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A PSICOPEDAGOGIA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA

LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL VERDADEIRO

Cristiane Valéria dos santos Pedroso 1

RESUMO
O presente artigo faz uma investigação sobre a psicopedagogia e sua aplicabilidade no
seguimento educacional, essas indagações que incentivam diversos estudiosos em
entender como o brincar pode e deve ser usada no desenvolvimento de ensino e
aprendizagem, além disso, é demonstrado o papel da Psicopedagogia e o Processo de
Aprendizagem através do Brincar na Educação Infantil, evidenciando sua importância no
universo da sala de aula e seu reconhecimento como uma ferramenta importante e
constante no desenvolvimento afetivo, social, cultural e psicológico do educando. Assim,
buscou como objetivo geral: Investigar o desenvolvimento da aprendizagem utilizando o
lúdico como ferramenta essencial, no olhar do psicopedagogo, para fundamentar o objetivo
citado tivemos os específicos: Analisar o brincar como ferramenta no desenvolvimento de
ensino e aprendizagem no olhar do psicopedagogo, conhecer técnicas diferente na maneira
de ensinar e aprender, tendo o lúdico como atividade de crescimento psicossocial da
criança,relatar a relevância do brincar no desenvolvimento infantil no contexto educacional
pretendendo o aperfeiçoamento dessa prática, a pesquisa é de resultado bibliográfico, com
leituras de livros, revistas, sites entre outros matérias escritos que possuem um rigor do
saber científico. Para produção do trabalho contou com a ajuda de alguns escritores/
teóricos: Almeida (1995), Vygotsky (1984), Negrine (1994), Piaget (1975), dentre outros. O
brincar como uma ferramenta preciosa, capaz de encorajar e instigar o personagem
principal nos alunos, favorece competências, nos aspectos; da fantasia, invenção ,
comunicação , capacidades motoras, afetivas e sociais, sendo assim, é indispensável
reconhecer que o lúdico deve existir para ajudar na habilidade das crianças pequenas.

Palavras-chave: Lúdico, psicopedagogia, ensino e aprendizagem.

ABSTRACT

This document presents the model format to be used in undergraduate and Centro Educacional
Maranata. The summary is mandatory element consists of a sequence of sentences and not an
objective list of topics in the language of work, not to exceed 250 words, summarizing the topic,
purpose of the study, the methodology and final considerations was reached. You should avoid long
sentences and are not used to quote or use any type of illustration (chart, table, formulas). This
summary should be on the first page in Arial 12, single space (1.0). For keywords recommend a
single paragraph three (3) to five (5) words separated by a semicolon, with the first letter of each
word capitalized and finalized by point, as shown below.

Keywords: Scientific Article, Methodology, Standards.

_____________
1
Pós-Graduando do Curso de psicopedagogia institucional do Centro Educacional Maranata, andradee-
mail@email.com; 2Professor orientador: titulação, Centro Educacional Maranata, email@email.com
Cachoeiro de Itapemirim – ES, dezembro de 2012.

INTRODUÇÃO
O apresentado artigo faz uma pesquisa sobre a psicopedagogia e o processo de
aprendizagem através da lúdico na educação infantil. Observando as diferentes alternativas
de como realizar o lúdico no espaço educacional utilizando brincadeiras e jogos como um
meio facilitador aos alunos que apresentam problemas no ato de aprender. Tendo uma
visão que o brincar é válido para contribuir em habilidades e competências essenciais no
estudo, uma vez que, contribuem para o desempenho das crianças de maneira diferentes e
prazerosas tornando-o sujeito ativo do aprendizado.
Para Almeida (1995, p.41), o ensino lúdico influencia na formação da criança,
permitindo um crescimento sadio, um fortalecimento contínuo integrando-se ao mais
elevado espírito democrático enquanto investem em uma produção séria do conhecimento.
A sua prática requer a participação séria, criativa, livre, crítica, proporcionando a interação
social e tendo em vista o um enorme compromisso de transformação e modificação do
meio.

muitos, já ouvimos falar de crianças hiperativas, que não conseguem permanecer


paradas, correm de um ponto a outro, escalam móveis e vivem “a mil”, como se estivessem
“plugadas na tomada”; que apresentam dificuldades de aprendizagem e de relacionamento,
tornam a sala de aula em campo de guerra, causando incompreensão de responsáveis seus
colegas e educadores.

A problemática de pesquisa do exposto artigo é definido através das dificuldades que


os professores possuem relacionadas a ludicidade nas quais nos traz as seguintes
questões: Quais as técnicas aplicadas pelos professores na sala de aula? Qual a
importância de se trabalhar as brincadeiras com as crianças da educação infantil? De que
maneira os professores utilizam o brincar para Proporcionar a construção dos saberes?
De acordo com a dificuldade lucidada Sinônimos tivemos como objetivo geral:
averiguar como ocorre o processo de aprendizagem através do lúdico na concepção do
psicopedagogo, para melhor compreender o objetivo mencionamos os objetivos específicos:
Analisar o brincar como instrumento no desenvolvimento de ensino e aprendizagem na
visão do psicopedagogo, descobrir novas formas de ensinar, utilizando o lúdico para que de
fato consiga ir para o encontro dos interesses e necessidades da criança, verificar a
importância do brincar no desenvolvimento infantil contexto educacional

Portanto, este tema é de uma enorme relevância para a educação Infantil, uma vez
que é impossível dissociar o aprender do brincar no decorrer do o processo de
aprendizagem das crianças. Percebe-se que os jogos e brinquedos em momentos lúdicos
podem ajudar diretamente no desenvolvimento do aprendente no espaço da sala de aula e
extra sala. Dando a elas autonomia e segurança em seus comportamentos e atitudes.

