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A QUESTÃO PALESTINA
A IMUTABILIDADE
DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL.
www.mbmbr.org
1ª edição
São Paulo
Agosto de 2014
Apresentando a Missão Brasileira Messiânica
Um grupo de servos de Deus se reuniu para estudar as boas novas do
evangelho e percebeu a necessidade de um trabalho intenso, em particular
entre os israelitas residentes no Brasil. Após esse estudo, com a devida medi-
tação, oração e atentando à solene recomendação da palavra do SENHOR:
“...porque o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm. 1:16) ini-
ciaram os trabalhos da Missão Brasileira Messiânica, a MBM, em 1° de abril de
1968.
Somos uma organização sem fins de lucro, mantida por ofertas e contri-
buições de igrejas, grupos e pessoas que têm sido despertadas pelo Senhor
para a necessidade de alcançar os israelitas com a mensagem do evangelho.
Desde 1978 oferecemos treinamento para testemunho efetivo aos ju-
deus por meio do conteúdo teórico e prático, além de outros cursos com te-
mas variados, como Escatologia, Festas Bíblicas, O Tabernáculo, o Dia da Mor-
te do Messias, entre outros de curta duração.
Se você desejar conhecer mais sobre nós e nosso trabalho ficaremos fe-
lizes em compartilhar. Basta entrar em contato através do e-mail:
secretariambmbrasil@gmail.com
A TERRA DA PROMESSA......................................................................................................................14
PAZ?..............................................................................................................................................................34
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................72
A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
INTRODUÇÃO
Quando Moisés perguntou a Deus, que lhe aparecera no Monte Horebe (Êxodo 3:13-
15), qual era o Seu Nome, o Nome do Deus de Israel, a resposta foi: “Eu Sou O Que Sou” e
resumiu no Nome: Jeová, O Eu Sou.
Novamente no Monte Horebe, ao Moisés receber a Lei, Jeová advertiu: “Não tomarás
o Nome de Jeová teu Deus em vão, porque Jeová não terá por inocente o que tomar o Seu
Nome em vão” (Êxodo 20:7).
Neste artigo, o Deus de Israel, Jeová, será engrandecido, honrado e adorado pelo
que Ele é por Suas obras santas.
Jeová, o Deus de Israel, é Echad: “Ouve Israel, Jeová Eloheinu Jeová, echad” (Deu-
teronômio 6:4), isto é, Um composto de três Pessoas: Tri-Uno!
Assim, Uma das Pessoas do Echad Se fez Homem: “Qual é O Seu Nome e qual o
Nome de Seu Filho, se é que o sabes?” (Provérbios 30:4).
“Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu... e o Seu Nome é chamado
Maravilhoso Conselheiro Deus Forte Pai da Eternidade Príncipe da Paz” (Isaías
9:6) Note que o Filho não nasceu, porém, foi dado como oferta pelo pecado, porque Ele Se
fez Homem e, como Menino, nasceu de uma virgem da casa de Judá, um sinal para Israel,
sendo Ele, Emanuel, Deus conosco (Isaías 7:14).
Por esse motivo, também usarei o Nome do Deus de Israel, Jeová em carne, O Se-
nhor Jesus Cristo, isto é, Adon Yeshua Mashiach em hebraico.
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Arrazoemos!
Mas agora, assim diz Jeová que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não
temas, porque Eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és Meu... Vós sois as Minhas
testemunhas, diz Jeová, o Meu servo, a quem escolhi para que o saibais, e Me
creiais, e entendais que Eu sou Ele, e que antes de Mim deus nenhum se formou, e
depois de Mim nenhum haverá... Meu povo... Meu escolhido... o povo que formei
para Mim, para celebrar o Meu louvor!”(Isaías 43:9,1,10,20,21).
Jeová, por Sua vez, declara a Si mesmo como o único Deus verdadeiro e apresenta a
Sua testemunha que O justifica e à Sua Palavra: a Nação de Israel, e acrescenta:
“Eu, Eu sou Jeová, e fora de Mim não há Salvador.” (Isaías 43:11).
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
A NAÇÃO DE ISRAEL
Para criar a nação de Israel, Sua testemunha, o Eterno foi buscar um homem que
habitava, com sua parentela, em Ur dos caldeus, na Mesopotâmia. O Deus da glória apa-
receu a Abrão em Ur dos Caldeus e lhe disse:
“Sai da tua terra, da tua parentela , da casa de teu pai, e vai para a terra que te
mostrarei; de ti farei uma grande Nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o
nome. Sê tu uma bênção: abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que
te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.”(Gênesis 12:1-3)
Terra: Canaã,
Nação: Israel e
Bênção: para todas as famílias da terra, na Semente de Abraão – O
Messias.
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Por esta Promessa Eterna, o Eterno ligou o futuro de todas as nações, inclusi-
ve o seu e o meu, à história de Abraão e da Nação de Israel, sua semente, na Se-
mente de Abraão, O Messias, através de Quem a Bênçao de Abrão estaria disponível
para todo aquele que, como Abraão, O considerasse Elohey Amen, isto é, o Deus da
Verdade e Lhe dissesse – Amén, isto é, Tu és Verdadeiro e eu creio!
“Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios [os não
judeus], preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti serão benditos todos os povos...
As Promessas foram feitas a Abraão e à sua Semente. Não diz: E às tuas se-
mentes, como se falando de muitos, porém, como de um só: E à tua Semente, que é
o Messias (Cristo).” (Gálatas 3:8,16)
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
A TERRA DA PROMESSA
Assim, o legítimo dono da terra, Jeová, determinou dar a terra de Canaã a Abraão
e sua semente (descendentes), através de sua Semente – o Messias.
“Partiram para a terra de Canaã; e lá chegaram. Atravessou Abrão a terra até Si-
quem, até ao carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra. E
apareceu Jeová a Abrão, e disse: À tua semente darei esta terra. Ali edificou um al-
tar a Jeová que lhe aparecera. Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou
a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; ali edificou um altar a Jeová, e
invocou o Nome de Jeová.” (Gênesis 12: 5-8)
O Eterno, querendo dar a Abrão a garantia plena de Seu firme propósito, selou
(cortou) com ele uma Aliança, com sangue de animais, sem qualquer participação
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
de Abrão, sem exigência de qualquer condição, tendo, esta aliança, a força de um testa-
mento. Uma dádiva completa!
Nos dias de Abrão, quando duas pessoas queriam fazer um pacto, elas cortavam a-
nimais em duas partes e caminhavam juntamente entre as partes. Estavam, assim, ligadas
em aliança, e o cumprimento dos termos deste pacto estava garantido pelas suas vidas,
representadas nas dos animais.
Por isso, o Eterno disse a Abrão que tomasse uma novilha, uma cabra e um cordeiro
e os partisse ao meio. Também uma rola e um pombinho, porém, não os partiu. Cinco a-
nimais!
“Pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que grande pavor e
cerradas trevas cairam sobre ele... E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um
fogareiro fumegante, e uma tocha de fogo que passou entre estas metades. Na-
quele mesmo dia cortou Jeová Aliança com Abrão, dizendo: À tua semente (descen-
dência) dei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates; o keneu, o quene-
zeu e o cadmoneu; o heteu, o ferezeu e os refaim; o amorreu, o cananeu, o guirgaseu e o
jebuseu.” (Gênesis 15:12-21)
Assim, o Eterno cortou, isto é, selou com sangue a Aliança da posse da terra
com Abrão.
Como somente o Eterno passou por entre as partes dos animais, enquanto Abrão
dormia, a posse da terra foi garantida pela Vida de Jeová, portanto, é eterna e
irrevogável! Somente Deus ficou ligado pela Aliança! Nada foi exigido de Abrão! É
incondicional, sem condições!
Ele disse a Abrão: “À tua semente (descendência) dei esta terra”. Não disse darei,
como quando havia feito a Promessa, mas, dei a terra de Canaã, porque garantiu com
Sua Vida eterna!
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Esta é uma Pomessa entre Jeová e Ele Mesmo!!! (The Mountains of Israel, The
Bible & The West Bank, Norma Archbold, pp.7,8)
Note que, garantida pela Vida de Jeová, a terra é de Israel, eternamente, jamais Pa-
lestina, e é indivisível!
O que foi selado com Abrão, com sangue de animais, em figura e sombra dos bens
vindouros, o Eterno proclamou que seria consumado, na Nova Aliança, com O sangue
superior do Cordeiro de Deus, no Monte Moriá, conforme as palavras de Abraão a
Isaque: “Deus proverá para Si, meu filho, o Cordeiro para o holocausto... e pôs Abraão
por nome àquele lugar – Jeová proverá, Yehovah yireh.” (Gn 22:8,14), no Seu tempo
determinado – moed, em hebraico.
