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ATUAÇÃO EM ATAQUES A

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
OBJETIVO GERAL

Ao final da disciplina, o policial discente deverá ser capaz


de atuar, com segurança, nas fases preventiva e
repressiva de ataques à Instituições Financeiras na sua
área de atuação, de acordo com as normas vigentes.
SUMÁRIO

1. SENSIBILIZAÇÃO
2. INTRODUÇÃO AO TEMA E CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
3. MODALIDADES CRIMINOSAS RELACIONADAS À
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
4. USO DE EXPLOSIVOS
5. LEGISLAÇÃO E DEFINIÇÕES RELACIONADAS
SUMÁRIO

6. FORMA DE ATUAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS EM


ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AOS
ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
8. AÇÕES ESPECÍFICAS
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REGRAS DE SEGURANÇA

É VEDADO AO DISCENTE PORTAR


QUALQUER TIPO DE ARMA DE FOGO
E/OU MUNIÇÃO, INCLUSIVE SE
OCULTADO EM SEUS PERTENCES,
BOLSAS OU MOCHILAS.
1. SENSIBILIZAÇÃO

VÍDEO DE CONTEXTUALIZAÇÃO
10 DE JULHO DE 2017 – Santa Margarida - MG
FONTE: Internet - YouTube
2. INTRODUÇÃO AO TEMA E
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
 Evolução histórica das Instituições
Financeiras;
 Instituições Financeiras bancárias e
não bancárias;
 Crimes de Ataques a Instituições

Cangaceiros do bando de Virgulino Lampião (centro).


Financeiras;
Foto: Benjamin Abrahão Botto. FONTE: InfoEscola. Internet.

 Cangaço e Novo Cangaço.


3. MODALIDADES CRIMINOSAS RELACIONADAS
À INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

NOVO CANGAÇO DIURNO OU


“CANGAÇO DIURNO”

- Uso de escudo humano, para garantia de


fuga e proteção;
- Inicialmente sem uso de explosivos; Quadrilha armada assalta duas agências em Fontoura Xavier - RS.
FONTE: Plantão Policial – Notícias do Sul. Ago/2017.

- Ataque ou não de frações policiais;


- Troca de veículos com queima daqueles usados na cena do crime;
- Executado por grupos fortemente armados e em maior número;
- Uso de armas longas e de calibres restritos;
- Tomada de refém funcionário da agência bancária.
3. MODALIDADES CRIMINOSAS RELACIONADAS
À INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Novo cangaço volta a atacar e impõe terror em Uberaba. FONTE: Jornal O Tempo. Jun/2019.

NOVO CANGAÇO NOTURNO OU


“CANGAÇO NOTURNO”

- Maior incidência na madrugada;


- Uso de Explosivo;
- Possibilidade de uso de escudo humano (quando plano quebrado);
- Troca de veículo (geralmente abandonados sem queimas);
- Sem sequestro de funcionários da agência;
- Acesso ao cofre da agência bancária ou apenas caixas de auto atendimento;
- Executado por diversos grupos, desde organizações criminosas, associações
criminosas ou denominados aventureiros;
- Ataque ou não de frações policiais.
3. MODALIDADES CRIMINOSAS RELACIONADAS
À INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

SAPATINHO E SEQUESTRO Vulgarmente conhecido como


“sapatinho”, a conduta criminosa
consiste em sequestrar o gerente de
agência bancária ou parentes próximos
como cônjuges e filhos, dentre outros,
Polícia acredita que sequestro de família de para forçar o acesso ao cofre das
gerente de banco foi feito por profissionais - MG.
FONTE: Jornal Estado de Minas. Out/2018.
agências.
3. MODALIDADES CRIMINOSAS RELACIONADAS
À INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
ROUBO A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA (COMUM)

Funcionária morre baleada durante assalto a banco em


São Bernardo do Campo - SP.
FONTE: G1. Mar/2018.
3. MODALIDADES CRIMINOSAS RELACIONADAS
À INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
FURTOS À INSTITUIÇÃO
ATAQUE A CARRO FORTE FINANCEIRA

Bandidos atacam carro-forte e roubam quase R$ 2


milhões em Grão Mogol - MG. Caixas eletrônicos são arrombados em Porto Alegre - RS.
FONTE: Rede Mais. Record TV. Internet. Out/2017.
FONTE: Jornal Correio do Povo. Ago/2012.
3. MODALIDADES CRIMINOSAS RELACIONADAS
À INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CARACTERÍSTICAS DE UM “ATAQUE A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA”

 Cenário do Fato
- Ênfase no período da madrugada;
- Preferência por cidades menores;
- Municípios próximos a uma ampla malha viária.
FIQUEM
 Alvo da ação
ATENTOS - Instituição Financeira, bancária e não bancária.

