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ESTUDO SOBRE A UTILIZAÇÃO DO COEFICIENTE GAMA-Z COMO MULTIPLICADOR DOS

ESFORÇOS DE PRIMEIRA ORDEM EM PÓRTICOS ESBELTOS DE CONCRETO ARMADO

BANKI, André Luiz, Msc.


Gerente de Desenvolvimento
AltoQi Tecnologia em Informática Ltda. - Brasil

LORIGGIO, Daniel Domingues, Dr.


Professor Titular do Depto. de Engª Civil
Universidade Federal de Santa Catarina - Brasil

SUMÁRIO

O Coeficiente Gama-Z vem sendo utilizado para estimar a ordem de grandeza dos efeitos de 2ª
ordem em edifícios de concreto armado. Esse coeficiente é definido como um coeficiente de
majoração dos efeitos de 1ª ordem. Quando estiver abaixo de 1.10, assume-se que os efeitos de 2ª
ordem alteram em menos do que 10% os efeitos de 1ª ordem e podem ser desprezados. Além disso,
existem propostas no sentido de se utilizar esse coeficiente para multiplicar os esforços obtidos em
uma análise de 1ª ordem e, assim, obter os esforços finais de 2ª ordem, desde que Gama-Z seja
menor do que 1,20 e as estruturas sejam regulares.

Este trabalho apresenta uma série de exemplos numéricos de estruturas de edifícios, analisando os
resultados do coeficiente Gama-Z e os resultados obtidos com análises que levam em consideração
a Não Linearidade Geométrica de maneira mais exata. São comparados os esforços solicitantes
obtidos pela multiplicação dos esforços de 1ª ordem por Gama-Z com aqueles obtidos nas Análises
Não Lineares. Essas comparações são feitas em termos de deslocamentos, esforços normais,
esforços cortantes e momentos fletores, tanto em vigas quanto em pilares, mostrando que a
multiplicação por Gama-Z, pode, em muitos casos, fornecer erros consideráveis.
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1. INTRODUÇÃO

“Sob a ação de cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam-se horizontalmente. Os


esforços de segunda ordem decorrentes desses deslocamentos são chamados efeitos globais de 2ª
ordem”. “Os efeitos de 2ª ordem, em cuja determinação deve ser levado em conta o comportamento
não linear dos materiais, podem ser desprezados sempre que não representem acréscimo superior a
10% nas reações e solicitações relevantes na estrutura” (SANTOS & FRANCO, 1993). Segundo os
autores, esta preocupação deve constar da nova NBR 6118.

Como primeira abordagem, objetiva-se concluir, como base unicamente nos resultados da análise de
1ª ordem, se os efeitos de 2ª ordem são relevantes ou não. Para isto, SANTOS & FRANCO (1993)
disponibilizam dois processos: o Parâmetro Alfa e o Coeficiente Gama-Z (γz). Segundo os autores, a
nova NBR 6118 aceitará ambos os processos.

O coeficiente γz é definido da seguinte forma:

1 Eq. ( 1-1 )
γz =
∆M tot ,d
1−
M 1tot , d

Onde:

• M1tot,d = momento de tombamento, ou seja, a soma dos momentos de todas as forças


horizontais, com seus valores de cálculo, em relação à base da estrutura;

• ∆Μtot,d = soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura, com seus
valores de cálculo, pelos deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de aplicação,
obtidos da análise de 1ª ordem.

Tanto o valor de Gama-Z como o de Alfa fornecem indicações sobre a magnitude dos esforços de 2a
ordem, apontando para a necessidade ou não de uma análise mais elaborada. Mais adiante, os
autores permitem estender o conceito do Gama-Z, permitindo “a avaliação dos esforços finais (1ª +
2ª ordem) pela multiplicação por γz dos esforços de 1ª ordem”. Isto pode ser feito apenas para
estruturas “regulares” e desde que γz ≤ 1.2. Segundo os autores, esta será a abordagem a ser dada
pela nova NBR 6118.

Não é imediato o conceito de “estrutura regular” mencionado como limitação à aplicação do


processo. Pode-se dizer que se refere a uma distribuição regular entre os elementos (vigas e pilares)
tanto em planta quanto entre os pavimentos. Ao longo deste trabalho, serão apresentados exemplos
numéricos baseados em estruturas que podem ser consideradas, por este critério, bastante regulares.

