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1. Linfa
2. Capilares Linfáticos
3. Vasos Linfáticos
4. Ductos (Troncos)
Linfáticos
5. Gânglios Linfáticos
6. Órgãos Linfoides
LINFA
• É o líquido proveniente do espaço intersticial, incolor e viscoso,
sendo sua composição semelhante à do plasma sanguíneo.
• É composta por diversos elementos presentes na circulação
sanguínea (lipídeos, sais, carboidratos).
• Contém também, um grande número de Leucócitos, os Linfócitos
que desempenham um papel imunológico fundamental.
LINFA
• É um tecido imunológico
circulante.
• Possui células como linfócitos,
granulócitos, eritrócitos,
macrófagos, células mortas e
fibrinogênio em pequena
quantidade.
• Os linfócitos são produzidos
nos tecidos linfoides (medula
óssea, timo, baço, gânglios
linfáticos, amígdalas).
LINFA
CAPILAR LINFÁTICO
• Encontram-se sempre
próximos dos capilares
sanguíneos, formando uma
vasta rede de captação do
líquido intersticial.
• Suas células possuem formato
de “telha” e filamentos que
permitem a entrada de líquido
no seu interior.
• Não suportam grandes
pressões, apesar de terem
rápida recuperação (de 6 a 8h).
VASO LINFÁTICO
• Abrangem desde capilares até
vasos maiores.
• Semelhantes aos vasos
sanguíneos, formam uma
extensa rede vascular, sendo sua
distribuição similar à das veias
sanguíneas, e apresentam-se
também em dois planos:
superficial e profundo.
• São dotados de válvulas para
impedir o refluxo da linfa.
DUCTO TORÁCICO
• Conduz a linfa da maior parte do corpo
para o sangue. É o tronco comum a todos
os vasos linfáticos, exceto os vasos
citados acima (ducto linfático direito).
• Se estende da segunda vértebra lombar
para a base do pescoço. Ele começa no
abdome por uma dilatação, a cisterna do
quilo, entra no tórax através do hiato
aórtico do diafragma e sobe entre a aorta
e a veia ázigos.
• Termina por desembocar no ângulo
formado pela junção da veia subclávia
esquerda com a veia jugular interna
esquerda.
DUCTO LINFÁTICO DIREITO
• Esse ducto corre ao longo da borda medial
do músculo escaleno anterior na base do
pescoço e termina na junção da veia
subclávia direita com a veia jugular interna
direita.
• Seu orifício é guarnecido por duas válvulas
semilunares, que evitam a passagem de
sangue venoso para o ducto.
• Esse ducto conduz a linfa para circulação
sanguínea nas seguintes regiões do corpo:
lado direito da cabeça, do pescoço e do
tórax, do membro superior direito, do
pulmão direito, do lado direito do coração
e da face diafragmática do fígado.
GÂNGLIOS LINFÁTICOS (LINFONODOS)
• São pequenos órgãos em forma de
feijões localizados ao longo do canal
do sistema linfático.
• São os órgãos linfáticos mais
numerosos do organismo.
Armazenam células brancas
(linfócitos) que tem efeito
bactericida, ou seja, são células que
combatem infecções e doenças.
• Quando ocorre uma infecção,
podem aumentar de tamanho e ficar
doloridos enquanto estão reagindo
aos microrganismos invasores.
GÂNGLIOS LINFÁTICOS (LINFONODOS)
• Eles também liberam os linfócitos
para a corrente sanguínea. Possuem
estrutura e função muito semelhantes
às do baço.
• Distribuem-se em cadeias
ganglionares (ex: cervicais, axilares,
inguinais etc). O termo popular
“íngua” refere-se ao aparecimento de
um nódulo doloroso.
• Os linfonodos tendem a se aglomerar
em grupos (axilas, pescoço e virilha).
Quando uma parte do corpo fica
infeccionada ou inflamada, os
linfonodos mais próximos se tornam
dilatados e sensíveis.
