Você está na página 1de 82

LITURGIAS

Liturgias

Sumário:

1. Liturgia do Caminho
2. Liturgia da Unção com o Santo óleo
3. Liturgia do Batismo nas Águas
4. Liturgia de Apresentação e Consagração de Criança
5. Liturgia do Casamento
6. Liturgia da Ceia Memorial
7. Liturgia Culto Fúnebre
1- LITURGIA DO
CAMINHO
LITURGIA DO CAMINHO
Bispo Patriarca Átila Brandão
Liturgia ( Grego LEITURGUIA = Serviço Cultual)

1. ABERTURA DE CADA CULTO, OU TRABALHO SE


FARÁ, SEMPRE, COM ORAÇÃO INICIAL

A oração inicial deverá ser objetiva, sendo composta de três partes:


Adoração e louvor a Deus o Pai, a Deus o Filho, e a Deus o Espírito
Santo.
Ministração contra as potestades das trevas que porventura estejam
atuando na atmosfera do perímetro onde se reúne a Igreja, contra os
principados, governos satânicos e toda a força espiritual da maldade.
Intercessão pela Presidência do Ministério, e todas as suas instâncias
(Bispado, Pastorado, Presbitério, Evangelismo, Diaconato, Obreiros e
demais departamentos). Entrega dos trabalhos nas mãos do Espírito
Santo e declaração de total liberdade para operação conforme a
vontade de Deus.
Normalmente se finaliza com a passagem de Mt 18:19.

2. PERÍODO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

Responsabilidade do Ministério de Louvor e Adoração

3. MOMENTO DO OFERTÓRIO

Os envelopes deverão ser entregues para a Autoridade da Igreja, que


estiver presente no momento, na seguinte ordem de prioridade: Bispos,
Pastores, Presbíteros, Evangelistas, Diáconos, Obreiros, que
ministrará sobre eles, com base em Ml 3:10, em seguida serão
distribuídos. O Dirigente convidará dois Oficiais do Ministério para
abençoar os ofertantes (na seguinte ordem de prioridade: Bispos,
Pastores, Presbíteros, Evangelistas, Diáconos, Obreiros), ou o próprio
Pastor fará. Após a distribuição dos envelopes, e, a Igreja é convocada
a entregar seus Dízimos, ofertas, primícias e contribuições, ao som do
Hino Oficial do Ofertório (Os que confiam no Senhor). Após a
entrega, se faz uma oração sobre as ofertas recolhidas: Quebra da
consagração a mamon, Consagração a Deus, intercessão pelas pessoas
que ofertaram, dizimaram e primiciaram, e também, pelas pessoas que
não puderam fazê-lo, mas desejaram em seu coração. Intercessão pela
Comissão de Finanças da Igreja.

Após a oração sobre as ofertas passa-se para o momento de oração


pelos aniversariantes, aniversários de casamentos, Consagração de
óleo para unção, etc... ( Caso haja).

4. MOMENTO DA PALAVRA

(Bispos, Pastores ou membros do Ministério. Para convidar outros


Pregadores que não sejam do Ministério, só com autorização do
Patriarca ou Matriarca).

Nesse momento a palavra é passada ao Pregador ao som do Hino


Oficial (Em tuas mãos Senhor)

5. APELO

Após a ministração da Palavra, deverá ser feito o apelo, com base em


Romanos 10:9-10. Convidando as pessoas para virem à frente.

6. ORAÇÃO DE QUEBRA DE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA

Pai, eu sou teu servo, porque um dia eu vim a Ti, por Cristo Jesus, por
esta razão o meu novo nome já está escrito no Livro da Vida do
Cordeiro com o Precioso Sangue de Jesus Cristo de Nazaré, meu
Senhor, meu Salvador, meu Rei, meu Mestre, meu Guia, meu Irmão
Mais Velho, meu Melhor Amigo, meu Advogado, meu Intercessor,
minha Esperança.
Pai, eu renuncio, quebro, desfaço, cancelo, anulo, agora e para sempre
no mundo do espírito e no mundo do homem, pelo Poder do Sangue de
Jesus e do Nome de Jesus, toda aliança, todo pacto, todo acerto, todo
negócio, toda transação, toda consagração que eu fiz com o diabo,
seus príncipes, seus governos, seus demônios, suas forças espirituais
da maldade;
Renuncio também, e, cancelo, anulo, quebro, desfaço, agora e para
sempre, no mundo do espírito e no mundo do homem pelo Poder do
Sangue de Jesus e do Nome de Jesus, toda aliança, todo pacto, todo
acerto, todo acordo, todo negócio, toda transação, toda consagração,
com o diabo, seus príncipes, seus governos, seus demônios, suas
forças espirituais da maldade, que, por tradição, eu herdei dos meus
pais e dos meus antepassados;
Renuncio, cancelo, anulo, quebro, desfaço, agora e para sempre, no
mundo do espírito e no mundo do homem, pelo poder do Nome de
Jesus e do Sangue de Jesus, a todo bloqueio satânico, da minha mente,
do meu consciente, do meu inconsciente e do meu subconsciente e a
toda linha satânica de maldição do meu nome, da minha vida, da
minha terra, da minha linhagem, da minha família, e da minha
parentela, até mil gerações, daqui para frente em Nome de Jesus e em
todas as minhas gerações daqui para trás, até Adão no Éden, em Nome
de Jesus. Amém!

7. APRESENTAÇÃO DA NOVA FAMÍLIA DE CRISTO

Após a oração de quebra de maldição, o Pregador deverá informar aos


novos decididos que sua família cresceu. E ao som do hino “por tudo
que tens feito, por tudo que vais fazer...” convidá-los a conhecer seus
novos irmãos, ou seja, toda a Igreja ficará de pé, nos seus lugares,
recebendo-os.

8. BÊNÇÃO APOSTÓLICA E BÊNÇÃO AARÔNICA

Após a ministração da Benção Apostólica (somente pode ser


impetrada pelos Bispos e pelos Pastores): “A Graça do Senhor Jesus
Cristo, e o Amor de Deus, e a Comunhão do Espírito Santo sejam
com todos vós. Amém.” II Co 13:13, encerra-se com o Hino Oficial “
Oh! Deus nós somos um!”

A Bênção AArônica somente pode ser impetrada pelo Bispo Patriarca,


em Hebraico, com tradução simultânea para o vernáculo pela
Matriarca. (Números 6:24-26).
2- Liturgia da Unção
com o Santo Óleo
LITURGIA DA UNÇÃO COM O
SANTO ÓLEO

Bispo Patriarca Átila Brandão

Liturgia ( Grego LEITURGUIA = Serviço Cultual)

KRISMA=Unção I João 2:20 “E vós tendes a unção do Santo, e


sabeis todas as coisas”. 1 João 2:20

O Santo Óleo, na Bíblia, ou o óleo após devidamente consagrado ao Senhor,


mediante uma oração específica de consagração, é um dos símbolos do
Espírito Santo.

Oração Específica de Consagração do Óleo:

“Deus da Bíblia, conforme a Tua Palavra em Mateus 18:19, em concordância


com o Espírito Santo, e em Nome do Senhor Jesus, O Messias, eu envolvo nas
minhas mãos este vaso contendo óleo, que é um dos símbolos bíblicos do Teu
Espírito, e libero sobre ele uma unção especial do Espírito Santo, para
impregná-lo plena, total, profunda e cabalmente, de maneira que, quando
aplicado em qualquer pessoa, objeto ou coisa, em Nome do Senhor Jesus, o
Espírito Santo fluirá para realizar o Desejo do Teu Santo Coração, e para trazer
à existência, coisas que ainda não existem.”

Após a Consagração, se aplicará o Santo Óleo simultaneamente com a


impetração da Bênção: “Eu te unjo com o Santo Óleo em o Nome do Senhor
Jesus, O Messias.”

É aplicado para ungir pessoas, objetos ou coisas, e se realiza quando se


derrama azeite de oliva puro, ou outro óleo fino, com ou sem ungüentos (óleo
sagrado para a unção (Êx. 30.23:25 “Tu, pois, toma para ti das principais
especiarias, da mais pura mirra quinhentos siclos, e de canela aromática
a metade, a saber, duzentos e cinqüenta siclos, e de cálamo aromático
duzentos e cinqüenta siclos, e de cássia quinhentos siclos, segundo o
siclo do santuário, e de azeite de oliveiras um him. E disto farás o azeite
da santa unção, o perfume composto segundo a obra do perfumista: este
será o azeite da santa unção.”). E o unguento com que Jesus foi ungido era
um produto de nardo. Mt. 26:7 “Pois este ungüento podia vender-se por
grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres”; Jo. 12:03 “Então Maria,
tomando um arratel de ungüento de nardo puro, de muito preço, ungiu os
pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a
casa do cheiro do ungüento”.

A unção tem o intuito de curar o enfermo, consagrar alguém ao ministério,


governo, consagrar um imóvel ou veículos, utensílios, e mesmo de acolhida.

Ungir a cabeça com óleo era prova de consideração que o hospedeiro dava
aos seus hóspedes (Sl. 23:5 “Preparas uma mesa perante mim na presença
dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice
transborda”; Mt. 26:7 “Aproximou-se de Jesus uma mulher com um vaso
de alabastro contendo um perfume muito caro. Ela o derramou sobre a
cabeça de Jesus, quando ele se encostou reclinando à mesa.”; Lc. 7:46
“Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com
ungüento”; Jo. 11:2 “E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com
ungüento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão
Lázaro estava enfermo” e João12:3 “Então Maria, tomando um arratel de
ungüento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e
enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro
do ungüento”.

Poderia representar luto, sofrimento diante de uma desgraça (Dt. 28:40 “Em
todos os termos terás oliveiras; porém não te ungirás com azeite; porque
a azeitona cairá da tua oliveira”; Mq. 6:15 “Tu semearás, mas não segarás;
pisarás a azeitona, mas não te ungirás com azeite; e pisarás o mosto, mas
não beberás vinho); modo de demonstrar consideração a um morto, era ungi-
lo com óleo (Mt. 28:1 “E, no fim do sábado, quando já despontava o
primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o
sepulcro”; Mc. 16:1 “E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe
de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo”; Lc.23:56 “E,
voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado
repousaram, conforme o mandamento”; João 19:39-40 “E foi também
Nicodemos, aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus,
levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés.Tomaram,
pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias,
como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepultamento”).

Jesus aceitou este tipo de unção (Mc. 14.8 “Esta fez o que podia; antecipou-
se a ungir o meu corpo para a sepultura”).

O guerreiro para melhor manusear sua arma e para fazer deslizar os golpes
que sobre ele caíam, untava-as com azeite, antes de ir para a batalha (Is. 21:5
“Põem-se a mesa, estão de atalaia, comem, bebem; levantai-vos,
príncipes, e untai o escudo”).

O óleo era empregado em várias observâncias religiosas. O Tabernáculo foi


dedicado a Deus com o “óleo da santa unção”: “Então tomarás o óleo da
unção e ungirás o tabernáculo, e tudo o que há nele; e o santificarás com
todos os seus pertences, e será santo” (Êx. 40:9). Foi derramado sobre
Arão e seus filhos quando foram consagrados ao sacerdócio (Êx. 40:12-13
“Farás também chegar a Arão e a seus filhos à porta da tenda da
congregação; e os lavarás com água.E vestirás a Arão as vestes santas, e
o ungirás, e o santificarás, para que me administre o sacerdócio). Não
obstante esta unção com o Santo Óleo o Sacerdote era ungido, também, com o
sangue do cordeiro do holocausto: No ouvido, para evitar emprestar o seu
ouvido a qualquer outra voz que não fora a do Senhor; no polegar, dedo de
identidade,(aquele que nos dias de hoje é usado para por no seu passaporte,
no seu registro de identidade) aquele dedo que é capaz de tocar todos os
outros dedos (simbolizando o Patriarcado (Antiga Aliança, Brith Hashanah) e o
Apostolado (Nova Aliança, Brith Hadashah, onde com os 5 dedos da mão
simboliza-se ou representa-se os cinco Ministérios de Efésios 4:11 “E ele
mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores”; no artelho maior, o
hálux, simbolizando o pisar sobre a terra, reivindicando o mundo para si como
herança. (Josué 1:3 “Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo
tenho dado, como eu disse a Moisés”). Salmos 2:8 “Pede-me e eu te darei
as nações por herança e os confins da terra por posessão.” E chamando a
atenção para a santidade no pisar. “Guarda o teu pé, quando entrares na
Casa do Senhor.” (Eclesiastes 5:1). E disse Deus a Moisés: “tira as sandálias
dos teus pés, porque pisas em terra santa” (Ex.3:5).

Todas as vezes que um levita ascendia ao posto de Sumo Sacerdote era


ungido (Lv.16:32 “E o sacerdote, que for ungido, e que for sagrado, para
administrar o sacerdócio, no lugar de seu pai, fará a expiação, havendo
vestido as vestes de linho, as vestes santas”).

Saul foi ungido para exercer o seu cargo real, e assim ocorreu com vários
outros reis israelitas, como Davi, Salomão, Jeú e Joás.

Destarte, Davi foi ungido por três vezes, simbolizando a completude da


Trindade, Pai, Filho e Espirito Santo presentes e unânimes na escolha e na
unção, considerando as várias fases e períodos do seu reinado (I Samuel
16:13 “Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus
irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou
de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá”; II Sam. 2:4 “Então
vieram os homens de Judá, e ungiram ali a Davi rei sobre a casa de Judá.
E deram avisos a Davi, dizendo: Os homens de Jabes-Gileade foram os
que sepultaram a Saul” e 5:3 “Assim, pois, todos os anciãos de Israel
vieram ao rei, em Hebrom; e o rei Davi fez com eles acordo em Hebrom,
perante o SENHOR; e ungiram a Davi rei sobre Israel.)
Quando observamos, com atenção, os momentos de unção à rei de Saul e de
Davi, notamos duas ordens diretas de Deus ao Profeta Samuel, diferentes
entre si, quanto à sua funcionalidade:

Para ungir Saul, Deus determinou a Samuel tomar uma botija, um vaso de
barro de azeite. Botija, algo frágil, quebradiço, falando da transitoriedade do
reino de Saul, E, da sua escolha pelos homens, seres passageiros, transitórios,
mortais: “Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a
Samuel em Ramá, e disseram-lhe: Eis que já estás velho e seus filhos não
andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós,
para que ele nos julgue, como o têm todas as nações.” (I Sm. 8:4-5)

“ENTÃO TOMOU SAMUEL UMA BOTIJA DE AZEITE, E LHO DERRAMOU


SOBRE A CABEÇA, E BEIJOU-O, E LHE DISSE: PORVENTURA NÃO TE
UNGIU O SENHOR POR CAPITÃO A SUA HERANÇA.” (I Sm. 10:1)

Observem que Deus não mandou Samuel ungi-lo rei, mas, Comandante-em-
Chefe dos Exércitos de Israel!

