Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Engenharia Processual
2008/09
PROCESSO
! Visa a transformação de matérias-
primas em produtos finais
! Pode ser representado
esquematicamente por um diagrama de
blocos (diagrama de sequência ou
fluxograma)
! No processo intervêm unidades
processuais
1
Unidades processuais
! São peças de equipamento que
desempenham determinadas tarefas/ etapas
no processo
! Executam operações unitárias (OU) ou
operações que envolvem reacção
! Exemplos de OU: evaporação, extracção,
sedimentação, filtração, secagem; exemplos
de operações com reacção: fermentações
Análise do processo
1. Balanços materiais ---> implicam o
conhecimento de caudais e composições
das correntes envolvidas
2. Balanços energéticos ---> implicam o
conhecimento de temperaturas e entalpias
das correntes envolvidas
3. Análise económica ---> associada a custos
de investimento (equipamento) e custos de
operação (gastos energéticos, matérias-
primas)
2
PROCESSO
Variáveis Equações
Equações de de
Variáveis
de projecto BMBM+ BE
+
calculadas
BE
Balanços materiais
! Nº variáveis:
NV = NS * (1 + NC) + NR
3
Balanços materiais
! Tipo e nº de equações:
NE = NC+ NS + N’R
Variáveis de projecto
(“design”)
Variáveis necessárias conhecer para poder
determinar as restantes (Nv - Nd) através das
Ne equações linearmente independentes:
Nd = Nv - Ne
4
Exemplo: FILTRAÇÃO
Exemplo : FILTRAÇÃO
NV = 3* (1 + 2) + 0 = 9 : F1 F2 F3 x11 x12 x21 x22 x31 x32
5
Nomenclatura
Unidades
PROCESSOS CONTÍNUOS
6
Unidades
xik sem unidades
7
Rendimento/ Eficiência (!) do processo
! Dá ideia acerca do que se consegue face ao
objectivo.
Unidade de extracção
optimizada (Fig. 28.4 dos apontamentos)
Concentração de soluto
En
Rn
S
Comprimento da unidade
8
Unidade de extracção
optimizada (Fig. 28.4 dos apontamentos)
fluxo em contra-corrente
En/2+1 S
n/2+1 n
Rn/2 Rn
fluxo em co-corrente
En/2+1 En
1 2 n/2
F Rn/2
Unidade de extracção
optimizada (Fig. 28.4 dos apontamentos)
Legenda do esquema do anterior:
F- corrente de alimentação
S - corrente de solvente inicial
Ei - corrente de extracto à saída da célula i
Ri - corrente de refinado à saída da célula i
En - extracto final
Rn - refinado final
9
BM a um extractor simples
S E
F extractor R
BM a extractor
! Nº variáveis:
NV = NS * (1 + NC) + NR =
4 * (1 + 3) + ?
! Nº equações:
NE = NC+ NS + N’R = 3 + 4 + ?
10
Equação de restrição
característica do extractor
xE1 xR1
= K* , sendo 0 < K < 1
xE1 + xE3 xR1 + xR3 =
BM a extractor
! Nº variáveis:
NV = NS * (1 + NC) + NR = 4 * (1 + 3) + 1 = 17
! Nº equações:
NE = NC+ NS + N’R = 3 + 4 + 1 = 8
! Nº variáveis de projecto:
Nd = 9 : normalmente xS2 =0, xE2 =0 e ainda (exemplo) F, xF1,
xF3, K, xS1, xR1, xR3, ou
podem ser dadas mais equações de restrição
11
Outras equações de restrição
possíveis para o extractor
Concentração de soluto na
solução F - alimentação
F S1, S2 - solventes
E1, E2 - extractos
R - refinado final
E1 R
S1 E2
S2
0 1 Nº de extractores
2
12
Dois extractores em série
(figura anterior)
F5 F6
F4 F7
1 2
F1 F2 F3
F1 - alimentação
F4, F6 - correntes de solvente (podem não ter a mesma composição)
F5, F7 - correntes de extracto
F3 - refinado final (mais pobre em soluto que F2)
NV = NST * (1 + NC) + NU * NR
NST = NU * NS - Nlig = 2 * 4 - 1 = 7
! Nº equações:
NE = NU * NC + NST + NU * N’R
13
BM a dois extractores em série
(figura anterior)
! Nº variáveis:
NV = 7 * (1 + 3) + 2 * 1 = 30
! Nº equações:
NE = 2 * 3 + 7 + 2 * 1 = 15
" Nd = 15: x42 =0, x52 =0, x62 =0, x72 =0 e ainda (por exemplo) F1, x11,
x13, K11=1, K21=1, x41, x61, x21, x22, x31, x33
(um dos dados pode ser substituido por uma das eq. do slide 2).
