FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

THIAGO ALEXANDRE RIBEIRO

VINÍCIUS RODRIGUES MACIEL
JESSIEL FERNANDES

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO: FUNÇÕES DOS SISTEMAS HUMANO,

AS VIAS METABÓLICAS E SUA FUNÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO,
IMPORTÂNCIA DOS SUBTRATOS, FISIOLOGIA MUSCULAR E
FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO.

GOIÂNIA/2016
 Trabalho apresentado como requisito
parcial de avaliação da disciplina de
Fisiologia do exercício do curso de
graduação bacharel em Educação Física
pelo Prof. Vanderly Bandeira da
Faculdade Unida de Campinas no ano
2016.
 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4

2. DESENVOLVIMENTO............................................................................5-

2.1 FUNÇÕES DOS SISTEMAS HUMANO..............................................5

2.2 VIAS METABÓLICAS.........................................................................7

2.3 IMPORTÂNCIA DOS SUBSTRATOS.................................................9

2.4 FISIOLOGIA MUSCULAR..................................................................10

2.5 FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO........................................

3. CONCLUSÃO ........................................................................................

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................
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INTRODUÇÃO

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FUNÇÕES DOS SISTEMAS HUMANO.

São 13 sistemas e cada sistema envolve órgãos para a realização de

atividades vitais no organismo.
O sistema cardiovascular é formado pelos vasos sanguíneos (artérias, veias
e vasos capilares) e o coração, o sistema cardiovascular ou sistema circulatório é
responsável pela movimentação sanguínea no corpo humano uma vez que sua
função é transportar oxigênio e nutrientes para todas as partes do corpo.
O sistema respiratório é formado pelas vias respiratórias (cavidades nasais,
faringe, laringe, traqueia e brônquios) e pelos pulmões, o sistema respiratório é
responsável pela absorção do oxigênio do ar e da eliminação do gás carbônico
retirado das células.
O sistema digestório é formado pelo tubo digestório (boca, faringe, esôfago,
estômago, intestino delgado, intestino grosso) e os órgãos anexos (glândulas
salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar), o sistema digestivo ou
digestório é responsável pela digestão dos alimentos transformando-os em
moléculas menores que serão absorvidas pelo organismo.
O sistema nervoso é formado pelo sistema nervoso central (encéfalo e
medula espinhal) e sistema nervoso periférico (nervos cranianos e raquidianos), o
sistema nervoso é responsável pela captação, interpretação e respostas às
mensagens recebidas.
O sistema endócrino é formado por glândulas que realizam atividades vitais
como a tireoide, hipófise, glândulas sexuais, dentre outras. Dessa maneira, as
glândulas são responsáveis por produzirem os hormônios os quais possuem
determinadas funções como: regulação do metabolismo, defesa do organismo,
produção de gametas, desenvolvimento corporal, dentre outros.
O sistema excretor é formado pelos rins e vias urinárias, o sistema excretor
é responsável por eliminar resíduos que o corpo descarta, depois de passar pelo
processo de digestão dos alimentos. Em outras palavras, o sistema excretor elimina
substâncias que estão em excesso no organismo, buscando um processo
denominado de “equilíbrio dinâmico”.
O sistema urinário é formado pelos rins e vias urinárias (ureteres, bexiga
urinária e uretra), o sistema urinário é responsável pela produção e eliminação da
urina, de modo que filtra as “impurezas” do sangue.
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O sistema reprodutor humano é dividido em sistema reprodutor masculino e