Note-se que Saul depois de ungido com o santo óleo foi cheio do Espírito
Santo e chegou até a profetizar em meio ao arraial de Profetas. (I Samuel
10:10 “E, chegando eles ao outeiro, eis que um grupo de profetas lhes
saiu ao encontro; e o Espírito de Deus se apoderou de Saul, e profetizou
no meio deles”.)

Mas, após isto, nunca mais!

Para ungir Davi, Deus determinou a Samuel tomar um chifre de azeite, e chifre
é um objeto resistente, se eterniza, falando da eternidade desse reino,
escolhido pelo próprio Deus, homem segundo o Coração de Deus, e,
apontando para o Senhor Jesus, saído da linhagem de Davi para substituí-lo no
Trono, de maneira Eterna:

“Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque


dentre os seus filhos me tenho provido de um REI.” (I Sm.16:1 b)

“E desde aquele dia em diante o Espírito Santo de Deus apoderou-se de


Davi” (I Sm. 16:13).

E, o Rei e Profeta Davi foi pleno do Espírito Santo, e viveu profetizando diante
do Senhor, até momentos antes da sua morte, pois “morreu numa boa
velhice, cheio de dias, riqueza e glória” (I Cr. 29: 28). “E estas são as
últimas palavras de Davi: Diz Davi, filho de Jessé, e diz o homem que foi
levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos em
Israel. O Espírito do Senhor falou por mim e a sua palavra está na minha
boca” (II Sm. 23:1-2).
A frase ungidos do Senhor, refere-se a pessoas a quem Deus tem como Seus
Profetas, sacerdotes, governantes, ou ainda pessoas com mandato divino.

É dessa prática de ungir com óleo os que são consagrados ao Serviço de Deus
que deriva o título hebraico MESSIAS (Há Mashia = O Ungido) “Huach
Adonay Yehovah Alay” (Isaías 53:1 “O Espírito do Senhor Deus está sobre
mim pelo que me ungiu”) o seu equivalente grego CHRISTÓS (Ton Christon
Toû Theoû = O Ungido de Deus (Lc.9:20 “E disse-lhes: E vós, quem dizeis
que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus”; At.10.38
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder;
o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo,
porque Deus era com ele”; II Co. 1:21 “Mas o que nos confirma convosco
em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus”; I Jo. 2: 20-27 “E vós tendes a unção
do Santo, e sabeis tudo. Não vos escrevi porque não soubésseis a
verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da
verdade. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o
Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que
nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho,
tem também o Pai. Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça
em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também
permanecereis no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele nos fez: a
vida eterna. Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam. E a
unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de
que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as
coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele
permanecereis”).

Na realidade a unção era um rito religioso que era acompanhado da descida do


Espírito Santo na vida da pessoa consagrada, concedendo-lhe Graça.

Esse rito existia em Canaã bem antes do assentamento de Israel no local. O


apólogo de Jotão alude a isso (Jz. 9:8 a 15 “Foram uma vez as árvores a
ungir para si um rei, e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós. Porém a
oliveira lhes disse: Deixaria eu o meu azeite, que Deus e os homens em
mim prezam, e iria pairar sobre as árvores? Então disseram as árvores à
figueira: Vem tu, e reina sobre nós. Porém a figueira lhes disse: Deixaria
eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria pairar sobre as árvores? Então
disseram as árvores à videira: Vem tu, e reina sobre nós. Porém a videira
lhes disse: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, e
iria pairar sobre as árvores? Então todas as árvores disseram ao
espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós. E disse o espinheiro às árvores:
Se, na verdade, me ungis por rei sobre vós, vinde, e confiai-vos debaixo
da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os
cedros do Líbano”.
O Profeta Elias unge um rei da Síria – Damasco (I Rs.19: 15 “E o SENHOR lhe
disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; e,
chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria”) .

Era fundamental para a sua consagração que um rei recebesse a unção; a


existência e prática da unção tem origem popular (I Samuel 16:13 “Então
Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e
desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi;
então Samuel se levantou, e voltou a Ramá”), esteve presente no Israel
monárquico, com Saul (I Sam. 9:16 “Amanhã a estas horas te enviarei um
homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu
povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque
tenho olhado para o meu povo; porque o seu clamor chegou a mim”; I
Sam. 10:1-10 “Então tomou Samuel uma botija de azeite, e lho derramou
sobre a cabeça, e beijou-o, e disse: Porventura não te ungiu o SENHOR
por capitão sobre a sua herança? Apartando-te hoje de mim, acharás dois
homens junto ao sepulcro de Raquel, no termo de Benjamim, em Zelza, os
quais te dirão: Acharam-se as jumentas que foste buscar, e eis que já o
teu pai deixou o negócio das jumentas, e anda aflito por causa de vós,
dizendo: Que farei eu por meu filho? E quando dali passares mais
adiante, e chegares ao carvalho de Tabor, ali te encontrarão três homens,
que vão subindo a Deus a Betel; um levando três cabritos, o outro três
bolos de pão e o outro um odre de vinho. E te perguntarão como estás, e
te darão dois pães, que tomarás das suas mãos. Então chegarás ao
outeiro de Deus, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que,
entrando ali na cidade, encontrarás um grupo de profetas que descem do
alto, e trazem diante de si saltérios, e tambores, e flautas, e harpas; e eles
estarão profetizando. E o Espírito do SENHOR se apoderará de ti, e
profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem. E há de ser que,
quando estes sinais te vierem, faze o que achar a tua mão, porque Deus é
contigo.Tu, porém, descerás antes de mim a Gilgal, e eis que eu descerei
a ti, para sacrificar holocaustos, e para oferecer ofertas pacíficas; ali sete
dias esperarás, até que eu venha a ti, e te declare o que hás de
fazer.Sucedeu, pois, que, virando ele as costas para partir de Samuel,
Deus lhe mudou o coração em outro; e todos aqueles sinais aconteceram
naquele mesmo dia. E, chegando eles ao outeiro, eis que um grupo de
profetas lhes saiu ao encontro; e o Espírito de Deus se apoderou dele, e
profetizou no meio deles”) Davi (II Sam. 2:4 “Então vieram os homens de
Judá, e ungiram ali a Davi rei sobre a casa de Judá. E deram avisos a
Davi, dizendo: Os homens de Jabes-Gileade foram os que sepultaram a
Saul”; II Samuel 5:3 “Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei,
em Hebrom; e o rei Davi fez com eles acordo em Hebrom, perante o
SENHOR; e ungiram a Davi rei sobre Israel”; I Sam. 16:13 “Então Samuel
tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde
aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; então
Samuel se levantou, e voltou a Ramá.”); Salomão (I Rs. 1:39 “E Zadoque, o
sacerdote, tomou o chifre de azeite do tabernáculo, e ungiu a Salomão; e
tocaram a trombeta, e todo o povo disse: Viva o rei Salomão!”); Jeú (II Rs.
9:3-6 “E toma o vaso de azeite, e derrama-o sobre a sua cabeça, e dize:
Assim diz o SENHOR: Ungi-te rei sobre Israel. Então abre a porta, foge, e
não te detenhas. Foi, pois, o moço, o jovem profeta, a Ramote de Gileade.
E, entrando ele, eis que os capitães do exército estavam assentados ali; e
disse: Capitão, tenho uma palavra que te dizer. E disse Jeú: A qual de
todos nós? E disse: A ti, capitão! Então se levantou, entrou na casa, e
derramou o azeite sobre a sua cabeça, e disse: Assim diz o SENHOR
Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do SENHOR, sobre Israel”); Joáz
(II Rs. 11:12 “Então Joiada fez sair o filho do rei, e lhe pôs a coroa, e lhe
deu o testemunho; e o fizeram rei, e o ungiram, e bateram as palmas, e
disseram: Viva o rei!”); Jeoacaz (II Rs. 23:30 “E seus servos, num carro, o
levaram morto, de Megido, e o trouxeram a Jerusalém, e o sepultaram na
sua sepultura; e o povo da terra tomou a Joacaz, filho de Josias, e
ungiram-no, e fizeram-no rei em lugar de seu pai”); e até um rei usurpador,
Absalão que não chegou a reinar sobre o país, recebeu a unção (II Sam. 19:10
“E Absalão, a quem ungimos sobre nós, já morreu na peleja; agora, pois,
por que vos calais, e não fazeis voltar o rei?”).

Os reis eram ungidos por Sacerdotes, Profetas ou pelo Senhor, como foi o
caso de Zedequias (II Rs 24.17 “E o rei de babilônia estabeleceu a Matanias,
seu tio, rei em seu lugar; e lhe mudou o nome para Zedequias”; Lm. 4:20
“O fôlego das nossas narinas, o ungido do SENHOR, foi preso nas suas
covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre os
gentios”).

Os Sacerdotes recebiam a unção como investidura ao ministério (Êx. 40:12-15


“Farás também chegar a Arão e a seus filhos à porta da tenda da
congregação; e os lavarás com água. E vestirás a Arão as vestes santas,
e o ungirás, e o santificarás, para que me administre o sacerdócio.
Também farás chegar a seus filhos, e lhes vestirás as túnicas. E os
ungirás como ungiste a seu pai, para que me administrem o sacerdócio, e
a sua unção lhes será por sacerdócio perpétuo nas suas gerações.” Nm.
35:25 “E a congregação livrará o homicida da mão do vingador do sangue,
e a congregação o fará voltar à cidade do seu refúgio, onde se tinha
acolhido; e ali ficará até à morte do sumo sacerdote, a quem ungiram com
o santo óleo.); nesse caso, a unção era posterior à purificação e a vestimenta
sacra (Êx. 29:4-7 “Então farás chegar a Arão e a seus filhos à porta da
tenda da congregação, e os lavarás com água; Depois tomarás as vestes,
e vestirás a Arão da túnica e do manto do éfode, e do éfode, e do peitoral;
e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode. E a mitra porás
sobre a sua cabeça; a coroa da santidade porás sobre a mitra.E tomarás o
azeite da unção, e o derramarás sobre a sua cabeça; assim o ungirás.
Depois farás chegar seus filhos, e lhes farás vestir túnicas”; Lv. 8:6-12 “E
Moisés fez chegar a Arão e a seus filhos, e os lavou com água. E vestiu-
lhe a túnica, e cingiu-o com o cinto, e pós sobre ele o manto; também pôs
sobre ele o éfode, e cingiu-o com o cinto de obra esmerada do éfode e o
apertou com ele. Depois pôs-lhe o peitoral, pondo no peitoral o Urim e o
Tumim; E pós a mitra sobre a sua cabeça; e sobre esta, na parte dianteira,
pôs a lâmina de ouro, a coroa da santidade, na qual estava gravado
“Kodesh Le Adonay” (Santidade ao Senhor), como o SENHOR ordenara a
Moisés.Então Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo, e
tudo o que havia nele, e o santificou;

E dele espargiu sete vezes sobre o altar, e ungiu o altar e todos os seus
utensílios, como também a pia e a sua base, para santificá-las. Depois
derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o, para
santificá-lo”.

Alguns Profetas, como ato complementar à vocação, recebiam a unção (I Rs.


19:16 “Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a
Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.”).

A unção era ministrada aos enfermos e débeis (Tiago 5:14 “Está alguém entre
vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o
com azeite em nome do Senhor;”);

Os cristãos recebem a unção que vem de Jesus Cristo, ou seja o Espírito


Santo (I Jo. 2:20 “E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo”).

Na verdade, sabemos que no reino do espírito, existem dois reinos: O Reino de


Deus, e o reino do diabo.

Logo, as pessoas que não pertencem ao Deus da Bíblia pelo direito de compra
direta feita por Jesus Cristo (I Cor. 6:20 “Vós fostes comprados por bom
preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os
quais pertencem a Deus”; I Cor. 7:23 “Fostes comprados por bom preço;
não vos façais servos dos homens” ; João 1:12 “E vós tendes a unção do
Santo, e sabeis tudo), pertencem ao diabo (João 8:44 “Vós tendes por pai
ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida
desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade
nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso, e pai da mentira.).
Quando essas pessoas são transferidas de propriedade do diabo para Deus,
esse rito de passagem deve imediatamente ser selado com a unção com óleo,
para que, automaticamente seja rompido o lacre de propriedade satânica
daquela vida, vez que a unção com óleo despedaça todo o jugo, ou melhor
rompe as cadeias, correntes, algemas, jugo ou canga da escravidão ao senhor
de escravos, satanás, a quem estava sujeito, abandonando ou desprezando,
via de conseqüência toda a BAGAGEM do diabo que carregava no corpo.
Compare com Isaías 10: 27 e 28 “E acontecerá, naquele dia, que a sua
carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo
será despedaçado por causa da unção. Já vem chegando a Aiate, já vai
passando por Migrom, e em Micmás deixa a sua bagagem”.

Em o Novo Testamento o Senhor Jesus, o Mestre por Excelência, ensina aos


seus discípulos a ungir com óleo os enfermos, para que fossem curados, veja-
se o registro de Marcos 6:13: “E expulsavam muitos demônios, e ungiam
muitos enfermos com óleo, e os curavam”.

É isto que também nos leciona o Apóstolo São Tiago que era meio irmão do
Senhor Jesus (filho de Maria com José, enquanto o Senhor era filho da Virgem
Maria com o Espírito Santo) em Tiago 5:14: “Está alguém entre vós doente?
Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite
em nome do Senhor”;

Vê-se por aí, a dupla ação imediata da unção com óleo, quebrar, destruir,
anular os efeitos da consagração de uma pessoa ao diabo, e consagrá-la à
Bendita Pessoa do Filho de Deus.

