Você está na página 1de 4

(Pausa)

10. Adoração da Cruz 2. Vós sereis os meus amigos se seguirdes


P. Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes meu preceito: / “Amai-vos uns aos outros
todos os seres humanos e pusestes em seu 1o CANTO como Eu vos tenho amado!”
coração o desejo de procurar-vos para que, 1. Povo meu, que te fiz Eu? / Dize em que te 3. Permanecei em meu amor e segui meu
tendo-vos encontrado, só em vós achassem contristei? / Por que à morte me entregaste? mandamento: / “Amai-vos uns aos outros
repouso. Concedei que, entre as dificuldades / Em que foi que te faltei? como Eu vos tenho amado!”
deste mundo, discernindo os sinais da vossa REFRÃO: Deus santo, Deus forte, / Deus
bondade e vendo o testemunho das boas 4. Nisto todos saberão que vós sois os meus
imortal, / tende piedade de nós!
obras daqueles que creem em vós, tenham a discípulos: / “Amai-vos uns aos outros como
2. Eu te fiz sair do Egito, / com maná te ali- Eu vos tenho amado!”
alegria de proclamar que sois o único Deus mentei. / Preparei-te bela terra. / Tu, a cruz
verdadeiro e Pai de todos os seres humanos. para o teu Rei! 2o CANTO
Por Cristo, nosso Senhor.
3. Bela vinha Eu te plantara, / tu plantaste 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as
T. Amém. a lança em mim. / Águas doces Eu te dava. / saídas como o Pai me pediu. / Portas, eu
9. Pelos poderes públicos Foste amargo até o fim! cheguei para abri-las. Eu curei das feridas
P. Oremos por todos os governantes: que o 4. Flagelei por ti o Egito, / primogênitos como nunca se viu.
nosso Deus e Senhor, segundo sua vontade, matei. / Tu, porém, me flagelaste, / entre- REFRÃO: Por onde formos também nós,
lhes dirija o espírito e o coração para que todos gaste o próprio Rei! / que brilhe a tua luz! / Fala, Senhor, na
possam gozar de verdadeira paz e liberdade. 5. Eu te abri o Mar Vermelho, / tu me abriste nossa voz, em nossa vida. / Nosso caminho
(Pausa) o coração. / A Pilatos me levaste, / Eu levei-te então conduz. / Queremos ser assim! / Que
P. Deus eterno e todo-poderoso, que tendes pela mão. o Pão da Vida nos revigore no nosso Sim!
na mão o coração dos seres humanos e o 6. Só na cruz tu me exaltaste, / quando em
direito dos povos, olhai com bondade aqueles 2. Vejam, fiz de novo a leitura das raízes da
tudo te exaltei. / Que mais podia Eu ter feito?
que nos governam. Que por vossa graça se vida, que meu Pai vê melhor. / Luzes, acendi
/ Em que foi que te faltei?
consolidem por toda a terra a segurança e a com brandura. Para a ovelha perdida não
paz, a prosperidade das nações e a liberdade 2o CANTO medi meu suor.
religiosa. Por Cristo, nosso Senhor. REFRÃO: Vitória! Tu reinarás! / Ó Cruz! 3. Vejam, procurei bem aqueles que nin-
T. Amém. Tu nos salvarás! guém procurava e falei do meu Pai. / Pobres,
10. Por todos os que sofrem provações 1. Brilhando sobre o mundo / que vive sem a esperança que é deles eu não quis ver escra-
tua luz, / tu és um sol fecundo / de amor e va de um poder que retrai.
P. Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai de paz, ó Cruz!
todo-poderoso, para que livre o mundo de
todo erro, expulse as doenças e afugente a 2. Aumenta a confiança / do pobre e do 13. Depois da Comunhão (De pé)
fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pecador, / confirma nossa esperança / na P. OREMOS: Ó Deus, que nos renovastes
pela segurança dos viajantes e transeuntes, marcha para o Senhor. pela santa morte e ressurreição do vosso
repatrie os exilados, dê saúde aos doentes e 3. À sombra dos teus braços, / a Igreja vive- Cristo, conservai em nós a obra de vossa
a salvação aos que agonizam. rá. / Por ti no eterno abraço, / o Pai nos misericórdia, para que, pela participação
(Pausa) acolherá. deste mistério, vos consagremos sempre a
P. Deus eterno e todo-poderoso, sois a con- nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
solação dos aflitos e a força dos que labutam. T. Amém.
Cheguem até vós as preces dos que clamam
em sua aflição, sejam quais forem os seus Comunhão Eucarística 14. Oração Sobre o Povo
sofrimentos, para que se alegrem em suas P. Que a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa
Hoje, não há oferendas a apresentar ao Pai, não é
provações com o socorro da vossa miseri- renovado no altar o sacrifício da Cruz, mas se faz sobre o vosso povo, que acaba de celebrar a
córdia. Por Cristo, nosso Senhor. a comunhão com o Pão Eucarístico, consagrado
morte do vosso Filho, na esperança da sua
na missa de ontem. Comungamos com Jesus, nosso
T. Amém. Cordeiro. Ele se sacrificou voluntariamente para ressurreição. Venha o vosso perdão, seja dado o
nos libertar do pecado. É acolhendo este convite
pascal que teremos a força para passarmos da vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a reden-
morte do pecado à alegria da ressurreição.
Adoração da Cruz ção se confirme. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
11. Pai-Nosso (Todos se retiram em silêncio.)