Portanto, “Após ter dito: Esta é a Aliança que farei com eles, depois daqueles
dias (o “Tempo de Angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela” Jr 30:7), diz Jeo-
vá... firmarei Nova Aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá... Porei nos
seus corações as Minhas Leis, e sobre as suas mentes as inscreverei. Acrescenta:
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Também de nenhum modo Me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquida-
des, para sempre.
Ora, onde há remissão destes (dos pecados), já não há oferta pelo peca-
do.” J(Jeremias 31:31-34; Hebreus 10:16-18)
Por causa do sacrifício único, eterno e de uma vez por todas do “Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo” (João 1:29), não há mais necessidade de oferta pelo pecado!
Assim, “o nome Palestina foi cunhado a partir da palavra filisteu pelos conquistado-
res romanos, para insultar e injuriar a nação judaica que eles tentavam eliminar.” Notícias
de Israel, agosto de 2012, p. 19, Steve Feldman – Israel My Glory.
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Disse mais Deus a Abraão: “A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sa-
rai, mas Sara será o seu nome. Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e
a abençoarei, e será mãe de nações; reis de povos sairão dela. Então caiu Abraão sobre o
seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um
filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos? E disse Abraão a Deus: Quem dera
que viva Ismael diante de Tua Face! E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher,
te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a Mi-
nha Aliança, por aliança perpétua para a sua descendência depois dele.
E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei
frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma
grande nação.
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
A Minha Aliança, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara dará à luz
neste tempo determinado, no ano seguinte.” (Gênesis 17:15-21)
Portanto, “Não quebrarei a Minha Aliança, não alterarei o que saiu dos Meus
lábios. Uma vez jurei pela Minha santidade: Certamente Eu não mentirei a Davi. A
sua semente durará para sempre, e o seu trono como o sol diante de Mim. Ele
será estabelecido para sempre como a lua e fiel como a testemunha no céu. (Selá.)” (Sal-
mo 89:34-37)
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Quando, porém, o Deus da glória lhe apareceu lá, na terra de Sinear, ele O consi-
derou Verdadeiro, “estando plenamente convicto de que Ele era poderoso para cumprir o
que prometera” e, dando as costas aos deuses babilônicos, pela fé em Deus que lhe
aparecera, obedeceu ao chamado do Eterno “a fim de ir a um lugar que deveria receber
por herança. Partiu sem saber aonde ia” (Hb 11:8), porque, para ele, Aquele que lhe
havia feito a Promessa era fiel e verdadeiro, digno de confiança. “Pelo que isso lhe foi
também imputado para justiça.” (Rm 4:21,22) – A obediência é fruto da fé. Quem crê,
obedece!
O costume dos homens é jurar pelo que lhes é superior, e o juramento, servindo de
garantia para eles, é o fim de toda disputa. Por isso, o Eterno, quando quis mostrar mais
firmemente aos herdeiros da Promessa a imutabilidade do Seu propósito, Se in-
terpôs com juramento. Algum tempo depois de ter feito a Promessa, após submeter
Abraão ao teste de Lhe oferecer o seu único filho, Isaque, em holocausto, levando Abraão,
com este ato de adoração, a demonstrar sua fé, não uma fé sem objetivo, sem pro-
pósito, mas nAquele que é o Deus da Verdade, Jeová, visto que não tinha ninguém
superior por quem jurar, jurou por Si Mesmo, dizendo que cumpriria os termos da
Promessa.
“E disse: Por Mim mesmo jurei, diz Jeová: Porquanto fizeste isso, e não Me ne-
gaste o teu filho, o teu único filho, que deveras te abençoarei, e certamente multiplicarei a
tua semente (descendência) como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia
do mar; e a tua semente (descendência) possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua
Semente (a Bênção – O Messias) serão benditas todas as nações da terra; porquan-
to obedeceste à Minha voz.” (Gênesis 22:16-18).
Note que o propósito do Deus de amor, ao criar e lidar com Israel, é de abençoar
não somente Israel, mas todas as nações da terra!
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Não violarei a Minha Aliança, nem modificarei o que os Meus lábios profe-
riram. Uma vez jurei por Minha Santidade (e serei Eu falso a Davi?):
A sua semente (posteridade) durará para sempre e o seu trono como o sol
perante Mim. Ele será estabelecido para sempre como a lua, e fiel como a teste-
munha no espaço.” (Salmo 89:1-4,34-37)
Pense bem! Não teríamos qualquer segurança e Ele seria tudo, menos Santo, isto é,
não seria nem justo e nem reto!
Porém, a Sua Palavra e Suas ações atestam claramente ser Ele Santo, Justo e Reto e
vela sobre Sua Palavra para A cumprir. Por isso, promete com respeito a Davi: “Farei du-
rar para sempre a sua semente (descendência), e o seu trono como os dias do
céu. Se os seus filhos desprezarem a Minha Lei, e não andarem nos Meus juízos, se
violarem os Meus preceitos, e não guardarem os Meus mandamentos, então punirei
com vara as suas transgressões, e com açoites, a sua iniquidade. Mas jamais retirarei
dele a Minha bondade, nem desmentirei a Minha fidelidade.” (Salmo 89:29-33)
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Ele disciplinaria Israel se fosse necessário, como realmente o fez e tem feito, porém
a posse da terra, a existência da nação e um futuro glorioso para Israel jamais estariam
ameaçados, por quem quer que seja, por quem quer que se proclame deus!
Olhe para Israel. Perceba as ameaças mundiais, as ameaças sem fim, de extermínio,
vez, após vez, após vez no decorrer da história, porém ela continua a ser uma nação pu-
jante, rica, embora pequena, mas extremamente grande em conhecimento e realizações,
como nenhuma outra nação do mundo, cuja existência foi, é e será, completamente garan-
tida pela fidelidade de Elohey Amen!
Nunca poderão tocar neste povo “porque a porção de Jeová é o Seu povo... guar-
dou-o como a menina do Seu olho... aquele que tocar em [Israel] toca na menina do Seu
olho.” (Deuteronômio 32:9,10; Zacarias 2:8)
“Por quase 2000 anos Israel sofreu as maldições de Deuteronômio 28 e Levítico 26.
Agora, Deus está cumprindo Sua Promessa de Se lembrar de Sua Aliança com eles.” The
Mountains of Israel, op. cit., p. 23.
Hoje há uma nação, Israel, atualmente ocupando apenas parte da terra prometida,
falando a mesma língua dos profetas, o hebraico, usando a mesma moeda, o shequel, após
quase 2000 anos de dispersão e apesar do incessante ataque por parte de pessoas, povos,
religiões e governos procurando exterminá-la!
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Como pode esta terra ser chamada de Palestina, nome que foi atribuído à terra de
Israel e aplicado ao povo de Israel com o propósito de erradicar qualquer conecção
com a terra e insultar os judeus, usando um nome derivado dos filisteus, antigos inimigos
no tempo dos reis Saul e Davi, desqualificando sua origem de Abraão, Isaque e Jacó, cujo
nome foi mudado, por Jeová, para Israel e de quem, o povo tendo sido formado, recebeu o
nome?
Esta terra de Israel foi dada em herança perpétua, pelo dono de toda a terra – Jeová
– ao povo que Ele formou e fez para Sua glória! Chamá-la de Palestina tem somente uma
finalidade: desafiar o Todo Poderoso, o El Shadday!
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Quando os romanos renomearam a terra de Israel de Palestina (p. 7), eles mesmos
atestaram a sua ira, contra Israel, cunhando inúmeras moedas durante, pelo menos, 25
anos, as quais traziam a inscrição – Judea Capta e, não, Palestina Capta!
Eis uma prova real histórica de que a terra que foi chamada de Palestina era a legí-
tima terra de Israel, e o povo, chamado de palestino, vingativamente, foi o povo judeu!
“Judeia conquistada”
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
As imagens mais populares para o reverso destas moedas eram as de uma judia se
lamentando ou de judeus cativos. A judia chorando, às vezes com suas mãos amarradas
atrás de suas costas, está frequentemente sentada sob uma palmeira. Ocasionalmente,
uma figura masculina cativa, com suas mãos amarradas atrás de suas costas, aparece com
a mulher.
A figura feminina pode refletir a profecia de Isaías 3:8,25-26: “Porque Jerusalém es-
tá arruinada e Judá caída… Os teus homens cairão à espada , e os teus valentes na guerra.
As suas portas chorarão e estarão de luto; Sião desolada se assentará em terra”.
As moedas Judea Capta foram cunhadas, por 25 anos, sob Vespasiano e seus dois fi-
lhos que o sucederam como Imperador – Tito e Domiciano. Essas moedas comemorativas
foram emitidas, pela casa da moeda em Roma, para todo o Império Romano e na própria
Judeia.