• Existem cerca de 400 gânglios no
homem, dos quais 160, encontram-se
na região do pescoço.
ÓRGÃOS LINFÁTICOS
• Apenas 1% da população
total de linfócitos é
encontrada circulando no
sangue.
• Na sua maioria, os linfócitos
são encontrados nos
chamados órgãos linfoides,
classificados em primários (ou
centrais) e secundários
(periféricos)
ÓRGÃOS LINFÁTICOS – TIMO
• O timo consiste de dois lobos laterais
mantidos em estreito contato por meio de
tecido conjuntivo, o qual também forma
uma cápsula distinta para o órgão todo.
• Ele situa-se parcialmente no tórax e no
pescoço, estendendo-se desde a quarta
cartilagem costal até o bordo inferior da
glândula tireóidea. Os dois lobos geralmente
variam em tamanho e forma, o direito
geralmente se sobrepõe ao esquerdo.
• Considerado um órgão linfático por ser
composto por um grande número de
linfócitos e por sua única função conhecida
que é de produzir linfócitos. Órgão linfático
mais desenvolvido no período pré-natal,
involui desde o nascimento até a puberdade.
ÓRGÃOS LINFÁTICOS – BAÇO
• É um órgão excluído da circulação linfática
porém interposto na circulação sanguínea e
cuja drenagem venosa passa,
obrigatoriamente, pelo fígado.
• Possui grande quantidade de macrófagos
que, através da fagocitose, destroem
micróbios, restos de tecidos, substâncias
estranhas, células do sangue em circulação
já desgastadas como eritrócitos, leucócitos
e plaquetas.
• Dessa forma, o baço “limpa” o sangue,
funcionando como um filtro desse fluído
tão essencial. O baço também tem
participação na resposta imune, reagindo a
agentes infecciosos. Inclusive, é
considerado por alguns cientistas, um
grande nódulo linfático.
ÓRGÃOS LINFÁTICOS – AMÍGDALAS
• A tonsila palatina encontra-se na
parede lateral da parte oral da faringe,
entre os dois arcos palatinos.
Produzem linfócitos.
• A tonsila faríngea é uma saliência
produzida por tecido linfático
encontrada na parede posterior da
parte nasal da faringe. Esta, durante a
infância, em geral se hipertrofia em
uma massa considerável conhecida
como adenoide.
• Ao contrário dos linfonodos, elas não
se localizam no trajeto dos vasos
linfáticos, têm por função proteger o
organismo da invasão e proliferação
dos microorganismos e também
produzem linfócitos.
FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO
• A dinâmica fisiológica do fluxo linfático está relacionada
à do sistema circulatório da seguinte maneira:
• Uma artéria fornece sangue para uma determinada região do
corpo, distribuindo-o por meio dos capilares.
• A filtração ocorre por meio das paredes dos capilares
sanguíneos, transportando substâncias nutritivas e
hormônios para os tecidos.
FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO
• Parte do fluido tecidual, que apresenta em sua composição o
resultado do metabolismo celular retorna aos capilares
sanguíneos por difusão (transporte passivo do meio mais
concentrado para o meio menos concentrado), caindo na
corrente venosa, denominada de absorção.
• Parte deste líquido que não foi reabsorvida pela corrente venosa
é absorvida pelo sistema linfático, constituindo assim a linfa.
MASSAGEM DRENAGEM
SANGUE LINFA
(1 segundo) (24 horas)
• Tecidos edemaciados;
• Circulação sanguínea de retorno comprometida;
• Edema no período gestacional e tensão pré-
menstrual;
• Tratamento de pré e pós-cirurgia plástica;
• Tratamento pós-lipoaspiração, celulite, cicatrizes
hipertróficas e queloidianas.