9. Apresentação da Cruz P. Rezemos, com amor e confiança, a oração


que o Senhor Jesus nos ensinou: AUXÍLIO AOS LUGARES SANTOS
L. Lembremo-nos, caríssimos irmãos e Hoje, em todas as igrejas, realiza-se a coleta em
irmãs, que não se adora o objeto material, T. Pai nosso... (O celebrante continua...) favor dos lugares santos, isto é, das igrejas que
ficam na Terra Santa.
mas Jesus Cristo que, na manhã da Res-
surreição, venceu a morte e morte de cruz. 12. Canto de Comunhão
Contemplando o objeto material, somos, 1o CANTO SÁBADO SANTO
pela fé, convidados a enxergar o Salvador. REFRÃO: Prova de amor maior não há / No Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao
sepulcro do Senhor, meditando sua Paixão e
(O celebrante entoa três vezes e o povo responde:) que doar a vida pelo irmão. Morte. Não celebra missas até que, após a solene
P. Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a 1. Eis que Eu vos dou o meu novo manda- Vigília, em que espera a Ressurreição, acolha as
salvação do mundo. alegrias da Páscoa. Os altares permanecem des-
mento: / “Amai-vos uns aos outros como Eu nudados e as igrejas, fechadas.
T. Vinde, adoremos! vos tenho amado!”
COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA PORTAL DA ARQUIDIOCESE
Publicação da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese do Rio de Janeiro. DO RIO DE JANEIRO
Rua Benjamin Constant, 23 – CEP 20241-150 – Rio de Janeiro, RJ – Telefax: 2292-3132.
Cantos selecionados pela Comissão Arquidiocesana de Música Sacra. www.arquidiocese.org.br

EDITOR A NOSSA SEN HOR A DA PA Z: Rua Joa na A ngél ic a, 71 – Ipa nema


C EP: 224 2 0 - 03 0 – R io de Ja nei ro, RJ – Bra si l – Tel.: (21) 2521-7299 - Fa x : (21) 2513 -2955 – ed itora@n spa z .org.br
Ano A – n o 26 – 14 de abril de 2017