Concentração de soluto na
solução F - alimentação
F S - solvente
E2 - extracto final
R2 - refinado final
R1
R2
E1 E2
S
0 1 2 Nº de extractores
14
Dois extractores em co-corrente
(figura anterior)
F4 F5 F6
1 2
F1 F2 F3
F1 - alimentação
F4 - corrente de solvente
F6 - corrente de extracto (mais rico em soluto que F5)
F3 - refinado final (mais pobre em soluto que F2)
BM a dois extractores em
co-corrente (figura anterior)
! Nº variáveis:
NV = NST * (1 + NC) + NU * NR
NST = NU * NS - Nlig = 2 * 4 - 2 = 6
! Nº equações:
NE = NU * NC + NST + NU * N’R
15
BM a dois extractores em
co-corrente
! Nº variáveis:
NV = 6 * (1 + 3) + 2 * 2 = 28
! Nº equações:
NE = 2 * 3 + 6 + 2 * 2 = 16
" Nd = 12: x42 =0, x52 =0, x62 =0 e ainda (por exemplo)
F1, x11, x13, K11, K13, K21, K23, x41, x31
(neste caso K11, K13, K21, K23 são diferentes de 1).
Concentração de soluto na
solução F - alimentação
F S - solvente
E1 - extracto final
R2 - refinado final
R1
E1 R2
E2 S
0 1 2 Nº de extractores
16
Dois extractores em contra-corrente
(figura anterior)
F6 F5 F4
1 2
F1 F2 F3
F1 - alimentação
F4 - corrente de solvente
F6 - corrente de extracto (mais rico em soluto que F5)
F3 - refinado final (mais pobre em soluto que F2)
BM a dois extractores em
contra-corrente (figura anterior)
! Nº variáveis:
NV = NST * (1 + NC) + NU * NR
NST = NU * NS - Nlig = 2 * 4 - 2 = 6
! Nº equações:
NE = NU * NC + NST + NU * N’R
17
BM a dois extractores em
contra-corrente
! Nº variáveis:
NV = 6 * (1 + 3) + 2 * 2 = 28
! Nº equações:
NE = 2 * 3 + 6 + 2 * 2 = 16
" Nd = 12: x42 =0, x52 =0, x62 =0 e ainda (por exemplo)
F1, x11, x13, K11, K13, K21, K23, x41, x31
(neste caso K11, K13, K21, K23 são diferentes de 1).