Esta ação dupla também se dá e prevalece em função dos bens, objetos ou


coisas consagradas ao diabo, por pertencerem a pessoas que servem ao
maligno e, dele, portanto são filhas, são propriedade.

Você poderá questionar, de que vale um simples símbolo?

No mundo do espírito, os símbolos têm muito valor! Senão, veja-se:

A Bíblia nos informa que o Senhor Jesus, no momento em que os seus


Apóstolos estavam escondidos, após a sua crucificação, depois de
ressuscitado de entre os mortos, ele entrou naquele recinto completamente
fechado, passando pela parede porque o seu corpo era Glorificado,
Espiritualizado.

Se um corpo espiritual pode passar pela parede ou por portas fechadas, o que
impediria o maligno, o anjo da morte, de penetrar nas casas dos israelitas, na
noite da matança dos primogênitos, senão, apenas e tão somente, um
símbolo? “Sangue de cordeiro pixado nas vergas e umbrais das portas” (Êx.
12:23 “Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém quando
vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o SENHOR
passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas,
para vos ferir”).

A unção de pessoas para quaisquer que sejam as finalidades terá, sempre,


que ser feita sobre a cabeça. Mesmo tratando-se de pessoas enfermas, jamais
se deve ungir no local da enfermidade em qualquer parte do corpo, mas,
exclusivamente na cabeça. Veja-se: “É como o óleo precioso que colocado
sobre a cabeça escorre pela barba e alcança a orla das suas vestes” (Sl.
133:2).

É sempre na cabeça porque é nela que está a central de comando de todo o


corpo. O cérebro.

Observe, pois, que a unção com o Santo Óleo, seguida da impetração da


Brachah (Brarrá) Bênção do Sacerdote, produz, como resultado a Bênção de
Deus e a Vida: “É como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes
de Sião; porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre” (Sl.
133:3).

“Unge a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”. (Salmos 23:5).

“Que jamais falte o Óleo sobre a sua cabeça!” (Ec.9:8b)

Razão disto, resta-nos elucidado que existem vários tipos de unção:

1. Unção com o Espírito Santo; “O espírito do Senhor DEUS está sobre


mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos
mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a
proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;”
(Isaías 61:1). “E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo” (I Jo.
2:20). “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes
necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção
vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como
ela vos ensinou, assim nele permanecereis. (1 João 2:27)
2. Unção com o Santo Óleo; “Achei a Davi, meu servo; com santo óleo
o ungi” (Salmos 89:20)
3. Unção com o Sangue do Cordeiro de Deus; “Porque o SENHOR
passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na
verga da porta, e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará
aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas,
para vos ferir” ( Êx. 12:23); “E, o sangue de Jesus Cristo, o Filho de
Deus, nos purifica de todo o pecado” (I João 1:7c)
4. Unção da Unidade: “Hinê Matóv Umanaim Shévet Arrim Gâm Iárrad”; “Ó
quão bom e quão maravilhoso é que os irmãos estejam assentados
juntos em unidade, É COMO O ÓLEO PRECIOSO QUE COLOCADO
SOBRE A CABEÇA” (Sal. 133:1)
5. Unção de Proteção: “Tu eras querubim ungido para proteger, e te
estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras
afogueadas andavas.” (Ez. 28:14); “O anjo do Senhor acampa-se em
redor daqueles que O temem e os livra.” (Salmos 34:7). Existe,
também, esta unção de proteção mediante a Armadura de Deus em
você. Efésios 6:11: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para
que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”.
3. Liturgia do Batismo
nas Águas
LITURGIA DO BATISMO NAS ÁGUAS

Bispo Patriarca Átila Brandão

Liturgia ( Grego LEITURGUIA = Serviço Cultual)

Quando falamos em Batismo Bíblico, embora algumas


denominações o adote por ASPERSÃO (borrifação de um pouco
d’água por sobre a cabeça de alguém), e outras o façam por
ABLUÇÃO (derramamento de maior quantidade de água em cima
da cabeça de uma pessoa, quer mediante uma cuia ou um balde),
estamos falando em IMERSÃO, mergulho nas águas, pois este é o
significado literal da raiz grega BAPTO, na qual foi introduzida as
letras IZ, produzindo uma forma composta BAPTIZO. Esse tipo de
verbo composto tem um significado especial – CAUSATIVO. O
verbo assim composto nesse exemplo tem sempre de CAUSAR
uma coisa ou levar uma a coisa a SER ou ACONTECER. O que se
torna ou acontece é revelado pela raiz do verbo que foi composto.

O verbo BAPTIZO, é pois, um verbo composto, na forma causativa,


construído sobre a raiz BAPTO.

A palavra BAPTO em o Novo Testamento Grego – sua tradução em


Português:

Em Lucas 16:24 – “Molhe (mergulhe) em água a ponta do


dedo...”

Em João 13:26 – “A quem eu der o pedaço de pão molhado


(mergulhado)...”

Em Apocalipse 19:13 – “Um manto (mergulhado) tinto em


sangue...”

A palavra EMBAPTO em o Novo Testamento:

Mateus 26:23 – “O que (mergulha) mete comigo a mão no


prato...”

Marcos 14:20 – “O que mergulha (mete) comigo a mão no


prato...”
João 13:26 – “...Tendo-o mergulhado (molhado), deu a Judas...”

Em português BAPTO (mergulhar) é traduzido por molhar, meter, e


tinto. Na versão Inglesa de King James (Rei Tiago), todas as vezes
é traduzida por To Dip (mergulhar).

CONCLUSÃO: BAPTO, ocorre 6 vezes em o Novo Testamento


Grego e, em todas elas o sentido é meter ou mergulhar alguma
coisa em algo, tirando-a outra vez. Strong define em sua
Concordância Exaustiva, BAPTO, como “cobrir completamente com
líquido”, MERGULHAR.

Logo, BAPTIZO só tem um único e exclusivo sentido literal:


“CAUSAR OU LEVAR ALGUMA COISA A SER MERGULHADA EM
LÍQUIDO E TIRADA OUTRA VEZ.” Em poucas palavras,
MERGULHAR ALGUMA COISA”.

O significado desta palavra BAPTO na literatura grega:

Hipócrates, considerado o pai da medicina (Médico grego que viveu


no Século IV, antes de Cristo), em seu Livro ARS CURANDI (A Arte
de Curar) ensina a rebater a febre alta BAPTIZANDO
(Mergulhando) pessoas em água fria; ensina, também, a BAPTIZAR
(mergulhar) esponjas em água fria para colocar em pessoas febris.

Na Septuaginta, (A versão Grega do Antigo Testamento), Século II,


antes de Cristo, em 2º Reis 5:14, usa a palavra BAPTIZO para
Naamã quando MERGULHOU sete vezes no Rio Jordão.

Strabo, historiador Grego que viveu no Século I, antes de Cristo,


fala de pessoas que não sabem nadar, sendo SUBMERSAS abaixo
da superfície das águas, em contraste com a madeira que fica na
superfície. O verbo usado por Strabo é BAPTIZO.

Flavio Josefo, escritor Judeu que viveu no Século I, da nova Era,


fala num dos seus Livros, História dos Judeus, de “uma espada que
foi mergulhada (enterrada) no pescoço da vítima, e ele usa a
palavra BAPTIZO.

Plutarco, usa BAPTIZO, para falar de uma pessoa e de um ídolo


sendo IMERSO no mar.
Concluímos, portanto, que a palavra BAPTIZO, antes, durante e
depois do período apostólico, teve um só significado.

Dentro do Novo Testamento Grego a palavra apresenta um único


significado também: IMERGIR OU MERGULHAR
TEMPORARIAMENTE ALGUMA COISA.

Qualquer pessoa honesta, com qualificações lingüísticas, que


investigar o significado da palavra BAPTIZO, chegará a uma única
conclusão: BAPTIZO, tanto em o Novo Testamento Grego quanto
em qualquer outro lugar, é CAUSAR OU LEVAR ALGUMA COISA A
SER MERGULHADA.

Dois aspectos da palavra BAPTIZO:

Cada batismo é considerado uma experiência TOTAL e


TRANSACIONAL. É TOTAL, no sentido de que envolve toda a
pessoa e toda a personalidade daquele que é batizado. É
TRANSACIONAL, no sentido de que o batizado passa de um
estágio ou nível de experiência, para um outro estágio ou nível de
experiência não alcançado antes. É uma transição de um lugar de
experiência para outro.

O Senhor Jesus como Judeu, aprendeu na tradição judaica o


profundo significado do Batismo ou Imersão, mergulho na MIKVÊ
(Tanque ou piscina batismal na Sinagoga), que é usada para
imersão ou mergulho da Kaláh (a noiva), momentos antes do seu
casamento.

É usada, também, para os prosélitos ou recém-convertidos ao


judaísmo e, por força disto, sela a sua Aliança com o Eterno.

Tanto a noiva como o prosélito ao descer à MIKVÊ, o fazem


completamente nus, despojados, portanto, de quaisquer coisas que
possam obnublar a sua pureza, e aquilo que para nós era
importante, é substituído pela primazia de Cristo em nossa vida; da
mesma maneira como nasceram, ao sair do ventre materno nus,
carecas e banguelas, desdentados, para uma novidade de vida,
fora do útero escuro e limitado, para um mundo novo, amplo,
colorido e luminoso.
Esta é a razão porque o Senhor Jesus, O Messias, diz: “Aquele
que quiser andar atrás de mim, negue-se a si mesmo, tome
cada dia a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9:23).

E ainda: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a Justiça


de Deus e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”
(Mateus 6:33)

“Aquele que ama a seu pai, sua mãe, sua mulher, seu filho mais
do que a mim não é digno de mim.” (Mateus 10:37)

“Aquele que deixar pai, mãe, bens, por amor de mim e do


evangelho receberá cem vezes mais, e herdará a vida eterna.”
(Mateus 19:29)

“E a vida eterna é esta que te conheçam a ti só como único


Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviastes.” (João
17:2-3)

É nesse saber, que entra o mistério do Batismo Cristão!. . .

É, ainda, no curso desse emblema ou simbolismo da purificação da


Noiva, momentos antes do seu casamento, que o Rabino da
Galiléia, o Senhor Jesus, imperativa o Batismo da Igreja, Sua Noiva,
antes da Celebração do Seu Casamento com ela, a chamada
Celebração da Ceia do Casamento, Bodas do Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo (Ap. 19:9):

“Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em


nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a
guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado e eis que
estarei convosco todos os dias até a consumação dos
séculos.” (Mateus 28:19-20)

O Batismo Cristão, ou seja, o Batismo instituído por Cristo, foi por


Ele ensinado aos seus Apóstolos e Discípulos: “Ouvindo eles que
Jesus batizava mais pessoas do que João Batista, pois na
verdade Ele pessoalmente não batizava mas, os seus
discípulos.”(João 4:1-2)

O Batismo, segundo o Apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso, tem


um significado profundo, porque nos leva à uma experiência
simbólica da morte e da ressurreição de Cristo, ou seja quando
mergulhamos nas águas, estamos sendo sepultados com os nossos
pecados e o nosso velho homem a nossa velha natureza e, quando
saímos das águas, estamos ressuscitando para uma novidade de
vida ou uma Nova Vida em Cristo: “Se alguém está em Cristo
nova criação é as coisas velhas já passaram e eis que tudo se
fez novo.” (II Coríntios 5:17)

“Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Cristo


fomos batizados na sua morte?”(Romanos 6:3)

“Tendo sido sepultados com ele no batismo, nele também


ressurgistes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou
dentre os mortos.”(Colossenses 2:12)

“Pois todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes


de Cristo.”(Gálatas 3:27)

Há alguns que têm o hábito de batizar as pessoas imediatamente


após aceitar Jesus publicamente, pode acontecer que algumas
dessas pessoas que O aceitaram tenham tido uma conversão
verdadeira, mas, isto não é a regra geral, está mais para uma
exceção.

Não se pode batizar alguém sem verificar antes o pressuposto


básico para o Batismo, o ARREPENDIMENTO, no Grego do Novo
Testamento METANOYA (mudança de mente, renovação do
entendimento, mudança de rumo): “Transformai-vos pela
renovação do vosso entendimento.”(Romanos 12:2)

Foi assim que o Senhor Jesus, O Messias nos ensinou:

“Quem crer e for batizado será salvo, quem porém não crer
será condenado.”(Marcos 16:16)

E o Apóstolo São Pedro, arremata: “Arrependei-vos e cada um de


vós seja batizado para perdão dos vossos pecados...” (Atos
2:38)

E Pedro continua: “E mandou que fossem batizados em nome


do Senhor...” (Atos 10:48)
O Apóstolo São Paulo, assim imperativa: “E agora por que te
deténs? Levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados,
invocando o seu nome.” (Atos 22:16)

Outro pré-requisito bastante importante, antes do Batismo, é a


preparação do Novo Decidido para que entenda a profundidade
deste ato e entenda o significado real do Evangelho e suas
implicações profundas na sua nova vida com Cristo. Isto se chama
DISCIPULADO. Veja o que o Senhor Jesus nos ensina:

“Ide e fazei discípulos, estudantes, alunos!. . .” (Mateus 18:19)

O Batismo Cristão é realizado em Nome das Três Pessoas da


Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo: “...Batizando-os em nome
do Pai do Filho e do Espírito Santo...” (Mateus 28:19)

Jamais poderá ser feito em Nome de uma das Pessoas da Trindade


isoladamente.

Quando em Atos 10:48, o Apóstolo São Pedro manda batizar em


nome do Senhor, ele não está modificando o ordenamento do
Senhor Jesus, O Messias, de batizar em nome da Trindade para
batizar em nome somente de Jesus, mas, pelo contrário, está
determinando batizar conforme o ensino de Jesus: “Em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo.”(Mateus 28:19)

O Batismo Cristão poderá ser realizado também, além da piscina ou


tanque batismal, em lagoas, rios, ou no mar.

