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30/01/2020 A HORA DA DIVINA MISERICÓRDIA - As três horas da tarde - o Terço e a Novena e Indulgência - Festa de Santa Irmã Fustina.

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A DIVINA MISERICÓRDIA
(Festa: 1º. Domingo após a Páscoa)
:: O Catecismo da Igreja.
A devoção à Divina Misericórdia foi pedida por Jesus à Irmã Faustina Kowalska, na
Polônia.

As formas dessa devoção, de extrema eficácia à salvação das almas, são:

A Imagem,
A Festa (1º domingo depois da Páscoa),
A Novena,
O Terço, e
A Hora da Misericórdia Divina (às três horas da tarde).

A Hora da Misericórdia
Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua
Misericórdia. A Irmã nos conta: "Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a
Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a
Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que, somente por
causa de Jesus, Deus está abençoando a Terra."

Jesus disse à Irmã Faustina:

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"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos
pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão,
especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta
é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro."
"Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão."
"Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às
três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e
glorificando-a. Invoca a sua onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente
dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada
alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo
inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça. Procura rezar
nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não
puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela, e adora a
meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não
puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um
breve momento."

O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA


Em 13 de setembro de 1935, Irmã Faustina escreve:

"Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus... a ponto de atingir a terra ... Eu


comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia
interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e
não mais podia executar a justa punição..."

No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário:
o Terço da Misericórdia.

Disse Jesus a Irmã Faustina:

"Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o
recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da
morte deles será feliz.'
"....Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre
o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

O Terço da Misericórdia

Como rezar:

Para ser rezado nas contas do terço.


"No começo: Pai Nosso..., Ave Maria..., e o Creio...

A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:


Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do
Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos
pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:


Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

E no final do terço rezamos três vezes:


Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo
inteito.

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A NOVENA À DIVINA MISERICÓRDIA


(Do DIÁRIO de santa Irmã Faustina)

"NOVENA à Misericórdia Divina que Jesus me mandou escrever e rezar antes da


Festa da Misericórdia, Começa na sexta-feira Santa. (A Festa da Misericórdia Divina
acontece no primeiro domingo após a Páscoa.)

Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha
misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas
dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração
um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu
conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por
Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia.
Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.

Primeiro Dia – (Sexta-feira Santa).

Hoje, traze-Me a Humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e


mergulha-os no oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga
tristeza em que Me afunda a perda das almas.

Ó onipotência da misericórdia divina,


Socorro para o homem pecador,
Vós sois o oceano de misericórdia a de amor,
E ajudais a quem Vos pede humildemente.

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Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda Humanidade, encerrada no Coração compassivo
de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão mostrai-nos
a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia, pelos
séculos dos séculos. Amém.

Segundo Dia – (Sábado Santo).

Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha


insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas,
como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.

A fonte do amor divino


Mora nos corações puros,
Banhados no mar da misericórdia ,
Brilhantes como as estrelas, luminosos como a aurora.

Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha:
para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da Vossa bênção e,
pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da
Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação, e juntamente com
eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.

Terceiro Dia – (Dia de Páscoa).

Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da Minha


misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações
em meio ao mar de amarguras.

As maravilhas da misericórdia são insondáveis;


Nem o pecador nem o justo as entenderá;
Para todos olhais com o olhar da compaixão
E a todos atraís para o Vosso amor.

Eterno Pai, olhai com o olhar da Vossa misericórdia para as almas fiéis, como a herança do
Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa
incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda
multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa misericórdia, por toda a
eternidade. Amem.

Quarto Dia

Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei
na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração. Mergulha-os no
mar da Minha misericórdia. Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo,
aceitai ma mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não vos
conhecem. Que os raios da Vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente
conosco, glorifiquem, as maravilhas de Vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do
Vosso compassivo Coração.

Que a luz do Vosso amor


Ilumine as trevas das almas!
Fazei que essas almas Vos conheçam
E glorifiquem a Vossa misericórdia, juntamente conosco!

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos
conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do
Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também
elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Quinto Dia

Hoje traze-me as almas dos cristãos separadas da unidade da Igreja e mergulha-as


no mar da Minha misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o
meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as
minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.

