Você está na página 1de 50

ID 2010358

INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO 188 B – PT

DISJUNTOR GL 312 F1/4031/VR

AREVA BRASIL TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA LTDA


Av. Nossa Senhora da Piedade, 1021 – ITAJUBÁ – MG
Fone: (035) 3629.7039
ID 2010358

OBSERVAÇÕES PRELIMINARES :

1. Essas “Instruções” estão subdivididas em duas partes:


Parte 188 – A Instruções para Montagem e Ensaios de Campo
Parte 188 – B Instruções Operacionais

2. Por não ser possível incluir todas as informações sobre o equipamento, solicitamos a gentileza
de entrar em contato com o representante autorizado AREVA de sua região na eventualidade de
informações adicionais serem necessárias.

3. Os disjuntores AREVA série GL requerem um número muito reduzido e longos intervalos entre
manutenções quando em condições normais de operação. Obediência às prescrições dessas
“Instruções” garantem a confiabilidade da afirmação acima.

4. Tanto este documento quanto o equipamento aqui descrito estão sujeitos, sem aviso prévio, a
alterações que visem melhorar seu projeto, no estrito interêsse de seu futuro desenvolvimento.

5. As especificações dessas “Instruções” devem ser entendidas como informações gerais sobre
equipamento padrão, não sendo passíveis de reclamações a respeito de características específicas, que,
se aplicáveis, estarão sempre definidas na documentação técnica relativa a cada fornecimento.

6. Nenhuma parte deste documento pode ser copiada ou duplicada, por qualquer meio, ou enviada
à terceiros sem a prévia autorização por escrito da AREVA T & D Ltda.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 2/50
ID 2010358

SUMÁRIO

1 Instruções de Segurança
1.1 Requisitos gerais de segurança
1.2 Requisitos especiais de segurança
1.3 Manuseio do gás SF6
1.4 Transporte e manuseio do equipamento no local de instalação

2 Introdução
2.1 Informações gerais
2.2 Programação de inspeções, manutenções e recondicionamentos
2.3 Acessórios e Peças Sobressalentes

3 Procedimentos de Inspeção
3.1 Precauções de segurança
3.2 Inspeção visual
3.3 Inspeção de corrosão
3.4 Inspeção das aberturas de ventilação
3.5 Inspeção do sistema de anticondensação
3.6 Verificação da pressão do gás SF6

4 Procedimento de Manutenção
4.1 Precauções de segurança
4.2 Inspeção das conexões de comando e controle
4.3 Inspeção dos terminais de alta tensão :
4.4 Inspeção funcional dos circuitos de controle elétrico
4.5 Verificação da qualidade do gás
4.6 Medição da resistência de contato
4.7 Inspeção das fixações parafusadas

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 3/50
ID 2010358

5 Procedimentos de Recondicionamento
5.1 Precauções de segurança
5.2 Ferramentas, equipamentos, e suprimentos a serem fornecidos pelo cliente
5.2.1 ƒ Ferramentas
5.2.2 ƒ Equipamentos de teste e medida
5.4.1 ƒ Suprimentos
5.3 Finalidade das graxas lubrificantes
5.4 Substituição dos contatos de arco :
5.4.1 ƒ Desmontagem da câmara de interrupção do isolador suporte
5.4.2 ƒ Desmontagem dos contatos fixo e móvel
5.4.3 ƒ Troca do isolador da câmara
5.4.4 ƒ Reinstalação dos contatos fixo e móvel
5.4.5 ƒ Ajuste da câmara de interrupção
5.4.6 ƒ Remontagem da câmara de interrupção na porcelana suporte
5.5 Desmontagem do isolador suporte e da biela
5.5.1 ƒ Requisitos
5.5.2 ƒ Procedimento

6 Substituição de Componentes do Mecanismo


6.1 Substituição do motor
6.2 Substituição do aquecedor anticondensação
6.3. Substituição das chaves auxiliares do motor e do comando
6.4 Substituição do contador de operações
6.5 Substituição das bobinas
6.6 Lubrificação do comando

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 4/50
ID 2010358

7 Utilização do dispositivo de operação lenta


7.1 Instruções de segurança
7.2 Principio de operação dos comandos a mola FK 3-1
7.3 Procedimento
7.3.1 ƒ Carregamento manual da mola de fechamento
7.3.2 ƒ Operação de fechamento lento
7.3.3 ƒ Operação de abertura lenta

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 5/50
ID 2010358

RELAÇÃO DE FIGURAS E DESENHOS

A 2.3.1 Disjuntor GL 312/ F1/ 4031/ VR – Vista Frontal


A 2.3.2.a Comando a Mola FK 3-1 - Diagrama Esquemático
A 2.3.2.b Comando a Mola FK 3-1 – Estrutura Mecânica
A.2.3.2.c Comando a Mola FK 3-1 – Painel Elétrico
A 3.1.1.a Embalagem para transporte terrestre – Pré-Fechamento
A.3.1.1.b Embalagem Polos
A.3.1.1.c Embalagem Acessórios e Ferramentas
A 3.1.2 Embalagem para transporte marítimo
A 4.4.1 Suspensão Horizontal de um Polo
A 4.6.2 Acoplamento para abastecimento de SF6
A 5.2.a Chumbadores
A 5.2.b Montagem do chassis nas estruturas suporte
A 5.3.a Montagem do comando a mola no chassis
A 5.4.1.a Içamento de um polo para a posição vertical
A 5.4.1.b Montagem do polo B no chassis
A 5.4.3 Montagem da alavanca de acionamento e transmissões mecânicas
A 5.6 Montagem dos terminais de AT
A 6.2.1 Montagem da tubulação de gás SF6
A 6.2.2.a Curva “Pressão SF6 x Temperatura”- Pressão de enchimento 0,74 [Mpa]
A 6.2.2.b Curva “Pressão SF6 x Temperatura”- Pressão de enchimento 0,64 [Mpa]
A 6.2.2.c Curva “Pressão SF6 x Temperatura”- Pressão de enchimento 0,55 [Mpa]
A8 Ábaco “N°. de Operações x Corrente de Interrupção [KA]

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 6/50
ID 2010358

1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

1.1 Requisitos Gerais de Segurança

A instalação, testes, manutenção ou recondicionamento do equipamento descrito nestas “Instruções”


devem ser executados somente por técnicos treinados e certificados pela AREVA. Em casos
específicos, e mediante prévia autorização por escrito da AREVA, técnicos pertencentes aos quadros de
funcionários dos clientes poderão executar esse serviço;

O disjuntor e todas as partes ativas adjacentes devem estar desenergizados e aterrados antes do início
de qualquer trabalho. Essa condição deve ser mantida até que o trabalho termine.

Todo o pessoal envolvido na instalação, operação e manutenção deve estar familiarizado com estas
“Instruções”, com os regulamentos de segurança locais e com as instruções relativas às ações a serem
tomadas na ocorrência de acidentes. O acesso a esses documentos deve ser livre e facilitado a qualquer
momento.

Os intervalos de manutenção especificados e as instruções para recondicionamento e substituição de


partes devem ser estritamente seguidos.