A pessoa para ser batizada pode ser solteira ou casada, nunca


amaziada, amigada, emancebada, em concunbinato ou em união
estável, pois esta situação é antibíblica. A pessoa que vive
maritalmente com alguém, sem ser devidamente casado civilmente,
se ele for solteiro, não existindo, portanto nenhum impedimento
para o casamento, ele em relação à sua parceira estará
FORNICANDO, se um for solteiro e o outro casado ou largado do
marido, o casado estará em ADULTÉRIO e assim nos leciona a
Bíblia, “OS FORNICADORES E OS ADÚLTEROS NÃO
HERDARÃO O REINO DE DEUS.” (I Coríntios 6:9)
Observem, ademais, que o casamento Bíblico é sempre e
exclusivamente, entre o varão e a mulher, entre o macho e a fêmea,
nunca, jamais, em tempo algum, entre um homem e outro homem
ou uma mulher e outra mulher, pois estas uniões são consideradas
na Bíblia malditas, abomináveis: “Se um homem dormir com
outro homem, como se fosse mulher, ambos cometeram uma
coisa abominável” (Levítico 20:13)

E, ademais, os efeminados, segundo a Bíblia, não podem fazer


parte do Reino de Deus: “Não erreis: nem os devassos, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os
sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os
bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o
reino de Deus”. (I Coríntios 6:9)

Quando Deus, ainda no Éden, instituiu o casamento, o fez entre


Adão e Eva e, não, entre Adão e Ivo. Senão, veja-se:

“E deixará o varão a seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua


mulher e serão ambos uma só carne.” (Gên.)

Enfim, a importância do Batismo é tão relevante que o próprio


Senhor Jesus, também se fez batizar por João Batista, nas águas
do Jordão, antes de começar a sua caminhada Cristã: “Então veio
Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser
batizado por ele”. (Mateus 3:13)

E, este exemplo foi seguido desde a Igreja Primitiva até hoje:

O Batismo dos convertidos no Dia de Pentecoste, “De sorte que


foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra;
e naquele dia agregaram-se quase três mil almas” (Atos 2:41);

O Batismo dos convertidos em Samaria, “Mas, como cressem em


Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de
Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres”
(Atos 8:12);

O Batismo do eunuco etíope, “E mandou parar o carro, e


desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o
batizou” (Atos 8:38);
O Batismo de Saulo de Tarso, “E logo lhe caíram dos olhos como
que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi
batizado.” Atos 9:18;

O Batismo de Lídia, a vendedora de púrpura, em Tiatira, “E, depois


que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se
haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha
casa, e ficai ali” (Atos 16:15);

O Batismo do carcereiro de Filipos e de sua família, “E, tomando-


os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os
vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus”. (Atos 16:33);

O Batismo dos crentes em Corinto, “E Crispo, principal da


sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos
coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados” (Atos 18:8);

O Batismo dos discípulos em Éfeso, “E os que ouviram foram


batizados em nome do Senhor Jesus” (Atos 19:5)

O meu Batismo e o seu Batismo nos tempos de hoje.

Procedimentos :

 O Ministrante (que só poderá ser Pastor ou Presbítero) convidará a


Igreja a ficar de pé.
 O Ministrante fará oração dando inicio a cerimônia do batismo
 O Ministrante convidará os batizandos a entrarem na piscina
 O Ministrante deverá orientar o batizando a posição correta de
colocar as mãos. (As duas mãos abertas e unidas junto ao peito).
 O Ministrante deverá perguntar o nome do batizando. Após o que
deverá fazer a seguinte pergunta: Irmão Fulano de tal, você crê no
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, de todo o seu coração, como
único e Todo-Suficiente Salvador pessoal da sua vida?
 Após a resposta do batizando, o Ministrante deverá dizer: De acordo
com a sua pública profissão de fé, como Ministro do Evangelho,
cumprindo a ordem do Senhor Jesus, contida em Sua Palavra, eu te
batizo em o Nome do Pai, em o Nome do Filho e em Nome do
Espírito Santo.
 Após cada batismo, os Levitas cantarão, juntamente com a Igreja, o
Hino: Glória, Glória os anjos cantam lá. Glória! Glória! As harpas
tocam já, É o santo côro, dando glória a Deus,
por mais um remido entrar nos céus. (Hino nº 274, do Cantor Cristão)
 O Ministrante fará oração encerrando a cerimônia do batismo
4. Liturgia de Apresentação e
Consagração de Criança.
LITURGIA DE APRESENTAÇÃO E
CONSAGRAÇÃO DE CRIANÇAS!

Bispo Patriarca Átila Brandão

“Os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o galardão de


Deus”. (Salmo 127:03).

A família é a maior e a melhor de todas as invenções de Deus! Por esta


causa, a chamada família nuclear, formada, embrionariamente, pelo homem
e sua esposa, é a célula mater da sociedade. A cidade é formada por
famílias, assim como o Estado e a Nação, portanto, a Igreja do Deus Vivo,
coluna e firmeza da Verdade, é constituída por famílias. (I Timóteo 03:15)

Observem, queridos, qual a orientação do Apóstolo das Gentes, em respeito


àquele que não cuida da sua família: “Aquele que não cuida da sua família
tem negado a fé e é pior do que o ímpio” (I Timoteo 5:8); “Enquanto
temos tempo, façamos o bem a todos, mas, principalmente, aos da família
da fé”. (Gálatas 6:10).

Ao unir o Senhor, o varão e sua mulher, pelo matrimônio, Deus brinda o


casal com os filhos, Herança Dele, o Seu Prêmio, Sua Dádiva, Seu
Galardão, são os filhos advindos dessa união, pelo fato de haverem
alegrado o Coração de Deus, formando uma família, corolário do Seu Plano
Cultural: "cresça, multiplique, encha a terra e governe!" (Gênesis 01:28)

Como o varão gera os filhos, e a mulher os concebe, são eles as


autoridades, tanto materiais, quanto espirituais, sobre eles, porque os
trazem à vida. E, razão disto, usando da faculdade do arbítrio que o Senhor
lhes concedeu, eles têm autoridade para consagrá-los, ou dedicá-los, para
Deus ou para o diabo.

Autoridade, também, para isto, tem o médico Obstetra ou a parteira que


realiza o parto, e que traz, vista disto, o nascituro à existência. Daí o perigo
para a vida do bebê, uma vez que não se pode afirmar a quem, no mundo
espiritual, aquele médico ou aquela parteira servem, ou estão
comprometidos, por dever-lhe favores.

A nossa querida irmã Ana Paula (nome fictício para resguardar a sua
privacidade) membro ativo da Igreja Batista Shalom, em São Paulo,
resolveu mudar de Ginecologista, por estar descontente com o seu anterior.
Foi ao Consultório do novo facultativo, e alí, foi muito bem atendida,
ficando muito satisfeita com o seu alto nível de profissionalismo. Após o
acurado exame, assentou-se á frente da escrivaninha do médico, para
aguardar a sua prescrição (a receita).

Nesse exato momento, ela observou em cima da mesa, uma figura grotesca,
de aparência assustadora. E, movida pela curiosidade, perguntou ao
médico: "Doutor, que imagem é esta?" Então ele passou a narrar-lhe que
era filho de um lavrador com uma lavadeira, e, assim, não tinha nenhuma
possibilidade de estudar Medicina. Então, a sua mãe lhe consagrou àquela
entidade espiritual, e ela proveu os recursos necessários para o Curso e para
a Formatura.

Mais curiosa, ainda, ela lhe indagou: "Doutor e o "santo" não lhe pediu
nada em troca?" Ele sorrindo, lha respondeu: - "apenas, que todo o parto
que eu fizesse, ao retirar a criança do ventre, imediatamente a levantasse, e
a consagrasse pra ele."

O Ato de Apresentação e Consagração de criança, é um Ato Solene,


portanto, revestido da maior seriedade possível. Veja-se:

Meu primo, M, é Comandante de Aeronave (Piloto de Avião), e hoje, em


parceria com um sócio é proprietário de um jato executivo. Abandonou sua
religião e abraçou uma heresia satânica, que exige um ritual de iniciação,
na Selva Amazônica, meia-noite, em determinado dia do ano. Diante disto,
ele foi convidado para apadrinhar um seu amigo, candidato à iniciação.

Chegando na mata, segundo ele mesmo relatou, esperaram dar meia-noite.


Nesse instante, ouviu-se um barulho ensurdecedor, como se um possante
trator viesse derrubando árvores gigantescas.

O candidato quis correr, mas, foi impedido pelo "sacerdote". Em dado


momento apareceu satanás e repreendeu o dirigente da iniciação dizendo-
lhe: você é idiota? Ele não pode ser iniciado porque quando criança a mãe
dele o consagrou ao Homem de Branco."

Fundamento Bíblico:

A Palavra que Prevalece determina que para realização do ritual de


apresentação e consagração de criança tem-se que obedecer às suas
disposições regulamentadoras, de acordo com o gênero da criança, se
masculino ou feminino, previstas no Livro de Levítico, Capítulo 12:01-04 e
05:
1Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel,
dizendo: Se uma mulher conceber e tiver um varão, será imunda sete dias;
assim como nos dias da separação da sua enfermidade, será imunda. 3 E,
no dia oitavo, se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. 4
Depois, ficará ela trinta e três dias no sangue da sua purificação; nenhuma
coisa santa tocará e não virá ao santuário até que se cumpram os dias da
sua purificação.

Logo, a apresentação e consagração de um menino, se faz após 40 dias de


nascido;

5 Mas, se tiver uma fêmea, será imunda duas semanas, como na sua
separação; depois, ficará sessenta e seis dias no sangue da sua
purificação.

Assim, a apresentação e consagração de uma menina, se faz após 80 dias


de nascida;

O Senhor Jesus foi apresentado e consagrado ao Senhor no Templo:

22 E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o


levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor, 23 (Segundo o que
está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado
ao Senhor); Lucas 02:22

Neste dia da apresentação e consagração da criança ao Deus Vivo, os


pais ou responsáveis entregarão ao Senhor uma oferta de Amor e
Gratidão a Deus pela Bênção da vida da criança:

6 E, quando forem cumpridos os dias da sua purificação por filho ou por


filha, trará como oferta ao Senhor, um cordeiro de um ano por holocausto
e um pombinho ou uma rola para expiação do pecado, diante da porta da
tenda da congregação, ao sacerdote; 7 o qual o oferecerá perante o
SENHOR e por ela fará propiciação; Levítico 12:06-07

Ainda, fica mais clara esta necessidade da apresentação e consagração da


criança quando se obedece ao imperativo do Senhor Jesus aos Seus
Discípulos, em Lucas 18:16: "Mas Jesus, chamando-os para si, disse:
Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque das tais é o Reino
de Deus."
Vale a pena ressaltar que as crianças são tão importantes para o Senhor
meu Deus, que, para cada uma, Ele destaca um Anjo para protegê-la.
Mateus 18:10 “Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu
vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a Face de meu Pai que
está nos céus”.

Se tanto não bastasse, todavia, o Senhor Jesus foi categórico com o


Apostolo São Pedro: “Pedro, você me ama, apascenta os meus
cordeirinhos” (João 21:15). Cordeirinhos, portanto, nós sabemos, são os
filhos das ovelhas.

Ritual de entrada no Santuário:

No 3º Domingo de cada mês, no Culto da Escola Bíblica Dominical, na


Igreja Sede ou na Sede das Regionais das Igrejas nos Bairros, nas Cidades
ou Países, os Bispos Patriarca ou Matriarca ou o Primaz, ou os Bispos
Regionais, celebrarão o Culto de Apresentação e Consagração de Crianças,
obedecendo ao seguinte Ritual:

I - Os Obreiros se posicionarão na Entrada Principal do Santuário, de Farda


de Gala, luvas brancas, portando as Bandeiras do Brasil, da Bahia e da
IBCA, bem como, o Estandarte do Corpo Ministerial de Crianças;

II - Após o comando do Dirigente eles adentrarão ao Templo, enquanto os


levitas entoam o Hino do Cantor Cristão, de número 525, "Vinde
Meninos", e se posicionarão em frente ao Altar, à espera da chamada dos
pais, (pela Secretária da Igreja), com as crianças, para recebê-las e
assomarem juntos ao Altar, onde serão ungidas com o Santo Óleo, em o
Nome do Senhor Jesus, e ao depois, serão devolvidas ao pai, para que este,
como sacerdote do seu lar, ao comando do Dirigente, as eleve acima das
suas cabeças, em Consagração ao Senhor, sob a Oração Consagratória do
Líder:

Deus da Bíblia, conforme a Tua Palavra em Mateus 18:19, em


concordância com o Espírito da Aliança, e na Autoridade do Nome do
Senhor Jesus, O Messias, eu Te suplico, mande Fogo dos Altos Céus para
queimar, para destruir, e para desfazer no corpo, na alma, e no espírito
destas vidas, ainda incipientes, tudo quanto não Te louva, não Te adora,
não Te glorifica, tudo quanto seja contrário, e desagradável ao Teu Poder e
a Tua Grande Glória. E, agora, apodera-Te delas, pelo Teu Espírito Santo,
porque, a partir de hoje, até à eternidade, essas crianças são: Nação Santa,
Povo Adquirido, Sacerdócio Real e Propriedade Exclusiva de Deus.
Portanto, agora, e para sempre, nós as consagramos somente a Tí, e as
abençoamos, e com elas, e através delas, todos os seus familiares, com
todas as Sortes de Bênçãos Materiais e Espirituais em Cristo Jesus,
especialmente a Bênção do Senhor da Prosperidade e da Provisão. E,
finalmente, profetizamos que estas crianças nasceram para cumprir um
Propósito de Deus na Terra, e para fazerem a diferença na sua geração.

PROCEDIMENTOS PRÁTICOS DE APRESENTAÇÃO E


CONSAGRAÇÃO DE CRIANÇAS

1. 3º Domingo de cada mês, no Culto da Escola Bíblica Dominical,


Consagração de Meninos: 41 dias - Meninas: 80 dias; 5º Domingo
consagração das crianças de faixa etária de 3 a 12 anos.

2. Entrada dos Obreiros com bandeiras, farda de gala, luvas brancas - ao


som do Hino Vinde Meninos.

3. Obreiros se posicionam na frente do Altar.

4. O Bispo ou a Bispa faz a chamada das crianças, e orienta que os pais


as entreguem aos Obreiros, e as acompanhem, juntamente com os avós, ao
Altar, para a unção com óleo: “Eu te unjo com o Santo Óleo em o Nome do
Senhor Jesus”.

5. No Altar os Obreiros passam as crianças aos pais para serem


ungidas, e após a unção, antes de ser feita a oração, o Bispo responsável
orienta ao pai, ou representante que erga o bebê em direção aos céus.