Mesmo para aqueles que rasgaram o manto da Vossa Unidade


Flui do Vosso Coração uma fonte de compaixão;
A onipotência da Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode tirar também essas almas do erro.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que
esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos
seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do Vosso Filho e para sua amarga
Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de
Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a Vossa misericórdia por todos os séculos
eternos. Amém

Sexto Dia

Hoje, traze-me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e
mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu
Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais
anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo

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torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes
favoreço com a minha confiança.

A alma verdadeiramente humilde e mansa


Já respira aqui na terra o ar do paraíso,
E o perfume do seu coração humilde
Encanta o próprio Criador.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas mansas, humildes e para as almas das
criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas
são as mais semelhantes a Vosso Filho. O perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o
Vosso Trono. Pai de misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que
tendes para com estas almas: abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem
juntamente a glória à Vossa misericórdia, pelos séculos eternos. Amém

Sétimo Dia

Hoje, traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha


misericórdia e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais
sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas
são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na
vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira
especial na hora da morte.

A alma que glorifica a bondade do Senhor


É por Ele especialmente amada;
Ela está sempre próxima da fonte viva
E bebe as graças da misericórdia divina.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior
atributo, isto é, a Vossa insondável misericórdia. Elas estão encerradas no Coração
compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras
de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino da misericórdia ao Altíssimo.
Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa misericórdia segundo a esperança e a confiança
que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: As almas que
veneram a Minha insondável misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a sua vida, e
especialmente na hora da morte, como Minha glória. Amém

Oitavo Dia

Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as


no abismo da Minha misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu
ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está
em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e
oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por
elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.

Do terrível ardor do fogo do purgatório


Ergue-se um lamento das almas a Vossa misericórdia;
E recebem consolo, alívio e conforto
Na torrente derramada do Sangue e da Água.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão
encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus,
Vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Santíssima Alma, mostreis
Vossa misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da Vossa justiça. Não olheis para
elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, Vosso Filho muito amado, porque nós
cremos que a Vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém

Nono Dia – (Sábado, vigília da Festa da Misericórdia)

Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia.


Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma
sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim
for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.

O fogo e o gelo não podem ser unidos,


Porque ou o fogo se apaga, ou o gelo se derrete;
Mas a Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode auxiliar indigências ainda maiores.

Eterno Pai, olhai com Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no
Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão de
Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o
abismo da Vossa misericórdia... Amém" (Diário 1209-1228).

Na NOVENA: "O Senhor me disse para rezar o Terço [da misericórdia] por nove dias antes
da Festa da Misericórdia (...)

Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças" (Diário 796).

A Festa da Misericórdia
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O Diário de Irmã Faustina contém pelo menos quinze ocasiões nas quais se refere ao
pedido do Senhor para que fosse estabelecida em toda a Igreja, oficialmente, a "Festa da
Misericórdia". Ele disse:

"Desejo que a Festa de Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas,
especialmente para os pecadores. Nesse dia estão abertas as entranhas da minha
Misericórdia. Derramo todo o mar de graças nas almas que se aproximarem da fonte
da minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das
culpas e castigos. (indulgência plenária) Nesse dia estão abertas todas as comportas
divinas, pelas quais fluem as graças.
Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus
pecados sejam como escarlate... A Festa da Misericórdia saiu das minhas
entranhas... Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da
Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da minha
Misericórdia." (Diário nº.699)

Jesus também pediu que a Festa da Divina Misericórdia fosse precedida por uma
Novena à Divina Misericórdia, a ser iniciada na Sexta-Feira Santa. Ele deu a Irmã
Faustina uma intenção pela qual rezar a cada dia da Novena. Em seu diário, Irmã Faustina
relata que Jesus lhe disse:

"Em cada dia da novena, conduzirás ao Meu coração um grupo diferente de


almas, e as mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as
almas à casa do meu Pai... Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas
almas que tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai,
pela minha amarga Paixão, graças para essas almas." (Diário nº.1209)

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INDULGÊNCIA PLENÁRIA
NA FESTA DA MISERICÓRDIA.
DECRETO DO VATICANO.

Anexadas indulgências aos atos de culto, realizados em honra da Misericórdia


Divina.