2. PROCEDIMENTOS ADOTADOS

Para o desenvolvimento deste trabalho, serão utilizados modelos de pórticos planos, por serem
muito difundidos e utilizados em projeto. Para o projeto de edificações, os modelos baseados em
pórticos, onde os elementos são representados por seus eixos geométricos, conseguem representar a
estrutura com um grau de precisão que torna usualmente dispensável o uso de modelos mais
elaborados. Estes últimos normalmente estão restritos a estudos de verificação e análise de efeitos
localizados.

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Como ferramenta, será utilizado um programa implementado por BANKI (1999), destinado à
solução de pórticos planos considerando a não linearidade geométrica através dos processos P-
Delta, Matriz de Rigidez Geométrica (KG), Matriz de Rigidez Geométrica Modificado (KGM) e
Funções de Estabilidade. Nos exemplos apresentados, será utilizado o Processo das Funções de
Estabilidade, por ser o mais exato e independer da discretização adotada para as barras. Para os
exemplos baseados em estruturas correntes, os processos KG e KGM também poderiam ser
utilizados, com margem de erro desprezível. O Processo P-Delta também poderia ser usado, desde
que se adotasse uma discretização conveniente nas barras.

3. PRIMEIRO EXEMPLO (COMPARAÇÃO DOS DESLOCAMENTOS)

Na figura a seguir, apresenta-se o esquema estrutural de um edifício simples, sujeito a esforços


verticais e horizontais. Serão utilizadas as seguintes propriedades:

• Módulo de elasticidade: 2,7x105 kgf/cm2

• Seção transversal das barras: 30 x 20 cm para as barras verticais (pilares) e 13 x 55 cm para


as barras horizontais (vigas).

Este exemplo foi inicialmente apresentado por PITTA (1996) e refere-se ao pórtico equivalente de
uma estrutura simples, sujeita a carregamentos de vento e de utilização usuais.
5.21 tf 5.21 tf
0.77 tf 1.50 tf/m

7.74 tf 7.74 tf 300


1.37 tf 2.01 tf/m

7.74 tf 7.74 tf 300


1.19 tf 2.01 tf/m

7.89 tf 7.89 tf 300


1.11 tf 2.01 tf/m

400

500
Deslocamentos Momentos fletores

Figura 3.1 – Exemplo 1 – Pórtico engastado na base

Para esta estrutura, obtém-se um coeficiente γz de 1.100. Aplicando-se esta majoração ao


deslocamento horizontal no topo da estrutura e comparando este valor com o deslocamento obtido
através do processo das Funções de Estabilidade, tem-se:

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Tabela 3.1 – Exemplo 1 – Comparação entre os processos

Processo ∆ topo (cm) Diferença (%)

1ª ordem 4.309 -11.46


1ª ordem (x γz) 4.740 -2.61
Funções de estabilidade 4.867

Refazendo o Exemplo 1, mas agora considerando as fundações rotuladas na base, tem-se uma
estrutura bem mais flexível.
5.21 tf 5.21 tf
0.77 tf 1.50 tf/m

7.74 tf 7.74 tf 300


1.37 tf 2.01 tf/m

7.74 tf 7.74 tf 300


1.19 tf 2.01 tf/m

7.89 tf 7.89 tf 300


1.11 tf 2.01 tf/m

400

Deslocamentos Momentos fletores


500

Figura 3.1 – Exemplo 2 – Pórtico apoiado na base

Para esta estrutura, obtém-se um coeficiente γz de 1.386. Aplicando-se esta majoração ao


deslocamento horizontal no topo da estrutura e comparando este valor com o deslocamento obtido
através do processo das Funções de Estabilidade, tem-se:

Tabela 3.2 – Exemplo 2 – Comparação entre os processos

Processo ∆ topo (cm) Diferença (%)

1ª ordem 11.563 -55.47


1ª ordem (x γz) 16,026 -38.28
Funções de estabilidade 25.964

Pode-se observar que, para um valor baixo de γz, obteve-se erro muito pequeno em relação ao
deslocamento real, mas, para um valor elevado de γz, a diferença obtida foi significativa. É possível

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observar, também, que, no Exemplo 2, houve uma concentração dos efeitos de 2ª ordem no lance
inferior do pórtico.