 Táticas e técnicas utilizadas


- Uso de miguelitos e Isolamento da via com barreira;
- Posicionamento tático contra ação policial e uso de reféns;
- Disparo intimidativo em via pública e contra Força Policial;
- Possibilidade de utilização de artefatos explosivos;
- Monitoramento da unidade e/ou residência policial;
- Sabotagem da viatura e/ou unidade policial.
4. USO DE EXPLOSIVOS

“Com explosivo só se erra uma vez...”


4. USO DE EXPLOSIVOS
 PRINCIPAIS EXPLOSIVOS UTILIZADOS EM ATAQUES

CORDEL DETONANTE. Alto


explosivo também utilizado no
meio civil para desmontes de
rochas e demolições. Pode ser
encontrado em diversas cores e
diâmetros.
EXPLOSIVO IMPROVISADO
ENCARTUCHADO DE EMULSÃO (METALON). Alto poder de
EXPLOSIVA. Explosivo potente destruição e instabilidade.
que tem sido utilizado por Barra de ferro galvanizado oco,
criminosos para explosão de que na construção do artefato
caixas eletrônicos. Apresenta- tem uma das extremidades
se em diferentes tamanhos e fechadas com solda e a outra
são produzidos por várias com cola epóxi, após receber a
empresas. carga de pólvora e pavio.
4. USO DE EXPLOSIVOS

 PRINCIPAIS EXPLOSIVOS UTILIZADOS EM ATAQUES

DETONADORES. Também conhecidos pela designação de “espoletas”, são acessórios


explosivos extremamente sensíveis e perigosos para o policial militar, pois podem ser
acionados de maneira não intencional, de forma acidental, se exposto a chama, impacto, ou
mesmo a eletricidade.
4. USO DE EXPLOSIVOS
Processo de Gestão do Primeiro Interventor
1. Identificar o ponto crítico;
2. Manter-se afastado do objeto suspeito;
3. Isolar a área;
4. Comunicar o fato ao Controlador do Incidente

Guia de Treinamento TPB – 2016-2017.


(CPU, CPCia ou Supervisor);
5. Solicitar a presença do Esquadrão Antibombas;
6. Coletar informações;
7. Manter a vigilância sobre a área isolada.
4. USO DE EXPLOSIVOS
Conforme a Instrução 3.03.22/2017 (Procedimentos Básicos
de Estacionamento e Posicionamento de Viaturas e da
FIQUEM Guarnição Policial Militar) recomenda-se que, no atendimento
de ocorrências com explosivos, você deve posicionar a sua
ATENTOS viatura a 300m dele para que seja providenciada a sua
identificação.

Somente após a identificação do produto químico/material


explosivo e a orientação da equipe especializada do BOPE,
você poderá definir sobre o fluxo de veículos e pessoas, bem
como a definição dos perímetros de segurança.
4. USO DE EXPLOSIVOS

Após as orientações do BOPE e sendo possível, o


policial deve fotografar e descrever no REDS de
maneira específica e individualizada cada
explosivo, detonador, cordel, encontrado no local,
destacando cores, números existentes, forma, etc.

Essa informação poderá ser usada para a


identificação da origem dos explosivos e, portanto,
a responsabilização pelo uso indevido e verificação
de participação das quadrilhas.
5. LEGISLAÇÃO E DEFINIÇÕES RELACIONADAS

A Associação Criminosa (art. 288 do CP) é menos sofisticada,


bastando três pessoas, não exigindo estrutura ordenada, nem divisão
de tarefas. Na Organização, deve haver o objetivo de obter, direta ou
indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de
infrações penais com penas máximas superiores a 4 (quatro) anos.
(Celso Coutinho Filho, Promotor de Justiça - MA).
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA

Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou
específico de cometer crimes: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão
(três) anos. Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou
associação é armada ou se houver a participação de criança ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de
adolescente.” infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro)
(Artigo 288 do Código Penal). anos, ou que sejam de caráter transnacional.
(Lei 12850/13. Art. 1º, § 1º).
5. LEGISLAÇÃO E DEFINIÇÕES RELACIONADAS

 MUDANÇAS RECENTES NA LEGISLAÇÃO PENAL


CRIME DE FURTO. Art. 155 do CP. [...] § 4º- A - A pena é de reclusão
de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de
explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. [...] § 7º
A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a
subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que,
conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou
emprego.