Todos os operadores e técnicos com acesso ao equipamento devem ter perfeita consciência de que
partes do disjuntor podem estar submetidas a níveis perigosos de tensão e que estarão abastecidas com
gás sob pressão durante a operação. Conexões e massas do comando podem mover-se repentina e
abruptamente em virtude de comando(s) externo(s) ao equipamento.

1.2 Requisitos Especiais de Segurança

Requisitos especiais de segurança incorporados ao texto destas “Instruções” estão especificamente


identificados como a seguir:

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 7/50
ID 2010358

PERIGO ! Perigo que pode potencialmente causar ferimentos graves ou levar à morte

CUIDADO ! Situação que pode potencialmente causar ferimentos leves ou danos


materiais

IMPORTANTE ! Observações úteis

1.3 Manuseio do Gás SF6 :

O hexafluoreto de enxofre (SF6) é um gás inodoro e incolor. Puro (ver IEC 376), não é tóxico, não
apresenta risco e, portanto, não está sujeito aos regulamentos que incidem sobre materiais de risco. O
padrão internacional de toxidade aplicável está definido na IEC 1634.

CUIDADO ! O gás SF6 pode gerar produtos de toxidade variável devido à sua
decomposição quando submetido à ação de arcos ou descargas elétricas.

Os subprodutos do gás SF6 podem irritar as mucosas do trato respiratório assim como superfícies não
protegidas de pele. Para prevenir tais ocorrências, todo o pessoal que trabalhe com equipamentos
isolados com gás SF6 deve observar procedimentos estritos de segurança durante todo o tempo em que
esse trabalho estiver sendo desenvolvido:

1. Beber, comer, fumar e/ou estocar alimentos em salas contendo sistemas de SF6 é absolutamente
proibido. Isto aplica-se particularmente a trabalhos de manutenção com compartimentos de gás abertos;

2. Partes nas proximidades do gás isolante não devem ser tocadas sem roupa e / ou equipamentos
protetores apropriados;

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 8/50
ID 2010358

3. Produtos da decomposição do gás SF6 não devem ser espanados;

4. Quando se tratar de disjuntores instalados internamente, a sala onde os trabalhos se


desenvolvem deve ser bem ventilada;

5 Deve ser utilizado apenas o número mínimo necessário de pessoas;

6. Após término dos serviços os operadores envolvidos devem lavar todo o corpo, completamente;

Os seguintes dispositivos de segurança devem ser utilizados quando for realizado qualquer trabalho
envolvendo SF6, usado ou contaminado:

ƒ Respirador facial total (máscara de gás) ou respirador parcial e óculos de segurança, vedado à
prova de gás, conforme Norma DIN EM 175;
ƒ Roupa de proteção à prova de poeira, de material não tecido (macacão descartável);
ƒ Luvas de borracha ou descartáveis;
ƒ Botas de borracha ou descartáveis.

Depois do término dos trabalhos o respirador, os óculos de segurança, botas e luvas de borracha
devem ser lavados com água. Essa água deve ser coletada e descartada junto com os macacões e
demais materiais descartáveis, em local apropriado, identificado e pré-determinado.

1.4. Transporte e Manuseio do Equipamento no Local da Instalação :

CUIDADO ! Os polos são transportados abastecidos com pressão de 0,5 [bar].


Não devem, sob quaisquer hipóteses, ser movimentados com
valores superiores

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 9/50
ID 2010358

IMPORTANTE ! Todas as especificações de pressão são dadas em valores relativos

Se manuseados inadequadamente, a porcelana dos isoladores suporte pode se romper e causar


ferimentos a pessoas e danos à propriedade. Para minimizar tal risco, nunca movimente os pólos se a
pressão interna exceder a pressão de transporte.

Os regulamentos e instruções de segurança devem ser seguidos durante todo o transporte e operações
de manuseio do equipamento. O(s) operador(es) e o pessoal de serviço são responsáveis pela
obediência a tais regulamentos e instruções.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 10/50
ID 2010358

2 INTRODUÇÃO

2.1 Informações Gerais

Os procedimentos de manutenção e recondicionamento concentram-se principalmente em partes


sujeitas a desgaste e envelhecimento. Deve-se atentar principalmente para os seguintes fatores:
ƒ Número de operações em curto circuito x Valor da corrente de curto interrompida;
ƒ Frequência de operação em condições nominais;
ƒ Anos em serviço operacional

Os critérios de manutenção da AREVA levam em consideração os fatores acima para programar


atividades de inspeção, manutenção e recondicionamento. Manutenções e recondicionamentos devem
seguir as diretivas seguintes:

IMPORTANTE ! Serviços sob condições agressivas – temperaturas muito elevadas, alta


umidade, presença de poeira, abrasivos, gases ou vapores - recomendam
que os intervalos de manutenção sejam diminuídos

Os comandos a mola estão isentos de manutenção quando operando sob condições normais devido à
utilização de lubrificantes de vida útil longa e rolamentos auto-lubrificados.

2.2 Programação de Inspeções, Manutenções e Recondicionamentos

Durante as inspeções de rotina da subestação, os disjuntores GL312 deverão ser inspecionados. Não
ocorrendo essa possibilidade, deverão ser obrigatóriamente inspecionados após intervalo máximo de 06
anos em operação. Nessas inspeções de rotina é aconselhável que sejam feitas algumas operações de
“liga”/ “desliga” tanto local quanto remotamente. As sinalizações locais devem também ser observadas.

Manutenções mais abrangentes só são necessárias após12 e 24 anos de equipamento em serviço.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 11/50
ID 2010358

Operações de recondicionamento, que devem ser feitas exclusivamente por técnicos treinados e
certificados, são necessárias somente após 2.500 operações sob corrente nominal ou após um somatório
de correntes de curto-circuito interrompidas conforme especificado na Fig. B 2.2.

CUIDADO ! Operações sob condições especiais – manobra de cargas capacitivas, banco


de reatores, pequenas correntes indutivas, etc – obrigam que os intervalos
entre manutenções sejam diminuídos.

IMPORTANTE ! Os intervalos mínimos de manutenção aqui aconselhados foram baseados


em dados empíricos, resultados de longos anos de experiência de campo e
de um grande número de equipamentos em operação. Normas e
regulamentos regionais devem, entretanto, ser obedecidos

Cursos de treinamento podem ser ministrados na fábrica da AREVA-TD mediante prévia programação.

Figura B 2.2 Número Permissível de Operações (n) x Corrente de Interrupção (I [ kAef ]).

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 12/50
ID 2010358

2.3 Acessórios e Peças Sobressalentes

Para solicitar peças sobressalentes ou acessórios desse equipamento, por favor informe ao fabricante os
seguintes dados :
ƒ Tipo do disjuntor, conforme inscrição de sua plaqueta de identificação;
ƒ Tipo do comando, conforme inscrição de sua plaqueta de identificação;
ƒ Número de série, conforme inscrição de sua plaqueta de identificação;
ƒ Número das Instruções de Operação, conforme capa dessas “Instruções”;
ƒ Número da peça, conforme figuras dessas “Instruções” ou seu número de referência;
ƒ Foto da peça, caso sua identificação seja por alguma razão impossível;
ƒ Quantidade desejada.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 13/50
ID 2010358

3 PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

3.1 Precauções de Segurança

PERIGO ! Devem ser seguidas todas as precauções de segurança regionais e da operadora

3.2 Inspeção Visual

Verificar visualmente todo o disjuntor com relação a danos, em particular as porcelanas.