4. COMPARAÇÃO ENTRE OS MOMENTOS FLETORES NOS PILARES


4
A fim de avaliar a variação nos
esforços internos das barras, vai- 8 12
se utilizar a numeração para os 3

elementos da estrutura
7 11
apresentada na Figura 4.1. 2

6 10
1

5 9

Figura 4.1 – Exemplo 2 e Exemplo 1 – Numeração das barras

Uma questão importante, não expressa claramente por SANTOS & FRANCO (1993), refere-se à
identificação de quais sejam os esforços afetados pelo efeito de 2ª ordem que podem ser calculados
diretamente com o uso do coeficiente γz. Como comparação, vai-se se estudar os momentos fletores
ocorridos ao longo da prumada 5-8.

Uma vez que um único valor de γz representa toda a estrutura calculada, supõe-se que a alteração
nos momentos fletores ocorra igualmente em todas as barras. Desta forma, seria possível multiplicar
os momentos obtidos através da análise de 1ª ordem pelo fator γz = 1.1 para se chegar aos esforços
finais. A tabela abaixo apresenta os valores obtidos através do processo das Funções de Estabilidade
e a diferença destes para os valores de 1ª ordem:

Tabela 4.1 – Exemplo 2 e Exemplo 1 – Diferença nos momentos fletores

Exemplo 2 (apoiado) Exemplo 1(engastado)

Barra Momento Momento final Momento Momento


inicial (kgf.m) (kgf.m) inicial (kgf.m) final (kgf.m)

8 -566(-1.7%) -470(-3.1%) -565(-1.9%) -470(-3.1%)


7 536(+17.0%) 672(+17.3%) 530(+15.7%) 647(+14.7%)
6 872(-15.8%) 2053(+33.0%) 1378(+14.5%) 1628(+14.3%)
5 0 20246(+142.4%) 4952(+16.0%) 4333(+19.6%)

Pode-se observar:

• Mesmo no Exemplo 1, considerado bastante regular, existe uma diferença significativa nos
efeitos de 2ª ordem ao longo da prumada, passando desde uma variação negativa (-3.1%) na
parte superior para um valor bastante superior aos 10% estimados por γz na parte inferior;

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• No Exemplo 2, onde os efeitos de 2ª ordem concentram-se no primeiro lance, não existe


qualquer uniformidade em sua distribuição, ficando a variação de 38.6% predita por γz muito
abaixo dos 142.4% realmente ocorridos no ponto mais crítico;

• A variação ocorrida nos dois lances superiores foi muito semelhante nos dois exemplos,
mesmo para valores de γz completamente diferentes.

Os diagramas a seguir mostram a diferença obtida ao se utilizar os momentos fletores simplesmente


majorados por γz ao invés dos valores obtidos através da análise de 2ª ordem:

1400

1200 1a. Ordem

1000 Gama-Z

F. Estabilidade
H (cm)

800

600

400

200

0
-1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
M (kgf.m)

Figura 4.2 –Exemplo 1 – Diferença nos momentos fletores

1400

1200 1a. Ordem

Gama-Z
1000
F. Estabilidade
800
H (cm)

600

400

200

0
-4500 500 5500 10500 15500 20500
M (kgf.m)

Figura 4.3 –Exemplo 2 – Diferença nos momentos fletores

Deve-se observar que a uniformização dos efeitos de 2ª ordem pode representar um erro grave
contra a segurança. No caso do Exemplo 1, o momento calculado por γz chegaria a ser 8.02%

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inferior ao momento real, o que pode ser considerado significativo. No caso do Exemplo 2, a
aplicação de γz1 incorreria em erro de –42.81%, absolutamente inaceitável.

Esta análise pode levar à conclusão de que a diferença entre os momentos fletores preditos pelo
coeficiente γz e aqueles calculados pela teoria de 2ª ordem são significativamente diferentes apenas
quando o valor de γz é elevado ou quando a diferença de rigidez é significativa, caso das fundações
apoiadas do Exemplo 2.

