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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR

CURSO DE PSICOLOGIA

Trabalho de Psicologia Comunitária Referente a Terapia Peripatética

Maria Eduarda Monteiro da Silva

RA: 1882877

Kathleen Geovana Alves da Cunha

RA: 1890216

Clarice Caroline Araujo da Silva

RA: 1901596

Thainara Samara Florêncio

RA: 1885641

Marilia, 17/11/2020
O tratamento ofertado no CAPS tem o intuito de mudar os paradigmas asilar
para a atenção psicossocial como um projeto da integralidade da atenção e na
gestão em saúde mental, tensiona os projetos de formação à melhor escuta
das pessoas que recorrem aos serviços ou demandam suas ações.

Este serviço de assistência diária destina-se principalmente a crianças e


adolescentes que necessitam de tratamento para transtornos mentais graves e
outras doenças. cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência
num dispositivo de cuidado.

Diante do exposto, uma proposta que coloca o usuário como protagonista da


construção das estratégias de seu cuidado e ressaltamos ainda a importância
de aposta na experimentação de novas formas de cuidar através da terapia
Peripatética. A terapia peripatética surge com a Reforma Psiquiátrica, e tem
como foco a reinserção social.

“Conforme Avanci et al. (2007), a adolescência é tradicionalmente conhecida


como uma fase de instabilidade emocional e de explosão de crescimento, com
mudanças físicas e psicossociais. Nesta fase da vida, caracterizada pela
transição e de nova relação com o mundo adulto, o adolescente encontra-se
diante de conflitos sociais, pessoais e familiares, questionamentos e
ambivalências, podendo confundir a si mesmo e aos que o cerca sobre os
limites de “normalidade”. Deste modo, devido às inúmeras confluências e
fragilidades psicossociais que cercam a fase da adolescência, fatores
relacionados à saúde mental se sobressaem nesse período da vida."

O espaço de tratamento mais utilizado pelos adolescentes nos serviços do


CAPSi é o aconselhamento pessoal, neste tratamento, eles não interagem com
equipes multiprofissionais, nem com outros adolescentes que também estão
em acompanhamento; social na terapia proposta a partir da atenção
psicossocial. Do ponto de vista da reintegração. A inovação é necessária
porque os jovens não participarão verticalmente das propostas dos grupos
mais conservadores da região.

Com a terapia peripatético, circule pela cidade com eles e faça um encontro no
local que eles indicarem. Dessa forma, eles são os protagonistas do evento. A
decisão tomada no diálogo é sobre para onde ir na próxima semana, então
uma reunião será usada para planejamento e outra reunião será usada para
exploração. No verão, os piqueniques em praças, cinemas, parques e outros
locais da cidade, circulando nos espaços culturais das cidades vizinhas e
parques aquáticos, mostram-nos o poder curativo da circulação e do encontro
com o outro e a vida.

Quando caminharmos pela cidade ou onde queremos visitar, sentimo-nos


incomodados na comunicação linguística porque estamos habituados a mais
uma atividade do quotidiano na cidade.

Vamos vivenciar com os jovens a possibilidade de superar obstáculos, como


usar o transporte público, poder conversar sobre coisas que os incomodam,
discutir os efeitos adversos das drogas e a importância da medicação como
mais um componente do PTS.

"Segundo Pereira et al. (2010), a atenção à saúde vem, crescentemente,


ampliando os seus debates pela valorização das singularidades humanas por
meio do diálogo e acolhimento como possibilidades interativas. Mesmo que
este seja ainda um processo em construção, trocar velhos por novos hábitos,
exercer a criatividade, a reflexão coletiva, o agir comunitário, a participação
democrática na busca de soluções para cada realidade singular com processos
dinâmicos, participativos e solidários é um importante caminho nesta
perspectiva."

REFERÊNCIAS
YASUI, S. A atenção psicossocial e os desafios do contemporâneo: um outro
mundo é possível. Rev. Cad. Bras. Saúde Mental, v. 1, n.1, jan-abr. 2009

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