3.3 Inspeção de Corrosão

Inspecionar todas as partes metálicas e tubulações quanto a corrosão, e tomar as providências para
evitar corrosão, se necessárias.

3.4 Inspeção de Aberturas de Ventilação

Inspecionar as aberturas de ventilação do comando a mola quanto a bloqueios e limpar, se necessário.

3.5 Inspeção do Sistema de Anticondensação

Inspecionar os resistores anticondensação do comando quanto a integridade, continuidade do circuito


de alimentação e operação correta do termostato.

CUIDADO ! Os resistores anticondensação podem estar quentes, com risco de queimaduras.


Não devem ser tocados diretamente

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 14/50
ID 2010358

3.6 Verificação da pressão do Gás SF6.

A indicação do valor de pressão do gás SF6 deve ser verificada no densímetro. O indicador deve estar
na faixa verde da escala. Se estiver na faixa amarela ou vermelha, reabasteça o disjuntor até sua pressão
nominal de operação.

CUIDADO ! Siga os procedimentos de abastecimento descritos Parte A, Seção 6.2.2.

Suprimentos e instrumentos necessários para a operação de reabastecimento:


ƒ Garrafas de gás SF6 (total 12 Kg)
ƒ Detector de vazamentos
ƒ Conexão de abastecimento (fornecida no jogo de ferramentas padrão)
ƒ Redutor de pressão com manômetros ( fornecido no jogo de ferramentas padrão)
ƒ Mangueira (fornecido no jogo de ferramentas padrão)
ƒ Manômetro padrão ( fornecido no jogo de ferramentas padrão)

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 15/50
ID 2010358

4 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

4.1 Precauções de Segurança

PERIGO ! Devem ser seguidas todas as precauções de segurança regionais e da operadora

As seguintes instruções devem ser rigorosamente obedecidas:


ƒ Isolar o disjuntor dos alimentadores de alta tensão – entrada e saída
ƒ Descarregar a mola de fechamento e verificar a posição de seu indicador de “mola descarregada”
ƒ Aterrar os terminais de alta tensão conforme Normas ABNT e prescrições da Concessionária
ƒ Desligar a alimentação de tensão motor (Será requerida alimentação de tensão para os
procedimentos descritos em 4.4 e 4.5)

4.2 Inspeção das Conexões de Comando e Controle

As conexões de todos os cabos do painel de comando devem ser inspecionadas e reapertadas , quando
necessário.

4.3 Inspeção dos Terminais de Alta Tensão

O torque de todos os parafusos de fixação e conexão dos terminais de alta tensão deve ser inspecionado
e, se necessário, regularizado.

4.4 Inspeção Funcional dos Circuitos de Controle Elétrico

Efetuar as operações de teste nos circuitos de comando e controle conforme descrito na Parte A, Seção
6.3.1 e 6.3.4 a 6.3.6.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 16/50
ID 2010358

4.5 Verificação da Qualidade do Gás

A qualidade do gás SF6 pode ser verificada por ocasião das intervenções de manutenção.
Deve ser feita utilizando-se os equipamentos listados abaixo (não inclusos no fornecimento).
Devem ser seguidos procedimentos e Normas da Concessionária local.
Em caso de qualquer dúvida consultar o fabricante.

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
ƒ Higrômetro de ponto de orvalho
ƒ Analisador de gás SF6
ƒ Detetor de acidez do gás SF6
ƒ Medidor de percentual de gás SF6

IMPORTANTE ! Ponto de Orvalho = 10°C a pressão nominal


Nível de acidez < 10 ppm
Percentagem de gás SF6 > 98%

4.6 Medição da Resistência de Contato

Os valores de resistência de contato das fases devem ser medidos diretamente nos terminais alta tensão.
Valores de referência são especificados nos certificados de testes de rotina.

4.7 Inspeção das Fixações Parafusadas

Todas as conexões parafusadas devem ser inspecionadas e retorqueadas, se necessário.


Os valores de torque estão especificados na tabela seguinte.

CUIDADO ! Observar rigorosamente os valores de torque prescritos na Tabela B 4.7

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 17/50
ID 2010358

Tipo 8.8 A2-70


Nm ftlb Nm ftlb

M6 10 7 10 7
M8 25 18 25 18
M10 49 36 49 36
M12 86 63 83 61
M16 210 155 202 149
M20 410 303 394 291
M24 710 525 377 278

Tabela B 4.7 – Valores de Torques para Parafusos

IMPORTANTE ! Lubrificar parafusos e porcas com Molykote BR2 plus

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 18/50
ID 2010358

5.0 PROCEDIMENTOS DE RECONDICIONAMENTO

5.1 Precauções de Segurança

PERIGO ! Devem ser seguidas todas as precauções de segurança regionais e da operadora

As seguintes instruções devem ser rigorosamente obedecidas:


ƒ Isolar o disjuntor dos alimentadores de alta tensão – entrada e saída
ƒ Descarregar a mola de fechamento e verificar a posição de seu indicador de “mola descarregada”
ƒ Aterrar os terminais de alta tensão conforme Normas ABNT e prescrições da Concessionária
ƒ Desligar a alimentação de tensão motor (Será requerida alimentação de tensão para os
procedimentos descritos em 4.4 e 4.5)
ƒ Retirar a carga de SF6 de todos os polos

IMPORTANTE ! Quando abrir um pólo proceda rigorosamente como as instruções abaixo

ƒ Usar luvas de borracha, roupa protetora, e proteção respiratória quando limpar os polos;
ƒ Remover o pó imediatamente depois de abrir qualquer polo ou remover sub conjuntos;
ƒ Remover pó com um pano de limpeza ou um aspirador de pó;
ƒ Não agitar.o pó sendo removido;
ƒ Neutralizar o pó dos filtros de absorção e dos panos de limpeza em uma solução de carbonato de
sódio a 3%, durante 24 horas, ou guardá-los em um local seguro;
ƒ Descartá-los separadamente como materiais contaminados.

CUIDADO ! Seguir as instruções da Seção 1.3 – Manuseio do Gás SF6

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 19/50
ID 2010358

5.2 Ferramentas, Equipamentos e Suprimentos a serem fornecidos pelo Cliente

5.2.1 F erramentas

ƒ Dispositivo de operação lenta do disjuntor (acessório comprado como opcional);


ƒ Torquímetro 8 – 400 [Nm];
ƒ Bocais de estria para torquímetro;
ƒ Jogo de chaves soquete 4 – 34 [mm];
ƒ Jogo de chaves de boca 10 – 36 [mm].

5.2.2 Equipamentos de Teste e Medida

ƒ Multímetro
ƒ Detector de vazamentos de SF6
ƒ Oscilógrafo para medição dos tempos de operação e de carregamento do motor
ƒ Ducter para medição das resistências de contato.