Como uma verificação adicional, pode-se tomar o Exemplo 1 (engastado) e torná-lo mais flexível,
através da diminuição da seção dos pilares, de 30x20 cm para 30x15 cm. Com isto, o coeficiente γz
apresentado pelo exemplo passa a 1.243. Obtém-se os seguintes resultados:

Tabela 4.2 –Exemplo 1 mais flexível – Diferença nos momentos fletores

1ª ordem Funções de estabilidade

Barra Momento Momento Momento inicial Momento


inicial (kgf.m) final (kgf.m) (kgf.m) final (kgf.m)

8 -82 -18 -63(-23.2%) 9(-150.0%)


7 914 960 1070(+17.1%) 1122(+16.9%)
6 1758 1846 2153(+22.5%) 2278(+23.4%)
5 4319 3995 6321(+46.35%) 6038(+51.1%)

Pode-se notar que, com o aumento da flexibilidade da estrutura, mesmo na estrutura considerada
bastante regular, o procedimento usando γz pode levar a diferenças bastante significativas. Neste
caso, o valor predito por γz estaria até 17.8% abaixo do valor real, o que pode ser considerado
inaceitável mesmo para situações de projeto. Esse exemplo indica também um aumento nos erros
com o aumento de γz.

Pode-se fazer o exemplo contrário, tomando o Exemplo 2 (apoiado) e tornando-o mais rígido,
através do aumento da seção dos pilares para 30x25 cm. Com isto, o coeficiente γz apresentado para
a estrutura reduz-se para 1.186. Obtém-se os seguintes resultados:

1
Deve-se notar que este exemplo não seria permitido por SANTOS & FRANCO (1993), por ser γz > 1.2.

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Tabela 4.3 –Exemplo 2 mais rígido – Diferença nos momentos fletores

1ª ordem Funções de estabilidade

Barra Momento Momento Momento inicial Momento final


inicial (kgf.m) final (kgf.m) (kgf.m) (kgf.m)

8 -1005 -909 -1001(-0.4%) -898(-1.21%)


7 93 335 133(+43.0%) 403(+20.3%)
6 390 1351 321(-17.7%) 1672(+23.8%)
5 0 8145 0 11911(+46.2%)

Mais uma vez, observa-se que este exemplo não permite a adoção de um valor representativo para
γz. Utilizando-se o valor calculado, chega-se a momentos fletores 18.9% abaixo do valor real na
barra 5.

Destes exemplos, pode-se dizer que o uso do coeficiente γz para predizer os efeitos de 2ª ordem, em
termos de momentos fletores, apresenta pouca confiabilidade, tendo gerado erros significativos
mesmo para as estruturas bastante regulares apresentadas, e mesmo para valores relativamente
baixos de γz (valores próximos a 1.2). Estima-se que os resultados seriam razoáveis apenas para
estruturas simultaneamente muito regulares (como a do Exemplo 1) e com valores de γz bastante
baixos.

5. OUTROS ESFORÇOS

Foi analisado, inicialmente, o efeito do coeficiente γz majorando unicamente os momentos fletores


ocorridos nas barras verticais (pilares). Isto por serem estes os elementos sujeitos à compressão e
onde se concentram os efeitos de 2ª ordem. Na verdade, a definição do coeficiente γz obrigaria, em
sua interpretação, que fossem majorados todos os esforços atuantes na estrutura, e não apenas os
momentos fletores nos pilares. Da mesma forma, não é válida a hipótese de se majorarem
unicamente os momentos nos pilares, uma vez que a hiperestaticidade da estrutura faz com que esta
variação se distribua pelos elementos, gerando variações em todos os outros esforços. Por exemplo,
sabe-se que os momentos fletores nas vigas, nos pontos de intersecção com os pilares, devem ser
modificados para garantir o equilíbrio, conforme mostra a Figura 5.1.

|Minf |+|Msup| γz. (|Minf |+|Msup|)

Minf γz.Minf
Msup γz.Msup
momento
modificado

Figura 5.1 – Equilíbrio de momentos nos nós

O conceito de majorar os momentos nas vigas por γz seria válido apenas para os encontros com os
pilares, sendo que os demais esforços deveriam ser corrigidos também. Mas através da imposição

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do equilíbrio nas barras. Além disso, a aplicação da mesma majoração em nós intermediários nas
vigas poderia alterar os esforços de forma a desfazer o equilíbrio.