Os judeus, durante a revolta, ousaram cunhar suas próprias moedas, o que era um
privilégio imperial. Assim, a produção das moedas da liberdade também era uma transgres-
são, além da revolta. Essas moedas foram produzidas em prata e bronze.
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Todas as moedas judaicas de prata, com uma única exceção, mostravam: um cálice
no anverso e uma vara com três brotos de romã no reverso, um antigo e comum ícone ju-
daico. As romãs adornavam as vestes sacerdotais, como descrito em Êxodo 28:33,34.
Assim, a história deixa bem claro que aquela terra era chamada de Judeia, onde es-
tava o segundo Templo, destruído por Tito, e seu povo era o povo judeu, da terra de Isra-
el. O shequel era a moeda que pertencia à nação de Israel, tanto quanto pertence a ela
ainda hoje!
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Entre seus planos estava a reconstrução de Jerusalém como uma cidade helenística e, so-
bre o monte do Templo, seria erguido um santuário dedicado a Júpiter Capitolino, decisão
que feriu os sentimentos religiosos dos judeus, frustrando, assim, toda a esperança da re-
construção do Templo.
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
país… assolou com feroz amargura por quatro anos, com os romanos tendo que trazer legi-
ão após legião de reforço para suprimir os insurgentes”.
Assim, ele restabeleceu Jerusalém, mas, agora, como uma cidade romana pagã,
tendo renomeado Jerusalém de Aélia Capitolina, em homenagem a si mesmo – Hélio
Adriano e ao seu deus, Júpiter Caplitolino.
“Mas, da mesma maneira como o nome Judeia não desapareceu, também os judeus
não abandonaram sua terra. Um número deles tinha obstinadamente permanecido, e mui-
tos outros rapidamente retornaram para reconstruir seu mundo. Alguns judeus, entretanto,
fugiram da conquista romana para outros pontos – incluindo a Arábia, onde eles formaram
alguns novos assentamentos e, em muitas instâncias, juntaram-se a comunidades judaico-
árabes estabelecidas no tempo da libertação do cativeiro da Babilônia, ou às que existiam
mesmo antes delas. Assim evoluiu a fuga dos primeiros refugiados ’palestinos’ – os habi-
tantes da Judeia ou judeus.” Joan Peters, op. cit., p. 141.
Após a revolta, o centro religioso judaico foi deslocado para a comunidade Judaica
Babilônica com seus eruditos. A Judeia não voltaria a ser um centro religioso, cultural ou
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político judaico até a era moderna, embora os judeus continuassem a viver lá e desenvol-
vimentos religiosos importantes ainda acontecessem por lá. Na Galileia, o Talmude de Jeru-
salém foi compilado no 2º e 4º séculos. Constantino I permitiu aos judeus lamentarem sua
derrota e humilhação uma vez ao ano, em Tisha B’Av, que comemora a destruição dos dois
Templos, no Muro Ocidental, o Muro das Lamentações.
Em 351-352 d.C., os judeus da Galileia ainda iniciaram outra revolta, provocando pe-
sada retribuição mais uma vez. Em 438, quando a Imperatriz Eudócia removeu a proibição
aos judeus de orarem no local do Templo, os chefes da Comunidade na Galileia emitiram
um chamado “ao grande e poderoso povo judeu” que iniciava assim: “Saibam que o fim do
exílio de nosso povo chegou!”
Na crença da restauração vindoura, os judeus fizeram aliança com os persas, que in-
vadiram a Palestina Prima em 614, lutaram ao seu lado, sobrepujaram o exército bizantino
em Jerusalém e, por cinco anos, governaram a região como Comunidade judaico-sassânida.
Entretanto, sua autonomia foi breve: com a retirada das forças persas, os judeus se rende-
ram às forças bizantinas em 625 d.C., e foram consequentemente massacrados por eles em
629 d.C.
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Como muitos, incluindo o Professor Lewis, têm salientado, ‘Desde o fim do estado
judaico na antiguidade até o início do mandato britânico, a área, agora designada pelo no-
me de Palestina, não era um país e não tinha fronteiras, apenas limites administrativos; era
um grupo de subdivisões de províncias, de modo nenhum sempre as mesmas, dentro de
uma vasta entidade’ (Bernard Lewis, “The Palestinians and the PLO, a Historical Appoach”,
Commentary, January 1975, p. 32-48). Em outras palavras, percebe-se que a Palestina
nunca foi uma nação independente e os árabes nunca mencionaram a terra sobre a qual,
agora, eles reclamam direitos. A maioria dos árabes não admite tão candidamente que a
‘identidade palestina’ é uma manobra ‘apenas por razões políticas’ como o fez Zuheir
Moshen. Mas o próprio mundo árabe, até recentemente, frequentemente negou a validade
de qualquer reivindicação de uma identidade ‘árabe palestina antiga’.” Joan Peters, “From
Time Immemorial”, p. 139.
Como, pois, a Palestina passou a ser um estado árabe e estes passaram a se auto-
denominar palestinos (nome atribuído, por Roma, aos judeus), na Palestina, nome dado à
terra de Israel para humilhar o povo israelita e desafiar Jeová, o Deus de Israel?
Como tal, ele fez as seguintes declarações em uma entrevista, em março de 1977,
ao jornal holandês Trouw:
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Uma entidade palestina separada precisa lutar pelo interesse nacional, nos, então,
territórios ocupados remanescentes. O governo jordaniano não pode falar pelos palestinos
em Israel, Líbano ou Síria. Por razões táticas, a Jordânia, que é um estado soberano com
fronteiras definidas, não pode reivindicar Haifa e Jafa, enquanto que, como um palestino,
EU TENHO o direito de, indiscutivelmente, demandar Haifa, Jafa, Bersheva e Jerusalém.
Syrkin descobriu que Haj Amin al-Husseini – o notório Mufti de Jerusalém, ele pró-
prio – ‘originalmente se opôs ao Mandato Palestino porque ele separou a Palestina da Síria.’
Ibid.” Joan Peters, op. cit., p. 139.
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
O fato da Palestina (sic) ser considerada parte de uma nação árabe única, jamais
podendo ser separada como porção independente, sendo o ato de designá-la como um país
soberano apenas um lobby com o propósito de pressionar o ocidente, está definido pela
expressão árabe Ummah, que significa “nação” ou “comunidade”. É distinguida de Sha’b,
que se refere a uma nação com ancestrais ou geografia comuns. Assim, ummah é uma
comunidade supranacional com uma história comum. É um sinônimo para ummat al-
Islamiyah, Nação Islâmica, e no contexto do pan-islamismo e político a palavra Ummah
pode ser usada para definir o conceito da Comunidade dos crentes – ummat al-mu’minin, o
povo muçulmano com uma ideologia e cultura comuns. No Corão, Alá também usou a ex-
pressão “Ummah” referindo-se aos muçulmanos. Para a maneira muçulmana de pensar, o
único ummah que conta é ummat al-Islamiyah, a Comunidade Islâmica, uma entidade que,
teoricamente, compreende todos os muçulmanos, qualquer que seja sua origem nacional.
No pensamento islâmico, “O Ummah” representa uma ordem universal, regida por um go-
vernador islâmico (o Califa), de acordo com a “Lei de Alá” (a Shariah, lei religiosa islâmica),
e segundo o padrão da comunidade fundada por Maomé em 622 AD; incluindo, ela mesma,
os judeus e cristãos vivendo dentro de seus territórios, como comunidades separadas e
inferiores, dhimmi. Ver: Ummah – Wikipédia, a enciclopédia livre; cbn.com.
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
PAZ?
Em Isaías 32:17, assim diz Adonai Jeová, O Senhor de toda a terra: “A obra da justi-
ça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre”.
Pergunta: a mentira pode ser considerada justiça? Então, como pode operar
a paz?
A paz que as nações estão almejando, exigindo que Israel ceda a sua herança para
obter a paz, é enganosa, em rebelião contra o Deus de Israel, consequentemente injusta,
falsa e não pode trazer a paz!
A Israel, Adonai Jeová exorta: “Não chameis conjuração (conspiração) a tudo quanto
este povo chama conjuração; não temais o que ele teme, nem tomeis isso por temível. A
Jeová dos Exércitos, a Ele santificai; seja Ele o vosso temor, seja Ele o vosso es-
panto”. (Isaías 8:12,13).
“Portanto, assim diz Adonai Jeová: Eis que Eu assentei em Sião uma Pedra, Pe-
dra já provada, Pedra preciosa, Angular, solidamente assentada; aquele que crer
não foge. Farei do juízo a régua e, da justiça, o prumo; a saraiva varrerá o refúgio da
mentira, e as águas arrastarão o esconderijo.” (Isaías 28:16,17).