CRIME DE ROUBO. Art. 157 do CP. [...] § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: [...]
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente,
possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. [...]
§ 2º- A - A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): [...]
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato
análogo que cause perigo comum.
5. LEGISLAÇÃO E DEFINIÇÕES RELACIONADAS
A Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, alterada em 2018,
que dispõe sobre Segurança para Estabelecimentos VOCÊ
Financeiros, define algumas regras:
SABIA?
As Instituições Financeiras que colocarem à disposição do
público caixas eletrônicos, são OBRIGADAS a instalar
equipamentos que inutilizem as cédulas de moeda corrente
depositadas no interior das máquinas em caso de Existem Leis Municipais
arrombamento, movimento brusco ou alta temperatura. que determinam a
instalação de ofendículos
Será OBRIGATÓRIA a instalação de placa de alerta, que pelas Agencias bancárias.
deverá ser afixada de forma visível no caixa eletrônico, bem
como na entrada da instituição bancária que possua caixa em Mateus Leme e Uberaba são
seu interior, informando a existência do referido dispositivo e exemplos de cidades em que
há essas Leis.
seu funcionamento.
(Regra de implantação em até 3 anos, a partir de abril de 2018).
6. FORMA DE ATUAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS
EM ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 FORMA DE ATUAÇÃO ANTES DOS ATAQUES
Alguns integrantes ficam
Alguns integrantes hospedam-
responsáveis por escolher e Para os levantamentos feitos
se em casas de aluguel e hotéis
passar as informações do pelas quadrilhas, geralmente,
na cidade, assim como em
município alvo. Geralmente, há são utilizados veículos
sítios/chácaras mais distantes a
um informante, pertencente à “populares” e motocicletas
fim de não levantar
cidade ou que conheça a (sem impedimentos).
suspeição.
região.

Buscam informações sobre as


Verificam o número de
agências, tais como: Os veículos usados no ataque
militares que trabalham na
quantidade de funcionários, costumam ser subtraídos dias
cidade, a rotina policial,
estrutura dos caixas antes em cidades diferentes,
horários com menor efetivo de
eletrônicos, mecanismos de sendo mantidos ocultados no
serviço e endereço de onde
segurança, estrutura do imóvel, local de homizio até o momento
militares residem nessas
abastecimento de valores, dias do crime.
cidades.
de pagamento, etc.
6. FORMA DE ATUAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS
EM ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

 FORMA DE ATUAÇÃO DURANTE OS ATAQUES


A quadrilha se divide em Há a possibilidade de Observa-se a utilização de
indivíduos especializados nessa fase os “olheiros” meios de comunicação
no manuseio dos estarem atuando na coleta eficientes, como telefones
explosivos, na de informações da atuação celulares e rádio portátil, além
contenção/segurança policial (alguns de rádios receptores que
perimetral e na condução motorizados, cobrindo um copiam a frequência da rede
dos veículos. perímetro maior). rádio da Polícia Militar.

O número de infratores
Utilizam armas de alta varia de acordo com a Para impedir a aproximação e
energia como rifles ou estruturação da deslocamento de viaturas
policiais costumam colocar
fuzis, bem como armas quadrilha, mas obstáculos nas vias como
longas como escopetas e geralmente não em veículos de grande porte ou
espingardas. número menor que oito então espalhar miguelitos.
pessoas.
6. FORMA DE ATUAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS
EM ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

 FORMA DE ATUAÇÃO APÓS OS ATAQUES


Como muitas vezes são
Após o ataque o veículo com estruturadas no tipo de
maior parte da quadrilha é hierarquia “rede criminal”, sem
escoltado pelo carro que uma vinculação duradora,
será utilizado até o trajeto muitos dos infratores são
final da fuga. “contratados” para o evento
com tarefas específicas.

Durante a fuga costumam


O número de veículos efetuar disparos para o alto
envolvidos varia conforme a para tentar retardar o
estrutura da quadrilha. deslocamento da polícia. Veículos blindados utilizados pelos infratores na ocorrência de
Uberaba/MG em Junho de 2019. FONTE: Acervo do BOPE.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

1ª fase • Conjunto de medidas que visam prevenir e


PRÉ- dificultar as ações criminosas. Antes da
INCIDENTAIS eclosão do delito.

