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LINHA HISTORICA DO PECADO GENISES AO

APOCALIPSE
E
OS PECADOS RELACIONADOS A ISRAEL
INCLUINDO O DECALOGO
PROMESAS MESSIANICAS
Perspectiva Judaica de Pecado

O Judaísmo considera a violação de um mandamento divino como um


pecado. O judaísmo ensina que o pecado é um ato e não um estado do ser.A
Humanidade encontra-se num estado de inclinação para fazer o mal (Gen
8:21) e de incapacidade para escolher o Bem em vez do Mal (Salmo
37:27). O Judaísmo usa o termo"pecado" para incluir violações da Lei
Judaica que não são necessariamente uma falta moral. De acordo com a
Enciclopédia Judaica, "O Homem é responsável pelo pecado porque é
dotado de uma vontade livre ("behirah"); contudo, Ele tem uma natureza
fraca e uma tendência para o Mal: "Pois o coração do Homem é mau desde
a sua juventude" (Gen,8,21; Yoma,20a; Sanh105a). Por isso, Deus na sua
misericórdia permitiu ao Homem arrepender-se e ser perdoado. O Judaismo
defende que todo o Homem nasce sem pecado, pois a culpa de Adão não
recai sobre os outros homens.
Pecado designa todas as transgressões de uma Lei ou de princípios
religiosos, éticos ou normas morais. Podem ser em palavras, ações (por
dolo) ou por deixar de fazer o que é certo (por negligência ou omissão). Ou
seja, onde há Lei, se manifesta o Pecado. Pode ser tão somente uma
motivação ou atitude errada de uma pessoa, e isso, é chamado de pecado
"no coração". No intímo dos humanos e independente da Cultura a que
pertença, existe necessidade de estabelecer princípios de ética e normas de
moral. Quando se viola a consciência moral pessoal, surge o sentimento de
culpa.
Chama-se pecado mortal o pecado que faz perder a graça Divina e que leva
à condenação do crente; se não for objecto de confissão (admissão da
culpa), genuíno arrependimento e penitência (retratação perante Deus).
Chama-se pecado venial aos pecados que são menos graves e que não
fazem perder a graça Divina. Para os Cristãos Católicos, a tríade que define
o pecado mortal é:
Matéria grave - precisada pelos dez mandamentos.
Pleno conhecimento de estar cometendo pecado
Plena e deliberada adesão da vontade.
Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a
medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral
em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno
consentimento.
O pecado contra o Espírito Santo é o chamado pecado imperdoável.
Subentende uma renegação contínua e deliberada do perdão Divino, bem
como uma violação contínua da Lei Divina por parte do pecador.
A expressão pecado original ou pecado adâmico se refere ao pecado que foi
cometido no paraíso Éden pelos primeiros humanos, Adão e Eva. A mulher
teria sido o primeiro ser humano a pecar, e teria induzido Adão a pecar. O
pecado original consistiu numa rebelião contra a Autoridade Divina. Em
consequência directa do pecado de Adão, toda a humanidade ficou privada
da perfeição e da perspectiva de vida infindável. A existência do "pecado
original" não justifica a prática deliberada do pecado.
No Antigo Testamento, a doutrina da expiação é um conceito de justiça e
misericórdia baseado no arranjo figurativo do sacríficio de animais. O
sangue de um animal era derramado no altar como "resgate" dos pecados
cometidos de natureza menor da Lei de Deus.

No Novo Testamento, a doutrina da expiação é a mesma do Antigo, mas


figurando em Cristo "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo"
(João 1:29). Segundo a doutrina cristã, a morte sacrificial do Messias
permitirá o resgate perfeito da humanidade obediente à Lei de Deus -
eliminar o pecado adâmico e anular a sentença de morte. Obedece ao
princípio bíblico "uma vida humana [perfeita] por uma vida humana
[perfeita]". O papel de Cristo após a ressurreição é a de um advogado
("MEUS filhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." I
João 2:1).

Perspectiva judaico-cristã

Na perspectiva judaico-cristã — e em simples palavras — pecado é a


atitude (ato ou omissão, íntimo ou não) de contrariar a lei (ou a vontade) de
Deus. Significa, assim, um "erro de alvo", entendido este como a vontade
de Deus.

Mesmo antes da desobediência de Adão e Eva, o pecado se fez presente no


mundo angélico com a queda de Satanás e dos demônios. Mas com respeito
à raça humana, o primeiro pecado foi o de Adão e Eva no jardim do Éden
(Gn 3.1-19). O ato de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e
do mal é, em muitos aspectos, típico do pecado em geral.

Primeiro, seu pecado atingiu a base do conhecimento, pois deu uma


resposta diferente à pergunta "O que é verdadeiro?". Deus disse que Adão e
Eva morreriam se comessem da árvore (Gn 2.17), mas a serpente afirmou:
"É certo que não morrereis" (Gn 3.4). Eva decidiu duvidar da veracidade da
palavra de Deus e então fez uma experiência par ver se Ele falava a
verdade.

Segundo, seu pecado atingiu a base dos princípios morais, pois deu uma
resposta diferente à pergunta "O que é certo?". Deus dissera que era
moralmente certo que Adão e Eva não comessem o fruto daquela única
árvore, (Gn 2.170. Mas a serpente sugeriu que seria certo comer do fruto e
que ao comê-lo Adão e Eva se tornariam "como Deus" (Gn 3.5). Eva
confiou na sua própria avaliação do que era certo e do que seria melhor par
a ela, negando às palavras de Deus a prerrogativa de definir o certo e o
errado. Ela viu "que a árvore era boa par se comer, agradável aos olhos e
árvore desejável para dar entendimento" e, portanto, "tomou-lhe do fruto e
comeu" (Gn 3.6).

Terceiro, seu pecado deu uma resposta diferente à pergunta: "Quem sou
eu?" A resposta correta era que Adão e Eva eram criaturas de Deus,
dependentes dele e sempre subordinadas a ele, seu Criador e Senhor. Mas
Eva, e depois Adão, sucumbiram à tentação de ser "como Deus" (Gn 3.5),
tentando assim colocar-se no lugar de Deus.

PECADO OGRIGINAL
É a doutrina cristã que, entre outros objetivos, pretende dar explicações
sobre a origem da imperfeição humana, do sofrimento e da existência do
mal. Segundo esta doutrina que se fundamenta no relato bíblico do livro do
Gênesis, os primeiros seres humanos e antepassados da humanidade, Adão
e Eva, foram advertidos por Deus de que, se comessem do fruto da árvore
do conhecimento do bem e do mal, no mesmo dia morreriam, o que fizeram
instigados pela serpente, tendo Eva cedido primeiramente à tentação e
posteriormente oferecido o fruto proibido a Adão, que o aceitou. No
entanto continuaram vivos, mas foram expulsos do Jardim do Éden ou
Paraíso. Existem muitas polêmicas quanto ao significado real dessa
narrativa, bem como em que constituiria tal pecado, se é que seria
realmente algum. Algumas denominações cristãs recentes chegam mesmo a
negar a sua existência. Na perspectiva cristã, contudo, a morte (imerecida)
de Cristo é recorrentemente suposta como necessária para salvar os seres
humanos desse "pecado de origem" que seria congênito e hereditário, isto
inato e passaria de uma geração para outra. Nenhum trecho bíblico traz
esclarecimentos que possam colocar fim à essa que é uma das maiores
questões existentes no cristianismo. As doutrinas a respeito do pecado
original têm sido historicamente um dos principais motivos de cismas,
heresias e divisões entre os cristãos desde os primeiros séculos da era
cristã. Várias interpretações divergentes sobre o significado da narrativa
contida no Livro do Gênesis foram dadas por teólogos e estudiosos laicos
do texto (antropólogos, psicanalistas e outros).

A origem do pecado

O problema do mal que há no mundo sempre foi considerado um dos mais


profundos problemas da filosofia e da Teologia. É um problema que se
impõe naturalmente à atenção do homem, visto que o poder do mal é forte
e universal, é uma doença sempre presente na vida em todas as
manifestações desta, e é matéria da experiência diária na vida de todos os
homens. Outros, porém estão convictos, de que o mal teve uma origem
voluntária isto é , que se originou na livre escolha do homem, quer na
existência atual, quer numa existência anterior. Estes acham se bem mais
perto da verdade revelada na Palavra de Deus.

Dados bíblicos a respeito da origem do pecado.


Na escritura , o mal moral existente no mundo, transparece claramente no
pecado isto é, como transgressão da lei de Deus.
Não se pode considerar Deus como o seu Autor.

O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do


pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faça de
Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta
idéia é claramente excluída pela Escritura. .Longe de Deus o praticar ele a
peversidade e do Todo-poderoso o cometer
injustiça.. (Jó 34:10). Ele é o Santo Deus .(Is 6:3), e absolutamente não há
retidão nele. (Dt 32:4); (Sl 92:16) .Ele não pode ser tentado pelo mal e ele
próprio não tenta a ninguém, (Tg 1:13) . Quando criou o homem, criou-o
bom e à sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado , (Dt25:16 , Sl 5:4 ,
11:5 , Zc 8:17 , Lc 16:15) e em Cristo fez provisão para libertar do pecado
do homem.
O Pecado se originou no Mundo Angélico.

A Bíblia nos ensina que na tentativa de investigar a origem do pecado


devemos retornar à queda do homem, na descrição de Gn 3 e fixar a
atenção em algo que sucedeu no mundo angélico. Deus criou um grande
número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das mãos do seu
Criador ,(Gn 1:31). Mas ocorreu uma queda no mundo angélico , queda na
qual legiões de anjos se apartaram de Deus. A ocasião exata dessa queda
não é indicada, mas em ( Jo 8:44 ). Jesus fala do diabo como assassino
desde o princípio e em (1 Jo 3:8 ) diz João que o Diabo peca desde o
princípio.

A origem do pecado na raça humana.