"A tua misericórdia, ó Deus, não conhece limites e é infinito o tesouro da tua
bondade... (Oração depois do Hino "Te Deum") e "Ó Deus, que revelas a tua
onipotência sobretudo com a misericórdia e com o perdão..." (Oração do Domingo
XXVI do Tempo Comum), canta humilde e fielmente a Santa Mãe Igreja. De fato, a imensa
condescendência de Deus, tanto em relação ao gênero humano no seu conjunto como ao de
cada homem individualmente, resplandece de maneira especial quando pelo próprio Deus
onipotente são perdoados pecados e defeitos morais e os culpados são paternalmente
readmitidos na sua amizade, que merecidamente perderam.

Os fiéis com profundo afeto da alma são por isto atraídos para comemorar os mistérios
do perdão divino e para os celebrar plenamente, e compreendem de maneira clara a máxima
conveniência, aliás o dever de que o Povo de Deus louve com fórmulas particulares de oração
a Misericórdia Divina e, ao mesmo tempo, cumpra com sentimentos de gratidão as obras
pedidas e tendo cumprido as devidas condições, obtenha vantagens espirituais derivadas do
Tesouro da Igreja. "O mistério pascal é o ponto culminante desta revelação e atuação
da misericórdia, que é capaz de justificar o homem, e de restabelecer a justiça como
realização daquele desígnio salvífico que Deus, desde o princípio, tinha querido
realizar no homem e, por meio do homem, no mundo" (Carta enc. Dives in misericordia,
7).

Na realidade, a Misericórdia Divina sabe perdoar até os pecados mais graves, mas, ao
fazê-lo, estimula os fiéis a conceber uma dor sobrenatural, não meramente psicológica, dos
próprios pecados, de forma que, sempre com a ajuda da graça divina, formulem um firme
propósito de não voltar a pecar. Tais disposições da alma obtêm efetivamente o perdão dos
pecados mortais quando o fiel recebe frutuosamente o sacramento da Penitência ou se
arrepende dos mesmos mediante um ato de caridade e de sofrimento perfeitos, com o
propósito de retomarem o mais depressa possível a prática do próprio sacramento da
Penitência: de fato, Nosso Senhor Jesus Cristo na parábola do filho pródigo ensina-nos que o
pecador deve confessar a sua miséria a Deus dizendo: "Pai, pequei contra o Céu e contra
ti; já não sou digno de ser chamado teu filho" (Lc 15, 18-19), admoestando que isto é
obra de Deus: "estava morto e reviveu; estava perdido e encontrou-se" (Ibid., 15, 32).

Por isso, com providencial sensibilidade pastoral, o Sumo Pontífice João Paulo II, a fim
de infundir profundamente na alma dos fiéis estes preceitos e ensinamentos da fé cristã,
movido pela suave consideração do Pai das Misericórdias, quis que o segundo Domingo de
Páscoa fosse dedicado a recordar com especial devoção estes dons da graça, atribuindo a
esse Domingo a denominação de "Domingo da Misericórdia Divina" (Congregação para o
Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto Misericors et miserator, 5 de Maio de
2000).

O Evangelho do segundo Domingo de Páscoa descreve as maravilhas realizadas por


Cristo Senhor no próprio dia da Ressurreição na primeira aparição pública: "Na tarde desse
dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se
achavam juntos, com medo dos judeus, veio Jesus pôr-Se no meio deles e disse-
lhes: "A paz seja convosco". Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado.
Alegraram-se os discípulos, vendo o Senhor. E Ele disse-lhes de novo: "A paz seja
convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós". Dito isto,
soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem
perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser-
lhes-ão retidos" (Jo 20, 19-23).

Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo
Sumo Pontífice estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência
Plenária, como será indicado a seguir, para que os fiéis possam receber mais amplamente o

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dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com
Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a
perdoar imediatamente aos irmãos.

