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Tema 01

A importância do plano de negócio para o sucesso dos novos empreendimentos de caxias.

Problema

Como o plano de negócio pode ser importante para o desenvolvimento novos negócios em nossa
cidade?

Objetivo Geral

Analisar a importância do plano de negócios como ferramenta de auxílio para gestão de


novos empreendimentos como forma de potencializar o mercado do município, diminuindo assim os
riscos e as incertezas para o empreender.

Objetivos

 Demonstrar a importância do plano de negócio para os empreendedor;


 Analisa e prevenir riscos e problemas futuros para o empreendimento;
 Identificar as principais causas da mortalidade das empresas em Caxias
 Informar as necessidade do mercado analisando as possíveis concorrentes;
 Discutir novas estratégias para o crescimento econômica dos empresários locais.

METODOLOGIA

O processo de realização deste trabalho teve como foco conhecer e analisa a realidade
através de entrevistas e observações algumas novas empresas no que tange a elaboração de um
plano de negócios e um bom atendimento para desenvolvimento das mesmas.
Foram realizadas leituras na literatura já existente sobre o tema desenvolvido. E
realizada também uma entrevista com um questionário...

3. PLANO /DE NEGOCIO


De acordo com Greatti (2004) descreve plano de negócios como uma ferramenta
estratégica, utilizada para orientar a implantação do negócio, identificar parceiros potenciais,
avaliar objetivos e metas, monitorar o desenvolvimento da empresa, além de captar recursos.
O planejamento não garante o sucesso, mas serve, principalmente, para minimizar os erros e
otimizar as potencialidades e oportunidades. Com analise contida no plano de negocio o
administrador consegue perceber com mais clareza para onde ir e como chegar onde se
propôs.
Muitos empreendedor ainda não entendem a necessidade de um planejamento e,
por isso, acabam fechando suas empresa. Segundo dados do Sebrae, cerca de 31% delas fecha
as portas no primeiro ano de funcionamento, chegando a 60% até o quinto ano. A grande
questão é exibir por que o empreendimento não consegue conquista o crescimento, buscando
ferramentas para retornar o quadro e definindo novas estratégias.
Segundo Longenecker et al.(1997), o plano de negócios constitui a base para as
atividades empresariais, e formaliza no papel as ideias criativas do empreendedor para atender
às necessidades do público alvo por determinado produto ou serviço.
Entender que o mercado está em constantes mudanças, contudo, é inevitável que
as ameaças não existam, o plano de negócios tem que ser planejado de combinação com a
realidade local, tendo característica a fácil adequação a realidade, podendo ser corrigido ou
ajustado de acordo com necessário.
De acordo com Rosa (2007, p.08):
Um plano de negócio é um documento que escreve por escrito os objetivos de um
negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados,
diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e
restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado.

Essencial objetivo do plano de negócio é orientar o empreendedor com relação às definições


estratégicas do negócio antes de iniciar o seu empreendimento. O empreendedor deve fazer o
máximo de anotações possíveis sobre aquele item, para chegar ao fim com um plano de
negocio completo, capaz de ajudá-lo na tomada de decisão, tendo assim uma noção previa do
funcionamento da sua empresa, os possíveis futuros parceiros comerciais como sócios e
investidores, consideramos que o principal benefício da montagem de um plano de negócio
está no conhecimento adquirido pelo próprio empreendedor durante esse processo, pois a
elaboração do plano de negócios influencia a realização do planejamento de forma
organizada, estimulando o empreendedor à reflexão, assim, o empreendedor tende a ter uma
maior conscientização das suas necessidades empresarias.
3.1 A importância do plano de negócios

Dolabela (2008) afirma que o plano de negócio é uma ferramenta que mostrará se
o empreendedor deverá seguir ou não com sua ideia, é a forma de apontar o grande potencial
de sucesso da empresa, mas também de comprovar se haverá fracasso, por isso é necessário
elaborar um plano de negócios mais detalhado. Daí a importância de se planeja, pois além de
conhecer detalhadamente seu negócio, está também praticando o futuro desejado para seu
empreendimento. Com domínio de todas as informações coletadas, o empreendedor
determinará a rentabilidade, a lucratividade em sua organização, e quanto é promissora.
Quando se tem um projeto bem elaborado, ele poderá aumentar as chances de
lucratividade da empresa, já que serão informados os fatores necessários para a execução das
atividades afins, evitando desperdícios e investimento de capitais desnecessários à empresa
naquele momento.
De acordo com Bernardi (2003), novos empreendimentos são vulneráveis e
sujeitos a muitas restrições e com isso a preocupação e cautela devem ser redobradas desde
início do processo. Uma preparação não adequada e superficial é pré-requisito a uma provável
frustação.
A importância do plano de negócio segundo Cunha e Ferla (1997):
“(...) a formalização de todo o conjunto de dados e informações sobre o futuro
empreendimento, definindo suas principais características e condições,
possibilitando a análise de sua viabilidade e os riscos, bem como facilitando sua
implantação. Ele é muito importante tendo em vista a tendência que tem a maioria
dos seres humanos de priorizar uma visão parcial do novo negócio. É necessário que
você pense e analise todas as facetas do novo negócio, para evitar o esquecimento de
dados que reflitam a real possibilidade de negócio dar certo.” (CUNHA E FERLA,
1997, p 73).