Jamais haverá segurança e repouso sem o Deus da Verdade! Jamais haverá justiça
sem o Cordeiro de Jeová, a Pedra Angular, O Messias!
E esta segurança de Israel não depende de ter ou não amigos que a defendam, que
se aliem com ela, mas, de ser guardada pelo Shomer Israel, o Guarda de Israel, que não
cochila nem dorme!
“Alguns podem objetar e dizer que Israel possui muitos amigos. Os Estados Unidos,
por exemplo, são grandes aliados e apoiadores da nação de Israel. Isto não se pode negar.
Contudo, também não podemos negar que o apoiador de Israel é politicamente motiva-
do.
A razão por que podemos afirmar que todas as nações, inclusive os EUA, se o-
põem a Israel é devido ao fato de que ninguém concorda com as fronteiras geográ-
ficas dadas por Deus a Abrahão, ‘desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates’ (Gn
15:18).
~ 34 ~
A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Há quase 2.500 anos, o profeta Zacarias proclamou que isso aconteceria: ‘Naquele
dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos que a ergue-
rem se ferirão gravemente; e, contra ela se ajuntarão todas as nações da terra’ (Zac
12:3).
Lembre-se de que o
prometido pelo Eterno a
Abraão e sua semente foi:
“Desde o rio do Egito até
o grande rio Eufrates”,
tendo sido selada esta
promessa com sangue,
somente da parte do Eter-
no, tendo Ele jurado por Si
mesmo, por não ter al-
guém maior por quem
jurar, que seria assim!
~ 35 ~
VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
O risco, então, está em pensar que tomar a Palavra do Eterno como ela é, a
Verdade, e não uma lenda, nem prognóstico sionista ou um engodo para tirar a legitimi-
dade e a simpatia globais, seja conspirar contra a paz e pretensos amigos!
Raciocine: Se, de alguma maneira, qualquer uma destas nações que com-
põem a ONU e que insistentemente se voltam contra Israel, os EUA inclusive, deixar
de existir, nem sequer uma letra será mudada da Palavra eterna do Deus Santo! A
reputação de Jeová continuará intacta!
E esta é a razão do ataque tão insistente a Israel e a pressão tão grande para a en-
trega da terra, buscando desdizer (nunca desmentir, porque a Palavra de Deus é a Verda-
de) o que o Eterno afirmou a respeito de Seu povo e de Sua terra.
~ 36 ~
A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
O Eterno revela que, por trás dos governos das nações, por exemplo, de Babilô-
nia: em Isaías 14:4,12-15; de Tiro: Ezequiel 28:12,13-15; do reino da Pérsia: Daniel
10:12,13, está Satanás, o sedutor de todo o mundo, o pai da mentira e homicida desde o
princípio – João 8:44. Assim, ele seduz os homens com suas mentiras, levando-os a execu-
tar o seu mau desígnio de destruir Israel para afrontar o Deus de Israel.
Mas, a Palavra que é viva e eficaz, que jamais “voltará vazia... mas fará o que [Lhe]
apraz e prosperará naquilo para o que” foi designada, é a Palavra do Deus vivo, Jeová, o
Deus da Verdade! (Isaías 55:11).
Foi Ele, o dono da terra (Levítico 25:23), que deu a terra de Israel aos descendentes
de Israel por herança eterna!
De todo o globo terrestre, é em Jerusalém que está o Trono do Deus Criador dos
céus e da terra – Jeová (1 Cro 29:23). Por isso, ela é a cidade do grande Rei, HaMashiach,
o Cristo, Jeová em carne (Salmo 48:1,2; 2:6,7,12; Mateus 5:35).
Jeová é o “Deus de Jerusalém.” (2 Crônicas 32:19). Nela, Jeová pôs o Seu Nome (2
Samuel 7:13; 1 Reis 8:29; 9:3; 2 Reis 21:4,7) e a estabeleceu “no meio das nações e terras
que estão ao redor dela”, o umbigo da terra (Ezequiel 5:5).
Assim, podemos nos lembrar de Balaão, filho de Beor, o profeta falso caldeu, que foi
morto à espada pelos filhos de Israel, liderados por Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote,
por ordem expressa de Jeová, para vingar os filhos de Israel dos midianitas, conforme Nú-
meros 31:1-8, 15-18.
~ 37 ~
VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Rabsaqué e o exército assírio foram exterminados, 185.000 numa mesma noite, pelo
Anjo de Jeová – o Senhor Jesus Cristo, Pessoalmente!
E Senaqueribe, estando a adorar na casa de Nisroque, seu deus, foi morto por seus
filhos Adrameleque e Sareser (2 Reis19; 2 Crônicas 32), em cumprimento da Palavra do
Deus da Verdade!
O Eterno vela sobre Sua Palavra para a cumprir (Jeremias 1:12) e A cumprirá na le-
tra e no tracejado de cada letra! Haleluiah!
Assim como Kaddafi, encontrado em um boeiro e morto pelos seus próprios súditos.
Lembramo-nos de Hugo Chávez, presidente da Venezuela, que amaldiçoou os filhos de
Abraão e Israel, bradando: “Condeno uma vez mais, do fundo de minha alma e de minhas
vísceras, o Estado de Israel: Maldito seja, Estado de Israel! Maldito seja! Terrorista e assas-
sino!”, que morreu de um terrível câncer, e muitos outros que já experimentaram a fideli-
dade de Jeová em cumprir Sua Palavra!
Quando Israel pediu ao profeta Samuel um rei: “Disse Jeová a Samuel: Atende a voz
do povo em tudo quanto te dizem, pois, não te rejeitaram a ti, antes, a Mim Me rejeita-
ram, para Eu não reinar sobre eles”. (1 Samuel 8:7)
Quando alguém, mesmo de Israel, rejeita o Eterno, esta pessoa se voltará contra o
Seu povo, contra os que se mantém firmes em Sua Palavra.
~ 38 ~
A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Por isso, é prudente temê-Lo e atentar para a Sua Palavra. Ele A cumprirá, sem
sombra de dúvida! A história é plena de evidências da Palavra de Jeová, cumprida por Jeo-
vá e claramente demonstrada pela Sua testemunha – Israel!
“Uma Pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e
de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a
prata e o ouro [impérios romano, grego, medo-persa e babilônico, respectivamente], os
quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram
mais vestígios. Mas a Pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que en-
cheu toda a terra...
Mas, nos dias destes reis [dez reis, conforme o número de dedos dos pés,
liderados pelo homem vil, o Anticristo, os quais constituirão a forma final do império
romano, os dedos dos pés de ferro e barro da estátua] , o Deus do céu suscitará um reino
que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumi-
rá todos estes reinos, mas, Ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do
Monte foi cortada uma Pedra, sem auxílio de mãos, e Ela esmiuçou o ferro, o bronze, o
barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Cer-
to é o sonho, e fiel, a sua interpretação”. (Daniel 2:34,35,44,45)
Boas novas estas verdades! O cumprimento da certa e segura esperança, que o pró-
prio Eterno inspirou com respeito ao Seu Filho (Provérbios 30:4), segundo a carne Semente
de Davi, o Cordeiro que, com Sua morte, comprou os Seus súditos e, como Leão da tribo
de Judá, reinará em Seu trono em Jerusalém, certamente!
“Grande é Jeová e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo
Monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o Monte Sião, para os lados do nor-
te, a cidade do grande Rei” (Salmo 48:1,2)
“Escolheu o Monte Sião, que Ele amava” (Salmo 78:68); “Jeová ama as Portas de Si-
ão!”.(Salmo87:2)
~ 39 ~
VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Ainda que Ismail Al-Wahwah, chefe do grupo islamita Hizb Al-Tahrir, na Austrá-
lia, durante uma manifestação em Sidnei, tenha declarado:
“O que está acontecendo em Gaza envia várias mensagens: Esta nação tem sido e
continuará sendo uma nação da Jihad até o Dia do Juízo. Não se enganem: A nação não
mudou seu pensamento, sua religião, ou sua fé. Tem sido e continuará sendo a nação da
Jihad até o Dia do Juízo. O que está acontecendo na Palestina e em outras partes é um
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
exemplo disto(...) ’E jihad é um dever decretado por Alá!’ (...) E o que está acontecendo
em Gaza indica que é uma ilusão pensar que a Palestina pode conter os judeus assim como
o seu povo. A Palestina não pode conter os muçulmanos e os judeus. Ela pertence ao povo
local.
Os judeus não deveriam estar na Palestina, e eles não permanecerão lá. Qualquer
judeu vivendo na Palestina é um ocupante ilegal. Ele é um alvo da Jihad e terminará na
lata do lixo da história. Isto permanece verdadeiro para todos os judeus na Palestina. Não
faz nenhuma diferença se um judeu é pró-paz ou pró-guerra. Se de direita ou de esquerda.