Desta forma, os fiéis observaram mais perfeitamente o espírito do Evangelho,


acolhendo em si a renovação ilustrada e introduzida pelo Concílio Ecumênico Vaticano II:
"Lembrados das palavras do Senhor: Nisto conhecerão todos que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros (Jo 13, 35), os cristãos não podem formular
desejo mais vivo do que servir os homens do seu tempo com uma generosidade cada vez
maior e mais eficaz... A vontade do Pai é que reconheçamos e amemos efetivamente Cristo
nosso Irmão, em todos os homens, com a palavra e as obras" (Const. past. Gaudium et spes,
93).

Por conseguinte, o Sumo Pontífice animado pelo fervoroso desejo de favorecer o mais
possível no povo cristão estes sentimentos de piedade para com a Misericórdia Divina, devido
aos riquíssimos frutos espirituais que disto se podem esperar, na Audiência concedida a 13 de
Junho de 2002 aos abaixo assinados Responsáveis da Penitenciaria Apostólica, dignou-se
conceder-nos Indulgências nos seguintes termos:

Concede-se a Indulgência plenária nas habituais condições (Confissão


sacramental, Comunhão eucarística e orações segundo a intenção do Sumo
Pontífice) ao fiel que no segundo Domingo de Páscoa, ou seja, da "Misericórdia
Divina", em qualquer igreja ou oratório, com o espírito desapegado completamente
da afeição a qualquer pecado, também venial, participe nas práticas de piedade em
honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo
Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o
Pai-Nosso e o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus
Misericordioso (por ex., "Ó Jesus Misericordioso, confio em Ti").

Concede-se a Indulgência parcial ao fiel que, pelo menos com o coração contrito, eleve
ao Senhor Jesus Misericordioso uma das invocações piedosas legitimamente aprovadas.

Também aos homens do mar, que realizam o seu dever na grande extensão
do mar; aos numerosos irmãos, que os desastres da guerra, as vicissitudes políticas,
a inclemência dos lugares e outras causas do gênero, afastaram da pátria; aos
enfermos e a quantos os assistem e a todos os que, por uma justa causa, não
podem abandonar a casa ou desempenham uma atividade que não pode ser adiada
em benefício da comunidade, poderão obter a Indulgência plenária no Domingo da
Divina Misericórdia, se com total detestação de qualquer pecado, como foi dito
acima, e com a intenção de observar, logo que seja possível, as três habituais
condições, recitem, diante de uma piedosa imagem de Nosso Senhor Jesus
Misericordioso, o Pai-Nosso e o Credo, acrescentando uma invocação piedosa ao
Senhor Jesus Misericordioso (por ex., "Ó Jesus Misericordioso, Confio em Ti").

Se nem sequer isto pode ser feito, naquele mesmo dia poderão obter a
Indulgência plenária todos os que se unirem com a intenção de espírito aos que
praticam de maneira ordinária a obra prescrita para a Indulgência e oferecem a
Deus Misericordioso uma oração e juntamente com os sofrimentos das suas
enfermidades e os incômodos da própria vida, tendo também eles o propósito de
cumprir logo que seja possível as três condições prescritas para a aquisição da
Indulgência plenária.

Os sacerdotes, que desempenham o ministério pastoral, sobretudo os párocos,


informem da maneira mais conveniente os seus fiéis desta saudável disposição da Igreja,
disponham-se com espírito imediato e generoso a ouvir as suas confissões, e no Domingo da
Misericórdia Divina, depois da celebração da Santa Missa ou das Vésperas, ou durante uma
prática piedosa em honra da Misericórdia Divina, guiem, com a dignidade própria do rito, a
recitação das orações acima indicadas: por fim, sendo "Bem-aventurados e
misericordiosos, porque encontrarão misericórdia" (Mt 5, 7), ao ensinar a catequese
estimulem docemente os fiéis a praticar todas as vezes que lhes for possível obras de
caridade ou de misericórdia, seguindo o exemplo e o mandato de Jesus Cristo, como é
indicado na segunda concessão geral do "Enchiridion Indulgentiarum".

Este Decreto tem vigor perpétuo. Não obstante qualquer disposição contrária.

Roma, Sede da Penitenciaria Apostólica, 29 de Junho de 2002, solenidade dos santos


Apóstolos Pedro e Paulo.

D. Luigi de MAGISTRIS Pró-Penitenciário-Mor

Gianfranco GIROTTI, O.F.M. Conv. Regente

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