5.2.3 Suprimentos

ƒ Molykote BR2 plus 0,25 [Kg]


ƒ Molykote PG 54 1,0 [Kg]
ƒ Graxa de silicone L-S01 SF 1377 0,25 [Kg]
ƒ Graxa de silicone L-S02 SF 1377 0,50 [Kg]
ƒ Graxa de silicone L-S03 SF 1377 1,00 [Kg]
ƒ Graxa de silicone L-S04 SF 1377 0,50 [Kg]
ƒ Loctite 242 azul 25 [cm3]
ƒ Alcool 5,0 [l]
ƒ Fita Scotch de material não tecido 10 [m] x 100 [mm]

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 20/50
ID 2010358

5.3 Finalidade das Graxas Lubrificantes

Três diferentes tipos de lubrificantes são recomendados.


Graxa de silicone SF 1377, usada para quatro diferentes aplicações:
(Nas figuras as diferentes aplicações são indicadas pelas letras correspondentes mostradas a seguir).
L-S01 SF 1377 - Graxa de silicone para juntas de vedação.
Aplicar uma camada fina de graxa nas juntas, partindo do sulco de selagem para a aresta
externa, usando os dedos. Não usar pincel.
L-S02 SF 1377 - Graxa de silicone para lubrificar gaxetas e o’rings.
Limpar os sulcos, superfícies de vedação e anéis de vedação com álcool. Aplicar uma camada
fina de graxa usando os dedos. Não usar pincel ou panos, que podem depositar fibras.
L-S03 SF 1377 - Graxa de silicone para a lubrificação de superfícies de escorregamento e
rolamento.Aplicar uma fina camadade graxa nas superfícies de escorregamento e rolamento.
L-S04 SF 1377 - Graxa de silicone ou vaselina neutra para as superfícies de contato de alta
tensão. Aplique uma camada fina de graxa sobre toda a superfície de contato.

L-C01 - Molykote PG 54 para lubrificação de superfícies de escorregamento e rolamento na parte


interna dos compartimentos com gás SF6 .Aplicar uma camada fina de graxa nas superfícies de
escorregamento e rolamento.

L-B01 - Molykote BR2 plus para a lubrificação de superfícies de escorregamento e rolamento externas
aos compartimentos com gás SF6, sujeitas a grande esforço. Aplicar uma fina camada de graxa nas
superfícies de escorregamento e rolamento.

5.4 Substituição dos Contatos de Arco

CUIDADO ! Essa operação só pode ser executada por técnicos da AREVA-TD


ou técnicos treinados e certificados por seu pessoal de fábrica

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 21/50
ID 2010358

Os disjuntores GL 312 requerem um mínimo de tempo para operações de recondicionamento no local.


Para esta finalidade, são equipados com um desconector (ponto isolado) entre a câmara de interrupção
e o suporte de porcelana. Todas as câmaras de interrupção são intercambiáveis. Graças a essa
característica, é possível substituir os contatos de arco em oficina, com um tempo mínimo de
interrupção operacional. Essa operação é descrita nesta Seção.

IMPORTANTE ! Os contatos de arco devem ser substituídos em salas fechadas, secas e


isentas de poeira. Se absolutamente necessário fazê-lo ao tempo, a
atmosfera tem que estar seca e o ambiente sem vento

Todos os componentes devem ser inspecionados e limpos usando um pano de macio, embebido em
álcool, lubrificados de acordo com as instruções de lubrificação ou substituídos, se necessário.
Gaxetas ou juntas de elastomeros danificadas devem ser substituídas.
O filtro de absorção deve ser substituído em cada polo aberto.

IMPORTANTE ! O período em que os polos e câmaras estiverem abertos deve ser reduzido
a um mínimo. A entrada de água (chuva) deve ser totalmente evitada

5.4.1 Desmontagem da Câmara de Interrupção do Isolador Suporte

ƒ Desconectar a tensão de suprimento do motor;


ƒ Descarregar as molas de abertura e fechamento;

Esta operação pode ser verificada através do indicador de posição do disjuntor (aberto) e do indicador
de posição da mola (descarregada).

As seguintes operações são necessárias para atingir este estado, dependendo da situação do início:

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 22/50
ID 2010358

POSIÇÃO DO DISJUNTOR MOLA DE FECHAMENTO CICLO A EXECUTAR


Fechado Carregada Abre – Fecha – Abre
Fechado Descarregada Abre
Aberto Carregada Fecha – Abre
Aberto Descarregada Nenhuma operação

ƒ Remover o gás SF6 até a pressão interna igualar-se à pressão atmosferica;


ƒ Fixar uma corda ou o cabo do guindaste ao flange superior ( Figura B 5.4.1 b);
ƒ Montar os dispositivos de operação lenta e de bloqueio no mecanismo ( Seção 7);
ƒ Usando o dispositivo de operação lenta, mover o comando para a posição fechado;
ƒ Retirar os parafusos M12 x 65 (1.602) do flange superior da porcelana suporte (Figura B 5.4.1 a).

FIGURA B 5.4.1 a - Remoção da Câmara de Interrupção do Isolador Suporte

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 23/50
ID 2010358

ƒ Suspender a câmara de interrupção afim de remover o pino de acoplamento (1.108);


A distância flanges da câmara x suporte de porcelana não deve exceder 80 [mm] (Figura B 5.4.1 b).

d ≤ 80 [mm]

Remover o pino 12 x 35

Pino de acoplamento 12 x 35 mm -

Figura B 5.4.1 b - Remoção do Pino de Acoplamento

CUIDADO ! Um espaçamento maior do que 80mm pode bloquear ou danificar o polo.

ƒ Remover o pino de acoplamento (1.108);


ƒ Fixar a câmara de interrupção a um apoio introduzindo quatro (4) parafusos M16 nos orifícios do
terminal inferior de alta tensão ( Fig. 5.4.1 c);

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 24/50
ID 2010358

Exemplo de fixação

Figura B 5.4.1.c – Proteção da Câmara de Interrupção para Desmontagem.

Se toda a câmara de interrupção está sendo substituída, desconsidere as Seções 5.4.2. a 5.4.6

5.4.2 Desmontagem dos Contatos Fixo e Móvel

ƒ Remover os 08 parafusos M12 x 45 (1.600) do flange superior da câmara (Figura B 5.4.2 a);
ƒ Suspender os contatos ( Figura B 5.4.2.a);
O sistema de interrupção consiste dos seguintes sub-conjuntos:
ƒ Contato fixo (1.3)
ƒ Guia do Contato Móvel (1.4)
ƒ Contato Móvel (1.5)
ƒ Remover os pinos (1.606) e (1.103) das alavancas (1.6) (Figura B.5.4.2 b).

