudo, considerar os aspectos relacionados à
formação das pessoas para um bom uso das TICs, terem o conhecimento necessário para serem
inclusas social e digitalmente e atingir os objectivos da implementação do e-government.

Por sua vez o conceito de Okot-Uma (2014) ilustra o e-government como uma estrutura publica
essencial no processo de afirmação das democracias modernas e, por outro lado, extremamente
relevante para cultivar e profissionalizar os instrumentos da gestão.

Assim, pode-se conceber que a boa gestão não depende da existência isolada desses instrumentos
de controle. Depende sim, da capacidade de percepção e combinação sistémica desses
instrumentos dentro da organização, instituições e governos, qualificados por uma estrutura

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tecno0logica capaz de disseminar as informações junto à a sociedade e, com isso, estimular o uso
dos serviços públicos on-line.

2.2. Estágios chave do e-government

Segundo Chahin (2004), o e-government ou governo eletrônico como movimento mundial


começou após o lançamento do primeiro browser que permitia uma navegação fácil pela internet,
em 1993. Formalmente, a ideia de governo eletrônico foi lançada quando Al Gore, então vice-
presidente dos Estados Unidos, abriu o primeiro Fórum Mundial de Reinvenção de Governo.
Desde então, governos de todo o mundo têm investido em novas ferramentas de comunicação a
partir das novas tecnologias eletrônicas.

A experiência global identifica (5) fases de desenvolvimento do Governo Electrónico:

1. Fase I – Surgimento: Habilitação web de base;


2. Fase II – Aprimoramento: Governos apresentam mais informações sobre políticas
públicas e governança. Apresentação de links com arquivos acessíveis aos cidadãos,
como atas, leis, boletins e regulações.
3. Fase III – Interacção nos dois sentidos (pergunta/resposta);
4. Estágio IV – Transação: Salto impulsionado pela tecnologia para transacções electrónicas
completas;
5. Estágio V – Conexão: é salto cultural e organizacional para transformação num sistema
completamente integrado de prestação de serviços públicos.

Cada país desenvolve-se passando por estes estágios, com base no seu contexto próprio, no seu
ponto de partida e nos recursos disponíveis.

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3. E-GOVERNMENT EM MOÇAMBIQUE
3.1. Politicas e praticas de informática em Moçambique

Em Moçambique os primeiros passos ao nível do enquadramento das tecnologias de informação


e comunicação no seio do sector público iniciaram-se no ano de 2000 com a Resolução nº
28/2000 de 12 de Dezembro que definiu a Política de Informática (PI) e através do seu
documento operacional, a Estratégia de Implementação da Política de Informática (EIPI),
elaborada pela Comissão para a Política de Informática (CPI) e aprovada no Conselho de
Ministros em 2002.

O primeiro documento vem reconhecer a necessidade de Moçambique integrar o movimento


revolucionário da Sociedade da Informação, através do uso estratégico das TIC’s, em particular a
Internet. Já a EIPI procura identificar e indicar quem será responsável pela implementação da PI,
definição de prazos, condições de realização e modos de articulação entre os diferentes
intervenientes.

A EIPI introduz as TIC’s para o centro das políticas públicas, considerando que constituem um
instrumento decisivo para a materialização de forma integrada dos objectivos do Programa do
Governo e do Programa de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA) e da Política
de Informática, nomeadamente: i) Contribuir para o combate à pobreza e melhorar as condições
de vida dos moçambicanos; ii) Assegurar o acesso dos cidadãos aos benefícios do saber mundial;
iii) Elevar a eficácia e eficiência das Instituições do Estado e de utilidade pública na prestação
dos seus serviços; iv) Melhorar a governação e a Administração pública; v) Fazer de
Moçambique um produtor e não um mero consumidor das TIC’s; vi) Elevar Moçambique ao
nível de parceiro relevante e competitivo na Sociedade Global de Informação.

Neste sentido são definidos objetivos de curto, médio e longo prazo. A longo prazo a Estratégia
de Implantação da Política de Informática visa:

Expandir a cobertura nacional e melhorar a qualidade do ensino através do uso das TIC’s,
particularmente o poder da Internet; Aumentar o número e qualidade de profissionais das TIC’s
por forma a torná-los competitivos no mercado mundial; Modernizar a infraestrutura de suporte e
providenciar acesso às TIC’s ao maior número possível de pessoas através dos telecentros e
outros pontos de acesso público ou comunitário; criar uma rede eletrónica do Governo que

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concorra para aumentar a eficácia e eficiência das instituições do Estado e que contribua para a
redução dos custos operacionais e melhoria da qualidade de serviços prestados prestado ao
público; Criar novas oportunidades de negócios através do uso das TIC’s; e Criar conteúdos e
aplicações apropriadas que reflitam a realidade cultural nacional e as aspirações das populações”
(CPinfo, 2002:3).