Outro efeito é o de modificar os esforços cortantes nas barras. No caso de barras sem carregamento
distribuído (caso dos pilares), a majoração dos momentos por γz corresponde a uma majoração
equivalente nos esforços cortantes.
M1 γz.M1
(M1+M2)/L γz. (M1+M2)/L

(M1+M2)/L γz. (M1+M2)/L


M2 γz.M2

Figura 5.2 – Alteração nos esforços cortantes pelo efeito de 2ª ordem

Pode-se observar também, em diversos casos, uma variação na força normal aplicada às barras,
variação esta devida ao efeito P-∆ da estrutura como um todo. Com a modificação da posição dos
nós, modificam-se as cargas normais, mas de um valor não diretamente relacionado com a variação
γz.

Para confirmar a variação nos esforços, pode-se tomar novamente os exemplos calculados e
observar alguns pontos (vide Figura 4.1, contendo a numeração dos elementos).

Tabela 5.4 – Exemplo 1e Exemplo 2 – Variação nos esforços internos

Esforço Exemplo 1 (γz = 1.100) Exemplo 2 (γz = 1.386)


Análise de Funções de Análise de Funções de
1ª ordem estabilidade 1ª ordem estabilidade

Cortante – b. 5 (kgf) 1973.1 2025.4(+2.7%) 2088.6 2929.8(+40.3%)


Normal – b. 5 (kgf) 41953.8 41467.0(-1.2%) 40117.0 35387.3(-11.8%)
Normal – b. 9 (kgf) 52856.2 53343.0(+0.9%) 54693.0 59422.7(+8.6%)
Fletor inicial – b. 1 (kgf.m) -8552.6 -9365.8(+9.5%) -12907.4 -23579.8(+82.7%)
Fletor final – b. 1 (kgf.m) -4827.5 -5711.0(+18.3%) -9389.8 -20896.1(+122.5%)

Pode-se notar, mesmo através de poucos pontos selecionados, que a variação ocorrida com os
efeitos de 2ª ordem não é constante. Outro ponto importante refere-se ao aumento do esforço normal
atuante na barra 9. Esta variação, embora inferior à dos momentos fletores e ao próprio coeficiente
γz, não pode ser desprezada. No caso do Exemplo 1, engastado, esta variação foi desprezível, mas
poderá ser notado, nos outros exemplos mais adiante, que este comportamento mais regular não é
suficiente para garantir esta hipótese.

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6. EXEMPLOS ADICIONAIS

6.1 - Pórtico apoiado na base com viga de travamento no lance inferior

A inclusão de uma viga de travamento no lance inferior do Exemplo 2 é suficiente para enrijecer a
estrutura de uma maneira muito próxima ao engastamento das fundações.
5.21 tf 5.21 tf
0.77 tf 1.50 tf/m

7.74 tf 7.74 tf 300


1.37 tf 2.01 tf/m

7.74 tf 7.74 tf 300


1.19 tf 2.01 tf/m

7.89 tf 7.89 tf 300


1.11 tf 2.01 tf/m

400

500 Deslocamentos Momentos fletores

Figura 6.1 – Exemplo 3 – Pórtico apoiado na base com viga de travamento

Para a estrutura apresentada, obteve-se γz = 1.091. Observa-se que este valor aproxima-se muito
daquele obtido considerando-se fundações engastadas. O gráfico a seguir exprime a variação
percentual ocorrida nos esforços internos atuantes em todas as barras da estrutura.

25%
20%
15%
Axial
10%
Cortante I.
5% Cortante F.
0% Fletor I.
-5% 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Fletor F.
Gama-Z
-10%
-15%
-20%

Figura 6.2 – Exemplo 3 – Variação nos esforços internos

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Para analisar este diagrama, deve-se notar que os pontos numerados de 1 a 5 referem-se às vigas e
os pontos 6 a 13 referem-se aos pilares. Pode-se fazer alguns comentários:

• Os efeitos de 2ª ordem causam variação em todos os esforços internos atuantes em todas as


barras.

• Esta variação não é uniforme e não pode ser relacionada diretamente com o coeficiente γz.

• As maiores diferenças são obtidas nos momentos fletores. Apenas em torno destes pode-se
identificar uma “média” que poderia ser relacionada com γz.

• Os efeitos de 2ª ordem são gradativamente menores em direção ao topo da estrutura, tanto


para as vigas como para os pilares.

• Nota-se um sensível erro contra a segurança que seria cometido ao adotar para o pilar da
base (barra 6) esforços de 2ª ordem através da simples majoração dos esforços de 1ª ordem
por γz.