Qualquer israelita vivendo na Palestina é um ocupante, invasor e serve como um alvo para
a Jihad da nação Islâmica. Se você não gosta disso, tome o seu passaporte e volte para de
onde você veio.
Oh judeus, ninguém dará paz a vocês, nem os governantes árabes, nem os gover-
nantes do mundo, nem o Conselho de Segurança da ONU, e nem a Autoridade Palestina.
Ninguém dará paz a vocês, a menos que vocês deixem (a Palestina) antes que a promessa
de Alá se torne realidade. Não há nenhum lugar para vocês na Palestina. Os judeus não
prosperarão nem viverão em segurança, porque eles são os assassinos dos profetas. (O
Corão disse): “Então seus corações se tornaram endurecidos após aquilo e se tornaram
como pedras ou até mais duros.” Eles são povo com corações de pedra. Onde quer que os
judeus prosperem, a corrupção floresce... O mundo inteiro sofre por causa dos israelitas
hoje e se queixa deles... Quem deixará o mundo livre dos israelitas, de tal maneira que o
mundo estará apto a dizer que se livrou do mal oculto? (...)
Esta missão será consumada por ninguém mais a não ser vocês, oh muçulmanos,
quando vocês liberarem a Palestina com seu exército, bradando – “Allah Akbar!” Este dia
está perto. A brasa da Jihad contra os judeus continuará a queimar. A luta e a Jihad conti-
nuarão até que as palavras de Alá se tornem verdade: “O Dia do Juízo não virá até que os
muçulmanos lutem contra os judeus – vocês para o leste do rio e, então, para o oeste de-
le”. Aquele dia está chegando. Nós e eles, ambos o vemos. Nós e eles ambos sabemos dis-
to. Nós não apenas esperamos pela vinda daquele dia. Nós trabalharemos em direção a ele
dia e noite.” MEMRI-TV, 25/07/2014.
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Maomé decidiu que era prudente atacar os judeus em Khaybar a fim de recobrar o
respeito de seu povo, aplacar sua murmuração com a vitória militar e, especialmente, a
riqueza do despojo que resultaria. Maomé, em 629, atacou os judeus de Khaybar (um oásis
no nordeste da Arábia a 150 km de Medina) quando “os trabalhadores saíam de manhã
com suas pás e cestos. Quando eles viram o apóstolo e o exército, eles clamaram, ‘Maomé
com sua força’, deram as costas e fugiram... O apóstolo apoderou-se da propriedade peda-
ço por pedaço(...)” (Ibn Ishaq/Hisham 757).
O seu próprio povo não havia entendido porque estava marchando para a guerra.
Seu genro, que estava no comando da expedição militar, teve que perguntar para justifica-
ção: “Mensageiro de Alá, em que base deveria eu lutar com o povo?” Imediatamente ele (o
Profeta) disse: “Lute com eles até que eles deem testemunho do fato de que não há deus
além de Alá e Maomé é seu Mensageiro(...)” (Sahih Muslim 5917).
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Esta conquista conferiu ilimitados benefícios aos muçulmanos como, por exemplo:
imensas quantidades de ouro e prata; o arsenal da mais alta qualidade da Arábia, contendo
as mais novas armas da época; vastos rebanhos e ricas terras aráveis. Até esta conquista
as finanças da comunidade islâmica eram precárias. Khaybar representou, para a comuni-
dade islâmica, a diferença entre pobreza abjeta e abundância material.
“Jeová, seu Deus, está com ele, no meio dele se ouvem aclamações ao seu Rei.
Deus os tirou do Egito; as forças deles são como as do boi selvagem. Pois, contra Jacó
não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; agora, se poderá dizer
de Jacó e de Israel: Que coisas tem feito Deus! Eis que o povo se levanta como leoa
e se ergue como leão; não se deita até que devore a presa e beba o sangue dos que forem
mortos.” (Números 23:21-24) Haleluiah!
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
triunfo da nação e a derrota do ‘invencível exército’ (Israel Defence Force – IDF), graças a
Alá, louvado, seja ele. Saudações também ao povo palestino que está sacrificando mulhe-
res, crianças, velhos, mesquitas, casas e assim por diante, dando suporte à resistência. Nós
todos sustentamos a Resistência!”
Àqueles que têm oprimido vocês, que ocupam terras islâmicas da Palesti-
na: Qual é a nossa mensagem para vocês? Que a maioria de vocês carregue dois passa-
portes. Vocês não são habitantes daquelas terras, vocês são migrantes que vie-
ram para colonizar e subjugar nos passos dos seus mestres do ocidente que pavimen-
taram o caminho para vocês. E agora, um conselho bem claro: é retornar para as ter-
ras de onde vocês imigraram. Fazer assim, pacificamente, antes que venham a fa-
zê-lo pela força.” (Grifos meus) MEMRI-TV
Nota: Para a doutrina Islâmica, kufur é alguém que não crê em Alá Todo-poderoso e
Seu Mensageiro. Kufur é o atributo de qualquer um que rejeita o que Alá ordenou, decla-
rando abertamente ou no coração, sem o pronunciar, ou através de ambas as atitudes, ou
se executa uma ação que seja intolerável para a fé. Ver As-hussaini.blogspot.com.br
~ 44 ~
A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Israel tem uma superfície de 21.000 km2, enquanto que, a do mundo árabe, aproxi-
madamente tem 20.803.725 km2, uma relação por volta de 1:991!
Neste mapa, em amarelo, estão evidenciadas as terras dos Estados Árabes e Muçul-
manos em contraste com a minúscula área do Estado de Israel, em vermelho. Em verde, a
pequena porção, desafiadoramente denominada de Palestina ( sic) e insistentemente reque-
rida de Israel como sendo parte da “Nação Árabe”, até que, finalmente, a minúscula por-
ção vermelha venha a ser possessão árabe muçulmana.
Como disse Wassim Doureihi, citado acima, esta é uma luta entre o Islã e os não
muçulmanos – kufur.
Repisando, esta guerra nada tem a ver com terra, com povo ou com qualquer outra
coisa, senão com a tentativa de exterminar Israel para atingir o Deus de Israel,
Adon Yeshua Mashiach – o Senhor Jesus Cristo, Jeová em carne, e Sua Palavra, o
que é impossível!
~ 45 ~
VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Leia a Palavra de Jeová proferida por boca de Asafe, aproximadamente 1000 anos
A.C.:
O ódio é contra o Eterno Deus, mas as ações são dirigidas contra o Seu po-
vo! Por acaso Jeová é injusto em separar, da terra que Lhe pertence, a terra de Israel para
estabelecer a Sua testemunha, a fim de que todas as nações O conheçam, o Verdadeiro
Deus e a Vida Eterna?
Aqui estão Jeová e Sua testemunha que O justifica no cumprimento de Sua Pa-
lavra proferida aos Montes de Israel e contra o monte Seir, Edom e todas as nações em
redor de Israel.
~ 46 ~
A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
OS MONTES DE ISRAEL
Os Montes de Israel são o coração da Terra de Israel. São a região que com-
preende a Judeia e Samaria, a herança das tribos de Judá, Benjamim e José!
Western Mountains
Os Montes de Israel
Judéia e Samaria
Betel, Ai, Shiló e Siquém... lugares que foram importantes para Abraão, Jacó, Jo-
sué. Em Siquém, os ossos de José, trazidos do Egito, foram enterrados, “naquela parte do
campo que Jacó comprara aos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de prata; e
que veio a ser herança dos filhos de José.” (Josué 24:30-33).
Betânia, o lar de Maria, Marta e Lázaro. Belém, cidade de Davi e lugar do nasci-
mento de Jesus, cumprindo a Palavra proferida 700 anos antes do Messias, de Elohey
Amen, o Deus da Verdade! Hebrom, onde Davi fez aliança com todos os anciãos de Israel,
~ 47 ~
VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
foi ungido rei e reinou por sete anos. Onde Abraão, Sara, Isaque, Rebeca, Léia e Jacó estão
sepultados.
Jerusalém, conquistada, dos jebuseus, por Davi (2 Samuel 5:6-10). Região onde fi-
ca o Monte Moriá, em que Abraão ofereceu Isaque (Gênesis 22;1-19), no qual Abraão
disse que o Cordeiro de Deus, Jeová em carne, seria visto (Gênesis 22:14; João 8:28) tra-
zendo salvação para todo o que nEle crer, a Bênção de Abraão, também o lugar onde Jeo-
vá apareceu a Davi (2 Crônicas 3:1) e onde Salomão construiu o Templo. Este local era a
eira de Ornã, o jebuseu, de quem Davi comprou, por seiscentos siclos de ouro, e onde
Jeová mandou Davi levantar um altar (1 Crônicas 21:18,25).