Com respeito à origem do pecado na história da humanidade a Bíblia


ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso e portanto
com um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio
do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em
oposição a Deus, poderia tornar-se semelhante a Deus. Adão se rendeu à
tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido . Mas a
coisa não parou aí ,pois com esse primeiro pecado Adão passou a ser
escravo do pecado. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente,
corrupção que dada a solidariedade da raça humana, teria efeito não
somente sobre Adão , mas também sobre todos os seus descendentes.
Como resultado da queda, o pai da raça só pode transmitir uma natureza
depravada aos pósteros. Dessa fonte não Santa o pecado fluí numa corrente
impura passando para todas as gerações de homens corrompendo tudo e
todos com que entra em contato. É exatamente esse estado de coisas que
torna tão pertinente a pergunta de Jó .Quem da imundície poderá tirar cousa
pura ? Ninguém, (Jó 14:4) . Mas ainda isso não é tudo : Adão pecou
somente com o pai da raça humana, mas também como chefe
representativo de todos os seus descendentes , e , portanto , a culpa do seu
pecado é posta na conta deles, pelo que todos são possíveis de punição e
morte.

É primariamente nesse sentido que o Pecado de Adão é o pecado de todos.


É o que Paulo ensina em (Rm 5:12) .Portanto,assim como por um só
homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a
morte passou a todos os homens,porque todos pecaram..Deus adjudica a
todos os homens a condição de pecadores, culpados em Adão, exatamente
como adjudica a todos os crentes a condição de justos em Jesus Cristo. É o
que Paulo quer dizer, quando afirma : .Pois assim como por uma só ofensa
veio o juízo sobre todos os homens para condenação , assim também por
um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação
que dá vida. Porque ,como pela desobediência de um só homem muitos se
tornarampecadores, assim também por meio da obediência de um só
,muitos se tornarão justos., ( Rm 5:18,19).

Cristianismo
A questão do pecado original aparece no cristianismo principalmente em
Santo Agostinho, que associa o pecado original a culpa herdada por todo o
gênero humano devido a queda de Adão e Eva. Tal fato ocorre porque
Adão e Eva sucumbiram a tentação do Diabo e devido ao seu orgulho e
egoísmo rejeitaram o amor e a obediênciadevida a Deus. Assim sendo, o
pecado original tem para Agostinho um caráter congênito e hereditário,
pois em Adão toda a humanidade pecou abrindo as portas para a entrada do
mal, da morte física e espiritual e de todas as suas consequências. E eis que
surge então a questão do Pelagianismo. Pelágio (360-435) vê no pecado
original uma espécie de exemplo a não ser seguido, o que faria com que a
salvação dependesse exclusivamente do ser humano. Segundo Pelágio o
pecado não seria congênito nem transmitido, mas seria adquirido por
imitação. Para Pelágio, o homem nasceria bom e inocente. Agostinho
discorda desta tese e vê nas doutrinas pelagianas a manifestação da
presunção humana que erroneamente nos conduziria a supor que a salvação
depende apenas de nossa vontade e de nossos próprio atos, escolhas e obras
negando o caráter salvador e redentor de Jesus Cristo. A Visão agostiniana
do Pecado original foi herdada por todo o cristianismo ocidental estando
presente em todas as denominações cristãs históricas sejam elas Católicas ou
Protestantes.

A semente da serpente
A semente da serpente é uma nova revelação doutrinária sobre a questão do
pecado original. Esta nova revelação foi recebida por um evangelista americano
que viveu no século XX (1909 - 1965), chamado William Marrion Branham.
Baseado em tradições apócrifas judaicas e gnósticas, Branham afirmava ter
recebido a revelação particular de que o Pecado Original teria sua origem no fato
de Eva ter copulado com a serpente, a qual introduzira nas gerações humanas sua
semente, dando origem a posteridade de Caim, a qual contaminou toda a
humanidade.

A árvore da Ciência do Bem e do Mal


É citada na Bíblia, nos capítulos iniciais do livro do Gênesis,
correspondendo a um importante elemento da criação segundo a crença
judaico-cristã. — Gên 2:9, 16, 17; 3:1-24. No Jardim do Éden, Deus
utilizou duas árvores com objetivos simbólicos: a "árvore da vida" e "a
árvore da Ciência do Bem e do Mal". Não respeitar o decreto de Deus
referente a esta última árvore teria resultado na queda do homem.

Também conhecida como Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, ou


simplesmente Árvore da Ciência, foi plantada, segundo o relato bíblico, no
Jardim do Éden, tendo seus frutos sido proibidos ao homem por Deus.
Segundo o mesmo relato, após ser interpelada pela serpente, a mulher
(Eva), desobedecendo a ordem de Deus, come do fruto, oferecendo
posteriormente ao homem (Adão), que também o come, provocando o que
se chama de pecado original da humanidade.
Judaísmo e Islamismo
Para o Judaísmo e o Islamismo, não há pecado original. Judeus e
muçulmanos adotam a doutrina pelagiana, embora segundo a doutrina
muçulmana todos os seres humanos ao nascerem sejam tocados pelo Diabo.

Exceções
Todas as religiões cristãs compartilham a crença de que Jesus Cristo nasceu
sem o Pecado Original. Sua natureza era em tudo igual a nossa, com
exceção do Pecado. A Igreja Católica Romana, no século XIX, mais
precisamente no ano de 1854 através do Papa Pio IX acrescentou a seus
dogmas mais uma exceção, a Virgem Maria, mãe de Jesus, que teria sido
concebida sem o Pecado Original: é o dogma da Imaculada Conceição.
Segundo este dogma, a Virgem Maria teria sido preservada desde sua
concepção de toda contaminação do Pecado Original devido a providência
divina, pois ela haveria de ser a Mãe de Jesus Cristo. Esta doutrina de
origem Franciscana data da Baixa Idade Média, tendo sido combatida
enfaticamente por grandes expoentes da doutrina católica especialmente
pelos Dominicanos entre os quais São Tomás de Aquino e pelo
Cisterciense São Bernardo de Claravaux. O Islamismo afirma que a Virgem
Maria não foi tocada por Satanás ao nascer. As Igrejas Ortodoxas Orientais
afirmam que a Virgem Maria nasceu com o Pecado Original. Entretanto,
ela foi preservada devido a graça divina de todo e qualquer pecado atual,
até ser completamente purificada do Pecado Original quando se deu a
encarnação do Verbo durante a Anunciação.

O fruto proibido
Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras:

• Símbolo de relações sexuais representadas por uma “maçã”;


• Como significando o reconhecimento do certo e do errado;
• Como conhecimento adquirido por se alcançar a madureza por
experiência;
• Símbolo do direito que o Criador do homem teria de especificar aos
seres humanos o que é “bom” e o que é “mau”, exigindo a prática do
que é bom e a rejeição do que é mau, a fim de continuarem
aprovados por Ele.
• Como a ciência propriamente dita - com as descobertas científicas, o
homem deixa seu estado natural de equilíbrio com a natureza e passa
a ter que trabalhar para garantir a sua sobrevivência. No jardim do
Éden o ser humano não precisava trabalhar; quando Deus expulsa o
homem do Paraíso devido ao fato de Adão e Eva terem comido o
fruto, ele os amaldiçoa afirmando que a partir daquele momento
terão que trabalhar pelo seu sustento. Outra passagem do Gênesis
que demonstra este fato é quando é afirmado que os filhos de Adão e
Eva após a saída do Éden, Caim e Abel, eram, respectivamente,
agricultor e pastor.

Ainda outros argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e


tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gên 1:28), o fruto da árvore
não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única
maneira de haver procriação. Também há a argumentação de que não podia
significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a
obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral. Quanto a
referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que
não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que
seu Criador o obrigasse a continuar imaturo.

A Árvore do Bem e do Mal figura na Bíblia como um simbolismo


colocado, sob forma física, à Adão e Eva, onde a aceitação desta (isto é, o
comer do seu fruto) seria o "assinar em baixo" da humanidade em aceitar o
pecado, enquanto que o não-fazê-lo seria o aceitar estar com Deus. Por
consequência, tem-se que o mal, na prática, já existia, tendo vindo com a
queda de Lúcifer à Terra descrita no capítulo 12 de Apocalipse; o fruto da
árvore apenas seria a porte de entrada para que este mal entrasse também
na vida do ser humano. Sob certo ponto de vista, a desobediência do
homem aos mandamentos de Deus deve ter sido o primeiro pecado oficial
da humanidade, no entanto sob outro aspecto foi o de sucumbir à tentação
que veio primeiro, uma vez que, antes de cometer a desobediência em si (o
comer do fruto), Eva já havia sucumbido à tentação para, então,
descumprir. Muitos simbolizam a maçã como o fruto proibido, mas não há
relatos na Bíblia de que isso seja verdade.
Pecados sob Israel
1rs 16.13-31

13 Por todos os pecados de Baasa, e os pecados de Elá, seu filho, que cometeram, e
com que fizeram pecar a Israel, irritando ao SENHOR Deus de Israel com as suas
vaidades.
19 Por causa dos pecados que cometera, fazendo o que era mau aos olhos do
SENHOR, andando no caminho de Jeroboão, e no pecado que ele cometera, fazendo
Israel pecar.

25 E fez Onri o que era mau aos olhos do SENHOR; e fez pior do que todos quantos
foram antes dele.
26 E andou em todos os caminhos de Jeroboão, filho de Nebate, como também nos
pecados com que ele tinha feito pecar a Israel, irritando ao SENHOR Deus de Israel
com as suas vaidades.
30 E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que
todos os que foram antes dele.
31 E sucedeu que (como se fora pouco andar nos pecados de Jeroboão, filho de
Nebate) ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e
serviu a Baal, e o adorou.
32 E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria.
33 Também Acabe fez um ídolo; de modo que Acabe fez muito mais para irritar ao
SENHOR Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele.

NOTA:
2Rs10.29-31

29 Porém não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate,


com que fez pecar a Israel, a saber: dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e
em Dã.
30 Por isso disse o SENHOR a Jeú: Porquanto bem agiste em fazer o que é reto aos
meus olhos e, conforme tudo quanto eu tinha no meu coração, fizeste à casa de
Acabe, teus filhos, até à quarta geração, se assentarão no trono de Israel.
31 Mas Jeú não teve cuidado de andar com todo o seu coração na lei do SENHOR
Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboão, com que fez pecar a Israel.