6. Após o momento da oração, as crianças são chamadas por ordem


alfabética, para receberem o Certificado e a Bíblia do bebê. Nesse
momento o fotógrafo (a) registra a entrega, e os familiares presentes no
Altar, são chamados a compor a foto.

7. Após o momento da entrega do Certificado e da Bíblia do bebê, os


obreiros orientam aos pais e familiares a retornarem aos seus lugares, então
é chamada a próxima criança, para dar continuidade à Cerimônia.

8. Ao término, os Obreiros que participaram da Cerimônia continuam


no Altar devidamente posicionados para a Bênção Apostólica.
5. Liturgia do Casamento
LITURGIA DO CASAMENTO

Bispo Patriarca Átila Brandão

Liturgia ( Grego LITURGUIA = Serviço Cultual)

1. - Entrada Solene dos Noivos:

Músicas específicas para cada um.

2. – Chegam ao altar – Celebrante recita os textos:

“AL KEN IAAZÁV ISH ÉTE AVIAVE VÊ ÉTE IMÓR VEDAVÁC B’ISHTOL VÊ
HAIÚR LÊ VASHÁR ERRÁD” (Gen.2:24) (“Portanto deixará o homem o seu
pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só
carne”).

Mat. 19:5,6: “Disse Jesus: Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe
e unir-se-á à sua mulher e serão ambos uma só carne. Assim, já não são
mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu não o separe o
homem.”

Observem que no texto em hebraico aparece o verbo VEDAVAC, que significa


adesivar, grudar, aralditar, é como você tomar duas superfícies lisas e passar
sobre elas uma supercola, deixar secar um pouco, e depois unir as superfícies
e deixar secar ; ninguém, nunca mais, conseguirá separá-las, sem rasgá-las,
sem lacerá-las, sem rompê-las. VEDAVAC B’ISHTOL (o possessivo, junto com
ISH, que é mulher, significando a mulher dele, B’Ishtol)), que quer dizer: Se
colará, se grudará, se superbonderá, se aralditará, à sua mulher, e serão
ambos uma só carne, o que Deus uniu o homem não conseguirá separar, sem
lacerar, sem romper, sem rasgar.

Observem, ainda, que quando Deus une o homem à sua mulher, pelo
casamento, ocorre algo extraordinário: ISH, homem na língua hebraica, se

escreve: ( ) A letra Álef + a letra Iud ou Iód + a letra Shin, quando se

une à sua mulher, ISHÁH, que na língua hebraica se escreve: ( ) A letra


Álef+a letra Shin+ a letra He, a união dos dois forma o nome de Deus I Á: a
letra Iod+ a letra He, se, porventura eles se separarem, Deus retira o Nome

Dele do meio, e os dois nomes se tornam em ( ) ÉSH, que na língua


hebraica significa FÔGO DEVORADOR ou FÔGO CONSUMIDOR, FÔGO
DESTRUIDOR.
3. – O Celebrante lerá I Cor. 13:1-13 (NÃO LERÁ OS VERSOS 9,10,11 e 12):
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse
Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que retine. E ainda
que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a
minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu
corpo para ser queimado, e não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria.
O Amor é sofredor, o Amor é benigno; o Amor não é invejoso; o Amor não
trata com leviandade, o amor não se ensoberbece. O Amor não se porta
com indecência, não busca os seus próprios interesses ,o Amor não se
irrita, o Amor não suspeita mal; o Amor não se alegra com a injustiça,
mas folga com a verdade; O Amor tudo sofre, o Amor tudo crê, o Amor
tudo espera, o Amor tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo
profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo
ciência, desaparecerá; Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o
Amor, estes três, mas o maior de todos estes é o Amor”

No grego, há 4 palavras que expressam Amor:

a) Storghe, significando Amor aos pais, pelos filhos; só quem tem filho pode
compreender, e sentir este tipo de amor.

b) Philos ou Philéo, significando, sociabilidade, amizade, relacionamento


social. O que levou Aristóteles a asseverar: “Amigo, não há amigos!”. È um tipo
de Amor incondicional ou condicionado. É o amor contanto que, gosto de você,
contanto que não pise nos meus calos.

c) Erhos, deu no Português, erotismo, significando, amor carnal, atração


sexual, amor de aparência, do “sex-appeal”, amor motelista, amizade colorida.

d) Ághape ou Aghapan, é um amor forte, compassivo, incondicional. Um


comprometimento emocional, mas também, racional que se expressa pelo
envolvimento voluntário de uma pessoa, nos negócios da outra. Significando,
amor puro, profundo, sublime, e verdadeiro, amor incondicional, amor apesar
de. Eu gosto de você, apesar de todos os seus defeitos, limitações e culpas
etc, etc.

Este é o amor nascido no coração de Deus, e, só tem este tipo de amor, todo
aquele que, gerado em Cristo Jesus, de Deus é nascido. É o amor
sobreexcelente. É a marca registrada daquele que vive para servir ao Senhor
do Reino, e ao Reino do seu Senhor.

Este amor, é o mais importante dos frutos que o Espírito Santo produz em
você.

Em I Coríntios 13:4-7, ele é cantado e decantado, em todo o esplendor da sua


real formosura: “ O amor é sofredor, é benigno;o amor não é invejoso; o amor
não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não
busca os seus próprios interesses, não se regozija com a verdade; tudo sofre ,
tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

04. Oração pelo Celebrante;

05. O Celebrante dará as boas vindas aos noivos, familiares, e a todos os presentes;

06. Em seguida pedirá a alguém para proceder a leitura da Habilitação (Certidão


expedida pelo Cartório autorizando o casamento, dentro de 90 dias)

07. O celebrante perguntará ao auditório: “Existe alguém que saiba de algum fato
impeditivo para este casamento? Fale agora ou cale-se para sempre.”

08. Passa a exposição Bíblica:

De I Cor. 13, podendo falar também dos textos abaixo:

Gênesis 2:18 “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só;
far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.”; Gênesis 2:24 “Portanto deixará o
homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne”; Efésios 5:22-33 “Vós maridos amai as vossas mulheres assim
como Cristo amou a Sua Igreja, e a si mesmo entregou-se por Ela, vós,
mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o
marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja,
sendo ele próprio o Salvador do corpo”; I Pedro 3:7 “Igualmente, vós,
maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como
vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida,
para que não sejam impedidas as vossas orações”; Provérbio 14:1 “A
mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola, com a próprias mãos a
derruba”; Provérbio 31:10 “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor
muito excede o de rubis”.
Observe que nesse trecho da mulher virtuosa há uma ênfase para: “Enganosa
é a graça e vã a formosura, mas, a mulher que serve ao Senhor essa será
louvada.”
Uma linda mulher, membro da Igreja, crente piedosa, foi abordada por algumas
moças curiosas em saber o segredo da beleza dela, então lhe perguntaram:
“Irmã o que você usa para ser tão linda?” Ela, imediatamente respondeu: -
“Eu uso nos meus lábios a verdade; nos meus olhos compaixão; nas
minhas mãos caridade e no meu vulto retidão.”
Estabelecer um paralelo entre Pv. 14:1 “A mulher sábia”; e Mt. 7:24 “homem
prudente, que edificou a sua casa sobre a Rocha das Eras, Jesus”; Casamento
bem sucedido = MULHER SÁBIA + HOMEM PRUDENTE.
09. Volta ao Termo do Casamento – pergunta: Fulano de tal aceita a jovem Beltrana.
como sua legitima mulher, para amá-la, honrá-la, defendê-la, sustentá-la e ser-lhe fiel,
na alegria, na riqueza, e nas dificuldades, e, em quaisquer que sejam as circunstâncias
até que a morte os separe? Beltrana você aceita o jovem Fulano como seu legítimo
marido, para amá-lo, honrá-lo, ser-lhe fiel, na alegria, na riqueza, nas dificuldades e em
quaisquer que sejam as circunstâncias? Mediante a declaração de ambos, como
Ministro do Evangelho e de acordo com os poderes que me conferem a Constituição
Federal, a Lei Civil da República, o Estatuto e o Regimento Interno do Ministério
Batista Internacional do Caminho das Árvores a que pertenço, e, em Nome do Pai, e, do
Filho, e, do Espírito Santo de Deus, eu vos declaro marido e mulher.

(Música instrumental)

10. O casal ainda no Altar:

O Celebrante ministrará a colocação das alianças:

(Os noivos ficarão de pé, um de frente para o outro, segurando ambas as mãos);
Convidamos o(a) porta aliança para entrar

(Música instrumental).

No instante em que o noivo colocará a aliança no dedo anelar da mão esquerda da noiva
e vice-versa, o Celebrante falará sobre o significado das alianças:

“Desde a antiguidade a aliança entre pessoas, tem sido usada para selar importantes
pactos, concertos, contratos entre a partes. Chegou à sua mais alta significação no
seu uso para selar os solenes compromissos do Matrimônio. Esta aliança, de ouro
puro, e, não, de michelin, ouro falso, significa a preciosidade da união, a sua riqueza
e duração. E, não, a falsidade ou descartabilidade do pacto. É símbolo de plenitude,
de completação, além de ser um emblema de eternidade, pois o seu círculo infindável
significa as qualidades que devem reger o estado marital. Portanto o amor de um pelo
outro e do outro pelo um deve ser puro, verdadeiro, precioso, duradouro e
infindável.”

Antes de colocar a aliança, um no dedo do outro, beija primeiro a aliança e depois


repetem após o Celebrante:

Repetirão: Rute 1:16-17 “Não me instes para que eu te deixe, nem me aparte
de ao pé de ti. Aonde quer que fores irei eu, e onde quer que pousares, ali
pousarei eu; o teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus, a
tua família será a minha família, que me faça o Senhor, O Deus da Bíblia,
o que melhor Lhe aprouver se outra coisa que não seja a morte me
separar de ti.”; Cantares 6:3 “Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu;
sua bandeira sobre mim é o seu amor” ; Cantares 8:7 “As muitas águas não
podem apagar, nem os rios afogar o meu imenso amor por ti”.
11. O Noivo pode BEIJAR A NOIVA, com moderação.
12. Celebração da Santa Ceia – Noivos de Pé, o Celebrante lê:
(Se houver ritual de entrada dos elementos, o Celebrante mandará entrar a bandeja com
os elementos, se não já estiver sobre a mesa do Altar)
I Coríntios 11:23-30 “Porque eu recebi do Senhor o que também vos
ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E,
tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que
é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente
também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova
Aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em
memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor
indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-
se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste
cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua
própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto
há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que já morreram”.
Após a Ceia:
Os noivos ficarão de joelhos, e o Celebrante convidará os Pais e os Avós (se houver),
para subirem ao altar, e juntamente com o Celebrante abençoará os noivos, repetindo a
seguinte declaração:

“ Na qualidade de pais e Avós dos noivos, nós declaramos que concordamos com
este Casamento em Nome do Senhor Jesus, e em Nome do Senhor Jesus, nós
cancelamos, anulamos, destruímos no mundo do espírito e no mundo do homem,
agora e para sempre, toda palavra de maldição, toda erva daninha, toda a palavra
ociosa, maldosa e destrutiva que porventura tenha sido dita ou falada contra os
noivos e contra este casamento, bem como toda e qualquer consagração feita a estas
vidas a quaisquer espíritos contrários e desagradáveis ao Senhor Deus. E, nós
abençoamos os noivos e este casamento com todas as sortes de Bênçãos materiais e
espirituais em Cristo Jesus, especialmente as Bênçãos do Senhor da prosperidade e
da provisão. Em Nome do Senhor Jesus, O Messias. E profetizamos Vitórias do
Senhor Jesus nestas vidas e através destas vidas e que este casal será motivo de louvor
na terra, em Nome do Senhor Jesus O Messias, Amém”
Após isto, com os Noivos ainda de joelhos, o Celebrante ungirá com o Santo Óleo a
cabeça dos noivos e declarará: Em Nome do Senhor Jesus eu vos consagro Sacerdote
do seu Lar e Homem Prudente e, Mulher sábia, Virtuosa e fiel Adjutôra.
13. Saída do Altar e se dirigem à mesa para assinar o Termo de Casamento e o Livro
de Ata.
FIM DA CELEBRAÇÃO:
14. Saída dos Noivos para recepção dos cumprimentos: –

Impetração da Bênção Apostólica:

A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo


seja com todos vós. Amém. (2 Coríntios 13:14

15. Enquanto os noivos vão andando na direção da saída da Igreja o Celebrante brada
alto e bom som: “Fulano, Beltrana, (Eles param), o Celebrante continua: “Olhem para
trás, e vejam o Altar de Deus onde vocês celebraram esta Aliança com O Senhor da
História; Olhem para os lados, e vejam os seus familiares e os seus amigos que hoje
juntos com o Senhor e os Santos anjos testemunharam essa grande celebração;
Olhem para cima, e pelos olhos da fé, vejam Assentados no Trono o Deus da Bíblia,
O Cordeiro de Deus e em frente ao Trono o Espírito da Aliança que também habita
em vocês, Aqueles que dirigirão as suas vidas neste abençoando matrimônio; Olhem
para frente, além da linha do horizonte e vejam a grande e linda trajetória que Deus
projetou para vocês nessa nova vida em comum, realizando na terra, o Sonho de
Deus, a Família.”
6. Liturgia da Ceia Memorial
LITURGIA DA CEIA MEMORIAL

Bispo Patriarca Átila Brandão

Liturgia ( Grego LEITURGUIA = Serviço Cultual)

A Ceia Memorial, Santa Ceia ou Ceia do Senhor, remonta aos


rituais de celebração das Alianças de Sangue, entre os homens,
que eram pactuadas por necessidade de proteção, por negócio
ou por amor.

Alianças de Sangue estas, conceituadas numa antiga definição:

“O direito de Aliança de Sangue é uma forma de aliança mútua


pela qual duas pessoas entram no mais íntimo, mais duradouro
e mais sagrado dos contratos, como amigos e irmãos ou mais
que irmãos, na mistura do seu sangue, através da bebida ou
transfusão do mesmo.”

