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Perdas no Motor de Indução
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Conjugado eletromagnético
■ O conjugado eletromagnético pode ser
obtido também pela expressão:
■ Mas
■ E
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Desempenho
■ Pode-se escrever o torque em função
do equivalente thèvenin:
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Característica Torque-Velocidade
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Torque Máximo
■ Derivando a expressão do torque e
igualando a zero tem-se que o
escorregamento para o torque máximo
é dado por:
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Torque Máximo
■ E o máximo torque por fase é dado por:
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Característica Torque-Velocidade
com Variação de R2
■ O torque máximo é independente da
resistência rotórica, porém deve-se
notar que R’2 determina a velocidade na
qual ocorre o torque máximo.
■ Note que quanto maior a resistência
rotórica, maior é o escorregamento, ou
seja, o torque máximo ocorrerá a uma
velocidade menor.
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Característica Torque-Velocidade
com Variação de R2
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Característica Torque-Velocidade
com Variação de R2
■ Para se conseguir elevados torques de
partida aumenta-se a resistência do
rotor.
■ Quando o motor parte, as resistências
externas podem gradativamente ser
retiradas.
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Corrente Estatórica
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Corrente Estatórica
■ O esquema mais simples para diminuir
este problema é partir o motor com
estator alimentado em estrela e depois
passar a alimentação para triângulo, ou
seja, inicialmente com 57,7% da tensão
nominal.
■ Em Y: VF=VL/√3;
■ Em Δ: VF=VL.
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Fator de Potência
■ O fator de potência é o ângulo
impedância do circuito equivalente e é
dado por:
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Eficiência
■ Potência de entrada:
■ Perdas no estator:
■ Perdas rotor:
■ Fazendo:
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Fluxo de Potência
■ Fig. 5.21 e 5.23, pags. 238 e 240
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Ex: 5.5
■ Um motor de indução trifásico, 6 pólos, 60
Hz, 460 V, entrega a uma carga 100 N.m a
uma velocidade de 1140 rpm quando os
terminais do rotor estão curto-circuitados. É
requerido reduzir a velocidade do motor para
1000 rpm com a inserção de uma resistência
no rotor. Determine o valor desta resistência
se a resistência por fase é de 0,2 ohms.
Desconsidere as perdas do rotacional e a taxa
de transmissão do estator-rotor é unitária.
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Classe dos Motores Tipo Gaiola
■ Classe A: baixa resistência rotórica, alta
corrente de partida e opera com
escorregamento pequeno;
■ Utilizadas onde a carga possui baixo
torque de partida, eliminando o
problema do aquecimento, pois o motor
acelera rapidamente.
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Classe dos Motores Tipo Gaiola
■ Classe B: Torque de partida normal com
corrente 25% menor que o da classe A.
■ São motores de uso geral.
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Classe dos Motores Tipo Gaiola
■ Classe C: torque de partida elevado
com baixa corrente de partida. Possui
menor eficiência que os da classe A e B.
■ Classe D: Idem ao anterior mas com
alto escorregamento, e, portanto, a
eficiência é baixa.
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Controle de velocidade
■ A velocidade de uma máquina
assíncrona depende, de uma parte, da
freqüência de alimentação do estator,
que determina a velocidade de
sincronismo, e, de outra parte, do
escorregamento, que é dado pela
característica da máquina.
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Controle de velocidade
■ Da expressão da velocidade da máquina
assíncrona, nota-se que esta pode ser
variada não somente através da
freqüência de alimentação, como
também agindo sobre o
escorregamento.
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Controle de velocidade
■ Ajuste do número de pólos da máquina
(enrolamentos estatóricos);
■ Controle da tensão de linha;
■ Controle da freqüência de alimentação
(Volt/Hertz);
■ Controle a escorregamento constante;
■ Controle da resistência rotórica;
■ Recuperação da energia de
escorregamento do rotor.
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Ajuste do número de pólos da
máquina
■ O rotor pode ser bobinado ou tipo gaiola;
■ Ajustando-se o número de enrolamentos
distribuídos sobre a superfície interna do
estator, pode-se alterar o número de pólos
da máquina, e, assim, a sua velocidade:
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Controle da tensão de linha
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Controle da tensão de linha
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Controle da tensão de linha
27
Controle da tensão de linha
Curva de
carga:
ventilador
n2
n1
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Controle da tensão de linha
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Controle da freqüência de
alimentação
■ Ou ainda:
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Controle da freqüência de
alimentação
32
Controle da freqüência de
alimentação
■ Para este tipo de controle de velocidade
pode-se utilizar inversor fonte de tensão ou
inversor fonte de corrente.