NOTA:
Neemias 1.6-8

6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a
oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus
servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido
contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado.
7 De todo nos corrompemos contra ti, e não guardamos os mandamentos, nem os
estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés, teu servo.
8 Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós
transgredireis, e eu vos espalharei entre os povos.

NOTA:

Jeremias 31.31-34
31 Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei uma aliança nova com a casa de
Israel e com a casa de Judá.
32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão,
para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu
os haver desposado, diz o SENHOR.
33 Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o
SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o
seu Deus e eles serão o meu povo.
34 E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo:
Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior
deles, diz o SENHOR; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me
lembrarei dos seus pecados.

Nota:

Todos me conhecerão. Este conhecimento é íntimo, experimental, baseado sobre o


perdão dos pecados.
Ezequiel 23.48-49

48 Assim farei cessar a perversidade da terra, para que se escarmentem todas as


mulheres, e não façam conforme a vossa perversidade;
49 O castigo da vossa perversidade eles farão recair sobre vós, e levareis os pecados
dos vossos ídolos; e sabereis que eu sou o Senhor DEUS.

Nota:

Oseias 8.13-14
13 Quanto aos sacrifícios das minhas ofertas, sacrificam carne, e a comem, mas o
SENHOR não as aceita; agora se lembrará da sua iniqüidade, e punirá os seus
pecados; eles voltarão para o Egito.
14 Porque Israel se esqueceu do seu Criador, e edificou templos, e Judá multiplicou
cidades fortificadas. Mas eu enviarei um fogo contra as suas cidades, que consumirá
os seus palácios.

Nota:
PECADOS MORAIS
2 Reis 13.6

6 (Contudo não se apartaram dos pecados da casa de Jeroboão, com que fez Israel
pecar; porém ele andou neles e também o bosque ficou em pé em Samaria).

Nota:
O povo continuou praticando os pecados... de Jeroboão, prosseguindo
portanto na violação da aliança. O "arrependimento" de Jeoacaz foi só
mental; ele não retornou à aliança

Neemias 9.2

2 E a descendência de Israel se apartou de todos os estrangeiros, e puseram-se em


pé, e fizeram confissão pelos seus pecados e pelas iniqüidades de seus pais.

Nota:
Isaias 64.5-6-7

5 Saíste ao encontro daquele que se alegrava e praticava justiça e dos que se


lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; neles há
eternidade, para que sejamos salvos?
6 Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da
imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um
vento nos arrebatam.
7 E já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte, e te detenhas; porque
escondes de nós o teu rosto, e nos fazes derreter, por causa das nossas iniqüidades.

Nota:
(v. 5), enquanto que o povo de Israel (e a fortiori o restante da
humanidade) está contaminação pelo pecado; até mesmo suas pretensões à
justiça (v. 6) estão viciadas com motivações basicamente egoístas, e não
pelo supremo amor de Deus (a única base para a verdadeira moralidade;
cons.

Jeremias 5.24-25

24 E não dizem no seu coração: Temamos agora ao SENHOR nosso Deus, que dá
chuva, a temporã e a tardia, ao seu tempo; e nos conserva as semanas determinadas
da sega.
25 As vossas iniqüidades desviam estas coisas, e os vossos pecados apartam de vós
o bem.
NOTA:

24. Chuva. Veja 3:3. Que nos conserva as semanas . . . da sega. A


estação da colheita (a segunda metade de abril e maio) deveria ser uma
estação seca ; as chuvas estragam a colheita

Lamentações 4.13
13 Foi por causa dos pecados dos profetas, das maldades dos seus sacerdotes, que
derramaram o sangue dos justos no meio dela.

Nota:
Ai desses líderes culpados do derramamento de sangue justo e inocente,
agora contaminados pelo sangue dos homens que antes evitavam. (Tocar
em um cadáver era considerado como impureza cerimonial.)
Ezequiel 18.14-21-24
14 E eis que também, se ele gerar um filho que veja todos os pecados que seu pai fez
e, vendo-os, não cometer coisas semelhantes,
21 Mas se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos
os meus estatutos, e proceder com retidão e justiça, certamente viverá; não morrerá.
24 Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo
conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as
justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu,
e no seu pecado com que pecou, neles morrerá.

NOTA:
14. O homem no terceiro elo da corrente vê todos os pecados que
seu pai fez, teme (de acordo com a LXX, a Antiga Latina e a Vulgata) e
ev21. O pecador é livre para se arrepender e abandonar o pecado e fazer a
vontade de Deus. Compare com a idéia de ita seguir o seu exemplo.

Daniel 4:27

27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a
justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se
prolongue a tua tranqüilidade.
NOTA:
27. O conselho de Daniel era no sentido de que o rei desse sinais de
arrependimento , sem dúvida como prova de mudança interior .Impureza
pessoal (pecados) como também a opressão aos súditos e inimigos
derrotados (iniqüidades) precisavam acabar. Seu arrependimento poderia
provocar o "arrependimento" divino .

Marcos :1:4-5

4 Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento,


para remissão dos pecados.
5 E toda a província da Judéia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram
batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.

Passando por cima do nascimento e primeiros anos da vida de Cristo,


Marcos volta-se imediatamente para os acontecimentos que introduziram o
ministério público do Senhor. Conforme profetizado no V. T., Jesus foi
precedido por um arauto enviado a preparar os homens para o seu
aparecimento. João Batista veio como o último representante da velha
ordem com o propósito expresso de introduzir a personalidade-chave da
nova.

Lucas 11:4

4 E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos
deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal.

E perdoa-nos os nossos pecados. É um pedido e uma confissão. É um


reconhecimento da necessidade, porque o homem é pecador; e um pedido
da graça divina. A todo o que nos deve. O pecado é uma dívida que temos
para com Deus e a qual o homem jamais poderá pagar. "Em quem (Cristo)
temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as
riquezas da sua graça" (Ef. 1:7). E não nos deixes cair em tentação. A
tentação nem sempre significa solicitação do mal, pois Deus não tenta
nesse sentido (Tg. 1:13). A oração é no sentido do crente ser poupado do
teste que o forçaria a cometer o mal.

2 TIMOTEO 3.6

6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas
mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;

6-9. Seu verdadeiro caráter está comprovado pelos seus pecados.


6. Os que penetram sorrateiramente nas casas. Entram nas famílias e
nos lares.
PECADOS INTITUCIONAIS
Levitico 16.34
34 E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de
todos os seus pecados, uma vez no ano. E fez Arão como o SENHOR ordenara a
Moisés.

Nota;

Isaias 3.9
9 O aspecto do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados, como
Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos.

Nota: 9. Porque fazem mal a si mesmos. Ferem-se a si mesmos.

Jeremias 30.14-15

14 Todos os teus amantes se esqueceram de ti, e não perguntam por ti; porque te feri
com ferida de inimigo, e com castigo de quem é cruel, pela grandeza da tua maldade e
multidão de teus pecados.
15 Por que gritas por causa da tua ferida? Tua dor é incurável. Pela grandeza de tua
maldade, e multidão de teus pecados, eu fiz estas coisas.
Ezequiel 16.51-52

52 Tu, também, que julgaste a tuas irmãs, leva a tua vergonha pelos pecados, que
cometeste, mais abomináveis do que elas; mais justas são do que tu; envergonha-te
logo também, e leva a tua vergonha, pois justificaste a tuas irmãs.

Nota:
51, 52. Samaria. Os pecados de Samaria não são enunciados, mas ela e
Sodoma parecem honestas, relativamente falando, em comparação com
Jerusalém

Ezequiel 18.21

21 Mas se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos


os meus estatutos, e proceder com retidão e justiça, certamente viverá; não morrerá.

Nota:
21. O pecador é livre para se arrepender e abandonar o pecado e fazer a
vontade de Deus.

Daniel 9.24
24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa
cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a
iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o
Santíssimo.
Nota:
24. Setenta semanas estão determinadas. A palavra hebraica para
semanas (shabu'îm), "setes", significa "setes" de anos. Esta interpretação
era comum na antiguidade. Daniel estava pensando em um múltiplo de
"sete" de anos (9:1, 2; cons. Jr. 25:11, 12). Ele sabia que esse múltiplo
(setenta anos) seria uma época de juízo por 490 anos de sábados violados
(490 ÷ 7 = 70. Veja II Cr. 36:21). Além disso, havia um simples "sete" de
anos usado nos ajustes de contas civis e religiosos (Lv. 25, esp. v. 8)
também chamado de "semana" como o grupo de sete dias.
Ainda mais, quando se referia a semanas de dias (Dn. 10:2, 3) o termo
hebraico para "dias" (yamîm) era acrescentado às "semanas" (shabu'îm).
Isto aparentemente indica uma alteração no uso do cap. 9. Mais importante
ainda é que, se qualquer significado literal for acrescentado às semanas,
nenhum período menor que as semanas de anos preenchem as exigências
do contexto. Sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade. O povo é o dos
judeus; a cidade é Jerusalém.
"Traduzi aqui al por sobre . . . a fim de me aproximar o mais possível da
verdadeira idéia do hebraico; pois al freqüentemente designa a idéia de
sobre no sentido do que é um fardo, ou é usado num sentido hostil de
acordo com o léxico . . . Aqui isto está explícito. As setenta semanas
compreendiam um fardo especial, as provações, as dificuldades, através
das quais Israel devia passar, antes que o Grande Libertador pudesse
fazer o Seu aparecimento, ou na linguagem do restante do versículo, antes
que o pecado fosse completamente subjugado ou expiado, e a justiça fosse
introduzida na medida plena geralmente profetizada" (Stuart,
Commentary, pág. 268).
É este fato, a referência Jerusalém-judeus da profecia, que torna
improvável qualquer das interpretações mais amplas de "Igreja" e
"redenção".
Seis realizações de 490 anos são preditas:

Amós 5.12
12 Porque sei que são muitas as vossas transgressões e graves os vossos pecados;
afligis o justo, tomais resgate, e rejeitais os necessitados na porta.
Nota:
Na porta ao que vos repreende. O poder de qualquer cidade era o lugar
onde a justiça era administrada (Dt. 22:15). Um juiz ou profeta que
repreendia a injustiça perdia em popularidade

Miquéias 1.5
5 Tudo isto por causa da transgressão de Jacó, e dos pecados da casa de Israel.
Qual é a transgressão de Jacó? Não é Samaria? E quais os altos de Judá? Não é
Jerusalém?
Nota:
C. Os Pecados da Capital São Representativos da Nação. 1:5.
5. A transgressão de Jacó significa literalmente libertação ou rebelião.
Apostasia se aproxima mais do hebraico (Cheyne, "Micah", The
Cambridge Bible). Israel, o Reino do Norte, libertara-se de Jeová e se
rebelara contra suas justas exigências. Tudo isto por causa – ou do
testemunho que precede ou dos juízos que se seguem. A frase pode apontar
em ambas as direções. Pecados. Pecar é literalmente errar o alvo, como
quando um atirador atira e falha. No N.T., a palavra grega para pecado é
hamartia, com o mesmo significado. Deus estipulou um alvo e a casa de
Israel errou em acertá-lo. Qual é. Literalmente, quem é. A rebeldia e o
pecado são cometidos pelo povo. A forma da pergunta exige uma resposta
afirmativa. Os altos eram lugares para cultos idólatras proibidos pela lei
mosaica (cons. Dt. 13). O profeta acusou as duas capitais como centros dos
pecados da nação. Esta acusação pode ser feita contra muitas capitais
através da história.

Miquéias 6.13
13 Assim eu também te enfraquecerei, ferindo-te e assolando-te por causa dos teus
pecados.
Nota:
10-13. Anda há . . . tesouros de impiedade? A resposta se encontra nas
acusações de desonestidade nos negócios, medidas insuficientes, falsas
balanças (v. 11), opressão dos pobres pelos ricos, mentiras e enganos (v.
12; cons. Tg. 4:1-12). Esta é a velha história das deploráveis condições
sociais, financeiras e morais apesar das advertências de Jeová.

Miquéias 7.19

19 Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos


os seus pecados nas profundezas do mar.
Nota:
O Deus do poder redentor (v. 19): Ele terá terna compaixão, como se fosse
a mãe do seu filhinho e fará que os nossos (versus deles, AV) pecados
(também na LXX, Pesh., e Vulg.) sejam lançados nas profundezas do
mar.
Mateus 3.6
6 E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Nota:
5,6. A pregação de João estava de acordo com o estado de expectativa que
tomara conta de muitos corações, causando um entusiasmo geral, conforme
indica a palavra toda. Os que vinham eram batizados como prova da
aceitação de sua mensagem. O batismo era praticado pelos judeus quando
faziam prosélitos, e com propósitos curativos e purificadores; assim, a
forma exterior não era uma inovação de João, ainda que o seu significado
fosse novo. Até mesmo a comunidade Qumran observava um batismo
ritualístico, ainda que não com os mesmos propósitos que João ao batizar.
Lucas 3.3
3 E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de
arrependimento, para o perdão dos pecados;
Nota:
3. O batismo de arrependimento. Plummer (ICC, pág. 86) diz que "o
batismo do arrependimento" é um batismo relacionado com o
arrependimento, um símbolo externo da mudança interior. Arrependimento
significa uma mudança de mente ou atitude que não é apenas emocional,
mas que envolve uma inversão do pensamento e conduta anteriores. Para
remissão dos pecados. O propósito da pregação de João era levar os
homens a experimentarem o perdão.

Lucas 5.21 -23-24


21 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no
meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela.
22 Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que
estão escritas.
24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e
Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
Nota:
21. Blasfêmias. Os críticos de Jesus sentiram-se chocados quando Ele
assumiu o direito que só a Deus pertencia – o direito de perdoar pecados. O
Senhor não declarou que, sendo Ele o Filho de Deus e tendo autoridade,
eles estavam errados em sua suposição. Em vez disso, ele propôs um teste
de autoridade.
23. Que é mais fácil? Seria mais fácil dizer "Os teus pecados te são
perdoados", porque se não existissem, não haveria nenhuma evidência
externa. Se Jesus ordenasse a cura, e o homem não ficasse curado, todos
saberiam que aquele que operava a cura era fraudulento.
24. Levanta-te, toma o teu leito. Jesus fez do seu poder de curar um teste
para o seu poder de perdoar. Realizando o que seus críticos consideravam o
mais difícil, mostrou que podia fazer o que eles achavam mais fácil. Leito,
aqui, é um colchão, não uma peça de mobiliário.

Lucas 24 .47
47 E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em
todas as nações, começando por Jerusalém.
Nota:
47. Arrependimento para remissão de pecados eram a doutrina
enfatizada na pregação do Pentecoste (Atos 2: 38). A todas as nações,
começando por Jerusalém. O programa esboçado por Jesus concorda
exatamente com o tema desenvolvido pelo segundo volume de Lucas, os
Atos dos Apóstolos (Atos 1:8).

Atos 5.31
31 E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios
do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus
Nota:
31. Quando os judeus infligiram a Jesus a degradação da cruz (Dt. 21:33),
Deus lhe concedeu a mais alta honra, fazendo dEle um Príncipe ou Líder e
Salvador. Príncipe é a mesma palavra traduzida para "Autor" em Atos
3:15 (outra tradução).
Atos 10.43
43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem
receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
42, 43. O Evangelho inclui um aviso do juízo vindouro tanto para os vivos
como para os mortos, juízo esse que será feito diante do Jesus ressurreto, e
a sua oferta do perdão dos pecados para todos quantos crêem nEle.
O sermão de Pedro é o nosso primeiro exemplo de pregação aos gentios.
Contém poucas considerações sobre o significado da pessoa de Cristo,
nenhuma ênfase sobre sua preexistência, encarnação e divindade, nem
sobre o caráter expiatório de sua morte. É realmente uma "Cristologia
primitiva" e consiste principalmente da proclamação dos fatos da morte,
vida e ressurreição de Jesus e o apelo para crer nEle para perdão de
pecados.
Gálatas 1.4
4 O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século
mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai,
Nota:
4,5. O qual se entregou a si mesmo. Um ato com finalidade, puramente
voluntário. Pelos nossos pecados. Pelos (hyper) é geralmente usado em
relação às pessoas beneficiadas pela obra de Cristo (cons. 3:13). O pecado
pessoal não é a única barreira entre Deus e o homem. O homem precisa ser
libertado de toda sua posição neste mundo perverso. O Evangelho não é
uma mensagem de melhoramentos mas de libertação. Mundo é uma
palavra temporal e não se refere à natureza ou ao homem como tais, mas às
circunstâncias da vida humana, corrompidas como estão pelo pecado e
dominadas por Satanás, o deus deste século (II Co. 4:4). Cristo, em Sua
obra redentora, agiu. em conjunto com Deus, de acordo com Sua vontade
(cons. II Co. 5:19). A Deus pertence a glória, o louvor dos santos, para todo
o sempre. Sem afirmar a divindade do Filho, o apóstolo apresenta a
verdade dela ligando Cristo com o Pai na vocação apostólica, no dom da
graça e paz e na consecução da salvação.

Efesios 2.1
1 E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Nota:
1. Ele vos deu vida. A construção aqui sofreu interrupção. Literalmente é
assim, e vós que estáveis mortos em ofensas e pecados. Os versículos 2 e 3,
então são parentéticos, e o pensamento principal se resume no versículo 4.
O contraste está entre vós, mortos em ofensas e pecados, e Deus, rico em
misericórdia. A morte à qual o escritor se refere aqui é a espiritual, não a
física; isto é, separação de Deus.

Tessalonisences 2.16
16 E nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem
sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim.
Nota:
16. Enchendo, etc., refere-se ao propósito soberano de Deus que operou
nas vidas dos perseguidores judeus. Perseverando em sua rejeição de Cristo
e aumentando a sua oposição, eles amontoaram pecado sobre pecado. As
palavras lembram Gn. 15:16. Especialmente pertinentes são as palavras de
Cristo em Mt. 23: 31,32. Ira. Veja nota sobre I Ts. 1:10. Sobreveio enfatiza
a totalidade e certeza do juízo. A ira para eles era inescapável.

Hebreus 1.3
3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e
sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a
purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;
Nota:
3. Resplendor da glória ou esplendor. O resplendor que o mundo recebe
do próprio caráter de Deus em Jesus Cristo. Ele é o ser essencial de Deus.
Do mesmo modo expressão exata foi usado tal como em Mt. 22:20, onde
se refere à imagem que havia sobre o dinheiro romano. Cristo é a estampa
ou a impressão de Deus (karakter); a essência de Deus. Toda a força das
duas primeiras cláusulas deste versículo destaca este único conceito.
Ele é também criador, tanto a "Palavra criadora" (CGT, pág. 31) quanto o
Sustentador – Aquele que está sustentando todas as coisas. Criação e
preservação são realizadas por Deus em Jesus Cristo, e pela palavra do
seu poder. A palavra do Filho é o poder de preservar e sustentar, mas este
poder criativo canaliza-se para um ministério maior de redenção. Ao fazer
a purificação dos pecados, Cristo purificou a grande massa dos pecados
acumulados do mundo e todas suas impurezas, as quais Deus vê. Em Cristo
a penalidade do pecado foi completamente removida e a purificação foi
fornecida. A idéia se encontra nas palavras do hino de Cowper:
Achei a fonte Carmesim,
Que meu Jesus abriu;
Na cruz morrendo ali por mim,
Minha alma redimiu.
Tendo este poder e autoridade como Criador e como Aquele que assume o
pecado, Cristo ocupa o lugar de autoridade à direita de Deus. Na qualidade
de ambos, sumo sacerdote e substituto, Ele pode apresentar uma redenção
consumada. Sua obra está completa, e Ele pode, portanto, assentar-se.
Como Filho do homem Ele ocupa este lugar por ato de Deus Pai. Esse não
é um lugar de repouso, mas de atividade para o divino mediador, sumo
sacerdote e intercessor. Em cumprimento do SI. 110:1, Ele é o Senhor de
todos.
Hebreus 2.17
17 Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados
do povo.