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 25/50
ID 2010358

Fig. B 5.4.2.a – Suspensão dos Contatos

1.600 Parafuso M12 x 45 A2 70


1.102 Arruela lisa do contato fixo
1.3 Contato fixo
1.4 Contato de guia
1.5 Contato móvel

Fig. B 5.4.2.b – Desmontagem dos Contatos

1.6 Alavanca do contato móvel


1.103 Pino de acoplamento 6 x 24
1.104 Eixo
1.105 Retentor do eixo
1.106 Bucha de espaçamento
1.107 Bucha de espaçamento
1.605 Parafuso M8x12 A2 70
1.606 Pino 8 x 1.2

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 26/50
ID 2010358

ƒ Remover os pinos (1.606) e (1.103) das alavancas (1.6) (Figura B.5.4.2 b);
ƒ Desencaixar a unidade interruptora (1.5) e a unidade de guia (1.4) do conjunto do contato fixo (1.3)

1.3 Contato fixo


1.4 Guia do contato móvel
1.4.2 Contato móvel
1.4.2 Contato de arco
1.4.3 Parafuso M8x60 A2 70
1.4.4 Arruela 8.4 A2
1.4.5 Anel de retenção
1.4.6 Conjunto de condução
1.3.102 Dedo de contato
1.3.103 Anel de retenção
1.3.104 Fita guia de PTFE
1.3.105 Anel de guia
1.4.11 Fita guia de PTFE
Figura B 5.4.2 c – Desmontagem dos Contatos

ƒ Substituir o contato a arco (1.4.2) [lubrificar as superfícies de contato como especificado nas
instruções de lubrificação (Seção 5.3)] ;
ƒ Apertar o parafuso M8 x 60 A2-70 (1.4.3) com 24 Nm.
ƒ Substituir as fitas guia de PTFE (1.3.105 e 1.4.11) [as fitas guia de PTFE estão localizadas em
sulcos rabo de andorinha. Portanto, é necessário vencer a resistência mecânica quando substitui-
las].
ƒ Deslocar o contato móvel (1.4) do contato fixo (1.3);
ƒ Enrosque as hastes do contato móvel nas alavancas (1.6) [as hastes do contato móvel e seus
respectivos braços de alavanca são marcados com um ponto e são montados juntos];

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 27/50
ID 2010358

Figura B 5.4.2.d – Desmontagem do Contato Móvel

1.3 Contato Fixo 1.103 Pino de Acoplamento 6 x 24


1.4 Contato Guia 1.105 Retentor
1.5 Contato Móvel 1.605 Parafuso M8 x 12 A2 70
1.6 Alavanca do Contato Móvel 1.606 Pino 8 x 1.2

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 28/50
ID 2010358

CUIDADO ! As alavancas (1.6) do contato móvel têm o mesmo comprimento, mas os braços
acompanhantes são de comprimentos diferentes.O desencontro de hastes e
alavancas pode resultar em danos durante a montagem

ƒ Certificar-se de que as hastes e alavancas se correspondam corretamente; as hastes e alavancas


correspondentes são marcadas com uma marca estampada;
ƒ Introduzir um novo contato móvel (1.5) no contato guia;
ƒ Fixar as hastes do contato móvel nas alavancas (1.6), através das aberturas da unidade de guia
(Figura B 5.4.2.c, Seção A-A) [as hastes do contato móvel não são marcadas com estampa e
precisam corresponder com os braços de alavanca também não marcados].
ƒ Prender as quatro hastes e as duas alavancas juntas usando os pinos passantes (1.606) e pinos de
acoplamento (1.103);
ƒ Instalar os pinos passantes e lubrificar os pinos de acoplamento como descrito na Seção 5.3;
ƒ Alinhar os pinos de maneira que as cabeças fiquem na parte externa das alavancas.

5.4.3 Troca do Isolador da Câmara

ƒ Enlaçar a cinta de suspensão ou cabo do guindauto ao flange superior da câmara de interrupção;


ƒ Afrouxar os parafusos M8x20 A2-70 (1.604) do contato fixoda porcelana da câmara (1.7.1);
ƒ Suspender o isolador da câmara (1.1);
ƒ Substituir as fitas guia de PTFE (2 x 1.7.9 e 1 x 1.7.2) [essas fitas estão localizadas nos sulcos rabo
de andorinha, portanto é necessário superar a resistência mecânica quando se for substitui-las];
ƒ Lubrificar as juntas e superfícies dos flanges e substituir a vedação (1.100);
ƒ Substituir a porcelana da câmara e fixá-la no contato fixo com 2 parafusos M8 x 20 A2-70 (1.604);
ƒ Apertar os parafusos com torque de 24 Nm e preencher completamente os chanfros da base com
graxa SF 1377;

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 29/50
ID 2010358

Figura B 5.4.3 – Troca do Isolador da Câmara

1.1. Porcelana da câmara 1.7.9 Fita guia de PTFE


1.7.1 Contato fixo 1.100 Vedação da câmara
1.7.2 Fita guia de PTFE 1.604 Parafuso M8x20 A2 70

5.4.4 Reinstalação dos Contatos Fixo e Móvel

ƒ Lubrificar as superfícies do flange e da nova vedação do contato fixo (1.100);


ƒ Suspender o conjunto acima da porcelana da câmara e alinhá-lo no sentido do eixo vertical;
ƒ Posicionar a ferramenta guia W3 (fornecimento opcional, sob pedido) acima das hastes de conexão
da unidade interruptora;
ƒ Introduzí-la no tubo interruptor [a ferramenta W3 é mantida no tubo interruptor pelos seus o’rings];
ƒ Instalar o sistema de contatos de arco usando a ferramenta guia W3;

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 30/50
ID 2010358

CUIDADO ! Instalação errada dos contatos pode causar danos na porcelana ou nas tiras
guia de PTFE, portanto nunca execute essa operação sem usar a ferramenta
W3

1.7.2 Guia de PTFE


W3 1.7.9 Guia de PTFE
1.100 Vedação

Figura B 5.4.4 – Reinstalação dos Contatos Fixo e Móvel

5.4.3 Ajuste da Câmara de Interrupção

ƒ Fixar o sistema contatos à porcelana da câmara usando parafusos (1.600) e porcas (1.102);
ƒ Apertar com torque de 83 Nm;
ƒ Remover a ferramenta guia W3;
ƒ Deslocar a unidade de interrupção para baixo até o encosto (força requerida aprox. 100 N).

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 31/50
ID 2010358

ƒ Alinhar os lados planos da haste de conexão (1.5.42) de maneira a ficarem paralelos com os dos
terminais de alta tensão [obtém-se o alinhamento girando a unidade de interrupção];
ƒ Ajustar a distância entre a aresta inferior da base e o centro do furo na peça de acoplamento (1.5.44)
a 71.5 [mm] [o furo na peça de acoplamento deve apontar para a mesma direção como os lados
planos da haste de ligação];
ƒ Apertar a porca (1.5.45) com torque de 130 Nm.

Lado chato da haste


de ligação
71,5 mm ± 1 mm

Figura B 5.4.5 - Ajuste da Unidade de Interrupção

1.102 Arruela do contato fixo 1.5.44 Peça de acoplamento


1.5.42 Haste de ligação 1.5.45 Porca
1.600 Parafuso M12x45 A2 70

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 32/50
ID 2010358

CUIDADO ¡ Ajuste impróprio da unidade de interrupção pode causar sérios danos durante a
operação do disjuntor

Verificar e ajustar cuidadosamente :


ƒ A distância de 71,5 mm ± 1 mm;
ƒ A posição do lado plano da haste de ligação;
ƒ A posição dos furos da peça de acoplamento.

5.4.4 Remontagem da Câmara de Interrupção na Porcelana Suporte

ƒ A biela isolante deve ser movida para a posição “fechada” com o dispositivo de operação lenta;
ƒ A superfícies do flange da porcelana suporte deve ser lubrificada e substituida a vedação (1.101);
ƒ A câmara de interrupção deve ser suspender e introduzido o acoplamento na biela isolante (1.8.07);
ƒ A câmara de interrupção e a biela isolante devem ser conectadas;
ƒ A conexão deve ser feita através do pino de acoplamento (1.108);
ƒ A câmara de interrupção deve ser abaixada até poder ser fixada na porcelana suporte;
ƒ Utilizar os 08 parafusos M12 x 65 (1.602), e as 08 arruelas (1.601);
ƒ Apertar com um torque de 83 Nm.