É por causa dessa definição de Aliança de Sangue que o Senhor


Jesus nos chama Amigos: “Eu não vos chamei servos porque o
servo não sabe o que faz o seu senhor mas, eu vos chamei
amigos, porque tudo quanto trouxe de meu pai eu vos dei a
conhecer.” (Jo. 15:15)

E ainda: “Há amigos mais chegados que irmãos”. (Pv. 18:24)

E, a seriedade deste ato é tão profunda e tão significativa que o


Apóstolo São Paulo, em Gálatas 3:15 assim nos leciona: “Toda
aliança mesmo que humana, depois de ratificada não pode ser
quebrada ou alterada.”

Uma Aliança de Sangue, como a própria nomenclatura explica,


tem que ser selada com o sangue de ambas as partes que se
aliançam, quer seja o próprio sangue dos parceiros ou cabeças
de aliança, quer seja o sangue de um animal substituto que terá
o seu sangue derramado em substituição ou no lugar do sangue
dos avençados, para significar que a vida de um entra no outro e
a do outro entra no um. Isto porque, a vida está no sangue!

“Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado


sobre o altar para fazer expiação pelas vossas almas,
porquanto é o sangue que faz expiação em virtude da vida.”
(Lev. 17:11).

“Então tomou Moisés aquele sangue e o aspergiu sobre o povo


e disse: Eis aqui o sangue da Aliança, que o Senhor fez conosco
a respeito de todas estas palavras.” (Ex. 24:8)

A última etapa do solene ritual de uma Aliança de Sangue, é a


Refeição ou Ceia Memorial da Aliança, lembrando que aqueles
elementos que serão comidos (o pão) e bebido (o vinho),
simbolizam a própria carne e o próprio sangue dos parceiros de
aliança que estão sendo comido e bebido pelo outro como
emblema de que a vida de um está penetrando nas entranhas do
outro, vice-versa e versa-vice, demonstrando que a partir
daquele momento solene ambas as vidas se fundem em uma só.

Veja, à propósito, a Oração Sacerdotal do Senhor Jesus em João


17:21 e 22: “Pai, faze-os um em nós, assim como nós somos
um!...”

Esta é a razão porque antes do Senhor Jesus, O Messias, celebrar


a Santa Ceia, Ele declara para os Seus Apóstolos: “Desejei muito
comer esta refeição memorial (esta Ceia) com vocês.” (Lc. 22:1)

Isto, porque, horas depois de ceiar, Ele sela esta Aliança com o
Seu Próprio Sangue Precioso vertido no Calvário. E, é aludindo a
este mesmo ritual que o Senhor Jesus imperativa: “Aquele que
não comer da minha Carne e não beber do meu Sangue não
tem vida em si mesmo, porque a minha Carne verdadeiramente
é comida, e o meu Sangue é verdadeiramente bebida.” (Jo.
6:53-56).

E ao servir o pão e o vinho, Ele disse: “Tomai e comei isto é o


meu corpo; bebei deste cálice, isto é a Nova Aliança no meu
Sangue.” (I Cor, 11:24 e 25).

Quando Jesus fala isto Ele não está declarando que está dando
início a uma nova raça de canibais que irão se alimentar
comendo a Carne Dele e bebendo o Sangue Dele. Mas, Ele está
enfatizando mediante os elementos simbólicos da Sua Carne e
do Seu Sangue (o pão e o vinho), a celebração desta Aliança de
Sangue com Deus por intermédio Dele mesmo, o Senhor Jesus,
O Messias.

“O qual também nos capacitou para sermos ministros de uma


Nova Aliança, não da letra, mas, do Espírito, pois a letra mata
mas, o Espírito vivifica” (II COR. 3:6) , “De tanta melhor Aliança
Jesus foi feito fiador.”( Hebreus 7:22).

A Ceia do Senhor é mais do que uma ordenança, porque


podemos ser parte de Cristo enquanto participamos dos
emblemas de Sua Morte Vicária e dos Seus benefícios. Em Cristo
há vida física e espiritual, e, certamente, não existe ocasião
melhor para refletirmos sobre o privilégio de a vida de Jesus
manifestar-Se, também, em nossa carne. Como vemos em II Cor.
4:11: “E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à
morte por amor de Jesus, PARA QUE A VIDA DE JESUS SE
MANIFESTE TAMBÉM EM NOSSA CARNE MORTAL.”
Na Antiga Aliança de Deus com Abraão, Isaque e Jacó e com o
povo de Israel (Antigo Testamento), no hebraico BRITH
HASHANAH (Antiga Aliança), ambas as partes tiveram que
derramar Sangue para selar a Aliança. Esta Aliança representada
pela retirada da carne do prepúcio (Carne que envolve a glande,
a cabeça do pênis, chamada circuncisão, heb. BRITH MILAH,
aliança da circuncisão), Gn 17:24, e, como Deus é Espírito, não
tem sangue, tinha-se que matar um animal substituto, um
cordeiro, representando a pessoa de Deus, que mais tarde,
literalmente, se tornaria homem e derramaria Seu Próprio
Sangue.

Em a Nova Aliança de Deus com o Seu Israel Espiritual (Novo


Testamento, em hebraico BRITH HADASHAH) em grego KAINE
DIATHEKÊ, só um dos parceiros de Aliança, derrama o Seu
Sangue, se doa por completo, dá tudo de Si e o outro só recebe,
todos os benefícios desta Aliança de Sangue com Deus, por
Jesus, O Messias, o Cordeiro de Deus que tira o pecado da terra.

Vejamos, pois, isto mais claramente em Hebreus 9:14 e 15:


“Quanto mais o sangue de Cristo que pelo Espírito Eterno se
ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras
mortas a vossa consciência para servirdes ao Deus vivo.” “E por
isso é mediador de uma NOVA ALIANÇA para que intervindo a
morte para remissão das transgressões cometidas debaixo da
primeira aliança, os chamados receberão a promessa da
herança eterna.”

Enfim, observe, pois na Bíblia, no Antigo Testamento o ritual das


Alianças de Sangue que foram celebradas, e em todas elas, a
presença marcante da Refeição Memorial:
Cerimonial da Aliança de Sangue:

Aliança de Abraão com Abimeleque, Gn 21:22-34; Aliança de


Jacó com Labão, Gn 31:44-53; Aliança de Davi com Jônatas, I
Sam. 18:3-4.

1. Troca das Túnicas ou capas representando a troca de


proteção.

2. Troca dos Cintos com Espadas ou das Armaduras, significando


a entrega da força.

3. Corte da Aliança, corta o punho ou a mão direita e depois


mistura o sangue.

4. O Animal substituto: (Gen 15:9a “E disse-lhe: Toma-me uma


bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro
de três anos“).

Os animais substitutos, que podiam ser bezerra, cabra ou


carneiro, eram mortos e divididos em duas partes, ou duas
metades, e cada parte era colocada em frente a cada parceiro.
As duas partes estavam sangrentas e os parceiros tinham que
caminhar entre as duas partes, em forma de circulo.

No caso especifico desse texto, ao invés dos parceiros, uma


tocha de fogo passava por aquelas metades. E, na medida em
que, a tocha de fogo (o Espírito Santo) rodeava por entre as
metades formava, assim, o número 8, que é o número da
Redenção, uma vez que o Senhor Jesus ressuscitou no 8º dia se
contado do sábado que é o sétimo dia; o número 8, deitado ( ,
traçado no chão pelo rodear dos parceiros entre as metades
sangrentas do animal substituto, em matemática, é o símbolo de
infinito, eterno).
E esses animais do sacrifício, como dito acima, bezerra, cabra ou
carneiro, são 3 x 8 (formado pelo rodear das partes sangrentas,
resultam no número 24, representando os 12 Patriarcas e os 12
Apóstolos do Senhor Jesus, que aos lados, direito e esquerdo,
Deste se encontram entronizados, Ap. 4:4 e 5:8)

5. A troca de Nome, o nome de uma pessoa é João e o nome da


outra é José; João passa a ser chamado: João José e José passa a
chamar-se José João.

6. A Marca da Cicatriz, é a cicatriz que resta quando o corte é


sarado.

7. Os Termos da Aliança: as Bênçãos e as Maldições da


Aliança.(Deuteronômio 28:1-68 “E será que, se ouvires a voz do
SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus
mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te
exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos
virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR
teu Deus; Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo.
Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto
dos teus animais; e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
Bendito o teu cesto e a tua amassadeira.Bendito serás ao
entrares, e bendito serás ao saíres. O SENHOR entregará,
feridos diante de ti, os teus inimigos, que se levantarem contra
ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos
fugirão da tua presença. O SENHOR mandará que a bênção
esteja contigo nos teus celeiros, e em tudo o que puseres a tua
mão; e te abençoará na terra que te der o SENHOR teu Deus. O
SENHOR te confirmará para si como povo santo, como te tem
jurado, quando guardares os mandamentos do SENHOR teu
Deus, e andares nos seus caminhos. E todos os povos da terra
verão que é invocado sobre ti o nome do SENHOR, e terão
temor de ti. E o SENHOR te dará abundância de bens no fruto
do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto do teu
solo, sobre a terra que o SENHOR jurou a teus pais te dar. O
SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à
tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas
mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás
emprestado. E o SENHOR te porá por cabeça, e não por cauda; e
só estarás em cima, e não debaixo, se obedeceres aos
mandamentos do SENHOR teu Deus, que hoje te ordeno, para
os guardar e cumprir. E não te desviarás de todas as palavras
que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda,
andando após outros deuses, para os servires. Será, porém,
que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR teu Deus, para não
cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus
estatutos, que hoje te ordeno, então virão sobre ti todas estas
maldições, e te alcançarão: Maldito serás tu na cidade, e
maldito serás no campo. Maldito o teu cesto e a tua
amassadeira. Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua
terra, e as crias das tuas vacas, e das tuas ovelhas. Maldito
serás ao entrares, e maldito serás ao saíres. O SENHOR
mandará sobre ti a maldição; a confusão e a derrota em tudo
em que puseres a mão para fazer; até que sejas destruído, e até
que repentinamente pereças, por causa da maldade das tuas
obras, pelas quais me deixaste. O SENHOR fará pegar em ti a
pestilência, até que te consuma da terra a que passas a possuir.
O SENHOR te ferirá com a tísica e com a febre, e com a
inflamação, e com o calor ardente, e com a secura, e com
crestamento e com ferrugem; e te perseguirão até que pereças.
E os teus céus, que estão sobre a cabeça, serão de bronze; e a
terra que está debaixo de ti, será de ferro. O SENHOR dará por
chuva sobre a tua terra, pó e poeira; dos céus descerá sobre ti,
até que pereças. O SENHOR te fará cair diante dos teus
inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete
caminhos fugirás de diante deles, e serás espalhado por todos
os reinos da terra. E o teu cadáver servirá de comida a todas as
aves dos céus, e aos animais da terra; e ninguém os espantará.
O SENHOR te ferirá com as úlceras do Egito, com tumores, e
com sarna, e com coceira, de que não possas curar-te; O
SENHOR te ferirá com loucura, e com cegueira, e com pasmo de
coração; E apalparás ao meio dia, como o cego apalpa na
escuridão, e não prosperarás nos teus caminhos; porém
somente serás oprimido e roubado todos os dias, e não haverá
quem te salve. Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro
homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não
morarás nela; plantarás uma vinha, porém não aproveitarás o
seu fruto. O teu boi será morto aos teus olhos, porém dele não
comerás; o teu jumento será roubado diante de ti, e não voltará
a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, e não
haverá quem te salve. Teus filhos e tuas filhas serão dados a
outro povo, os teus olhos o verão, e por eles desfalecerão todo
o dia; porém não haverá poder na tua mão. O fruto da tua terra
e todo o teu trabalho, comerá um povo que nunca conheceste;
e tu serás oprimido e quebrantado todos os dias. E
enlouqueceras com o que vires com os teus olhos. O SENHOR te
ferirá com úlceras malignas nos joelhos e nas pernas, de que
não possas sarar, desde a planta do teu pé até ao alto da
cabeça. O SENHOR te levará a ti e a teu rei, que tiveres posto
sobre ti, a uma nação que não conheceste, nem tu nem teus
pais; e ali servirás a outros deuses, ao pau e à pedra. E serás
por pasmo, por ditado, e por fábula, entre todos os povos a que
o SENHOR te levará. Lançarás muita semente ao campo; porém
colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá. Plantarás
vinhas, e cultivarás; porém não beberás vinho, nem colherás as
uvas; porque o bicho as colherá. Em todos os termos terás
oliveiras; porém não te ungirás com azeite; porque a azeitona
cairá da tua oliveira. Filhos e filhas gerarás; porém não serão
para ti; porque irão em cativeiro. Todo o teu arvoredo e o fruto
da tua terra consumirá a lagarta. O estrangeiro, que está no
meio de ti, se elevará muito sobre ti, e tu mais baixo descerás;
Ele te emprestará a ti, porém tu não emprestarás a ele; ele será
por cabeça, e tu serás por cauda. E todas estas maldições virão
sobre ti, e te perseguirão, e te alcançarão, até que sejas
destruído; porquanto não ouviste à voz do SENHOR teu Deus,
para guardares os seus mandamentos, e os seus estatutos, que
te tem ordenado; E serão entre ti por sinal e por maravilha,
como também entre a tua descendência para sempre.
Porquanto não serviste ao SENHOR teu Deus com alegria e
bondade de coração, pela abundância de tudo. Assim servirás
aos teus inimigos, que o SENHOR enviará contra ti, com fome e
com sede, e com nudez, e com falta de tudo; e sobre o teu
pescoço porá um jugo de ferro, até que te tenha destruído. O
SENHOR levantará contra ti uma nação de longe, da
extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua
não entenderás; Nação feroz de rosto, que não respeitará o
rosto do velho, nem se apiedará do moço; E comerá o fruto dos
teus animais, e o fruto da tua terra, até que sejas destruído; e
não te deixará grão, mosto, nem azeite, nem crias das tuas
vacas, nem das tuas ovelhas, até que te haja consumido; E
sitiar-te-á em todas as tuas portas, até que venham a cair os
teus altos e fortes muros, em que confiavas em toda a tua
terra; e te sitiará em todas as tuas portas, em toda a tua terra
que te tem dado o SENHOR teu Deus. E comerás o fruto do teu
ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, que te der o
SENHOR teu Deus, no cerco e no aperto com que os teus
inimigos te apertarão. Quanto ao homem mais mimoso e
delicado no meio de ti, o seu olho será maligno para com o seu
irmão, e para com a mulher do seu regaço, e para com os
demais de seus filhos que ainda lhe ficarem; De sorte que não
dará a nenhum deles da carne de seus filhos, que ele comer;
porquanto nada lhe ficou de resto no cerco e no aperto, com
que o teu inimigo te apertará em todas as tuas portas. E
quanto à mulher mais mimosa e delicada no meio de ti, que de
mimo e delicadeza nunca tentou pôr a planta de seu pé sobre a
terra, será maligno o seu olho contra o homem de seu regaço, e
contra seu filho, e contra sua filha; E isto por causa de suas
páreas, que saírem dentre os seus pés, e para com os seus filhos
que tiver, porque os comerá às escondidas pela falta de tudo,
no cerco e no aperto, com que o teu inimigo te apertará nas
tuas portas. Se não tiveres cuidado de guardar todas as
palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres
este nome glorioso e temível, o SENHOR TEU DEUS, Então o
SENHOR fará espantosas as tuas pragas, e as pragas de tua
descendência, grandes e permanentes pragas, e enfermidades
malignas e duradouras; E fará tornar sobre ti todos os males do
Egito, de que tu tiveste temor, e se apegarão a ti. Também o
SENHOR fará vir sobre ti toda a enfermidade e toda a praga,
que não está escrita no livro desta lei, até que sejas destruído.
E ficareis poucos em número, em lugar de haverem sido como
as estrelas dos céus em multidão; porquanto não destes
ouvidos à voz do SENHOR teu Deus. E será que, assim como o
SENHOR se deleitava em vós, em fazer-vos bem e multiplicar-
vos, assim o SENHOR se deleitará em destruir-vos e consumir-
vos; e desarraigados sereis da terra a qual passais a possuir. E o
SENHOR vos espalhará entre todos os povos, desde uma
extremidade da terra até à outra; e ali servireis a outros deuses
que não conheceste, nem tu nem teus pais; ao pau e à pedra. E
nem ainda entre estas nações descansarás, nem a planta de teu
pé terá repouso; porquanto o SENHOR ali te dará coração
agitado, e desfalecimento de olhos, e desmaio da alma. E a tua
vida, como em suspenso, estará diante de ti; e estremecerás de
noite e de dia, e não crerás na tua própria vida. Pela manhã
dirás: Ah! quem me dera ver a noite! E à tarde dirás: ah! quem
me dera ver a manhã! pelo pasmo de teu coração, que sentirás,
e pelo que verás com os teus olhos. E o SENHOR te fará voltar
ao Egito em navios, pelo caminho de que te tenho dito; nunca
jamais o verás; e ali sereis vendidos como escravos e escravas
aos vossos inimigos; mas não haverá quem vos compre”).