Nota:
16-18. Aqui está a primeira menção do assunto que ocupa o lugar central
no argumento da epístola – o ministério de Cristo como sumo sacerdote.
Nesse ofício a humanidade de Jesus está novamente à vista, mas aqui só se
deu uma pista quanto ao significado completo de Cristo como sumo
sacerdote. Por enquanto Ele ministra e socorre os homens tomando-os pela
mão. Isto Ele pode fazer como o Irmão mais velho e como o capitão de sua
salvação. Duas palavras indicam a qualidade auxiliadora da função do
sumo sacerdócio. São misericordioso (eleemon) e fiel (pistos). Para com
os homens Cristo é misericordioso e para com Deus Ele é fiel. Na verdade,
a misericórdia e a verdade encontraram-se nEle. Sua fidelidade percebe-se
em Sua firmeza na tentação, a qual foi parte do Seu sofrimento. Agora Ele
é capaz de vir ajudar todos os que são tentados porque Ele passou pelos
mesmos testes e emergiu vitorioso, e como Homem Ele conhece nossas
necessidades. Propiciação pelos nossos pecados.

Hebreus 5.1-3
1 PORQUE todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor
dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios
pelos pecados;
2 E possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele
mesmo está rodeado de fraqueza.
3 E por esta causa deve ele, tanto pelo povo, como também por si mesmo, fazer
oferta pelos pecados.
Nota:
1, 2. Tomando dentre os homens para representar o homem diante de
Deus. A humanidade do sumo sacerdote é básica e essencial. Ele também é
constituído, ou separado, para ministrar diante de Deus e para os homens.
Sendo homem, ele pode compreender a fraqueza humana e ministrar ao
transviado e ignorante. O sumo sacerdote deve lidar com os pecadores
como também representar os pecadores. Ele deve também oferecer
sacrifício pelos seus próprios pecados como também pelos do Hebreus
povo. O quadro é de alguém totalmente envolvido como homem nas
necessidades do homem.
3. As necessidades pessoais, entretanto, do sumo sacerdote constituído não
foram esquecidas. Ao oferecer sacrifício pelo povo, ele também oferecia
por si mesmo, apresentando suas próprias necessidades a Deus através do
sangue do sacrifício.

Hebreus 7.27
27 Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia
sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque
isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Nota:
23-28. Cristo continua para sempre e não está sujeito à morte. A
sepultura foi derrotada. Ele pode portanto salvar totalmente,
completamente e até o fim, isto é, eternamente, qualquer um que invocá-
Lo. Do mesmo modo Sua intercessão pelos Seus não tem fim. Estes
ministérios são garantidos pelo Seu próprio caráter (santo, inculpável, sem
mácula, separado dos pecadores), Suas funções (como sacrifício
expiador), e Seu relacionamento.

Tiago 5.15-16-20
15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido
pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que
sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
20 Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará
da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.
Nota:
15. Está claro neste versículo que não é o azeite que cura o doente, mas
antes o Senhor é que o levanta em resposta da oração da fé. Isto não é uma
sugestão de que Deus sempre atende a oração do crente. Toda oração,
inclusive a oração pela cura, fica sujeita à vontade de Deus. Às vezes, é
claro que não é sempre, a doença é o resultado do pecado pessoal. Talvez
isto é o que se quis dizer com se houver cometido pecados. De qualquer
maneira, o doente tem a certeza do perdão dos pecados.
16. A oração, para ser mais eficaz, deve ser inteligente. Por isso
encontramos a exortação, confessai, pois, os vossos pecados uns aos
outros. Isto não quer dizer que os cristãos devem entregar-se a confissões
públicas indiscriminadas ou mesmo particulares. E certamente a passagem
nada tem a ver com as confissões secretas feitas a um sacerdote. Os crentes
devem confessar suas faltas apenas para que possam orar uns pelos outros.
Não tem havido unanimidade quanto à tradução da última parte deste
versículo, mas o significado é claro: um homem bom tem grande poder em
suas orações.
20. Converte não é o termo exato. Se um cristão vê que o seu irmão
abandonou as doutrinas da fé cristã e as responsabilidades morais que delas
brotam, e tem a possibilidade de trazê-lo de volta para a comunhão com
Cristo e Sua Igreja, as conseqüências são duplas: 1) salvará da morte a
alma dele (a do pecador), e 2) cobrirá multidão de pecados. Uma vez que
o N.T. ensina a segurança do crente em Cristo, é melhor aceitar a referência
feita à morte como sendo a morte física. A igreja primitiva cria e ensinava
que a persistência no pecado pode causar a morte física prematura (cons. I
Co. 11:30). Os pecados cobertos não são os do reconciliador (isto sugere a
doutrina judia que as boas obras contrabalançam as más) mas do desviado.
Eles ficam cobertos diante de Deus, que é apenas outra maneira de dizer
que foram perdoados.

1Pedro 4.8
8 Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá
a multidão de pecados.
Nota:
8. Tende ardente (E.R.C.) (intenso, E.R.A.) amor. Aqui está novamente o
amor divino (gr., agape) como em I Coríntios 13, o amor que perdoa os
pecados e erros dos outros.
2Pedro 1.9
9 Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-
se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.
Nota:
8,9. Porque estas coisas existindo em vós e em vós aumentando. A
palavra traduzida para existindo significa "ficar debaixo como fundamento
ou base". Isto está implícito na regeneração, na presença do Espírito no
coração. Mas a questão do "abundar" implica em crescimento cristão e
plenitude do Espírito ou controle completo conforme experimentado pelos
crentes no Pentecostes e desde então.
Inativos, nem infrutíferos. O fruto do Espírito, se compreendermos
devidamente, é o caráter de Cristo realizado no cristão. Na descrição deste
fruto em Gl. 5:22, 23, o amor divino (agape) foi mencionado em primeiro
lugar; e as outras graças, sete ao todo, ficaram subordinadas a ele. Estão
intimamente relacionadas em espírito e caráter à lista que Pedro fez acima.
Em Cl. 3:14 Paulo menciona o amor divino em último lugar como um
resumo que abrange todas as graças, mais ou menos como fez Pedro. O Pai
é glorificado conforme o crente vai produzindo mais fruto (Jo. 15:8). No
pleno conhecimento de nosso Senhor. Antes, para o conhecimento
precioso e correto de nosso Senhor. Esta é uma declaração da direção na
qual a conquista do cristão se dirige. Então menciona-se a alternativa. É
cegueira e miopia espiritual, e um senso enfraquecido de realidade e vida
espirituais.

1 Joao 1.9

9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os


pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
Nota:
2) Confissão de Pecados Particulares. 1:9.
9. Para admitir a verdade do versículo 8 pode não ser difícil, mas fazer o
que se exige no versículo 9, é difícil. Confessarmos. Literalmente, dizer a
mesma coisa. "Ter a mesma visão que Deus tem" (Candlish, pág. 49). Mas
não é uma simples concordância externa; antes, inclui o abandono, pois
essa é a atitude que Deus quer que tomemos em relação ao pecado. A
confissão é a Deus. Fiel e justo. Deus cumpre a Sua palavra e é justo em
todos os Seus atos, incluindo a maneira dEle perdoar os pecados, que é com
base na morte do Seu Filho. Perdoar . . . purificar. O perdão é a
absolvição do castigo merecido pelo pecado, e a purificação é a remissão
da poluição do pecado.
Pecados coletivos
Levitico 16.16-21-30

16 Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e
das suas transgressões, e de todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da
congregação que reside com eles no meio das suas imundícias.
21 E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele
confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e
todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto,
pela mão de um homem designado para isso.
30 Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis
purificados de todos os vossos pecados perante o SENHOR.

Nota:
16. Fará expiação. Assim o sumo sacerdote expiaria os pecados do povo, e
a conseqüente imundícia do Lugar Santo e do Tabernáculo, que exigia uma
purificação periódica.
20. Fará chegar o bode vivo. O bode vivo do versículo 10 devia ser
trazido, depois do que, Arão colocada as duas mãos sobre ele, e confessaria
todos os pecarias do povo de Israel. Considerava-se que este ato
simbolizava a transferência dos pecados para o bode, o qual era depois
solto no deserto, presumivelmente para morrer. Já dissemos (v. 8) que
'azei'zel representava para os judeus aquilo que se opunha ao Senhor.
Assim como o primeiro bode era o meio de expiação dos pecados de Israel
com referência ao Senhor, o segundo bode era um meio de expiação com
referência ao que se opunha ao Senhor, fazendo voltar para ele, com o
bode, os pecados pelos quais era responsável. Mas, enquanto o bode
designado para o Senhor era sacrificado, o bode designado para 'azei'zel
não era. Se, na realidade, considerava-se o segundo bode portador de todos
os pecados (isto é, os pecados arbitrários como também os involuntários)
dos filhos de Israel não está claro.
29. Afligireis as vossas almas. O estabelecimento perpétuo do Dia da
Expiação, yom hakkippurim (cons. 23 : 27), e sua comemoração pelo sumo
sacerdote e o povo é o que se segue nos demais versículos do capítulo. O
dia décimo do sétimo mês foi indicado para a comemoração, e nesse dia o
povo devia se humilhar (te'annu) e abster-se de todo trabalho. Este
humilhar-se ou afligir-se costumava ser feito através do jejum (cons. Sl.
35:13 ; Ez. 8:21; Is. 58:3, 5 ), subjugando os apetites terrenos a fim de
manifestar-se penitente pelos erros cometidos.