Sexta-Feira da
Paixão do Senhor
preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos
como ovelhas desgarradas, cada qual seguin-
Ritos Iniciais do seu caminho; e o Senhor fez recair sobre
ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado,
e submeteu-se, não abriu a boca; como cor-
1. Oração Inicial (De pé) deiro levado ao matadouro ou como ovelha
P. Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso diante dos que a tosquiam, ele não abriu a
Filho, derramando o seu sangue, instituiu boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi
o mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre condenado. Quem se preocuparia com sua
de vossas misericórdias, e santificai-nos pela história de origem? Ele foi eliminado do
vossa constante proteção. Por Cristo, nosso mundo dos vivos; e por causa do pecado
Senhor. do meu povo foi golpeado até morrer. 9Deram-
T. Amém. -lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre
os ricos, porque ele não praticou o mal, nem destino; * libertai-me do inimigo e do
se encontrou falsidade em suas palavras. 10O opressor!
Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. 4. Mostrai serena a vossa face ao vosso
Liturgia da Palavra Oferecendo sua vida em expiação, ele terá
descendência duradoura, e fará cumprir com
servo, * e salvai-me pela vossa compaixão!
Fortalecei os corações, tende coragem, *
êxito a vontade do Senhor. 11Por esta vida de todos vós que ao Senhor vos confiais!
2.Primeira Leitura sofrimento, alcançará luz e uma ciência per-
(Sentados) (Is 52,13-53,12) feita. Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros 4. Segunda Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9)
Leitura do Livro do Profeta Isaías homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por Leitura da Carta aos Hebreus
13
Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua isso, compartilharei com ele multidões e ele
repartirá suas riquezas com os valentes segui- Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente,
ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por
muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão des- dores, pois entregou o corpo à morte, sendo
contado como um malfeitor; ele, na verdade, isso, permaneçamos firmes na fé que professa-
figurado ele estava que não parecia ser um mos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote
homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo resgatava o pecado de todos e intercedia em
favor dos pecadores. Palavra do Senhor. capaz de se compadecer de nossas fraquezas,
modo ele espalhará sua fama entre os povos. pois ele mesmo foi provado em tudo como nós,
Diante dele os reis se manterão em silêncio, T. Graças a Deus. com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos
vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhe- então, com toda a confiança, do trono da graça,
cendo coisas que jamais ouviram. 53,1Quem de 3. Salmo Responsorial [Sl 30(31)]
para conseguirmos misericórdia e alcançar-
nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi REFRÃO: Ó Pai, em tuas mãos eu entrego mos a graça de um auxílio no momento opor-
dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante o meu espírito. tuno. 5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre,
do Senhor ele cresceu como renovo de planta 1. Senhor, eu ponho em vós minha espe- dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e
ou como raiz em terra seca. Não tinha bele- rança; * que eu não fique envergonhado eter- lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da
za nem atrativo para o olharmos, não tinha namente! Em vossas mãos, Senhor, entrego morte. E foi atendido, por causa de sua entrega
aparência que nos agradasse. 3Era desprezado o meu espírito, * porque vós me salvareis, ó a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que
como o último dos mortais, homem cober- Deus fiel!
to de dores, cheio de sofrimentos; passando significa a obediência a Deus, por aquilo que
por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível 2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, * o ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida,
era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é que desprezo e zombaria dos vizinhos, e objeto tornou-se causa de salvação eterna para todos
ele tomava sobre si nossas enfermidades e de pavor para os amigos; * fogem de mim os que lhe obedecem. Palavra do Senhor.
sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pen- os que me veem pela rua. Os corações me T. Graças a Deus.
sávamos fosse um chagado, golpeado por esqueceram como um morto, * e tornei-me
Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por como um vaso espedaçado. 5. Aclamação ao Evangelho
causa de nossos pecados, esmagado por causa 3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me (De pé) (Fl 2,8-9)
de nossos crimes; a punição a ele imposta confio, * e afirmo que só vós sois o meu REFRÃO: Louvor e honra a vós, Senhor
era o preço da nossa paz, e suas feridas, o Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu Jesus!