8. Refeição Memorial, simbolizada no pão e no vinho, a comida


da própria carne e a bebida do próprio sangue do outro.

9. O Plantio da Árvore Memorial, plantava-se uma árvore e


aspergia com sangue, significando que, a partir dali, os
participantes eram cabeças da aliança.

Veja isso tudo em Gênesis 21, a aliança de sangue do Rei


ABIMELEQUE com ABRAÃO, por negócios e proteção; Gênesis 31,
JACÓ faz uma aliança com DEUS, tornando-se parceiro de aliança
de sangue de Deus. Primeiro, seu sogro LABÃO vem para destrui-
lo, DEUS interfere e diz a LABÃO:

“Alto lá, nesse você não toca, nós estamos em aliança. Olhe,
trate bem JACÓ. Livra-te de falares bem ou mal para com ele”
(Gn 31:24).

LABÃO, em vista disso, entrou em aliança com JACÓ (Gn 31:44).


Em I Samuel 18:3, encontramos a aliança de sangue de JÔNATAS
com DAVI.

Aliança de Sangue de DEUS com ABRAÃO (Gn 15:18):

1. Animal Partido, Gn 15:8 a 10; 17:18

2. Termos da Aliança, Gn 15:18; 17:6-7; 18:17 a 19

3. Troca de Nomes, Gn 17:15

4. Corte da Aliança – Circuncisão, Gn 17:24

5. Cicatriz da Aliança – a marca da circuncisão

6. Troca de Presentes, Gn 18:10

Tudo que é de propriedade de um parceiro de aliança passa,


mediante a aliança, a ser também de propriedade do outro
parceiro.

ABRAÃO derramou seu próprio sangue quando circuncidou-se


(Gn 17:24), Deus, em sendo Espírito e não tendo sangue, ficou
devendo a ABRAÃO, por isso mandou Seu Filho, em Seu lugar,
para selar a aliança de sangue com ABRAÃO.

Quando ABRAÃO, em Gênesis 22, atendendo ao pedido de Deus,


levou ISAQUE para sacrificá-lo a Deus, em Moriá, por serem
parceiros de aliança, era como se ABRAÃO estivesse dizendo com
o seu ato:

“Deus, somos parceiros de aliança de sangue, logo, tudo que é


meu é Teu”.

E ao pedires meu filho como sacrifício, Tú estás obrigado, pela


aliança que celebramos, a dar o Teu como sacrifício por mim e
por meus filhos.
O NOVO TESTAMENTO ou NOVA ALIANÇA DE SANGUE COM
DEUS começa através do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Seu
Santo Amor (Heb. 9:14-15):

“Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se


ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará das obras
mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo”.

“E por isso é Mediador de uma nova aliança para que,


intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas
debaixo da primeira aliança, os chamados recebam a promessa
da herança eterna”.

Como Jesus estabelecendo a Aliança I Cor 11:25 “Este cálice é a


Nova Aliança no meu sangue”.

Heb. 7:22 “De tanta melhor aliança Jesus foi feito fiador”.

Nós somos parceiros desta Nova Aliança de Sangue com Deus,


em Cristo, II Cor. 3:6 “O qual também nos capacitou para
sermos ministros de uma Nova Aliança, não da letra, mas do
Espírito, pois a letra mata, mas o Espírito vivifica”.

Cerimonial da Nova Aliança no Sangue de Cristo:

1. Troca das Capas, tirou a nossa roupa do pecado e nos deu uma
de linho puro, finíssimo, significando a nossa justificação (Ap.
7:14, 19:8).

2. Troca de Armadura e Espada, deu-nos uma poderosa


ARMADURA, (Ef. 6:10) e a Espada do Espírito, a Sua palavra.

3. Corte da Aliança, com a espada, que é a palavra, corta o nosso


espírito e esvazia todo o sangue pecaminoso e a natureza ou vida
do diabo, e transfundindo em nós um novo sangue, o Espírito
Santo liga uma “mangueirinha” a Jesus no calvário, trazendo
para nós, assim, o ZÔE, a Natureza e a Qualidade de Vida de
Deus.

4. O Cordeiro, Jesus como o Cordeiro de Deus, Imaculado, Santo,


Puro, Incontaminado, imolando-se por nós, como um substituto,
em nosso lugar. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo” (João 1:29).

5. A Troca do Nome, e foi-nos dado um novo nome (Ap. 2:17).

6. A Marca da Cicatriz, nós fomos ferrados com o ferro de Jesus,


com a marca JC, Jesus Cristo, por isso: “Desde agora, ninguém
me moleste porque carrego no meu corpo as marcas do Senhor
Jesus” (Gl 3:17)

“Nós estamos selados para a redenção pelo Espírito Santo da


Aliança” (Ef. 1:13).

7. Os Termos da Aliança, “Não se turbe o vosso coração nem


atemorize; crede em Deus, crede também em mim. Na casa de
meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria
dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar,
virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde
eu estiver estejais vós também comigo”.

8. Refeição Memorial, a minha carne, verdadeiramente, é


comida e o meu sangue, verdadeiramente, é bebida (João 3:53 a
55).

9. Árvore Memorial, disse Jesus: “Eu sou a Videira Verdadeira, e


o meu Pai o agricultor. Toda vara em mim que não dá fruto, Ele
a corta; e a toda vara que dá fruto, Ele a limpa, para que dê
mais fruto. Vós já estais limpos pela Palavra que vos tenho
falado. Permanecei em mim, e Eu permanecerei em vós; como a
vara de si mesma não pode dar fruto, se não permanecer na
videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu
sou a videira ; vós sois as varas. Quem permanecer em mim e
Eu nele, esse dá fruto, porque sem mim nada podeis fazer”
(João 15:5).

Por último, a importância da Ceia do Senhor relaciona-se com o


passado, com o presente e com o futuro:
1. Sua importância no passado: a) É um memorial (Gr.
ANAMNESIS), lembrança, rememoração da morte vicária
(substituta) do Senhor Jesus no Calvário; b). É um ato de
Ação de Graças (Gr. EUCHARISTIA), pelas Bênçãos e
Salvação da parte de Deus, provenientes do Sacrifício
Salvífico do Senhor Jesus por cada um de nós;
2. Sua importância no presente: a) A Ceia do Senhor, é um
ato de comunhão (Gr. KOINONIA) com Cristo e, de
participação nos benefícios da Sua morte sacrificial e ao
mesmo tempo, comunhão com cada um dos membros do
Seu Corpo que dela participam; b) É o reconhecimento e a
proclamação da NOVA ALIANÇA (Gr. KAINE
DIATHEKÊ), mediante a qual, nós os crentes reafirmamos
o Senhorio de Cristo e o nosso compromisso de fazer a Sua
Vontade, de permanecermos leais, de resistirmos ao pecado
e de identificar-nos com a Missão de Cristo;
3. Sua importância no futuro: a) A Ceia do Senhor é um
antegozo do Reino Futuro de Deus e do Banquete
Messiânico Futuro, quando então todos os crentes estarão
presentes com o Senhor; b). É a antevisão da volta
iminente de Cristo para Arrebatar a Sua Igreja, encenando
a Sua Oração do Pai Nosso: “VENHA O TEU REINO”,
bem como, a expressão Apostólica MARANATA:”ORA,
VEM, SENHOR JESUS!”
Na Ceia do Senhor, toda essa importância só passa a ter um real
significado se chegarmos diante Dele com fé genuína, oração
sincera e obediência à Palavra de Deus e à Sua Soberana
Vontade.

Resumindo: A Ceia do Senhor é um ato simbólico da morte do


Senhor Jesus; É um ato profético da volta do Senhor Jesus; É um
ato prático da Comunhão com o Senhor Jesus, tendo o pão como
o Seu Corpo oferecido por nós e, o vinho como o Seu Sangue que
por nós foi vertido no madeiro; É uma ordenança dada pelo
Senhor Jesus à Sua Igreja; E, deve ser limitada aos redimidos por
Cristo (I Cor. 11:27-32)

Mesmo na Eternidade, Ele vai celebrar conosco a última parte da


Sua Aliança de Sangue, a parte Celestial, cuja refeição Memorial
será a Ceia das Bodas (do Casamento) do Cordeiro (com a Sua
Noiva, a Sua Igreja Vitoriosa, Redimida e Arrebatada) (Ap. 19:7-
9).

PROCEDIMENTOS PRÁTICOS DE CELEBRAÇÃO DA CEIA


MEMORIAL OU CEIA DO SENHOR
I Co 11:23-29

 O Oficiante convidará os Diáconos a se posicionarem, bem


como a Igreja a ficar de pé.

 Avisará sobre os requisitos para participar da Ceia: Ser


batizado nas águas; estar em comunhão com a sua Igreja, e
aos que não vão participar, poderão se assentar; Convocar a
Igreja a fazer agora mesmo, o seu auto-exame, para saber se
pode ou não participar da Ceia, para não se tornar réu do
Corpo e do Sangue de Cristo ( I Cor. 11:28 e 29).
 Lavará as mãos antes de partir o pão (Diácono escalado ou
quem o Ministrante escolher)
 O Oficiante explicará que o texto diz que antes de servir os
elementos o Senhor Jesus orou, mas, a Bíblia não relata a
oração que Ele fez, porque é coisa do conhecimento comum;
pois sendo Ele judeu, aprendeu desde pequeno com a sua
mãe, seu padrasto e seu Rabino na Sinagoga, a Bênção do Pão
e a Bênção do Vinho, que nunca mudou de 4.000 mil anos para
cá:
Consagração dos Elementos; 1º Pão, Bênção do Pão: “BARÚH
ATÁ ADONAY ELORRÊINU, MÉLER RÁ OLAM RAMOTSÍ
LÉRREM MIN RÁ ÁRETZ” (BENDITO ÉS TU SENHOR NOSSO, REI
DO UNIVERSO, QUE FIZESTES SAIR O PÃO DA TERRA); 2º
Bênção do Vinho: “BARÚH ATÁ ADONAY ELORRÊINU, MÉLER
RÁ OLAM BÔRÊ PRÍ AGÁFEN” (BENDITO ÉS TU SENHOR
NOSSO, REI DO UNIVERSO, QUE CRIASTES O FRUTO DA
VIDEIRA)
 Distribuirá os Elementos para os Membros dos Ministérios que
estiverem ajudando (Diáconos, Evangelistas, Presbíteros e
Pastores);
 Avisará à Igreja, que à medida que forem recebendo os
elementos deverão se assentar;
 Autorizará a Igreja a convidar sua família ou alguém com quem
desejar ceiar, para se aproximar;
 Orientará a Igreja a ficar de frente para a pessoa com quem vai
ceiar, se assim quiser, e fazer a declaração sobre o simbolismo
do Pão, repetindo com o Oficiante as seguintes palavras: “Este
Pão simboliza o Corpo do Nosso Senhor Jesus que foi partido
por nós no Calvário, para cura das nossas doenças, dores e
enfermidades, portanto, eu profetizo na sua vida que quando
este pão se metabolizar no seu organismo, se você tiver
alguma doença, enfermidade ou dor, você ficará curado em
Nome do Senhor Jesus, O Messias. Em seguida, come e ora a
Deus agradecendo pelo sacrifício de Jesus na Cruz, em nosso
favor”.
 Fará declaração sobre o simbolismo da uva, declarando: “Este
suco de uva, o sangue da terra, simboliza o Sangue Precioso
do Nosso Senhor Jesus que foi vertido por nós, no Calvário, e
derramado sobre a terra, para perdão dos nossos pecados,
em seguida, bebe. Depois disto, ora, agradecendo a Deus
pela imolação de Jesus na Cruz, com derramamento do Seu
Precioso Sangue que lava os nossos pecados, e deles nos
purifica, bem como de todas as nossas faltas, e todas as
nossas culpas”.
 Finalizando, o Oficiante explicará à Igreja, que a celebração da
Ceia embora anuncie a morte do Senhor Jesus até a Sua Volta,
não é motivo de tristeza, mas, motivo de alegria, porque Jesus
não ficou no túmulo, mas ressuscitou, e, isto é motivo de
Celebração.
 Cantará com a Igreja o Hino Ressuscitou.... Ressuscitou Ô Ô,
ressuscitou ô ô ô .... Ouve-se o júbilo de todos os povos os reis
se dobraram ao Senhor. Ouve-se o brado de vitória, o dia do
Senhor chegou. Ouve-se em todos os povos, que um novo Rei
surgiu. Impérios reconhecem, que Sua Destra reinará
Leão de Judá, Leão de Judá, Leão de Judá.... Ele é o Leão da
Tribo de Judá, Jesus tomou nossas cadeias e nos libertou, Ele é
a Rocha da nossa vitória. Nossa Força em tempos de fraqueza,
é uma Torre em tempos de guerra. Oh, esperança de Israel. Ele
é o Leão da tribo de Judá, Jesus tomou nossas cadeias e nos
libertou, Ele é a Rocha da nossa vitória. A nossa Força em
Tempos de fraqueza é uma Torre, em tempos de guerra. Oh!
Esperança de Israel.