2ª fase
• Conjunto de medidas adotadas pelos policiais
durante o incidente de ataque à Instituição
INCIDENTAIS
Financeira.
• Conjunto de medidas a serem
3ª fase adotadas com vistas a auxiliar na
PÓS- definição de autoria, bem como
INCIDENTAIS retomada do clima de tranquilidade
da comunidade afetada.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 1ª FASE: PRÉ INCIDENTAL

1. Montar Plano de Defesa Territorial para cada um dos municípios do entorno;


2. Reforçar a guarda dos aquartelamentos e viaturas com estrutura e
armamento adequado;
3. Identificar pontos de comandamento e/ou rotas de fuga seguras no
interior do aquartelamento (ou residência de policiais militares);
4. Ações comunitárias, como reuniões, folders, palestras junto a comércios,
escolas, igreja e rede hoteleira;
5. Implementar ações não convencionais como preparação prévia do terreno
e dos locais possíveis de serem atacados;
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 1ª FASE: PRÉ INCIDENTAL

6. Monitorar, por meio das Agências de Inteligências e em contato com as


respectivas comarcas, a liberação de presos envolvidos nessa modalidade
criminosa ou ex-policiais e ex-militares demitidos por envolvimento com a
atividade criminosa objeto de atenção;
7. Produzir cartões ou folders com telefones da Fração local e circunvizinhas,
bem como distribuí-los aos moradores, vigilantes e comerciantes e
moradores do Município;
8. Estruturar programas de Policiamento Comunitário e de Rede de Proteção
Preventiva por meio de grupos em aplicativos de mensagens instantâneas
com o comércio e moradores da região;
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 1ª FASE: PRÉ INCIDENTAL

9. Divulgar em redes sociais dados de marginais com mandado de


prisão em aberto decorrente de condenação pelos crimes vinculados
a ataques a Instituições Financeiras;
10. Mapear as propriedades rurais, inclusive com georreferenciamento
(latitude e longitude), para facilitar o deslocamento de recursos para a
localidade;
11. Realizar palestras em escolas, igrejas e na comunidade sobre
medidas de autoproteção e de identificação de suspeitos, incluindo
utilização do aplicativo SINESP-cidadão.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 Realização de operações “Divisas Segura”, em conjunto com a PRF
e forças policiais de outros Estados, nas regiões limítrofes a outros
Estados;
 Estabelecimento no horário da madrugada de perímetros de
SE LIGA NAS segurança denominados “Zonas de Amortecimento”, buscando a
BOAS inversão do efeito surpresa e vantagem tática;
PRÁTICAS!  Implementação da operação “Volantes” com a conjugação de
oficiais supervisores, juntamente com viaturas TM, viatura PMRv e
viaturas das frações para a realização de operações em municípios
de menor índice populacional durante o período da madrugada;
 Realização de treinamentos constantes dos planos de chamada e
cerco e bloqueio em todas as Frações, assim como de exercícios
simulados durante as madrugadas.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
PLANO DE CONTINGÊNCIA
Cria a sistematização das ações voltadas
PLANO DE DEFESA TERRITORIAL à fase repressiva. Seu foco central é
propiciar ações que direcionem a
Composto do Plano de Defesa e
resposta ideal por meio de ações
Segurança do Aquartelamento e Plano
NÃO SE ESQUEÇA coordenadas.
de Contingência. Inclui também o
DE ELABORAR Procedimento Operacional Padrão Deve conter: Plano de Mobilização da
ESSES (POP), que consiste na síntese geral Força policial militar; Mapa de Efetivo
DOCUMENTOS: de condutas a serem assimiladas e mobilizável; Plano de Cerco e Bloqueio
adotadas pelos policiais militares nos Local (Micro); Plano de Cerco e Bloqueio
diversos níveis. Regional.
MAPA DE PERIGO LOCAL
Elemento constitutivo do Plano de Defesa Territorial, o objetivo é fazer o
levantamento no espaço geográfico de elementos que, por sua natureza
específica, tornem-se fatores que mereçam atenção objetiva e direta. Na
construção do Mapa de Perigo a Força policial militar deverá levar em consideração
diversos fatores relacionados a natureza das Instituições Financeiras, do local, da
Força policial militar local, do engajamento/mobilização e da expectativa de reação.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Tenha sempre em mãos e esteja