Fig B 5.4.6 – Remontagem da Câmara

1.108 Pino de Acoplamento

1.601 Arruela 13 A2

1.602 Parafuso M12x65 A2 70

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 33/50
ID 2010358

ƒ Usando o dispositivo de operação lenta mover o disjuntor para a posição “aberto” (Ver Seção 7);
ƒ Remover o dispositivo de operação lenta e o dispositivo de bloqueio.

5.4.5 Substituição do Filtro de Absorção e Operações Finais

ƒ Remover as alavancas dos polos de acordo com a Parte A dessas “Instruções” (Seções 5.4 e 5.5);
ƒ Remover os flanges (1.8.21) e retirar as cestas dos filtros (1.8.05), conforme a Figura B 5.5.2;
ƒ Remover e substituir os sacos dos filtros (1.8.04) nas respectivas cestas;
ƒ Reinstalar as cestas com os novos filtros nos berços internos das carcaças;
ƒ Substituir os anéis o’ring (1.8.36);
ƒ Reinstalar os flanges e apertar os parafusos com torque de 10 Nm;
ƒ Reinstalar todas as alavancas dos polos

CUIDADO ! Na remontagem, as alavancas devem corresponder aos respectivos polos.


Verificar as marcações nas alavancas e eixos

ƒ Evacuar o disjuntor, abastecer com gás SF6 à pressão nominal e efetuar as operações de
comissionamento como descrito na Seção 6 da Parte A dessas “Instruções”.
ƒ Verificar todas as conexões do flange dos pólos que foram abertos e a tubulação de gás SF6 quanto
a vazamentos. Usar um detetor de vazamentos de gás SF6.

5.5 Desmontagem do Isolador Suporte e da Biela

PERIGO ! Observar as precauções de segurança especificadas na Seção 1.1 e as Instruções


da Seção 1.2

5.5.1 Requisitos

ƒ As câmaras do disjuntor devem ser desconectadas do isolador suporte como descrito na Seção 5.4.;
ƒ As bielas devem ser desconectadas revertendo a seqüência mostrada na Parte A, Seção 5.4.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 34/50
ID 2010358

Os seguintes acessórios e suprimentos devem estar disponíveis:


ƒ Ferramentas relacionadas na Seção 5.2.1
ƒ Materiais indiretos e suprimentos relacionados na Seção 5.2.3
ƒ Peças de reposição relacionadas na Seção 5.2.4

5.5.1 Procedimento

ƒ Enlaçar a cinta de suspensão presa ao guindaste no flange superior do isolador suporte;


ƒ Soltar os quatro parafusos de fixação desse isolador no chassis;
ƒ Suspender o isolador e o carter a êle acoplado para fora do chassis;
ƒ Apóiar o conjunto em uma superfície de trabalho adequada;
ƒ Remover os seis parafusos M12 x 40 A2-70 (1.602) do flange do carter;
ƒ Suspender o carter;
IMPORTANTE ! A biela isolante deve ser preservada de qualquer dano durante essa
operação

Legenda da próxima Figura ( B 5.5.2 – Carter )


1.101 Vedação do isolador suporte 1.8.16 Tampa do rolamento
1.607 Parafuso M8x25 A2-70 1.8.17 Parafuso M6x2
1.8.01 Bucha 1.8.18 Arruela
1.8.03 Guia superior 1.8.19 Eixo do polo
1.8.04 Porta filtro disecante 1.8.20 Parafuso M6x2
1.8.05 Filtro 1.8.21 Tampa
1.8.06 Mola de abertura do carter 1.8.23 Vedação
1.601 Arruela 13 A2 1.8.24 Vedação
1.8.07 Biela isolante 1.8.31 Válvula de enchimento
1.8.08 Pino de acoplamento 1.8.32 O’ring 38,83x5,33
1.8.09 Berço da mola 1.8.33 Parafuso
1.8.10 Alavanca interna 1.8.34 Acoplamento da biela
1.8.11 Carcaça do carter 1.8.35 O’ring 38,82x5,33
1.8.12 Mancal de esferas 1.8.36 O’ring 66,27x3,53
1.8.13 Rolos de agulha 1.8.50 Apoio do rolamento
1.8.15 O’ring 34.52 x 3.53 1.108 Pino de acoplamento M12x35

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 35/50
ID 2010358

Figura B 5.5.2 - Carter

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 36/50
ID 2010358

ƒ Retirar os três parafusos M8x25 A2-70 (1.607) e remover a guia superior (1.8.03) da mola de
abertura (1.8.06).Executar essa remoção gradualmente, alternando a folga dos parafusos para evitar
que a guia se desalinhe;

IMPORTANTE ! O deslocamento de pré-carregamento da mola de abertura é menor que o


comprimento da rosca do parafuso (1.607); portanto, nenhuma ferramenta
especial é necessária para descarregar completamente essa mola

ƒ Remover a mola de abertura do carter;


ƒ Retirar o tampão (1.8.21) e remover a câmara do filtro(1.8.05);
ƒ Remover os parafusos (1.8.17) e a tampa do rolamento (1.8.16);
ƒ Remover o rolamento (1.8.51) e o anel externo do rolo de agulhas (1.8.13);
ƒ Remover o eixo do polo (1.8.19) e o anel interno do rolamento de rolos;

CUIDADO ! Proteja adequadamente as superfícies de vedação durante a desmontagem

ƒ Suspender o conjunto formado pela haste de isolamento (1.8.07), berço da mola (1.8.09) e alavanca
interna (1.8.10) para fora da carcaça do carter;
ƒ Soltar os parafusos (1.8.33) e separar os componentes do conjunto;
ƒ Limpar os componentes para remover qualquer produto de decomposição (sob forma de poeira);
ƒ Inspecionar os componentes e substituí-los, se necessário (Veja a Seção1.3).
ƒ Remontar o conjunto procedendo na ordem inversa à da desmontagem.

CUIDADO ! Durante a limpeza e manuseio, seguir criteriosamente os procedimentos


listados na Seção 1.3 dessas “Instruções”

IMPORTANTE ! As instruções seguintes devem ser seguidas quando da remontagem

ƒ Seguir todas as especificações de lubrificação para superfícies de união e contato e para juntas
dinâmicas e estáticas;

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 37/50
ID 2010358

ƒ Substituir todas as juntas e vedações;


ƒ Apertar os parafusos (1.603) com um torque de 24 Nm;
ƒ Quando a unidade for remontada, não se esquecer da remontagem da bucha (1.8.01);
ƒ Não instalar um novo filtro antes de evacuar completamente a o(s) polo(s);
ƒ Obedecer os valores de torque de aperto especificados na Seção 4.7 dessas “Instruções”;
ƒ (Re)Montar a câmara de interrupção como especificado na Seção 5.4 dessas “Instruções”;
ƒ Recomissionar o disjuntor como descrito na Parte A - Seção 6 dessas “Instruções”

6 Substituição de Componentes do Mecanismo

6.1 Substituição do Motor

ƒ Desligar a tensão do sistema de alimentação do motor (70.01);


ƒ Desconectar os cabos de alimentação dos respectivos terminais;
ƒ Retirar os parafusos de fixação (M6) e remover o componente;
ƒ Verificar as conexões do novo motor e comparar com as do motor a ser trocado;
ƒ Instalar o novo motor e torquear os parafusos de fixação com 9 Nm.
ƒ Religar os cabos nos terminais do motor e religar a tensão de alimentação;
ƒ Verificar se o motor aciona corretamente a engrenagem;
ƒ Verificar as ligações, inclusive ligações na caixa de terminais em caso de funcionamento incorreto.

