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FACULDADE MARECHAL RONDON

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Manual para elaboração de


Trabalhos de Conclusão de Curso

São Manuel
2018
1

Sumário
Apresentação.................................................................................................................................02
1 Normas Gerais............................................................................................................................03
2 Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso.......................................................................07
2.1 Elementos pré textuais..................................................................................................08
2.2 Elementos Textuais........................................................................................................09
2.3 Elementos pós textuais.................................................................................................19
3 Aspectos Técnicos.....................................................................................................................20
4 Referências utilizadas para elaboração do manual.................................................................23
Apêndices......................................................................................................................................24
2

APRESENTAÇÃO
A Faculdade Marechal Rondon (FMR), buscando atender às recomendações das diretrizes
curriculares, implantou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como requisito para conferir o
título de bacharel aos seus graduandos no curso de graduação em enfermagem.
Tal medida tem demandado esforço tanto por parte dos alunos, que, por vezes, se deparam
pela primeira vez com a oportunidade de realizarem um trabalho científico, como por parte dos
professores, que assumem o papel de orientador dos projetos.
Entretanto, mesmo diante deste desafio, acredita-se que estes trabalhos não representam
apenas uma exigência acadêmica, mas também um indicador da qualidade de pesquisa da
Instituição, sobretudo quando são submetidos à apresentação em eventos científicos e à
publicação em periódicos.
Face ao exposto foi desenvolvido o “Manual para elaboração de Trabalhos de
Conclusão de Curso”, com o objetivo de auxiliar os alunos de graduação em enfermagem, bem
como seus orientadores, a elaborarem os TCC.
Ressalta-se que o presente manual foi redigido visando atualizar e ampliar as edições
anteriores do “Manual do TCC”.
Desse modo, o presente foi realizado de acordo com o projeto pedagógico do Curso de
Graduação em Enfermagem da FMR e seguindo-se a padronização de normas nacionais segundo
a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além de constar das disposições já
apresentadas em edições anteriores, este manual se propõe a oferecer noções básicas para que
os graduandos iniciem e aprimorem o desenvolvimento da competência para elaborar e aplicar
pesquisas no campo da enfermagem, com a finalidade de respaldar a prática profissional a partir
da produção do conhecimento.
Bom trabalho!
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1. NORMAS GERAIS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um instrumento para a investigação
de problemas reais sob o enfoque científico.
Art. 2º - O TCC é parte integrante do Curso de Graduação em Enfermagem, sendo
obrigatória a sua defesa pública.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 3º - O TCC do Curso de Enfermagem da Faculdade Marechal Rondon - FMR deve
atender aos seguintes objetivos:
§ 1º - Capacitar o aluno para a elaboração de trabalho científico;
§ 2º - Levar o aluno a correlacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-práticos
adquiridos no curso;
§ 3º - Propiciar ao aluno o contato com o processo de investigação;
§ 4º - Contribuir para o enriquecimento das diferentes linhas de pesquisa;
§ 5º - Estimular a pesquisa científica;
§ 6º - Compartilhar os resultados obtidos em seu trabalho com a comunidade externa.

CAPÍTULO III
DO ORIENTADOR
Art. 4º - Para o Curso de Enfermagem o orientador do TCC deverá ser, obrigatoriamente,
Enfermeiro.
Art. 5º - O orientador do TCC deve ser um professor da FMR cuja experiência acadêmica
ou profissional esteja de acordo com o tema escolhido pelo orientando.
Art. 6º - Cabe ao orientador direcionar o aluno dentro do tema escolhido e na pesquisa
bibliográfica, responsabilizando-se pelo preenchimento do Relatório de Reuniões para
Orientação Presencial (APÊNDICE A) a ser entregue à Coordenação ao final no processo de
orientação.
Art. 7º - O orientador deverá assumir compromisso formal de aceite da orientação,
conforme modelo de carta (APÊNDICE B) a ser entregue para a Coordenação de acordo com o
cronograma vigente e anexado ao projeto final referente à disciplina de Trabalho de Conclusão
de Curso I (TCC I).
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Art. 8º - O orientador deverá assumir compromisso formal de aceite da apresentação


pública, conforme modelo de carta (APÊNDICE C) a ser anexada ao final dos TCC I e II,
concordando com o encaminhamento do trabalho à banca examinadora.
Art. 9º - O aluno poderá dispor, desde que em concordância com o orientador, de um co-
orientador, não necessitando que este seja professor da FMR.

CAPÍTULO IV
DO ORIENTANDO
Art. 10º - São direitos do orientando:
§ 1º - Ter um professor orientador e definir a temática da monografia;
§ 2º - Solicitar orientação diretamente ao professor orientador;
§ 3º - Ser informado sobre as normas e regulamentação do TCC.
Art. 11º - São deveres do orientando:
§ 1º - Cumprir o cronograma de atividades (APÊNDICE D) proposto pela Coordenação de
Curso;
§ 2º - Seguir as normas deste Manual de TCC;
§ 3º - Respeitar os princípios éticos e sociais relacionados ao tema proposto e definidos
pelo Comitê de Ética e Bioética da Faculdade Marechal Rondon - FMR (COEBE).

CAPÍTULO V
DO TRABALHO
Art. 12º - A escolha do tema é livre desde que atenda às áreas de atuação da
Enfermagem segundo Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Enfermagem e Regulamentação e Código de Ética da Profissão de Enfermeiros.
Art. 13º - O trabalho é individual e pode ser:
§ 1º - Revisão bibliográfica; ou
§ 2º - Estudo de caso; ou
§ 3º - Pesquisa de campo.
Art. 14º - A elaboração e apresentação do TCC obedecerão às normas técnicas da
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas expressamente adotadas neste Manual.
Art. 15º - Os trabalhos que envolvam pesquisa com animais ou seres humanos deverão
ser aprovados pelo Comitê de Ética e Bioética da Faculdade Marechal Rondon - FMR (COEBE)
previamente ao início do desenvolvimento da pesquisa.
Art. 16º - Fraude na elaboração do trabalho implicará em reprovação no curso. São
consideradas fraudes:
§ 1º - Apresentação de trabalho elaborado por outrem;
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§ 2º - Plágio;
§ 3º - Infidelidade na informação do TCC.
Art. 17º - Para elaboração do TCC poderão ser utilizadas as seguintes bibliografias:
§ 1º - Referências de livros;
§ 2º - Referências de artigos de revistas científicas nacionais;
§ 3º - Referências de artigos de revistas científicas internacionais;
§ 4º - Referências de sites reconhecidos pela área.
Art. 18º - A aprovação do trabalho pela banca não implicará em compromisso da FMR
em publicá-lo.