Apresentação da Cruz: Pierre Sanches; Adoração da Cruz 1: Pe. Joaquim Ximenes Coutinho; Adoração da Cruz 2: David Julien e melodia eslava;
Comunhão 1: D. Carlos Alberto Navarro e Pe. José Weber; Comunhão 2: J. Thomaz Filho e Fr. Fabreti.
L. Jesus Cristo se tornou obediente, obedien- fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. C. 37Pilatos disse a Jesus:
te até a morte numa cruz, pelo que o Senhor 19
Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou S. “Então, tu és rei?”
Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito Jesus a respeito de seus discípulos e de seu C. Jesus respondeu:
acima de outro nome. ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
= “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim
= “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre
6. Evangelho (Jo 18,1-19,42) na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus
ao mundo para isto: para dar testemunho
da verdade. Todo aquele que é da verdade
( = = celebrante; C = 1o leitor;
S = 2o leitor; T = assembleia) se reúnem. Nada falei às encondidas. 21Por que escuta a minha voz.”
me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que
P. Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo C. 38Pilatos disse a Jesus:
falei; eles sabem o que eu disse.”
segundo João. S. “O que é a verdade?”
C. 22Quando Jesus falou isso, um dos guar-
C. NAQUELE TEMPO, 1Jesus saiu com os C. Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro
das que ali estava deu-lhe uma bofetada,
discípulos para o outro lado da torrente do dos judeus, e disse-lhes:
dizendo:
Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou
S. “É assim que respondes ao Sumo Sacerdo- S. “Eu não encontro nenhuma culpa nele.
com os discípulos. 2Também Judas, o traidor,
te?”
39
Mas existe entre vós um costume, que pela
conhecia o lugar, porque Jesus costumava
Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que
reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas C. 23Respondeu-lhe Jesus:
vos solte o rei dos Judeus?”
levou consigo um destacamento de solda- = “Se respondi mal, mostra em quê; mas,
dos e alguns guardas dos sumos sacerdotes C. 40Então, começaram a gritar de novo:
se falei bem, por que me bates?”
e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e T. “Este não, mas Barrabás!”
C. 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para
armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro con- C. Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos
ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: tinuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram- mandou flagelar Jesus. 2Os soldados tece-
= “A quem procurais?” -lhe: ram uma coroa de espinhos e a colocaram na
C. 5Responderam: cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto
T. “Não és tu, também, um dos discípulos vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
T. “A Jesus, o Nazareno.” dele?”
T. “Viva o rei dos judeus!”
C. Ele disse: C. Pedro negou:
C. E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de
= “Sou eu.” S. “Não!” novo e disse aos judeus:
C. Judas, o traidor, estava junto com eles. C. 26Então um dos empregados do Sumo S. “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de
6
Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram Sacerdote, parente daquele a quem Pedro vós, para que saibais que não encontro nele
e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou: tinha cortado a orelha, disse: crime algum.”
= “A quem procurais?” S. “Será que não te vi no jardim com ele?” C. 5Então Jesus veio para fora, trazendo
C. Eles responderam: C. 27Novamente Pedro negou. E na mesma a coroa de espinhos e o manto vermelho.
T. “A Jesus, o Nazareno.” hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus Pilatos disse-lhes:
C. 8Jesus respondeu: ao palácio do governador. Era de manhã cedo. S. “Eis o homem!”
Eles mesmos não entraram no palácio, para
= “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que não ficarem impuros e poderem comer a pás- C. 6Quando viram Jesus, os sumos sacer-
procurais, então deixai que estes se retirem.” dotes e os guardas começaram a gritar:
coa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e
C. 9Assim se realizava a palavra que Jesus disse: T. “Crucifica-o! Crucifica-o!”
tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que S. “Que acusação apresentais contra este C. Pilatos respondeu:
me confiaste.” 10Simão Pedro, que trazia uma S. “Levai-o vós mesmos para o crucificar,
homem?”
espada consigo, puxou dela e feriu o servo pois eu não encontro nele crime algum.”
do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha C. 30Eles responderam:
direita. O nome do servo era Malco. 11Então T. “Se não fosse malfeitor, não o teríamos C. 7Os judeus responderam:
Jesus disse a Pedro: entregue a ti!” T. “Nós temos uma Lei, e, segundo essa
= “Guarda a tua espada na bainha. Não C. 31Pilatos disse: Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de
vou beber o cálice que o Pai me deu?” Deus.”
S. “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acor-
C. 12Então, os soldados, o comandante e os do com a vossa lei.” C. 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou
guardas dos judeus prenderam Jesus e o amar- com mais medo ainda. 9Entrou outra vez
C. Os judeus lhe responderam: no palácio e perguntou a Jesus:
raram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, T. “Nós não podemos condenar ninguém
que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote S. “De onde és tu?”
à morte.”
naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus C. Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
o conselho: C. 32Assim se realizava o que Jesus tinha
dito, significando de que morte havia de S. “Não me respondes? Não sabes que tenho
S. “É preferível que um só morra pelo povo.” morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no autoridade para te soltar e autoridade para
C. 15Simão Pedro e um outro discípulo palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: te crucificar?”
seguiam Jesus. Esse discípulo era conhe- S. “Tu és o rei dos judeus?” C. 11Jesus respondeu:
cido do Sumo Sacerdote e entrou com = “Tu não terias autoridade alguma sobre
Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro C. 34Jesus respondeu:
mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem
ficou fora, perto da porta. Então o outro = “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.”
discípulo, que era conhecido do Sumo outros te disseram isso de mim?”
C. 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar
Sacerdote, saiu, conversou com a encarre- C. 35Pilatos falou: Jesus. Mas os judeus gritavam:
gada da porta e levou Pedro para dentro. S. “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os
17
A criada que guardava a porta disse a Pedro: T. “Se soltas este homem, não és amigo de
sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que César. Todo aquele que se faz rei, declara-
S. “Não pertences também tu aos discípulos fizeste?” -se contra César.”
desse homem?” C. 36Jesus respondeu: C. 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou
C. Ele respondeu: = “O meu reino não é deste mundo. Se o meu Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar
S. “Não!” reino fosse deste mundo, os meus guardas chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”.
C. 18Os empregados e os guardas fizeram teriam lutado para que eu não fosse entregue 14
Era o dia da preparação da Páscoa, por volta
uma fogueira e estavam se aquecendo, pois aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.” do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
S. “Eis o vosso rei!” dadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para da Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos
C. 15Eles, porém, gritavam: que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu por todos os ministros do vosso povo. Fazei que
T. “Fora! Fora! Crucifica-o!” para que se cumprisse a Escritura, que diz: cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva
“Não quebrarão nenhum dos seus ossos.” 37E com fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor.
C. Pilatos disse: outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele T. Amém.
S. “Hei de crucificar o vosso rei?” que transpassaram.” 38Depois disso, José de
C. Os sumos sacerdotes responderam: Arimateia, que era discípulo de Jesus — mas 4. Pelos catecúmenos
T. “Não temos outro rei senão César.” às escondidas, por medo dos judeus — pediu P. Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que
C. 16Então Pilatos entregou Jesus para ser cru- a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos o Senhor nosso Deus abra os seus corações
cificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz consentiu. Então José veio tirar o corpo de e as portas da misericórdia, para que, tendo
sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo recebido nas águas do batismo o perdão de
em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, que antes tinha ido de noite encontrar-se com todos os seus pecados, sejam incorporados
com outros dois: um de cada lado, e Jesus no Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito no Cristo Jesus.
meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de (Pausa)

letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: Jesus e envolveram-no, com os aromas, em P. Deus eterno e todo-poderoso, que por
“Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus.” 20Muitos faixas de linho, como os judeus costumam novos nascimentos tornais fecunda a vossa
judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar sepultar. 41No lugar onde Jesus foi crucificado, Igreja, aumentai a fé e o entendimento dos
em que Jesus foi crucificado ficava perto da havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, (nossos) catecúmenos, para que, renascidos
cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. pelo batismo, sejam contados entre os vossos
latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos
42
Por causa da preparação da Páscoa, e como filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.
judeus disseram a Pilatos: o túmulo estava perto, foi ali que colocaram T. Amém.
Jesus. Palavra da Salvação.
T. “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim 5. Pela unidade dos cristãos
o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus.’” T. Glória a vós, Senhor.
P. Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs
C. 22Pilatos respondeu: 7. Homilia (Sentados) que creem no Cristo, para que o Senhor nosso
S. “O que escrevi, está escrito.” Deus se digne reunir e conservar na unidade
Momento de silêncio para meditação pessoal.
C. 23Depois que crucificaram Jesus, os solda- da sua Igreja todos os que vivem segundo a
dos repartiram a sua roupa em quatro partes, verdade.
uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, 8. Oração Universal (De pé) (Pausa)
esta era tecida sem costura, em peça única de L. A Oração Universal dos Fiéis é a consci- P. Deus eterno e todo-poderoso, que reunis
alto a baixo. 24Disseram então entre si: ência de que a redenção realizada pelo Cristo o que está disperso e conservais o que está
S. “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a Crucificado deve atingir todos os seres huma- unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho.
sorte para ver de quem será.” nos. Para isso, a Igreja trabalha e reza sem Que a integridade da fé e os laços da caridade
desfalecer. unam os que foram consagrados por um só
C. Assim se cumpria a Escritura que diz:
“Repartiram entre si as minhas vestes e 1. Pela Santa Igreja batismo. Por Cristo, nosso Senhor.
lançaram sorte sobre a minha túnica.” Assim P. Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela T. Amém.
procederam os soldados. 25Perto da cruz de santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus 6. Pelos judeus
Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua lhe dê a paz e a unidade, que ele a proteja por P. Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor
mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. toda a terra e nos conceda uma vida calma e
26
Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim
tranquila, para sua própria glória. de que cresçam na fidelidade de sua aliança
discípulo que ele amava, disse à mãe: (Pausa)
e no amor do seu nome.
= “Mulher, este é o teu filho.” P. Deus eterno e todo-poderoso, que em (Pausa)
C. 27Depois disse ao discípulo: Cristo revelastes a vossa glória a todos os P. Deus eterno e todo-poderoso, que fizes-
= “Esta é a tua mãe.” povos, velai sobre a obra do vosso amor. Que tes vossas promessas a Abraão e seus des-
C. Dessa hora em diante, o discípulo a aco- a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, cendentes, escutai as preces da vossa Igreja.
lheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo permaneça inabalável na fé e proclame sem- Que o povo da primitiva aliança mereça
que tudo estava consumado, e para que a pre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor. alcançar a plenitude da vossa redenção. Por
Escritura se cumprisse até o fim, disse: T. Amém. Cristo, nosso Senhor.
 “Tenho sede.” 2. Pelo Papa T. Amém.
C. 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. P. Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa N. 7. Pelos que não creem no Cristo
Amarraram numa vara uma esponja embe- O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o P. Oremos pelos que não creem no Cristo,
bida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Episcopado, o conserve são e salvo à frente para que, iluminados pelo Espírito Santo,
30
Ele tomou o vinagre e disse: da sua Igreja, governando o povo de Deus. possam também ingressar no caminho da
= “Tudo está consumado.” (Pausa) salvação.
C. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. P. Deus eterno e todo-poderoso, que dispu- (Pausa)
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa) sestes todas as coisas com sabedoria, dignai- P. Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que
C. 31Era o dia da preparação para a Páscoa. -vos escutar nossos pedidos: protegei com não creem no Cristo e caminham sob o vosso
Os judeus queriam evitar que os corpos ficas- amor o Pontífice que escolhestes, para que o olhar com sinceridade de coração, chegar ao
sem na cruz durante o sábado, porque aquele povo cristão que governais por meio dele possa conhecimento da verdade. E fazei que sejamos
sábado era dia de festa solene. Então pediram crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor. no mundo testemunhas mais fiéis da vossa
a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos T. Amém. caridade, amando-nos melhor uns aos outros e
crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados participando com maior solicitude do mistério
foram e quebraram as pernas de um e, depois, 3. Por todas as ordens e categorias de fiéis da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
do outro, que foram crucificados com Jesus. P. Oremos pelo nosso Bispo N., por todos T. Amém.
33
Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja
estava morto, não lhe quebraram as pernas; e por todo o povo fiel. 8. Pelos que não creem em Deus
34
mas um soldado abriu-lhe o lado com uma (Pausa) P. Oremos pelos que não reconhecem a
lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que P. Deus eterno e todo-poderoso, que santifi- Deus, para que, buscando lealmente o que
viu, dá testemunho e seu testemunho é ver- cais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro.

Você também pode gostar