Os Montes de Israel, não da Palestina, os quais são o coração de Israel, estão sen-
do, de maneira blasfema, chamados de Margem Ocidental ou Cisjordânia e disputados co-
mo o local de um estado mentiroso, possuindo, como capital, a cidade do “Deus de Jerusa-
lém” (2 Cro 32:19), que Ele é Jeová!
Montes de Israel
Cisjordânia
Os Montes de Israel,
jamais Montes da Palestina.
Desafiadoramente denominados de
Margem Ocidental ou Cisjordânia
~ 48 ~
A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
“Como pairam as aves, assim Jeová dos Exércitos amparará a Jerusalém; pro-
tegê-la-á e salvá-la-á, poupá-la-á e livrá-la-á... Olha para Sião, a cidade das nos-
sas solenidades; os teus olhos verão a Jerusalém, habitação tranquila, tenda que
não será removida, cujas estacas nunca serão arrancadas, nem rebentada ne-
nhuma de suas cordas. Mas Jeová ali nos será grandioso, fará as vezes de rios e corren-
tes largas; barco nenhum de remo passará por eles, navio grande por eles não navegará.
Porque Jeová é o nosso juiz, Jeová é o nosso legislador, Jeová é o nosso Rei; Ele
nos salvará.” (Isaías 31:5; 33:20-22)
Qual Palavra você acha que haverá de prevalecer? A das nações, ou A de Elohey
Amen, o Deus da Verdade? Basta apenas olhar para Sua testemunha – Israel!
~ 49 ~
VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Como vimos no Salmo 83, aqueles que odeiam Jeová se voltam contra o Seu povo
para riscá-lo de entre as nações, para que não haja mais memória do nome de Israel e,
assim, desmoralizarem o Deus de Israel!
Estes são exatamente o desejo e a intenção que vemos nas palavras e ações de líde-
res árabes, políticos e religiosos, alguns deles citados neste trabalho, e, mesmo a atitude
do império romano, em relação a Israel.
O Eterno Deus, neste Salmo, faz uma relação das nações, ao redor de Israel, que
querem exterminá-la para atingí-Lo.
~ 50 ~
A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
“Então Esaú, que é Edom [vermelho], habitou no monte Seir [peludo]. Esta é a
descendência de Esaú, pai dos Idumeus, no monte de Seir...” (Gênesis 36:1,8,9)
Esaú é um dos ancestrais do povo árabe. Ele tomou por esposas a Maalate e Ba-
semate, filhas de Ismael “filho de Abraão”, irmãs de Nebaiote, primogênito de Ismael
(Gênesis 28:9; 36:3; 25:13).
Tiro e Gebal, antiga Biblos ao norte da atual Beirute, situavam-se na Fenícia, hoje
o Líbano (Ezequiel 27:3,9).
Moabe e Amon: descendentes de Ló com suas duas filhas (Gn 19:36,37). Ló era fi-
lho de Arã, filho de Terá, pai de Abrão e Naor. Arã é a Síria.
~ 51 ~
VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
O Salmo 83 lista os povos que deram origem ao povo árabe e os povos que ocupa-
ram as regiões que, agora, se encontram povoadas pelas nações árabes islâmicas ao redor
de Israel!
“Eis que estou contra ti, ó Monte Seir, e estenderei a Minha mão contra ti”
porque “guardaste inimizade perpétua... abandonaste os filhos de Israel à violência da
espada... visto que não aborreceste o sangue, o sangue te perseguirá... Visto que dizes: Os
dois povos (Judá e Israel) e as duas terras (Judeia e Samaria, reinos de Judá e Israel)
serão meus, e os possuirei, estando Eu, Jeová, ali, por isso, tão certo como Eu vivo,
diz Adonai Jeová, procederei conforme a tua ira e segundo a tua inveja, com que,
no teu ódio, os trataste; e serei conhecido deles, quando te julgar.” (Ezequiel
35:3,5,6,10,11)
Na sua demonstração de ódio contra Israel, Edom foi auxiliado por Gaza, os filisteus,
e “assim diz Jeová: Por três transgressões de Gaza, e por quatro, não sustarei o casti-
go, porque levaram em cativeiro todo o povo para o entregarem a Edom. Por isso meterei
fogo aos muros de Gaza, fogo que devorará os seus palácios.” (Amós 1:6,7)
No capítulo 36, o Eterno não só menciona Edom, como o resto das nações ou o
resto das nações em redor, as quais estão incluídas na condenação de Edom:
“Certamente no fogo do Meu zelo falei contra o restante das nações e contra
todo o Edom, que se apropriaram da Minha terra, com alegria de todo o coração e
menosprezo de alma para despovoá-la e saqueá-la.” (v.5)
~ 52 ~
A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
“Saberás que Eu, Jeová, ouvi todas as tuas blasfêmias, que proferiste contra
os Montes de Israel, dizendo: Já estão desolados, a nós nos serão entregues por
pasto. Vós vos engrandecestes contra Mim com a vossa boca, e multiplicastes as
vossas palavras contra Mim; Eu o ouvi.” (Ezequiel 35:12-13)
“Assim diz Adonai Jeová: Visto que diz o inimigo contra vós outros (Israel): Bem
feito!, e também: Os eternos lugares altos são nossa herança, portanto, profetiza e
dize: Assim diz Adonai Jeová: Visto que vos (os montes de Israel) assolaram e devo-
raram de todos os lados, para que fosseis possessão do resto das nações e tendes
andado em lábios paroleiros e em infâmia do povo, portanto, ouvi, ó montes de Israel, a
Palavra de Adonai Jeová: Assim diz Adonai Jeová aos montes e aos outeiros, às
correntes e aos vales, aos lugares assolados e solitários, e às cidades desamparadas que
se tornaram em rapina e em escárnio para o restante das nações que lhes estão em
redor.” (vv. 3,4)
Essas ameaças demonstram que não há temor de Deus diante dos seus olhos (Sal-
mo 36:1,2), que eles menosprezam o Deus único e verdadeiro! Blasfemam contra o Santo!
“Portanto, profetiza sobre a terra de Israel e dize aos montes e aos outeiros,
às correntes e aos vales: Assim diz Adonai Jeová: Eis que falei no Meu zelo e no Meu
furor, porque levastes sobre vós o opróbrio das nações.
Portanto, assim diz Adonai Jeová: Levantando Eu a mão, jurei que as nações
que estão ao redor de vós levem o seu opróbrio sobre si mesmas. Mas vós, ó
montes de Israel, vós produzireis os vossos ramos e dareis o vosso fruto para o
Meu povo de Israel, o qual está prestes a vir.” (Ezequiel 36:6-8)
Hoje, os montes de Israel estão, de acordo com a Palavra de Jeová, produzindo fru-
to abundante para o povo de Israel, que os povoa, certamente! Haleluiah!
Já estiveram desolados por muito tempo, conforme a Palavra de Jeová, mas, quando
Israel começou a voltar em cumprimento desta mesma Palavra, eles tornaram a florescer.
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
A TERRA DEVASTADA
Em seu livro superlativo – “From Time Immemorial, The Origins of the Arab-Jewish
Conflict Over Palestine (sic)”, ele mesmo um evento histórico, de acordo com Barbara Tu-
chman, sua autora, Joan Peters, revela como, ainda no século dezenove, esta era a con-
dição da Terra de Israel, jamais Palestina, em cumprimento da Palavra de Jeová acerca da
disciplina imposta por Ele sobre Israel.
“Uma revisão da Palestina (sic), antes da era de prosperidade se iniciar com a reno-
vação da colonização judaica da Terra, do fim do século dezenove, mostra que periodica-
mente a Palestina (sic) estava assolada, e sua população sofria agudo declínio (...)
Dio Cassius, escrevendo sobre esta época, descreveu a ruína da terra começando
com a destruição de Judá: De seus fortes, cinquenta dos mais robustos foram derrubados
ao chão. Nove mil e oitenta e cinco de suas mais bem conhecidas vilas foram destruídas(...)
Assim, toda a Judeia se tornou deserta, como de fato tinha sido previamente relatado aos
judeus antes da guerra. Pois, o túmulo de Salomão, a quem estas pessoas comemoravam
em seus ritos sagrados, caiu espontaneamente em fragmentos, e lobos e hienas, muitos
em número, vagavam uivando através das cidades”. (Dio Cassius, History of the Romans,
lxix, 12-14, cited by de Haas, History, pp. 55-56)
Nos doze e meio séculos entre a conquista árabe, no século sétimo, e o começo do
retorno judaico nos anos de 1880, a Palestina (sic) ficou devastada. Seus antigos sistemas
de canal e irrigação foram destruídos e a maravilhosa fertilidade, da qual a Bíblia fala, dis-
sipou-se em deserto e desolação... Sob o império Otomano dos turcos, a política de desfoli-
ação continuou [o império cobrava imposto por árvore na terra, assim, elas foram sistema-
ticamente cortadas, por razões óbvias]; as encostas dos morros estavam desnudas de ár-
vores e os vales roubados das suas camadas de solo” (Carl Hermann Voss, The Palestine
Problem Today, Israel and Its Neighbors (Boston, 1953), p. 13)...
