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2016
ESTUDO DE BOAS TÉCNICAS EXECUTIVAS
PARA OTIMIZAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE
FACHADA
Rio de Janeiro
Setembro/ 2016
ESTUDO DE BOAS TÉCNICAS EXECUTIVAS PARA
OTIMIZAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE FACHADA
Examinada por:
_______________________________________________
Prof. Jorge dos Santos, D. Sc.
_______________________________________________
Prof. Ana Catarina Jorge Evangelista , D. Sc.
_______________________________________________
Prof. Willy Weisshuhn, M. Sc.
_______________________________________________
Prof. Wilson Wanderley da Silva
Agradecimentos
Aos meus pais, Antonio Carlos e Lilia, que sempre me apoiaram e deram o seu
melhor para que eu tivesse acesso a uma boa educação e condições de lutar pelos
meus objetivos e seguir minha vida com meus próprios passos. Além disso, me
ensinam sobre perseverança, integridade e amor a cada dia.
A minha irmã Carolina, minha eterna melhor amiga e pessoa que sempre
esteve ao meu lado. Aquela que, junto com seu marido Chrystiano, me divertem e me
inspiram a ser alguém melhor a cada dia.
A toda a minha família de forma geral, que forneceu a base para a construção
de uma sólida estrutura familiar e ensinou a importância de valores, como respeito e
serenidade.
A minha noiva Juliana, que passou comigo por todos os momentos, bons e
ruins, dessa longa caminhada, e me ajudou muito, com incentivo, paciência e tempo
dedicado a mim. Espero poder retribuir pelo resto de nossas vidas todo o apoio que
recebi durante esse tempo.
Aos meus amigos, que estiveram ao meu lado durante esse tempo, e foram
essenciais para tornar o período da faculdade mais agradável. Aos bons amigos que
fiz na UFRJ, aos amigos de sempre, amigos de longe e de perto. Obrigado por
tornarem minha vida muito mais feliz.
Aos professores de faculdade, por todo o conhecimento compartilhado. Ao
professor Jorge dos Santos, que, como orientador, muito contribuiu e que durante um
bom tempo me auxiliou para que esse trabalho fosse realizado.
À Universidade Federal do Rio de Janeiro, por fornecer o embasamento técnico
capaz de produzir profissionais de excelência.
E a Deus, o Senhor de todas as coisas, que a cada dia me encheu de saúde e
entendimento, tornando esse sonho possível.
Dedico esse trabalho a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para
que eu alcançasse a conquista da graduação. A caminhada foi longa, porém todo
esforço e sacrifício necessários valeram a pena.
v
Facades coatings are one of the very important elements in any building, because,
besides being the direct contact of the building with the external environment, being
exposed to weather, should have good aesthetic, sealing and insulation properties.
Added to this, they represent a significant portion of the cost of the construction and
have a greater constructive difficulty in relation to internal coatings. Every day more, it
is expected that the facades perform their functions in order to ensure comfort to users.
Thus, the executive process of the facades becomes important, because it must be
done in order to minimize losses, follow the schedule, present a positive cost-effective
and achieve the requirements of quality of materials. This work aims to study actions to
be taken to optimize the facade coatings, reducing costs and ensuring good
performance over the life of edification.