sempre adestrado com as ações
descritas no PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO da Instrução
3.03.23/2017-CG que trata sobre os
Procedimentos Operacionais em
Ocorrências de Ataque a Agências
Bancárias e Similares.
É seu Guia Principal!
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 2ª FASE: INCIDENTAL
• Procurar um local seguro contra disparos de arma de alta energia;
Primeiro interventor • Acionar a Sala de Operações da Unidade-SOU;
• Caso exista, pode utilizar pontos de comandamento, devidamente abrigado e com
(Aquartelado) campos de tiro abertos, bem como Rotas de Escape alternativas;
• A principal ação é evitar o confronto! A prioridade é buscar um abrigo.
• Buscar informações sobre a ação criminosa, fotos, vídeos, números de criminosos, tipo
de veículos, placas e características, armamento utilizados, explosivos e rota de fuga
Primeiro interventor REMOTAMENTE;
• Informar imediatamente o comandante da cidade, que deverá acionar o PLANO DE
(Em patrulhamento) MOBILIZAÇÃO previstos em Planejamento;
• Deverá deslocar para os locais previstos de cerco e bloqueio.
• Acionar o CPU/CPCIA ou comandante da Fração, repassando todas as informações
colhidas;
Sala de Operações • Acionar o PLANO DE CONTIGÊNCIA (efetivo mobilizável, Cerco e Bloqueio);
da Unidade • Informar ao Escalão Superior sobre o fato e a sua dimensão para possibilitar a tomada
de decisão dos gestores.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 2ª FASE: INCIDENTAL
• Acionar imediatamente o plano de cerco e bloqueio conforme o Plano de Contingência,
Coordenador do com participação dos recursos disponíveis no turno;
Policiamento • Realizar contato via rádio ou telefone com os policiais da área ou Fração onde houve o
(CPU/CPCia) ataque, verificando a segurança dos mesmos, orientando-os sobre as ações a serem
tomadas.
• Instalar um posto de coordenação e controle onde serão centralizadas todas as
informações;
Comandante da • Acionar o Escalão Superior repassando todas as informações sobre o fato,
Fração solicitando, se necessário, apoio de Unidades/equipes Especializadas;
• Verificar o cerco e bloqueio montado, remodelando-o caso seja necessário.

• Deslocar até o local de sinistro e identificar vestígios e indícios que possam resultar em
Agência de informações sobre os autores, rota de fuga, identificação dos envolvidos, etc;
Inteligência • Verificar, caso seja possível, os números de telefones dos envolvidos, com a localização
das ERBs, objetivando a localização dos autores.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

 2ª FASE: INCIDENTAL – CERCO E BLOQUEIO

 QUEBRAR o planejamento dos Criminosos;


 O policial pode utilizar para o cerco e bloqueio das vias, meios de fortuna, como por exemplo
troncos de árvores, tambores, etc;
 Montar uma primeira barreira e aproximadamente, 10 metros depois, caso exista, poderá ser
estendida um Perfurador de Pneu (cama de faquir) - (ainda não regulamentado). Trinta metros
após essa segunda barreira irá posicionar a Viatura, de forma a INTERDITAR a via;
 Manter os sinais luminosos ligados, a fim de demonstrar ao cidadão de bem que está
acontecendo uma operação policial e também possibilitar o infrator a desistir da ação delituosa;
 AFASTAR-SE da viatura policial e se posicionar em local seguro, de forma que, se necessário,
consiga orientar pessoas que circule na região sobre o fato e/ou abordar algum veículo suspeito.
Devem ser escolhidos locais que ofereçam PROTEÇÃO e OCULTAÇÃO.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
AÇÕES CORRETIVAS
 Caso os criminosos furem o bloqueio os
policiais deverão avaliar criteriosamente a
possibilidade de reação, contudo, não
deverão abandonar o bloqueio, haja vista
que possam existir outros criminosos no
perímetro interno do cerco; Exemplo de Cama de Faquir fixa.

 Caso seja adotado o cerco do tipo “Passa


Um” o efetivo mínimo deverá ser de
quatro policiais e deverão portar arma de
alta energia.
Exemplo de Cama de Faquir móvel.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 CENÁRIO HIPOTÉTICO (ESTRADA VICINAL, FRAÇÃO POLICIAL BÁSICA)

Policias abrigados Policias abrigados


e ocultos e ocultos

Viatura Policial

Anteparos,
obstáculos,
Perfurador de
Pneus, Troncos.

Linha de Cones
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

 CENÁRIO HIPOTÉTICO (ESTRADA, FRAÇÃO POLICIAL REFORÇADA)

Policias abrigados
Policias abrigados e ocultos
e ocultos

Viaturas Policiais

Anteparos, obstáculos,
Perfurador de Pneus, Troncos.