Referências Bíblicas:

Êxodo 12:1-24; Mt. 26:17-29; Mc. 14:12-36; Lc. 22:7-23; Jo. 13-1-
20; I Cor. 11:23-30
7. Liturgia Culto Fúnebre
Liturgia do Culto Fúnebre
Bispo Patriarca Átila Brandão
Liturgia ( Grego LEITURGUIA = Serviço Cultual)

“Ao homem está ordenado morrer uma só vez. Depois da morte


segue-se o juízo.” (Hebreus 9:27)

“Lembra-te homem que és pó e ao pó retornarás.” (Gen 3:19)

“Que o corpo volte ao pó de onde veio e o espírito volte a Deus que


o deu.” (Eclesiastes 12:7)

Preliminares Explicativas e Orientacionais:

Como dirigentes da Igreja do Senhor Jesus e Co-Pastores de Suas


Ovelhas, somos muitas vezes surpreendidos com telefonemas
noturnos ou diurnos, dando-nos conta do falecimento de alguém do
Ministério ou de entes queridos de membros e congregados.

O falecimento é um rito de passagem, que colhe de surpresa o ser


humano, que ao defrontar-se com a realidade da morte em sua
família, perde muitas vezes o equilíbrio, a ponto de não saber o que
fazer, e muitas das vezes o dirigente da sua Igreja, também neófito,
diante desse quadro que lhe colhe de surpresa, não sabe como
orientar o irmão e a família enlutada, deixando-os muitas das vezes
nas mãos de espertalhões e aproveitadores que se valem,
exatamente deste momento, para achacar as pessoas.

Quando uma pessoa morre, seja de morte natural ou violenta ela


terá que ser sepultada, segundo a lei, 24 horas depois do seu
falecimento, para evitar que seja enterrada viva, no caso de sofrer
de sono cataléptico ou catalepsia (síndrome que faz com que a
pessoa apresente todos os sintomas de um cadáver, embora ainda,
continue viva).

O morto terá que ser sepultado, é claro, mas, para isto é


necessário:
a). Declaração de Óbito, emitido por um Médico, especificando a
causa da morte, no caso de morte natural (Anexo nº. 01);

- Se morre no hospital a Declaração é entregue pelo Médico à


família; se falece em casa tem-se que providenciar o Médico de
Família ou outro Médico qualquer para Atestar.

- Se morre de morte violenta, ninguém deve tocar no corpo, mesmo


que esteja estendido em via pública, tem-se que comunicar o fato à
Polícia, na Delegacia mais perto, para que o Delegado junto com
um Médico Legista proceda ao “levantamento cadavérico” (que é o
exame preliminar feito no morto, onde se encontre), após o que
será levado pela polícia para o Instituto Médico Legal – IML, onde
os legistas farão a necropsia (exame cadavérico), que atestará a
causa mortis (causa da morte), mediante o Laudo de Exame
Cadavérico, que junto com o corpo será entregue à família.

b). De posse da Declaração de Óbito ou do Laudo de Exame


Cadavérico, a família terá que contratar uma Casa Funerária para
fazer o sepultamento, caso não queira, terá que se dirigir com um
desses documentos ao Cartório de Registro Civil de Pessoas
Naturais, mais perto, para declarar o óbito e pegar uma Guia de
Sepultamento (Anexo nº. 02), documento hábil para que o cemitério
aceite sepultar o defunto. Esse mesmo Cartório emitirá, também, a
Certidão de Óbito (Anexo nº. 03);

c). Se desejar um CAMINHO MAIS FÁCIL, ao tomar conhecimento


da morte, já contacta a Casa Funerária, e ela se responsabiliza pela
documentação necessária, inclusive o transporte do corpo para o
local do sepultamento.

Em casos especiais:

1. Morte por doença infecto-contagiosa, caixão especial com


blindagem;
2. Sepultamento em outra cidade ou outro Estado, caso de
necessidade de embalsamamento ou formolização do corpo,
caso em que deverá ser lavrada a Ata de Embalsamamento,
que é um Ato Médico, devendo portanto, ser assinada pelo
Profissional que executou o embalsamamento (Anexo nº. 04);
-Tudo isto fica à cargo de uma Casa Funerária, eles são
profissionais nessa matéria, inclusive o vestir o defunto, a
família só tem que escolher a roupa e entregar ao agente
funerário.

NO MINISTÉRIO BATISTA INTERNACIONAL CAMINHO DAS


ÁRVORES TEM UM MEMBRO, O IRMÃO ADENILSON SILVEIRA
QUE É PROPRIETÁRIO DA CASA FUNERÁRIA PARAISO QUE
TEM CONVÊNIO COM A IBCA É SÓ CONTACTAR COM ELE
ATRAVÉS DO SEU DIRIGENTE QUE ACIONARÁ A
PRESBÍTERA ROSE, PARA EMITIR A AUTORIZAÇÃO DO
GABINETE PARA O SEPULTAMENTO, COM PARCELAMENTO
OU NÃO DO CUSTO DO CAIXÃO, COVA, ETC.

Telefones de Contacto: CASA FUNERÁRIA PARAISO -


Sr. ADENILSON SILVEIRA 71 3393.9647 / 71 9186.1487
Presbítera Rose Costa: 3016.9407 /3016.9400 / 82055943

O horário do sepultamento geralmente é estipulado pelo cemitério,


a não ser em casos especiais de parentes que virão de outras
Cidades, Estados ou Países, caso em que se negociará com a
administração do cemitério um horário especial.

Culto Fúnebre Propriamente Dito:

Culto Fúnebre não é para enaltecimento do morto. É para


evangelização dos vivos. É a oportunidade de ganhar para o
Senhor Jesus os membros da família que ainda não O servem, bem
como, os convidados que estão nesta mesma situação.

O Dirigente começa apresentando os seus agradecimentos aos


presentes em nome da família enlutada e do Ministério Batista
Internacional Caminho das Árvores, e declara que em sendo o
morto ex-membro atuante do Ministério, e a pedido da família será
celebrado um Culto Fúnebre no Rito Evangélico:

a) Inicia-se com um período de louvor e adoração;


b) Passa-se à leitura dos textos bíblicos:

- “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte de seus santos.” (Salmos


116:15)
- “Bem-Aventurados aqueles que desde agora morrem no Senhor,
porque suas obras o seguirão.” (Apocalipse 14:13)

- “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que
já morreram, para que não vos entristeçais, como os demais, que
não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e
ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os
tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do
Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor,
não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor
descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão
primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e
assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns
aos outros com estas palavras”. (I Tessalonicenses 4:13-18)

Passa-se à explanação da Palavra lida:

- No versículo 18, do texto que lemos a Bíblia nos diz: “Consolai-


vos uns aos outros com estas palavras”. Consolar, como? Dia de
luto, é dia de perda, é dia de separação, é dia de partida, é dia de
dor. Mas, o texto na sua integralidade dá-nos a garantia de que o
crente, salvo por Jesus Cristo, não morre, mas salta dessa vida
para a vida eterna, é lá, nos Céus onde lhe está garantida a sua
morada definitiva, desde que Jesus Cristo triunfou na cruz do
Calvário, e venceu a morte, quando ressuscitou. Razão porque, a
Palavra de Deus nos garante que assim como Ele é nós seremos (I
João 3:2 “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é
manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele
se manifestar, seremos semelhantes a ele”) .

Isso significa dizer, que da maneira como Ele ressuscitou de entre


os mortos, nós também ressuscitaremos com Ele, e igualmente a
Ele, mesmo que os nossos corpos se tenham dissolvido no pó da
terra, para onde voltou após a morte, será reconstituído e, o nosso
espírito que já estava no céu retornará à terra com Jesus Cristo, no
Dia do Arrebatamento da Igreja, entrará no corpo, agora
reconstituído, e o fará levantar da cova de maneira sobrenatural da
mesma forma que aconteceu no momento em que Jesus morreu na
cruz do Calvário: “E houve um terremoto, e os túmulos se abriram e
muitos salvos que haviam morrido e tinham sido sepultados,
voltaram à vida, e retornaram para suas casas” (Mateus 27:52)
É dessa certeza que nos vem o consolo!...

Bem sabemos que não existe consolo, sem o nascimento virginal.


Jesus nasceu de forma sobrenatural, gerado que foi pelo Espírito
Santo, na Virgem Santa Maria, para que se cumprisse a Palavra
Profética escrita 760 anos antes de Jesus nascer em carne: “Eis
que uma virgem conceberá e dará à luz, um filho, e chamá-lo-ão
pelo nome de Emanuel, que significa Deus conosco” (Isaías 7:14)

Não existe consolo, sem o batismo no Jordão: “aos trinta anos de


idade Jesus foi batizado por seu primo João, o Batista, no Rio
Jordão, e desceu sobre Ele o Espírito Santo” (Mateus 3:16)

Não existe consolo, sem vitória na tentação do deserto: “após ter


sido batizado Jesus Cristo foi conduzido pelo Espírito Santo ao
deserto para ser tentado pelo diabo. E ali Ele derrotou o maligno
com o Poder da Sua Palavra” (Mateus 4:1)

Não existe consolo, sem Ministério Triunfante: “após a Sua Vitória


no deserto, Ele começou o Seu Ministério, que durou três anos e
meio, pregando a Bíblia, o Reino de Deus, e declarando que só Ele,
somente Ele, exclusivamente Ele, é o único Caminho para que a
pessoa entre no Céu, quando disse: “Eu Sou o Caminho, Eu Sou a
Verdade, Eu Sou a Vida, ninguém vem ao meu Pai, senão única e
exclusivamente, através de mim”. (João 14:6)
E o Apóstolo São Paulo arremata isto: “existe um único Deus, e um
único intermediário, mediador, medianeiro, entre Deus e os
homens, Jesus Cristo homem” (I Timóteo 2:5)

Não existe consolo, sem paixão: “E Ele no Jardim do Getsêmani


estava orando, chorando e suando gotas de sangue, e declarou: Pai
não seja feita a minha vontade mas a Tua Vontade” (Lucas 22:44)

Não existe consolo, sem a cruz: “E puseram nos Seus ombros


uma cruz para que a carregasse desde o Tribunal Romano até o
Calvário, e ali Ele foi crucificado, entre dois ladrões” (João 19:17-18)

Não existe consolo, sem morte vicária (substituta, morreu no meu


e no teu lugar): “e a hora nona, ou seja quinze horas, Ele gritando
aleluia morreu” (Marcos 15:34)
Não existe consolo, sem sepultamento: “E Ele foi sepultado num
túmulo cavado em uma rocha, de propriedade do rico José de
Arimatéia (Lucas 23:53)

Não existe consolo, sem ressurreição de entre os mortos: “E no


primeiro dia da semana, ou seja, no terceiro desde a sua
crucificação, ouviu-se um grande estrondo, e a pedra que fechava o
túmulo voou longe e Jesus saiu vivo” (Mateus 28:1-6)

Não existe consolo, sem ascensão, ou seja, subida para o céu:


“com mil olhos, ou seja, quinhentas pessoas assistindo esse
momento, quando os anjos que o acompanhavam declararam:
“esse mesmo Jesus que vocês estão vendo subir voltará um dia
para buscar os seus fieis”. (Atos 1:11)

E foi isto mesmo que Ele pessoalmente declarou muito antes de


morrer e ressuscitar: “Na casa do meu Pai existem muitas moradas;
se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar (João
14:2)

É aí que está a razão do nosso consolo, a certeza que temos, de


que um dia aqueles que já morreram voltarão com Jesus para
buscar o corpo, e subir de volta para os céus, juntos com aqueles
que estando vivos serão instantaneamente transformados em
corpos de glória para subirmos juntos para o Paraíso Celeste.

Atenção:

Se o morto não for crente, mas somente os familiares, não se lerá


nenhum dos versículos citados acima, nem se falará disto, mas, por
outro lado, se lerá o seguinte:

“E em nenhum outro há salvação, porque também em cima nos


Céus, e embaixo na terra, nenhum outro nome existe dado entre os
homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. (Atos 4:12)

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os


homens, Jesus Cristo homem”. (1 Timóteo 2:5)

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha
a vida eterna”. (João 3:16)
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém
vem ao Pai, senão por mim”. (João 14:6)

“Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete,


porque na casa onde há luto está o fim de todos os homens, e os
vivos o aplicam ao seu coração”. (Eclesiastes 7:2)

Tenha cuidado para não dizer “Morreu sem Cristo, vai queimar no
inferno”, não se toca nisto.

Passa-se à explanação da Palavra lida.

ANEXOS:

01- Declaração de Óbito,

02 - Guia de Sepultamento

03 - Certidão de Óbito

04 - Ata de Embalsamamento

05 - Referência de preços de ataúdes, serviços funerários,


covas e carneiros.

06 a 08 – Modelos de ataúdes fúnebres

09 a 14 – Nomes e endereços de Cemitérios com


referências de preços.

Você também pode gostar