Sumário
1. IN TR ODUÇ ÃO ................................................................................................................ 1
1.1.IMPORTÂNCIA D O TEMA ................................................................................... 1
1.2.OBJETIVOS ...................................................................................................... 1
1.3.JU STIFIC ATIVA ................................................................................................. 2
1.4.METOD OLOGIA ................................................................................................ 2
1.5.ESTRU TUR AÇ ÃO D A MONOGR AFIA .................................................................. 2
2. F ACH AD AS: CON TEXTU ALIZAÇ ÃO .................................................................................. 4
2.1. IMPORTÂNCIA ............................................................................................... 4
2.2. ASPEC TOS HISTÓR ICOS ............................................................................... 4
2.3. FIN AL ID AD E .................................................................................................. 6
2.4. CONCEITU AÇ ÃO ........................................................................................... 7
2.5. EXECUÇ ÃO ................................................................................................... 8
3. F ACH AD AS: CL ASSIFIC AÇ ÃO ....................................................................................... 11
3.1. REVESTIMEN TO C OM P INTUR A ................................................................... 11
3.1.1.CONC EITUAÇ ÃO ..................................................................................... 11
3.1.2.SUBSTR ATO E PREPARO ....................................................................... 12
3.1.3.M ATERIAIS / EQUIPAMEN TOS ................................................................ 14
3.1.4.TÉCNICAS EXECU TIVAS ......................................................................... 14
3.1.5.VAN TAGEN S E DESVANTAGENS ............................................................ 15
3.2. REVESTIMEN TO C OM AR GAMASSA D ECOR ATIVA ....................................... 15
3.2.1.CONC EITUAÇ ÃO ..................................................................................... 15
3.2.2.SUBSTR ATO E PREPARO ....................................................................... 16
3.2.2.1. Revestimento com argamassa decorativa cimentícia............ 17
3.2.2.2. Revestimento com argamassa decorativa polimérica............ 18
3.2.3.M ATERIAIS / EQUIPAMEN TOS ................................................................ 18
3.2.4.TÉCNICAS EXECU TIVAS ......................................................................... 18
3.2.5.VAN TAGEN S E DESVANTAGENS ............................................................ 19
3.3. REVESTIMEN TOS CER ÂMIC OS .................................................................... 19
3.3.1.CONC EITUAÇ ÃO ..................................................................................... 19
3.3.2.SUBSTR ATO E PREPARO ....................................................................... 20
3.3.3.M ATERIAIS / EQUIPAMEN TOS ................................................................ 21
3.3.4.TÉCNICAS EXECU TIVAS ......................................................................... 21
3.3.5.VAN TAGEN S E DESVANTAGENS ............................................................ 22
3.4. REVESTIMEN TO C OM PL AC AS PÉTREAS .................................................... 22
3.4.1.CONC EITUAÇ ÃO ..................................................................................... 22
3.4.2.SUBSTR ATO E PREPARO ....................................................................... 23
3.4.3.M ATERIAIS / EQUIPAMEN TOS ................................................................ 23
3.4.4.TÉCNICAS EXECU TIVAS ......................................................................... 24
3.4.5.VAN TAGEN S E DESVANTAGENS ............................................................ 25
3.5. REVESTIMEN TO C OM VIDROS .................................................................... 25
3.5.1.CONC EITUAÇ ÃO ..................................................................................... 25
3.5.2.SUBSTR ATO E PREPARO ....................................................................... 26
3.5.3.M ATERIAIS / EQUIPAMEN TOS ................................................................ 26
3.5.4.TÉCNICAS EXECU TIVAS ......................................................................... 26
3.5.5.VAN TAGEN S E DESVANTAGENS ............................................................ 27
viii
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Lista de Siglas
EN – European Norm
1. Introdução
Por muitos anos, a construção civil tem sido citada como um dos setores que
mais tem desperdício de materiais, além de ser imediatista na solução de seus
problemas, sem se ater ao planejamento, critérios de execução, logística e
industrialização de seus serviços. Esta atitude, que se pode dizer intempestiva e até
mesmo que carece do exercício da engenharia, tem levado a que todos os agentes da
cadeia produtiva percam: o investidor da construção civil, as construtoras, os
projetistas, a mão de obra direta e indireta, o fornecedor de materiais e o cliente final
que muitas vezes vê-se prejudicado com o investimento feito.
Por outro lado, o setor da Construção Civil e, particularmente, o subsetor
edificações, estão passando por um processo de evolução, motivado pelo contexto
das transformações econômicas, sociais e políticas. Essas transformações têm levado
as empresas construtoras a buscarem o aumento da qualidade das obras aliado à
redução dos custos de produção. Neste contexto, observa-se a maior valorização de
técnicas para diminuir os custos de produção e a ocorrência de falhas no produto e no
processo de execução e ainda para introduzir decisões embasadas tecnologicamente,
em substituição às empíricas, otimizando as atividades de execução.
As patologias de fachada são de grande impacto negativo tanto para os
usuários como para a construtora, uma vez que a ocorrência desta manifestação
patológica pode ocasionar, dependendo do caso, prejuízos financeiros altos, mortes e
até ferimentos de pessoas (no caso de descolamento de placas cerâmicas, por
exemplo). Devemos considerar que as causas destas patologias, envolvem inúmeros
e complexos fatores, de difícil diagnóstico.