É importante que o empreendedor elabora um plano de negócios no intuito de


coletar informações sobre o ramo de atividade escolhido e do mercado no qual pretende
inserir-se. O plano de negócios é, para Degen (1989), a formalização das ideias do
empreendedor, da oportunidade, do conceito, dos riscos do negócio, das medidas para
minimizá-los, das experiências similares, das respostas aos pré-requisitos, da estratégia
competitiva, bem como do plano de marketing, operacional e financeiro, com o objetivo de
analisar a viabilidade do novo negócio. O desenvolvimento do plano de negócio é uma tarefa
difícil, confusa e demorada, uma vez que depende de grande quantidade de informações a
respeito de assuntos diversos, como produto, empresa, ramo de atividade, mercado
fornecedor, consumidor e concorrente, além de entre outras informações, requerer conceitos,
técnicas e habilidades administrativas.
Segundo Dornelas (2001, p.97), o plano de negócios é importante para: Entender
e estabelecer diretrizes para o seu negócio; Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar
decisões adequadas; Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar ações corretivas quando
necessário; Conseguir financiamentos e recursos junto a bancos, governo, Sebrae,
investidores, capitalistas de risco etc.; Identificar oportunidades e transformá-las em
diferencial competitivo para a empresa, Estabelecer uma comunicação interna eficaz na
empresa e convencer o público externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos,
investidores, associações etc).
O plano de negócios dar ao empreendedor mais conforto e segurança nas tomadas
de decisões, o plano funcionará como um mapa para o que o empresário possa consultar o
caminho pelo qual deve seguir, tornando mais fácil colocar a empresa nos trilhos.

3.2 ESTRUTURA DE UM PLANO DE NEGÓCIO

Atualmente muitas empresas iniciam um novo empreendimento sem a


estruturação de um plano de negócios para lhes fornecer informações essenciais para a
sustentabilidade do negócio. Existem inúmeras possibilidades de uma boa ideia obter sucesso,
porém existem inúmeras outras possibilidades de boas ideias fracassarem devido ao
despreparo, a falta de estruturação e de planejamento prévio
Dorneles (2001), não tem um modelo padrão definido para todos os
empreendimentos, ou seja, cada empreendimento tem suas particularidades diferenciando uns
dos outros, o que acontece é que cada plano é lapidado de acordo com os objetivos e
atividades que serão executadas pela futura empresa ou a empresa já estabelecida. O autor
sugere quatro tipos de estruturas para o plano de negócios: Sumário executivo, descrição da
empresa, o plano de marketing e plano financeiro.

3.2.1 Sumário executivo


Para Dornelas (2014) o sumário executivo precisa ser descrito em uma ou duas
páginas, dependendo da complexidade do plano de negócio, devido, a alguns leitores
(investidores) não terem tempo suficiente para concluir toda a leitura do plano, devendo ser o
mais objetivo possível na elaboração do sumário executivo, conseguindo expor as
informações essenciais do plano de negócio.
Para Baron e Shane (2011) o sumário executivo é: [...] a parte do plano de
negócio, que tem de ser breve e ir direto ao ponto, contendo uma visão geral concisa, clara e
persuasiva sobre o que é o novo empreendimento.
Dornelas (2014) com o intuito de auxiliar o empreendedor na elaboração do
sumário executivo sugere algumas perguntas a serem respondidas: O quê? Qual o propósito
do seu plano? - O que você está apresentando? - O que é a sua empresa? - Qual é seu
produto/serviço? Onde? Onde sua empresa está localizada? - Onde está seu(s)
mercado/clientes? Por quê? Por que você precisa do dinheiro requisitado? Como? Como você
empregará o dinheiro na empresa? - Como está a saúde financeira do negócio? - Como está
crescendo a empresa (faturamento dos últimos três anos etc.)? Quanto? De quanto dinheiro
você necessita? - Como se dará o retorno sobre o investimento? Quando? Quando seu negócio
foi criado? - Quando você precisará dispor do capital requisitado? - Quando ocorrerá o
pagamento do empréstimo obtido?
Na visão de Lacruz, (2008, p. 41) “a sua função é oferecer ao leitor uma visão
geral, mas resumida, do empreendimento, dos resultados a serem alcançados e das estratégias
utilizadas para a sua construção”. Mesmo sendo umas das partes mais importante do Plano de
Negócios deve ser escrita por último, porque depende de todas as outras partes do plano para
ser elaborado.