CUIDADO ! Ligação incorreta pode bloquear e danificar o motor

CUIDADO ! Não engraxe ou lubrifique o pinhão do motor; sua lubrificação pode causar
mal funcionamento do comando mecânico.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 38/50
ID 2010358

6.2 Substituição do Aquecedor Anticondensação

ƒ Desligar a alimentação de tensão para o(s) aquecedor(es);


ƒ Desconectar a fiação dos terminais desse(s) componente(s) (70.67).
ƒ Retirar o(s) elementos a ser(em) substituído(s);
ƒ Instalar o(s) novo(s) aquecedor(es);
ƒ Reconectar os cabos de alimentação e religar o circuito de tensão auxiliar;
ƒ Testar a(s) nova(s) unidade(s) – verificar calor irradiado a uma distância segura do(s) resistor(es).

PERIGO ! O(s) resistor(es) de aquecimento pode(m) atingir temperaturas em torno de 80°C


em sua superfície. Tocá-lo(s) pode ocasionar queimaduras na pele e roupas.

PERIGO ! O(s) resistor(es) de aquecimento é(são) montado(s) próximo(s) a partes móveis


do comando. Por essa razão, as molas de ligamento e desligamento devem ser
descarregadas antes de qualquer operação de troca desse(s) elemento(s).
Carregadas, essas molas podem provocar movimentação brusca de peças que
podem causar sérios acidentes envolvendo pessoas ou materiais.

6.3 Substituição da Chave Limite do Motor e/ou das Chaves de Contatos Auxiliares

ƒ Desligar a tensão de alimentação das chaves auxiliares;


ƒ Desconectar os cabos dessas chaves Î limite do motor (70.24) e/ou auxiliares (70.21);
ƒ Remover as hastes de acionamento (70.81 ou 70.82) e acoplamento (70.83);
ƒ Soltar os parafusos de fixação M5;
ƒ Remover as chaves da carcaça do comando;
ƒ Soltar os parafusos M4 e remover a alavanca de acionamento (70.65);
ƒ Montar a alavanca na nova chave limite do motor ou chave auxiliar;
ƒ Verificar a posição do tambor de controle;
ƒ Instalar a chave limite do motor (ou a chave auxiliar);

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 39/50
ID 2010358

ƒ Apertar os parafusos M5;


ƒ Montar as hastes de acoplamento e acionamento;
ƒ Reinstalar os cabos de comando nos terminais conforme chaves substituídas;
ƒ Reinstalar o conjunto na estrutura do comando;
ƒ Reconectar os cabos de comando conforme esquema elétrico original;
ƒ Verificar o aperto das conexões.

Figura B 6.3 - Chave Limite do Motor e Chave Auxiliar

CUIDADO ! Se o tambor de controle for posicionado incorretamente, a operação do


mecanismo pode ser afetada negativamente

IMPORTANTE Os contatos 15-16 da chave limite do motor estão abertos na posição "Mola
de Fechamento Descarregada". Os contatos 15-16 da chave auxiliar estão
!
fechados na posição “Disjuntor Aberto”

6.4 Substituição do Contador Mecânico de Operações

Soltar a haste de acionamento (70.64);

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 40/50
ID 2010358

ƒ Folgar os quatro parafusos de fixação (M3);


ƒ Remover o contador de operações (70.47);
ƒ Ajustar manualmente o novo contador para indicar o número de operações do contador antigo (**);
ƒ Montar o novo contador;
ƒ Religar a haste de acionamento.
(**) Para permitir controle da vida útil do disjuntor

Figura B 6.4 - Contador Mecânico de Operações

6.5 Substituição das Bobinas de Abertura e Fechamento

ƒ Desligar a tensão auxiliar de alimentação das bobinas;


ƒ Desconectar os cabos de comando dos terminais dessas bobinas (70.59);
ƒ Empurrar para fora a mola chata (70.61) pressionando com os dedos o rebite de cobre;
ƒ Retirar a armadura (70.60) e colocar-a em uma superfície limpa;
ƒ Remover a bobina a ser substituída e montar uma nova no núcleo do magneto (70.15);
ƒ Reinstalar a armadura e remontar a mola chata.
ƒ Verificar com atenção a fixação da mola chata: ela deve encaixar-se perfeitamente em seu berço;
ƒ Reconectar os cabos de comando à bobina;
ƒ Religar a tensão de alimentação.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 41/50
ID 2010358

Figura B 6.5 – Bobinas de Ligamento ou Desligamento

CUIDADO ! Certificar-se de que a bobina correta está sendo montada. Comparar o número
de referência e valores indicados no corpo do componente.

6.6 Lubrificação do Comando

Os componentes do comando são lubrificados em fábrica. Não necessitam lubrificação adicional. A


mistura de lubrificantes usados em fábrica com outros diferentes pode gerar borras e prejudicar
seriamente o funcionamento desse comando.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 42/50
ID 2010358

CUIDADO ! Usar lubrificantes aprovados pelo fabricante.


Pulverizar partes do mecanismo com sprays contra ferrugem ou similares.
É PROIBIDO ! Usar solventes para limpeza

7 Utilização do Dispositivo de Operação Lenta

As seguintes operações manuais, necessárias para ajustar, inspecionar e testar o disjuntor, serão
descritas nesta seção:
ƒ Carregar a mola de abertura.
ƒ Operação de fechamento lento.
ƒ Operação de abertura lenta.

7.1 Instruções de Segurança

PERIGO ! Observar as precauções de segurança relacionadas nos requisitos gerais de


segurança dessas “Instruções” antes de qualquer trabalho no comando

Observar também as instruções seguintes:

Se o comando é operado desacoplado do disjuntor, a totalidade de sua energia é transferida para o


próprio mecanismo. O conjunto pode ser danificado nesse processo.

CUIDADO ! Nunca operar o mecanismo de comando quando desacoplado do disjuntor.

ƒ Fechamento ou abertura lentos durante a operação pode danificar definitivamente o disjuntor;


ƒ Antes de trabalhar com o mecanismo de comando, desligar o disjuntor e aterrá-lo adequadamente;
ƒ Quando em operação, os componentes elétricos estão sempre energisados. Qualquer contato com
essas partes é extremamente perigoso podendo causar acidentes fatais ;
ƒ Desligar a alimentação das tensões de comando e controle antes de trabalhar com o mecanismo;
ƒ Lembrar que, sempre que a mola de fechamento estiver carregada, o disjuntor poderá ser fechado;

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 43/50
ID 2010358

ƒ O disjuntor fechado sempre pode ser aberto independemente do estado da mola de fechamento;
ƒ As partes moveis podem causar ferimentos sérios durante as operações de fechamento e abertura;
ƒ O nível de ruído durante operações de fechamento e abertura pode prejudicar a audição. Proteção
contra ruídos deve ser usada antes que qualquer operação seja executada;
ƒ Prevenir-se, sempre, contra operações indesejaveis durante trabalhos no mecanismo de comando.