1.2. Objetivos
1.3. Justificativa
1.4. Metodologia
2. Fachadas: contextualização
2.1. Importância
Segundo BARROS (2003), tem sido visível a evolução tecnológica pelas quais a
vedação vertical de edifícios passou e vem passando na últimas décadas. Inicialmente
com "status" de sistema estrutural, esteve presente em inúmeros e importantes
edifícios no início desse último século. Depois, com o desenvolvimento do concreto
armado, a partir da década de 30, assume um papel secundário, passando a uma
simples vedação, com a qual nenhuma preocupação se tinha, uma vez que todos os
seus "defeitos" seriam cobertos pelas camadas de revestimento e não mais exercia a
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função de estrutura. Esse novo "status" perdurou durante muitos anos. A alvenaria
estrutural voltou com um elevado grau de racionalização, mas a de vedação
continuava a ser esquecida nos canteiros de obras. Foi somente a partir da década de
90 que a alvenaria de vedação passou a ser vista com "outro olhar". Sua
racionalização poderia valer a pena, não pelo que significava de custo no conjunto do
edifício, mas porque sua relação com outros subsistemas do edifício fazia com que a
sua produção racionalizada implicasse em grande redução de custos e de
desperdícios nos demais subsistemas, como esquadrias, instalações e revestimentos.
2.3. Finalidade
2.4. Conceituação
2.5. Execução
3. Fachadas: classificação
3.1.1. Conceituação
Segundo a norma brasileira, NBR 12554, as tintas são: “[...] produtos compostos
de veículo, pigmentos, aditivos e solventes que, quando aplicados sobre um substrato,
se convertem em película sólida, dada a evaporação do solvente e/ou reação química,
com a finalidade de decoração,proteção e outras.”
Em outras palavras, tinta é o produto que, ao ser aplicado em forma de uma fina
camada sobre uma superfície, proporciona cor, segurança ou informação à mesma.
Mais especificamente, tinta é a substancia que ao ser aplicada em forma de camada
sobre um substrato se converte em um filme, garantindo a cor, informação ou
segurança desejadas.
Para se fazer a escolha de uma tinta, há a necessidade de conhecer os tipos
que o mercado oferece, além de suas aplicações, pois atualmente existe um tipo de
tinta adequada a cada tipo de substrato. Recentemente, houve um aumento na oferta
de produtos com maior durabilidade e menor manutenção das cores, como algumas
tintas acrílicas por exemplo, que são impermeabilizantes e agem contra a incidência
de água direta, sendo indicadas para áreas externas, pois são resistentes às
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tem um custo por metro quadrado mais baixo, além de algumas tintas poliuretânicas
serem resistentes à pichação, podendo ser limpas mais facilmente com solventes
como xileno.
Infiltrações de água internas vindas de lajes, condutores, entre outros, afetam a
durabilidade deste revestimento nas fachadas no caso de uso de tintas acrílicas. Desta
forma, a melhor opção são as tintas à base de PVA, onde a superfície continuará mais
porosa, permitindo a evaporação da água.
Na aplicação deve ser considerada a umidade do ar, que deve estar abaixo de
85% e a temperatura maior que a 4ºC. Em relação à aderência e a viscosidade, deve
ser observado que quando as tintas são diluídas, o tempo de armazenagem diminui.
Segundo Fagundes Neto (2001), a tinta à base de água custa em média 40%
mais que à base de solvente. Quanto à resina à base de água, o valor sobe para 70%
a mais do que à base de solvente, entretanto a substituição do solvente pela água é
uma tendência mundial e positiva, pois a agressão ambiental provocada pela
fabricação e manipulação dos materiais é reduzida.
3.2.1. Conceituação
a) Monocamada
Conhecida como monocapa, é uma argamassa cimentícia para acabamentos de
fachadas, sobre bases com controle de prumo e planicidade, além de critérios de
controle sobre a retração de secagem dos elementos das alvenarias (blocos de
concreto e cerâmicos), e obedece à Norma Européia EN-0698 e a certificações do
CSTB referentes a argamassas monocamada para revestimentos externos, segundo o
fabricante QUARTZOLIT-WEBER (2003).
O produto aceita sobreposição de camadas, permite a execução de detalhes
decorativos como molduras, além de junção de duas cores no mesmo plano. As bases
indicadas para aplicação são blocos de concreto curados, blocos cerâmicos lisos ou
com reentrâncias na superfície inferiores a 3 mm, superfícies de concreto imprimadas
com chapisco rolado, argamassas de emboço.
c) Camada Fina
Os revestimentos do tipo camada fina são formados por minerais de consistente
granulometria controlada e requerem aderência adequada mas com valores ainda não
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3.3.1. Conceituação
3.4.1. Conceituação
3.5.1. Conceituação
A fixação dos vidros pode ser de forma mecânica, através de perfis U, que são
colocados internamente ao perfil metálico. Podem também ser fixados perfis dos
quadros de alumínio com o uso de silicone, ficando a estrutura oculta, na face interna.
