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Estado de Choque
O estado de choque ocorre quando há um mal funcionamento entre o
coração, vasos sanguíneos (artérias e veias) e o sangue, ocasionando um estado
de desiquilíbrio em todo o organismo da pessoa. Trata-se de um estado que requer
atendimento médico rápido e imediato, para evitar possíveis sequelas.
A prevenção ao choque é consideravelmente mais eficaz do que o
tratamento do estado de choque. Isso porque não há muitos procedimentos de
primeiros socorros a serem tomados para tirar a vítima depois que ela entra em
estado de choque.
Tipos de Choque
Causas do Choque
A pessoa que irá prestar os primeiros socorros deverá ficar atenta à
possibilidade de choque, pois a maioria dos acidentes, quando não atendidos
corretamente, podem gerar um estado de choque.
O choque possui várias causas, especialmente de origem traumática. As
principais causas do estado de choque são:
Infarto
Taquicardias
Bradicardias
Queimaduras graves
Processos inflamatórios do coração
Traumatismos do crânio e traumatismos graves de tórax e abdômen
Envenenamentos
Afogamento
Choque elétrico
Picadas de animais peçonhentos
Exposição a extremos de calor e frio
Septicemia
Sintomas do Choque
A vítima de estado de choque ou na iminência de entrar em choque
apresenta geralmente os seguintes sintomas:
Prevenção do Choque
Para evitar o estado de choque é necessário tomar algumas providências
para prevenir o agravamento ou retardar a instalação do estado de choque.
Segundo o “Manual de Primeiros Socorros”, confeccionado pelo Núcleo de
Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz, as providências são:
Deitar a vítima: A vítima deve ser deitada de costas. Afrouxar as
roupas da vítima no pescoço, peito e cintura e, em seguida, verificar se há
presença de prótese dentária, objetos ou alimento na boca e os retirar.
Os membros inferiores devem ficar elevados em relação ao corpo.
Isto pode ser feito colocando-os sobre uma almofada, cobertor dobrado
ou qualquer outro objeto.
Este procedimento deve ser feito apenas se não houver fraturas desses membros;
ele serve para melhorar o retorno sanguíneo e levar o máximo de oxigênio ao
cérebro. Não erguer os membros inferiores da vítima a mais de 30 cm do solo. No
caso de ferimentos no tórax que dificultem a respiração ou de ferimento na cabeça,
os membros inferiores não devem ser elevados.
No caso de a vítima estar inconsciente, ou se estiver consciente, mas sangrando
pela boca ou nariz, deitá-la na posição lateral de segurança (PLS), para evitar
asfixia.