Após uma visita em 1817-1818, viajantes relataram que não havia “um simples bar-
co de qualquer tipo no lago [Tiberias]” (James Mangles and the Honorable C.L. Irby, Tra-
vels in Egypt and Nubia (London, 1823), p. 295).
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Em uma enciclopédia alemã, publicada em 1827, a Palestina foi descrita como “deso-
lada e perambulada por bandos árabes de ladrões”. (Brockhaus, Allg. Deutsch Real-
Encyklopaedie, 7ª ed. (Leipzig, 1827), vol.VIII, p.206)...
O Consul Britânico na Palestina (sic) reportou, em 1857, que “O país está vazio de
habitantes em grau considerável e, portanto, sua maior necessidade é a de uma massa
populacional (...)” (James Finn to the Earl os Clarendon, Jerusalem, September 15, 1857,
F.O. 78/1294 (Pol. Nº 36)).
Mark Twain, em seu estilo inimitável, expressou desdém por aquilo que chamou de
relatos “românticos” e “preconceituosos” sobre a Palestina ( sic), após ter ele visitado a Ter-
ra Santa, em 1867. Em uma localidade após outra, Twain registrou seu desalento em seus
achados:
“Cenas emocionantes (...) não mais ocorrem no vale [Jezreel]. Não há uma vila soli-
tária por toda a sua extensão – não por 30 milhas em cada direção. Há dois ou três peque-
nos grupos de tendas beduínas, mas, nenhuma simples habitação permanente. Pode-se
andar dez milhas por aqui e não ver dez seres humanos. De fato, de acordo com Twain,
mesmo os assaltantes beduínos que atacavam “tão violentamente” tinham sido importados:
“providos para a ocasião... embarcados de Jerusalém”, pelos árabes que protegiam cada
grupo de peregrinos... “Eles se encontraram em plena vista dos peregrinos, após a batalha,
e almoçaram, dividiram o donativo extorquido na época de perigo e, então, acompanharam
a cavalgada de volta para a casa para a cidade! A perturbação de um guarda árabe é uma
que é criada pelos sheiques e beduínos juntos, para lucro mútuo (...)”
Para encontrar “(...) o tipo de solidão que torna alguém melancólico” é preciso,
Twain escreveu dramaticamente, “Vir para a Galileia para isso... estes desertos despovoa-
dos, estes ferruginosos outeiros de esterilidade, que nunca, nunca, nunca agitam o olhar
penetrante de seus sombrios contornos, que desaparecem gradual e tenuamente em uma
vaga perspectiva; aquela melancólica ruína de Cafarnaum: esta estúpida vila de Tibérias,
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
ressonando sob seus seis palmos fúnebres (...) Nós alcançamos o Tabor a salvo (...) Nós
nunca vimos um ser humano em toda a rota.
Nazareth está abandonada (...) Jericho a amaldiçoada permanece hoje uma ruína
reduzida a pó, da mesma maneira como o milagre de Joshua a deixou mais que três mil
anos atrás; Bethlehem e Bethany, em sua pobreza e sua humilhação (...) Bethsaida e Cho-
razim desapareceram da terra, e os ‘lugares desertos’ em volta delas (...) dormem no silên-
cio de uma solidão que é habitada somente por aves de rapina e raposas furtivas (...) A
Palestina (sic) se senta em pano de saco e cinzas (...) desolada e desagradável (...)” Twain
escreveu com remorso “(...) é terra de sonhos.” (Mark Twain, The Innocents Abroad, pp.
349, 366, 367, 369, 429, 375, 441-442)”. Joan Peters, pp.157-160.
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
“Porque eis que Eu estou convosco (montes de Israel); voltar-Me-ei para vós ou-
tros, e sereis lavrados e semeados. Multiplicarei homens sobre vós, a toda a casa
de Israel, sim, toda; as cidades serão habitadas, e os lugares devastados serão
edificados. Multiplicarei homens e animais sobre vós; eles se multiplicarão e serão
fecundos; fá-los-ei habitar-vos como dantes e vos tratarei melhor do que outrora; e
sabereis que eu sou Jeová. Farei andar sobre vós homens, o Meu povo de Israel;
eles vos possuirão, e sereis a sua herança e jamais os desfilhareis. Assim diz A-
donay Jeová: Visto que te dizem: Tu és terra que devora os homens, e és terra que
desfilha o seu povo; por isso tu não devorarás mais os homens, nem desfilharás
mais o teu povo, diz Adonay Jeová. Não te permitirei jamais que ouças a ignomínia
dos gentios; não mais levarás sobre ti o opróbrio dos povos, nem mais farás trope-
çar o teu povo, diz Adonay Jeová.” (Ezequiel 36:9-15)
Eis o lamento de um israelita com respeito à terra de Israel, nestes dias de tur-
bulência. Ele diz: “Israel é meu lar, mas eu não posso mais viver aqui... Como qual-
quer um que crê fortemente que vive somente uma vez, e tem o direito de satisfazer seus
desejos pessoais e prosperar com um mínimo de sacrifício requerido pelo país on-
de ele paga impostos e recebe serviços educacionais, de bem-estar e outros, é claro,
para mim, que Israel me oferece um acordo vagabundo e há acordos muito melhores
em outros lugares do mundo. Como quaisquer pais que creem que seus filhos não têm o
dever patriótico em relação ao Israel de hoje e não necessitam arriscar suas vi-
das ou morrer servindo-o, eu não tenho nenhuma dúvida de que estou fazendo
mal a eles criando-os aqui... Israel não vale o preço que está exigindo de nós...
Se você se identifica comigo, você certamente admitirá que você encorajará seus filhos a
procurarem o futuro deles em algum outro lugar do mundo, pela sua segurança pessoal,
psicológica e bem-estar econômico... Não posso justificar para os meus filhos continuar a
viver aqui. Israel é um lugar perigoso, que toma muito mais que dá, por razões
que eu não aceito. De minha perspectiva, o que acontece para Tel Aviv, acontece para as
comunidades na fronteira de Gaza: você pode morrer lá, você pode tomar um abrigo
ou pode, simplesmente, partir.” Haaretz, por Rogel Alpher, 31/08/2014
Mas, Adonay Jeová promete aos Montes de Israel: “por isso tu não devorarás
mais os homens, nem desfilharás mais o teu povo... Não te permitirei jamais que
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
ouças a ignomínia dos gentios; não mais levarás sobre ti o opróbrio dos povos,
nem mais farás tropeçar o teu povo.”
“Assim diz Adonay Jeová: Eis que Eu tomarei os filhos de Israel de entre as
nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei para
a sua própria terra. Farei deles uma só nação na terra, nos montes de Israel, e um
só rei será rei de todos eles. Nunca mais serão duas nações; nunca mais para o fu-
turo se dividirão em dois reinos. Nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem
com as suas abominações, nem com qualquer das suas transgressões; livrá-los-ei de todas
as suas apostasias em que pecaram e os purificarei. Assim, eles serão o Meu povo, e
Eu serei o Seu Deus. O Meu servo Davi reinará sobre eles; todos eles terão um só pastor,
andarão nos Meus juízos, guardarão os Meus estatutos e os observarão. Habitarão na
terra que dei a Meu servo Jacó, na qual vossos pais habitaram; habitarão nela,
eles e seus filhos e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, Meu servo, será
seu príncipe eternamente. Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua. Es-
tabelecê-los-ei, e os multiplicarei, e porei o Meu santuário no meio deles, para sempre. O
Meu Tabernáculo estará com eles; Eu serei o Seu Deus, e eles serão o Meu povo. As
nações saberão que Eu sou Jeová que santifico a Israel, quando o Meu santuário
estiver para sempre no meio deles.” (Ezequiel 37:21-28)
Jeová está, como prometeu em Ezequiel 37:1-14, voltando a lidar com o Seu povo.
Já o trouxe para sua terra restabelecendo-o num Estado – o Estado de Israel, com sua lín-
gua original e sua moeda, o shequel, após quase 2000 anos e terríveis tentativas de exter-
mínio! Agora, através da rebeldia das nações que se voltam contra Israel dando ouvidos às
mentiras islâmicas e perseguindo-o ferozmente, como, por exemplo, na França, Inglaterra,
Turquia, Bruxelas, Jeová continua a dirigir o Seu povo de volta para sua terra.