MAT
O presente artigo faz uma sondagem sobre a psicopedagogia e o processo de
aprendizagem através da ludicidade na educação infantil. Analisando as diferentes
possibilidades de como implantar o lúdico no espaço escolar, usando brincadeiras e jogos
como um meio facilitador aos alunos que apresentam problemas no ato de aprender.
Tendo em vista que, a ludicidade é válida para contribuir em habilidades e competências
essenciais no estudo, uma vez que, favorecem os esforços das crianças em apreender de
maneira diferentes e prazerosas tornando-o sujeito ativo do aprendizado.
Para Almeida (1995, p.41) , A educação lúdica contribui e influencia na formação
da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente,
integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria
do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica,
promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e
modificação do meio.
Todos já ouvimos falar de crianças hiperativas, que não conseguem ficar
paradas, correm de um lado a outro, escalam móveis e vivem “a mil”, como se estivessem
“plugadas na tomada”; que apresentam dificuldades de aprendizagem e de
relacionamento, transformam a sala de aula em campo de guerra, gerando
incompreensão de pais, amigos e professores.
A problemática de pesquisa do presente artigo é definido pelas dificuldades referente a
ludicidade nas quais nos traz as seguintes questões: Quais as técnicas utilizadas pelos
professores na sala de aula? Qual a importância de se trabalhar o brincar com as crianças
de educação infantil? De que maneira os professores utilizam o brincar para possibilitar a
construção dos saberes?
De acordo com a problemática lucidada tivemos como objetivo geral: Investigar
como acontece o processo de aprendizagem através do lúdico na concepção do
psicopedagogo, para melhor entender o tema citamos teve os objetivos específicos:
Analisar o brincar como ferramenta no desenvolvimento de ensino e aprendizagem no
olhar do psicopedagogo, conhecer novas formas de ensinar, utilizando o lúdico para que
realmente consiga ir ao encontro dos interesses e necessidades da criança, identificar a
importância do brincar no desenvolvimento infantil contexto educacional.

Portanto, esse tema é de grande relevância para a Educação Infantil, uma vez que é
impossível dissociar o aprender do brincar durante o processo de aprendizagem das
crianças. Sabe-se que os jogos e brinquedos em momentos lúdicos podem auxiliar
diretamente no desenvolvimento do aprendente no espaço da sala de aula e extra sala.
Dando a elas autonomia e segurança em seus comportamentos e atitudes.

MATERIAL E MÉTODOS
A metodologia da pesquisa científica APRESENTA caminhos com a finalidade de
apresentar acontecimentos relacionados a um campo de conhecimento, haja vista que esta
é uma atividade simples da ciência, na qual o pesquisador se ajusta para realização de um
estudo delimitando espaço, tempo e objeto. Chegando a está hipótese, a pesquisa pode ser
compreendida como um estudo estruturado realizado através de recursos científicos.

A metodologia da pesquisa científica apresenta caminhos com a finalidade de


relatar fatos relacionados a um campo de conhecimento, haja vista que esta é uma
atividade básica da ciência, na qual o pesquisador se adapta para realização de um
estudo delimitando espaço, tempo e objeto. Chegando a está hipótese, a pesquisa pode
ser compreendida como um estudo sistematizado realizado através de métodos
científicos.

O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior


segurança e economia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e
verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do cientista. (Marconi e Lakatos, 2003, p.83)
Nessa perspectiva, a pesquisa se estabelece para o pesquisador como um
instrumento fundamental na busca da construção e evolução do conhecimento humano,
vinculada a normas metodológicas oriundas da Ciência, que devem ser seguidas com vistas
a aquisição e construção de novos saberes.
Esta pesquisa tem como finalidade apresentar A Psicopedagogia e o Processo de
Aprendizagem através do Brincar na Educação Infantil. almejando compreender o trabalho
na escola e o brincar como uma ferramenta que deve proporcionar à criança as condições
essenciais ao seu desenvolvimento, além de oportunizar um lugar vivo e colaboradores
capacitados para utilizar estratégias diferentes com a utilização da ludicidade. O brincar não
deve ser percebido como um elemento fora no processo de ensino e aprendizagem da
criança, ele deve ser apreciado como um componente relevante em todas etapas de
desenvolvimento infantil.
Nessa perspectiva, a pesquisa se estabelece para o pesquisador como um
instrumento fundamental na busca da construção e evolução do conhecimento humano,
vinculada a normas metodológicas oriundas da Ciência, que devem ser seguidas com
vistas a aquisição e construção de novos saberes.
B
Esta pesquisa tem como propósito apresentar A Psicopedagogia e o Processo de
Aprendizagem através do Brincar na Educação Infantil. Visando compreender o trabalho escolar e
o brincar como uma ferramenta que deva oferecer à criança as condições necessárias ao seu
desenvolvimento, além de proporcionar um ambiente vivo e profissionais capacitados para utilizar
estratégias diferentes com a utilização da ludicidade. O brincar não deve ser percebido como um
elemento diferente no processo de ensino e aprendizagem da criança, ele deve ser apreciado
como um componente relevante em todas etapas de desenvolvimento infantil.

uscando a aperfeiçoamento desse trabalho, a pesquisa é de caráter bibliográfico, com


leituras de livros, revistas, sites. de acordo com Medeiros (2009, p.40):
Visando a otimização desse trabalho, a pesquisa é de cunho bibliográfico, com
leituras de livros, revistas, sites. Segundo Medeiros (2009, p.40):

A pesquisa bibliográfica é caracterizada pela utilização de fontes secundárias, ou


seja, pela identificação e análises dos dados escritos em livros, artigos de revistas,
dentre outros. Sua finalidade é colocar o investigador em contato com o
que já se produzia a respeito do seu tema da pesquisa.
Deste modo, para responder algumas questões foram feitas muitas consultas a
diferentes escritores que interpretam o brincar como: Almeida (1995), Vygotsky (1984),
Negrine (1994), Piaget (1975), dentre outros.