Levitico 26.18-21-24-28

18 E, se ainda com estas coisas não me ouvirdes, então eu prosseguirei a castigar-


vos sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.
21 E se andardes contrariamente para comigo, e não me quiserdes ouvir, trar-vos-ei
pragas sete vezes mais, conforme os vossos pecados.
24 Eu também andarei contrariamente para convosco, e eu, eu mesmo, vos ferirei
sete vezes mais por causa dos vossos pecados.
28 Também eu para convosco andarei contrariamente em furor; e vos castigarei sete
vezes mais por causa dos vossos pecados.
Nota;
18. Sete vezes indica uma intensificação ainda maior dos castigos. Esta
ameaça se repete nos versículos 21, 24, 28. 19,20. Os céus . . . como ferro
não dariam chuva e a terra como bronze não produziria nada.

Números 16.26
26 E falou à congregação, dizendo: Desviai-vos, peço-vos, das tendas destes homens
ímpios, e não toqueis nada do que é seu para que porventura não pereçais em todos
os seus pecados.
Nota:
27. Levantaram-se, pois, do redor da habitação (tenda) de Coré.
Aqueles que creram em Moisés comprovaram-no agora pela atitude.
Datã e Abirão . . . se puseram à porta das suas tendas, como a desafiar
Moisés.

Josué 24.19
19 Então Josué disse ao povo: Não podereis servir ao SENHOR, porquanto é Deus
santo, é Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos
pecados.
Nota:
3) As Estipulações. 24:14 -24. Como nos tratados de suserania dos heteus,
a primeira proibição era de fazer alianças fora do Império Heteu, assim
também "a primeira obrigação da aliança (de Jeová) era rejeitar todo
relacionamento estrangeiro - isto é, com outros deuses, e por implicação,
com outros grupos políticos" (Mendenhall, op. cit., pág. 38). Esta obrigação
primária foi exigida de Israel por Josué, conforme vemos em 24:14,15, 23;
e o registro da aceitação desta obrigação convencional pelo povo, e não u
texto completo da renovação convencional formal, foi inserido a bem da
brevidade. Mais ainda, uma vez que foi uma renovação da aliança mosaica
e não uma nova aliança, nenhuma outra estipulação precisou ser
acrescentada. Provavelmente tais povos locais como os gibeonitas e os
habitantes de Siquém (veja observações sobre 8:30.35) também se
tornaram "vassalos" de Jeová rejeitando aos deuses dos amorreus.

1 Samuel 12.19
19 E todo o povo disse a Samuel: Roga pelos teus servos ao SENHOR teu Deus,
para que não venhamos a morrer; porque a todos os nossos pecados temos
acrescentado este mal, de pedirmos para nós um rei.
Nota:

1Reis 8.35
35 Quando os céus se fechar, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e
orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados,
havendo-os tu afligido,
Nota:
Quando houver fome na terra, ou peste . . . crestamento, ou ferrugem.
Crestamento é uma praga. As condições aqui previstas são aquelas
cansadas pela seca ou guerra, ou invasão de gafanhotos e larvas, pragas às
quais as terras bíblicas estavam muito sujeitas. Essas aflições foram aqui
consideradas num estado intensificado acima do curso normal dos
acontecimentos, devido a medidas disciplinares. Salomão, contudo,
reconhecia que a necessidade primária não era a remoção dessas criaturas
odiosas, mas sim a remissão do pecado.

1Reis 14.16-22
16 E entregará a Israel por causa dos pecados de Jeroboão, o qual pecou, e fez
pecar a Israel.
22 E fez Judá o que era mau aos olhos do SENHOR; e com os seus pecados que
cometeram, provocaram-no a zelos, mais do que todos os seus pais fizeram.
Nota:
17, 18. Então a mulher de Jeroboão se levantou, foi, e chegou a Tirza.
Estes versículos narram a trágica seqüência da predição de Aías.
Conforme o profeta já previna, a criança tão amada por toda a população
foi chorada e pranteada quando seu corpo desceu à sepultura.
f) Continuação da Apostasia de Jeroboão e Sua Morte. 14:20.
20. Descansou com seus pais. Para verificar fatos suplementares o leitor
deve ler a narrativa de II Cr. 13:15 -20. Contudo, esta referência pode ser
considerada como uma convenção ou formalidade, uma vez que a narrativa
de I Reis referente a Jeroboão é muito mais completa do que a de Crônicas.
3) Judá sob o Governo de Roboão, Abias e Asa. 14:21 - 15:24.
a) Roboão de Judá. 14:21-24.
21, 22. Roboão, filho de Salomão, reinou em Judá. O cenário histórico,
agora, transfere-se para o sul onde o destino da casa de Davi está sendo
delineado. Roboão reinou um ano como co-regente de seu pai e dezesseis
anos sozinho. Embora o seu reino fosse livre da adoração dos bezerros de
ouro, contudo o declínio espiritual e a delinqüência moral caracterizaram a
derrocada. A idolatria, na forma mais grosseira, tornara-se a ordem do dia.

1Reis 15.3-30
3 E andou em todos os pecados que seu pai tinha cometido antes dele; e seu coração
não foi perfeito para com o SENHOR seu Deus como o coração de Davi, seu pai.
30 Por causa dos pecados que Jeroboão cometera, e fez pecar a Israel, e por causa
da provocação com que irritara ao SENHOR Deus de Israel.
Nota:
3. Andou em todos os pecados que seu pai havia cometido antes dele.
Para detalhes sobre o reinado de Abias, veja II Cr. 13:1-22. Abias moldou a
sua vida de acordo com o exemplo ímpio e perverso de Roboão. O seu
coração não foi perfeito. Uma expressão usada para indicar que Abias
infelizmente, tinha falta de devoção e fidelidade para com Deus.
29. Tanto que começou a reinar, matou toda a descendência de
Jeroboão, . . . segundo a palavra . . . (de) Aías. Baasa agiu sumária e
cruelmente para destruir a casa de Nadabe. O juízo divino foi assim
rapidamente executado contra a ímpia dinastia de Israel. Contudo, Baasa
não deu atenção aos preceitos e leis de Deus, mas andou pelos mesmos
caminhos maus dos seus predecessores. O conflito civil continuou entre as
duas nações
1Reis 16.2-19-26
2 Porquanto te levantei do pó, e te pus por príncipe sobre o meu povo Israel, e tu tens
andado no caminho de Jeroboão, e tens feito pecar a meu povo Israel, irritando-me
com os seus pecados,
19 Por causa dos pecados que cometera, fazendo o que era mau aos olhos do
SENHOR, andando no caminho de Jeroboão, e no pecado que ele cometera, fazendo
Israel pecar.
26 E andou em todos os caminhos de Jeroboão, filho de Nebate, como também nos
pecados com que ele tinha feito pecar a Israel, irritando ao SENHOR Deus de Israel
com as suas vaidades.
Nota:
2. Porquanto te levantei do pó, e te constitui príncipe sobre o meu
povo. Baasa devia ser apropriadamente castigado. O motivo era que,
embora fosse escolhido por Deus para governar Israel, o Seu povo,
estimara com leviandade a sua sagrada vocação. Ele se apegara aos
pecados de Jeroboão, o filho de Nebate, que "fizera Israel pecar.
19. Por causa dos seus pecados que cometera, fazendo o que era mau
perante o Senhor. A causa principal do terrível e rápido fim de Zinri fica
assim declarado. Ele foi visitado pelo juízo divino.
24. De Semer comprou ele o monte de Samaria por dois talentos de
prata. Sobre esse monte estabeleceu uma cidade fortificada, e deu-lhe o
nome do antigo proprietário do monte, Semer. Sem dúvida as ruínas
resultantes do incêndio de Zinri foram um dos fatores que tomaram
altamente desejável, se não absolutamente necessária, uma nova capital.

2Reis 3.3
3 Contudo aderiu aos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fizera Israel
pecar; não se apartou deles.
Nota:
2. Fez o que era mau, etc. Jorão não pecou como Acabe; mas violou a
aliança, pois aderiu aos pecados de Jeroboão (v. 3). Com relação à vida
ímpia de Jeroboão.

2Reis 13.2
2 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; porque seguiu os pecados de
Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel; não se apartou deles.
Nota:
2. Andou nos pecados de Jeroboão. A aliança divina continuou quebrada
sob este rei
2Reis 13.11
11 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; não se apartou de nenhum dos
pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez Israel pecar, porém andou neles.
Nota:
11. Fez o que era mau. Embora o Baalismo estivesse erradicado, não
havia, contudo, um verdadeiro retorno ao Senhor da parte de Israel sob o
governo de Jeoás, pois os bezerros de Dã e Betel ainda eram adorados. Os
"pecados de Jeroboão" já tinham permanentemente se aninhado nos
corações do povo.

2Reis 14.24
24 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; nunca se apartou de nenhum dos
pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
Nota:
24. Fez o que era mau. Jeroboão continuou violando a aliança, e adorando
os bezerros de Dã e Betel

2Reis 15.9-18-24-28
9 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, como tinham feito seus pais; nunca se
apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
18 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; todos os seus dias não se apartou
dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
24 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; nunca se apartou dos pecados de
Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
28 Ora, o mais dos atos de Jeroboão, tudo quanto fez, e seu poder, como pelejou, e
como restituiu a Damasco e a Hamate, pertencentes a Judá, sendo rei em Israel,
porventura não está escrito no livro das crônicas de Israel?
Nota:
8. No ano trinta e oito de Azarias. Veja comentário sobre 14:17 e segs.
Zacarias continuou violando a aliança através da manutenção dos bezerros
de Dã e Betel, cujo culto idólatra dividiu a nação.
18. Fez o que era mau. Veja comentário sobre versículo 8.
24. Fez o que era mau. Cons. comentário sobre o versículo 8. O mal foi
ele seguir os pecados de Jeroboão.
28. Fez o que era mau. Veja comentário sobre o versículo 8. Peca
perpetuou os pecados de Jeroboão, violando a aliança. Parece que o
cativeiro sob Tiglate-Pileser foi o juízo sobre os pecados de Peca.
2Reis 17.22
22 Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito;
nunca se apartaram deles;
Nota:
22,23. O pensamento é: "Embora eu tenha separado os dois povos,
Jeroboão induziu o povo a pecar, e o povo consentiu em ser levado pela
estrada do pecado abaixo até a final destruição ".
Os versículos 24-41 contam a transplantação dos povos de vários países
para a terra de Israel.