sistema reprodutor feminino, no entanto, ambos possuem a mesma função, ou seja,
a reprodução de novos seres. Sendo assim, o masculino é formado pelos testículos,
epidídimos, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis;
enquanto o sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários, útero, tubas
uterinas e vagina.
O sistema esquelético dá forma e sustenta todo o corpo humano. Além
disso, protege os órgãos internos e desempenha um papel importante nos
movimentos, juntamente com o sistemas muscular e articular.
O sistema muscular estabiliza e ajuda a sustentar todo o nosso corpo,
contribui na produção dos movimentos, ajuda a regular a temperatura corporal e
auxilia o fluxo sanguíneo.
O sistema imunológico é composto por um conjunto de elementos do corpo
humano que trabalham juntos para o defender de bactérias, vírus, micróbios e
doenças. É uma barreira contra corpos estranhos, o escudo do corpo humano.
O sistema linfático é uma complexa rede de vasos que transporta a linfa
pelo corpo. Em conjunto com o sistema imunológico, o sistema linfático ajuda a
proteger as células imunes. Além disso, é responsável pela absorção dos ácidos
graxos e pelo equilíbrio dos fluidos nos tecidos.
O sistema tegumentar - ou pele - ajuda a regular a temperatura do corpo
humano, e é responsável pela sensibilidade (juntamente com o sistema nervoso)
mas acima de tudo protege o corpo, criando uma barreira a agressões externas e
evitando a perda de líquido.
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VIAS METABÓLICAS

As vias metabólicas nada mais é que o meio de utilização de substratos

energéticos para atender à necessidade dos eventos de gastos energéticos
mecânico, elétrico, térmico e química do corpo, a partir disso descrevo focado nas
atividades do corpo em contração muscular, são três as vias de transformação de
energia química estocados para utilização do trabalho muscular (energia mecânica).
Primeira via é o anaeróbico alático que servem para atender ás primeiras
solicitações energéticas de curta duração e de intensidade elevada. Começa utiliza
ATP armazenado no músculo durante 3 segundos e logo em seguida usa o
substrato creatina fosfato (CP) para ressintetizar ATP até o CP acabar a reserva que
é limitada no músculo fazendo durar mais uns 6 segundos, a partir do gasto de ATP-
CP o processo de metabolismo toma outro etapa que é dividido em aeróbio ou
anaeróbico lático para continuar a produção de ATP e gerar energia mecânica. A via
anaeróbico alático não há utilização de oxigênio e nem ocorre a produção de ácido
lático.
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A via anaeróbico lático formar ATP a partir decomposição do glicogênio dos

músculos e do fígado, para fornecer energia para que duas moléculas de ácido
fosfórico, e a união de duas moléculas de ADP vai obter novas moléculas de ATP. O
resíduo desta reação sobra duas moléculas de agua e de ácido lático. Esse tipo de
reserva para continuação do esforço intenso que dura entorno de um minuto, quanto
atingir o limite conhecido também como limiar de lactato, provoca dores musculares,
queimação no músculo e fadiga, tornando difícil tal intensidade. A via anaeróbico
lático não há utilização de oxigênio.

Última via é o aeróbico que é responsável pelas atividades físicas de média e

longa duração, a síntese das moléculas de ATP é necessário a presença do
oxigênio para converter os substratos glicogênio, lipídios e proteínas em ATP, usa
principalmente os lipídios e glicogênio que são clivados formando substratos para o
ciclo do oxalacetato (ciclo intermediário de KREBS). Os elétrons vão para a cadeia
transportadora de elétrons e vão ser captado por moléculas de oxigênio na
mitocôndria. Esse processo é capaz de ressintetizar em média 36 moléculas de ATP
para cada molécula de glicose. A via aeróbico depende do sistema circulatório para
o transporte de oxigênio deixando a ativação de produção de energia (ATP) então é
mais lenta e não há produção de ácido lático.
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Tabela de resumo das vias metabólicas

PRODUÇÃO
VIAS PRESENÇA
FONTE DE ATP RELATIVA DE OBSERVAÇÃO
METABÓLICAS DE O2
ATP

ATP e creatina Ativação imediato

Anaeróbico fosfato (CP) Pequena e para atividade de
Não
alático armazenados nos limitada potência. Não há
músculos produção de lactato

Ativação rápida para

Glicólise com
Pequena e atividade de
Anaeróbico lático acumulação de Não
limitada velocidade. Há
ácido lático
produção de lactato

