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SISTEMA VIARIA

1º Grupo
Cadeira: Rede e Infra-estrutura Urbana

ENGENHARIA DE CONSTRUCAO CIVIL


3º ANO
DOCENTE: Arq. Sancho
Introdução
A busca por melhores condições de vida é parte presente em todas as accoes humanas,
individuais ou colectivas, políticas ou técnicas. A preservação do meio ambiente, os nossos
recursos naturais é necessária para garantir a vida hoje e no futuro, também a melhoria da
qualidade de vida deve ser atendida nas áreas urbanas. No entanto as condições
operacionais em que se encontram as vias no espaço podem vir a ser nocivos, levando até a
invasão de determinadas actividades caso não haja um sistema viário bem estruturalizado.
O estresse causado pelo transito afecta todos cidadãos diariamente, o acidente de transito é
a consequência mais crítica, em que muitas pessoas perdem suas vidas, são mutiladas ou
feridas nestes deslocamentos que deveriam ser saudáveis, realizados com segurança e
conforto. Assim sendo na elaboração deste trabalho serve como uma forma de tomar o
conhecimento ou uma oportunidade para melhorar o sistema viário, dar a entender do uso do
solo assim como a segurança e de conforto de transportes.
Objetivos
Geral
•Conhecer como funciona sistema viário no geral.
Específicos
•Orientar a política de melhoramento do sistema viário e o manuseamento do
tráfego nas áreas ocupadas;
•Obter índices mais satisfatórios de "segurança e de conforto nos transportes";
•Perceber como funcionam os perfis viários (suas dimensões);
•Orientar a "definição do uso e da ocupação do solo", correlacionando-os com a
capacidade atual e futura da Rede Viária.
METODOLOGIA

Na a concepção deste trabalho utilizamos o método de revisão


bibliográfica.
DESENVOLVIMENTO
Sistema viário

É o conjunto das vias de circulação intra - urbano (rodovias, ferrovias, hidrovias,


aerovias).

Em função do crescimento da cidade e da sua vizinhança (cidade muito próxima),


define-se a distância que o chamado anel rodoviário deve ficar do perímetro
urbano, por uma via de acesso. Á medida que a cidade aproxima do anel
rodoviária, ou da rodovia de acesso, novos projectos tem que ser implantados
para que o fluxo veicular rodoviário não interfira nas atividades urbanas, onde
existem travessias ou pedestres.
Cont.
As tendências actuais para um bom planejamento do transito são dar
prioridade ao pedestre, adoção de velocidade racionais para as vias urbanas,
construção de rede de ciclovias (ciclovias interligadas, integrados ao sistema
de transportes com bicicletas). Para cidades medias e grandes é
fundamentalmente melhorar e dar prioridade ao transporte público e
estabelecer a integração entre os diversos modos de transportes. Quando a
rodovia adentra a área urbana tem-se aumentado o risco de ocorrência e a
gravidade dos acidentes. Ao lado das rodovias não devem ser permitidos usos
que regem a travessia de pedestres e de veículos.
Centro ou área protegida

O principal usuário do transito no centro da cidade é o pedestre.


Os pedestres são crianças, idosos, pessoas com dificuldades de
locomoção, adultos. Eles são os usuários mais frágeis no transito,
pois não tem nenhuma proteção e sua velocidade situa-se na
faixa de 1.4 m/s ou 4.9 km/s.
Acções para reduzir o uso de automóveis
Itens Acções
Estimulo ao uso de outros modos Incentivar o uso de bicicleta e do transporte publico;
Implantar vias especiais para pedestres e outras

Melhorias no transporte Melhoria da frota de transportes colectivos;


Definir faixas exclusivas para o transporte;
Priorizar o transporte colectivo nas ssinalizacoes

Proibição ou restrição do acesso de automóveis á área Proibir estacionamento em vias com grande movimento;
central Implantar estancionamentos rotativos e privados;
Proibir a circulacao em dias alternadas