2Reis 24.3
3 E, na verdade, conforme o mandado do SENHOR, assim sucedeu a Judá, para o
afastar da sua presença por causa dos pecados de Manassés, conforme tudo quanto
fizera.
Nota:
3, 4. Esses bandos agiram por mandado do Senhor . . . por causa de
todos os pecados cometidos por Manassés (20:17) e por causa do
sangue inocente que ele derramou.

2Cronicas 6.25-26
25 Então, ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados do teu povo Israel; e torna a
levá-los à terra que lhes tens dado e a seus pais.
26 Quando os céus se fecharem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e
orarem neste lugar, e confessarem teu nome, e se converterem dos seus pecados,
quando tu os afligires,
Nota:
24. 2) A derrota e o exílio diante do inimigo eram ocasionados pelo
pecado (Lv. 26:17, 33; Js. 7:11, 12). 26. 3) Quando ... não houver chuva.
Os fenômenos naturais podem ter causas morais. Certamente Israel sofria
secas em tempos de apostasia.
2Cronicas 7.14
14 E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a
minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
Nota:
14. Se o meu povo ... se humilhar ... e se converter dos seus maus
caminhos, então eu ... sararei a sua terra. Este grande versículo, o mais
conhecido de todo o fino das Crônicas, expressa mais do que qualquer
outra passagem das Escrituras, as exigências divinas para uma bênção
nacional, quer na terra de Salomão, na de Esdras, ou em nossa própria.
Aqueles que crêem devem abandonar seus pecados, abandonar a vida que
se centraliza no ego e submeter-se à Palavra e vontade de Deus. Então, e
somente então, os céus enviarão o reavivamento.

2Cronicas28.13
13 E lhes disseram: Não fareis entrar aqui estes cativos, porque, além da nossa culpa
contra o SENHOR, vós intentais acrescentar mais a nossos pecados e a nossas
culpas, sendo que já temos grande culpa, e já o ardor da ira está sobre Israel.
Nota:
9. Obede que não é um personagem conhecido, lembrou os efraimitas que
aqueles que servem como instrumentos divinos de punição não devem
ultrapassar sua missão divinamente fixada (cons. Is. 10:5-19). Seu próprio
padrão, além do mais, estava longe de ser seguro (II Cr. 28:10).

Neemias9.37
37 E ela multiplica os seus produtos para os reis, que puseste sobre nós, por causa
dos nossos pecados; e conforme a sua vontade dominam sobre os nossos corpos e
sobre o nosso gado; e estamos numa grande angústia.
Nota:

Jô 13.23
23 Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu
pecado.
Cada empreendimento promissor que ele inicia comprova-se abortivo
Salmos 19.13
13 Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim.
Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão.
Nota:
11-14. A Aplicação Pessoal. Absolve-me. O ensinamento moral de Deus,
que serve de advertência pode levar uma pessoa á recompensa desejada.
Meditar sobre os ensinamentos divinos é como olhar num espelho que
torna visível o homem interior. Portanto, o salmista termina pedindo a força
necessária para vencer todo tipo de pecado e se tornar aceitável.
Salmos 25.18
18 Olha para a minha aflição e para a minha dor, e perdoa todos os meus pecados
Nota:
15-22. Uma Oração por Livramento. Volta-te para mim. Usando verbos
pitorescos (tirar, voltar-se, aliviar, perdoar, considerar, guardar, preservar),
o escritor ora pedindo que Deus o livre. Uma conclusão adequada para o
salmo se encontra na visão ampliada do versículo 22, onde pede-se a Deus
que redima a nação e também aquele que ora. Se este versículo for tomado
como parte integrante do salmo original, ele forma o clímax do
pensamento. Se, contudo, for tornado como adição, serve para adaptar o
salmo para uso corporativo.

Salmos 51.9
9 Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.
Nota:
7-12. Um Pedido de Purificação. Purifica-me . . . lava-me. Os verbos são
extremamente significativos na transmissão do pedido. O salmista começa
(vs. 7-9) pedindo purificação externa. Purificar com hissopo e lavar estão
relacionados com o ritual. Com o pedido de um coração regenerado e um
espírito constante renovado, a ênfase passa para a purificação interior.

Salmos 79.9
9 Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu nome; e livra-nos, e perdoa
os nossos pecados por amor do teu nome.
Nota:
9-12. A Oração Pedindo Auxílio. Assiste-nos . . . livra-nos . . . perdoa-nos
. . . por amor do teu nome. Além de reconhecer os pecados dos seus
antepassados, o salmista também confessa o pecado de sua própria geração.
Ele não destaca nenhum desejo egoísta, mas a glória do nome de Deus.
Afinal, o nome de Deus foi abusado na profanação do Templo e na
zombaria dos pagãos. O salmista clama a Deus para que lhes retribua sete
vezes mais.

Salmos 85.2
2 Perdoaste a iniqüidade do teu povo; cobriste todos os seus pecados. (Selá.)
Nota:
1-3. O Ideal do Perdão. Favoreceste, Senhor. As figuras do favor, da
restauração, do perdão e interrupção da ira divina estabelecem o ideal do
relacionamento perfeito com Deus. Os verbos nestes versículos, embora
traduzidos para tempos passados, são provavelmente passados proféticos,
indicando que o salmista considera os acontecimentos que prediz tão certos
como se já se tivessem realizado.

Salmos 90.8
8 Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, os nossos pecados ocultos, à luz do teu
rosto
Nota:
7-12. O Homem Consumido pela Ira de Deus. Pois somos consumidos
pela tua ira. Agora o salmista interpreta a razão da transitoriedade da
natureza humana e seus sofrimentos. Ele percebe a partir da história e da
experiência pessoal que a face divina é como a luz do sol em seu poder de
sondar as profundezas do ser humano.
Comparado com a eternidade de Deus, o período de vida de setenta ou
oitenta anos parece deploravelmente curto. Além disso, este período de
anos está cheio de tristeza e sofrimentos. Fora desta visão pessimista da vida
parte o clamor plangente para que se conceda ensinamento e sabedoria para
auxilia um homem a discernir o verdadeiro significado da vida.

Salmos 103.10
10 Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as
nossas iniqüidades.
Nota:
6-10. Louvor Por Causa de Bênçãos Nacionais. O Senhor faz justiça, e
julga. Deus não é apenas reto e justo em si mesmo, mas Ele se ocupa
ativamente em atos de retidão e justiça em prol das pessoas oprimidas.
Exatamente como o Senhor tem coroado o salmista com graça (hesed, v.
4), ele se comprovou, na história de Israel, ser misericordioso e
compassivo. Isto se vê melhor em Sua lentidão para irar-se e punir o Seu
povo menos severamente do que ele merece.
Isaias 1.18
18 Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam
como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos
como o carmesim, se tornarão como a branca lã.
Nota:
18. Vinde, pois, e arrazoemos. Outro termo legal. O Senhor estava
dizendo: "Vamos demandar um contra o outro como querelante e defensor
em um tribunal". Os defensores neste caso eram os israelitas culpados que
tinham se arrependido e demonstravam o desejo de viver piedosamente,
conforme descrito em 1:16, 17. Por mais hediondos que fossem os seus
crimes, embora eles contivessem a culpa gritante do sangue derramado (e a
tintura escarlate e carmesim aqui mencionadas eram absolutamente firmes
e indesbotáveis), contudo a graça de Deus era capaz de purificá-los
completamente e restaurá-los à brancura imaculada da inocência.

Isaias 40.2
2 Falai benignamente a Jerusalém, e bradai-lhe que já a sua milícia é acabada, que a
sua iniqüidade está expiada e que já recebeu em dobro da mão do SENHOR, por
todos os seus pecados.
Nota:
2. Falai ao coração, literalmente; isto é, para acalmar ou tranqüilizar. A
sua iniqüidade está perdoada. Mais literalmente, foi expiada. Em dobro
talvez se referia a: a) o castigo temporal de setenta anos de cativeiro, e b) o
castigo eterno colocado sobre a pessoa de crista, o expiador dos pecados no
Calvário.
Isaias 43.24-25
24 Não me compraste por dinheiro cana aromática, nem com a gordura dos teus
sacrifícios me satisfizeste, mas me deste trabalho com os teus pecados, e me
cansaste com as tuas iniqüidades.
25 Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos
teus pecados não me lembro.
Nota:
22-28. O ingrato Israel teria de sofrer um desastre nacional antes que essas
prometidas bênçãos pudessem ser concedidas. Cansados de Deus e da
religião fora de moda das Escrituras, os judeus voltaram-se para outros
deuses, novas fés e aliados pagãos. Portanto, embora mantivessem as
formas do culto, o que realmente davam a Jeová não eram as suas ovelhas,
mas seus corações não arrependidos e seus pecados não confessados. O que
o Senhor exige não são ofertas pródigas e caras, mas confiança filial nEle e
submissão à Sua vontade. Apesar da culpa do Seu povo, Deus propôs
cancelar todas os seus pecados de uma vez (v. 25), não por causa de algum
mérito atenuante da parte de Israel, mas apenas por causa de Seu próprio
desejo carinhoso de honrar Seus compromissos assumidos na aliança. Do
ponto de vista das leis da justiça, os judeus não tinham defesa, pois até
mesmo Abraão, seu antepassado convencional, foi culpado de pecado (ao
mentir a Faraó e Abimeleque relativamente à sua esposa) e seus líderes
espirituais trilham se voltado contra o Senhor (v. 27). Portanto eles teriam
de suportar a catástrofe nacional e a vergonha (em seu cativeiro na
Babilônia).
Isaias 44.22
22 Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem;
torna-te para mim, porque eu te remi.
Nota:
21-23. Eis aqui uma promessa de misericórdia para a nação que permanece
fiel à verdade divina. Os muitos e lamentáveis pecados dos judeus
poderiam ser cancelados, e eles poderiam vir a Deus em busca de perdão,
uma vez que Ele operaria a sua redenção (indicando um Messias como sua
expiação). Diante dessas Boas Novas os anjos dos céus cantariam com
alegria e também os santos do V.T. que se encontrassem no Sheol à espera
da ressurreição de Cristo. Até a criação não humana, que aguarda
ansiosamente a "manifestação dos filhos de Deus" (Rom. 8:19),
participariam desse regozijo triunfal.