CONTRAINDICAÇÕES DA DRENAGEM LINFÁTICA
Relativas
• Tromboses recentes por risco de embolia;
• Flebites, erisipelas e tromboflebites em fase aguda;
• Disfunções tireoidianas (hipo ou hipertireoidismo);
• Crises de asma brônquica (vagotonia);
• Nevos pré-cancerosos;
• Período menstrual – menstruação abundante;
• Hipo ou hipertensão descontrolada;
• Afecções de pele.
CONTRAINDICAÇÕES DA DRENAGEM LINFÁTICA
Absolutas
• Insuficiência cardíaca descompensada;
• Insuficiência renal;
• Insuficiência hepática;
• Inflamações e infecções agudas;
• Afecções cutâneas;
• Neoplasias – tumores malignos;
• Tuberculose;
• Edemas sistêmicos de origem cardíaca ou renal;
• Hipoproteinemia.
DRENAGEM LINFÁTICA – EDEMA
• O edema é o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial.
Ele é constituído por uma solução aquosa de sais e proteínas do
plasma, cuja exata composição varia com a causa do edema.
Quando o líquido se acumula em todo o corpo, caracteriza-se o
edema generalizado, espalha-se por todo o corpo,
principalmente membros, face e mãos. O edema generalizado
pode ocorrer dentro do abdome (ascite) e dentro do pulmão
(edema pulmonar ou derrame pleural). Quando ocorre em locais
determinados, o edema é localizado.
• Existem três tipos: o edema comum, o linfedema e o mixedema.
DRENAGEM LINFÁTICA – EDEMA
Edema comum
• É composto de água e sal, quase sempre é generalizado.
Linfedema
• É o edema cuja formação deve-se ao acúmulo de linfa. Ele ocorre
nos casos em que os canais linfáticos estão obstruídos ou foram
destruídos, como nas retiradas de gânglios na cirurgia de câncer
do seio. O esvaziamento ganglionar facilita o surgimento do
edema no braço. Outro exemplo de linfedema é a elefantíase, que
é acompanhada de grande deformação dos membros inferiores.
DRENAGEM LINFÁTICA – EDEMA
Mixedema
• É outro tipo de edema de características especiais por ser duro e
com aspecto opaco da pele, ocorrendo nos casos de
hipotireoidismo. No mixedema, além da água e sais, há acúmulo
de proteínas especiais produzidas no hipotireoidismo.
• Qualquer tipo de edema, em qualquer localização, diminui a
velocidade de circulação do sangue e, por esse meio mecânico
(pressão), prejudica a nutrição e a eficiência dos tecidos.
• Clinicamente, o edema pode ser um sinal de doença cardíaca,
hepática, renal, desnutrição grave, hipotireoidismo, obstrução
venosa e linfática.
DRENAGEM LINFÁTICA – EDEMA
Edema Idiopático
• Ainda de origem desconhecida, apesar de ser muito
estudado. Ele ocorre em mulheres jovens de 20 a 50
anos. Geralmente, essas mulheres fazem uso e abuso
de diuréticos ou catárticos para constipação intestinal.
Quase sempre estão fazendo dieta para emagrecer,
usando pouco sal e diuréticos. É um edema que surge
rapidamente nos membros e face e sem causa
aparente, podendo atingir todo o corpo.
DRENAGEM LINFÁTICA – EDEMA
• Hoje, pensa-se que a causa desse edema de origem
desconhecida seja em razão de um ou vários fatores:
• Secreção de hormônios mineralocorticoides que retêm água e sal;
• Diminuição da albumina do plasma por dieta inadequada;
• Fatores circulatórios locais, com capilares alterados;
• Permanência, por longos períodos, na posição de pé (ortostatismo);
• Mau funcionamento do retorno venoso e linfático;
• Alterações psicológicas que influiriam na atividade hormonal da mulher.
• Há algumas drogas que podem causar edema: antidepressivos,
anti-hipertensivos, hormônios (corticoides, estrógenos,
progesterona, testosterona), anti-inflamatórios não esteroides
e uso crônico de diurético.