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Em seguida a professora Mariana Vitti fez sua exposição sobre Humanidades Digitais onde
abordou sobre o impacto das técnicas computacionais, acima de tudo, o Big Data, em relação
aos conhecimentos humanísticos. As humanidades digitais, em seus métodos, dão uma grande
ênfase às abordagens quantitativas, que se utilizam de fontes massivas de dados, para tratar de
problemas e temas caros às ciências humanas.
A professora também vai questionar o uso indiscriminado de dados, que pretende, por si só,
dar conta dos problemas humanísticos. E vai apresentar a importância que a informação
significativa possui para as humanidades, e como ele pode ser deixado de lado nas análises
algorítmicas.
Os pontos que eu ressaltos do tema são os seguintes: (1) apesar das Humanidades Digitais se
apresentar como campo interdisciplinar, me parece que ele acaba sobrepondo métodos
quantitativos sobre os qualitativos; e, desse modo, acaba sufocando a dimensão cara às
humanidades, que é a do significado das informações, não meramente o seu número. (2) Eu
não sei se as máquinas são capazes de gerar significado, mas me parece que ainda que elas
fossem, o problema se manteria; pois o que importa, para as ciências humanas, é significado
humano do conhecimento, e não o maquínico. Será que o conhecimento, adquirido puramente
por algoritmos, seria relevante para dar sentido à vida humana em a dimensão mais profunda
que a dimensão puramente técnica?