Por se tratar de um modelo que pretende atender a todas as áreas, os elementos:


técnicas ou Casuística e práticas (pesquisa com seres humanos), e outros são títulos
opcionais cabendo aos escritores julgarem sua relevância no artigo em tópicos específicos.
DESENVOLVIMENTO
Vygotsky (1984) salienta a função do ato de brincar na construção do pensamento
infantil. Brincando e jogando a criança revela seu estado cognitivo auditivo, tátil, visual
motor, altera sua maneira de conseguir o conhecimento e ingressar em contato com as
diversas ligações do mundo quebrando barreira de isolamento, angustia, e proporcionando
interação com o meio real que participa.
Toda criança quando entra em contato com o conhecimento através das brincadeiras
formam e mostraram discursos externo e o internalizam, aumentando seus entendimentos
Além de despertar seus estímulos, aguça sua curiosidade que a induzem a querer O
compartilhamento do participar e conseguir aprendizagem de maneira mais fácil. De acordo
com Vygotsky
Por meio das atividades lúdicas, o aluno reproduz muitas situações vividas em seu
dia a dia aos quais pela fantasia e pelo faz- de- contas são reelaboras. Este aspecto do dia
a dia se dá por meio do ajuste entre experiência anteriores e novas alternativas de
entendimento, e representação do real, de acordo com suas necessidades, afeições,
paixões e desejos. Estas são essenciais para a prestezas criadora do homem.
de tal maneira para Piaget (1975) como Vygotsky (1984), o processo de de
aperfeiçoar não é unidimensional, mas evolutivo, e nessa jornada de grandes desafios e
vitórias a imaginação cria e recria novos conhecimentos. A criança ao apropriando-se do
brincar desenvolve as competências passando a observar o tipo de conhecimento que lhe é
oferecido É com a concepção de conceitos e SENTIDO que se dar a real aprendizagem e é
na ludicidade que está uma das maiores oportunidades para a formação e organização de
ampliar conhecimento.

Negrini (1994), o brincar possui sinônimo de aprender, pois o brincar e o jogar


suscitam um espaço para refletir, sendo que a criança avança no raciocínio, alarga o
pensamento, forma os contatos sociais, compreende o meio, desenvolve competências
satisfaz sonhos, conhecimentos e criatividade. As relações de socialização que o brincar e o
jogo promovem favorece a superação do egocentrismo, aumentando a relação e a
solidariedade, introduzindo especialmente no compartilhamento de novas emoções para
posse e o consumo.

A família distinguir-se como o mais baixo grupo social que se tem conhecimento e os
pais atualmente não consegue oferecer atenção necessária aos seus filhos, agravada a
carência de tempo os faz afrontar como problema o que deveria ser obrigação como tomar
de conta de seus filhos e contornar antes presente em suas vidas e para superar a ausência
do pai e mãe acabam terceirizando a educação dos filhos, jogando a total responsabilidade
sobre a escola e aos professores, está por sua vez atropelada e confusa diante o grande
número de crianças que abordam sem apresentar conhecimentos de limites da família.
Os pais idealizam o brincar bem como uma perda de hora e passam a condenar,
erroneamente, o brincar perante atividade a ser elaborada na escola quando deveriam
reconhecer as benfeitorias que o ato de brincar permite no desenvolvimento de toda criança.
A criança vai desenvolvendo e ganhando experiência, a brincadeira passa a ter uma
dimensão socializadora, que proporciona aprender a participar com o outro, a trocar
brinquedo, a dividir tarefas, ou seja, desenvolver o respeito mútuo.
Sendo que brincar não representa estabelecer tempo para permitir a criança à
pretensão em qualquer local com ou sem divertimentos e sim uma ocasião de orientar a
instruir-se com eles, sendo que em sua grande maioria, os pais separam o brincar de
aprender expõem que os dois juntos não atuam Para eles o importante é ler e escrever na
frente de outros aprendizados, de maneira alguma eles aceitam a brincadeira bem como
alguma fonte de ensino. Por que em suas mentes a sala de aula não deve ser lugar de
brincar, que para isso existe o recreio e o tempo livre em casa.
Conforme Oliveira (2000), o brincar não organiza somente recrear, é abundantemente
mais, distinguir-se como uma das aperfeiçoas igualmente complexas que criança tem de se
transmitir consigo e com o mundo, e o acréscimo sucede através de compras mútuas que
se compõem durante toda a vida.
Diante do apresentado compreende que por meio do brincar a criança desenvolve
habilidades extraordinárias como a fantasia a memorização, atenção, imitação, tornando
possível ainda mais o aumento de campos da presença de cada um como a criatividade, o
conhecimento afetividade, motricidade e sociabilidade com os demais. Sendo necessário
que todos os responsáveis compreendam que o brincar não é somente um forma, de
divertimento, mas sim um formidável método psicológico, fonte de incremento e
aprendizagem a seus filhos.
porém para que isso possa acontecer, é fundamental cobrar menos conteúdos
estudados, e dar maior liberdade para os docentes consigam desenvolver outras áreas e
amadurecê-las para o peíodo da alfabetização utilizando o brincar bem como uma farta
possibilidade para aprendizagem.
Para Vygotsky (1984, p.35):

O brincar é uma agilidade compassiva criadora, na qual a


imaginação, ilusão e ficção interagem na cultura de novas
possibilidades de interpretação, de procedimento e de ação pelas
crianças, assim como novas aperfeiçoas de arquitetar semelhanças
igualitárias com os diferentes sujeitos, crianças e adultos.