7.2 Principio de Operação dos Comandos a Mola FK 3-1

Figura B 7.3 - Princípio de Operação dos Comandos FK 3-1

Detalhes e descrição operacional do mecanismo acima, inclusive legenda dos componentes apontados,
pode ser verificado na Parte A dessas “Instruções” – Seção 2.3.2

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 44/50
ID 2010358

7.5 Procedimento

7.5.1 Carregamento Manual da Mola de Fechamento

Verificar o estado operacional do disjuntor e do comando a mola:


Mola de fechamento descarregada;
Disjuntor na posição aberto ou fechado
Tensão no comando e controle desligada.

ƒ Abrir a porta do painel do comando a mola.


ƒ Com a alavanca de carregamento manual (70.53), girar a roda dentada (70.04) no sentido dos
ponteiros do relógio até que o indicador de posição da mola (70.31) mostre "Mola de Fechamento
Carregada" e o espaçamento dos dentes (70.27) da roda da manivela (70.30) tenha atingido o pino
da engrenagem (70.04)

Figura B 7.4.1: Carregamento Manual da Mola de Fechamento

ƒ Nesta posição, a roda dentada (70.04) está na posição “solta” e pode ser girada para frente.
ƒ Enquanto a mola de fechamento está sendo carregada, a catraca (70.02) evita que a roda da
manivela (70.30) retorne quando o carregamento manual é interrompido.
ƒ Fechar a porta do painel.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 45/50
ID 2010358

7.5.2 Operação de Fechamento Lento

ƒ Verificar o estado operacional do disjuntor e do mecanismo:


Mola de fechamento descarregada ou carregada; a mola de fechamento é carregada quando o
comando (70.28) está engatado com a alça de fechamento (70.05).
Disjuntor na posição “aberto”.
Chapa lateral direita do painel do comando removida;

IMPORTANTE ! Tome as precauções de segurança a seguir listadas

ƒ Desligar a tensão de comando e controle;


ƒ Bloquear a alavanca de abertura manual (70.13):
Soltar os parafusos M6;
Empurrar a placa (70.58) para a direita;
Reapertar os parafusos M6.

Figura B 7.4.2 A – Bloqueio da Alavanca Manual

ƒ Se a mola de fechamento estiver “carregada”, montar o bloqueio (70.71) da lingueta de fechamento


(70.05) e travar a alavanca de fechamento mecânico manual (70.13) (ver Figura B 7.4.2.B);
ƒ Montar o dispositivo de carregamento lento (Figura B 7.4.2 C);
Colocar a placa suporte (70.73) do dispositivo na bucha espaçadora superior direita (70.76);
Calçar a placa contra o compartimento do mecanismo;
Prender o gancho (70.74) do dispositivo ao parafuso (70.77) da alavanca (70.78);

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 46/50
ID 2010358

ƒ Executar uma operação de fechamento lento:


Girar a porca M16 (70.75) no sentido dos ponteiros do relógio até que a alavanca (70.78) da
haste de comando (70.11) se ligue com a lingueta de abertura (70.16), encaixando-se com um
ruído audível. A sobrecarga é evitada pela bucha (70.80). O indicador de posição do disjuntor
deve indicar posição “fechada”. Durante a operação de fechamento lento a mola de abertura
(70.20) é simultaneamente carregada.
ƒ Remover o dispositivo de operação lenta (70.72):
Girar a porca M16 (70.75) no sentido anti-horário até que a pressão seja removida do gancho
(70.74). O dispositivo pode então ser removido.
ƒ Remover o dispositivo de bloqueio (70.71) da lingueta de fechamento(70.05);
ƒ Remontar a chapa lateral direita do painel do comando;
ƒ Religar a tensão de comando e controle.

IMPORTANTE ! Se a mola de fechamento estiver descarregada quando a tensão de comando


for religada, o motor iniciará imediatamente uma nova operação de
carregamento

Figura B 7.4.2 B - Dispositivo de Bloqueio

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 47/50
ID 2010358

Figura B 7.4.2 C - Dispositivo de Carregamento Lento

7.5.3 Operação de Abertura Lenta

ƒ Verificar o estado operacional do disjuntor e do comando:


Mola de fechamento descarregada ou carregada: a mola de fechamento está carregada quando
o comando (70.28) está engatado com a alça de fechamento (70.05).
Disjuntor na posição fechado.
ƒ Remover a chapa lateral direita do painel;

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 48/50
ID 2010358

IMPORTANTE ! Tome as precauções de segurança a seguir listadas

ƒ Desconectar a tensão de comando e controle;


ƒ Bloquear a alavanca de abertura manual (70.13);
ƒ Soltar os parafusos M6:
Importante!
Empurrar a placa (70.58) para cima e para a direita;
Reapertar os parafusos M6
ƒ Se a mola de fechamento estiver “carregada”, montar o bloqueio (70.71) da lingueta de fechamento
(70.05) e travar a alavanca de fechamento mecânico manual (70.13) (ver Figura B 7.4.2.B)
ƒ Montar o dispositivo de carregamento lento (Figura B 7.4.2 C):
Colocar a placa suporte (70.73) do dispositivo na bucha espaçadora superior direita (70.76);
Calçar a placa contra o compartimento do mecanismo;
Prender o gancho (70.74) do dispositivo ao parafuso (70.77) da alça de suporte (70.78);
Apertar a porca M16 (70.75) no sentido horário até que a pressão seja removida da alavanca
de abertura (70.16);
Retirar o bloqueio da alavanca de abertura manual (70.13) empurrando a placa (70.58) para
baixo
ƒ Executar uma operação de abertura lenta:
Girar a porca (70.75) no sentido anti-horário até que a alavanca suporte (70.78) da alavanca
do comando (70.11) tenha passado a alavanca de abertura (70.16);
Continuar girando a porca (70.75) no sentido anti-horário até que a pressão seja removida do
gancho (70.74) do dispositivo de carregamento lento;
No fim desta operação, a mola de abertura (70.20) estará “descarregada” e o indicador de
posição do disjuntor (70.52) indicará "Disjuntor Aberto".
ƒ Bloquear a alavanca de abertura manual (Figura B 7.4.2 A):
Empurrar a placa para cima (70.58);
Apertar os parafusos M6.

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 49/50
ID 2010358

ƒ Remover o dispositivo de carregamento lento (70.72):


Remover o dispositivo de bloqueio (70.12) da lingueta de fechamento;
Remontar a chapa lateral direita do painel do comando.
Religar a tensão do controle

IMPORTANTE ! Se a mola de fechamento estiver descarregada quando a tensão de


comando for religada, o motor iniciará imediatamente uma nova
operação de carregamento

BAT 01 13/01/2003 Demba Ndiaye Rubens Lander


AGK 01 03/04/2001 - -
Administrador Emissão Data Compilado Aprovado
PÁG. 50/50

Você também pode gostar