Para a concretização desses objetivos foi definida uma estratégia integrada, composta por seis
áreas diferentes, nomeadamente: i) Capacidade institucional e humana; ii) Conteúdo e
aplicações; iii) Governo eletrónico (do Governo Central ao nível dos Distritos e Municípios) para
se funcionar como um conjunto; iv) política e regulação; v) Infraestrutura; vi) Desenvolvimento
empresarial.

Como meio central de alcance dos objetivos estratégicos das diferentes áreas mencionadas na
sessão anterior, foram criados os Centros Provinciais de Recursos Digitais (CPRD’s)
“concebidos como um meio importante de prestação de serviços para as seis áreas prioritárias e
para o estímulo da atividade de TIC’s em todo o país” (CPinfo, 2002:9), cujas principais tarefas
passam pelo desenvolvimento das capacidades, conteúdos e aplicações, apoio aos serviços de e-
government e desenvolvimento de pequenas empresas.

3.2. Estratégia do e-government em Moçambique

O segundo passo político de Moçambique no sentido de integrar as TIC’s na Administração


pública, emerge com a Estratégia de Governo Eletrónico de Moçambique (EGEM). Esta
estratégia, desenvolvida pela Comissão Política para a Informática e a Comissão Interministerial
para a Reforma do Sector Público (CIRESP), através das suas unidades técnicas, tais como a
Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática (UTICT) e a Unidade Técnica da
Reforma do Sector Público (UTRESP), com o apoio de uma equipa de consultores nacionais e
internacionais e financiado pelo Departamento dos Assuntos Económicos e Sociais das Nações
Unidas (UNDESA).

Em termos globais, esta estratégia visava ou visa, essencialmente, coordenar, fazer convergir e
integrar, através das TIC’s e da Internet em particular, os objectivos de três programas-chave,
nomeadamente: o Plano de Acão para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA), o Programa
da Reforma do Sector Público (PRSP) e a Estratégia de Implementação da Política de

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Informática, cujos vectores principais foram retomados e consagrados no Programa Quinquenal
do Governo (2005-2009).

A expetativa foi de que a EGEM produza “mudanças sistémicas em processos, resultando em


maior transparência, melhoria na gestão e manuseamento de dados, monitoria e
acompanhamento mais focalizados de projetos e generalização da formação e elevação de
conjuntos de habilidades no Sector Público” (CPinfo e CIRESP, 2005).

A previsão para a implementação da Estratégia de Governo Eletrónico estava alinhada com o


horizonte temporal da segunda fase da Reforma do Sector Público, programada para o período
2006-2011. Neste sentido, os projectos da Estratégia de Governo Eletrónico foram
calendarizados para terminarem um ano antes da conclusão do Programa da Reforma do Sector
Público, para que os seus resultados pudessem ser objectivamente medidos e avaliados no
contexto mais amplo da Reforma do Sector Público, durante o ano de 2011.

A EGEM foi operacionalizada através de um conjunto de projectos, cujo foco consiste na


aplicação das TIC’s às áreas prioritárias da Reforma do Sector Público. Tais projectos vieram
demonstrar a efectividade e objectivos da Reforma do Sector Público nos ministérios e
instituições que operam em áreas prioritárias, através da reengenharia dos seus processos,
formação dos seus funcionários, desenvolvimento dos seus sistemas de disponibilização de
informação e serviços, e generalização do uso das novas tecnologias (CPinfo e CIRESP, 2005:8).

Neste sentido a EGEM bebeu das áreas prioritárias da Reforma do Setor Público para
desenvolver projectos de e-government nessas áreas, de forma a explorar e melhorar os factores
que partilham (inputs, outputs, formação, gestão, instituições envolvidas). Os principais desafios
identificados para implementação desta estratégia foram (CPinfo e CIRESP, 2005):

i. Os principais programas ora implementados no âmbito do PARPA, da Reforma do Sector


Público e da Política de Informática tinham de ser devidamente coordenados, integrados
e otimizados de modo a concorrerem para a boa governação;
ii. O financiamento (multilateral/bilateral) e as estratégias de facilitação requeriam
otimização ao nível dos projectos, pois careciam de uma visão estratégica comum de
integração dos programas e iniciativas sobrepostas;

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iii. As instituições envolvidas na coordenação e implementação dos projectos deviam
beneficiar de capacitação institucional e em recursos humanos, de forma a estarem à
altura de assegurar a sinergia e integração dos projetos da Política de Informática e da
Reforma do Sector Público;
iv. O quadro de integração arquitetónica do ambiente da infraestrutura eletrónica devia ser
criado de modo a servir de estrutura da fundação necessária para o Governo Eletrónico;
v. O Sector Privado e a Sociedade Civil, como importantes parceiros da agenda nacional de
desenvolvimento económico e social, deviam ser conscientemente incluídos e chamados
a ter um papel relevante na implementação do Governo Eletrónico.