Uso compartilhado do automovel Incentivar programas de transportes para os


deslocamentos dos trabalhadores e estudantes.
Engenharia e projectos de tráfego
É uma especialização da engenharia que trata do planejamento, projecto
e operações das vias viárias. O sector de engenheiro de forma geral
engloba a infraestrutura (vias, traçado e pavimentação, e obras de arte,
viadutos e pontes); a gestão do transito (estratégias de gerencia e
operação); a circulação e o estacionamento (sentido de percursos e
estacionamentos); e a sinalização (vertical, horizontal e semáforo).
O desenho de uma cidade é delineado por suas vias, assim é importante
definir-se bons projectos viários. Para tal englobam varias etapas para
realização dos planos de circulação urbana:
Cont.
1. Pesquisa e levantamento de trafego;
2. Estabelecimento da importância e sentido das vias e da velocidade regulamentada;
3. Estacionamentos;
4. Estudos especiais;
5. Viabilidade de implantação de redes ciclo viárias;
6. Organização de transporte colectivo;
7. Sinalização de trânsito;
8. Estudo para implantação de semáforos e planos de sincronização;
9. Estudos de segurança viária.
1. Pesquisa e levantamento de tráfego
Todo o projecto de trafego deve ser procedido por uma pesquisa para que se
definam os elementos dos sistemas viários e de transito de forma eficaz.
Algumas das pesquisa nestas área são: inventario viário; origem e destino,
observância da sinalização, fluxo de trafego, velocidade, estacionamento,
ocupação de veículos, atraso em interseções e capacidades.
O fluxo de trafego são levantamentos essências para verificação da dinâmica
dos deslocamentos, servindo as análises de adequação das interseções,
implementação de dispositivos como semáforos, assim como o cálculo dos
tempos semafóricos e de sincronização entre semáforos consecutivos.
2. Estabelecimento da importância e sentido
das vias e da velocidade regulamentada.

Para hierarquização das vias urbanas, definindo-se quais serão de


maior importância, em termos de vias principais, secundarias e
terciárias, tem-se o estabelecido pelo código de transito, que
divide as vias em rurais rodovias e estradas) e urbanas. O
sistema viário podendo ser classificadas como:
a) Vias primárias - Via de trânsito rápido/ Via
expressa 
aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre,
sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes e
sem travessia de pedestres em nível.
b) Vias secundárias - Via arterial 
• Permite ligacao intra-urbana;

• Media ou alta fluidez de trafego, importancia para toda a cidade;


• Baixa acessibilidade
Vias secundárias - Via local 
• Aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas,
destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.
Vias secundárias - Via coletora 
Aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de
entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o
trânsito dentro das regiões da cidade.
Vias terciárias - Vias especiais/percurso

São aquelas destinadas ao uso especifico e exclusivo, tais como:


vias para pedestres, bicicletas, transporte coletivo, ou outras
similares.
3. Estudo de interseções e medidas de
proteção aos pedestres
As interseções são pontos mais críticos nos deslocamentos urbanos, pois
várias correntes de trafego desejam ocupar o mesmo espaço, e a
capacidade da via diminui e os movimentos tornam-se conflitantes. Os
projectos devem apresentar geometria simples, visibilidade para
aproximação dos pedestres e veículos, acomodação adequada para
pedestres e veículos estacionados.

As pesquisas de fluxo veicular e de pedestre devem ser realizadas para


definição do tipo de operação da interseção, por sinalização vertical de
regulamentação ou com dispositivos especiais (rotatórios e semáforos).
Cont.
Os principais tipos de interseção em área urbana são em cruz,
em T, em Y e obliqua.
4. Estacionamentos
O transito é promovido por período de deslocamentos e de paradas para o
acesso aos destinos desejados, é fundamental a delimitação dos
estacionamentos e adoção de medidas como:
• Implantar o sistema de estacionamento rotativo pago nas vias urbanas;

• estabelecimento de legislação para prever estacionamento próprio nos


estabelecimentos;
• regulamentar local e horário para a carga e descarga de mercadoria.