Concentração de soluto na
solução F - alimentação
F S - solvente
E1 - extracto final
R2 - refinado final
R1
E1
R2
E2
S
0 1 2 Nº de extractores
18
Dois extractores em contra-corrente
(figura anterior)
F6 F5 F4
1 2
F1 F2 F3
F1 - alimentação
F4 - corrente de solvente
F6 - corrente de extracto em equilíbrio com a corrente de refinado F2
F5 - corrente de extracto em equilíbrio com a corrente de refinado F3
F3 - corrente de refinado final
BM a dois extractores em
contra-corrente (figura anterior)
! Nº variáveis:
NV = NST * (1 + NC) + NU * NR
NST = NU * NS - Nlig = 2 * 4 - 2 = 6
! Nº equações:
NE = NU * NC + NST + NU * N’R
19
BM a dois extractores em
contra-corrente em equilíbrio
! Nº variáveis:
NV = 6 * (1 + 3) + 2 * 1 = 26
! Nº equações:
NE = 2 * 3 + 6 + 2 * 1 = 14
" Nd = 12: x42 = 0, x52 = 0, x62 = 0 e ainda (por exemplo) F1, x11,
x13, K11= 1, K21= 1, x41, x31, x33, x21
20
OU Destilação fraccionada
Condensador
Destilado
Cauda
Ebulidor
OU Destilação fraccionada
! Cada prato, se aí se estabelecer o equilíbrio líquido-
vapor, é designado um andar de equilíbrio:
Pvi
! Lei de Raoult: yni = xni
P
(misturas ideais)
n - nº do andar
i - nº do componente
yni - fracção molar do componente i na corrente de vapor
xni - fracção molar do componente i na corrente de líquido
Pvi - pressão de vapor do componente i na corrente de vapor
P - pressão total na coluna
21
OU Destilação fraccionada
Desvio da lei de Raoult
Pvi
yni = " xni
P
OU Destilação fraccionada
Relações entre as composições das correntes líquidas e de vapor
ao longo da coluna
V2
2 y21 = K21 x21
L2 V1
1 y11 = K11 x11
L1
22
BM a um andar de equilíbrio (1)
! Nº variáveis:
NV = 3 * (1 + n) + n = 3 + 4n
! Nº equações:
NE = n + 3 + n = 3 + 2n
" Nd = 2n : L2, x21, x22, ... X2n-1, K11, K12 ... K1n
O.U. Vaporização-flash
V
corrente de vapor
P
F T
Câmara flash
corrente de
alimentação
L
corrente líquida
23
O.U. Vaporização-flash
! A alimentação é, geralmente, uma mistura de
componentes voláteis que se pretende
separar em duas fases, ficando a de vapor
mais rica no(s) mais volátil(eis)
BM a uma câmara-flash
Se a alimentação é uma mistura binária
(2 componentes)
! Nº variáveis:
NV = 3 * (1 + 2) + 2 =11
! Nº equações:
NE = 2 + 3 + 2 = 7
24
O.U. Vaporização-flash
Diagrama de fases para uma mistura binária
Teb2 P
a b V
T L F
Teb1
0 xL1 xF1 y1 1
fracção molar do componente 1
Diagrama de fases
mistura binária
V a xF1 - xL1
= =
F ab y1 - xL1
25
BM a uma câmara-flash
! Admitindo a lei de Raoult:
B1
10(A1- C1 + T
)
Pv1
K1 = = ,
P P
BM a uma câmara-flash
! Assim, se K1 e K2 não forem dados, terão de ser
conhecidas as constantes de Antoine para os 2
componentes e, ainda, a P e a T no interior da
câmara; K1 e K2 podem, assim, ser calculados
! Na realidade, NR = 3 * 2 + 2= 8, Nv = 17
e Nd = 10: A1, B1, C1, A2, B2, C2, P, T, F, xF1
26
BM a câmara flash
Mistura binária
V y1
y2
P
F T