6.2 - Pórtico de 15 pavimentos engastado na base

Como próximo exemplo, vai-se tomar uma estrutura semelhante ao Exemplo 1 (pórtico engastado
na base), mas agora utilizando-se uma edificação de 15 pavimentos no lugar dos 4 pavimentos do
modelo original.

A fim de simular uma situação real de projeto, vai-se adotar seções mais robustas para os pilares,
sendo estas variáveis ao longo da altura da edificação, porém constantes a cada três lances, prática
usual em termos de projeto. Supõe-se também um módulo de elasticidade do concreto maior,
simulando a utilização de concreto de maior resistência característica.

Serão utilizadas as seguintes propriedades:

• Módulo de elasticidade: 3,5x105 kgf/cm2

• Seção transversal das barras: 15 x 55 cm para as barras horizontais (vigas) e variando


desde 50 x 25 cm até 40 x 15 cm para as barras verticais (pilares).

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5.21 tf 5.21 tf
0.77 tf 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m

40
5.21 tf 5.21 tf 300 x
0.77 tf 1.50 tf/m 15

5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m

40
5.21 tf 5.21 tf x
300
17
0.77 tf 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m

50
5.21 tf 5.21 tf 300 x
1.50 tf/m 17
0.77 tf

5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m

50
5.21 tf 5.21 tf 300 x
0.77 tf 1.50 tf/m 20

7.74 tf 7.74 tf 300


1.37 tf 2.01 tf/m

7.74 tf 7.74 tf
1.19 tf 2.01 tf/m

7.89 tf 7.89 tf 300 50


1.11 tf 2.01 tf/m x
25

400

500

Figura 6.3 – Exemplo 4 – Pórtico de 15 pavimentos engastado na base

Para a estrutura apresentada, obteve-se γz = 1.171. O diagrama a seguir apresenta as variações


ocorridas apenas nos pilares, agrupados por seção.

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30% 50x25 50x20 50x17 40x17 40x15

20%

10%

0%
1 7 13 19 25
Axial
-10%
Cortante I.
Cortante F.
-20% Fletor I.
Variação nos pilares do lado esquerdo Fletor F.
Variação nos pilares do lado direito Gama-Z

25% 50x25 50x20 50x17 40x17 40x15


20%
15%
10%
5%
0%
-5% 4 10 16 22 28

-10%
-15%

Figura 6.4 – Exemplo 4 – Variação nos esforços internos dos pilares

Nota-se que a variação na carga axial é bem inferior à dos momentos fletores, mas apresenta-se
relevante na base da edificação. Deve-se notar também que tanto a carga axial quanto os esforços
cortantes tendem a ser reduzidos de um lado da estrutura e aumentados no outro.

Apresentando-se um diagrama análogo, desta vez englobando apenas as vigas, onde apresenta-se a
numeração das barras iniciando do lance inferior e aumentando em direção ao lance superior,
obteria-se:

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50%
40%
30%
20%
10%
0%
-10% 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45
-20% Axial
Cortante I.
-30% Cortante F.
-40% Fletor I.
Fletor F.
-50% Gama-Z

Figura 6.5 – Exemplo 4 – Variação nos esforços internos das vigas

Observa-se que:

• É bastante difícil identificar um comportamento para as vigas relacionado com o valor do


coeficiente γz. Nota-se, porém, que a alteração nos esforços é significativa.

• Quanto maiores são os valores dos esforços internos atuantes nas vigas, em comparação
com os esforços atuantes nos pilares, mais se pode identificar um comportamento médio.
Quando os esforços são pequenos, como é o caso das cargas axiais no diagrama da Figura
6.5, a variação percentual pode ser muito grande.

6.3 - Pórtico de 15 pavimentos variando ao longo da altura

Até o presente momento, foram utilizados exemplos onde, embora as características de rigidez
fossem diferentes ao longo de sua altura, não existia uma variação na geometria ou disposição dos
elementos. No exemplo a seguir, busca-se verificar a validade das conclusões já efetuadas em uma
estrutura cuja largura é diferente em função da altura.

Utiliza-se a mesma estrutura do Exemplo 4, mas partindo-se de quatro linhas de pilares na parte
inferior, reduzindo-se para três e, por fim, duas linhas de pilares. Mantém-se as seções transversais
e carregamentos do Exemplo 4.

