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Memorial de Arte: Arte Africana Tradicional e

Contemporânea
Antes de mais nada quero dizer que esse módulo sobre arte
africana me interessou muito e pretendo procurar ainda mais
sobre esse assunto. É uma questão de parar um momento para
refletir que existe a falta de visibilidade da cultura africana faz
anos. Não só a falta de visibilidade como esse estereótipo de
como a cultura e esse continente é enxergado.
Após assistir ao vídeo da Luisa Karman me fez perceber o quão
somos voltados a cultura branca mesmo que a cultura africana
esteja presente. No vídeo é citado que nas escolas não
aprendemos sobre como realmente tudo aconteceu, só
aprendemos a parte em que os europeus “dominam” os africanos.
Então a partir disso pode-se perceber que esse preconceito vem
de muito tempo. Infelizmente eu só estudei essa parte e não
havia parado para pensar ou pesquisar mais afundo. Assim como
também é citado no vídeo “Consciência Negra” que o fato da
África estar dividida da maneira que conhecemos (de uma
maneira geograficamente superficial), não corresponde a
diversidade cultural africana. Algo que também me deixou muito
frustrada e irritada é o fato de obras feitas por artistas brancos
terem mais reconhecimento e importância do que quando são
feitas por negros. Não é a primeira vez que vejo isso obviamente,
já que esse preconceito está muito presente, mas toda vez é o
mesmo sentimento de repulsa.
Eu me interessei muito pela
performance da Grada Kilomba
principalmente porque já havia
visto outra performance dela
sobre o racismo. Também me
chamou atenção as obras do
artista Yinka Shonibare pois elas
firam com que eu refletisse e
questionasse sobre suas obras
e que tirando a representação da cultura africana, o motivo de ele
ter feito isso dessa maneira é algo que me intrigou muito.
Segundo Nelson Mandela, “Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender
a odiar, elas podem ser ensinadas a amar” então devemos
mostrar a todos a verdadeira cultura negra. Eu gostei muito
mesmo de ter estudado um pouco mais sobre essa cultura que é
tão diversa e ainda assim desvalorizada.

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