CAPÍTULO VI
DO PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO
Art. 19º - O projeto de pesquisa assim como a sua defesa pública fazem parte da
exigência mínima para ser aprovado na disciplina de TCC-I.
Art. 20º - No Curso de Enfermagem da FMR a defesa pública do projeto é obrigatória.
Art. 21º - O Projeto de TCC deverá conter as seguintes partes nesta ordem:
§1º - Capa;
§2º - Resumo;
§3º - Sumário;
§4º - Introdução (informações sobre a natureza e a importância do assunto em relação ao
tema, incluindo a justificativa);
§5º - Objetivos;
§6º - Revisão de literatura (parte integrante do TCC);
§7º - Metodologia;
§8º - Resultados esperados;
§9º - Referências bibliográficas.
Art. 22º - O aluno deverá entregar 2(duas) cópias encadernadas em espiral à
Coordenação do Curso, respeitando as datas do cronograma de atividades ( APÊNDICE D)
apresentado pela Coordenação.
Art. 23º - A banca examinadora será composta e presidida pelo orientador e mais um
examinador para o TCC I e a nota será a média aritmética das avaliações dos membros da
banca.
Art. 24º - Considerar-se-á aprovado no TCC I o aluno cuja média aritmética das notas
atribuídas pelos dois examinadores for igual ou superior a 6 (seis).
Art. 25º - O aluno terá 10 minutos para apresentar seu trabalho à Banca Examinadora.
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Art. 26º - A arguição oral é obrigatória e pública. A Banca Examinadora poderá arguir o
candidato quanto ao trabalho, sendo permitido um tempo máximo de 5 minutos de arguição por
cada membro da banca examinadora.
Art. 27º - A reprova na disciplina TCC I implicará em nova elaboração do projeto de
pesquisa e nova apresentação pública a ser marcada pela Coordenação de Curso, ao término do
semestre subsequente.
Art. 28º - Na última página deverá constar assinatura do candidato e do orientador,
conforme modelo (APÊNDICE C).

CAPÍTULO VII
DA ENTREGA FINAL E DEFESA PÚBLICA
Art. 29º - No Curso de Enfermagem da FMR a defesa pública é obrigatória.
Art. 30º - A entrega do trabalho final deverá respeitar as datas do cronograma de
atividades apresentado pela Coordenação do Curso. A não entrega acarretará,
automaticamente, em reprova na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II).
Art. 31º - O aluno deverá entregar 3 (três) cópias encadernadas em espiral para o TCC
II, que não serão restituídas, conforme previsto no cronograma previamente divulgado pela
Coordenação de Curso.
Art. 32º - A banca examinadora será composta e presidida pelo orientador e mais dois
examinadores para o TCC II e a nota será a média aritmética dos componentes.
Art. 33º - Considerar-se-á aprovado no TCC II o aluno cuja média aritmética das notas
atribuídas pelos três examinadores for igual ou superior a 6 (seis).
Art. 34º - O aluno terá 10 minutos para apresentar seu trabalho à banca examinadora.
Art. 35º - A arguição oral é obrigatória e pública. A banca examinadora poderá arguir o
candidato quanto ao trabalho, sendo permitido um tempo máximo de 5 minutos de arguição por
cada membro da banca examinadora.
Art. 36º - Após defesa pública e correções do trabalho conforme apontamentos da banca
examinadora o aluno deverá entregar à Coordenação de Curso em data estabelecida uma cópia
encadernada em capa dura verde (sendo este o quarto exemplar), contendo a folha de
aprovação, assim como uma cópia digital (CD).
Art. 37º - A reprova na disciplina TCC II implicará em nova elaboração do TCC e nova
apresentação pública a ser marcada pela Coordenação de Curso, ao término do semestre
subsequente.
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CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 38º - Os casos não previstos nesta resolução serão deliberados pela Diretoria
Acadêmica.

2. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O TCC deve ser constituído por 3 (três) partes: pré-textuais, textuais e pós-textuais
demonstradas no quadro 1 abaixo.

Quadro 1. Apresentação das partes constituintes da estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso


e seus respectivos elementos.
Estrutura Elementos
Capa *
Lombada (impressão opcional)
Folha de rosto com ficha catalográfica no
verso *
Errata (opcional)
Dedicatória (opcional)
Pré-textuais Agradecimento (s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo em português *
Resumo em inglês *
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas(opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário *
Introdução*
Objetivo*
Textuais Método*
Resultado e Discussão *
Conclusão*
Referências *
Glossário (opcional)
Pós-textuais Apêndice (s) (opcional)
Anexo (s) (opcional)
Índice (opcional)
*Elementos obrigatórios

Os modelos dos elementos pré e pós-textuais obrigatórios podem ser visualizados ao final
do manual (APÊNDICE E).
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2.1. Elementos Pré-Textuais

Capa*
O título não deverá ultrapassar duas linhas;
Lombada
Impressa longitudinalmente e legível do alto para o pé;
Folha de Rosto*
Ficha catalográfica*
Verso da folha de rosto. Elaborada ao final do trabalho pelo bibliotecário;
Folha de aprovação*
Dedicatória
Homenagem ou dedicação do trabalho a outras pessoas (máximo 1 folha);
Agradecimentos
Agradecimento àqueles que contribuíram para a realização do trabalho (máximo 1 folha);
Epígrafe
Inscrição de uma sentença ou pensamento (máximo 1 folha);
Resumo*
Deve ser precedido da referência do trabalho e sucedido por no mínimo três palavras-chave
(conforme vocabulário estruturado que compõe os Descritores em Ciências da Saúde – DeCS da
Biblioteca Virtual em Saúde, disponível no site: http://decs.bvs.br/). Consiste na apresentação
concisa de objetivos, métodos, resultados e conclusões do trabalho. Deve ser redigido em um
parágrafo único e ter até 500 palavras.
Abstract*
O resumo em inglês deve ser elaborado de acordo com o resumo em português. Na
referência do trabalho, somente o título e o grau do trabalho devem ser indicados em inglês.
Listas
São elaboradas quando houver elementos explicativos ou ilustrativos – figuras, tabelas,
quadros, abreviaturas, siglas ou símbolos. A relação deve ser elaborada na ordem em que
aparecem no texto, contendo a legenda e a página em que se encontra (exceto as listas de
abreviaturas, siglas ou símbolos, que devem conter as palavras ou expressões correspondentes
escritas por extenso). Devem ser feitas listas próprias para cada tipo de elemento.

Sumário*
Enumeração das principais partes do trabalho, na ordem em que aparecem no texto e com
a indicação do respectivo número da página inicial. As partes do trabalho devem ser enumeradas
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de acordo com o sistema de numeração progressiva. Os elementos pré-textuais não devem


constar no sumário.

2.2. Elementos Textuais

Introdução*
A “Introdução” deve dar ao leitor a informação necessária para entender de que assunto se
trata o TCC, sem precisar recorrer a outras fontes.
O TCC deve ser escrito com um tratamento objetivo e impessoal, obrigatoriamente na
terceira pessoa do singular, evitando referência pessoal. Assim, devem ser utilizadas expressões
como “o presente trabalho”, “o presente estudo”, “o autor” em lugar de “meu trabalho”, “o nosso
estudo” ou “eu”. É importante manter uniformidade de tratamento em todo o trabalho.
É importante também que haja consistência na apresentação, mantendo um padrão
uniforme em todas as fases do trabalho. Deve ser adotado o sistema internacional, utilizando-se as
abreviaturas convencionais e mantendo-se sempre as mesmas unidades na redação do trabalho.
Assim, se numa parte do trabalho uma grandeza (por exemplo: peso e altura) for avaliada em
quilograma e metros, essas unidades deverão ser adotadas em todo o trabalho, quando se referir
àquelas grandezas.
A objetividade e a clareza são características desejáveis aos trabalhos científicos. Isto é
mais facilmente conseguido empregando-se frases curtas, que incluam apenas um pensamento.
Por outro lado, frases que tratem de um mesmo aspecto devem ser reunidas em um único
parágrafo, evitando parágrafos constituídos por uma única frase. Deve-se evitar também, tanto
quanto possível, expressões vagas como “parece ser”, “produção alta (ou baixa)”, e outras que não
permitem ao leitor uma ideia real do fenômeno descrito.
A Introdução trata-se da parte inicial do trabalho, na qual deve constar a apresentação e a
delimitação do tema investigado com base em outros trabalhos. Pode-se traçar um breve
panorama do assunto, de maneira mais geral, no Brasil e em outros países, como por exemplo, a
apresentação do perfil epidemiológico de determinada doença. Ao final da Introdução, é importante
explicitar a justificativa do estudo, ressaltando sua relevância do ponto de vista clínico ou científico.
Revisões de literatura dentro do contexto da introdução e visando explicitar o conhecimento
do tema a ser estudado é desejável dentro de uma breve revisão da literatura nacional e
internacional, ou seja, que se busque conhecer o que e como vem sendo investigado o assunto,
priorizando-se os trabalhos mais recentes, publicados, preferencialmente, em revistas indexadas,
livros e bibliografia oriunda de órgãos oficiais como, por exemplo, Organização Mundial da Saúde
(OMS), Ministério da Saúde (MS), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE),
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre outros.
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Ressalta-se que esta revisão mais geral é importante, inclusive, em trabalhos que adotarão
a revisão de literatura como método. Neste caso, a revisão mais específica deve ser elaborada e
apresentada conforme procedimentos detalhados no método e apresentada e discutida no tópico
“resultados e discussão”.