Outra forma de execução é através do sistema unitizado, em que os componetes
são todos montados na indústria, chegando ao campo painéis e vidros já prontos para
serem colocados em suas posições definitivas.
3.6. Comparativos
4. Fachadas: Patologias
4.2.1.2. Causas
Diferentes fatores levam aos problemas citados no item anterior, sendo os mais
recorrentes:
a) Tinta aplicada sobre o reboco úmido, ainda não curado completamente. A
secagem do reboco acontece por eliminação de água sob forma de vapor,
que arrasta materiais alcalinos solúveis do interior para a superfície pintada,
onde se deposita, causando manchas.
b) Falta de preparo adequado da superfície que vai receber a pintura. Todas as
imperfeições devem ser corrigidas antes e a superfície deve estar seca para
receber a pintura.
c) Água de chuva molhando a pintura recém executada.
d) Camada de tinta muito espessa, devido a aplicação em excesso do produto,
seja em uma ou mais demãos, quando a temperatura no momento da pintura
se encontra elevada ou, ainda, quando se utiliza solvente diverso da
aguarrás como diluente de esmalte sintético.
e) Movimentação da estrutura
f) Presença de água, graxa ou óleo na superfície a ser pintada, e também
quando a tinta é diluída com materiais não recomendados como gasolina e
querosene.
g) Uso de tinta inadequada, recomendada para ambientes internos, por
exemplo
4.2.1.3. Tratamento
espátula, e a pintura refeita com os devidos cuidados para que os problemas não
aconteçam novamente. (NETO – REVISTA TÉCHNE, 2001)
4.2.2.2. Causas
4.2.2.3. Tratamento
4.2.3.2. Causas
4.2.3.3. Tratamento
4.2.4.2. Causas
4.2.4.3. Tratamento
Sempre que possível, deve se evitar trocar a placa quando essa apresenta
alguma deficiência, uma vez que as placas pétreas são caras em geral, além de
apresentarem um grau de dificuldade de instalação e acesso relativamente elevado.
Com isso, o tratamento das patologias geralmente passa por um polimento para
cobrir as fissuras, ou, no caso de peças quebradas, o local pode ser disfarçado com
rejunte ou recolado com massa específica, com posterior polimento.
Existem ainda algumas substâncias químicas que podem ser aplicadas à peça
para a remoção de manchas, porém o resultado, dependendo do tamanho da mancha
existente, nem sempre é muito satisfatório.
Em última caso, a placa danificada deve ser substituída por uma nova, com os
devidos cuidados para que a patologia não ocorra novamente.
dano que seja causado ao cliente ou a qualquer pessoa que seja afetada por tal
problema.
Já os proprietários são os responsáveis por fazer a manutenção e conservação
da fachada. Neste contexto é importante ressaltar que para a conservação dos
revestimentos de fachadas é fundamental para preservar os aspectos estéticos
relacionados à imagem dos prédios, bem como por questões econômicas, uma vez
que a conservação das fachadas em boas condições reduz os gastos com
recuperação. Com isso, a manutenção de fachadas prevê, entre outras coisas,
operações de limpeza, que podem adotar uma série de procedimentos dependentes
do tipo de revestimento ou dano existente na fachada. No caso de patologias gerados
por fatores externos, ou falta de conservação, são os próprios que devem arcar com
os prejuízos ocorridos.
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5.1. Contextualização
Nos últimos anos, o setor da construção civil vem passando por profundas
transformações. As empresas estão sendo induzidas ao desenvolvimento ou à
incorporação de inovações para manter a competitividade. Em todas as áreas da
construção civil hoje em dia, há uma crescente demanda por um melhor desempenho
e eficiência dos materiais e de tudo que envolve uma edificação, fazendo com que
algumas construtoras percebessem que teriam que investir em uma nova forma de
construir: racional, eficiente e de custo mais baixo.
Entretanto, o emprego de produtos, métodos e sistemas construtivos inovadores
acabam esbarrando na falta de interesse dos próprios empresários da construção civil
no Brasil em investir em infraestrutura e treinamento da mão de obra e conhecer a
fundo as potencialidades apresentadas por essas novidades (CALÇADA, 2014). Ainda
segundo CALÇADA (2014), as inovações acabam sendo inseridas a partir de
tecnologias anteriormente já utilizadas e testadas por projetistas e construtores . Não
há uma mudança drástica nos processos, e, como consequência, ainda é um pouco
difícil perceber muitas inovações incrementais no ramo da construção civil.