Os espaços de estacionamentos devem ter vagas para carros, motos,


bicicletas, para carga e descarga e para veículos que transportam pessoas
portadoras de deficiência e com dificuldades de locomoção.
5. Áreas especiais - Áreas escolares

As proximidades das escolas devem ser bem sinalizadas, com


sinalização vertical ou horizontal pertinentes, quando houver travessia de
crianças é recomendável a travessia orientada com a presença de
agentes de transito.
Em áreas escolares devem ser colocadas faixas para a travessia e
também sinalização regulamentar para o embarque e o desembarque de
passageiros, que devem correr por via secundarias, preferencialmente
locais, para maior segurança e não interferência no fluxo de outras vias.
6. Viabilidade de implantação de redes ciclo
viárias
As redes ciclo viárias podem ser compostas de ciclo vias, e vias especiais
definidas para o uso exclusivo de bicicletas.
Recomenda se a:
• Inserir o transporte por bicicletas;
• Promover sua integração aos sistemas de sistemas coletivos;
• Estimular os governos municipais a implantar sistemas ciclo viárias e
acções para a segurança de ciclistas;
• Definir o conceito de mobilidade urbana sustentável, estimulando os meios
não motorizados de transportes.
7. Organização do transporte coletivo

A organização do sistema de transporte coletivo contempla a


definição das linhas, itinerários, tarifa, pontos de parada (terminais e
pontos de transportes semi-coletivos).
Especial atenção deve ser dada para que os veículos que não tenham
degraus altos nas portas de entrada ou saída, pois dificulta o acesso
de crianças, idosos e pessoas com dificuldades de locomoção. Os
veículos de piso baixo são a melhor opção para um deslocamento
seguro e confortável.
8. Sinalização de transito
A sinalização de transito tem por objetivo organizar a circulação de
pessoas e veículos para a segurança e a fluidez. Deve se obedecer
padrões universais e nacionais para ser reconhecido e compreendido, a
sua eficácia depende da legibilidade e clareza da mensagem e
posicionamento correcto no campo visual do observador.
Os principais tipos de sinalização são: a sinalização vertical, placas
apoiadas em postes ou dispositivos; sinalização horizontal, marcas no
pavimento; e sinalização semafórica, indicações luminosas para
alternância no direito de passagem.
Sinalização vertical

É feita por placas verticais com mensagens (sinais), fixadas ao


lado ou suspensas sobre a via; as suas funções são aumentar a
segurança, manter o fluxo de trafego em ordem, fornecer
informações, regulamentar o uso da via, advertir sobre situações
de perigo, indicar direções e pontos de interesse aos usuários.
Sinalização horizontal
A sinalização ou de solo, é um subsistema de sinalização viária
que se utiliza de linhas faixas, marcações, símbolos ou legendas,
em tipos e corres diversas colocadas no pavimento da via; as
funções são organizadas o fluxo de pedestres e veículos,
orientando, os deslocamentos e complementando a sinalização
vertical. As legendas no pavimento devem ser cor branca e
imprensa dentro das faixas de trafego com dimensões de acordo
com a velocidade desenvolvida na via.
9. Redutores de velocidade
Cabem a quem mencionar os redutores de velocidade, ondulações
transversais – pois são dispositivos bastantes empregados no país,
mas de grande impacto, são obstáculos colocados transversalmente
as vias. A implantação de ondulações transversais conhecidas como
lombas, pode ser feita somente após estudos de engenharia de tráfego,
com objetivo de redução da velocidade e acidentes de trânsito.
As ondulações transversais devem ser utilizadas somente em locais de
grande movimentação de pedestres em toda a largura das pistas.
Conclusão
Chegados aqui, conclui se que o sistema viário leva em consideração pontos importantes que
influenciam directamente na forma de sua utilização, a demanda é por deslocamentos mais
rápidos, seguros, e econômicos, porem estas qualidade não fazem parte da maior parte do
nosso pais (Moçambique).

O sistema viário tem vários objectivos dentre eles o principal é de facilitar o usuario a buscar
deslocamentos eficientes ou quase eficientes, tarefa esta que tem sido mais fácil para pessoas
que possuem veículos próprios.

A utilização do trajecto favorável, realizado por usuários de veículos privados tem como
consequências o trafego de vias que não possuem qualquer relação com seu usuário, servindo
apenas de rota de passagem. Em geral, é importante um deslocamento com um bom
desempenho operacional, mas este é um concelho questionável, variando de usuário para
usuário.
OBRIGADO PELA ATENCAO DISPENSADA!
!

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