Linha de Cones
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AOS
ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Bens móveis, capazes de cercar e bloquear vias também poderão ser utilizados,
como automóveis e maquinas agrícolas de particulares. Trata-se da REQUISIÇÃO
ADMINISTRATIVA!
VOCÊ Art. 5º [...] XXV: “no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá
SABIA? USAR de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se
houver dano”. (CR 88)

Art. 1.228 [...] § 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação,
por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de REQUISIÇÃO,
em caso de perigo público iminente. (CÓDIGO CÍVIL).

Essa faculdade é conhecida como REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA e se caracteriza como um ato administrativo,
unilateral, auto executório, ou seja, não há necessidade de autorização prévia do judiciário ou mesmo do
proprietário. “Como ato de urgência, não se compatibiliza com o controle judicial a priori. [...] A requisição se faz por
ato de império do Poder Público, discricionário quanto à competência da autoridade requisitante, à finalidade do ato
e ao procedimento adequado.” (Hely Lopes Meirelles)

TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO - 10º BIÊNIO


7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

As ações INCIDENTAIS e bloqueios terão o


PRINCIPAL objetivo de QUEBRAR O
PLANEJAMENTO DOS CRIMINOSOS e
obrigá-los a entrar em meio rural não
previstos ou adotarem rotas improvisadas,
o que facilitará a ação das forças
especializadas, sobretudo o BOPE, na
busca e captura dos delinquentes.

TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO - 10º BIÊNIO


7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 3ª FASE: PÓS INCIDENTAL
1. Definir a viatura que será responsável pelo registro da ocorrência e demais
procedimentos preliminares;
2. Verificar se há alguma pessoa ferida nas proximidades do ponto crítico, devendo ser
prestado a devida assistência;
3. Isolar e preservar o local do incidente crítico, bem como acionar a perícia técnica.
TODOS os vestígios são importantes;
4. Identificar eventuais cédulas ou outros materiais de valor, deixados pelos infratores,
evitando possíveis saques;
5. Verificar a possível existência de explosivos secundários, não detonados ou
esquecidos e, nunca tocar nesses objetos;
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 3ª FASE: PÓS INCIDENTAL
6. Relacionar testemunhas e colher informações que visem identificar número de
infratores, reféns, vestimentas, veículos utilizados na ação delitiva, armamentos
utilizados, locais de fuga e evasão, bem como outras pessoas que possam estar
envolvidas;
7. Identificar presença de câmeras de filmagem no entorno e na Instituição Financeira
atacada, visando subsidiar a investigação policial e a coleta de informações;
8. Identificar possíveis provas materiais envolvidas na ação delituosa (documentos,
vestimentas, armamentos, estojos, munições, objetos de higiene, etc);
9. Confeccionar o REDS inserindo as características detalhadas da ação (assinatura
da quadrilha).
TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO - 10º BIÊNIO
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
 Emprego de arma de fogo e explosivos para
subtração de valores para garantir a obtenção de
sucesso - C01.0157;
NÃO SE ESQUEÇA DE  Quando há tão somente o arrombamento do
INSERIR A NATUREZA
caixa eletrônico para subtração do dinheiro
CORRETA DO REDS.
(mesmo com emprego de maçarico) - C01.155;
 Quando ocorrer emprego de explosivos para
arrombamento e quebra de barreira - Natureza
Secundária E01.251;
 Quando houver homicídio tentado contra
agentes de segurança pública - Natureza
Secundária B01.121.
7. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE
AOS ATAQUES A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Sempre que possível, colete dados e fotografias a serem
inseridos no REDS e repassados à Agencia de
Inteligência da área onde o ataque ocorreu:

- Panorâmicas do local, por ângulos distintos;


- Da via pública mostrando os vestígios nela encontrados;
- Do local de onde a carga de explosivo foi aplicada,
detonada ou deixada, destacando as características
específicas;
- Fotografias de objetos deixados na cena do crime;
- Fotografias de miguelitos, correntes, cartões de visitas,
escritos em papeis, etc.
8. AÇÕES POLICIAIS ESPECÍFICAS