Objetivo(s)*
Este item visa especificar os limites e o foco da investigação. Se for pertinente, podem ser
definidos objetivos gerais e específicos, visando melhor detalhamento dos aspectos a serem
abordados. O objetivo deve ser inciso, conciso e preciso.

Método*
Refere-se à descrição precisa e detalhada do caminho metodológico que permitirá o
alcance dos objetivos traçados.
Devem ser descritos dados sobre o tipo de pesquisa e o local onde foi realizada, o período
em que os dados foram coletados, a população ou amostra estudada bem como os seus critérios
de inclusão e de exclusão, os materiais ou equipamentos utilizados, as técnicas e os
procedimentos para a coleta e a análise dos dados.
De uma maneira geral, os trabalhos podem ser do tipo revisão de literatura (revisão
bibliográfica) ou do tipo pesquisa de campo. São fornecidas algumas referências, ao final, para
consulta, ilustrando alguns métodos (APÊNDICE E).

Revisão de Literatura
Para Rother (2007), a revisão de literatura é um tipo de pesquisa que utiliza fontes de
informações bibliográficas e/ou eletrônicas para obtenção e análise de resultados de pesquisas de
outros autores, que visa fundamentar, teoricamente, um determinado objetivo.
Revisão narrativa
A revisão narrativa é apropriada para descrever um determinado assunto, sob o ponto de
vista teórico e constitui-se em uma análise da literatura publicada em livros, artigos de revistas
impressas e eletrônicas, com base na crítica pessoal do autor. Este tipo de revisão é considerado
uma pesquisa qualitativa e permite ao leitor adquirir e atualizar o conhecimento de um tema
específico de maneira rápida (ROTHER, 2007).
Revisão Integrativa
A revisão integrativa possibilita sintetizar estudos concluídos e obter considerações sobre
um específico tema de interesse. Podem ser realizadas as etapas: identificação do tema,
estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de estudos/amostragem ou busca na literatura,
extração dos dados dos estudos selecionados/categorização, avaliação dos estudos incluídos,
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interpretação dos resultados e síntese do conhecimento ou apresentação da revisão integrativa


(MENDES et al., 2008).
Revisão Sistemática
Já a revisão sistemática é planejada para responder a uma pergunta específica e utiliza, de
forma sistemática, estratégias para identificar, selecionar e avaliar criticamente os trabalhos. Um
exemplo deste método é composto por sete fases: construção do protocolo, definição da pergunta
norteadora, busca dos estudos, seleção dos estudos, avaliação crítica, coleta e síntese dos dados
(GALVÃO; SAWADA; TREVIZAN, 2004).
Exemplo do método da revisão sistemática:
Para a realização deste estudo foi desenvolvida a metodologia abaixo descrita e
representada na figura 1:
1) No primeiro momento foi realizado o levantamento bibliográfico, nas seguintes bases de
dados eletrônicas: LILACS, MEDLINE e Cochrane.
2) Foi dada preferência para artigos que estivessem escritos nas línguas inglesa,
portuguesa e espanhola.
3) Ademais às bases de dados referidas, os artigos foram encontrados por busca manual
em bibliotecas e sites do Ministério da Saúde (Portal Saúde).
4) Coleta dos dados:
- Realizou-se um levantamento bibliográfico dos últimos dez anos (1998 a 2008), nos
bancos de dados LILACS, MEDLINE e Cochrane.
- A identificação de artigos no LILACS resultou em: sexualidade (1110); sexualidade
humana (125); ciências da saúde (786); sexualidade e ciências da saúde (8); sexualidade humana
e graduação (4); sexualidade humana e curso de saúde (15); sexualidade humana e medicina (11);
- A identificação de artigos no MEDLINE resultou em: sexualidade (31.106); sexualidade
humana (487); ciências da saúde (30.427); sexualidade humana e ciências da saúde (3); ciências
da saúde e graduação (9); sexualidade humana e curso de saúde (50); sexualidade humana e
medicina (125).
- A identificação de artigos no Cochrane resultou em: sexualidade (81), sexualidade
humana (2); ciências da saúde (4); sexualidade e ciências da saúde (0); sexualidade humana e
graduação (0); sexualidade humana e curso de saúde (0); sexualidade humana e medicina (0);
5) Os critérios de inclusão das referências foram:
- Referências que abordem a sexualidade humana na área das ciências da saúde, podendo
ser revisões sistemáticas, artigo original entre outros estudos.
6) Os critérios de exclusão foram:
- Artigos repetidos nas bases de dados.
- Artigos com mais de 10 anos de publicação.
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Identificados
LILACS – 2059
MEDLINE – 62207
Cochrane - 87

Selecionados Não selecionados


LILACS – 52 LILACS – 2007
MEDLINE – 24 MEDLINE – 62183
Cochrane - 02 Cochrane - 85

Incluídos Excluídos
LILACS – 05 LILACS – 47
MEDLINE – 01 MEDLINE – 23
Cochrane - 02

Figura 1. Sequência de classificação dos estudos identificados em uma revisão sistemática de


literatura.

Segue, abaixo, a explicação detalhada da figura 1.


a) estudos identificados - são todos os estudos encontrados por busca manual, eletrônica,
na indústria e com especialistas. Dever-se-á registrar o número destes estudos para cada fonte;
b) estudos não selecionados - são todos aqueles identificados que claramente não
preenchem os critérios de inclusão. Dever-se-á citar apenas o número;
c) estudos selecionados - todos aqueles identificados que aparentemente preenchem os
critérios de inclusão. Neste caso será necessário ler o artigo completo para determinar se o estudo
preenche ou não tais critérios;
d) estudos excluídos - são os estudos selecionados que, após avaliação do texto completo,
claramente não preenchem os critérios de inclusão da revisão.
e) estudos incluídos - todos os estudos selecionados que, após a avaliação do texto
completo, preenchem todos os critérios de inclusão na revisão.