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5.21 tf 5.21 tf
0.77 tf 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m

40
5.21 tf 5.21 tf 300 x
0.77 tf 1.50 tf/m 15

5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m 1.50 tf/m

40
5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf x
300
17
0.77 tf 1.50 tf/m 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m 1.50 tf/m

50
5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 300 x
1.50 tf/m 1.50 tf/m 17
0.77 tf

5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m 2.01 tf/m 1.50 tf/m

5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 300


0.77 tf 1.50 tf/m 2.01 tf/m 1.50 tf/m

50
5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 5.21 tf 300 x
0.77 tf 1.50 tf/m 2.01 tf/m 1.50 tf/m 20

7.74 tf 7.74 tf 7.74 tf 7.74 tf 300


1.37 tf 2.01 tf/m 2.01 tf/m 2.01 tf/m

7.74 tf 7.74 tf 7.74 tf 7.74 tf


1.19 tf 2.01 tf/m 2.01 tf/m 2.01 tf/m

7.89 tf 7.89 tf 7.89 tf 7.89 tf 300 50


1.11 tf 2.01 tf/m 2.01 tf/m 2.01 tf/m x
25

400

500 500

Figura 6.6 – Exemplo 5 – Pórtico de 15 pavimentos com largura variável

Para a estrutura apresentada, obteve-se γz = 1.097. Novamente, torna-se interessante analisar as


variações nos esforços internos ocorridos nos pilares, através do diagrama a seguir.

30%
50x25 50x20 50x17 40x17 40x15

20%

10%

0%
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46

-10%
Axial
Cortante I.
-20% Cortante F.
Fletor I.
Fletor F.
-30% Gama-Z

Figura 6.7 – Exemplo 5 – Variação nos esforços internos dos pilares

Nota-se, neste exemplo:

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• O comportamento médio desta estrutura é semelhante aos demais exemplos.

• Não apenas nos pilares dos lances superiores, mas também em alguns pilares inferiores,
novamente por apresentarem momentos fletores muito pequenos em comparação com os
demais, ocorre uma variação percentual muito grande.

6.4 - Pórtico com viga de transição na parte inferior

Uma situação bastante comum para fins de projeto é a ocorrência de vigas de transição, usualmente
dispostas nos pavimentos inferiores, sobre as quais apoiam-se pilares provenientes do “corpo” da
estrutura. Parte-se da mesma estrutura utilizada para o Exemplo 4, mas substituindo-se os dois
lances inferiores por vigas de transição. Nestes, foram adotadas seções transversais de 50 x 50 cm
para os pilares e 20 x 70 cm para as vigas. Mantém-se as demais seções transversais e
carregamentos conforme o Exemplo 4.

20 x 70 cm

20 x 70 cm

50 x 50 50 x 50
cm cm

500 500

Figura 6.8 – Exemplo 6 – Pórtico de 15 pavimentos com viga de transição

Para a estrutura apresentada, obteve-se γz = 1.148. A variação dos esforços internos nos pilares, em
comparação com o a mesma variação utilizando o coeficiente γz, manteve também o mesmo
comportamento já observado nos exemplos anteriores. Nesta estrutura, torna-se interessante
observar a influência dos efeitos de 2ª ordem nos esforços internos atuantes na viga de transição.

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Tabela 6.5 – Exemplo 5 – Comparação entre os processos

Esforço Barra 46 Barra 47


1a ordem 1ª + 2ª ordem 1a ordem 1ª + 2ª ordem

Axial (tf) 16.5 16.3 25.8 26.6


Cortante inicial (tf) 35.2 34.6 -37.3 -37.9
Cortante final (tf) 25.2 24.6 -47.3 -47.9
Fletor inicial (tf.m) -62.1 -60.2 104.0 105.6
Fletor final (tf.m) 88.7 88.3 -107.4 -110.0

Nota-se uma variação desprezível, com aumento de apenas 1.5% no momento positivo obtido no
meio do vão.

CONCLUSÕES

Observou-se que o Coeficiente Gama-Z fornece resultados bastante próximos aos reais quando é
utilizado para determinar a relação entre os deslocamentos de 1ª e 2ª ordem. Nos exemplos onde a
variação de rigidez ao longo dos pavimentos não é grande, a precisão pode ser considerada
plenamente aceitável. Diferenças realmente grandes foram obtidas apenas nos exemplos onde as
fundações estavam rotuladas, ou seja, onde a rigidez do lance inferior era muito menor do que a dos
lances superiores, concentrando neste os efeitos de 2ª ordem. A redução da rigidez em direção ao
topo da edificação, comum na maioria dos projetos, não gerou diferenças significativas.