3.2.2 Descrição da Empresa

Dornelas (2014) relata que: Nesta seção, deve-se descrever a empresa, seu
histórico, crescimento, faturamento dos últimos anos, razão social, impostos, estrutura
organizacional e jurídica, localização, parcerias, certificações de qualidade, serviços
terceirizados etc. O autor enfatiza ainda que deve ser elaborada com uma certa descrição,
evitando faltas e/ou exageros, que possam comprometer seu sucesso. É o espaço dedicado a
apresentar um detalhamento geral da empresa.
Esta etapa do plano de negócio é de suma importância, pois, é a seção que
permitirá ao empreendedor e aos demais interessados, a conhecer o mercado que irá atuar, e
seus respectivos competidores (concorrentes), para que assim, possa estabelecer estratégias
competitivas e eficazes, ao qual contribuirão de tal maneira que irá se sobressair entre seus
concorrentes. (BARON; SHANE, 2011).
Dentro da caracterização da empresa, tem-se a Visão e Missão da empresa.
Segundo Salim et all ( 2005)“VISÃO é uma direção estratégica. É onde queremos chegar no
futuro. A visão é que determina o destino de uma organização. É um sonho de longo prazo,
que é essencialmente um sonho que nunca será atingido.” Para o mesmo autor MISSÃO da
empresa é a função que ela vai exercer junto ao mercado, provendo-lhe de produtos e/ou
serviços. Onde deve deixar claro qual é o negócio da empresa, a estratégia para atingir suas
metas e objetivos
A missão, visão e valores são norteadores de todas as estratégias e decisões
que a empresa terá durante seu percurso de vida. É importante que sejam bem
construídos e sejam disseminados entre os gestores e colaboradores para que todos
concentrem esforços para respeitá-los, contribuindo para que a empresa cresça
alcançando seus objetivos com mais eficácia.

3.2.3 O plano de marketing


Para Dornelas (2014) o êxito na utilização do plano de marketing só acontecerá se a
empresa estiver definida antecipadamente seus objetivos de marketing, devendo ter respostas para as
seguintes perguntas:
[...] Aonde quero ir? Sendo mais específico: qual participação de mercado a empresa
quer atingir, quanto quer vender, quanto quer lucrar, em quais segmentos e regiões,
com que penetração de mercado, para quais consumidores e em qual prazo [...].
(2014:154)

No plano de marketing, deve-se informar uma descrição completa dos produtos e


serviços, a qualidade e utilidade e como você vai se diferenciar dos concorrentes. Lacruz
(2008) diz que “o plano de marketing é o elo entre a empresa e o cliente, sua função é mostrar
a forma como a empresa pretende vender seus produtos e serviços e conquistar mercados.”
“As estratégias de marketing são os meios e métodos que a empresa deverá
utilizar para atingir seus objetivos. Essas estratégias geralmente se referem ao composto de
marketing, ou os 4Ps (quatro pés): produto, preço, praça e propaganda.” Dorneles (2008)

3.2.4 Plano Financeiro

O plano financeiro mostra ao o quanto a empresa tem de capital de giro,


mostra o quanto a empresa irá gastar para comprar todo o equipamento e também quanto
vai pagar de água, luz, telefone salários, etc. Estudar o plano financeiro é uma forma
inteligente de garantir a sobrevivência de uma empresa. O plano financeiro permite ainda
mais conhecer o prazo de retorno do investimento, ou seja, o tempo que será necessário para
recuperar o capital investido.
Segundo Dornelas (2014), no plano financeiro os principais demonstrativos que
devem ser apresentados são:
[...] balanço patrimonial, demonstrativo de resultados e demonstrativo de fluxo de
caixa, todos projetados com um horizonte mínimo de três anos, sendo que o usual é
um período de cinco anos. No caso do fluxo de caixa, deve ser detalhado
mensalmente. Por meio desses demonstrativos, é possível efetuar uma análise de
viabilidade do negócio e o retorno financeiro proporcional. Para essas análises,
geralmente se usam os seguintes métodos: análise do ponto de equilíbrio, prazo de
payback, TIR (Taxa Interna de Retorno) e VPL (Valor Presente Líquido).

Deste modo segundo Baron e Shane (2011:160) “[...] Os demonstrativos


financeiros mostram projeções (em geral para três anos) da condição financeira do novo
empreendimento”. Segundo os autores, devendo o empreendedor, no decorrer do período
referente ao ano, analisar os demonstrativos financeiros com uma frequência mínima
trimestral, ou seja, a cada três meses, mantendo-se, informado sobre a real situação financeira
da empresa.

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