Pesquisa de Campo
Primeiramente, ressalta-se que qualquer projeto de pesquisa que envolva seres humanos
ou animais deve ser, obrigatoriamente, submetido ao Comitê de Ética e Bioética (COEBE) da
Faculdade Marechal Rondon - FMR e, se for o caso, também ao Comitê de Ética da Instituição
onde a pesquisa será realizada. A coleta de dados deste tipo de pesquisa só pode ser iniciada
mediante parecer favorável deste Comitê.
Toda alteração no projeto e/ou trabalho científico deverá ser comunicado ao COEBE, o
mesmo acontece com o autor que desistir de executar a pesquisa.
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Pesquisas quantitativas
Conforme os objetivos que o autor deseja alcançar, as pesquisas quantitativas podem ser
classificadas em (LIMA, 2008):
- Exploratória: a investigação busca identificar as variáveis que interferem em um
determinado fenômeno, considerando até que ponto tais variáveis podem ser mensuradas e como
seria possível realizar esta mensuração;
- Descritiva: a pesquisa visa identificar quais situações, eventos, atitudes ou opiniões são
manifestadas por determinada população. Também pode descrever a distribuição de fenômenos
ocorridos com a população (senso) ou em parte dela (amostra);
- Longitudinal: pesquisa que focaliza a evolução ou as transformações ocorridas em
determinadas variáveis no curso de diferentes espaços de tempo;
- Corte-transversal: o estudo se compromete a identificar e explicar uma ou mais variáveis
em determinado espaço de tempo.
Segundo Cervo e Bervian (2002) a pesquisa experimental caracteriza-se por manipular
diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo. Enquanto a pesquisa descritiva
procura classificar, explicar e interpretar os fenômenos que ocorrem, a pesquisa experimental
pretende dizer de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido.
Para atingir estes resultados, o pesquisador deve fazer uso de aparelhos, instrumentos e
técnicas modernas capazes de tornar perceptíveis as relações existentes entre as variáveis
envolvidas no objeto de estudo (CERVO e BERVIAN, 2002). Entende-se, então, por experimento
científico a experimentação feita para produzir conhecimento. Os experimentos científicos
obedecem a uma estrutura lógica, com base na estatística (VIEIRA e HOSSNE, 1998).
Algumas definições são importantes para melhor compreensão da pesquisa quantitativa:
Amostra: qualquer conjunto cujas características ou propriedades são estudadas com o
objetivo de estendê-las a outro conjunto, do qual o primeiro conjunto é considerado parte.
Instrumentos: no projeto de pesquisa deve-se indicar as técnicas a serem usadas para a
coleta de dados, como a entrevista, o questionário e o formulário, anexando-se ao projeto um
modelo do instrumento a ser utilizado. Quando se tratar de pesquisa experimental, devem ser
descritos os instrumentos e materiais ou as técnicas a serem usadas.
População ou universo: conjunto de pessoas, de animais ou de objetos que represente a
totalidade de indivíduos que possuam as mesmas características definidas para um estudo.
Procedimentos: em pesquisas descritivas faz-se a descrição detalhada de todos os passos
da coleta e do registro dos dados. Na pesquisa experimental é detalhada a forma usada para fazer
a observação, a manipulação da variável independente, o tipo de experimento, o uso ou não de
grupo controle e a maneira do registro dos resultados.
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Estudo comparativo: estudo que envolve dois ou mais grupos de pacientes para comparar e
julgar a influência de algum fator, condição, característica, ou procedimento, presente ou aplicado
a um dos grupos, mas não ao outro. Sinônimo de ensaio clínico se o estudo exige a comparação
de tratamentos diferentes que envolvam pacientes tratados no mesmo período de tempo.
Estudo coorte: estudo que envolve a identificação de um grande número de pessoas
(coorte), algumas expostas a um fator causal suspeito, outras não expostas a esse fator. Essas
pessoas são acompanhadas durante um período de tempo relativamente longo para verificar se
ocorreu ou não um resultado ou condição de interesse. Depois se comparam as proporções de
ocorrências nos dois grupos, isto é, nas pessoas expostas ao fator causal suspeito e nas não
expostas.
Estudo de caso-controle: estudo que envolve a identificação de pessoas com uma doença
ou condição de interesse (casos) e de um grupo comparável de pessoas sem a doença ou
condição de interesse (controles). Casos e controles são comparados com respeito a algum
atributo existente, passado ou de exposição que se acredita esteja relacionado à doença ou
condição.
Estudo prospectivo: estudo no qual pessoas com uma característica ou um atributo
específico são identificadas e observadas por um período de tempo para verificar se ocorreu ou
não um resultado ou condição de interesse.
Estudo retrospectivo: estudo no qual pessoas com uma característica ou uma doença são
identificadas e questionadas para saber de foram ou não expostas a determinado fator.
Experimento cego: procedimento adotado apenas em ensaios clínicos, que consiste em
manter todo o pessoal clínico, especialmente os responsáveis pelo tratamento e avaliação dos
pacientes, sem saber que tratamentos foram administrados aos pacientes. Dessa forma, a
expectativa dos pesquisadores sobre o resultado da pesquisa não influi sobre os resultados.
Experimento duplo cego: procedimento adotado apenas em ensaios clínicos que consiste
em manter todo o pessoal clínico, especialmente os responsáveis pelo tratamento e avaliação dos
pacientes, e os próprios pacientes, sem saber os tratamentos administrados; os tratamentos são
identificados através de códigos, de preferência numéricos.
Experimentos multicêntricos: experimentos conduzidos em dois ou mais centros, sempre
com um protocolo comum, mas com uma administração central e um centro único para receber e
processar os dados.
Não aleatório: qualquer método que não esteja em conformidade com a definição
estatística de acaso; termo usado pelos estatísticos para enfatizar a natureza de um processo
fortuito ou sistemático.
Randomizado ou aleatório: 1) que acontece ao acaso, ou seja, diz-se da variável que
assume valores segundo uma determinada lei de probabilidades. Por exemplo, os resultados de
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um jogo de dados são aleatórios. 2) quando é determinado por um complexo de numerosas


causas somadas, mas cujas atuações individuais desconhecemos. Por exemplo, erro aleatório. 3)
Diz-se do processo construído para que cada resultado possível seja associado a uma
probabilidade conhecida. Por exemplo, em um experimento, os tratamentos são designados aos
pacientes por processo aleatório.
Pesquisas qualitativas
Segundo Morse e Richards (2002), métodos qualitativos são capazes de trazer respostas
para pesquisas, cujo propósito é conhecer os participantes, como eles vivenciam determinado
evento (doença, morte, nascimento, entre outros), quais significados fornecem e como interpretam
essa experiência.
Existem várias estratégias que permitem ao pesquisador conduzir pesquisas de abordagem
qualitativa. Neste manual, apresentaremos apenas algumas delas como sugestão, entretanto,
cabe ao orientador, juntamente com o aluno, delinear a abordagem mais pertinente à pesquisa.
- Análise de Conteúdo: a análise de conteúdo vem sendo utilizada na área da saúde,
principalmente por meio da abordagem qualitativa, na qual o pesquisador busca categorizar as
unidades de texto (palavras ou frases) que se repetem, inferindo uma categoria temática que as
representem.
Para Bardin (1977), a técnica para este tipo de análise se compõe de três grandes etapas:
pré-análise (leitura flutuante, hipóteses, objetivos e elaboração de indicadores que fundamentem a
interpretação), exploração do material (dados são codificados a partir das unidades de registro) e
tratamento dos resultados e interpretação (categorização, que consiste na classificação dos
elementos segundo suas semelhanças e por diferenciação, com posterior reagrupamento).
Para Morse e Richards (2002), a análise de conteúdo compreende três fases: codificação
(pesquisador familiariza-se com os dados e começa a organizar a informação, por meio do registro
de comentários, pontos de interesse, planos para trabalhar com os dados e identificação de
palavras, frases, assuntos ou conceitos), categorização (as seções grifadas no texto são
recortadas e agrupadas em categorias) e integração das categorias (busca-se responder como as
categorias encontradas se relacionam).
- Discurso do Sujeito Coletivo: esta estratégia pode ser utilizada quando se pretende
analisar depoimentos provenientes de questões abertas, agrupando os trechos semelhantes dos
depoimentos em um único discurso-síntese, como se um grupo, uma coletividade, falasse na
primeira pessoa do singular. Desse modo, a partir da identificação das ideias centrais, ancoragens
e expressões-chave semelhantes compõem-se um ou vários discursos-síntese, que são os
Discursos do Sujeito Coletivo (LEFÈVRE; LEFÈVRE e TEIXEIRA, 2000).
- Estudo de Caso: de acordo com André (1995), um caso pode ser uma pessoa, um grupo
específico de pessoas, uma organização ou um acontecimento particular; a única exigência é que
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ele possua algum limite físico ou social que lhe confira identidade. Assim, o caso pode ser
escolhido porque é um exemplo de uma classe ou porque é, por si mesmo, interessante.
- Relato de Experiência: esta modalidade de trabalho pode ser utilizada quando se pretende
relatar uma experiência profissional junto à determinada população-alvo, por exemplo, grupos em
salas de espera em unidades básicas de saúde, grupo de gestantes, trabalhos educativos em
escolas, entre outros