A questão mais importante é a variação dos esforços internos atuantes nas barras. O objetivo do
Coeficiente Gama-Z, conforme sua definição, é a de indicar a variação nos esforços com a
consideração dos efeitos de 2ª ordem. Analisando-se a modificação nos esforços, para qualquer
exemplo, por mais regular que seja, verifica-se que a modificação não é constante ao longo das
barras nem apresenta-se da mesma maneira em todos os esforços. Nos exemplos bastante
uniformes, observou-se que o valor do Coeficiente Gama-Z representa basicamente a média da
variação dos momentos fletores nos pilares, sendo este o único esforço sobre o qual seria
justificável fazer a majoração por Gama-Z. Todavia, ocorrem modificações também nos esforços
cortantes, sendo estas relacionadas ao equilíbrio dos esforços e não diretamente ao Gama-Z. Outro
ponto a considerar é a variação dos esforços axiais nas barras, normalmente pequena, mas que pode
ser importante especialmente nos pórticos resistentes compostos por dois pilares.

A variação nos esforços internos estende-se também às vigas da estrutura, mas de forma que
dificilmente pode ser relacionada ao Gama-Z. Conclui-se rapidamente que não é possível nem
majorar todos os esforços por Gama-Z nem majorar apenas os momentos nos pilares. Além disto,
este comportamento médio pode ser identificado apenas nas estruturas bastante regulares. Uma
situação crítica está nas estruturas que concentram os efeitos de 2ª ordem em seu lance inferior ou
em outra parte desta, comportamento que não pode ser reproduzido pelo Gama-Z.

Em termos de projeto, não se pode considerar aceitável o uso do Gama-Z como um comportamento
médio. Uma média pressupõe diretamente que alguns pontos apresentam efeitos de 2ª ordem abaixo
desta média e outros acima delas. O que se observa é que sempre existem pontos da estrutura onde
os efeitos de 2ª ordem são expressivamente maiores que o valor obtido pelo Coeficiente Gama-Z e

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estes são usualmente os pilares sujeitos a maior nível de força normal e maiores momentos fletores,
onde os esforços adicionais são mais críticos. Os efeitos de 2ª ordem menores ocorrem justamente
nos pilares sujeitos a menores esforços.

Concluindo, deseja-se estimular o uso de processos menos simplificados. Processos como P-Delta e
KGM são bastante acessíveis para aplicação em projetos correntes. No uso do critério usual de
limitar os efeitos de 2ª ordem a 10% dos efeitos de 1ª ordem através do Gama-Z, deve-se lembrar
que, na verdade, os efeitos serão sempre superiores a isto em parte da estrutura, especialmente se a
rigidez dos lances inferiores for pequena. O uso do Coeficiente Gama-Z para obter os esforços
finais em uma faixa de valores acima dos 10%, mesmo limitados a 20%, conforme constante na
proposta de revisão da NBR 6118, deve ser considerado como um processo simplificado que
fornece valores contrários à segurança em alguns pontos da estrutura.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto e Execução de


Estruturas de Concreto Armado. NBR 6118. Texto base para revisão Rio de Janeiro, RJ:
1994.

BANKI, André L. Estudo sobre a inclusão da não linearidade geométrica em projetos de


edifícios. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil – Universidade Federal de Santa
Catarina. Florianópolis, SC: 1999.

PITTA, Arthur L. “Edifícios de pequena altura: normalização simplificada”. Revista


IBRACON. Ano VI, nº 6. Instituto Brasileiro do Concreto, 1996.

SANTOS, Lauro M. & FRANCO, Mário. “Instabilidade e efeitos de 2ª ordem nas estruturas
de concreto”. In: III Simpósio EPUSP sobre Estruturas de Concreto. Anais. São Paulo,
SP: 1993.

ZERMIANI, Fabiano L.. & LORIGGIO, Daniel D. “Análise comparativa entre os métodos
P-Delta e da matriz de rigidez geométrica para análise e modelamento de estruturas de
concreto armado”. In: 41º Congresso Brasileiro do Concreto. Anais. Salvador, BA: 1999.

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