AÇÕES EM VEÍCULOS ABANDONADOS


 Verificar se no interior do veículo não há qualquer tipo de material explosivos;
 Tentar preservar todo tipo de vestígios que tenham sido deixados pelos infratores;
 Verificar se há marcas de sangue que possam indicar algum ferimento nos infratores,
bem como coleta de materiais biológicos pela perícia;
 Observar se há no interior do veículo algum documento ou recibos de compras que
possam indicar a passagem dos infratores por alguma loja antes do roubo;
 Verificar se existem câmeras nas imediações do local de abandono do veículo;
 Verificar se há rastros de fuga em outro veículo ou possibilidade de fuga para área de
mata.
8. AÇÕES POLICIAIS ESPECÍFICAS

AÇÕES EM CASOS DE INDIVÍDUOS HOMIZIADOS EM MATAS


 Tentar identificar o ponto de entrada na mata e acionar equipe especializada;
 Não realizar varreduras aleatórias, afim de não contaminar a área de buscas;
 Acionar a equipe especializada para orientação e intervenção;
 Identificar as rodovias ou estradas próximas, pontos elevados no terreno, torres de
transmissão, cursos d’água e arvores de porte maior, pois tais referências podem ser
utilizadas pelos infratores para observação e referência;
8. AÇÕES POLICIAIS ESPECÍFICAS

AÇÕES EM CASOS DE INDIVÍDUOS HOMIZIADOS EM MATAS


 Atentar para pontos notáveis no terreno como placas de sinalização ou propaganda em
estradas, construções destacadas, pontes, viadutos, estabelecimentos comerciais, pois
podem ser utilizados como ponto de referência de possíveis resgates de infratores em
fuga;
 Quando a operação de rastreamento se mantiver por vários dias os infratores
procuram por residências na zona rural e imediação da área de mata, a fim de procurar
por água, alimentos e realizar recargas de celulares;
 Lembrar que os infratores, na maioria das vezes, se aproveitarão do período vespertino
para pedirem resgate, portanto deverá se mantido o cerco nas principais vias de
acesso à área de buscas.
8. AÇÕES POLICIAIS ESPECÍFICAS

 USO DE ABRIGOS
 É imprescindível conhecer locais onde os militares
possam se posicionar em caso de eclosão do
evento;
 Estes levantamentos devem ser feitos com
antecedência e compartilhado com todos operadores
da fração.
 Sempre que possível escolha locais mais altos, pois
permitem melhor comandamento, ampliando o
campo de observação, coordenação e controle do seu
campo de tiro;
8. AÇÕES POLICIAIS ESPECÍFICAS

 USO DE ABRIGOS

 É imprescindível que os policiais militares envolvidos


avaliem a viabilidade e efetividade de efetuar
disparos;
 Deve-se preferir edificações em que se tenha
possibilidade de ampliar o campo de visão em 360º;
 O abrigo deve possuir rotas seguras de acesso;
 Procure destacar edificações já existentes no município
como “abrigo”, a fim de se obter vantagem tática da
“dissimulação”.

TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO - 10º BIÊNIO


9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)
ORIENTAÇÕES
 DIVIDA A TURMA EM GRUPOS DE 5 INTEGRANTES;
 ORGANIZE A SALA, POSICIONANDO AS MESAS E
CADEIRAS DOS GRUPOS EM PEQUENOS CÍRCULOS;
 NOMEIE UM COMANDANTE (LÍDER) EM CADA GRUPO;
 NOMEIE UM ANOTADOR EM CADA GRUPO;
 NOMEIE UM AUXILIAR DE INFORMÁTICA (SOMENTE ESSE
TERÁ ACESSO À CELULAR E INTERNET PARA
TOTAL DO PESQUISAS DO EXERCÍCIO);
EXERCÍCIO
50 MINUTOS  OBSERVE E MEMORIZE AS ORIENTAÇÕES SEGUINTES E
FAÇA O QUE SE PEDE.
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)

1 CONTEXTUALIZAÇÃO 5 MINUTOS
 VOCÊS SÃO MILITARES RECÉM FORMADOS, OS QUAIS
FORAM DESIGNADOS PARA INTEGRAR UM
DESTACAMENTO PM (ESCOLHER UM DESTACAMENTO
DA RPM). O EFETIVO LOCAL PREVISTO É DE 8 MILITARES,
ENTRETANTO, HÁ UM CLARO DE 2 MILITARES E 1
ENCONTRA-SE DE FÉRIAS, TOTALIZANDO 5 MILITARES
DISPONÍVEIS PARA O POLICIAMENTO NESSE MÊS.
 DIANTE DA ONDA DE CRIMES CONTRA INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS NO ESTADO, VOCÊS FORAM DESIGNADOS
PARA RASCUNHAR UM PLANO DE CONTINGÊNCIA E UM
MAPA DE PERIGO LOCAL DA CIDADE.
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)