Diante destes desafios foram definidos como objectivos de âmbito geral (CPinfo e CIRESP,
2005):

i. Melhorar a eficiência e a eficácia na prestação de serviços públicos;


ii. Assegurar a transparência e responsabilidade dos servidores públicos; e
iii. Dar acesso à informação para melhorar as atividades do sector privado e simplificar a
vida dos cidadãos.

3.3. Projectos Pilotos por áreas prioritárias implementados no âmbito Estratégias


do E-government em Moçambique

Os Projectos pilotos fazem parte da inovação proposta para o desenvolvimento da Estratégia de


Governo Electrónico em Moçambique. Tal abordagem nunca antes tinha sido usada no
desenvolvimento de qualquer estratégia anterior de Governo Electrónico. O quadro abaixo,
mostra as áreas prioritárias com o seu projecto informático:

Projecto informático ou da reforma Área Prioritária ou Serviço Publico


Ordem
do sector Publico Identificado
Criação e extensão da Rede Provisão de uma Plataforma Comum de
1 Electrónica do Governo (GovNet) nos Comunicação para todos os órgãos do
distritos Sector Público
Sistema de Administração Financeira
Provisão de um Sistema Financeiro Seguro
2 do Estado (e-SISTAFE) NUIT
para todos os órgãos do Sector Público
(URTI)
Digitalização do Cadastro Nacional Integração e optimização do Registo de
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de Terras (DINAT) Sistema de Terra e Propriedade: dados e sistemas no

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Endereçamento (MAE) SISA
Governo tornados mais transparentes para o
(Imposto) Registo da Propriedade
cidadão e para o sector empresarial
Imobiliária (MJ)
Integração dos dados e sistemas de
Bilhete de Identidade NUIT Balcões identificação civil para se ter uma referência
4
de Atendimento Único (BAU) comum para o Governo e tornar a vida mais
fácil para os cidadãos e as empresas
SISCAL (Sistema de Cadastro e Integração e optimização dos sistemas de
Licenciamento de Empresas) registo e licenciamento de empresas e outras
Sistemas de Informação em entidades legais para se ter uma referência
5
Desenvolvimento no Ministério da comum para o Governo e tornar a vida mais
Justiça Balcões de Atendimento fácil para os cidadãos, as empresas e outras
Único (BAÚS) entidades legais
Integração e optimização de dados e
Balcões de Atendimento Único sistemas entre os Órgãos Centrais e
6
Centros Provinciais de Recursos Provinciais do Estado para facilitar a
descentralização
Fonte: Estratégia de Governo Electrónico de Moçambique (2006)

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4. CONCLUSÃO

Conclui-se que a implementação do E-Government nos países africanos já vem abordada desde a
entrada no novo milénio. Os países perceberam da necessidade de uma reforma para melhoria da
eficiência, transparência, accountabilitty, assim como de uma administração pública, sendo que a
mesma tinha que estar orientada para prestação de um serviço de qualidade e participativa na sua
gestão.

Para alcançarem os objetivos das reformas, foi incontornável ter em consideração o papel do e-
government, que se diferencia do simples uso das TIC’s na administração pública, na medida em
que realça a capacidade transformativa que estas podem exercer ao nível organizacional e das
competências dos servidores públicos.

Essas tecnologias baseadas na Internet facilitaram o relacionamento entre o governo e os


cidadãos (tanto a nível dos serviços como a nível político), e outras unidades governamentais e
empresariais.

Em Moçambique, a Estratégia de Governo Eletrónico foi assumida como a espinha dorsal da


Reforma do Sector Público e do Plano de Combate à Pobreza, ao implementar projectos pilotos
para responder os desafios almejados.

De forma resumida, o e-Government passou por muitos estágios ate ao actual, trazendo novas
funcionalidades eficientes e eficazes da administração publica Moçambicana.

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5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CPinfo (2002), Estratégia de Implementação da Política de Informática: Rumo à Sociedade


Global da Informação. Maputo

CIRESP (2001), Estratégia Global de Reforma do Sector Público (2001-2002). Maputo

MOÇAMBIQUE. (2006). Estratégia de Governo Electrónico de Moçambique: colocar os


serviços públicos juntos ao cidadão. Maputo

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