Neste sentido, Vygotsky garante que é por meio da brincadeira que a prática se
concretiza de uma forma bem mais gostosa criando uma relação da criança com o meio
social em que vive, desenvolvendo sua identidade por meio do brincar.
A as brincadeiras possibilita o desenvolvimento total da criança, já que ela se envolve
afetuosamente no seu convívio social. Ela faz parte do mundo da criança. É nesse momento
que ela experimenta, regula-se, organiza-se e constrói normas para si e para o grupo.
Desse modo, a brincadeira é uma das formas de linguagem que a criança usa para
apreender e integrar consigo mesma, com os outros e com o próprio mundo.
O RCNEI (Brasil, 1998, p. 58), indica a honestidade de apreciar atividades lúdicas no
aprendizado infantil, “as crianças podem incluir às suas brincadeiras, saberes, que foram
construídos”. Ainda nota no RCNEI a melhora do brinquedo, compreendidos como:
Elemento ativo da ação educacional reflete a concepção de Ensino, assumida pela
instituição educacional tornam-se em enérgicos auxiliares da aprendizagem. Sua presença
aparece como um dos indicadores formidáveis para a definição de práticas educativa de
maior qualidade em Ensino, infantil.
No entanto, embora se observa que quando se diz em brinquedos e brincadeiras, as
vezes ecoa no fundo das manifestações preconceitos marcados por suas afinidades de
desdém, com direito de atitudes pejorativos na relação “brincar-seriedade x trabalhar-
seriedade”. Tem-se a necessidade de apreender que esses conceitos não Apresentam
consistências fundamentais, pois hoje se sabe que os seres humanos que vão construindo
seu conhecimento criando suas estruturas psíquicas para relacionar-se com o mundo
concreto.
Nesse sentido, é de suma importância as brincadeiras para o desenvolvimento da
coordenação motora, do raciocínio por meio do faz de contas, empregado sempre através
das crianças quando estão brincando. Quando a criança vai se aumentando fisicamente, as
brincadeiras vão tomando proporções mais socializadora, os elementos numa atividade
comum entendem a
Coexistência de si e do outro, lhes possibilitando como lhe dar com respeito mútuo,
bem como dividir tarefas, partilhar brinquedos, e tudo aquilo, que implica uma tarefa
coletiva no seu dia a dia.

O RCNEI (Brasil, 1998, p. 58), traz referencias da importância do brincar e


brinquedos;

Além disso, é brincando que a criança começa a se relacionar com as pessoas, é


onde ela descobre o mundo de diversas maneiras, se aprimorando com o aprendizado
conquistado proporcionando a criança uma vida com mais saúde, cresce a criatividade,
elimina o estresse, desenvolve a sensibilidade, estimula a sociabilidade. Brincar é um dos
alimentos mais importantes na infância. É uma atividade que permite a aprendizagem de
forma prazerosa, desde os primeiros anos de vida, permitindo a ela mostrar sua
potencialidade.
As brincadeiras são elementos pelos quais os professores mostram como enxergam
e interpretam o mundo ao seu redor. É por meio da brincadeira que a mesma expressa o
que tem dificuldade de passar em palavras. Mesmo que a criança brinque naturalmente sem
rumo esta atividade não é só para passar tempo, embora as pessoas mais velhas que a
observam possam pensar assim. Ela, ao interagir de uma brincadeira, em parte para
preencher momentos vagos, sua escolha é causada por estímulos internos, problemas,
ansiedades, necessidades A criatividade da criança ordena suas atividades lúdicas; brincar
é sua linguagem secreta pertencente exclusivamente a cada um e precisamos respeitar
mesmo que não a Compreendemos
Para Velasco (1996), o brinquedo é indicado para impulsionar a criança a ampliar
suas habilidades psicomotoras no deslanchar de sua formação geral e isso ocorre
espontaneamente sem compromisso e obrigatoriedade. Ele faz parte da puerícia de toda
criança e quando aplicada adequadamente na educaçao infantil produz SENTIDO
pedagógico sólidos, criando o conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento
comportamental. Através do brincar as crianças podem utilizar a imaginação e vivenciar
situações de formas diversas.
O psicopedagogo ao utilizar suas atividades a cada aprendente acredita que o ato de
brincar, como um princípio de criar vinculo de amizade para que a criança tenha confiança e
desenvolva sua habilidade e competências. Para muitos o brincar pode ser confundido com
falta de seriedade e
sem importância, pelo contrário, tem reflexões durante toda a vida, mas também
principalmente na infância.
pensar que a infância é uma período da vida que tem menos importância é ridículo e
uma grande falta de conhecimento, pois é exatamente na infância que se constroem
habilidades e potencialidades (físicas, cognitivas, etc.) as quais estiveram presente a
pessoa em sua fase adulta até o fim de sua vida. Brincar é uma das atividades essenciais
na vida de toda criança; é através dela que ela consegue a se relacionar melhor com os
outros, e aperfeiçoar sua identidade e autonomia no meio social. A o brincar é uma
necessidade essencial para o aluno, sendo ela o início existencial da infância.
A as brincadeiras é uma linguagem infantil que cultiva um ligação eficaz no
desenvolvimento das crianças. É um ato que sucede no plano da fantasia isto implica que
uma criança ao brincar adquire melhor domínio da linguagem simbólica. Ao utilizar um
objeto ela representa e cria um mundo só dela, neste sentido, ao bater com os pés no chão
e pega um pedaço de madeira ela imagina cavalgar um cavalo, está atividade orienta sua
ação pelo sentido de experenciar e por uma atitude mental.
A Lei Federal nº 8069/90, ECA, fala a importância de toda criança ter o direito de
brincar, além de esclarecer o direito: à vida, à saúde, à liberdade, a dignidade, ao respeito, à
educação, à convivência, familiar e da comunidade ao lazer, à cultura eà proteção ao
trabalho..." (2004). O entendimento ao estatuto aliados a uma proposta educativa
contextualizada poderão colaborar na organização do trabalho pedagógico, tendo em vista o
bem-estar da criança.
As brincadeiras são formas de linguagem capazes de permitir a criança trocar
interpretações e idealizar regras (Bateson, 1977; Bruner, 1996) essa atividade promove um
crescimento pessoal e coletivo no processo de educar. Pelo brincar se pode compartilhar
significações, valores culturais, expressar ideias, emoções, apreender a tomar decisões,
socializar, contribuir e utilizar a motricidade.
Este trabalho possibilitou uma melhor compreensão sobre a importância da
psicopedagogia no processo de aprendizagem com o brincar na educação infantil, uma vez
que se é direcionada de um nível de ensino muito importante, pois dá início a tudo na vida
escolar das crianças e com certeza na formação de cada uma das mesmas e isso irá refletir
durante toda a sua processo tanto no contexto escolar como social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A reflexão acerca desse estudo realça a compreensão de que o brincar corrobora