2 DADOS DEMOGRÁFICOS 5 MINUTOS


 USE A INTERNET PARA OBTER MAIS DADOS
 BANCOS EXISTENTES: XX BANCO (NOME DA
INSTITUIÇÃO);
 LOCAIS DE INTERESSE: ESCOLAS, IGREJAS,
CORREIOS, POSTOS DE GASOLINA, CLUBES;
 QUARTEL: (UNIDADE EXISTENTE E LOCALIZAÇÃO);
 COMPANHIA PM MAIS PRÓXIMA: (SUBUNIDADE
POLICIAL MAIS PRÓXIMA DO MUNICÍPIO ESCOLHIDO)
 BATALHÃO PM MAIS PRÓXIMO: (UNIDADE POLICIAL
MAIS PRÓXIMA DO MUNICÍPIO ESCOLHIDO)
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)

3 PLANO DE CONTINGÊNCIA 10 MINUTOS

 INICIE A ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA RASCUNHANDO OS


SEGUINTES DOCUMENTOS:
1. Plano de Mobilização da força policial militar
a) Crie um organograma e Plano de Chamada. Insira telefones fixos, móveis
e telefones de contato.
b) Insira os endereços dos militares e locais para localização.
2. Mapa de Efetivo mobilizável
a) Crie uma lista/formulário com nome completo, número PM, telefone,
endereço, email e contatos de emergência de todo efetivo disponível.
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)

4 PLANO DE CONTINGÊNCIA 10 MINUTOS

 INICIE A ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA RASCUNHANDO O


SEGUINTE DOCUMENTO:
1. Plano de Cerco e Bloqueio local;
a) Selecione no mapa 03 possíveis Pontos de Amortecimento de prevenção
a ataques em agências financeiras;
b) Selecione no mapa 03 possíveis Pontos de Encontros das forças policiais
em caso de ataques;
c) Selecione no mapa (próximo slide) 03 possíveis Pontos Locais de Cerco
e Bloqueio Local para eventuais ataques no BANCO DO BRASIL.
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)

5
PLANO DE CONTINGÊNCIA -
EXEMPLO
5 MINUTOS
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)

6 PLANO DE CONTINGÊNCIA 5 MINUTOS

 INICIE A ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA RASCUNHANDO O


SEGUINTE DOCUMENTO:
1. Plano de Cerco e Bloqueio Regional;
a) Selecione no mapa (próximo slide) 05 possíveis Pontos Regionais de
Cerco e Bloqueio Regionais para as viaturas que vierem apoiar a fração;
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)

5
PLANO DE CONTINGÊNCIA -
EXEMPLO
5 MINUTOS
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)

6 MAPA DE PERIGO LOCAL 10 MINUTOS

 INICIE A ELABORAÇÃO DO MAPA DE PERIGO LOCAL considerando:


a) Levante no espaço geográfico os elementos que, por sua natureza específica,
tornem-se fatores que mereçam atenção objetiva e direta;
b) Trace linhas de ação de possíveis ataques. Essas linhas de ação são o
entendimento da maneira lógica e viável da atuação dos grupos criminosos.
Descreva as informações dos seguintes pontos:
- Os pontos sensíveis e vulneráveis do município;
- Economia Local, períodos de pagamento;
- Pontos de contenção e principais rotas de fuga;
- Histórico de Explosões anteriores.
9. EXERCÍCIOS TOPO DE MESA (TABLE TOP)

APRESENTAÇÕES 10 MINUTOS POR GRUPO

 O COMANDANTE DE CADA GRUPO DEVERÁ


APRESENTAR:
É HORA DAS 1. Considerações sobre o PLANO DE
APRESENTAÇÕES. CONTIGÊNCIA (dificultadores de elaboração,
BOA SORTE!
aplicabilidade, efetividade, Pontos de Cerco e
Bloqueio e Casamatas);
2. Considerações sobre o MAPA DE PERIGO
LOCAL (dificultadores de elaboração,
aplicabilidade, efetividade, informações do
MAPA).
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Recapitulação...

1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
2. MODALIDADES CRIMINOSAS RELACIONADAS À INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
3. USO DE EXPLOSIVOS
4. LEGISLAÇÃO E DEFINIÇÕES RELACIONADAS
5. FORMA DE ATUAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS
6. AÇÕES POLICIAIS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AOS ATAQUES

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