Câmara flash
xF1
xF2 L x
L1
xL2
BM a câmara flash
Mistura binária
k1 * xL1 + k2 * (1 - xL1) = 1
1 - k2
xL1 =
k1 - k2
27
BM a câmara flash
Mistura binária
V xF1 - xL1
(5) # = = (fracção de alimentação vaporizada)
F y1 - xL1
(6) L=F-V
(nota: xF2 = 1 - xF1)
$
Fe3O4 (s) + 4H2(g) 3Fe (s) +4H2O (g)
28
Redução da magnetite
! 4 compostos estáveis
! A magnetite pode ser reduzida numa atmosfera de
H2
! A reacção é reversível
! A pressão não tem praticamente efeito sobre o
rendimento
! A reacção é endotérmica
! 1000 kg de magnetite podem dar origem no máximo
a 724 kg de ferro
Ex:
%1Fe (CrO2)2 + %2O2 + %3Na2CO3 %4Fe2O3 + %5Na2CrO4 + %6CO2
29
Reacções químicas
! Balanços aos átomos:
Fe: %1 + 2%4 = 0
Cr: 2%1 + %5 = 0
Na: 2%3 + 2%5 = 0
C: %3 + %6 = 0
O: 4%1 + 2%2 + 3%3 + 3%4 + 4%5 + 2%6 = 0
%reagente < 0
%produto > 0
Todos os %i devem ser inteiros
30
Cálculo dos coef. estequiométricos
Resolução do sistema pelo método da
eliminação Gaussiana:
%1 %2 %3 %4 %5 %6
"1 0 0 0 0 1/20%
$ '
$0 1 0 0 0 7 /8
0'
$0 0 1 0 0 1 0'
$ '
$0 0 0 1 0 !1/4 0'
$#0 0 0 0 1 !1 0'&
31
BM com reacção
[entra] = [sai] + [reage] + [acumula]
Estado estacionário: [acumula] = 0
Então, [sai] = [entra] - [reage], que é o
que se pretende calcular
F1 Reactor F2
químico
BM com reacção
! Exemplo 1
F1 e F2 são caudais molares; o composto A é
introduzido no reactor com um inerte (p.ex.
em solução aquosa)
A B+C != 1
32
BM com reacção
! Exemplo 1
BM com reacção
! Exemplo 1
33
BM com reacção
! Exemplo 1
MM(C)
C: x2C . F2 = . x1A . F1
MM(A)
BM com reacção
! Exemplo 2
F1 e F2 são caudais molares; o composto A
reage com o composto B para dar C e D
2A +3B 4C + D !< 1
34
BM com reacção
! Exemplo 2
Se B for o reagente limitante, pode reescrever-se a eq.:
BM com reacção
! Exemplo 2
35
Reacções químicas
Relembrando que: %reagente < 0
%produto > 0
Todos os %i devem ser inteiros
dn j
Para: reagentes rj = < 0 (mol/ s)
dt
dn
produtos rj = j > 0 (mol/ s)
dt
Sendo j o composto, reagente que está a ser consumido ou
produto que se está o formar e rj a velocidade de consumo ou
de formação, respectivamente.
Reacções químicas
Velocidade de reacção: r
1 dn j
r= (mol/ s)
! j dt
Como ! é relativo ao reagente limitante e é +:
# A .r
!="
x1A .F1
36
Exercício de aplicação
! Produção de CO a partir de CH4 (apontamentos teóricos)
1 dn3 1
a) (3) H2 ; r3 = 6 mol/h !r= = .6 = 2 mol/h
!3 dt 3
Exercício de aplicação
! Combustão do C3H8 (apontamentos teóricos)
a) F2 = # . F1
37
BM ao queimador
BM ao queimador
Caudal da corrente dos produtos de combustão:
38
Balanços energéticos
Maioria dos processos industriais contínuos
+
processos descontínuos a pressão constante,
em que o trabalho, que não o de expansão,
é desprezável:
Q = $ (mH)
Balanços energéticos
39
Balanços energéticos
H , vapor de H2O a 120 °C e 1 atm
120ºC
calor sensível
!100°C
cP,vap.dT
100ºC 120ºC
H= !0°C
cP,líq.dT + !v (100°C) + !