para o desenvolvimento da criança. Nesse sentido, reiteramos os elementos inerentes ao
fazer com que a criança construa seus conhecimentos de forma prazerosa, sem esquecer-
se de destacar o brincar como fonte de aprendizagem e socialização, pois ao se
relacionarem aprendem a conviver com seus pares.
Diante dos estudos obtidos, conclui-se que o brincar na educação infantil exerce um
papel significativo no desenvolvimento e aprendizagem de cada aluno deixando claro que
nos diversos locais educacionais é possível trabalhar várias competências desde que sejam
focalizadas e com objetivos concisos de como usa-lo no processo de educar.
Com isso, o educandário precisa de um espaço para desenvolver atividades lúdicas,
neste processo cita-se o brinquedo, a brincadeira e jogos, de grande importância para a
escola em si, dando valor e aproveitando como procedimento de trabalho, de aprendizado
para cada professor, sendo que todo aluno entende brincando, sem questionamentos se
desenvolve com mais rapidez e de uma forma mais prazerosa demonstrando assim melhor
rendimento em sala de aula.
Espera-se que este trabalho seja um estimulo a mais para os orientadores. de
educação infantil e que possam organizar-se e inserir o brincar em todos os seus planos de
aula e que neles ressalte a importância de trabalhar o brincar na hora de aplicar conteúdos
junto das crianças e sem esquecer o prazer e o diverção que as mesmas podem obter para
juntos obter resultados positivos proveniente da utilização Desta vasto recurso: O Brincar.
diante do que foi exibida acima, espera-se que este trabalho possa colaborar para
futuras pesquisas, em que se revele o ato de brincar, como uma possibilidade de
desencadear aspectos emocionais, cognitivos e sociais na criança de educação infantil e
que essa prática do brincar possa estar sendo mais valorizado nas salas de educação
infantil despertando assim nos professores uma

Reflexão na prática do brincar como um grande auxiliador no desenvolvimento da


aprendizagem das crianças.
diante do que foi exibida acima, espera-se que este trabalho possa colaborar para
futuras pesquisas, em que se revele o ato de brincar, como uma possibilidade de
desencadear aspectos emocionais, cognitivos e sociais na criança de educação infantil e
que essa prática do brincar possa estar sendo mais valorizado nas salas de educação
infantil despertando assim nos professores uma

Reflexão na prática do brincar como um grande auxiliador no desenvolvimento da


aprendizagem das crianças.

Deste modo, para responder algumas dúvidas foram feitas várias consultas a
diferentes autores que abordam o brincar como: Almeida (1995), Vygotsky (1984),
Negrine (1994), Piaget (1975), dentre outros.
Por se tratar de um modelo que pretende atender a todas as áreas, os elementos:
Métodos ou Casuística e Métodos (pesquisa com seres humanos), e outros são títulos
opcionais cabendo aos autores julgarem sua relevância no artigo em tópicos específicos.
Nesta parte do trabalho são realizadas descrições dos passos dados e dos
procedimentos/recursos que foram utilizados no desenvolvimento da pesquisa. Assim,
devem ser mostrados, de forma detalhada, os instrumentos, procedimentos e ferramentas
dos caminhos para se atingir o objetivo da pesquisa, definindo ainda o tipo de pesquisa, a
população (universo da pesquisa), a amostragem (parte da população ou do universo,
selecionada de acordo com uma regra), os instrumentos de coleta de dados e a forma como
os dados foram tabulados e analisados. Todos os tipos de pesquisa devem apresentar
material e métodos.

DESENVOLVIMENTO
Vygotsky (1984) salienta a função do ato de brincar na construção do pensamento infantil.