Glicólise em Ativação lenta para

Muita,
presença de atividade de
Aeróbico teoricamente Sim
oxigênio, também resistência. Não há
ilimitada
Lipólise e Proteólise produção de lactato

A IMPORTÂNCIA DOS SUBSTRATOS

As reservas de substratos são macronutrientes que fornece a manutenção da

homeostase para produzir energia (ATP) para organismo fazer contração muscular
na atividade física, então logo é um sistema que na ausência dele é incompatível
com a vida humana.
Os macronutrientes será responsável em maximizar seus estoques antes do
exercício, fornecer energia durante o mesmo e também terá um papel fundamental
no período de recuperação pós treino. O carboidrato na alimentação melhora o
desempenho durante a atividade física, ao passo que uma inadequada ingestão
desse nutriente pode acarretar em cansaço e fadiga. Isso porque os estoque de
glicogênio acabou e começa a depletar outro substrato energético lipídio ou
proteína.
Conhecendo as vias metabólicas e os substratos tem como função de aplicar
exercício físico com resultados adequado e apropriado para o indivíduo tanto para
performance ou saúde.
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FISIOLOGIA MUSCULAR

Existem três tipos de tecido muscular: estriado esquelético, liso e cardíaco. O

músculo esquelético apresente inervação somática de controle voluntário enquanto
os músculos liso e cardíaco apresentam controle autonômico involuntário.
A organização do músculo esquelético é composto por numerosas células
chamadas de fibras musculares. A camada de tecido conjuntivo, denominada
endomísio, envolve cada uma dessas fibras. As fibras musculares individuais são
agrupadas em fascículos que são envolvidos por outra camada de tecido conjuntivo,
chamada perimísio. No perimísio estão os vasos sanguíneos e os nervos que
suprem as fibras musculares individuais. Finalmente, os fascículos são agrupados
para formar o músculo. A bainha de tecido conjuntivo que circunda o músculo é
chamada de epimísio. Nas extremidades do músculo, as camadas de tecido
conjuntivo se unem para formar um tendão que fixa o músculo ao esqueleto. As
camadas de tecido conjuntivo são compostas, principalmente, por fibras colágenas e
elásticas e servem para transmitir o movimento das moléculas de actina e miosina
para que o esqueleto efetue o movimento. As camadas de tecido conjuntivo
contribuem, também, para a tensão passiva do músculo e evitam danos às fibras
musculares no caso de estiramento ou contração excessivos.

Cada fibra muscular esquelética contém feixes de filamentos, chamados

miofibrilas, ela pode ser dividida por sarcômeros e cada extremidade do sarcômeros
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a linha Z que delimita um dos outros, tem outras unidades que nomeia e separa
cada aspecto dos sarcômeros. Cada fibra muscular é inervada por um neurônio,
porém um mesmo neurônio inerva mais do que uma fibra, o conjunto do tipo da fibra
muscular e o nervo estimulante o tal tipo fibra é chamado de unidade motora. Veja
as imagens.

S= Sarcômero | H= Zona H
Z= Linha Z | M= Linha M
A= Banda A | I= Banda I
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Para que ocorra uma contração e relaxamento do músculo tem uma série de
eventos:

1. O potencial de ação cursa pelo nervo motor até suas terminações nas fibras
musculares;
2. Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de substância
neurotransmissora, a acetilcolina;
3. Essa acetilcolina atua sobre uma área localizada na membrana da fibra
muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-dependentes dentro de
moléculas proteicas na membrana da fibra muscular;
4. A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio
flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto terminal neural.
Isso desencadeia potencial de ação na fibra muscular;
5. O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da
mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas neurais;
6. O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também
passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com que o retículo
sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade de íons cálcio,
que estavam armazenados no interior do retículo sarcoplasmático;
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7. Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de

actina e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o
processo contrátil;
8. Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o
retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo
potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das
miofibrilas põe fim à contração.