100°C
cP,vap.dT
Balanços energéticos
Notas:
T2
"T1
cP,líq.dT ! cP,liq. .(T2 # T1 ) , sobretudo se (T2 - T1)
T2
! T1
cP,líq.dT
cP,liq. =
T2 " T1
40
Permutador de placas
Vantagens
! Flexibilidade: capacidade facilmente aumentada pela adição de placas
! Manutenção fácil: desmontagem fácil
! Pode aquecer-se/ arrefecer-se a 1°C de diferença da temperatura da corrente
agente, c/ custos menores que outros tipos de permutador
! Higiénico para aplicações alimentares
! Possibilidade de recuperação de energia: pasteurização
Inconvenientes
" Custo de equipamento elevado face ao permutador tubular
" Direccionado para produtos pouco viscosos (µ < 5 Pa.s) e
c/ partículas em suspensão de dimensão reduzida (' < 0,3 cm)
T2
l l
$T ~ const. $T
T1 < T’1
T2 < T’2
41
BE a um permutador de
contacto indirecto
F2 F2
T4 T3
Q
F1 F1
T1 T2
h1.F1 + h3 .F2 = h2 .F1 + h4 .F2 ! Q = (h2 " h1 ).F1 = (h3 " h4 ).F2
$ T2 (°C ) c dT " T1 (°C ) c dT & .F = $ T3 (°C ) c dT " T4 (°C ) c dT & .F
% #0°C P, F1 #0°C P, F1 ' 1 % #0°C P, F2 #0°C P, F2 ' 2
( ) (
~ cP, F . T2 " T1 .F1 = cP, F 2 . T3 " T4 .F2
1
)
BE a um permutador de
contacto indirecto
F2 F2
T4 T3
Q
F1 F1
T1 T2
$ Nc Nc
' $ T3 (°C ) '
& # x1i "0°C cP,i dT ! # x1i "0°C cP,i dT ) .F1 = % "0°C cP, F2 dT ! "0°C cP, F2 dT ( .F2
T2 (°C ) T1 (°C ) T4 (°C )
% i=1 i=1 (
Nc
( ) ( )
~ # x1i .cP,i . T2 ! T1 .F1 = cP, F 2 . T3 ! T4 .F2
i=1
42
Permutador de contacto directo
(infusão de vapor)
y1=1 V (P, Tv)
(1) água
y2=0 (2) outros
F1 (T1) F2 (T2)
x11 x21
x12 x22
Nv = 3. (1+2) = 9
Ne = 2 + 3 = 5
Nd = 4: F1, x11, y1, V (se V não for conhecido,
tem de se saber Tv; além destas,
P tem de ser conhecida para o BE)
BM a um permutador de
contacto directo (infusão de vapor)
y1=1 V
(1) água
y2=0 (2) outros
F1 F2
x11 x21
x12 x22
F2 = F1 + V
x12 = 1 - x11
x21 = x12 . F1 / F2
x22 = 1 - x21
43
BE a um permutador de
contacto directo (infusão de vapor)
V, P, Tv
y1=1 (1) água
y2=0 (2) outros
F1,T1 F2,T2
x11 x21
x12 x22
h1.F1 + H v .V = h2 .F2
( x .c
11 P,1,liq. ) (
+ x12 .cP,2 .T1.F1 + H v .V = x21.cP,1,liq. + x22 .cP,2 .T2 .F2 )
Tv >Teb (P) ! Vvapor _ sobreaquecido !
Teb (°C ) Tv ( K )
! Hv = # 0°C
cP, H O,líq.dT + "v (Teb ) + #
2 Teb ( K )
cP, H O,vap.dT
2
Tv (°C )
Tv = Teb (P) ! Vvapor _ saturado ! H v = # 0°C
cP, H O,líq.dT + "v (Tv )
2
44
Exercício 6.5 (Exercícios propostos)
(1) sólidos W
V, T
(2) água
TW,e= 250°F
P
b) W? F T= 105°F
T T
L, T
hL = x L1.$ cP,1,s dT + (1 ! x L1 ).$ cP, H O,liq dT =
TF TF 2
( ) (
= 0,401.cP,1,s + (1 ! 0,401).cP, H O,liq .(T ! TF ) = 0,401.0,5 + 0,599.1 .
2
Btu
) lb.°F (105 ! 60)°F = 35,98
Btu
lb
Btu 2406,73kJ / kg
= 1.(105 ! 60) + = 1079,71Btu / lb
lb 2,326kJ / Btu
W=
(39,14.35,98 + 104,86.1079,71) Btu / h = 121lb / h
946,94Btu / lb
45