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Controle a escorregamento
constante
■ A operação do motor de indução eficiência
e fator de potência elevados é conseguida
se a freqüência de escorregamento
(freqüência rotórica) é mantida abaixo da
freqüência cujo conjugado máximo é
desenvolvido.
+
- Inversor MI Tacôm .
f1 + fn
Σ
± f
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Controle da resistência
rotórica
■ O controle da velocidade do motor pode
ser conseguido com a conexão, através de
anéis deslizantes, de resistências externas
às bobinas do circuito do rotor.
3φ
Id
+
Tacôm . MI Vd R ext
-
n I α
n* - I*d - d
Σ Σ
+ + 35
Controle da resistência
rotórica
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Recuperação da energia
rotórica de escorregamento
■ Se a potência de perdas nas resistências
utilizadas no rotor puder ser reaproveitada
pela fonte, a eficiência do sistema será
melhorada.
Id
+
Tacôm. MI Vd
-
n I
n* - I*d - d α
Σ Σ
+ + 37
Partida do motor de indução
■ Na partida podem surgir correntes da
ordem de 500% a 800% da corrente
nominal do motor;
■ Esta elevação de corrente na partida do
motor afeta outros equipamentos
conectados à rede elétrica, devido à
elevação da queda de tensão na linha,
além de sobreaquecimento do motor.
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Partida do motor de indução
■ Para reduzir este problema pode-se
utilizar os seguintes métodos de
partida:
■ Autotranformadores rebaixadores de
tensão;
■ Método estrela-triângulo;
■ Conversores estáticos de potência.
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Harmônicos Temporais e
Espaciais
■ Devido ao controle chaveado do motor
de indução, suas correntes não são
senoidais, sendo compostas por
harmônicos no tempo.
■ Tais correntes produzem campos
girantes à velocidades elevadas e
promovem o aparecimento de torques
parasitas.
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Harmônicos Temporais e
Espaciais
■ Como os enrolamentos são distribuídos
em ranhuras em torno do rotor e do
estator, a fmm no entreferro também
não é senoidal.
■ Tais harmônicos de fluxo no entreferro
são conhecidos como harmônicos
espaciais, e também produzem torques
parasitas na máquina.
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Motor de Indução Linear
■ O movimento linear é obtido
“esticando” o rotor do motor de
indução.
■ Assim é mais apropriado chamar o
estator e o rotor de primário e
secundário, respectivamente, na
máquina de indução linear.
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Motor de Indução Linear
■ Com a alimentação apropriada, uma
fmm “move-se” ao longo do primário,
induzindo correntes no secundário, cuja
interação entre elas irá produzir uma
força translacional.
■ A velocidade síncrona da fmm é dada
por:
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Motor de Indução Linear - LIM
■ Onde Tp é a distância entre os pólos e f
é a freqüência da alimentação.
■ O circuito equivalente por pólo do LIM
tem a mesma forma do motor de
indução cilíndrico, e, portanto, as
mesmas características torque
velocidade.
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Motor de Indução Linear - LIM
■ A força de impulsão é dada por:
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Motor de Indução Linear - LIM
■ Como conseqüência, a corrente de
excitação é elevada e o fator de
potência é baixo.
■ O LIM opera com um grande
escorregamento, fazendo com que as
perdas no secundário sejam elevadas e
sua eficiência baixa.
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Motor de Indução Linear - LIM
■ O LIM pode ser construído com
enrolamento primário em apenas um
lado do secundário (SLIM) ou em
ambos os lados (DLIM).
■ A principal aplicação do LIM é em
transporte de passageiros, onde o
secundário funciona como “trilha” para
o veículo.
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Efeito de Borda
■ Nas extremidades do primário do LIM,
ocorrem perdas devido à “tendência” da
manutenção do fluxo, o que é causado
pelo conseqüente aumento da corrente
no secundário.
■ Este fenômeno é mais intenso em altas
velocidades do LIM.
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Fatores de Escolha
■ Tipo de fonte de alimentação (DC ou AC,
monofásica ou polifásica);
■ Condições ambientais (limitações à poluição
produzida pelo motor: principalmente sonora)
■ Relação Binário/Velocidade; conseqüência direta
das características da carga.
■ Consumo e Manutenção; varia com os interesses
econômicos, perspectiva a curto ou longo prazo.
■ Controlabilidade: Posição, Binário, Velocidade,
Corrente de partida; depende das exigências da
carga.
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Fatores de Escolha
■ Um aspecto importante na seleção do
motor é o tipo de carga mecânica a que
vai estar sujeito:
Torque variável Torque constante Potência constante
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Tipos de Carga
Ventiladores
Torque variável Bombas
Compressores
Enrolamentos
Potência constante Tração elétrica
Laminadores
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Aplicações
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Bons Estudos!