*
Resultados e Discussão
Os resultados e discussão podem ser apresentados em um único item ou separados, a
critério do orientador. Para os resultados em trabalhos de revisão narrativa, recomenda-se que o
texto seja dividido em seções, de acordo com as abordagens do assunto. Para melhor visualização
dos resultados encontrados na revisão sistemática, recomenda-se a utilização de tabelas e/ou
quadros.
A apresentação dos resultados encontrados em pesquisas de campo deve ser coerente
com o método empregado para a correta análise dos mesmos.
Em todos os casos, revisão de literatura ou pesquisas de campo, a discussão deverá
basear-se nos dados apresentados nos resultados, incluindo citações de autores de referência, ou
seja, autores reconhecidos por atuar e investigar na área do trabalho.
Na discussão dos resultados, o autor deve buscar estabelecer e esclarecer relações entre
causa e efeito, generalizações, exceções e princípios identificados na pesquisa. Deve também
articular os resultados obtidos com aqueles encontrados na literatura, discutindo as concordâncias
e as divergências com outras pesquisas publicadas. Segue abaixo exemplos de representações
dos resultados.
.

3% 3%

20% 37% Casada


Solteira
Relação estável
Divorciada
Viúva

37%

Figura 2. Distribuição percentual das mulheres entrevistadas em relação ao estado civil.


17

53%

40%

16

12

7%

Não alfabetizada Fundamental Médio

Figura 3. Distribuição numérica e percentual das mulheres entrevistadas em relação


a escolaridade.

Figura 4. Genoma do vírus influenza (KRON, 2001)


Observação: Se a figura for retirada de alguma produção científica, citar fonte.

Tabela

Fonte: Adaptada de Thompson (1989) ou (Thompson, 1989)


18

Tabela 2 – Distribuição numérica e percentual das alunas do 1º e do 7º semestre em relação á


frequência de realização do exame de papanicolaou preconizado pelo ministério da
saúde.

Frequência da realização do 1° 7º TOTAL


exame de papanicolaou SEMESTRE SEMESTRE
preconizado pelo ministério da GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO N = 81
saúde N = 41 N = 40
N° % N° % N° %

Anualmente 31 28,3 33 40,7 64 79


A cada seis meses 10 12,4 05 6,2 15 18,5
A cada dois anos 00 0,0 02 2,5 02 2,5

Quadro 2. Apresentação do artigo intitulado “Acupuntura no Sistema Único de Saúde – uma


análise nos diferentes instrumentos de gestão”.
Título: Acupuntura no Sistema Único de Saúde – uma análise nos diferentes instrumentos de
gestão
Referência: Sousa, L.A. et al. Acupuntura no Sistema Único de Saúde – uma análise nos
diferentes instrumentos de gestão. Ciênc. Saúde coletiva, v.22, n.1, p.301-310, 2017.
Objetivos
Este artigo analisou a implantação da acupuntura no SUS de 26 municípios do Departamento
Regional de Saúde XIII/São Paulo, entre 2001 e 2011, a partir dos Planos Municipais de Saúde,
Relatórios Anuais de Gestão e Sistemas de Informação.
Método
Os registros referentes à acupuntura foram analisados nas categorias contexto, atores, conteúdo e
processo de implantação da prática.
Resultados e discussão
Os resultados mostraram um contexto favorável no âmbito legislativo e desfavorável no
financiamento; somente atores institucionais; o conteúdo continha incoerências na estrutura dos
documentos e nos registros da acupuntura; o processo mostrou que a política auxiliou a descrever
a organização para a oferta da acupuntura.
Conclusão Conclui-se que a acupuntura e os instrumentos de gestão e planejamento em saúde
têm incorporação incipiente nos 26 municípios, o que obsta o monitoramento e mantém essas
práticas na periferia do sistema.
19

Conclusões*
A parte final do texto deve apresentar as conclusões de forma objetiva e sintética, sendo
que estas devem manter relação direta com o(s) objetivo(s) do estudo.
Devem ser derivadas da discussão dos resultados e responderem aos objetivos da
pesquisa, estando coerente com o título e com o método do trabalho. É importante que sejam
indicadas as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, bem como as limitações do
estudo.
Para os trabalhos qualitativos, recomenda-se que sejam traçadas “considerações finais”, ao
invés de conclusões.

2.3 Elementos Pós-Textuais

*
Referências
Devem ser organizadas em ordem alfabética e de acordo com a Associação Brasileira de
Normas e Técnicas (ABNT, 2005), com alinhamento à esquerda.
Apêndice
Trata-se de documento elaborado pelo autor, por exemplo, instrumento de coleta de
dados. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Quando esgotadas as 23 letras do alfabeto podem ser utilizadas letras dobradas.
Anexos
Trata-se de documento não elaborado pelo autor, que serve de base para argumentação,
comprovação ou ilustração, por exemplo, parecer do Comitê de Ética e Bioética. Também são
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Quando
esgotadas as 23 letras do alfabeto podem ser utilizadas letras dobradas.

3 ASPECTOS TÉCNICOS

3.1 Redação
Deve ser objetiva e clara, para que o conteúdo seja compreendido pelos leitores. Devem
ser adotadas linguagem e terminologias padronizadas e recomenda-se o uso da terceira pessoa
do singular e do verbo na voz ativa. As citações literais frequentes e repetições constantes de um
mesmo autor devem ser evitadas.
20

3.2 Apresentação Gráfica


Os trabalhos deverão ter aproximadamente 30 páginas. O texto deve ser impresso em
papel branco, na cor preta, formato A4 (21 cm X 29,7 cm), fonte Arial 12, espaço entre linhas 1,5,
alinhamento justificado, parágrafo superior e esquerdo 3,0 cm; inferior e direito 2,0 cm.
Notas, legendas de ilustrações e tabelas, ficha catalográfica e referências devem ter
espaçamento entre linhas simples, sendo que as referências devem ser separadas entre si por
espaçamento duplo e alinhamento a esquerda.
Todas as páginas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas
não numeradas. A numeração é colocada, a partir da introdução, em algarismos arábicos, no canto
superior direito da página, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda
direita da folha.
Não será permitido o uso de folhas (em branco ou com figuras) com título do capítulo para
abrir as seções.