Brincando e jogando a criança revela seu estado cognitivo auditivo, tátil, visual motor, modifica sua

maneira de adquirir o conhecimento e entrar em contato com as diversas relações do mundo

quebrando barreira de isolamento, angustia, e promovendo interação com o meio real que participa.

Toda criança quando entra em contato com o conhecimento através das brincadeiras
constroem e reproduzem discursos externo e o internalizam, ampliando seus pensamentos. Além
de despertar seus estímulos, aguça sua curiosidade que a induzem a querer compartilhar,
participar e conseguir aprendizagem de maneira mais fácil. De acordo com Vygotsky

A brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal”


que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de
desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver
independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento
potencial, determinado através de resolução de um problema sob a orientação
de um adulto ou com a colaboração de um companheiro capaz. (1984, p.97).

Por meio das atividades lúdicas, o aluno reproduz muitas situações vividas em seu
cotidiano, aos quais pela imaginação e pelo faz- de- contas são reelaboras. Este aspecto do
dia a dia se dá por meio do ajuste entre experiência passadas e novas possibilidades de
interpretação e representação do real, de acordo com suas necessidades, afeições, paixões e
desejos. Estas são necessárias para a prestezas criadora do homem.

Tanto para Piaget (1975) como Vygotsky (1984), o processo de desenvolver-se

não é unidimensional, mas evolutivo, e nessa caminhada de desafios e conquistas, a

imaginação cria e recria novos conhecimentos. A criança ao apropriando-se do brincar


amplia as competências passando a verificar o tipo de conhecimento que lhe é ofertado.

É com a concepção de definições e significado que se dar a real aprendizagem e é na

ludicidade que está uma das maiores oportunidades para a formação e organização de

ampliar conhecimento.

Negrini (1994), o brincar possui sinônimo de aprender, pois o brincar e o jogar


suscitam um espaço para refletir, sendo que a criança avança no raciocínio, alarga o
pensamento, forma os contatos sociais, compreende o meio, desenvolve habilidades,
satisfaz desejos, conhecimentos e criatividade. As relações de socialização que o brincar
e o jogo promovem favorece a superação do egocentrismo, aumentando a empatia e a
solidariedade, introduzindo especialmente no compartilhamento de novos sentidos para
posse e o consumo.

A família distinguir-se como o menor grupo social que se tem conhecimento e os


pais ultimamente não consegue oferecer atenção necessária aos seus filhos, agravada a
falta de tempo os faz afrontar como desafio o que deveria ser obrigação como tomar de
conta de seus filhos e contornar antes presente em suas vidas e para superar a ausência
do pai e mãe acabam terceirizando a educação dos filhos, jogando a total
responsabilidade sobre a escola e aos professores, está por sua vez atropelada e confusa
perante o grande número de crianças que abordam sem apresentar conhecimentos de
limites da família.

Os pais idealizam o brincar bem como uma perda de momento e passam a

condenar, erroneamente, o brincar perante atividade a ser desenvolvida na escola

quando deveriam valorizar e no mínimo tentar conhecer e reconhecer as benfeitorias que

o ato de brincar proporciona no desenvolvimento de toda criança. A criança vai crescendo

e adquirindo experiência, a brincadeira passa a ter uma dimensão socializadora, que

possibilita aprender a interagir com o outro, a compartilhar brinquedo, a dividir tarefas, ou

seja, desenvolver o respeito mútuo.

Sendo que brincar não significa limitar tempo para permitir a criança à pretensão
em qualquer ambiente com ou sem divertimentos e sim uma ocasião de ensinar a instruir-
se com eles, sendo que em sua grande maioria, os pais separam o brincar de aprender
discorrem que os dois juntos não funcionam. Para eles o importante é ler e escrever na
frente de outros aprendizados, de maneira alguma eles aceitam a brincadeira bem como
alguma fonte de ensino. Por que em suas mentes a sala de aula não deve ser lugar de
brincar, que para isso existe o recreio e o tempo livre em casa.

Conforme Oliveira (2000), o brincar não organiza unicamente recrear, é


abundantemente mais, distinguir-se como uma das aperfeiçoas igualmente complexas
que criança tem de se transmitir consigo e com o mundo, e o acréscimo sucede através
de compras mútuas que se constituem durante toda a vida.

Diante do exposto, compreende que por meio do brincar a criança desenvolve


aptidões extraordinárias como a imaginação, a memorização, atenção, imitação, propiciando
ainda mais o alargamento de campos da presença de cada um como a criatividade,
inteligência, afetividade, motricidade e sociabilidade com os demais. Sendo preciso que todos
os pais entendam que o brincar não é somente um formato de divertimento, mas sim um
formidável método psicológico, fonte de incremento e aprendizagem a seus filhos.

Mas para que isso possa acontecer, é preciso cobrar menos conteúdos
estudados, e dar maior liberdade para os educadores possam desenvolver outras áreas e
amadurecê-las para o momento da alfabetização utilizando o brincar bem como uma rica
possibilidade para aprendizagem.

Para Vygotsky (1984, p.35):

O brincar é uma agilidade compassiva criadora, na qual a


imaginação, ilusão e ficção interagem na cultura de novas
possibilidades de interpretação, de procedimento e de ação pelas
crianças, assim como novas aperfeiçoas de arquitetar semelhanças
igualitárias com os diferentes sujeitos, crianças e adultos.

Neste sentido, Vygotsky assegura que é por meio da brincadeira que a prática se
concretiza de uma forma bem mais prazerosa, criando uma relação da criança com o
meio social em que vive, construindo sua identidade por meio do brincar.