Com o objetivo de alcançar maior produtividade, novas técnicas construtivas,
novos materiais, equipamentos, gestão dos processos e industrialização e
mecanização, são alguns dos recursos que podem ser utilizados pelo segmento para
alcançar a excelência. Essas alterações impactam diretamente na mão de obra, que,
necessariamente, passa a ter que ser mais qualificada. Deve-se considerar que esses
processos tornam o setor bem mais eficiente.
A autonomia proporcionada pela utilização dessas novas técnicas gera maior
controle e maior qualidade aos seus produtos, dinamizando o tempo e os recursos
aplicados. Aos poucos, é possível que o setor modifique o paradigma da construção
artesanal e grande absorção de mão de obra não qualificada. Acelerar o processo de
inovação tecnológica, expandindo seu conhecimento e utilização para todas as
empresas, é um dos grandes desafios atuais do segmento.
Tomando por base todo o ciclo de vida de uma edificação, e sua fachada, que
engloba o projeto, construção e uso, algumas boas práticas executivas que promovem
ganho de qualidade e produtividade na construção de fachadas, e que evitem as
patologias, podem ser adotadas, nas diferentes etapas do processo.
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5.2. Projetos
5.3. Industrialização
6. Estudo de Caso
Fonte: Construtora A
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Fonte: Construtora A
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Fonte: Construtora A
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Fonte: Construtora A
Ao contrário do que foi visto no capítulo 5, como boa prática para execução de
revestimento de fachadas, a construtora A, apesar de possuir um bom procedimento
para a execução do serviço (apresentado nas Tabelas 10a e 10b), não possuía um
projeto de detalhamento adequado para a execução das fachadas, fato es se que
acabou gerando erros de execução por desconhecimento.
Além disso, houve falha no planejamento inicial, impactando em atraso no
cronograma da obra. Com isso, o tempo de execução do serviço de fachada teve que
ser diminuído afim de se manter a data de entrega original. Com os serviços sendo
realizados com mais pressa, houve falha no acompanhamento por parte dos
responsáveis da empresa A, que não conseguiram verificar todas as etapas de
execução ao longo da obra.
A falta do processo de mecanização também prejudicou, uma vez que alguns
problemas detectados se deram por falha de mão de obra, enquanto que se o
processo de instalação fosse menos manual, esses problemas seriam dirimidos.
O mau treinamento da mão de obra da empresa terceirizada responsável pela
execução da fachada, ou a falta do mesmo, prejudicaram o andamento do serviço.
Após o término da execução da fachada, com os devidos reparos nos pontos
onde foram encontradas falhas, ainda assim foram encontrados problemas de
estanqueidade. Foram localizadas 2 quinas com falha na vedação. Tais falhas foram
reparadas imediatamente após localizadas.
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Para verificação dos serviços de execução da obra das fachadas, assim como a
qualidade dos materiais utilizados na mesma, foi contratada uma empresa
especializada em consultoria de projetos com alumínio. A empresa, contratada pela
construtora A, apontou as falhas relacionadas a fabricação e instalação das
esquadrias e indicou ações de correção ou reposição de materiais e/ou serviç os que
pudessem ser realizados de forma a garantir o bom desempenho.
A vistoria foi realizada em março/2016 e foram notados alguns problemas, sendo
os principais, com suas devidas recomendações (feitas pela empresa de vistoria):
a) Falha em grauteamento de ancoragens
Recomendação: execução de formas de madeira para novo grauteamento
d) Vidros quebrados
Recomendação: substituição dos vidros
n) Painéis desalinhados
Recomendação: conferir níveis de colocação dos painéis para melhorar a
instalação
6.5. Análise
Processo manuais,
Industrialização na Não houve um grande investimento
com perda de
construção na mecanização do processo
tempo e retrabalho
7. Conclusão
8. Referências Bibliográficas
BARROS, Mércia M. B., FRANCO L.S., SABBATINI F. H., CARDOSO F.F. (2003),
Vedações Verticais – Conceitos Básicos.
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GUIA DA CONSTRUÇÃO: revista mensal de construção civil. São Paulo: Editora Pini,
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71
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UEMOTO, Kai Loh - Projeto, Execução e Inspeção de Pinturas. 1. ed. São Paulo: Tula
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