Citação no Texto
A citação no texto é a menção de uma informação obtida em outra fonte e indica, de acordo
com o sistema de chamada escolhido, a documentação que serviu de base para a pesquisa.
Todas as publicações mencionadas no texto deverão constar no capítulo de Referências.

Citação Direta

É a transcrição ou cópia literal de outro texto. Transcrevem-se geralmente: leis, decretos,


regulamentos, fórmulas científicas.

 palavras ou trechos do autor


Deve aparecer sempre entre aspas e sua origem ser indicada com precisão. A extensão de
uma citação direta determina sua localização no texto. Tendo até três linhas, deve ser incorporada
ao parágrafo. Exemplo:

De acordo com Silva (2003) a “ultrasonografia, empregada como rotina, permite


estabelecer o diagnóstico anteparto”.

Uma transcrição com mais de três linhas deve figurar abaixo do texto, em bloco recuado a
4,0 cm da margem esquerda e terminando na margem direita, letra 11, espaço simples e sem
necessidade de aspas. Exemplo:
21

De acordo com Marcondes (2002)


O coma hepático pode surgir espontaneamente, no decurso de hepatopatia
aguda ou crônica, ou ser desencadeada por fatores precipitantes. Assim,
em toda criança com hepatopatia, as medidas adotadas visam à prevenção
do coma e ao tratamento do coma já instalado.

Citações diretas com mais de três linhas, notas, legendas de ilustrações e tabelas, ficha
catalográfica e referências devem ter espaçamento entre linhas simples, sendo que as referências
devem ser separadas entre si por espaçamento duplo.

Citação Indireta
É a expressão da ideia contida na fonte citada com palavras próprias do autor do trabalho;
dispensa o uso de aspas. Exemplo:

Segundo Santos (2007) as doenças......


...... de grau variável (BORGES, 1999).
......provoca desnutrição (ALMEIDA, 2000)

Citação da citação
Apud – citação do autor cujo original não pode ser consultado (não se teve acesso direto ao
original). Deve-se indicar o autor do trabalho citado seguido da expressão “apud” ou “citado por” e
do sobrenome do autor que o citou.
No texto deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) do trabalho não consultado,
seguido da expressão latina apud (citado por) e do sobrenome do(s) autor(es) da obra consultada.
Nesse caso, no capítulo Referências deve aparecer apenas a publicação consultada. Exemplo:

Smith (1954) citado por Simões (2000) ..... ou Smith (1954) apud Simões (2000)
Colson e Armour (1986) citado por Novaes (2007) .... ou Colson e Armour (1986) apud
Novaes (2007)

A publicação à qual o autor não teve acesso (não consultada) deve constar em nota de
rodapé da página onde aparece em formato de referência.
Exemplo:
* COLSON, J.H.; ARMOUR, W.J. Sports injuries and their treatment. 2.ed. London:
Saint Paul, 1986. 300p.
22

Citação de autores (Sistema autor-data)


 Um autor na referência
Hogan (1990) observou....
Vieira (1999) encontro dados relevantes...
.... doença em andamento (VIEIRA, 1999).

 Dois autores na referência


Parras e Saad (2000) desenvolveram....
....um colapso (PARRAS; SAAD, 2000).

 Três autores na referência


Parras, Saad e Colnago (2000) desenvolveram....
....um colapso (PARRAS; SAAD; COLNAGO, 2000).

 Mais de três autores na referência


Santos et al. (2006).....
..... (SANTOS et al., 2006).

 Várias referências a serem citadas


Nader e Dietrich (1989), Mattar (1994) e Quader et al. (1998) acreditam....
....heparina que o homem (NADER; DIETRICH, 1989; MATTAR, 1994; QUADER et al., 1998

 Várias referências de um mesmo autor de anos diferentes


Hernandes (2004, 2010) encontrou......
...... (HERNANDES, 2004, 2010).

 Quando o autor for entidade ou Instituição


....baixos níveis glicêmicos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2017).
A Associação brasileira de hipertensão (2017) preconiza....
 Quando o autor for órgão administrativo do governo
....a saúde coletiva em pauta (BRASIL. Ministério da Saúde, 2017).
23

4 REFERÊNCIAS UTILIZADAS PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL

Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT). NBR 14724: informação e documentação -


trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro; 2011.

ANDRE, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. 132 p.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa. Edições 70, 1970.

BRASIL, Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Manual operacional para comitês de
ética em pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

GALVÃO, C.M.; SAWADA, N.O.; TREVIZAN, M.A. Revisão sistemática: recurso que proporciona a
incorporação das evidências na prática da enfermagem. Rev. Latino Am. Enferm. Ribeirão Preto,
v. 12, n. 3, p. 549-56, 2004.

LEFÈVRE, F., LEFÈVRE, A. M. C; TEIXEIRA, J.J.V. (Orgs). O discurso do sujeito coletivo: uma
nova abordagem metodológica em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: EDUCS, 2000.

MORSE, J.; RICHARDS, L. The integrity of qualitative research. In: MORSE, J.; RICHARDS, L.
Read me first for a user’s guide to qualitative method. California: Sage Publications, 2002. p.
23-41.

ROTHER, E.T. Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paul Enferm, v.20, n.2, p.v-vi, 2007.

VIEIRA, S.; HOSSNE, W.S. A Ética e a Metodologia. São Paulo: Pioneira, 1998.

VIEIRA, S. Como elaborar uma tese. São Paulo: Pioneira, 2001.


24

APÊNDICE A – Relatório de Reuniões para Orientação Presencial

FACULDADE MARECHAL RONDON


Cursos de Graduação em Enfermagem
Trabalho de conclusão de curso

Reuniões presenciais sobre o trabalho de conclusão de curso

1. ACADÊMICO (A)

Nome: _____________________________________________________________________

e-mail/fone:__________________________________________________________________

2. PROFESSOR ORIENTADOR E CO-ORIENTADORES (S)

Nome (orientador): ______________________________________Curso:________________


e-mail/fone:__________________________________________________________________
Nome: _______________________________________________ Curso: ________________
e-mail/fone:_________________________________________________________________

3. TÍTULO DO PROJETO

Data das reuniões presenciais1


DATA ASSUNTO DISCUTIDO ASSINATURA ASSINATURA
ALUNO ORIENTADOR

1
É determinado que haja no mínimo 4 (quatro) encontros presenciais durante o 1º e 2º Semestre do ano vigente.
25

APÊNDICE B – Carta de aceite para orientação do TCC

São Manuel, XX de XXXXX de 201X.

A/C
Prof. Jefferson Capeletti
Diretor Acadêmico

Eu, _____________________________________(Orientador), aceito ser orientador do


aluno ___________________________________________, regularmente matriculado no 7º
semestre do curso de Enfermagem da Faculdade Marechal Rondon, sob o nº de RA
___________________ com o título _________________________________________________.

Aluno: _____________________ (assinatura)

Orientador: __________________ (assinatura)


26

APÊNDICE C – Carta de aceite para defesa pública do TCC

São Manuel, XX de XXXXX de 201X.

A/C
Prof. Jefferson Capeletti
Diretor Acadêmico

Eu, _____________________________________(Orientador), encaminho o aluno


___________________________________________, regularmente matriculado no 8º semestre do
curso de Enfermagem da Faculdade Marechal Rondon, sob o nº de RA ___________________
com o título ___________________________________ para a defesa pública em banca
avaliadora em conformidade com o regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso.