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
justiça. Faço chegar a Minha justiça, e não está longe; a Minha salvação não tar-
dará; mas estabelecerei em Sião o livramento e em Israel, a Minha glória.” (Isaí-
as 46:9-13)
Aqui temos uma pequena amostra dos montes de Israel, a cidade de Jerusalém, nela
o Knesset, sede do governo de Israel, o Muro Ocidental ou das Lamentações, em dias de
maio de 2014, sua pujança revelando que Jeová executa toda a Sua vontade!
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
O Knesset
Assembleia Nacional Unicameral de Israel
Jerusalém
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
“Porque o Dia de Jeová está prestes a vir sobre todas as nações; como tu fi-
zeste (Edom), assim se fará contigo; a tua recompensa voltará sobre a tua cabe-
ça. Porque, como vós bebestes no Meu santo monte, assim beberão, de contínuo, todas
as nações; beberão, sorverão e serão como se nunca tivessem sido.
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Você entendeu? Jamais acontecerá haver dois estados, ou que Jerusalém oriental
venha a ser capital de uma fantasia criada para afrontar o Deus vivo!
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
Esta é a nossa segurança! Ele continua a cumprir Sua Palavra para Israel!
Assim, todos os dias quando sai o sol ou nos encantamos com a beleza da lua, mui-
tas vezes ouvindo o quebrar das ondas do mar na praia, podemos concluir que a testemu-
nha de Jeová, Israel, está segura, apesar de todas as ameaças!
Como Deus não falhou, não falha e certamente não falhará com Israel, também não
falhará conosco, cumprindo fielmente Sua Palavra. Haleluiah!
Aquele que é o corte da Aliança feita com Abraão, o Real Cordeiro de Deus,
o Senhor Jesus Cristo – Adon Yeshua Mashiach já “morreu pelos nossos pecados,
segundo as Escrituras – o Tanach (Antigo Testamento), foi sepultado e ressusci-
tou, segundo as Escrituras – o Tanach.” (1 Coríntios 15:3,4), portanto, a Aliança no
Seu sangue, a Nova, está em vigor garantindo o fiel cumprimento de todas as promessas.
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
“Não retarda o Senhor Jesus – HaAdon Yeshua a Sua promessa, como alguns a
julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que
nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3:9)
Deste modo, a primeira parte de Sua obra está consumada, qual seja, “fazer ces-
sar a transgressão, dar fim aos pecados, expiar a iniquidade” Daniel 9:24a, o que
somente pode ser alcançado pela morte substitutiva do Cordeiro perfeito que
satisfez plenamente a Justiça de Deus, porque “é o sangue que fará expiação em vir-
tude da vida” (Levítico 17:11)
A segunda parte de Sua obra, do Leão de Judá, o Rei eterno, “para trazer a justi-
ça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos” (Da-
niel 9:24b), a Paz de Jerusalém, Ele a realizará limpando a terra de toda iniquidade
e injustiça, estabelecendo o Seu reino eterno, no devido tempo.
O Eterno tem o Seu tempo determinado – moed, para cada evento da história!
Haleluiah!
E, por que tantas mortes do lado que faz ameaças, que ataca, que é o lado agres-
sor?
1º) Por causa da maldade de seus corações ao cultuarem um deus que pede a mor-
te daquele que o adora:
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A QUESTÃO PALESTINA E A IMUTABILIDADE DE JEOVÁ, O DEUS DE ISRAEL
“Eu digo ao povo de Gaza que eles deveriam criar seus filhos na ideologia da
Jihad. Eles deveriam dizer aos seus filhos: Comam, para que vocês se tornem fortes e
possam lutar contra o inimigo israelita. Eles deveriam queimar o óleo da meia-noite e inves-
tir tudo que lhes é caro, de modo a trazer os outros ajoelhados. Eles deveriam sacrificar
tudo por este solo puro, que nós irrigamos com o sangue dos mártires.
Certa vez visitei Jabal Al-Rais, que desempenhou um papel decisivo nas batalhas en-
tre o povo de Gaza e Israel. Quem quer que controle Jabal Al-Rais, controla o campo de
batalha. Eu experimentei os limões lá, e eu senti seu néctar e sua doçura. As árvores lá
estão carregadas de frutos.
“Ó vós que credes, quereis que vos indique uma transação que vos livre de um cas-
tigo doloroso? É que creiais em Allah e em Seu Mensageiro e em que sacrifiqueis vossos
bens e pessoas pela causa de Allah. Isso é o melhor para vós se quereis saber. Se o fizer-
des, Ele vos perdoará os delitos e vos fará entrar em Jardins, abaixo dos quais correm rios,
e em esplêndidas vivendas, nos Jardins do Éden. – Isso é o magnífico triunfo –“ Surata
61:10-12
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VERA LUCIA ASSUMPÇÃO DE ALMEIDA
Tradução do sentido do Nobre Alcorão para a língua portuguesa, realizada por Dr.
Helmi NASR, com a colaboração da Liga Islâmica Mundial, em Makkah Nobre; Os Significa-
dos dos Versículos do Alcorão Sagrado, Tradução do Prof. SAMIR EL HAYEK.
2º) Por desprezarem o Deus de amor e justiça, dando crédito à mentira, o que sig-
nifica ser amaldiçoado por amaldiçoar Israel e Seu Deus .
Jeová, porém, é fiel e guarda o Seu povo, não somente dando a ele sabedoria para
desenvolver uma tecnologia eficiente como, também, a responsabilidade para agir com jus-
tiça e temor dEle, o que guarda este povo soberanamente. Mas, também permite tais ata-
ques para que O considerem e se voltem para Ele de todo o coração, porém, soberanamen-
te guardando-os da destruição nesta disciplina.
Também, o Eterno prometeu que Israel seria o Seu instrumento de justiça contra a
iniquidade daqueles que O afrontam. O que estamos vendo agora, embora não seja o
cumprimento, é uma amostra do que o Eterno fará através de Seu povo.
Como está escrito, assim diz Jeová, o Deus de Israel, o Deus de Jerusalém:
“A casa de Jacó será fogo, e a casa de José, chama, e a casa de Esaú, palha; e
se acenderão contra eles, e os consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú,
porque Jeová o falou.” (Obadias 18)
Israel deseja ardentemente paz e sossego, sem guerras e mortes! Por isso, acaba
cedendo às pressões, das nações e dos próprios israelenses, para trocar terra por paz.
Isto também aconteceu no tempo em que Deus levantou Israel, como Seu instru-
mento de juízo, para desapossar as nações iníquas que habitavam a terra de Canaã. Como
hoje, eles buscavam acordos com os habitantes, deixando de tomar posse da terra que
Jeová lhes havia dado.
Ceder a outrem a herança que Jeová, jurando por Si mesmo, prometeu dar a Israel
é, na realidade, desprezá-Lo! Por isso não pode haver paz nem segurança!
Querer usurpar a herança que Jeová, o dono da terra, jurando por Si mesmo, de-
terminou dar a Israel, é desafiá-Lo por sequer considerá-Lo como Deus!
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Assim, hoje acontece exatamente como foi no passado. Ouça a Palavra de Jeová,
que não voltará vazia, mas fará tudo o que Lhe apraz, e prosperará naquilo para que a de-
signou! (Isaías 55:11).
“Não houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senão os heveus, mora-
dores de Gibeão; por meio de guerra, as tomaram todas.
Assim, tomou Josué toda esta terra, segundo tudo o que Jeová tinha dito a
Moisés; e Josué a deu em herança aos filhos de Israel, conforme as suas divisões e
tribos; e a terra repousou da guerra.” (Josué 11:19-23)
Preste bem atenção: toda vez que tanto o Hamas como o Fatah intentam nova in-
vestida contra a possessão de Israel, mesmo quando é, por Israel, oferecida ou cedida par-
te da terra em troca de paz, eles mesmos, ou Hamas ou Fatah, note bem, eles mesmos
iniciam terríveis ataques contra Israel, e este tem que revidar para se defender!
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Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles
viverá. O Messias nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-Se Ele próprio maldição em
nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro – Dt
21:23)...
Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da Lei e nela encerrados, para
essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a Lei nos serviu de aio para
nos conduzir ao Messias, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé,
já não permanecemos subordinados ao aio. Pois, todos vós sois filhos de Deus medi-
ante a fé no Messias Yeshua – Cristo Jesus... Dessarte, não pode haver judeu nem
grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um no
Messias Yeshua – Cristo Jesus...
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BIBLIOGRAFIA
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CARO LEITOR
secretariambmbrasil@gmail.com
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