Enfim, na influência do cotidiano, tanto os pais como os professores tentando simplificar seus hábitos e

tarefas, apresentam a criança brinquedos fáceis, já prontos, e que não façam sujeiras ou lhes deem

trabalho ao final da brincadeira. Assim, muitas crianças não saboreiam a melhor etapa do seu

desenvolvimento, para infância, longe da ludicidade, são tratadas como mini adulto, onde o mais
importante é se preparar para o futuro, conquistar uma boa profissão e se dar bem no mercado de

trabalho. Os adultos sobrecarregam as crianças visando objetivos alheios aos seus interesses.

E preciso saber abraçar as necessidades e demandas da infância para garantir uma


educação proporcional e saudável. Brincando as crianças superam a realidade, utilizam a
imaginação para suprir as dificuldades que encontram no seu meio social e manifestá-las de
forma positiva através da brincadeira.

Diante da realidade, com as transformações e avanços industriais, os pesquisadores


enfatizam, a corroboração desses setores em disponibilizar brinquedos na área educacional,
dando maior destaque para tais artigos. As Brincadeiras não significam perda de tempo, como
também não é uma forma de preenchimento de tempo, mas um modo de colocar a criança de
frente com o objeto, muito embora, nem sempre a brincadeira envolva o objeto.

A brincadeira possibilita o desenvolvimento total da criança, já que ela se envolve


afetuosamente no seu convívio social. Ela faz parte do mundo da criança. É nesse
momento que ela experimenta, regula-se, organiza-se e constrói normas para si e para o
grupo. Desse modo, a brincadeira é uma das formas de linguagem que a criança usa para
apreender e integrar consigo mesma, com os outros e com o próprio mundo.

O RCNEI (Brasil, 1998, p. 58), mostra a seriedade de apreciar atividades lúdicas no


ensino infantil, “as crianças podem incorporar às suas brincadeiras, conhecimentos que foram
construídos”. Ainda nota no RCNEI a melhora do brinquedo, entendidos como: Elemento ativo da
ação educacional reflete a concepção de educação assumida pela instituição escolar. Constituem-
se em enérgicos auxiliares da aprendizagem. Sua presença aparece como um dos indicadores
formidáveis para a definição de práticas educativa de qualidade em educação infantil.

No entanto, embora se observa que quando se fala em brinquedos e brincadeiras, as


vezes ecoa no fundo das expressões, preconceitos marcados pelas afinidades de desdém,
com direito de atitudes pejorativos na relação “brincar-seriedade x trabalhar-seriedade”.
Precisa-se apreender que essas definições não possuem consistências fundamentais, pois
hoje se sabe que os seres humanos vão construindo seu conhecimento desenvolvendo suas
estruturas psíquicas para relacionar-se com o mundo concreto.

Nesse sentido, é de suma importância as brincadeiras para o desenvolvimento da


coordenação motora, do raciocínio por meio do faz de contas, empregado sempre pelas crianças
quando estão brincando. Quando a criança vai se desenvolvendo fisicamente, as brincadeiras vão
tomando dimensões mais socializadora, os participantes numa atividade comum aprendem a
Coexistência de si e do outro, lhes possibilitando como lhe dar com respeito mútuo, bem como

dividir tarefas, partilhar brinquedos, e tudo aquilo, que implica uma tarefa coletiva no seu dia a dia.

O RCNEI (Brasil, 1998, p. 58), traz referencias da importância do brincar e brinquedos;

Componentes ativos do processo educacional que refletem a concepção


de educação assumida pela instituição. Constituem-se em poderosos
auxiliares da aprendizagem. Sua presença desponta como um dos
indicadores importantes para a definição de práticas educativa de
qualidade em educação infantil. (Brasil, 1998, p.67, v.1)
Além disso, é brincando que a criança começa a se relacionar com as pessoas, é
onde ela descobre o mundo de diversas maneiras, se desenvolvendo com o aprendizado
adquirido, possibilitando a criança uma vida com mais saúde, aumenta a criatividade, elimina
o estresse, desenvolve a sensibilidade, estimula a sociabilidade. Brincar é um dos alimentos
mais importantes na infância. É uma atividade que permite a aprendizagem de forma
prazerosa, desde os primeiros anos de vida, permitindo a ela mostrar sua potencialidade.

As brincadeiras são elementos pelos quais os discentes revelam como enxergam e

interpretam o mundo ao seu redor. É por meio da brincadeira que a mesma expressa o que tem

dificuldade de transmitir em palavras. Mesmo que a criança brinque espontaneamente sem

direcionamento, esta atividade não é só para passar tempo, embora as pessoas mais velhas que a

observam possam pensar assim. Ela, ao participar de uma brincadeira, em parte para preencher

momentos vagos, sua escolha é motivada por estímulos internos, problemas, ansiedades, desejos. A

imaginação da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta pertencente

exclusivamente a cada um e necessitamos respeitar mesmo que não a entendemos.

Para Velasco (1996), o brinquedo é apropriado para estimular a criança a aumentar suas
capacidades psicomotoras no deslanchar de sua formação geral e isso ocorre naturalmente, sem
compromisso e obrigatoriedade. Ele faz parte da puerícia de toda criança e quando empregada
adequadamente na educação infantil produz significado pedagógico sólidos, estimulando o
conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento comportamental. Através do brincar as
crianças podem utilizar a imaginação e vivenciar situações de formas diversas.