Aluno: _____________________ (assinatura)

Orientador: __________________ (assinatura)


27

APÊNDICE D - Cronograma de Atividades

Datas Atividades
26/03 Data limite para o envio da introdução e justificativa ao orientador, por e-mail, para
correção.
23/04 Data limite para o envio do objetivo e método ao orientador, por e-mail, para correção.
14/05 Envio do trabalho até resultados parciais ao orientador, por e-mail, para correção e
posterior apresentação do trabalho a banca de TCC I.
28/05 Data limite para orientador devolver ao orientando os trabalhos corrigidos.
11/06 Entregar 2 cópias em espiral a coordenação para avaliação da banca.
25 a 28/06 Apresentação para banca dos resultados parciais (nota TCC I).
29/06 Entrega das notas referentes à disciplina TCC I à coordenação de curso.
02 a 31/07 Férias dos docentes.
31/08 Data limite do envio até resultados ao orientador, por e-mail, para correção.
14/09 Data limite do envio das considerações finais/conclusão, por e-mail, para correção.
15/10 Data limite do envio do TCC pronto para o orientador realizar a última correção.
29/10 Entrega de 03 exemplares do TCC final encadernado em espiral à coordenação de
curso, para ser avaliado pela banca examinadora.
12/11 Data limite para reunião entre orientador e banca do TCC.
19 a 23/11 Defesa pública dos TCCs.
Entrega das notas da disciplina TCC II à coordenação de curso.
23 a 30/11 Enviar dados para o bibliotecário para a confecção da ficha catalográfica.
Até 14/12 Entrega de 01 exemplar da versal final do TCC encadernada em capa dura verde e de
01 CD-ROM contendo o resumo e o abstract do trabalho.
Para o aluno que desenvolver o trabalho junto SMS de Botucatu providenciar 01
exemplar em espiral do trabalho completo em pdf e 1 CD-ROM.
28

APÊNDICE E - Modelos dos elementos obrigatórios pré e pós-textuais

MODELO CAPA MODELO FOLHA DE ROSTO

3 Cm
3 Cm

Faculdade Marechal Rondon


(tam 18)
Faculdade Marechal Rondon Nome do aluno
(tam 18) (tam 14)
Nome do aluno
(tam 14)

Título do Trabalho
Título do Trabalho
(tam 18) - Negrito (tam 18)
3 Cm 2 Cm 3 Cm 2 Cm

Trabalho de conclusão de curso apresentado


como requisito para obtenção do título de
Bacharel em _______ sob orientação do
Professor _____ e Co-orientação do
Professor_____
(Tam 12)

São Manuel (tam 14) São Manuel (tam 1 4)


Ano (tam 14) Ano (tam1 4)
Faculdade Marechal Rondon
(tam 18)
2 Cm 2 Cm
Nome do aluno
(tam 14)
29

MODELO FICHA CATALOGRÁFICA


(Deve ser colocado no verso da Folha de Rosto)

M764p Montanheiro, Vanessa Madóglio.

O papel do enfermeiro frente a morte encefálica e possível doação de


órgãos./ Vanessa Madóglio Montanheiro. São Manuel (SP): FMR, 2017.
29 f.:il.

Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade Marechal Rondon-


FMR
Orientadora: Profª Ms. Patrícia Aparecida Francelino Crepalde

1. Enfermagem. 2. Morte encefálica. 3. Cuidados de enfermagem.


4. Doação de órgãos. I Montanheiro, Vanessa Madóglio. II.
Crepalde, Patrícia Ap. Francelino. III. Faculdade Marechal
Rondon – FMR. IV. Título

CDU – (para Enfermagem)

Observação:
 Será confeccionada pelo bibliotecário;
 Enviar dados para o e-mail: joseds@fmr.edu.br
o Dados: nome do curso, nome completo, título do trabalho, nome do orientador,
número páginas do trabalho completo, palavras chave.
30

MODELO FOLHA DE APROVAÇÃO MODELO DEDICATÓRIA

3 Cm

3 Cm
Dedicatória
Faculdade Marechal Rondon
(tam 18) (Tam 14) Negrito
Nome do aluno
(tam 14)

Título do Trabalho
3 Cm (tam 18) 2 Cm 3 Cm
2 Cm
Trabalho de Conclusão de Curso de____________________
(tam 12)

Data___/___/___.

Banca Examinadora:

Nome:____________Instituição:______Assinatura:______

Nome:____________Instituição:______Assinatura:______

Nome:____________Instituição:______Assinatura:______

Data:___/__/__
Resultado:____
São Manuel (tam 14)
Ano (tam 14)

2 Cm
2 Cm

Dedicatória
31

MODELO AGRADECIMENTOS MODELO EPÍGRAFE

3 Cm
3 Cm

Agradecimentos
(Tam 14) Negrito

3 Cm 2 Cm
2 Cm
3 Cm

Epígrafe
(tam 14) Negrito

2 Cm
2 Cm
32

MODELO RESUMO

Lemos,T.M.R. O conhecimento dos graduandos de enfermagem sobre o HPV e sua relação


com o câncer de colo uterino. Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem. Faculdade
Marechal Rondon. São Manuel, 2013.

RESUMO
O presente estudo tem como objetivo investigar o nível de conhecimento dos graduandos de
Enfermagem sobre o HPV e sua relação com o câncer de colo uterino. Trata-se de uma pesquisa
de abordagem quantitativa, descritiva e exploratória realizada com estudantes do primeiro ao
quarto ano de enfermagem da Faculdade Marechal Rondon, totalizando 107 alunos. Alguns dados
ultrapassam 100% devido a mais de uma resposta. Frente à questão se já ouviram falar sobre o
HPV, 94,39% dos estudantes afirmaram já terem ouvido falar. Quando questionados, se sabem
como prevenir a transmissão do HPV, 92,52% afirmaram saber, destes 88,78% responderam
como, entre as respostas obtidas, 95,79% disseram usando preservativos nas relações sexuais.
Ao serem questionados sobre se acreditam que o HPV tem alguma relação com o CCU, 80,37%
afirmaram acreditar, destes, 76,74% responderam qual é a relação, entre as respostas, 72,73%
disseram que o HPV se não tratado pode causar o câncer de colo uterino. Pode-se concluir que os
alunos entrevistados possuem bom conhecimento a respeito do vírus, bem como sua associação
com a neoplasia, entretanto, foi possível também verificar que mediante respostas de alguns
estudantes, existem questões que precisam ser revisadas e melhor discutidas.

Palavras-chave: Enfermagem, Câncer do colo do útero, HPV - Vírus do Papiloma Humano


(Conhecimento).
33

MODELO ABSTRACT

Lemos, T.M.R. Nursinf students knowledge about HPV and its relationship with cervical
cancer. Faculdade Marechal Rondon. Course Completion Work. São Manuel-SP.

ABSTRACT
The present study aims to check the level of nursing students knowledge about HPV and its
relationship with cervical câncer. It refers to a survey about a quantitative, descriptive and
exploratory approach carried out with students from the first to the fourth year of Marechal Rondon
College of Nursing totalizing 107 students. Some data exceeds 100% due to more than one answer
was given. Concerning to the question if they have already heard about HPV, 94.39% of the
students confirmed it. When it was asked if they knew how to prevent the transmission of HPV
92.52% affirmed to know it and 88.78% from them explained how to prevent it. 95.79% from
obtained answers they said by condom use during the intercourse. When they were asked if they
believe that HPV has any relationship with the cervical cancer 80.37% believe it and 76.74% of
them answered what the relationship is and 72.73% Said that if HPV is not treated it can cause
cervix cancer. We can conclude that the students who were questioned they have good knowledge
about the virus as well as its conjunction with cancer, nevertheless it was also possible to observe
that by means of the answers of some students there are some matters to be reviewed and better
discussed.