Isaias 58.1
1 CLAMA em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia
ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados.
Nota:
Falsa Adoração Contrastada com a Verdadeira. 58:1-14.
1-7. A hipocrisia da piedade de Israel está exposta aqui. O profeta é
convidado i denunciar impiedosamente a fé espúria dos judeus, com sua
pose santarrona nos cultos de adoração e seus jejuns ostentosos, logo
seguidos das mesmas maldades e impiedades de antes (v. 4). Nenhuma
observância religiosa tem valor para Jeová se não for apoiada por uma vida
piedosa, cumpridora das leis e uma compaixão para com aqueles que estão
passando por necessidades. Comportamento honesto, o fruto da fé
salvadora, assegura o despontar da libertação (v. 8) para a infeliz Judá; a
justiça do amor compassivo aclara o caminho para o fiel exército divino
que avança.
Isaias 59.2-12
2 Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos
pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.
12 Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados
testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos
as nossas iniqüidades;
Nota:
1-8. Esta passagem descreve o consternador fracasso moral da sociedade
judia que se enquadra perfeitamente no que sabemos sobre o degenerado
reinado de Manassés. Isaías disse ao povo por que Deus não ouvia seus
clamores de livramento da opressão do jugo da Assíria.
12-15. Esta passagem tem o som de uma confissão quebrantada de pecado
indesculpável e de maldade agravada.

Jeremias 14.10
10 Assim diz o SENHOR, acerca deste povo: Pois que tanto gostaram de andar
errantes, e não retiveram os seus pés, por isso o SENHOR não se agrada deles, mas
agora se lembrará da iniqüidade deles, e visitará os seus pecados.
Nota:
Condenação da Idolatria dos Judeus Egípcios. 44:1-14.
1. Migdol. Na fronteira nordeste do Egito, provavelmente a atual Tell el-
Heir, 17,6 quilômetros ao sul de Pelusium. Tafnes. Veja observação
referente a 2:16. Mênfis. Localizada perto do ápice do Delta, era
importante centro da vida egípcia, tendo sido capital da nação antigamente.
Ali se adorava o deus Ptah, o criador e patrono dos artesãos e escultores.
Na terra de Patros. O Egito superior (ou meridional) – a terra ao sul do
Delta. O fato de alguns judeus terem migrado para o sul indica que
rapidamente se dispersaram pela terra. Um pouco mais tarde houve uma
colônia de soldados judeus mercenários em Elefantina, a atual Aswan, na
fronteira etíope.
Jeremias 15.13
13 As tuas riquezas e os teus tesouros entregarei sem preço ao saque; e isso por
todos os teus pecados, mesmo em todos os teus limites.
Nota:
13, 14. Esses versículos aparecem novamente, com variações, em 17:3b,4.
São dirigidos ao povo de Judá e predizem o exílio.

Lamentações 3.39
39 De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados
Nota:
39. Por que, pois, se queixa o homem vivente? (v. 39) Nada pode
acontecer sem a permissão do Altíssimo. Então por que deveria um homem
se queixar quando castigado pelos seus pecados? Não o sofrimento, mas o
pecado devia ser lamentado. Não murmuremos contra Deus por causa do
que nós mesmos provocamos.

Lamentações 4.22
22 O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião; ele nunca mais te
levará para o cativeiro; ele visitará a tua maldade, ó filha de Edom, descobrirá os teus
pecados.
Uma Apóstrofe Dirigida a Edom Arrogante e Jubilosa. 4:21-22. Edom era o
"irmão" de Judá, descendente de Esaú e Ismael. Geralmente as ironias que
mais magoam vêm dos parentes. Mas agora Jeová volta sua atenção para
Edom e prediz a sua humilhação.

Ezequiel 33.10-16
10 Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós, dizendo: Visto
que as nossas transgressões e os nossos pecados estão sobre nós, e nós
desfalecemos neles, como viveremos então?
16 De todos os seus pecados que cometeu não se terá memória contra ele; juízo e
justiça fez, certamente viverá.
Nota:
e declara que o perdão divino está à disposição do pecador arrependido, mas
que o apóstata morrerá nos seus pecados (vs. 21-29). Ele conclui com uma
exortação de arrependimento para a salvação
Daniel 9.16
16 Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua
cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porque por causa dos nossos pecados, e
por causa das iniqüidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um
opróbrio para todos os que estão em redor de nós.

Mateus 9.2-5-6
2 E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te
são os teus pecados.
5 Pois, qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer: Levanta-
te e anda?
6 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar
pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa.
Nota:
9:1-8. A cura de um paralítico (conf. Mc. 2:1-12; Lc. 5:17-26). Sua cidade.
Cafarnaum (Mc. 2:1; Mt. 4:13). Paralítico. Este paralítico foi abaixado
através do telhado por quatro amigos em virtude da densidade da multidão
(Mc. 2:3, 4).
Vendo a fé deles. Isto inclui a fé do homem doente, uma vez que o perdão
dos pecados só é concedido àqueles que têm fé (ainda que a cura, às vezes,
é concedida antes da presença da fé.)
Estão perdoados os teus pecados. Neste caso, a condição do homem
parece ter sido o resultado direto de pecado ou então fê-lo refletir mais
seriamente sobre a sua natureza pecadora. Este blasfema. A acusação dos
escribas e fariseus, opondo-se aqui pela primeira vez a Jesus na Galiléia,
condenaram-no por assumir as prerrogativas divinas. (Lc. 5:21).
Qual é mais fácil? Uma pergunta que não tem resposta. Ambas as
declarações são igualmente fáceis de serem pronunciadas; mas qualquer
uma delas necessita de poder divino para ser acompanhada de ação. Um
impostor, que procurasse evitar desmascaramento, teria achado a primeira
mais fácil, é claro. Jesus precedeu à cura da enfermidade para que os
homens soubessem que ele tinha autoridade para tratar a sua causa,
prefigurando assim a expiação. O Filho do Homem tem sobre a terra
autoridade. A autoridade de Cristo para perdoar e curar são dons divinos
para a humanidade.
Marcos 2.5-9
5 E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus
pecados.
9 Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-
lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
Uma casa antiga com o eirado plano devia ter uma escada que dava para
cima, a qual poderia ter servido aos que carregavam o paralítico a subir
sem dificuldade.
Descobriram o eirado. Isso foi feito cavando a massa de capim, estuque,
tijolos e sarrafos, conforme indica o exorysantes de Marcos - fazendo um
buraco.
O leito era um colchão ou um catre, do tipo usado pelos pobres.
7. Se uma pessoa aceita a suposição dos escribas de que Jesus era um
simples homem, só pode chegar a mesma conclusão. Ele dizia blasfêmia.
O conflito básico relacionava-se com a divindade de Cristo.

Atos 2.38
38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
Nota:
38. Pedro replicou que a misericórdia podia perdoar até mesmo esse
pecado. Era preciso que houvesse uma reação dupla: arrepender-se e ser
batizado em nome de Jesus Cristo. Arrepender-se significa dar meia-volta
e abandonar seus caminhos pecaminosos, confessando a fé em Jesus como
seu Messias. O batismo seria a evidência pública desse espírito de
arrependimento. O resultado seria a remissão dos pecados e a recepção do
dom do Espírito Santo. A recepção do Espírito Santo não depende do
batismo, mas segue-se ao batismo, que é o sinal exterior e visível de um
espírito penitente. Na igreja primitiva os convertidos eram batizados sem
delongas. Assim o batismo e a recepção do Espírito eram praticamente
simultâneos.
Atos 3.19
19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos
pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR,
Nota:
19. Agora Pedro desafiou os judeus a se arrependerem dos seus pecados e
se voltarem para Deus. Arrependei-vos. Voltem-se do pecado para Deus.
Isto significaria reversão do veredicto que pronunciaram sobre Jesus e
confissão de que era o Messias de Deus. O resultado seria que seus pecados
seriam cancelados e que desfrutariam dos tempos de refrigério prometidos
pelos profetas do V.T.

Romanos 4.7
7 Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são
cobertos.
Nota:
Davi também fala de como é bem-aventurado (feliz) o homem a quem
Deus atribui justiça independentemente das obras. Com isto confirma a
afirmação anterior feita sobre Abraão. Na citação de Sl. 32:1, 2, fica claro
que a justificação creditada a um homem, é colocada em sua conta.
Descreve-se essa mesma pessoa tendo perdoados seus feitos ilegais e
cobertos os seus pecados. O Senhor não coloca o pecado em sua conta. Em
lugar de um débito que jamais conseguiria pagar, ele recebe a justificação
em sua conta, justificação essa que nunca mereceu. Como pode um homem
ser justificado diante de Deus? Deus concede a Sua justiça àqueles que
confiam nEle (Fp. 3:9). O V.T. afirma que Deus o faz. O N.T, mostra mais
claramente como Ele o faz.

Romanos 7.5
5 Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei,
operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
Nota:
5. Estar na carne significa estar sob o controle e domínio do pecado. As
paixões pecaminosas, as quais a Lei tornou conspícuas, lembrando aos
homens os padrões divinos, operavam constantemente em nossos
membros. Dominados por essas paixões, os homens produziam fruto para
a morte. A morte aqui está personificada. Significa morte eterna
Romanos 15.3
3 Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim
caíram as injúrias dos que te injuriavam.
Nota:
13. Depois de mostrar o que está envolvido na conduta cristã, Paulo conclui
com uma oração pelos seus leitores. E o Deus da esperança vos encha de
todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos na esperança no
poder do Espírito Santo. "Abundando em esperança cristã" deveria ser
uma descrição exata de cada cristão. O cristão olha pára o futuro com um
entusiasmo contagiante. Deus o encheu com esperança.

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