O psicopedagogo ao aplicar suas atividades a cada aprendente considera o ato de brincar,

como um princípio de criar vinculo de amizade para que a criança tenha confiança e desenvolva sua

habilidade e competências. Para muitos o brincar pode ser confundido com falta de seriedade e
sem importância, pelo contrário, tem contribuições durante toda a vida, mas
principalmente na infância.

O conceito de brincar que perpassa nosso cotidiano é bastante moralista.


Aqui e acolá dizemos ou ouvimos dizer: “Agora, acabou a brincadeira;
vamos trabalhar”; “Aqui não é lugar de brincadeira”; “Isso não é uma
brincadeira” (...), (LUCKESI, 2005a, p. 1).
Imaginar que a infância é uma fase da vida que tem menos importância é ridículo e
uma enorme ausência de conhecimento, pois é justamente na infância que se desenvolvem
capacidades e potencialidades (físicas, cognitivas, etc.) as quais acompanharam a pessoa em
sua fase adulta até o fim de sua vida. Brincar é uma das atividades essenciais na vida de toda
criança; é através dela que ela consegue a se relacionar melhor com os outros, e aperfeiçoar
sua identidade e independência no meio social. A brincadeira é uma necessidade essencial
para o aluno, sendo ela o início existencial da infância.

A brincadeira é uma linguagem infantil que cultiva um vínculo eficaz no


desenvolvimento das crianças. É um ato que sucede no plano da imaginação isto implica
que uma criança ao brincar adquire melhor domínio da linguagem simbólica. Ao utilizar
um objeto ela simboliza e cria um mundo só dela, neste sentido, ao bater com os pés no
chão e pega um pedaço de madeira ela imagina cavalgar um cavalo, está atividade
orienta sua ação pelo sentido de vivenciar e por uma atitude mental.
A Lei Federal nº 8069/90, ECA, relata a importância de toda criança ter o direito de
brincar, além de enfatizar o direito: à vida, à saúde, à liberdade, a dignidade, ao respeito, à
educação, à convivência familiar e comunitária, ao lazer, à cultura eà proteção ao trabalho..."
(2004). O entendimento ao estatuto aliados a uma proposta educativa contextualizada poderão
colaborar na organização do trabalho pedagógico, tendo em vista o bem-estar da criança.
As brincadeiras são formas de linguagem capazes de permitir a criança partilhar
significados e conceber regras (Bateson, 1977; Bruner, 1996) essa atividade promove um
crescimento pessoal e coletivo no processo de educar. Pelo brincar se pode compartilhar
significações, valores culturais, expressar ideias, emoções, apreender a tomar decisões,
socializar, cooperar, e utilizar a motricidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho possibilitou uma melhor compreensão sobre a importância da


psicopedagogia no processo de aprendizagem com o brincar na educação infantil, uma
vez que se trata de um nível de ensino bastante importante, pois dá início a tudo na vida
escolar das crianças e com certeza na formação de cada uma delas e isso irá refletir
durante toda a sua jornada, tanto no contexto escolar como social.
A reflexão acerca desse estudo realça a compreensão de que o brincar corrobora
para o desenvolvimento da criança. Nesse sentido, reiteramos os aspectos concernentes
ao fazer com que a criança construa seus conhecimentos de forma prazerosa, sem
esquecer-se de destacar o brincar como fonte de aprendizagem e socialização, pois ao se
relacionarem aprendem a conviver com seus pares.

Diante dos estudos obtidos, constatou-se que o brincar na educação infantil exerce
um papel significativo no desenvolvimento e aprendizagem de cada discente, deixando claro
que nos diversos espaços educacionais é possível trabalhar várias habilidades, desde que
sejam direcionadas e com objetivos concisos de como utiliza-lo no processo de educar.

Com isso, o educandário precisa de um espaço para desenvolver atividades lúdicas,


neste processo cita-se o brinquedo, a brincadeira e jogos, de grande importância para a escola
em si, valorizando e aproveitando como ferramenta de trabalho, de ensino, para cada professor,
sendo que todo discente aprende brincando, sem dúvidas se desenvolve com mais facilidade e de
uma forma mais prazerosa demonstrando assim melhor rendimento em sala de aula.

Espera-se que este trabalho seja um estimulo a mais para os educadores de educação
infantil e que possam organizar-se e inserir o brincar em todos os seus planos de aula e que neles
ressalte a importância de trabalhar o brincar na hora de aplicar conteúdos junto das crianças e
sem esquecer o prazer e o divertimento que as mesmas podem proporcionar para juntos obter
resultados positivos proveniente da utilização deste rico recurso: O Brincar.

Perante do que foi exibida acima, espera-se que este trabalho possa contribuir para futuras

pesquisas, em que se revele o ato de brincar, como uma possibilidade de desencadear aspectos

emocionais, cognitivos e sociais na criança de educação infantil e que essa prática do brincar possa

estar sendo mais valorizada nas salas de educação infantil despertando assim nos educadores uma
Reflexão na prática do brincar como um forte aliado no desenvolvimento da
aprendizagem das crianças.
REFERÊNCIAS
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Criança pede
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ALMEIDA, Marcos Teodorico Pinheiro de. Jogos divertidos e brinquedos


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BATESON, G. Vers. une ecologia de l’esprit. Trad. Ferial Drosso, Laurencine Lot
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BRUNER, J.S. L'éducation entréedansla culture : lesproblèmes de l'école


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LAKATOS, Eva Maria; MARCONE, Marina de Andrade.


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LUCKESI, C. Educação, ludicidade e prevenção das neuroses futuras: uma


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a partir da Biossíntese. Salvador: Gepel, 2000.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando


conceitos e
recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação e Eventos, 2005.

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