Keywords: Nursing, Cancer of the cervix, HPV - Human Papilloma Virus (Knowledge).
34

MODELO SUMÁRIO*

Lista de Tabelas .........................................................................................................................1

Lista de Figuras .........................................................................................................................4

RESUMO ....................................................................................................................................4

ABSTRACT .................................................................................................................................4

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................4

OBJETIVO ..................................................................................................................................4
Objetivo Geral ..........................................................................................................................5
Objetivo Específico...................................................................................................................5
MÉTODO .....................................................................................................................................4

RESULTADOS ............................................................................................................................4

DISCUSSÃO ...............................................................................................................................4

CONCLUSÃO..............................................................................................................................4

REFERÊNCIAS ...........................................................................................................................4

ANEXOS .....................................................................................................................................4

APÊNDICES ................................................................................................................................4

Obs: Os itens constantes no sumário devem ser obrigatoriamente iguais aos citados no corpo do
trabalho. A inclusão de subitens podem ser realizados a critério do orientador.
35

Modelos de pesquisas para serem consultadas

Revisão de Literatura
ROTHER, E.T. Revisão sistemática x revisão narrativa. Texto Contexto Enferm, v.20, n.2, p.v-vi,
2007.

GALVÃO, C.M.; SAWADA, N.O.; TREVIZAN, M.A. Revisão sistemática: recurso que proporciona a
incorporação das evidências na prática da enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem, v.12, n.3,
p.549-56, 2004.

Pesquisas de Campo
Qualitativas
Análise de Conteúdo
SCHNEIDER, D.G.; MANSCHEIN, A.M.M.; AUSEN, M.A.B. Acolhimento ao paciente e família na
unidade coronariana. Texto Contexto Enferm, v.17, n.1, p.81-9, 2008.

CAREGNATO, R.C.; MUTTI, R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de


conteúdo. Texto Contexto Enferm, v.15, n.4, p.679-84, 2006.
81-9, 2008.

Discurso do Sujeito Coletivo


SILVA, L.; TONETE, V.L.P. A gravidez na adolescência sob a perspectiva dos familiares:
compartilhando projetos de vida e cuidado. Rev. Latino-am Enfermagem, v.14, n.2, p.199-206,
2006.

Estudo de Caso
GALDEANO, L.E., ROSSI, L.A., ZAGO, M.M.F. Roteiro instrucional para a elaboração de um
estudo de caso clínico. Rev Latino-am Enfermagem, v.11, n.3, p.371-5, 2003.

Relato de Experiência
ALENCAR, R.A.; SILVA, L.; SILVA, F.A.; DINIZ, R.E.S. Desenvolvimento de uma proposta de
educação sexual para adolescentes. Ciência e Educação, v.14, n.1, p.159-68, 2008.

HOGA, L.A.K.; ABE, C.T. Relato de experiência sobre o processo educativo para a promoção da
saúde de adolescentes. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 34, n.4, p. 407-12, 2000.

Quantitativas

FIORUCI, B.E.; MOLINA, A.C.; VITTI JÚNIOR, W.; LIMA, S.A.M. Educação em saúde: abordando
primeiros socorros em escolas públicas no interior de São Paulo. Rev Eletr Enf, v.10, n.3, p.695-
702, 2008.

FONTES, C.M.B.; CRUZ, D.A.L.M. Diagnósticos de enfermagem documentados para pacientes de


clínica médica. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 41, n.3, p. 395-402, 2007.
36

GOGOY, I.; TANNI, S.E.; COELHO, L.S. et al. Programa de cessação de tabagismo como
ferramenta para o diagnóstico precoce de doença pulmonar obstrutiva crônica. J. Bras. Pneumol.,
v.33, n.3, p.282-86, 2007.
37

APÊNDICE F - MODELO REFERÊNCIAS ABNT


Normas para referências bibliográfica – ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas –
NBR – 6023/2002 (Sistema Autor-Data)

1 Autores:
Citar até 3 autores e mais de 3 autores indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão
et al.
a) Um autor: SILVA, L.
b) Dois autores: SILVA, L.; RODRIGUES, M.C.
c) Três autores: SILVA, L.; RODRIGUES, M.C.; SANTOS, G.
d) Mais de três autores: SILVA, L. et al.

2 Artigo de revista
AUTOR(es) DO ARTIGO. Título do artigo. Título da revista abreviado (destaque itálico ou negrito).
n. do volume, n. do fascículo, página inicial e final, ano.

a) VEGA, K.J.; PINA, I.; KREVSKY, B. Heart transplantation is associated with an increased
risk for pancreatobiliary disease. Ann. Intern. Med., v.124, n.11, p.980-983,1996.

3 Livro inteiro
AUTOR(es) DO LIVRO. Título do livro (destaque em negrito ou itálico): subtítulo (se houver). n.
edição. Local de Publicação (cidade): Editora, ano de publicação. Total de páginas.

a) COLSON, J.H.; ARMOUR, W.J. Sports injuries and their treatment. 2. ed. London: Saint
Paul, 1986. 300p.

b) LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001,


299 p.

4 Capítulo de livro
AUTOR(es) DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR(es) DO LIVRO. Título do livro(negrito ou
itálico): subtítulo (se houver). n. edição. Local de Publicação (cidade): Editora, ano de publicação.
páginas do capítulo.

a) WEÍNSTEIN, L.; SWARTZ, M.N. Pathologic properties of invading microorganisms. In:


SIDEMAN, W.A.; SODEMAN, W.A. (Eds.). Pathologic physiology: mechanisms of
disease. Philadelphia: Saunders, 1974. p.457-472.

5 Trabalho publicado em evento


AUTOR(es) DO TRABALHO. Título do trabalho apresentado. In: Título do evento (por extenso e
em caixa alta), numeração do evento (se houver), ano, local (cidade) de realização. Tipo de
publicação (anais, proceedings, resumos, etc. em negrito ou itálico)... Local de publicação (cidade):
Editora, ano. Local de publicação dos anais (proceedings, resumos, etc); ano da publicação.
Página inicial e final da parte referenciada.

a) BRAYNER, A.R.A.; MEDEIROS, C.B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a


objetos. In: SIMPOSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais...
São Paulo: USP, 1994. p.16-29.
38

6 Tese ou dissertação
AUTOR(ES) DO TRABALHO. Título. Ano de defesa. Total de folhas. Tipo de publicação (grau) –
Vinculação acadêmica (faculdade, Universidade), Local da defesa (Cidade): Faculdade,
Universidade, Local , ano.

a) SILVA, R.J. Efeito dos venenos de serpentes Crotalus durissus terrificus e Brothrops
jararaca na evolução do tumor ascítico de Ehrlich. 1995. 132f. Dissertação (Mestrado
em Biologia Geral e Aplicada) - Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista,
Botucatu. 2015.

7 Publicações eletrônicas
AUTOR(es) DO ARTIGO. Título do artigo. Título da revista abreviado (destaque itálico ou negrito).
n. do volume, n. do fascículo, página inicial e final, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>
Acesso em: data de acesso.

a) WAGNER, C. D.; PERSSON, P.B. Chaos in cardiovascular system: an update. Cardiovasc.


Res., v.40, n.7, p.257-264, 1998. Disponível em: <http://www.probe.br/science.html.>
Acesso em: 20 jun. 1999.

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